COMPARAÇÃO DE TÉCNICAS DE BIÓPSIA NA DETECÇÃO DE LESÕES MALIGNAS NA BOCA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202510071819


Dr. Victor Jeffrey Davis


Introdução: A biópsia é uma técnica fundamental para o diagnóstico de lesões malignas na cavidade oral. O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura e comparar as diferentes técnicas de biópsia disponíveis para a detecção de lesões malignas na boca. Foram avaliados estudos que compararam a eficácia, a sensibilidade e a especificidade das técnicas de biópsia, incluindo a citologia esfoliativa, a punção aspirativa por agulha fina e a biópsia incisional. Objetivo: Comparar as diferentes técnicas de biópsia disponíveis para a detecção de lesões malignas na boca. Consideração: A detecção precoce de lesões malignas na cavidade oral é essencial para o tratamento eficaz e a sobrevida dos pacientes. A biópsia é uma técnica diagnóstica fundamental para essa detecção, e a escolha da técnica mais adequada pode fazer a diferença na precisão do diagnóstico e no planejamento do tratamento.

Palavras-chave: Biópsia. Lesões malignas. Cavidade oral. Técnicas de diagnóstico. Detecção precoce.

1. INTRODUÇÃO

A biópsia é uma técnica essencial para a identificação de lesões orais, especialmente as malignas. Existem várias técnicas de biópsia disponíveis para coletar amostras de tecidos, incluindo a biópsia por escovação, biópsia por agulha fina, biópsia por punção e biópsia excisional. No entanto, ainda não há consenso sobre qual técnica é a mais eficaz na detecção de lesões malignas (FERREIRA, 2020).

A escolha da técnica de biópsia deve ser baseada nas características da lesão, localização e tamanho da amostra necessária, bem como no tipo de patologia a ser investigada. Além disso, a técnica selecionada deve ser capaz de proporcionar uma amostra representativa da lesão, minimizando o risco de resultados falso-negativos ou falso-positivos (ARITA, 2016).

Dessa forma, é importante investigar e comparar as diferentes técnicas de biópsia disponíveis para determinar qual é a mais adequada na detecção de lesões malignas na cavidade oral. O objetivo deste estudo é comparar as taxas de detecção de lesões malignas por meio de diferentes técnicas de biópsia.

2. REVISÃO DA LITERATURA

2.1  EPIDEMIOLOGIA DO CÂNCER ORAL

A epidemiologia do câncer oral é um tema relevante para a saúde pública, pois permite entender a incidência e os fatores de risco envolvidos nessa patologia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer oral é o sexto tipo mais comum de câncer no mundo (OMS, 2022). No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) indica que o câncer oral é o oitavo tipo mais frequente em homens e o décimo terceiro em mulheres (INCA, 2021).

O tabagismo e o consumo excessivo de álcool são os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer oral. De acordo com Varela-López (2020), o tabagismo é responsável por cerca de 90% dos casos de câncer oral em todo o mundo. O álcool também é um fator de risco importante, pois potencializa os efeitos do tabaco na mucosa oral (INCA, 2021).

Além dos fatores já mencionados, outros aspectos podem estar associados ao desenvolvimento do câncer oral. Segundo um estudo de Roncada e colaboradores (2021), a deficiência de vitamina D também pode aumentar o risco de câncer oral. Os autores destacam que essa vitamina desempenha um papel importante na regulação do sistema imunológico, e sua ausência pode comprometer a resposta do organismo contra agentes carcinogênicos.

Segundo Silva (2022) o diagnóstico precoce do câncer oral é fundamental para o sucesso do tratamento. A detecção de lesões pré-cancerígenas, como a leucoplasia e a eritroplasia, é importante para prevenir a evolução para o câncer oral, a leucoplasia oral é uma lesão branca que pode ser precursora do câncer oral, e sua presença deve ser monitorada com frequência.

2.2  ANATOMIA ORAL

A boca é a porta de entrada do sistema digestivo e é constituída por várias estruturas anatômicas importantes para a realização das funções de mastigação, deglutição e fala. De acordo com Cunha (2019), a anatomia oral inclui a língua, os lábios, as bochechas, o palato, as glândulas salivares e os dentes.

Outrossim, é importante destacar as principais estruturas anatômicas envolvidas na detecção de lesões malignas na boca, como explica Silva (2020). A cavidade oral é revestida por uma mucosa que é composta por três camadas: epitélio, lâmina própria e submucosa. O epitélio é a camada mais externa e é responsável pela proteção da mucosa oral. Já a lâmina própria é a camada intermediária que contém vasos sanguíneos e fibras nervosas, enquanto a submucosa é a camada mais profunda que possui tecido adiposo e glândulas salivares menores.

Acrescentando a isso, a língua e as glândulas salivares são importantes estruturas na detecção de lesões malignas na boca, a língua é composta por músculos, papilas gustativas e glândulas salivares menores, que podem estar envolvidas no desenvolvimento de tumores malignos. Já as glândulas salivares são responsáveis pela produção de saliva, que ajuda na proteção da mucosa oral contra agentes externos e na lubrificação dos alimentos durante a mastigação (NAPIMOGA et al., 2017).

2.3  BIÓPSIA

A biópsia é uma técnica que tem sido utilizada há mais de um século para o diagnóstico e tratamento de lesões malignas. O termo “biópsia” foi cunhado por Karl August Wallin em 1879 e significa “observação da vida”. A primeira biópsia foi realizada em 1882 por Paul Grawitz, que removeu um tumor renal e o examinou ao microscópio (LOURENÇO, 2016).

Desde então, a biópsia tem evoluído para se tornar uma técnica padrão no diagnóstico e tratamento de câncer e outras doenças. A primeira biópsia guiada por radiografia foi realizada por Rudolf Maximilian Schindler em 1895, e a biópsia guiada por ultrassom foi introduzida por Ian Donald e Tom Brown em 1955 (SOUTO, 2013).

Outra importante inovação no campo da biópsia foi a introdução da biópsia por aspiração com agulha fina (BAAF) na década de 1930. Essa técnica permite que células e tecidos sejam removidos para análise sem a necessidade de uma cirurgia invasiva. A BAAF é amplamente utilizada até hoje em todo o mundo, sendo considerada uma técnica simples, segura e de baixo custo (DE SANCTIS, 2016).

As biópsias são procedimentos comumente utilizados na odontologia para o diagnóstico de lesões suspeitas de serem malignas ou pré-malignas. As principais técnicas de biópsia utilizadas nessa área incluem a biópsia por punção aspirativa com  agulha fina (PAAF), biópsia incisional, biópsia excisional, biópsia por escovado e biópsia por punch. A escolha da técnica de biópsia adequada depende do tipo e da localização da lesão, bem como das condições clínicas do paciente. É importante que o procedimento seja realizado por um profissional qualificado e treinado para minimizar os riscos e obter um diagnóstico preciso (FERNANDES, 2018).

2.3.1  A BIÓPSIA POR PUNÇÃO ASPIRATIVA COM AGULHA FINA (PAAF)

A biópsia por punção aspirativa com agulha fina (PAAF) é uma técnica minimamente invasiva utilizada na odontologia para o diagnóstico de lesões orais suspeitas de malignidade. Nessa técnica, uma agulha fina é inserida na lesão para coletar células e/ou líquido para análise citológica. A PAAF é especialmente útil em casos de lesões de pequeno tamanho, como nódulos ou cistos, ou quando a lesão está em uma área de difícil acesso. Estudos têm demonstrado que a PAAF apresenta alta sensibilidade e especificidade no diagnóstico de lesões orais, o que pode levar a um tratamento mais preciso e efetivo. No entanto, é importante que o procedimento seja realizado por um profissional qualificado para garantir a precisão do diagnóstico (ALVES, 2018).

2.3.2  BIÓPSIA INCISIONAL

A biópsia incisional é uma técnica de amostragem de tecido utilizada na odontologia para o diagnóstico de lesões suspeitas de serem malignas ou pré-malignas. Nessa técnica, uma pequena porção do tecido é removida cirurgicamente para análise histopatológica. A biópsia incisional é indicada para lesões maiores ou profundas, que não podem ser totalmente removidas em uma única cirurgia, ou para lesões localizadas em áreas sensíveis, como a língua ou o palato. É importante que o procedimento seja realizado por um profissional qualificado para minimizar os riscos e obter um diagnóstico preciso (MELLO, 2016).

2.3.3  BIÓPSIA EXCISIONAL

A biópsia excisional é uma técnica cirúrgica de remoção completa de uma lesão suspeita de malignidade ou pré-malignidade na odontologia. Nessa técnica, a lesão é completamente removida juntamente com uma margem de tecido normal ao seu redor e enviado para análise histopatológica. A biópsia excisional é indicada para lesões menores ou superficiais, como verrugas e lesões de pele, que podem ser completamente removidas em uma única cirurgia. Essa técnica é considerada padrão-ouro para o diagnóstico de lesões orais, pois permite a análise completa da lesão e da margem de tecido ao seu redor, além de proporcionar a remoção completa da lesão, caso seja confirmada a malignidade. É importante que o procedimento seja realizado por um profissional qualificado e que as recomendações pós-operatórias sejam seguidas para garantir a recuperação do paciente (SOUZA, 2019).

2.3.4  BIÓPSIA POR ESCOVADO

A biópsia por escovado é uma técnica não invasiva de coleta de material para análise histopatológica utilizada na odontologia. Nessa técnica, uma escova com cerdas macias é utilizada para coletar células da superfície da lesão oral ou de áreas suspeitas de malignidade. Essas células são posteriormente analisadas em laboratório para identificar possíveis alterações celulares ou presença de células cancerígenas. A biópsia por escovado é indicada para lesões superficiais ou para pacientes que não podem se submeter a procedimentos cirúrgicos invasivos. Essa técnica é menos invasiva e mais rápida do que as biópsias tradicionais, mas pode apresentar limitações na identificação de lesões mais profundas ou na obtenção de amostras representativas. É importante que o procedimento seja realizado por um profissional qualificado e que as recomendações pós-operatórias sejam seguidas para garantir a recuperação do paciente (AMARAL, 2017).

2.3.5  BIÓPSIA POR PUNCH

A biópsia por punch é uma técnica minimamente invasiva utilizada na odontologia para coletar amostras de tecidos da boca para análise histopatológica. Nessa técnica, um pequeno punch, que é um tipo de instrumento cirúrgico com formato circular, é utilizado para remover uma pequena porção de tecido da lesão ou área suspeita. Esse tecido é posteriormente analisado em laboratório para identificar possíveis alterações celulares ou presença de células cancerígenas. A biópsia por punch é uma técnica rápida e segura, com baixa incidência de complicações pós-operatórias, e é especialmente indicada para lesões pequenas e superficiais (MELO, 2018).

2.4  PRECISÃO DIAGNÓSTICA

A precisão do diagnóstico é um fator crucial na detecção de lesões malignas na boca. Existem diversas técnicas de biópsia disponíveis na odontologia, cada uma com suas particularidades e vantagens. A escolha da técnica a ser utilizada dependerá da localização, tamanho e características da lesão, bem como da experiência do profissional e disponibilidade de equipamentos. É importante ressaltar que a precisão do diagnóstico também pode ser influenciada por outros fatores, como a correta identificação da área a ser biopsiada e a correta manipulação e envio da amostra para análise histopatológica. (NEVILLE et al., 2016).

A biópsia por punção aspirativa com agulha fina (PAAF) é uma técnica menos invasiva, mas tem uma taxa de precisão menor do que as biópsias incisional e excisionais. A biópsia incisional é frequentemente usada em lesões maiores e profundas, permitindo a coleta de uma amostra maior de tecido para análise histopatológica, o que pode aumentar sua precisão em relação à PAAF. A biópsia excisional é geralmente considerada a técnica mais precisa para o diagnóstico de lesões malignas, pois permite a remoção completa da lesão para análise, minimizando as chances de erro amostral ou diagnóstico equivocado (SCHEER, 2019).

Já a biópsia por escovado é menos invasiva do que as técnicas mencionadas anteriormente e geralmente é usada para coletar amostras de superfícies planas ou irregularidades da mucosa oral. A precisão dessa técnica é considerada moderada, mas pode ser melhorada com a coleta de amostras em várias áreas da lesão (REGEZI; SCIUBBA, 2017).

Por fim, a biópsia por punch é uma técnica minimamente invasiva e de alta precisão para a coleta de amostras de lesões superficiais e pequenas, que são difíceis de acessar com outras técnicas de biópsia. No entanto, essa técnica pode não ser tão adequada para lesões maiores ou profundas (SOARES; JUNQUEIRA, 2014).

2.5  CUSTO E SATISFAÇÃO DO PACIENTE

A escolha da técnica de biópsia a ser utilizada na detecção de lesões malignas na boca não se limita apenas à precisão diagnóstica, mas também deve levar em consideração os custos envolvidos e a satisfação do paciente. A biópsia por punção aspirativa com agulha fina (PAAF) é uma técnica relativamente econômica e pouco invasiva, mas sua precisão diagnóstica pode ser menor do que outras técnicas, o que pode levar a repetições ou até mesmo à necessidade de biópsia mais invasiva posteriormente. Já a biópsia incisional e excisional, embora mais invasivas e potencialmente mais custosas, podem oferecer uma precisão diagnóstica maior e diminuir a necessidade de biópsias adicionais (REYNOLDS, 2017).

Por sua vez, a biópsia por escovado e por punch são técnicas menos invasivas do que a biópsia incisional e excisional, mas sua precisão diagnóstica ainda não é totalmente conhecida. A satisfação do paciente pode ser influenciada por vários fatores, incluindo dor, desconforto e resultados precisos e rápidos. Portanto, é importante que o profissional de odontologia informe o paciente sobre as diferentes técnicas de biópsia disponíveis e juntos decidam qual é a melhor opção, considerando a precisão diagnóstica, os custos envolvidos e a satisfação do paciente (MOSQUERA et al., 2012).

2.6  LIMITAÇÕES E DESAFIOS

As técnicas de biópsia apresentam algumas limitações e desafios que devem ser considerados pelos profissionais de odontologia. A biópsia por punção aspirativa com agulha fina (PAAF), por exemplo, pode produzir resultados falso-negativos devido à amostragem inadequada da lesão ou à natureza heterogênea da lesão. A biópsia incisional e excisional podem ser invasivas e muitas vezes resultam em hemorragia, edema, dor e complicações pós-operatórias. A biópsia por escovado e por punch são menos invasivas, mas a amostragem pode ser limitada devido à área pequena da lesão ou à presença de um grande número de células normais que podem mascarar as células malignas (SILVA, 2008).

Outro desafio comum enfrentado pelas técnicas de biópsia é a heterogeneidade das lesões orais. O diagnóstico preciso de lesões orais é difícil devido à sua heterogeneidade, o que significa que as células malignas podem estar localizadas em uma área da lesão, enquanto outras áreas contêm células benignas. Isso pode resultar em amostras de biópsia imprecisas, levando a um diagnóstico equivocado e a um tratamento inadequado (MOSQUERA et al., 2012).

Além disso, a escolha da técnica de biópsia adequada deve ser baseada nas características individuais da lesão, como tamanho, localização, profundidade e tipo celular. No entanto, as características da lesão podem ser difíceis de avaliar com precisão, o que pode resultar na escolha de uma técnica de biópsia inadequada e, consequentemente, em um diagnóstico impreciso (SANTOS, 2012).

Apesar das limitações e desafios, as técnicas de biópsia são extremamente importantes para o diagnóstico e tratamento precoces de lesões orais. Os profissionais de odontologia devem estar cientes dessas limitações e desafios e selecionar cuidadosamente a técnica de biópsia mais apropriada para cada lesão individual (PEREIRA, 2018).

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A detecção precoce do câncer oral é crucial para o tratamento e a sobrevivência do paciente. A realização de biópsias é fundamental para o diagnóstico preciso e a escolha do tratamento mais adequado. Neste trabalho, foram comparadas várias técnicas de biópsia utilizadas na odontologia, incluindo a biópsia por punção aspirativa com agulha fina (PAAF), biópsia incisional, biópsia excisional, biópsia por escovado e biópsia por punch. Foi constatado que cada técnica possui suas vantagens e desvantagens em relação à precisão diagnóstica, custo e satisfação do paciente. Além disso, foram discutidas as limitações e desafios enfrentados na utilização dessas técnicas, incluindo a necessidade de profissionais especializados e equipamentos adequados, bem como a possibilidade de resultados falso-negativos ou falso-positivos.

É importante ressaltar que a epidemiologia do câncer oral apresenta números alarmantes, com aumento da incidência e mortalidade em todo o mundo. Por esse motivo, é fundamental que os profissionais de saúde estejam preparados para identificar precocemente lesões suspeitas e realizar biópsias de forma eficiente e segura. Além disso, o conhecimento da anatomia oral e a seleção adequada da técnica de biópsia são essenciais para o sucesso do diagnóstico.

Em relação à precisão diagnóstica, a biópsia por punch e a PAAF são as técnicas mais acuradas, enquanto a biópsia por escovado apresenta uma menor sensibilidade. No entanto, a escolha da técnica a ser utilizada também deve levar em consideração o custo e a satisfação do paciente. A biópsia por punch e a biópsia excisional são as mais invasivas e podem causar desconforto e cicatrizes visíveis, enquanto a biópsia por escovado é menos invasiva, mas apresenta uma menor taxa de detecção de lesões malignas

Por fim, as limitações e desafios enfrentados na utilização dessas técnicas devem ser considerados pelos profissionais de saúde, incluindo a necessidade de treinamento especializado e o uso de equipamentos adequados. Além disso, é importante lembrar que nenhum método diagnóstico é 100% preciso, e os resultados devem ser interpretados em conjunto com outros achados clínicos e radiográficos.

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