COMPARAÇÃO DE ELETROCAUTERIZAÇÃO E BISTURI EM INCISÕES DE PFANNENSTIEL EM CESARIANAS: AVALIAÇÃO DE COMPLICAÇÕES E TEMPO DE CICATRIZAÇÃO

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202505031718


Ana Beatriz de Castro Silva
Filipe Tadeu Cintra
Giovanna Luiza Rabelo de Abreu
Gisele Maria Batista Almeida
Gustavo Henrique de Oliveira Lima Silva
Ihann Lopes Campos Martins Diniz
João Antonio Moreira França
Mellony Camylle Faleiro de Freitas
Natália Correia
Sarah Alves Teixeira
Vanderleia Gomes de Souza Ferreira
Prof. Dr. Julio Cesar Souza Silva*


RESUMO: O estudo comparou o uso de bisturi e eletrocauterização monopolar em incisões de Pfannenstiel durante cesarianas, analisando eficácia, segurança, dor pós-operatória e cicatrização. No Brasil, onde 56,7% dos nascimentos são por cesárea, a incisão de Pfannenstiel é a mais comum, tradicionalmente realizada com bisturi. Foi conduzida uma revisão sistemática de artigos publicados entre 2020 e 2024 nas bases PubMed e SciELO. Os resultados mostraram que a eletrocauterização foi mais eficaz na redução da perda de sangue e do tempo de incisão, sem aumentar os riscos de complicações pós-operatórias. Os pacientes relataram menor dor nas primeiras 24 horas, com cicatrização semelhante à observada com o uso de bisturi. A eletrocauterização também ofereceu uma ligeira vantagem na segurança da equipe cirúrgica, principalmente pela menor produção de fumaça cirúrgica e redução do risco de acidentes com materiais cortantes. Conclui-se que a eletrocauterização é uma alternativa promissora, com benefícios em controle de sangramento, tempo operatório e conforto pós-operatório.

PALAVRAS-CHAVE: Eletrocauterização. Cesariana. Bisturi. Incisão de Pfannenstiel. Diatermia. Complicações Pós- Operatórias. Dor Pós-Operatória. Tempo Cirúrgico.

ABSTRACT: The study compared the use of scalpel and monopolar electrocautery in Pfannenstiel incisions during cesarean sections, analysing efficacy, safety, postoperative pain, and healing. In Brazil, where 56.7% of births are by cesarean section, the Pfannenstiel incision is the most common, traditionally performed with a scalpel. A systematic review of articles published between 2020 and 2024 in the PubMed and SciELO databases was conducted. The results showed that electrocautery was more effective in reducing blood loss and incision time, without increasing the risks of postoperative complications. The patients reported less pain in the first 24 hours, with healing similar to that observed with the use of a scalpel. Electrocautery also offered a slight advantage in the safety of the surgical team, mainly due to the lower production of surgical smoke and reduced risk of accidents with sharp materials. It is concluded that electrocautery is a promising alternative, with benefits in bleeding control, operative time, and postoperative comfort.

KEYWORDS: Electrocautery. Cesarean. Scalpel. Pfannenstiel incision. Diathermy. Postoperative Complications. Postoperative pain. Surgical Time.

1. INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas, o Brasil passou por uma transição no padrão de nascimento, com as cesarianas tornando-se mais frequentes e representando 56,7% dos partos no país. Essa taxa é significativamente maior nos serviços privados (85%) em comparação aos públicos (40%) (PIRES et al., 2023). Embora diversos estudos destaquem os benefícios do parto vaginal e campanhas de saúde pública tenham sido intensificadas na última década para incentivar essa prática (ARRUDA, 2024), a preferência pela cesariana permanece elevada. Fatores como o medo da dor associada ao parto normal e a percepção de maior segurança da cesariana levam muitas mulheres a optar por essa via de nascimento (SILVA et al., 2020).

Diferentes técnicas são usadas para realizar uma incisão cesariana, sendo a incisão de Pfannenstiel a mais comum. Ela é feita horizontalmente, cerca de dois dedos acima da sínfise púbica, com extensão de 10 a 15 cm (SKOLNIK et al., 2021). Tradicionalmente, essa incisão é realizada com bisturi, um instrumento que proporciona alta precisão e facilidade de uso, porém também pode causar lesões acidentais aos tecidos adjacentes e aos profissionais de saúde (DOS SANTOS PIMENTA et al., 2024). Estudos apontam que uma parcela significativa das lesões hospitalares em centros cirúrgicos está relacionada ao uso de bisturis (DOS SANTOS PIMENTA et al., 2024). Para reduzir esses riscos, tecnologias alternativas como eletrocirurgia, laser e ultrassom vêm sendo empregadas. Essas abordagens oferecem benefícios como maior controle de sangramento e menor risco de acidentes com materiais cortantes (SKOLNIK et al., 2021).

As incisões na pele e nos tecidos subcutâneos podem ser realizadas com bisturi de aço ou eletrocautério. Embora o bisturi de aço tenha sido tradicionalmente a escolha preferida, estudos recentes indicam que o uso de eletrocautério não compromete a cicatrização das feridas (ZORZATO et al., 2024). Além disso, o eletrocautério apresenta a vantagem de controlar o sangramento de pequenos vasos sanguíneos por meio da energia térmica gerada pela corrente elétrica. Evidências científicas também sugerem que o uso dessa técnica em diferentes procedimentos cirúrgicos pode reduzir a dor pós-operatória e minimizar a perda sanguínea, sem prejuízo ao processo de cicatrização (ALVARENGA et al., 2020).

2. OBJETIVO

O objetivo deste estudo foi comparar os resultados do uso do bisturi e da eletrocirurgia em incisões abdominais durante cesarianas, avaliando sua eficácia, segurança para o paciente e a equipe cirúrgica, impacto na dor pós-operatória e aspectos da cicatrização.

3. METODOLOGIA

Este estudo foi conduzido por meio de uma revisão de literatura em artigos e periódicos acessados virtualmente nas plataformas PubMed e SciELO. Na base PubMed, foram utilizados descritores indexados no Medical Subject Headings (MeSH), desenvolvidos pela Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, assegurando maior precisão na busca. Os descritores utilizados foram: diathermy AND cesarean section, electrosurgery AND scalpel AND cesarean section, Pfannenstiel incision AND cesarean section AND complications e postoperative pain AND blood loss AND cesarean section AND Pfannenstiel incision. No total, foram identificados 95 estudos publicados entre 2020 e 2024. Na SciELO, devido à ausência de controle de vocabulário, foram utilizados termos simples em todos os índices. As palavras-chave aplicadas foram: Diatermia, Cesariana, Eletrocirurgia, Bisturi e Incisão de Pfannenstiel, resultando na identificação de 120 estudos publicados no mesmo período.

4. REFERENCIAL TEÓRICO

Nas últimas décadas, o Brasil tem experimentado uma mudança expressiva no padrão de nascimento, com as cesarianas tornando-se o método predominante, correspondendo a 56,7% de todos os nascimentos no país. Essa alta taxa é especialmente pronunciada nos serviços de saúde privados, onde atinge 85%, enquanto nos serviços públicos é de 40% (PIRES et al., 2023). O aumento das cesarianas ocorre apesar das campanhas de saúde pública que enfatizam os benefícios do parto vaginal, considerado mais natural e menos invasivo (ARRUDA, 2024). Entre os fatores que motivam a escolha pela cesariana eletiva está o medo da dor associada ao parto vaginal (SILVA et al., 2020).

A cicatrização é um processo biológico complexo que envolve três fases principais: inflamatória, proliferativa e de remodelamento. A primeira é marcada por resposta imune intensa, seguida da formação de tecido de granulação e, por fim, da reorganização do colágeno e fortalecimento da pele. A dor pós-operatória, por sua vez, está relacionada à lesão dos tecidos, à resposta inflamatória local e à ativação de nociceptores, sendo influenciada pelo método cirúrgico utilizado (GUYTON; HALL, 2021).

A cesariana, como intervenção cirúrgica, exige técnicas específicas para garantir o acesso seguro ao útero. A incisão de Pfannenstiel, amplamente utilizada, é conhecida por proporcionar uma abertura eficiente com menos impacto estético, já que é realizada horizontalmente acima da sínfise púbica e possui uma extensão de 10 a 15 cm (SKOLNIK et al., 2021). Essa técnica é bem aceita por sua capacidade de reduzir complicações pós-operatórias e de oferecer resultados estéticos superiores. No entanto, há uma discussão crescente sobre os métodos mais adequados para realizar a incisão inicial na pele e nos tecidos subcutâneos durante a cesariana, com destaque para o uso do bisturi convencional e da eletrocirurgia (SKOLNIK et al., 2021).

O bisturi de aço é considerado o método tradicional e mais comumente utilizado nas cirurgias. Ele oferece uma série de vantagens, como alta precisão no corte e facilidade de manuseio, sendo amplamente reconhecido por sua eficácia em diversas cirurgias. No entanto, o bisturi também apresenta desvantagens significativas, especialmente no que diz respeito à segurança. Estudos mostram que o uso de bisturi está associado a um risco elevado de lesões acidentais tanto para os pacientes quanto para a equipe cirúrgica, que pode sofrer cortes durante o procedimento (DOS SANTOS PIMENTA et al., 2024). Além disso, o bisturi pode causar danos aos tecidos adjacentes, gerando maior risco de complicações como infecções e cicatrização inadequada (DOS SANTOS PIMENTA et al., 2024).

Nesse contexto, a eletrocirurgia tem emergido como uma alternativa tecnológica capaz de superar algumas dessas limitações. Essa técnica utiliza corrente elétrica de alta frequência para realizar a incisão e, simultaneamente, cauteriza pequenos vasos sanguíneos, controlando o sangramento e promovendo uma melhor visibilidade durante a cirurgia (ZORZATO et al., 2024). A eletrocirurgia apresenta vantagens consideráveis em termos de controle do sangramento e redução do tempo cirúrgico, além de diminuir o risco de complicações associadas a hemorragias (ALVARENGA et al., 2020). Além disso, ao contrário do que se poderia esperar, estudos indicam que a eletrocirurgia não prejudica a cicatrização, sendo tão eficaz quanto o bisturi convencional nesse aspecto (ALVARENGA et al., 2020).

A literatura também sugere que a eletrocirurgia pode ter um impacto positivo no manejo da dor pós-operatória. A dor associada ao parto cesariano é uma preocupação significativa para as pacientes e pode influenciar na escolha do método cirúrgico. Pesquisas indicam que a eletrocirurgia resulta em níveis mais baixos de dor pós-operatória em comparação ao bisturi tradicional, o que pode estar relacionado à menor lesão térmica e inflamatória nos tecidos circundantes (AGAR; KARAKOC, 2021). Em um estudo randomizado, pacientes que foram submetidas à cesariana utilizando eletrocirurgia relataram menor dor nas primeiras 24 horas após a cirurgia, indicando uma recuperação mais confortável (AKBARI et al., 2023).

Outro ponto importante no debate entre bisturi e eletrocirurgia é a segurança da equipe cirúrgica. Enquanto o uso de bisturi tradicional apresenta um risco elevado de acidentes durante o manuseio, a eletrocirurgia oferece um ambiente mais seguro. Estudos indicam que o uso de eletrocirurgia minimiza a exposição da equipe a lesões acidentais, como cortes e perfurações, que podem ocorrer com o bisturi tradicional. Essa vantagem é particularmente relevante em um cenário de crescente preocupação com a segurança ocupacional em ambientes hospitalares (AKBARI et al., 2023).

A cicatrização das incisões também é uma preocupação central. Historicamente, temia-se que o uso de eletrocirurgia pudesse retardar a cicatrização ou resultar em cicatrizes de menor qualidade. No entanto, a evidência científica sugere que não há diferenças significativas entre os métodos no que diz respeito à qualidade da cicatrização e aos resultados estéticos finais (ALVARENGA et al., 2020; AKBARI et al., 2023). Estudos demonstram que tanto o bisturi quanto a eletrocirurgia proporcionam bons resultados em termos de cicatrização de feridas e aparência da cicatriz, sendo as complicações graves raras em ambos os métodos (AKBARI et al., 2023).

Em síntese, a eletrocirurgia desponta como uma técnica moderna e eficiente, oferecendo vantagens significativas em relação ao controle do sangramento, segurança para a equipe cirúrgica e redução da dor pós-operatória, sem comprometer a cicatrização das pacientes. Embora o bisturi convencional continue sendo amplamente utilizado e reconhecido por sua precisão, a eletrocirurgia se consolida como uma alternativa viável, especialmente em cirurgias como a cesariana, onde o controle do sangramento e a segurança são prioritários. Com base nas evidências disponíveis, a adoção da eletrocirurgia como prática de rotina nas cesarianas pode representar um avanço significativo nas práticas cirúrgicas contemporâneas, contribuindo para melhores resultados clínicos e maior conforto para as pacientes.

5. DISCUSSÕES, RESULTADOS E/OU ANÁLISE DE DADOS

Eficácia: Agar e Karakoc (2021) demonstra que a eletrocirurgia foi mais eficaz na redução da perda de sangue durante a incisão subcutânea em comparação ao bisturi convencional. Pacientes submetidos à eletrocirurgia apresentaram menor perda de sangue e tempo de incisão reduzido. O controle rápido do sangramento facilitou o procedimento cirúrgico.

De forma semelhante, Akbari et al. (2023) destacaram que a eletrocirurgia diminuiu o tempo total de cirurgia e de incisão em relação ao bisturi. Além disso, a técnica mostrou-se eficaz no controle do sangramento, sem aumentar o risco de complicações.

Segurança: Alvarenga et al. (2020) relata que ambos os métodos, eletrocirurgia e bisturi, foram igualmente seguros, sem registro de complicações graves. A eletrocirurgia não aumentou o risco de infecções ou complicações pós-operatórias em comparação ao bisturi tradicional.

Akbari et al. (2023) corroboraram esses achados, indicando que, quando seguidas as devidas medidas de segurança, a eletrocirurgia não apresentou riscos adicionais significativos. Além disso, o estudo observou uma leve vantagem no uso da eletrocirurgia em relação à segurança da equipe cirúrgica, já que o bisturi apresenta maior risco de lesões acidentais.

Dor Pós-operatória: Agar e Karakoc (2021) indicaram que a eletrocirurgia esteve associada a menores níveis de dor pós-operatória, com pontuações mais baixas na Escala Visual Analógica (VAS) após 6 e 12 horas, em comparação ao bisturi convencional. Esses resultados sugerem um pós-operatório mais confortável para os pacientes submetidos à eletrocirurgia.

Akbari et al. (2023) também relata que os pacientes submetidos à eletrocirurgia sentiram menos dor nas primeiras 24 horas após a cirurgia, confirmando os resultados dos estudos anteriores.

Cicatrização: Alvarenga et al. (2020) não encontrou diferenças significativas na cicatrização entre os pacientes que utilizaram bisturi ou eletrocirurgia. Ambos os métodos apresentaram bons resultados em termos de cicatrização de feridas e resultados estéticos.

Akbari et al. (2023) também confirmou que a cicatrização não foi comprometida pelo uso de eletrocirurgia, sendo os resultados equivalentes aos do bisturi. Em ambos os métodos, as cicatrizações foram satisfatórias e complicações graves foram raras. Esses achados reforçam que a eletrocirurgia oferece vantagens claras, especialmente no controle de sangramento, tempo de incisão e redução da dor pós-operatória, sem comprometer a segurança ou a cicatrização. Assim, ela se consolida como uma alternativa eficiente ao bisturi convencional.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Portanto, conclui-se que a eletrocirurgia apresenta vantagens sobre o método convencional em cesarianas, especialmente no controle do sangramento e no tempo de incisão, além de reduzir a dor pós-operatória relatada pelos pacientes. Ambos os métodos demonstraram ser seguros, com uma ligeira vantagem da eletrocirurgia em relação à segurança da equipe cirúrgica. No que diz respeito à cicatrização, não foram observadas diferenças significativas entre as técnicas, o que reforça a eletrocirurgia como uma opção promissora sem comprometer o processo de recuperação.

REFERÊNCIAS

ARRUDA, A. de F. M. Panorama de indicação de cesarianas realizadas em maternidades no estado do Ceará entre 2017 e 2021. Repositório Institucional UFC, p. 1-62, 2024. Disponível em: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/77171. Acesso em 19 mar. 2025.

AGAR, E., KARAKOC, G. Comparison of electrocautery and scalpel for blood loss and postoperative pain in Pfannenstiel incisions in recurrent cesarean sections: a randomized controlled trial. Clinical and Experimental Obstetrics and Gynecology, v. 48, n. 3, p. 534-539, 2021. Disponível em: https://www.imrpress.com/journal/CEOG/48/3/10.31083/j.ceog.2021.03.2341/htm. Acesso em: 19 mar. 2025.

AKBARI, H. et al. The outcomes of using scalpel and electrosurgery methods for anterior abdominal wall incision during cesarean section. Annals of Military and Health Sciences Research, v. 21, n. 2, p. 1-7,  2023. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/374150368_The_Outcomes_of_Using_Scalpel_and_Elect rosurgery_Methods_for_Anterior_Abdominal_Wall_Incision_During_Cesarean_Section. Acesso em 22 mar. 2025.

ALVARENGA, L. I. et al. Análise comparativa das incisões provocadas por bisturi convencional e eletrocirurgia: uma revisão bibliográfica. Brazilian Journal of Surgery & Clinical Research, v. 30, n. 2, p. 75-78, 2020. Disponível em: https://www.mastereditora.com.br/periodico/20200408_122622.pdf. Acesso em: 22 mar. 2025.

PIMENTA, N. dos S. et al. Diathermy versus scalpel in midline abdominal incision: A systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Cirugía Española (English Edition), v. 103, n. 1, p. 3-10, 2024. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/39304130/. Acesso em: 22 mar. 2025.

GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. Ed. 14, Rio de Janeiro: Elsevier, 2021.

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PIRES, R. C. R. et al. Temporal trends and projections of caesarean sections in Brazil, its administrative macro-regions, and federative units. Ciência & Saúde Coletiva, v. 28, n. 7, p. 21192133, 2023. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/37436324/. Acesso em: 25 mar. 2025.

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*Pós-Doutorado Centro Universitário Alfredo Nasser
juliosouza@unifan.edu.br
https://orcid.org/0000-0002-4545-0019
http://lattes.cnpq.br/7934061949713649