REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202411160046
Ana Cristina de Souza Santos; Jakeline Montovani Banchetti; Jessica Apolinario Bononi Baquero; Juliana De Almeida Ferreira; Luciana Lucas Dos Santos; Priscila Silva De Abreu; Yasmin Carvalho De Melo.
RESUMO
O Projeto Integrador de Licenciatura II, conduzido pela Universidade Virtual do Estado de São Paulo, tem como escopo principal a investigação e exploração da aplicação de ferramentas digitais em um contexto escolar. Utilizamos deste tema norteador a fim de elaborar um plano de aula introdutório sobre o assunto na Inteligência Artificial (IA), com foco em sua aplicação por meio de uma de suas ferramentas no campo da linguagem, com ênfase na língua inglesa. Esse propósito é concretizado por meio da utilização do ChatGPT, como ferramenta colaborativa para ampliar a compreensão das aplicações da IA nesse contexto. O embasamento para a escolha dessa matéria advém da natureza bilíngue da instituição de ensino, e a decisão de adotar tal abordagem pedagógica reflete a concepção de que a educação deve ser adaptada de acordo com as necessidades e habilidades específicas de cada aluno, promovendo assim, uma abordagem mais personalizada e eficaz no processo educacional. Nossa fundamentação teórica se apoia na ideia de aprendizagem adaptativa e personalizada, que considera as necessidades individuais de cada aluno. A teoria sociocultural de Lev Semionovitch Vygotsky, com ênfase na Zona de Desenvolvimento Proximal, fornece uma base sólida para nossa abordagem pedagógica. A integração da IA na educação é vista como uma maneira de personalizar o ensino, adaptando-o ao ritmo e às necessidades de cada aluno, sem perder de vista o papel essencial do professor.
PALAVRAS-CHAVE: Inteligência Artificial; Plano de aula; Educação; Desenvolvimento de aprendizagem; ChatGPT.
1. INTRODUÇÃO
A presença da inteligência artificial (IA) no âmbito escolar representa uma transformação significativa na forma como a educação é concebida e entregue. Com a crescente adoção de tecnologias inovadoras, a IA vem desempenhando um papel crucial em alinhar o processo educacional com as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
A integração da IA no ambiente escolar não apenas abre portas para uma personalização mais profunda da aprendizagem, atendendo às necessidades individuais dos alunos, mas também oferece ferramentas para educadores aprimorarem suas práticas pedagógicas. No entanto, é vital encontrar um equilíbrio entre a implementação da IA e a preservação dos aspectos humanos essenciais na educação, garantindo que os valores e objetivos da BNCC sejam fortalecidos pelo potencial da tecnologia.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) tem como sua principal atribuição estabelecer os elementos fundamentais do currículo e os conhecimentos indispensáveis que os alunos da educação básica no Brasil devem adquirir. Dentro de suas trajetórias educacionais, a BNCC abrange o desenvolvimento de habilidades em pensamento computacional, robótica, inteligência artificial, programação, jogos digitais e outras temáticas correlatas à área de tecnologia (BRASIL 2017, p. 478).
Em sala de aula, a Inteligência Artificial (IA) surge como uma ferramenta promissora que ultrapassa suas barreiras tradicionais. Este estudo propõe uma investigação sobre o potencial da IA como uma aliada no desenvolvimento de alunos do 7º ano em disciplinas de linguagem. Ao centrar nossa atenção na utilização do ChatGPT como recurso pedagógico, almejamos não apenas compreender as implicações da IA na educação, mas também abordar preocupações relacionadas à ética e ao medo de que os alunos se tornarem dependentes dessa tecnologia, o que pode afetar negativamente seu desenvolvimento acadêmico.
Assim, esta pesquisa busca apresentar uma sugestão de plano de aula e estratégias embasadas na IA para estimular o aprendizado dos alunos em disciplinas de linguagem. Por meio da experimentação prática e da análise de dados qualitativos e quantitativos, pretendemos avaliar a eficácia das estratégias propostas e coletar informações relevantes sobre o desempenho dos alunos antes e depois da aplicação dessas atividades com IA.
Nossos objetivos específicos incluem investigar as dificuldades enfrentadas pelos professores, compreender o conceito de IA e suas aplicações na língua inglesa, propor estratégias pedagógicas envolvendo a IA, ensinar os alunos a utilizar o ChatGPT de forma eficaz e ética, e finalmente, aliviar o medo dos alunos em relação ao uso da IA como uma ferramenta de aprendizado.
Este estudo também explora a dimensão ética do uso da IA na educação, indo ao encontro das diretrizes do currículo Paulista e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Além disso, buscamos incorporar elementos do pensamento computacional, capacitando os alunos a refletirem criticamente sobre a IA e a utilizá-la de forma responsável.
Por meio de uma metodologia que envolve questionários para professores e alunos, análise estatística de dados e a aplicação de estratégias práticas em sala de aula, este estudo busca lançar luz sobre como a IA pode ser uma aliada valiosa no processo de ensino-aprendizagem, capacitando uma nova geração de estudantes para enfrentar um mundo em constante evolução, onde a IA desempenha um papel cada vez mais importante na vida educacional e profissional.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Objetivos
Com a presente pesquisa, buscamos apresentar uma sugestão de plano de aula, junto a algumas estratégias, embasadas na utilização da Inteligência Artificial como ferramenta pedagógica para colaborar no desenvolvimento de alunos do 6º e 7º ano em sala de aula, com as matérias de linguagem.
Objetivos específicos:
- Investigar junto aos professores que atuam na turma pesquisada quais as dificuldades presentes;
- Compreender o conceito de inteligência artificial (IA) e sua importância na sociedade atual.
- Explorar as aplicações da IA no contexto da língua inglesa.
- Propor estratégias pedagógicas que envolvam a IA para estimular o empenho e desenvolvimento dos alunos nas determinadas matérias.
- Ensinar os alunos a utilizar o ChatGPT para melhorar suas habilidades na língua inglesa.
- Incentivar a prática e a criatividade no uso do GPT-3.
- Verificar a eficácia das estratégias propostas por meio da experimentação prática em aula;
- Coletar dados acerca do desempenho das crianças antes e depois da aplicação das atividades com Inteligência Artificial.
2.2 JUSTIFICATIVA E DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA
Oferecer uma experiência educacional enriquecedora para cada aluno tem se tornado um desafio para inúmeros educadores em todo o país. Em cenários de salas de aula com mais de vinte educandos, adaptar o ensino de forma a abordar individualmente as dificuldades específicas de cada um parece uma meta quase inatingível. É exatamente aqui que a inteligência artificial emerge como uma valiosa parceria no processo de ensino aprendizagem, transcendendo os limites da sala de aula.
A pesquisa proposta visa justificar a necessidade e relevância de se introduzir a inteligência artificial (IA) como ferramenta pedagógica no ensino de línguas para o 6º e 7° ano. Os objetivos gerais e específicos deste projeto de pesquisa estão alinhados com essa premissa e buscam abordar as dificuldades dos alunos e professores na sala de aula, compreender o conceito de IA, ensinar os alunos a utilizar o ChatGPT para melhorar suas habilidades na língua inglesa e avaliar a eficácia dessas estratégias por meio da experimentação prática em aula.
A utilização de tecnologias inovadoras, como a inteligência artificial (IA) no contexto educacional é um tema de crescente relevância e interesse. Nos últimos anos temos testemunhado avanços significativos na IA, tornando-a uma ferramenta promissora para melhorar a qualidade da educação e processo de aprendizagem, no entanto, essa doação da IA na sala de aula não está isenta de desafios e preocupações.
Um desses desafios encontrado através de um quiz realizado com os alunos é o receio de serem considerados utilizando “cola” e terem a reputação acadêmica questionada quando utilizam o assistente de IA, como o ChatGPT, para auxiliar em suas tarefas escolares.
Esse receio pode resultar em comportamentos negativos, como evitar o uso da IA, subutilizá- lo ou não explorar todo o seu potencial como ferramenta de aprendizagem.
Através da análise de dados qualitativos e quantitativos, pretendemos identificar as principais razões por trás desse receio, verificar como ele afeta o comportamento dos alunos em relação à IA e explorar estratégias pedagógicas eficazes para aliviar essa preocupação, promovendo um uso mais eficaz e ético da IA como recurso educacional.
Diante dos resultados obtidos elaboramos uma aula para exemplificar a utilização dessa ferramenta de uma forma geral; focado no ChatGPT e com ênfase na língua inglesa, de acordo com os recursos que a instituição dispõe aos alunos como tablets de uso individual, mídias e tecnologias audiovisuais nas salas de aula.
O intuito no plano de aula é contribuir para aprimorar conhecimento sobre o tema aos educandos, buscando o uso positivo do ChatGPT e promover o desenvolvimento de habilidades práticas da língua inglesa. Através de: Definição da IA e seus usos, discussão sobre como a IA está sendo usada para tradução, correção gramatical, e geração de texto em inglês, exemplos de assistentes de IA, prós e contras do ChatGPT, atividade prática com a utilização do ChatGPT, demonstração de como utilizar o ChatGPT para tarefas de escrita, conversação e tradução.
Dessa forma a inteligência artificial pode ajudar a criar um ambiente de ensino mais personalizado, adaptando os conteúdos e atividades conforme as necessidades e interesses de cada aluno, tornando o aprendizado mais eficiente e significativo, permitindo que todos os estudantes desenvolvam seu potencial máximo.
Essa pesquisa vem de encontro com o pensamento educacional da instituição Maple Bear, com a intenção de melhorar o ensino de línguas, bem como também ao uso das ferramentas tecnológicas em aulas de pensamento computacional, desenvolvendo a capacidade de uso ético. Aproveitando o potencial da inteligência artificial e abordando as dificuldades específicas identificadas. Espera-se que os resultados desta pesquisa contribuam para aprimorar o processo de ensino e aprendizado, preparando uma geração de estudantes para um mundo em constante evolução, onde a IA desempenha um papel cada vez mais importante em suas vidas educacionais e profissionais.
2.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A integração da Inteligência Artificial na educação tem suas bases teóricas na concepção da aprendizagem adaptativa e personalizada. Essa abordagem pedagógica defende a ideia de que a educação deve ser moldada de acordo com as necessidades e aptidões individuais de cada educando, levando em consideração principalmente seu contexto sociocultural.
Tal perspectiva encontra suas origens na teoria sociocultural de aprendizagem de Lev Semionovich Vygotsky, citado na aula de Psicologia da Educação, a qual sustenta que a aprendizagem é intrinsecamente social e que o ambiente de aprendizado deve ser estruturado de maneira a espelhar e satisfazer as demandas do aluno, para tanto, Vygotsky enfatiza a ZDP (Zona de Desenvolvimento Proximal).
A noção vygotskiana de ‘’zona de desenvolvimento proximal’’ tem, de início, uma marca teórica. Na concepção sociocultural de desenvolvimento, a criança não deveria ser considerada isolada de seu contexto sociocultural, em uma espécie de modelo Robinson-Crusoé-criança. Seus vínculos com os outros fazem parte de sua própria natureza. Desse modo, nem o desenvolvimento da criança, nem o diagnóstico de suas aptidões, nem sua educação podem ser analisados se seus vínculos sociais forem ignorados. A noção de zona de desenvolvimento proximal ilustra, precisamente, esta concepção. Esta zona é definida como a diferença (expressa em unidades de tempo) entre os desempenhos da criança por si própria e os desempenhos da mesma criança trabalhando em colaboração e com a assistência de um adulto. (IVIC, IVAN, 2010, p. 32)
Vemos assim que a Inteligência Artificial pode ser essa ferramenta de colaboração para o desempenho do educando, pois a IA oferece maneiras de personalizar aprendizagem, adaptar conteúdo no ritmo e necessidade de cada estudante, sem ignorar a escola e suas necessidades em verificar o desenvolvimento de cada aluno contando sempre com a orientação e olhar humano dos docentes.
De acordo com a proposta de intervenção, os teóricos Almeida e Silva e o currículo Paulista, dá-se embasamento na utilização das tecnologias, onde citam-se:
(…) estar conectado é uma questão de direito, uma condição a participação na contemporaneidade, ao exercício pleno da cidadania, ao acesso e expressão ampla e transparente a informação… (ALMEIDA, SILVA, 2014.p.1240)
(…) compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas (incluindo as escolares) para se comunicar por meio de diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos (…)
(CURRÍCULO PAULISTA, ITEM 6. ENSINO FUNDAMENTAL. PÁG. 66)
Tendo ciência desses objetivos, o projeto e a Instituição Maple Bear que em seu atual currículo além do inglês possuem a matéria de Pensamento computacional, no qual a BNCC esclarece: “Pensamento computacional envolve as capacidades de compreender, analisar, definir, modelar, resolver, comparar e automatizar problemas e suas soluções, de forma metódica e sistemática, por meio do desenvolvimento de algoritmos” conceito baseado na matéria de Pensamento Computacional primeiro bimestre Univesp, procurou-se atender com coerência estas propostas, proporcionando condições dos alunos de aprimorar-se no domínio da ferramenta ChatGPT, para que os mesmos se vejam e situem-se no mundo digital com capacidade suficiente de refletirem de modo crítico, seguro e moderar seu uso de forma positiva, desenvolvendo assim suas habilidades.
Baseado no desenvolvimento do currículo, aprofundou-se na fundamentação de mais um teórico de referência, Sacristán afirma; “a aprendizagem é um processo de transformação, mais do que acumulação de conteúdo” Sacristán (1998, p.69)
O aluno entra progressivamente em contato com os produtos mais elaborados da ciência, do pensamento e da arte, com finalidade de incorporá-los como instrumentos valiosos para análise e soluções de problemas. SACRISTÁN (1998, PÁG. 61)
Essa transformação de ensino em contato com a ciência tecnológica traz um novo cenário educacional, potencializando e desenvolvendo as funções cognitivas dos educandos, tornando-os protagonistas e autores na vida pessoal, coletiva e profissional, respeitando e atendendo em comum acordo às especificidades da LDB (Lei de Diretrizes e Bases) sobre a educação básica, pois o projeto abrange alunos do 6º e 7º ano, mencionados na matéria:
Políticas Educacionais e estrutura e organização da educação básica.
A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. (LDB ART. 22, LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996)
Sendo assim, o projeto em parceria com a Instituição Maple Bear, busca enriquecer o ambiente escolar adequando-se cada vez mais a essa dinâmica em que a Inteligência Artificial se faz tão presente no mundo. Tendo por finalidade preparar um estudante consciente, crítico, e preparado para o futuro profissional, capaz de comunicar-se, produzir conhecimento, resolver problemas, aberto ao novo, explorando-se as possibilidades e contribuindo para uma sociedade transformadora.
2.4 APLICAÇÃO DAS DISCIPLINAS ESTUDADAS NO PROJETO INTEGRADOR
A aplicabilidade das disciplinas foram de suma importância na elaboração do projeto como um todo, procurou-se estruturar a escrita com base na matéria Leitura e Produção de texto, da semana 4 sobre coesão e coerência, possibilitando um sentido, progressão e articulação para todo o texto apresentado.
Somado com a disciplina de Psicologia da educação, aprofundou-se sobre Vygotsky, que entende a linguagem como forma de interação, pois através dela se possibilita o contato com o mundo, como nosso projeto possui ênfase na língua inglesa, estruturamos a aula a criar situações de interação, no qual contamos com a participação dos alunos em discussões sobre o tema.
Pensamento Computacional, deu-nos base sobre o tema norteador que menciona sobre ferramentas tecnológicas, situando a importância da tecnologia no contexto escolar. “O pensamento computacional é o processo de pensamento envolvido na formulação de um problema e na expressão de solução de tal forma que um agente, humano ou computacional, possa efetivamente resolvê-lo” (adaptado de wing 2014), esses quesitos foram trabalhados com os educandos estimulando os no seu desenvolvimento.
Ética nos serviu de norte para compreender e adequar o uso ético da Inteligência Artificial AI e o ChatGPT que por muitas vezes é conhecido por seu lado negativo, elaboramos a desmistificação de certos conceitos sobre o tema, para que seja utilizado de forma correta, orientada e moderada, tornando a aliada nos estudos e pesquisas escolares.
A disciplina de Inglês em todo seu conteúdo nos foi apropriado, pois a formulação dos slides de apresentação da Inteligência Artificial IA e o prós e contras do ChatGPT foram elaborados em portugues e na língua inglesa, pois atende se uma Instituição de ensino Bilíngue.
Todas pesquisas realizadas tiveram como base a matéria: Projeto e métodos para a produção de conhecimento – Fundamentos da metodologia científica e técnicas de pesquisa.
Na matéria mencionada, destaca-se o aprendizado da semana 6 onde foi aprofundado a elaboração de um projeto de pesquisa, destacando a importância da delimitação do assunto, formulação do problema central e a pesquisa bibliográfica. Esses temas foram primordiais para direcionamento deste projeto de pesquisa. Entendeu-se o conceito de conhecimento científico, no qual procuramos compreender o objeto de estudos, em sua estrutura, organização, composição, causas e leis, para ter fundamentação em nossos argumentos em todo contexto do projeto.
Utilizamos a metodologia para estudar, explicar, interpretar, compreender e avaliar os dados levantados por pesquisas qualitativas (dados de conteúdo psicossocial) e quantitativas (informações numéricas) realizadas com o professor regente e com os alunos. Por fim, noções sobre estrutura do trabalho acadêmico por meio do ABNT 14724/2011, bibliografia e referências, todas anunciadas na semana 4 da respectiva matéria.
Teorias do currículo, contribuiu como base sobre as teorias pós-modernistas, da semana 4 da matéria, onde destaca-se a pedagogia libertadora (currículo crítico), que visa levar o educando a refletir para além das disciplinas e são agentes no processo dos resultados, onde buscou-se aliar o uso do ChatGPT e a língua inglesa para expor aos educandos uma variedade de pontos de vista e fontes de informações promovendo a apreciação do conteúdo.
Em resumo, o ChatGPT pode ser uma ferramenta versátil para explorar as ideias pós-modernas, expondo os educandos a diversas perspectivas e desconstruindo narrativas. No entanto é importante que nós, futuros educadores, direcione a utilização dessa tecnologia de maneira crítica e consciente, garantindo que os educandos compreendam a natureza construída no conhecimento e se envolvam em discussões éticas.
Por meio da Didática, que conceitua que é a arte de ensinar, realizamos 3 planos de aula, estabelecendo sempre a relação pedagógica do professor, aluno e conhecimento. Onde o foco principal foi explorar todo o conteúdo, de forma prática, didática, reflexiva, contando com a interação, debates e participação de todos os alunos.
Para finalizar, como ponteiro de resultados obtidos no encerramento da aula final, utilizamos a matéria de Avaliação educacional e de aprendizagem, que ocorrerá por meio de atividade escrita, simulação de conversação e feedback dos próprios alunos sobre suas experiência e aprendizado, a fim de obter resultados positivos e se for o caso reformulação para um melhor aproveitamento do conteúdo ofertado aos alunos.
2.5 METODOLOGIA
Para a escolha da comunidade escolar verificamos em grupo, se alguma das integrantes possuíam fácil acesso à alguma e descobrimos assim que duas já trabalhavam em escola; buscamos então abertura para aplicação do projeto nas instituições onde as integrantes trabalham; recebemos autorização da coordenadora de uma das escolas, portanto optamos pela mesmo devido ao fácil acesso da integrante e a abertura que a escola proporcionou. A escola escolhida foi Maple Bear Santana
Para analisar o problema desse projeto, inicialmente foram levantadas as bibliografias sobre o tema. Posteriormente foi aplicado um questionário destinado ao professor Gean que coordena e leciona ELA (English Language Arts) para as turmas do 6º e 7º ano na escola Maple Bear, no bairro de Santana na cidade de São Paulo, bem como um quiz destinado aos alunos do mesmo ano/instituição.
Dentro deste contexto, o questionário seguiu estritamente as diretrizes estabelecidas na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) nº 13709, datada de 14 de agosto de 2018. O processo garantiu a conformidade com as normas de privacidade dos participantes. Em consonância com tais princípios, o questionário foi projetado sem a solicitação de informações como endereço ou números de documentos. Além disso, é relevante mencionar que a inclusão do nome no questionário foi totalmente opcional, permitindo que os participantes escolhessem não fornecer essa informação, se assim desejassem.
Entre as vantagens de utilizar o questionário como forma metodológica, destaca-se o explicado por Lakato e Marconi (2003, p. 201): economia de tempo, atinge maior número de pessoas simultaneamente, maior liberdade nas respostas, maior segurança, etc.
O questionário para o docente coletou dados que abrangeram a utilidade da IA no contexto escolar, os desafios, e a percepção quanto à influência negativa da IA na escola.
Já no quiz, enviado aos alunos via Google Forms, foram coletados dados sobre ferramentas de IA utilizados no dia a dia e as vantagens, inseguranças e desafios de usá-la em sala de aula. A experiência do uso do questionário online foi vivenciada por 12 alunos e todos foram informados sobre o sigilo dos dados e orientados em como preencher o questionário na ferramenta online.
Para análise dos dados, também foi utilizada a plataforma do Google Forms, cujas respostas foram separadas em categorias definidas pela própria ferramenta do Google.
A escolha de utilizar o questionário online para os educandos, foi para otimizar o processo de coleta de dados, eliminar erros de preenchimento, não expor dados pessoais dos alunos. Desta forma, agilizando todo o processo de pesquisa, economizando tempo e recursos.
Para a pesquisa com o docente Gean e o quiz com os educando, foram obedecidos os seguintes critérios metodológicos:
- Elaboração do quiz para os estudantes e um questionário para o professor Gean, com o objetivo de obter respostas para análise e delimitar os problemas sobre o tema;
- Análise estatística dos dados coletados no quiz dos estudantes para verificar o impacto positivo e negativo sobre o tema da pesquisa; Segundo Fonseca, a pesquisa quantitativa se centra na assertividade, recorrendo a objetividade e dados estatísticos para descrever as causas de um fenômeno, as relações entre variáveis, etc.
Diferentemente da pesquisa qualitativa, os resultados da pesquisa quantitativa podem ser quantificados. Como as amostras geralmente são grandes e consideradas representativas da população, os resultados são tomados como se constituíssem um retrato real de toda a população alvo da pesquisa. A pesquisa quantitativa se centra na objetividade. Influenciada pelo positivismo, considera que a realidade só pode ser compreendida com base na análise de dados brutos, recolhidos com o auxílio de instrumentos padronizados e neutros. A pesquisa quantitativa recorre à linguagem matemática para descrever as causas de um fenômeno, as relações entre variáveis, etc. A utilização conjunta da pesquisa qualitativa e quantitativa permite recolher mais informações do que se poderia conseguir isoladamente. (FONSECA, 2002, p.20)
Com essa metodologia, as respostas revelaram resultados valiosos para o projeto, onde observou-se não apenas tendências e desafios, mas também oportunidades que a I.A poderia proporcionar.
Contudo, analisou-se também a presença da Inteligência Artificial no contexto educacional, e suas ramificações, após esta análise a ferramenta escolhida como proposta de solução para o projeto é o ChatGPT, é um Chatbot online de inteligência artificial desenvolvido pela OpenAI, lançado em novembro de 2022. O nome “ChatGPT” combina
“Chat” referindo a sua funcionalidade de Chatbot e “GPT” que significa Generative Pre-Trained Transformer, o próprio aplicativo diz que; você encontrará: Respostas instantâneas, aconselhamento personalizado, inspiração criativa, contribuição profissional e oportunidades de aprendizagem. Além do ChatGPT contaremos com o auxílio do Canva (editor de fotos e vídeo gratuito em um aplicativo de design gráfico) para nossas apresentações e para demonstrações aos alunos sobre ferramentas digitais.
O processo de escolha do local foi tomado a partir das seguintes ações:
Verificamos em grupo, se alguma das integrantes possuíam fácil acesso à alguma comunidade escolar e descobrimos assim que duas já trabalhavam em escola; buscamos então abertura para aplicação do projeto nas instituições onde as integrantes trabalham; recebemos autorização da coordenadora de uma das escolas, portanto optamos pela mesmo devido ao fácil acesso da integrante e a abertura que a escola proporcionou.
Escola selecionada – Maple Bear Santana – Santana
Professores Gean e Jessica
Ano – 6°e 7° anos do Ensino Fundamental II
Idade – 10 a 12 anos
Quanto aos resultados da pesquisa, ao serem questionados sobre o que é Inteligência Artificial, nota-se que 50% dos alunos nunca utilizaram ou já a utilizaram. Nota-se também que parte dos alunos, por mais que tenham tecnologia a seu favor para fazer o uso da IA, não compreendem os benefícios da ferramenta, já que não testaram seu potencial.
Aos outros 50% alunos que já testaram a ferramenta, nota-se abaixo alguns motivos para utilizá-la.
Chat GPT para atividades e diversão |
Para o estudo e diversão |
para perguntar coisas que não tenho tempo para procura |
Já utilizei para brincar com meus amigos. |
Sim, para gerar imagens. |
Já usei chagpt, mas não para lições, para falar com algum famoso. |
Fonte: Os autores da pesquisa
É possível observar que o potencial das ferramentas de I.A. não são utilizadas com foco na aprendizagem, e sim, como uma forma de curiosidade e diversão, em sua maioria. Acredita-se por sua vez que o uso da ferramenta de I.A não é usada com maior frequência, também pelos alunos acreditarem em suas desvantagens, como pode-se observar abaixo.
A serem perguntados como a I.A pode prejudicá-los, alguns alunos responderam:
Pode. Espalhando dados de outras pessoas. |
SIm, Perecendo Nota Por Cola |
Sim, a informação pode te passar golpe e até mesmo prejudicar sua visão |
Ela pode espalhar os seus dados |
Espalhar informações |
Da forma que você pode utilizar para colar em algo. |
Sim tira a capacidade de resolver problemas |
Fonte: Os autores da pesquisa
Observa-se que a maioria dos alunos preocupa-se com seus dados e/ou informações que podem ser espalhadas online. A insegurança no mundo virtual é um receio que impede os jovens de utilizar ferramentas de IA.
No entanto, os alunos veem vantagem em utilizar a IA em sala de aula. Principalmente para obter rapidez nas respostas, o que não pode-se ignorar que alguns deles não veem vantagem nenhuma.
Por sua vez, nota-se abaixo as principais ferramentas utilizadas por esses alunos, onde o desbloqueio facial e uso de assistente virtual são algumas das ferramentas mais utilizadas após a utilização de streaming.
Os alunos foram questionados, em qual matéria/disciplina da escola eles prefeririam usar a IA, e foi em sua maioria indicado a matéria de Língua portuguesa/Redação/Interpretação de texto.
A IA tem diversas ferramentas de auxílio ao ensino e pode atender as necessidades pedagógicas dos alunos e escola, por essa razão, foram apresentados algumas ferramentas de IA para que os alunos pudessem apontar quais possuem interesse/curiosidade, e dessa forma obteve o seguinte resultado:
Já o professor Gean que respondeu ao questionário, além de confirmar que sabe o que é Inteligência Artificial, ele utiliza tecnologia em sala de aula sendo:
Atualmente utilizo o Google Classroom e plataformas para elaboração de quizzes interativos como Kahoot! e Word Wall. Dependendo dos projetos desenvolvidos, programas de edição de áudio/vídeo também se fazem presente.
Ao ser questionado sobre como a IA pode ajudar nas escolas, o professor Gean destaca sobre o ChatGPT como uma ferramenta auxiliar para pesquisar, já que esta, promove uma pesquisa rápida e eficaz.
Enquanto os alunos apontaram a insegura dos dados na utilização de IA, o professor Gean menciona o conhecimento dos docentes e a veracidade das informações nos sites de IA.
A matéria de língua portuguesa também é apontada pelo professor como uma matéria que a IA poderia ajudar. Vê-se uma semelhança entre o apontado pelo professor e os alunos que responderam a pesquisa.
Por sua vez, o professor destaca que a IA, não é capaz por exemplo de desenvolver a escrita, e destaca outras limitações da IA, como:
O professor também demonstrou interesse pela ferramenta que auxilia na elaboração apresentações/slides. Essa ferramenta, chamada de SlidesGo, também foi apontada pelos alunos como uma ferramenta que possui interesse em conhecer/utilizar.
No ponto de vista educacional, nota-se resultados semelhantes entre as respostas dos alunos e o professor, pois ambos mencionam o uso de tecnologias na sala de aula como uma ferramenta auxiliar para deixar as aulas mais dinâmicas.
No ponto de vista tecnológico, tem-se a convicção que o uso de ferramentas de IA já faz parte do dia a dia dos alunos, professores e escola e faz-se necessário aprimorar as aulas para potencializá-las.
Por fim vale aqui ressaltar que os alunos serão avaliados demaneira contínua, por meio de observação constante, para que possamos interpretar se os recursos aqui apresentados estão colaborando no desenvolvimento das habilidades escritas dos educandos.
2.5 RESULTADOS: SOLUÇÃO FINAL
No contato inicial com os alunos, abordou-se o tema durante um período de uma aula, momento em que lhes foi apresentado o questionário de pesquisa, onde poderiam colocar de forma anônima suas dúvidas, curiosidades e usos atuais com as ferramentas de inteligência artificial.
Com esse resultado preliminar, pudemos delinear a estratégia sobre qual ferramenta abordar e de qual forma.
Após finalizarmos a análise dos dados, elaboramos então um plano de aula dividido em 3 momentos diferentes para discutir o tema com os alunos, sendo os títulos das aulas:
- Aula 1: Definição de I.A. e seus usos (Duração: 50 minutos)
- Aula 2: Prós e Contras do Chat GPT (Duração: 50 minutos)
- Aula 3: Atividade Prática com o Chat GPT (Duração: 50 minutos)
Na aula 1, utilizamos do apoio dos slides para instigar a colaboração e reflexão dos alunos acerca do tema. Preparamos inicialmente os slides em português para que fosse possível conciliar as ideias e contribuições de todas as integrantes do grupo, porém por se tratar de uma escola bilíngue, a aplicação desta aula foi feita em inglês, sendo que os únicos momentos em português foram dos vídeos apresentados na aula.
Durante essa primeira aula os alunos mostraram-se bastante interessados no assunto. Demonstraram ter uma noção preliminar sobre a Inteligência Artificial (IA), sendo que este conhecimento era antes bastante limitado. Ficaram impressionados com os questionamentos que foram levantados sobre mitos e verdades da IA, principalmente nos quesitos da veracidade e idoneidade dos dados informados, sendo que demonstraram não ter noção dessas possibilidades. Ficaram bastante curiosos com os exemplos demonstrados, onde puderam visualizar melhor a imensa abrangência da IA já nos dias de hoje. Houve também uma breve discussão sobre as potencialidades e limitações que as IA possuem, que as fazem serem auxiliares ao trabalho humano, porém incapazes de substituir completamente este agente.
Foram exibidos 3 vídeos curtos, um deles apresentando uma breve explicação sobre o contexto geral das IA na atualidade e dois demonstrando na prática como diferentes ferramentas são implementadas nos dias de hoje, levantando questionamentos sobre segurança digital e aplicabilidade no contexto escolar, assim como se já tiveram ou não contato com esse tipo de apresentação tecnológica.
Foi realizada também uma breve discussão sobre a utilização consciente do ChatGPT a fim de permanecer o gancho para a aula seguinte que se aprofunda neste aspecto em específico.
Durante a segunda aula, utilizamos outro conjunto de slides para retomar o assunto já trabalhado sobre a definição da Inteligência Artificial, assim como foi discutido com maior profundidade os prós e os contras da utilização da IA não apenas no contexto escolar quanto na vida real e digital do mundo atual. Assim como na aula anterior, o grupo desenvolveu os slides em português, que foram posteriormente traduzidos para o inglês devido às demandas da escola. Os alunos foram especialmente engajados nesta segunda aula durante a retomada das definições possíveis da Inteligência Artificial, demonstrando terem se apropriado melhor do tema, assim como terem sido capazes de relacionar melhor o que foi apresentado com situações de seu cotidiano. Focamos especialmente nas vantagens e desvantagens da IA tanto no contexto escolar e de aprendizado quanto no quesito segurança. Discutimos qual é o futuro da IA na nossa sociedade e analisamos manchetes recentes, ressaltando a importância dela ser utilizada com responsabilidade. Por fim, fizemos uma discussão do uso consciente especificamente da ferramenta ChatGPT, demonstrando também como a ferramenta pode cometer erros, reforçando a importância da criticidade dos alunos ao utilizá-la.
Devido ao calendário escolar ter contado com muitos feriados, além de terem dias agendados com excursões escolares, provas e preparativos para a feira cultural, até o momento da entrega deste trabalho não foi possível a aplicação da terceira e última aula, onde realizaremos uma prática com a ferramenta.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não temos como negar a influência da Inteligência Artificial no dia a dia das pessoas, tão pouco negar as mudanças que ferramentas como o ChatGPT podem gerar no ensino e na aprendizagem na sala de aula, porém podemos buscar nos preparar como professores para que possamos usar essas ferramentas de forma efetiva, além de poder orientar nossos alunos a fazer um uso crítico das mesmas.
Com o uso das IA, a sala de aula pode se tornar mais eficaz, inclusiva, dinâmica e criativa para os alunos e professores, revolucionando o ensino, as aulas e a escola. Para que esse cenário se concretize, é necessário estudo e preparação.
Não podemos deixar de mencionar neste projeto integrador, o fato que o acesso é um fator importante para que o uso de tecnologia se propague nas salas de aula. Desta forma, avaliar infraestrutura tecnológica, treinar os professores, permitir a disponibilidade dos computadores/tablets a todos alunos são pontos importantes para diminuir a desigualdade no sistema educacional e usufruir desse potencial da I.A.
A Instituição Maple Bear teve uma boa expectativa sobre as aulas expostas, pois é um tema atual, de muito interesse dos alunos, sendo que os mesmos possuem facilidade com o meio digital. As aulas auxiliaram os alunos a compreender melhor alguns aspectos sobre a Inteligência Artificial, em especial sobre o ChatGPT, seu uso de forma positiva, e de modo moderado, quanto também sobre possíveis pontos negativos caso seja mal utilizado ou sem respaldo de instrutor, no caso, o professor regente. Superando as expectativas da Instituição que em seu currículo possui a matéria de Pensamento Computacional, de forma aliada atendeu o intuito de passar conhecimento sobre o tema, aprimoramento da língua inglesa e o uso da tecnologia como ferramentas pedagógica.
Sobre projeto e o uso de uma ferramenta tecnológica, teve como inspiração temas atuais e de grande persuasão para com os alunos, as pesquisas foram aprofundadas na Inteligência Artificial IA, e em suas variadas ramificações, sendo a escolhida o uso positivo do ChatGPT, como o tema é super atual houve facilidade sobre o encontro de pesquisas, sites, e artigos, já o aprofundamento na área tecnológica de forma ampla; são apontadas em várias leis, normas, e teorias, facilitando o grupo como um todo, na realização de pesquisa e na elaboração do projeto.
O projeto superou as expectativas do grupo, pois todas as aulas, tiveram total interesse dos alunos, participação colaborativa, resolução de dúvidas, interatividade, no qual atendeu o intuito da formulação de 3 aulas, que foram planejadas especialmente para as duas turmas específicas de acordo com a idade, série e recursos disponíveis, de modo didático e dinâmico.
REFERÊNCIAS
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