CARCINOMA ESCAMOCELULAR ORAL EM PACIENTES  TRANSPLANTADOS RENAIS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

ORAL SQUAMOUS CELL CARCINOMA IN KIDNEY TRANSPLANT PATIENTS: A LITERATURE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11279344


Layne Santos Macêdo1
Christian Simões Ferreira2
Rebeca Carolina Moraes Dantas3


RESUMO

O carcinoma escamocelular (CEC) representa cerca de 90% das neoplasias malignas que acometem a cavidade oral. Os agentes etiológicos clássicos são o tabaco e o álcool, entretanto, outros fatores de risco como o uso de medicamentos imunossupressores, necessários após o transplante,além de serem capazes de aumentar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida,também podem desencadear essa patologia. Estes medicamentos, possuem o potencial de comprometimento imunológico, aumentando de 5-6% as chances de desenvolver câncer, quando comparado a população em geral. Dessa forma, este estudo tem como objetivo destacar a relação do uso de imunossupressores no desenvolvimento de neoplasias malignas, neste caso, o carcinoma espinocelular oral. Foram coletadas informações, através da base de dados Google Acadêmico, Pubmed e Scielo, compreendidas no período entre 2009 e 2023.Pode-se concluir que o uso dos imunossupressores aliado ao tratamento renal faz-se necessário, já que aumenta a sobrevida do enxerto reduzindo significativamente as chances de rejeição do transplante, porém, também pode acarretar em riscos, e um deles é o desencadeamento do câncer.

Palavras-chave:Imunossupressores.Transplante renal.Câncer oral.Carcinoma escamocelular.

ABSTRACT 

Squamous cell carcinoma (SCC) accounts for around 90% of malignant neoplasms affecting the oral cavity. The classic etiologic agents are tobacco and alcohol. However, other risk factors such as the use of immunosuppressive drugs, which are necessary after transplantation, as well as being able to increase survival and improve quality of life, can also trigger this pathology. These drugs have the potential to compromise the immune system, increasing the chances of developing cancer by 5-6% when compared to the general population. This study therefore aims to highlight the relationship between the use of immunosuppressants and the development of malignant neoplasms, in this case oral squamous cell carcinoma. Information was collected using the Google Scholar, Pubmed and Scielo databases, between 2009 and 2023. It can be concluded that the use of immunosuppressants allied to kidney treatment is necessary, as it increases graft survival by significantly reducing the chances of transplant rejection, but it can also entail risks, one of which is the onset of cancer.

Keywords: Immunosuppressants.Kidney transplantation.Oral cancer. Squamous cell carcinoma.

1. INTRODUÇÃO

Espera-se para o ano de 2024, a ocorrência de cerca de 900 casos de câncer de boca no estado da Bahia, sendo mais prevalente em homens, estimando-se que estes, sejam acometidos em 620 dos casos (INCA, 2022).O câncer de cavidade oral é uma neoplasia maligna com repercussão mundial, e embora tenham sido feitos alguns avanços em relação às condutas de tratamento, ainda possui um desfavorável prognóstico devido ao alto índice de mortalidade, fazendo-se assim, imperativo o seu estudo, para uma terapêutica mais assertiva e consequentemente o tratamento precoce seja instituído (Valle et al., 2016).

Em relação a etiopatogenia do carcinoma de células escamosas, seu caráter é multifatorial, podendo estar relacionada à atuação de vários fatores carcinogênicos que incidem sobre o epitélio saudável, acarretando em displasia, caracterizada pelo aparecimento de células atípicas e perda da estratificação normal do tecido. Sua iniciação é facilitada por diversos fatores de risco, principalmente tabagismo e etilismo que tem o potencial de aumentar as chances do desenvolvimento neoplásico. A exposição a esses fatores em consonância com disparidades sociais, processos de industrialização, contribuem para a ocorrência dos diversos tipos de câncer no Brasil, destacando-se as neoplasias em cavidade oral (Valle et al., 2016). 

As manifestações clínicas do CEO, em seu estágio inicial variam de assintomáticas a lesões pouco dolorosas, clinicamente diversa em relação a sua apresentação, podendo se apresentar como nódulo exofítico papilar ou verrucoso ou como lesão endofítica, com aspecto crateriforme ou ulcerado, tendo chances ainda de poder ser leucoplásica,eritroplásica ou leucoeritroplásica (Neville et al., 2009).  

Pouco tem sido relatado sobre os medicamentos imunossupressores, utilizados após tratamento de transplante renal, e apesar de não ser tão recorrente, estes fármacos apresentam um elevado potencial de desenvolver o carcinoma espinocelular. O tratamento da doença renal é variável, dependendo da escolha do paciente, doença de origem e disponibilidade de doadores compatíveis. De modo geral, quando comparado com a terapêutica dialítica, o transplante renal é uma opção mais vantajosa no que se refere à melhora da expectativa e qualidade de vida dos pacientes (Schneider, 2021).  

Ao ser submetido ao enxerto renal, o paciente está continuamente vulnerável aos riscos de rejeição do órgão.Dessa maneira,é necessário informar adequadamente acerca da chance  do enxerto ser rejeitado após o transplante,instruindo de maneira clara e realista a respeito novo estilo de vida que deve ser adotado por ele, deixando claro a necessidade do uso dos imunossupressores,a fim de estender a sobrevida deste órgão,e aumentar as chances de sucesso deste transplante.Assim, embora a escolha do transplante proporcione uma melhoria na qualidade de vida, os pacientes submetidos a ele, são obrigados a aderir a novos hábitos, no que se refere a alimentação, medicações, higiene, e cuidados com a saúde (Prates et al., 2016).

Dessa forma, aliada ao transplante renal,a terapia imunossupressora de manutenção,após o procedimento cirúrgico objetiva uma melhor qualidade de vida, ao passo que aumenta a sobrevida do órgão transplantado. Alguns exemplos destes medicamentos são: prednisona,tacrolimo e azatioprina. No entanto, seu uso pode desencadear complicações como alterações celulares, potencialização de agentes carcinogênicos, e maior vulnerabilidade a infecções (Faustinoa et al., 2019).

O carcinoma espinocelular é considerada um problema de saúde pública mundial devido aos seus altos índices de mortalidade, tanto por conta da resposta variada dos pacientes, quanto pelo tratamento e falhas no diagnóstico precoce, muitas vezes por  falta de conhecimento suficiente do profissional.Apesar de o carcinoma escamocelular ser considerado como sendo muito frequente,sua ocorrência associada ao uso de imunossupressores em pacientes transplantados não é tão relatada, o que justifica a necessidade e importância que o estudo e análise acerca dessa relação possuem.Dessa forma ,é esperado que esta pesquisa traga mais conhecimento tanto para os cirurgiões-dentistas, quanto para a população em geral a respeito da terapia imunossupressora em transplantados renais, e sua potencial capacidade de desenvolvimento do CEC.

2.REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Carcinoma escamocelular oral

O carcinoma escamocelular,conhecido também conhecido como carcinoma epidermóide, carcinoma espinocelular e carcinoma de células escamosas (CCE), é considerado como sendo a neoplasia maligna mais recorrente na cavidade oral, representando cerca de 90% a 96% dos cânceres bucais, através da multiplicação anormal de células cancerígenas, e tendo capacidade de surgir em qualquer sítio do tegumento (Mendonça et al., 2019).

Histopatologicamente, essa neoplasia aparece como uma proliferação de células epiteliais de caráter maligno, variando em relação a seus graus de diferenciação e atipias celulares, sendo arrumadas em forma de lençóis, ilhas, cordões e ninhos espalhados no estroma de tecido conjuntivo, ou em estruturas musculares,glandulares,nervosas e vasculares na submucosa do tumor (EL-Naggar et al., 2017).O sinal mais característico desta patologia consiste em uma lesão ulcerada persistente, geralmente com infiltração periférica e endurecimento, podendo haver a presença ou não de manchas eritematosas ou esbranquiçadas e vegetações (Valle et al., 2016).

Sua incidência é variável, dependendo dos hábitos, etnia, idade, gênero e localização geográfica, mas geralmente atinge de preferência pacientes com faixa etária entre 50 a 70 anos e gênero masculino, principalmente aqueles que são etilistas e tabagistas, podendo acometer qualquer área da cavidade bucal, comprometendo com mais frequência o lábio inferior e assoalho bucal. (Mendonça et al., 2019). A presença de imunossupressão, fatores genéticos, infecção por papiloma vírus humano (HPV), e estilos de vida pouco saudáveis, também são considerados fatores de risco para o carcinoma epidermoide, além do uso de tabaco e álcool (Guevara et al., 2022). Quando não associado ao tabagismo e etilismo acomete mais mulheres, sendo mais prevalente na cavidade oral do que em outras regiões (Biagioni, 2022).

Apesar de ser mais comum,esta neoplasia não ocorre exclusivamente em tabagistas, podendo haver exceções,confirmando isso ,um achado na literatura,abordou um  relato de caso clínico de paciente do sexo masculino,25 anos, branco,não tabagista, etilista social,inicialmente apresentando lesão leucoeritroplásica em rebordo direito da língua,sendo diagnosticado inicialmente como úlcera aftosa,permanecendo com esse diagnóstico durante três anos,após esse período com acompanhamento de um patologista ,foi  realizada a biópsia incisional com laudo de microscopia , indicando fragmento irregular acastanhado,elástico,opaco e liso,sendo assim,detectado o carcinoma de células escamosas (Araujo;Carvalho;Cardoso, 2022).

Em relação ao diagnóstico, para que a doença seja descoberta precocemente faz-se imprescindível o conhecimento e detecção do profissional sobre lesões potencialmente malignas, como a leucoplasia e eritroplasia, assim, analisam-se esses fatores juntamente com a presença ou não de hábitos deletérios, histórico médico do paciente, análise de radiografias ou tomografias, bem como se há envolvimento dos linfonodos. (Kuze et al.,2021). Na grande parte dos casos, a neoplasia é detectada tardiamente por comprometer regiões responsáveis por envolver funções e estruturas como olfato, paladar, deglutição, fala e respiração, seu tratamento é complexo, podendo afetar a autoestima e autoconfiança do paciente (Biagioni, 2022).

É sabido que a sobrevida em 5 anos das lesões diagnosticadas tardiamente é cerca de 20% enquanto as diagnosticadas em estádio inicial chega a 80% assim é possível estimar que o diagnóstico precoce, aliado a biópsia incisional é um ótimo método para aumentar a sobrevida do paciente com Carcinoma espinocelular e com outras lesões malignas. Quando a lesão é inicial, mas não cicatriza e continua com sua evolução, é importante a realização do exame de biópsia para confirmar ou descartar a suspeita de malignidade. (Carvalho;Ramos;Pires, 2022).

2.2 Transplante renal

A doença renal consiste em uma síndrome, em que há acúmulo de metabólitos e eletrólitos na corrente sanguínea, comprometendo a função renal, já que provoca o seu declínio. Esta disfunção pode se subdividir em dois tipos: insuficiência renal aguda (IRA) e insuficiência renal crônica (IRC), a depender do tempo em que a patologia se desenvolveu. As opções de tratamento disponíveis consistem em diálise peritoneal ambulatorial contínua (DPAC), diálise peritoneal cíclica contínua (DPCC), diálise peritoneal intermitente (DPI), hemodiálise (HD) e o transplante renal (TX). Estas intervenções visam preservar a vida do paciente, aliviar os sintomas, substituir a função renal de forma parcial, mas nenhum deles tem capacidade curativa (Prates et al., 2016).  

Pela primeira vez, na década de 60 foi relatado o aparecimento de câncer em pacientes transplantados.Esta neoplasia é uma das principais causas de mortalidade e morbidade após ser feito o transplante renal. As patologias que se desenvolvem em pacientes transplantados podem ser divididas em três grupos: as que estão presentes antes do transplante, as transmitidas pelos enxertos renais, e aquelas que surgem após o transplante. Diferentes tipos de transplantes acarretam em diferentes riscos de neoplasia, sendo que em receptores de transplante cardíaco, o risco é maior, já que as doses de imunossupressores para evitar as chances de rejeição são mais altas (Schneider, 2021). 

Entre 1997 e março de 2020, no Brasil foram realizados cerca de 83.500 transplantes renais, ficando atrás apenas dos Estados Unidos no ranking do número total de transplantes renais realizados. Assim, tendo em vista, essa crescente quantidade de receptores renais, o acompanhamento destes pacientes é imprescindível, para evitar o risco de rejeição, necessidade de retorno ao tratamento de diálise e retransplante (Schneider,2021).

Apesar de o transplante renal ser um tratamento viável para pacientes com doença renal crônica aumentando a expectativa de vida, sua escolha pode acabar aumentando cerca de 5% a 6% o risco da incidência de câncer quando comparado com a população em geral. Justifica-se isso devido às alterações no sistema imunológico, com o uso crônico de imunossupressores e infecção por vírus oncogênicos. Cerca de 13% dos pacientes transplantados desenvolvem câncer, porém o risco de desenvolver neoplasias malignas varia de acordo com o tipo de câncer presente (Faustinoa et al., 2019).

2.3 Imunossupressores no tratamento renal e carcinoma escamocelular oral

No transplante renal, a terapia de imunossupressão pode ser dividida em duas categorias: terapia de indução fornecida no perioperatório e terapia de manutenção para proteção do aloenxerto em longo prazo. A terapia de indução dos imunossupressores, visa suprimir as respostas celulares e humorais para reduzir a incidência da rejeição de aloenxertos, sendo caracterizada por doses elevadas de imunossupressores no transoperatório até 14 dias depois do transplante. Já a terapia de manutenção é feita através da combinação de três drogas: inibidores de calcineurina (CIN’s), antimetabólitos e corticosteroides.

Além de otimizar as funções do enxerto, e aumentar a sobrevida do paciente, o tratamento com medicamentos imunossupressores reduz significativamente o índice de rejeição.Porém,apesar de trazer estes benefícios, esta terapia também traz consigo algumas complicações ,como o risco aumentado do desenvolvimento de tumores,doenças cardiovasculares e infecciosas nos pacientes (Schneider, 2021).

Ainda existem controvérsias na literatura, no que diz respeito aos fatores ligados ao surgimento das neoplasias malignas, porém é acreditado que a combinação de vários fatores, como o estado urêmico que favorece a carcinogênese, e a exposição geral ou cumulativa á imunossupressão aumente o risco de incidência da doença, já que compromete a imunovigilância antitumoral e atividade antiviral, além de exacerbar os efeitos carcinogênicos de outros agentes, como os raios ultravioletas (Schneider, 2021).

Em relação ao mecanismo de ação dos imunossupressores, alguns podem potencializar a ação de carcinógenos,associados a ativação de mecanismos de crescimento tumoral, e outros podem estar relacionados a alterações celulares bem como , com o desenvolvimento de doenças malignas. A prednisona e ciclosporina são alguns exemplos destes fármacos, a ciclosporina inibe o reparo de DNA e apoptose em queratinócitos humanos expostos a radiação UV, já a prednisona, pode estar ligada a um maior risco de malignidade, uma vez que reduz os mecanismos de reparo do DNA.

 Em caso de falha no transplante e consequente suspensão da terapia com imunossupressores, há uma redução imediata das chances de desenvolvimento de alguns cânceres (Faustinoa et al., 2019). Dessa forma, embora não tão recorrente quanto os demais fatores, o uso de imunossupressores continua sendo um risco iminente para os pacientes adeptos do transplante renal.

3. METODOLOGIA

Para a realização desta revisão de literatura, foram feitas pesquisas de modo exploratório, com a finalidade de análise e respostas para o presente tema, em diversos veículos de pesquisa. Foram utilizadas plataformas virtuais de pesquisas cientificas, tais como as bases de dados:Google Acadêmico, Pubmed, Scielo, pesquisando pelos termos: Carcinoma Escamocelular oral,Carcinoma Escamocelular oral e imunossupressores,Transplante renal e imunossupressores. Os critérios utilizados  foram artigos publicados entre o perído de 2009 e 2023,por meio de buscas que apresentam compatibilidade com o tema, sem restrição e pesquisas feitas em português, e inglês,a fim de obter uma ampla gama de informações atualizadas.

4. CONCLUSÃO

Mediante ao exposto nesta revisão de literatura,concluímos que um dos tratamentos de escolha para pacientes com doença renal , capaz de aumentar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida dos pacientes é o transplante renal, porém, sua escolha também acarreta em algumas complicações relacionadas ao uso da terapia imunossupressora. Estes medicamentes, cujo uso visa a redução das chances de rejeição do órgão ou tecido, aumentando assim a sobrevida do enxerto e do paciente, podem acarretar também em algumas consequências devido ao seu comprometimento imunológico, como o aumento do risco de câncer  e maior suscetibilidade a infecções.Diante disso,faz-se imprescindível a necessidade do paciente transplantado fazer o acompanhamento odontológico frequente,a fim de obter um diagnóstico, e caso necessário,iniciar o tratamento de forma precoce, consequentemente possibilitando um prognóstico mais favorável.

O diagnóstico, em uma grande parte dos casos de carcinoma espinocelular é tardio, e o seu tratamento é complexo e debilitante, considerando as regiões que são mais comumente acometidas, já que geralmente envolve áreas e estruturas responsáveis pelos sentidos,afetando diretamente a qualidade de vida. Dessa forma, considerando todos esses fatores, conclui-se o papel altamente necessário dos profissionais, principalmente cirurgiões-dentistas na prevenção de forma efetiva, a fim de aumentar a sobrevida dos indivíduos acometidos,através de um  acompanhamento odontológico efetivo dos pacientes transplantados renais, possibilitando o diagnóstico precoce de lesões bucais, melhor prognóstico, com condutas menos invasivas, possibilitando um correto, e precoce diagnóstico.

REFERÊNCIAS

ARAUJO;CARVALHO;CARDOSO. Carcinoma oral em paciente jovem: relato de caso. 11. ed. Curitiba, 2022. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/54186/40134. Acesso em: 5 abr. 2024

BARBOSA, Juliana et al. TRANSPLANTE RENAL: MECANISMO DE REJEIÇÃO, TERAPIA IMUNOSSUPRESSORA E MÉTODOS DIAGNÓSTICOS. [S. l.], 2020. Disponível em: file:///C:/Users/missa/Downloads/348486,+2++TRANSPLANTE+RENAL.pdf. Acesso em: 8 nov. 2023.

BARRETO,Lívia. NEOPLASIAS MALIGNAS EM TRANSPLANTADOS RENAIS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO. Fortaleza-Ceará, 2016. Disponível em: https://www.uece.br/ppge/wp-content/uploads/sites/37/2018/08/L%C3%8DVIA-CRISTINABARROS-BARRETO.pdf. Acesso em: 8 nov. 2023.

BIAGIONI, Gabriela. Perfil epidemiológico e fatores de risco para o surgimento de carcinoma espinocelular oral não associado a tabaco e álcool. Araraquara, 2022. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/server/api/core/bitstreams/27d0d4d5-c6af-4a99afcf-590e83f7bc65/content. Acesso em: 8 nov. 2023.

BORGES, Gabriela et al. CARCINOMA ORAL DE CÉLULAS ESCAMOSAS E A INFLUÊNCIA DOS FATORESETIOLÓGICOS PARA SEU DESENVOLVIMENTO NA CAVIDADE BUCAL-REVISÃO INTEGRATIVA. [S. l.], 2023. Disponível em: https://recima21.com.br/index.php/recima21/article/view/3991/2859. Acesso em: 11 nov. 2023

CAREN, Carvalho. Importância da Biópsia no Diagnóstico Precoce de Carcinoma de Células Escamosas. [S. l.], 2022. Disponível em: https://www.archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/5422/7339. Acesso em: 11 nov. 2023.

CORREA, Aline et al. O PACIENTE TRANSPLANTADO E A IMUNOSSUPRESSÃO: A IMPORTÂNCIA E O EFEITO DOS MEDICAMENTOS IMUNOSSUPRESSORES. [S. l.], 2022. Disponível em: https://revistas.unipacto.com.br/storage/publicacoes/2022/940_o_paciente_transplantado_e_a _imunossupressao_a_importancia_e_o_efeito_.pdf. Acesso em: 8 nov. 2023.

FAUSTINO, Isabel et al. Oral carcinoma development after 23 years of renal transplantation. São Paulo, 2019. Disponível em: file:///C:/Users/missa/Downloads/autopsy09-04e2019112%20(3).pdf. Acesso em: 8 nov. 2023

FREITAS, Rivelilson Mendes. et al. Fatores de risco e principais alterações citopatológicas do câncerbucal:umarevisãodeliteratura.RevistaBrasileiradeanálisesclínicas,RiodeJaneiro,v.48,n.1, p.13-8,jan.2016.Disponívelem:http://www.rbac.org.br/wp-content/uploads/2016/05/ARTIGO2_VOL-48_1_2016-ref-120.pdf. Acesso em: 11 nov. 2023

Gomes LC, Macena FCS, Ferreira VS, Barreto VR. Revisão de Literatura: câncer de boca – diagnóstico e fatores de riscos associados. Rev Interdisciplinar em saúde. 2018;5(4):655-70 Acesso em: 11 nov. 2023

GUEVARA, Martha et al. Carcinoma escamocelular bucal. Caso clínico y revisión de la literatura. [S. l.], 2022. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10396044/pdf/04435117-60-1-85.pdf. Acesso em: 11 nov. 2023

Instituto Nacional de Câncer Jose Alencar Gomes da Silva. Estimativa 2018: incidência de câncer no Brasil / Coordenação de Prevenção e Vigilância. – Rio de Janeiro: INCA, 2017. Acesso em: 11 nov. 2023

KUZE, Luana et al. Perfil Epidemiológico de Pacientes Diagnosticados com Carcinoma Epidermoide Oral em Passo Fundo, Brasil. [S. l.], 2021. Disponível em: file:///C:/Users/missa/Downloads/art13_port+para+republicar.pdf. Acesso em: 11 nov. 2023

MACHADO, Vitória et al. Cuidados clínicos aos pacientes renais transplantados no tratamento com imunossupressores. [S. l.], 2018. Disponível em: https://web.archive.org/web/20220310150342id_/https://www.acervosaude.com.br/doc/REAS 360.pdf. Acesso em: 11 nov. 2023.

MEDEIROS, Lílian et al. FATORES ASSOCIADOS À ADESÃO A TERAPIA IMUNOSSUPRESSORA EM INDIVÍDUOS TRANSPLANTADOS RENAIS. [S. l.], 2022. Disponível em: https://enfermfoco.org/wp-content/uploads/articles_xml/2357-707Xenfoco-13-e-202244/2357-707X-enfoco-13-e-202244.pdf. Acesso em: 11 nov. 2023.

MENDONÇA, Danillo et al. Carcinoma espinocelular em assoalho bucal: relato de caso. [S. l.], 2019. Disponível em: https://www.archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/4375/pdf. Acesso em: 11 nov. 2023.

Neville BW, Damm DD, Alen CM, Bouquot JE. Patologia oral e maxilofacial. Rio de Janeiro: Elsevier; 2009. Acesso em: 11 nov. 2023

PRATES, Daiane et al. TRANSPLANTE RENAL: PERCEPÇÕES DE PACIENTES TRANSPLANTADOS E PROFISSIONAIS DA SAÚDE. [S. l.], 2016. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/11112/12585. Acesso em: 8 nov. 2023.

ROCHA, Dagoberto et al. Avaliação da adesão à terapia imunossupressora por autorrelato de pacientes submetidos ao transplante renal. Scientia Medica (PUCRS. Impresso), 2017.Acesso em :1 1 nov.2023

SANTOS, Luciana et al. Qualidade de Vida em Transplantados Renais. [S. l.], 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pusf/a/gRnSDcTngP6tCx36k7nVTMS/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 8 nov. 2023.

SILVA, Ana Carolina De Souza E. et al. Complexidade da farmacoterapia pós-transplante renal: influência na adesão ao tratamento. Revista Eletrônica de Farmácia, v. 14, n. 3, 2017. Acesso em: 11 nov. 2023

SILVA, Hortelinda Amélia Rodrigues da. O paciente transplantado e a imunossupressão. 2015. Tese de Doutorado. [sn]. Acesso em: 11 nov. 2023

SILVA, Luiz et al. Diagnóstico e tratamento de carcinoma epidermoide oral em paciente jovem – relato de caso. [S. l.], 2021. Disponível em: file:///C:/Users/missa/Downloads/22225-Article-265487-1-10-20211103.pdf. Acesso em: 11 nov. 2023.

TOALDO, Fernanda et al. Análise da segurança do uso de imunossupressores por pacientes insuficientes renais. Infarma-Ciências Farmacêuticas, v. 32, n. 4, p. 374-382, 2020. Acesso em: 11 nov. 2023

VALLE, Carolina et al. CARCINOMA ESPINOCELULAR ORAL: UM PANORAMA ATUAL. 4. ed. [S. l.], 2016. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/patologia/article/view/2868/9332. Acesso em: 8 nov. 2023.

ZAMOISKI, Rachel et al. Risk of Second Malignancies in Solid Organ Transplant Recipients Who Develop Keratinocyte Cancers. [S. l.], 2017. Disponível em: https://aacrjournals.org/cancerres/article/77/15/4196/622817/Risk-of-Second-Malignanciesin-Solid-Organ. Acesso em: 11 nov. 2023


1Discente do Curso de Odontologia da Faculdade de Ilhéus, Centro de Ensino Superior,Ilhéus,Bahia. Email:laynemacedo1@ hotmail.com

2Graduado em Odontologia pela Faculdade de Ilhéus,Centro de Ensino Superior,Ilhéus,Bahia. Email:christiansimoes hotmail.com 

3Docente do Curso de Odontologia da Faculdade de Ilhéus, Centro de Ensino Superior,Ilhéus,Bahia Doutora em Odontologia e Saúde. Email:drarebecadantas@gmail.com