REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8118463
Ricardo Prado de Oliveira1
Resumo
A segurança no ambiente de trabalho é um aspecto crucial para os profissionais da área de Engenharia de Petróleo em nosso país. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa é discutir a relevância das normas de segurança nesse campo. Para alcançar essa meta, estabelecemos os seguintes objetivos específicos: (i) analisar o conceito de Segurança do Trabalho e suas contribuições para a Engenharia de Petróleo; (ii) refletir sobre os riscos enfrentados pelos trabalhadores; (iii) apresentar as cinco principais normas de segurança do trabalho no Brasil. Para realizar nosso estudo, utilizamos metodologias baseadas em materiais previamente publicados, como revistas e artigos, em uma abordagem bibliográfica. Os resultados revelaram que os trabalhadores estão expostos a um ambiente propício ao desenvolvimento de doenças ocupacionais, o que representa um desafio para as empresas lidarem com esses problemas. Conclui-se, portanto, que é fundamental enfatizar a importância das medidas de segurança para preservar a integridade dos profissionais da engenharia no Brasil.
Palavras-chave: Engenharia de Petróleo. Segurança do Trabalho. Trabalhadores.
INTRODUÇÃO
A implementação de um ambiente de trabalho seguro é de extrema importância para os profissionais da área de Engenharia de Petróleo em nosso país. Para garantir a segurança dos trabalhadores, os engenheiros civis precisam se capacitar cada vez mais. Aprender a utilizar as novas tecnologias e técnicas de segurança na Engenharia é essencial para os estudantes e profissionais da área. Por isso, é fundamental que as instituições de ensino adaptem suas metodologias para facilitar o aprendizado das normas de segurança. É necessário que elas ofereçam estratégias inovadoras para manter os alunos motivados a aprofundar seus conhecimentos. Nesse contexto, os objetivos desta pesquisa são debater a importância das normas de segurança na Engenharia de Petróleo. Para alcançar esse objetivo geral, traçamos os seguintes objetivos específicos: (i) analisar o conceito de Segurança do Trabalho e suas contribuições para a Engenharia de Petróleo; (ii) refletir sobre os riscos enfrentados pelos trabalhadores; (iii) apresentar as cinco principais normas de segurança do trabalho no Brasil. Além do interesse do pesquisador pelo tema, este estudo se justifica pelas seguintes razões: no campo didático, pelas contribuições que a segurança do trabalho traz para o bem-estar dos trabalhadores; na esfera acadêmica, pelas contribuições que trará para professores, pesquisadores e estudantes da área.
METODOLOGIA
No presente estudo, iremos explorar artigos e referências bibliográficas para embasar nossas análises. De acordo com Gil (2002, p.44), a pesquisa bibliográfica consiste em utilizar materiais já existentes, como livros e artigos científicos. Nossa pesquisa segue uma abordagem qualitativa, contribuindo para o avanço de estudos atuais e futuros sobre o tema em questão. Vamos discutir os problemas relacionados e explorar fontes bibliográficas, conforme orientado por Gil (2008, p. 50).
A pesquisa bibliográfica2 É desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. Parte dos estudos exploratórios podem ser definidos como pesquisas bibliográficas, assim como certo número de pesquisas desenvolvidas a partir da técnica de análise de conteúdo. (GIL, 2008. p.50).
Embora estudos quantitativos anteriores sejam importantes para entender o assunto, é necessário realizar análises qualitativas para uma compreensão mais aprofundada. Alguns autores de estudos quantitativos reconhecem essa necessidade. Nossa pesquisa se baseia em estudos científicos já realizados, utilizando a metodologia bibliográfica.
Seguindo as orientações de Gil (2002), utilizamos materiais já publicados, como livros, revistas e artigos, para obter uma melhor compreensão do problema em questão. É fundamental que o pesquisador utilize materiais confiáveis e de autores respeitados na comunidade científica, para garantir a qualidade e contribuir para futuras pesquisas acadêmicas. Como destacado por Gil (2002, p. 60), é importante manter um tom profissional ao apresentar os resultados.
“A pesquisa bibliográfica requer habilidade do pesquisador, pois exige profundidade nas leituras para desenvolver a discussão com os teóricos que sustentaram o estudo, e, uma capacidade de compreensão que possibilite uma reflexão com base na discussão travada durante a pesquisa”. (GIL, 2002. p.60).
Para concretizar nosso estudo, utilizamos metodologias baseadas em materiais já publicados, como revistas e artigos. Buscamos conteúdos que nos ajudassem a construir conhecimento e promover debates sobre o assunto, levando em consideração as opiniões de estudiosos e pesquisadores selecionados. Dessa forma, estabelecemos diálogos entre os especialistas envolvidos neste trabalho, com o objetivo de refletir sobre a temática e responder às perguntas da pesquisa. Além disso, esperamos contribuir para análises futuras.
REFERENCIAL TEÓRICO
Um ambiente de trabalho que promova harmonia, segurança e bem-estar é o objetivo primordial de qualquer gestor ou empresário inteligente. É crucial que suas ações sejam sempre baseadas na responsabilidade, a fim de evitar a ocorrência de doenças ocupacionais, ou seja, aquelas adquiridas no local de trabalho (MORAIS; BASTOS, 2013).
Existem diversos tipos de patologias que podem afetar os trabalhadores durante a execução de suas atividades. Exposição a agentes químicos, condições inadequadas no ambiente de trabalho e estresse excessivo são alguns dos principais fatores que contribuem para o surgimento dessas doenças. Há uma ampla variedade de doenças ocupacionais que podem se desenvolver (MORAIS; BASTOS, 2013).
O trabalho é onde as pessoas passam a maior parte do seu dia, e, por isso, pode se tornar um grande inimigo da saúde dos colaboradores. Enquanto a sociedade lida com altos níveis de estresse no trabalho, condições físicas inadequadas para a realização de certas atividades ou a falta de equipamentos de proteção individual frequentemente resultam em distúrbios orgânicos, conhecidos como doenças ocupacionais (OLIVEIRA, 2006).
Embora a legislação brasileira seja rigorosa em relação ao cumprimento das normas de saúde e segurança no trabalho, a incidência de doenças ocupacionais em nossa sociedade ainda é alarmante. Isso ressalta a necessidade de adotar práticas de prevenção e combate aos principais problemas que afetam a integridade física e mental dos trabalhadores (OLIVEIRA, 2006).
DOENÇAS OCUPACIONAIS
De acordo com o site especializado Gympas em doenças ocupacionais, as principais questões enfrentadas pelos trabalhadores são DORT, LER, estresse ocupacional e doenças psicossociais. DORT Os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) são uma categoria de sintomas e alterações fisiológicas resultantes da realização repetitiva de tarefas físicas. Isso inclui todas as atividades que envolvem mudanças na postura corporal e apresentam problemas ergonômicos (MORAIS; BASTOS, 2013).
Os principais sintomas dessa doença são dores crônicas, que podem piorar com a continuidade das atividades de trabalho. Bursite, tendinite, inflamação nas articulações e dores lombares são outros sintomas que podem estar associados ao quadro (MONTEIRO; BERTAGNI, 2009). Além disso, o trabalhador pode apresentar irritabilidade, dificuldade de concentração no trabalho e insônia. Tudo isso evidencia como a execução incorreta de tarefas operacionais pode afetar a vida do funcionário.
Gradualmente, o paciente vê sua produtividade prejudicada e sua qualidade de vida piorar (MORAIS; BASTOS, 2013). LER Da mesma forma, a Lesão por Esforço Repetitivo (LER) é um conjunto de doenças que apresentam sintomas de dor nos membros superiores, dificuldade de movimentação e redução da amplitude de movimento. A LER afeta músculos, tendões, ligamentos e até mesmo os nervos do paciente (MORAIS; BASTOS, 2013).
É importante destacar que a LER não se refere a uma doença específica em si, mas sim a um grupo de patologias com sintomas comuns que têm origem no ambiente de trabalho (MONTEIRO; BERTAGNI, 2009). Essa é uma das principais causas de afastamento do trabalho e pode afetar qualquer pessoa que execute movimentos repetitivos (não se limita apenas ao trabalho). Por exemplo, artesãos que trabalham com tricô podem desenvolver LER. Os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem formigamento, tendinite, bursite e mialgia.
Os sintomas que desaparecem misteriosamente durante a noite podem ser um sinal de que nosso corpo está exausto. Mas se esses sintomas persistem durante a semana de trabalho, dão uma trégua no final de semana e voltam com tudo na semana seguinte, é hora de ficar atento. Essa montanha-russa de sintomas pode indicar um problema sério. Não devemos ignorar esses sinais, pois buscar ajuda médica é crucial. Lesões por movimentos repetitivos podem ser mais facilmente tratadas em estágios iniciais, e deixar de dar atenção a esses sintomas pode resultar em lesões crônicas ou até mesmo graves.
Estresse ocupacional e doenças psicossociais
O estresse ocupacional é outro tipo de doenças do trabalho que pode ocasionar uma incapacidade na execução das atividades e gerar mudanças significativas no bem-estar e na vida do paciente. Como o próprio nome diz, o estresse que ocorre no ambiente de trabalho é chamado de ocupacional. (MORAIS; BASTOS, 2013).
Em primeiro lugar, é preciso compreender o que significa o estresse. Pois bem, ele nada mais é do que a combinação de reações físicas e comportamentais que podem ser provocadas por uma série de fatores. Ele é extremamente maléfico para a saúde mental e psíquica do paciente, trazendo sentimentos de medo, desconforto, irritação e indignação associados.
Quando não é tratado, essa patologia pode evoluir para a Síndrome de Burnout, que é um distúrbio psíquico sério e é correlacionado a um esgotamento físico e mental decorrente do trabalho. O estresse ocupacional é uma das doenças do trabalho mais comuns e com prejuízos a médio e longo prazo. (MONTEIRO; BERTAGNI, 2009).
Já as doenças psicossociais, correspondem a todas as doenças que podem afetar a saúde psicológica. Quando se trata de um ambiente empresarial, as condições de trabalho que o funcionário é exposto e o desequilíbrio entre demandas e esforço realizado pode gerar um ambiente de estresse contínuo, o que resultará em doenças como consequência. (MONTEIRO; BERTAGNI, 2009).
SEGURANÇA NO TRABALHO E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A ENGENHARIA DE PETRÓLEO
Segurança do trabalho é o conjunto de normas, atividades, medidas e ações preventivas praticadas para melhorar e garantir a segurança dos ambientes e campos de trabalho. A Segurança do Trabalho também atua na prevenção de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho, além de proteger a integridade física do trabalhador. (MAST, 2020)
Por meio de estudos e técnicas específicas, ela analisa a possível causa de um acidente e de doenças ocupacionais com o objetivo de prevenir novos incidentes que podem afetar a qualidade de vida e a saúde dos colaboradores de uma empresa. (BECORP, 2020)
A segurança do trabalho é um setor importantíssimo para qualquer empresa, pois zela pela qualidade de vida e mantém um ambiente de trabalho seguro, o que influencia diretamente na produtividade e até na redução dos custos — as ações preventivas evitam gastos com o tratamento de um funcionário acidentado e, até mesmo, com processos judiciais. (MAST, 2020)
Os profissionais que atuam na segurança do trabalho visam a manter um ambiente livre de riscos de acidentes e doenças ocupacionais, sempre em caráter preventivo, evitando possíveis danos ao empregado que afetam também a empresa. (MAST, 2020)
No Brasil, a segurança do trabalho é referenciada por Normas Regulamentadoras — as chamadas NRs —, decretos e portarias que são utilizados como base para o trabalho e o exercício das atividades profissionais. (BECORP, 2020)
É imprescindível que todo empreendimento tenha uma equipe e os profissionais podem ser de nível técnico, superior, médicos e enfermeiros do trabalho. O dimensionamento da equipe varia de acordo com o número de empregados e o grau de risco da empresa. (BECORP, 2020).
A Engenharia de Petróleo compreende a concepção, o projeto, a construção e a manutenção de todos os tipos de infraestruturas e estruturas necessárias para o bem-estar das pessoas e desenvolvimento da sociedade. Por meio da Engenharia de Petróleo que projetamos e construímos nossas plataformas de extração de combustíveis, impulsionando o crescimento e o avanço da sociedade. Devido aos crescentes desafios socioambientais por todo o planeta, cada vez mais são necessários profissionais de engenharia bem qualificados. (SIEGE, 2020).
O egresso do Curso de Engenharia de Petróleo e Gás deverá apresentar sólida formação técnico-científica e que o capacite a absorver e desenvolver novas tecnologias, de modo que o profissional possa elaborar, coordenar e fiscalizar projetos de Engenharia de Petróleo; planejar e gerenciar obras de edificação e de infraestrutura rural e urbana; realizar avaliação e perícia na sua área de atuação; planejar e gerenciar atividades dentro da Engenharia de Transporte e realizar atividades na área de controle tecnológico de materiais utilizados na Engenharia de Petróleo, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística. (GUIA DE CARREIRA, 2022)
Está diretamente ligada à concepção, supervisão, manutenção e projeção de edificações comerciais, habitacionais, corporativas e infraestruturas como: pontes, usinas, barragens, túneis, ferrovias, dentre outras. Também é função dela garantir a inspeção, a análise e a manutenção para preservação das estruturas construídas. (SIEGE, 2020).
Engenharia de Petróleo é uma das principais profissões responsáveis pelo desenvolvimento e bem-estar da sociedade. É uma disciplina especializada na prática de projetar, construir e melhorar a infraestrutura. (SIEGE, 2020)
RISCOS MAIS COMUNS PARA OS TRABALHADORES DA ÁREA DA ENGENHARIA DE PETRÓLEO
De acordo com Tomé (2016, p.1), os oito principais riscos para os trabalhadores de construção e de Engenharia de Petróleo são os seguintes: Desorganização, Desatenção, Queda de materiais, Doenças de pele, Queda de nível, Choques elétricos, Falhas de sinalização, e Mau uso de ferramentas nos ambientes de trabalho.
Desorganização
Para evitar qualquer problema, é essencial manter os equipamentos e ferramentas armazenados em local adequado. Além disso, é importante manter a limpeza (dentro do possível) e garantir espaço adequado para circulação de pessoas e descarga de materiais.
Desatenção
Muitas vezes um trabalho repetitivo acaba se tornando automático, e aí mora o grande risco da desatenção. Devem ser evitadas a imprudência, negligência ou imperícia, que são grandes causadoras de acidentes na construção de plataformas. Por isso, é recomendado que os trabalhadores do canteiro de obras deixem os momentos de piada e descontração para o horário de almoço.
Queda de materiais
Para prevenir acidentes é obrigatório o uso de EPIs, como capacete, luvas e botas reforçadas. Também é necessário garantir o uso de equipamentos de proteção coletiva (EPCs) como plataformas de segurança, guarda-corpo e telas de proteção. O trabalhador deve evitar transitar por áreas com cargas suspensas e manter distância de içamentos.
Dermatoses – doenças de pele
Alguns materiais usados em obras tais como cimento, argamassa ou cal podem causar alergias devido aos químicos presentes em sua composição. Para prevenir esses problemas, o recomendado é usar luvas de proteção adequadas.
Queda de nível
As quedas de nível (de um andar para outro, ou no mesmo nível) podem causar graves lesões! Para evitar esse tipo de situação, é importante atender aos requisitos da NR 35 que regulamenta o Trabalho em Altura. Para as funções realizadas acima de 2 metros de altura, o operário deve usar equipamentos de segurança como cintos tipo paraquedista e dispositivos para conexão em sistemas de ancoragem fixos. Os andaimes precisam estar sobre pisos nivelados e estáveis e ter guarda-corpo e rodapés.
Choques elétricos
No uso de máquinas, ferramentas e outros trabalhos que envolvem energia elétrica, a recomendação é: se não for especialista, não manipule pontos de eletricidade. Deixe as ligações, extensões e instalações elétricas para um eletricista.
Falhas de sinalização
Placas, luminosos, cones, sinais sonoros, fitas de sinalização: tudo isso deve estar presente no canteiro de obras. Não sinalizar um canteiro de obras é um erro grave que pode causar acidentes. Informando o funcionário (e outras pessoas) sobre os riscos do local, muitas ocorrências podem ser evitadas.
Ferramentas
O mau uso de ferramentas pode causar lesões e acidentes muito graves, portanto é fundamental proporcionar o treinamento correto ou designar funcionários capacitados para operar ferramentas.
Análise dos resultados
Qualquer item comum em um ambiente de trabalho tem potencial para provocar algum tipo de acidente. Ao lidar por exemplo com a disposição e movimentação de ferramentas, entulhos, tábuas, tijolos, areia – entre outros objetos deve ser priorizado sempre as melhores condições possíveis de organização e limpeza. (OBUS, 2020)
Mais que influenciar diretamente a segurança do trabalho, esse tipo de ação serve ainda como um ótimo motivador para a equipe – que trabalhará melhor em um ambiente propício e, consequentemente, também terá sua produtividade aumentada. (OBUS, 2020)
Ao se comprometer com esse aspecto, as construtoras precisam realizar todo o planejamento de execução levando em consideração as normas regulamentadoras relacionadas à produção segura. O primeiro passo para alcançar isso é realizar uma avaliação de risco completa. Para que os especialistas possam desenvolver planos de prevenção detalhados e implementá-los fielmente nas atividades das construtoras.
Os responsáveis pelo projeto podem sofrer responsabilização civil e até criminal se não aplicarem esses padrões durante a execução de seu trabalho – sob pena de facilitação de acidentes. (OBUS, 2020)
Atualmente, são 376 normas regulamentadoras relacionadas ao segmento construtivo, que podem ser conferidas no portal do Ministério do Trabalho, contudo as 5 principais serão listadas abaixo, conforme Tomé (2016):
NR 4
Trata-se da norma específica que visa preservar a integridade dos colaboradores e promover mais saúde em seu ambiente de trabalho. Isso é feito por meio da definição sobre quais serviços de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho devem – obrigatoriamente – acompanhar a execução do projeto.
NR 5
É a norma que garante toda a regulamentação das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes – conhecidas popularmente pela sigla CIPA – que são formadas com o objetivo de evitar doenças, acidentes ou outras ocorrências decorrentes da atividade laboral. Em poucas palavras, o CIPA é formado por uma comissão que planeja e executa medidas de segurança do trabalho nas obras.
NR 6
Essa norma versa sobre os equipamentos de proteção individual, ou simplesmente EPIs. Trata-se de um tipo de equipamento imprescindível nos canteiros de obras – por isso tanto foco e até a força legal para garantir a sua utilização! Os EPIs só podem ser comercializados caso tenham o Certificado de Aprovação – que é concedido por um órgão do Ministério do Trabalho e Emprego ligado à saúde e segurança no trabalho.
NR 7
Trata-se de outra norma que visa o estabelecimento de programas internos, dessa vez do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional ou PCMSO. Qualquer empresa ou instituição que admita empregados precisa elaborar e implementar esse tipo de ação com base nas diretrizes da Norma Regulamentadora 7. Prestadoras de serviços e contratantes devem arcar em conjunto com a sua implementação em casos de empregados terceirizados.
NR 9
A Norma Regulamentadora 9 é focada na elaboração do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, conhecido como PPRA – que tem como objetivo prever, diagnosticar e controlar qualquer risco que possa afetar o ambiente de trabalho ou os recursos naturais diretamente ligados a ele. São considerados riscos ambientais aqueles materiais que, em determinado tempo de exposição, intensidade ou concentração, podem prejudicar a segurança do trabalho ao provocar danos à saúde.
CONCLUSÃO
Este estudo revelou que os trabalhadores enfrentam um ambiente propício ao surgimento de doenças ocupacionais, representando um desafio para as empresas lidarem com esses problemas. No entanto, também destacamos que as empresas têm a capacidade de adotar medidas para mitigar esse contexto negativo. O foco principal da nossa pesquisa foi ressaltar a importância das medidas de segurança para a integridade dos trabalhadores da engenharia no Brasil.
Para isso, utilizamos uma abordagem analítica e explicativa, consultando sites, livros e artigos acadêmicos relevantes sobre o tema. Nosso objetivo foi verificar e demonstrar como a gestão de pessoas e estratégias são fundamentais para o crescimento das empresas em nosso país. Apresentamos os resultados da pesquisa de forma crítica, baseada em um referencial teórico sólido, utilizando autores especializados no assunto para evidenciar os principais pontos abordados.
Em conclusão, a pesquisa apresentada neste artigo demonstrou a importância de garantir a segurança dos trabalhadores na indústria de engenharia de petróleo. Os insights obtidos revelaram que a implementação de medidas de segurança eficazes é fundamental para proteger a vida e o bem-estar dos profissionais envolvidos nesse setor.
Além disso, a conscientização sobre os riscos e a capacitação adequada dos trabalhadores são aspectos cruciais para promover um ambiente de trabalho seguro e saudável. Nesse sentido, é fundamental que as empresas do ramo invistam em treinamentos, equipamentos de proteção individual e estratégias de prevenção de acidentes.
A segurança dos trabalhadores deve ser tratada como uma prioridade máxima, visando não apenas a conformidade com as regulamentações, mas também o cuidado com a vida humana. Somente através de um compromisso contínuo com a segurança é que a engenharia de petróleo poderá prosperar de forma sustentável e responsável.
2A pesquisa bibliográfica, é considerada uma leitura de fundo e reflexão baseada em literaturas essenciais para o desenvolvimento e elaboração de hipóteses de pesquisa. Serve como uma fonte condensada para que os leitores saibam quais obras foram consultadas e também permite uma lista para leitura posterior. A pesquisa bibliográfica envolve a especificação de cada trabalho referido, na montagem ou preparação de uma peça de pesquisa (paper ou artigo, nota etc). É uma forma particular de revisão sistemática da literatura, portanto, o processo de busca na literatura deve ser transparente e reproduzível. É necessário um relato detalhado da estratégia de busca, que inclui uma descrição dos bancos de dados usados, os termos de busca e os critérios de inclusão / exclusão.
REFERÊNCIAS
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<www.cchla.ufpb.br/caos/n11/02.pdf>. Acesso em: 15 jan. 2022.
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MONTEIRO, A. L. Acidentes de trabalho e doenças ocupacionais: conceitos,
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MAST. Leitura obrigatória: os 5 melhores livros sobre segurança do trabalho. Disponível em: https://blog.mastt.com.br/leitura-obrigatoria-os-5-melhores-livros-sobre-seguranca-do-trabalho/. Acesso em: 26 de Abr. de 2022.
MORAIS, P. W. T; BASTOS, A. V. B. As LER/DORT e os fatores
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OLIVEIRA,G.RJ. A Prática da Ginástica Laboral. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora
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OBUS. Guia básico de segurança do trabalho no canteiro de obras. Disponível em: https://www.mobussconstrucao.com.br/blog/seguranca-do-trabalho/. Acesso em: 19 de Abr. de 2022.
SIENGE. TUDO SOBRE A ENGENHARIA CIVIL. Disponível em: https://www.sienge.com.br/engenharia-civil/. Acesso em: 19 de Abr. de 2020.
THOMÉ, Brenda Bressan. Segurança do Trabalho na Construção Civil: saiba mais sobre essa área!. Disponível em: https://www.sienge.com.br/blog/seguranca-do-trabalho-na-construcao-civil/. Acesso em: 19 de Abr. de 2022.
Zilli CM. Manual de Cinesioterapia/Ginástica Laboral: uma tarefa interdisciplinar com ação multiprofissional. São Paulo: Lovise; 2002.
1Graduado em Ciências Contábeis – UFF.