CIRURGIA ONCOLÓGICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA TRANSIÇÃO DA RADICALIDADE PARA A PRESERVAÇÃO NA ABORDAGEM DOS PARADIGMAS EVOLUTIVOS  

ONCOLOGICAL SURGERY: AN INTEGRATIVE REVIEW OF THE TRANSITION FROM RADICALITY TO PRESERVATION IN THE APPROACH OF EVOLUTIONARY PARADIGMS

Graduação em Bacharelado em Medicina; Universidade Brasil – Fernandópolis/SP

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11214836


Ana Beatriz dos Santos Pereira¹; Danielle Morais Miranda²; Dhenise Michelly Rocha Coelho³; Flavio das Graças Santana Junior4; Laise Rocha Queiroga5; Leonardo Cocharro Preto6; Marcos Guilherme Ganz de Souza7; Mônica Nóbrega de Azevedo8; Nathan Magalhães Coelho9; Vinicius de Oliveira Pereira10.


RESUMO

Este artigo revisa a evolução dos paradigmas na cirurgia oncológica, abordando a transição da abordagem radical para uma mais preservativa. Exploramos o panorama histórico da cirurgia oncológica, os paradigmas tradicionais e emergentes, desafios atuais e perspectivas futuras. Destacamos a importância da personalização do tratamento, integração de tecnologias inovadoras e abordagens multidisciplinares para melhorar os resultados clínicos e a qualidade de vida dos pacientes com câncer.

Palavras-chave: cirurgia oncológica, paradigmas, abordagem preservativa, evolução, personalização do tratamento.

ABSTRACT

This article reviews the evolution of paradigms in oncological surgery, addressing the transition from a radical to a more preservation-oriented approach. We explore the historical landscape of oncological surgery, traditional and emerging paradigms, current challenges, and future perspectives. We emphasize the importance of treatment personalization, integration of innovative technologies, and multidisciplinary approaches to enhance clinical outcomes and quality of life for cancer patients.

Keywords: oncological surgery, paradigms, preservation-oriented approach, evolution, treatment personalization.

1. INTRODUÇÃO

A cirurgia oncológica desempenha um papel fundamental no tratamento do câncer, sendo muitas vezes a primeira linha de defesa contra essa doença devastadora. Ao longo das décadas, a abordagem cirúrgica evoluiu significativamente, refletindo avanços tanto na compreensão da biologia do câncer quanto nas técnicas cirúrgicas disponíveis. No entanto, um dos aspectos mais marcantes dessa evolução é a mudança de paradigma na abordagem cirúrgica, passando de uma ênfase na radicalidade para uma visão mais preservativa.

Anteriormente, a cirurgia oncológica era frequentemente caracterizada pela abordagem radical, que visava a remoção agressiva do tecido canceroso, muitas vezes resultando em grandes ressecções de órgãos e estruturas adjacentes. Embora essa abordagem tenha sido eficaz em muitos casos, ela também estava associada a altos índices de morbidade e comprometimento da qualidade de vida dos pacientes.

Nos últimos anos, tem havido uma mudança significativa em direção a uma abordagem mais preservativa na cirurgia oncológica. Essa mudança de paradigma é impulsionada por uma compreensão mais refinada da biologia do câncer, que reconhece a importância da preservação de órgãos e funções sempre que possível. Além disso, avanços tecnológicos, como a cirurgia minimamente invasiva e a terapia molecular-alvo, têm possibilitado abordagens mais precisas e menos invasivas.

Diante desse contexto, esta revisão integrativa busca explorar a evolução dos paradigmas na cirurgia oncológica, destacando a transição da abordagem radical para uma visão mais preservativa. Os objetivos deste estudo incluem analisar criticamente a literatura recente sobre esse tema, identificar os principais conceitos e técnicas associadas a essa mudança de paradigma, e discutir os desafios e as perspectivas futuras da cirurgia oncológica nesse contexto.

Dada a importância crescente dessa temática para a prática clínica e para o bem-estar dos pacientes com câncer, esta revisão integrativa pretende contribuir para uma compreensão mais abrangente e atualizada da cirurgia oncológica desafios enfrentados pelos cirurgiões e as perspectivas futuras da especialidade.

2. EVOLUÇÃO DA CIRURGIA ONCOLÓGICA

A evolução da cirurgia oncológica ao longo da história representa uma jornada marcada por importantes marcos e avanços que moldaram a prática contemporânea. No início, a abordagem cirúrgica do câncer era frequentemente limitada por uma compreensão rudimentar da doença e pela falta de técnicas cirúrgicas eficazes. No entanto, ao longo dos séculos, figuras proeminentes na medicina contribuíram significativamente para o desenvolvimento da especialidade.

Um dos primeiros marcos na história da cirurgia oncológica foi a introdução da cirurgia radical no século XIX. Figuras como William Halsted e William Stewart Halsted desempenharam um papel fundamental na revolução da cirurgia, desenvolvendo técnicas inovadoras para a remoção completa de tumores e tecidos circundantes. Suas contribuições estabeleceram as bases para a abordagem agressiva da doença, que dominou a prática cirúrgica por muitos anos.

No início do século XX, a cirurgia oncológica era frequentemente caracterizada pela busca da remoção completa do tumor, muitas vezes envolvendo procedimentos altamente invasivos e mutiladores. No entanto, estudos como o de Bozzetti et al. (2009) começaram a questionar a abordagem radical tradicional, destacando a importância de avaliar o estado nutricional dos pacientes antes da cirurgia oncológica.

Figuras proeminentes, como os cirurgiões pioneiros na revolução da cirurgia radical, desempenharam um papel fundamental no desenvolvimento da especialidade. No entanto, conforme destacado por Schwegler et al. (2010), a avaliação do risco nutricional emergiu como um fator crucial na previsão de desfechos pós-operatórios em pacientes submetidos à cirurgia oncológica.

Com o avanço da tecnologia e o desenvolvimento de técnicas cirúrgicas mais refinadas, como destacado por Guo et al. (2010), começou a surgir uma mudança de paradigma em direção a uma abordagem mais preservativa na cirurgia oncológica. Essa mudança reflete não apenas uma compreensão mais sofisticada da biologia do câncer, mas também uma maior ênfase na qualidade de vida dos pacientes.

Atualmente, a cirurgia oncológica passa por uma fase de transição, com uma crescente ênfase na preservação de órgãos e funções sempre que possível. Essa mudança de paradigma é impulsionada por avanços tecnológicos, como a cirurgia minimamente invasiva, e por uma compreensão mais refinada da biologia do câncer, que reconhece a importância da qualidade de vida dos pacientes.

Em suma, a evolução da cirurgia oncológica é uma narrativa complexa, marcada por avanços significativos e debates contínuos sobre a melhor abordagem para o tratamento do câncer. A compreensão dos marcos históricos e das contribuições de figuras proeminentes na área nos permite contextualizar os desafios e as perspectivas futuras da especialidade.

3. PARADIGMAS NA CIRURGIA ONCOLÓGICA

Na seção dedicada aos paradigmas na cirurgia oncológica, é essencial compreender as abordagens tradicionais e emergentes que moldam a prática clínica atual. Tradicionalmente, a cirurgia oncológica era caracterizada pela busca da remoção completa do tumor, muitas vezes por meio de procedimentos radicalmente invasivos. No entanto, como destacado por Valkenet et al. (2011), a mudança de paradigma está ocorrendo em direção a uma abordagem mais abrangente na cirurgia oncológica. Essa abordagem reconhece a importância crucial da preparação pré-operatória para melhorar os resultados pós-operatórios. Tradicionalmente, a ênfase na cirurgia oncológica estava centrada principalmente na intervenção cirúrgica em si, com menos atenção dada à preparação física e metabólica dos pacientes antes da cirurgia. No entanto, pesquisas recentes têm destacado o papel fundamental da preparação pré-operatória, ou prehabilitation, na otimização dos resultados perioperatórios.

Essa mudança de paradigma reflete uma compreensão mais holística da abordagem ao tratamento do câncer, reconhecendo que a saúde e o estado físico dos pacientes antes da cirurgia podem ter um impacto significativo em sua recuperação pós-operatória. A preparação pré-operatória pode envolver uma variedade de intervenções, incluindo terapia de exercícios, suporte nutricional e intervenções psicossociais, destinadas a melhorar a condição física, mental e emocional dos pacientes antes da cirurgia.

Além disso, abordagens como o trimodal prehabilitation, que combina exercícios, suporte nutricional e intervenções psicossociais, têm demonstrado impactos positivos na recuperação funcional após a cirurgia oncológica, como evidenciado por Li et al. (2013). Esta abordagem inovadora combina três componentes essenciais: exercícios físicos, suporte nutricional e intervenções psicossociais. Cada um desses elementos desempenha um papel crucial na preparação pré-operatória dos pacientes e contribui para uma recuperação mais eficaz e completa após a cirurgia.

O componente de exercícios físicos visa melhorar a força muscular, a resistência e a função cardiorrespiratória dos pacientes antes da cirurgia. Isso pode ajudar a minimizar a perda de massa muscular durante o período perioperatório e facilitar a recuperação funcional após a cirurgia. Além disso, o suporte nutricional desempenha um papel fundamental na otimização do estado nutricional dos pacientes antes da cirurgia, garantindo que estejam bem nutridos e em condições ideais para enfrentar o estresse cirúrgico e a recuperação pós-operatória.

As intervenções psicossociais visam abordar as necessidades emocionais e sociais dos pacientes, ajudando-os a lidar com o estresse e a ansiedade associados à cirurgia oncológica. Isso pode incluir técnicas de relaxamento, apoio emocional e educação sobre o processo cirúrgico, contribuindo para uma melhor adaptação psicológica e uma recuperação mais tranquila.

Em conjunto, esses três componentes formam uma abordagem abrangente para a preparação pré-operatória dos pacientes, visando não apenas a otimização dos resultados cirúrgicos, mas também a melhoria da qualidade de vida e do bem-estar geral dos pacientes durante todo o processo. Portanto, o trimodal prehabilitation representa uma promissora estratégia para melhorar a recuperação funcional após a cirurgia oncológica e deve ser considerado como parte integrante do cuidado perioperatório para pacientes com câncer.

Diante desses avanços, é crucial discutir as diferentes abordagens cirúrgicas disponíveis, desde a cirurgia radical até as terapias minimamente invasivas. Essa discussão deve incluir uma análise das indicações, benefícios e limitações de cada abordagem, fornecendo aos cirurgiões uma base sólida para a tomada de decisão clínica.

Portanto, esta seção destina-se a fornecer uma visão abrangente dos paradigmas tradicionais e emergentes na cirurgia oncológica, destacando as tendências atuais em direção a uma abordagem mais integrativa e personalizada para o tratamento do câncer.

4. ABORDAGEM PRESERVATIVA NA CIRURGIA ONCOLÓGICA

Na abordagem preservativa na cirurgia oncológica, é fundamental explorar os conceitos e estratégias que visam preservar órgãos e funções vitais dos pacientes, ao mesmo tempo em que buscam efetivamente tratar o câncer. Esta abordagem, centrada na qualidade de vida e no bem-estar dos pacientes, destaca técnicas cirúrgicas e perioperatórias que minimizam a morbidade e preservam a função fisiológica.

As diretrizes da Enhanced Recovery After Surgery (ERAS(r)) Society, conforme descritas por Nygren et al. (2012), oferecem recomendações específicas para o cuidado perioperatório em cirurgias eletivas do reto/pélvis. Essas diretrizes incluem estratégias multidisciplinares para otimizar a recuperação dos pacientes, incluindo intervenções nutricionais, controle da dor e mobilização precoce, que são fundamentais para uma abordagem preservativa bem-sucedida.

Além disso, as diretrizes do ACERTO (Aceleração da Recuperação Total Pós-Operatória) de perioperative nutritional interventions, conforme apresentadas por de-Aguilar-Nascimento et al. (2017), fornecem orientações importantes sobre intervenções nutricionais perioperatórias em cirurgias gerais eletivas. Essas intervenções visam garantir um estado nutricional adequado antes e após a cirurgia, o que pode ter um impacto significativo na recuperação pós-operatória e na qualidade de vida dos pacientes com câncer gastrointestinal.

Além das diretrizes, a confiabilidade da avaliação nutricional em pacientes com tumores gastrointestinais, como destacado por Poziomyck et al. (2016), é um aspecto crucial a ser considerado na abordagem preservativa. Uma avaliação precisa do estado nutricional dos pacientes permite uma intervenção precoce e personalizada, ajudando a minimizar complicações perioperatórias e melhorar os resultados a longo prazo.

Em conjunto, esses estudos destacam a importância de uma abordagem preservativa na cirurgia oncológica, que visa não apenas tratar o câncer, mas também preservar a função orgânica e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

5. DESAFIOS E PERSPECTIVAS FUTURAS DA CIRURGIA ONCOLÓGICA

Na seção de Desafios e Perspectivas Futuras da cirurgia oncológica, é crucial abordar as questões que enfrentamos atualmente e explorar as oportunidades para melhorar ainda mais o cuidado e os resultados para os pacientes com câncer. Este é um campo dinâmico, onde novas abordagens e tecnologias estão constantemente sendo desenvolvidas para enfrentar os desafios existentes e promover avanços significativos.

Um dos desafios fundamentais é a personalização do tratamento, conforme discutido por Flood et al. (2014). Cada paciente é único, com características individuais e biológicas que podem influenciar a resposta ao tratamento e o prognóstico. Portanto, avançar em direção a uma abordagem mais personalizada, que leve em consideração as características específicas de cada paciente, é essencial para otimizar os resultados clínicos e garantir o melhor cuidado possível.

Além disso, a integração de tecnologias inovadoras desempenha um papel importante na melhoria da cirurgia oncológica. Por exemplo, Bragagnolo et al. (2011) discutem o uso da força de preensão manual e da espessura do músculo adutor do polegar como preditores de complicações pós-operatórias. A implementação de técnicas como essas pode ajudar os cirurgiões a identificarem pacientes em maior risco de complicações e tomar medidas preventivas para melhorar os resultados.

Outro aspecto importante é a necessidade de abordagens multidisciplinares, como destacado por Paton et al. (2014). A cirurgia oncológica envolve uma equipe diversificada de profissionais de saúde, incluindo cirurgiões, oncologistas, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos, entre outros. Uma colaboração eficaz entre essas disciplinas é essencial para fornecer cuidados abrangentes e integrados aos pacientes, maximizando assim os resultados clínicos e a qualidade de vida.

Em termos de perspectivas futuras, há um forte impulso para continuar avançando em direção a abordagens mais personalizadas, precisas e menos invasivas na cirurgia oncológica. Isso inclui o desenvolvimento de novas técnicas cirúrgicas, o uso de terapias direcionadas e imunoterapias, e o aproveitamento de tecnologias emergentes, como inteligência artificial e medicina de precisão. Ao mesmo tempo, é essencial manter um foco na humanização do cuidado e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes, garantindo que suas necessidades físicas, emocionais e psicossociais sejam adequadamente atendidas. Esses são os desafios e as perspectivas que moldarão o futuro da cirurgia oncológica e nos guiarão na busca por melhores resultados e cuidados para os pacientes com câncer.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nas considerações finais deste artigo, é fundamental sintetizar os principais aspectos discutidos ao longo do texto e ressaltar a importância da evolução dos paradigmas na cirurgia oncológica. Ao longo das seções, exploramos a transição da abordagem radical para uma mais preservativa, destacando as técnicas e estratégias que visam não apenas tratar o câncer, mas também preservar a função orgânica e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Foi discutido o panorama histórico da cirurgia oncológica, desde suas origens até os avanços contemporâneos, ressaltando a importância dos marcos históricos e das contribuições de figuras proeminentes para o desenvolvimento da especialidade. Além disso, foram explorados os paradigmas tradicionais e emergentes na cirurgia oncológica, destacando as diferentes abordagens cirúrgicas e seu impacto na qualidade de vida dos pacientes.

Abordamos também os desafios e as perspectivas futuras da cirurgia oncológica, enfatizando a necessidade de uma abordagem mais personalizada, a integração de tecnologias inovadoras e a importância das abordagens multidisciplinares para melhorar os resultados clínicos e a qualidade de vida dos pacientes.

Como sugestão para futuras pesquisas e práticas clínicas, é fundamental continuar avançando em direção a uma abordagem mais personalizada e menos invasiva na cirurgia oncológica. Isso inclui o desenvolvimento de novas técnicas cirúrgicas, a implementação de terapias direcionadas e imunoterapias, e o uso de tecnologias emergentes, como inteligência artificial e medicina de precisão. Além disso, é essencial promover uma colaboração eficaz entre diferentes disciplinas e profissionais de saúde, visando fornecer cuidados abrangentes e integrados aos pacientes com câncer.

Em suma, a evolução dos paradigmas na cirurgia oncológica é fundamental para melhorar os resultados e o cuidado com pacientes com câncer. Ao continuar avançando em direção a abordagens mais personalizadas, menos invasivas e mais integradas, podemos oferecer aos pacientes com câncer um tratamento mais eficaz e uma melhor qualidade de vida.

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¹Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil
²Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil
³Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil
4Graduando em Medicina pela Universidade Brasil
5Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil
6Graduando em Medicina pela Universidade Brasil
7Graduando em Medicina pela Universidade Brasil
8Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil
9Graduando em Medicina pela Universidade Brasil
10Graduando em Medicina pela Universidade Brasil