REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.10094971
¹Aline Oliveira
²Kelison da Silva Cristo
³Mailson de Oliveira Viana
⁴Mayra Sandrielly Nascimento da Silva
5Vanessa de Oliveira Alves
6Weuler Souza Arce
Resumo: Sabemos que a água é um recurso natural finito e imprescindível para a sobrevivência da espécie humana. Diante dessa situação tornam-se cada vez mais comuns as alternativas que visam substituir o uso da água potável por uma reaproveitada. Desde a época dos astecas já se falava em captação de água da chuva para consumo humano, e com os anos essa cultura permaneceu, principalmente para as comunidades de diferentes localidades rurais do Brasil, mais fortemente presente na região semiárida. Esse estudo consiste em um levantamento bibliográfico e estudo de caso em uma empresa de transporte público na cidade de Manaus e mostra a logística de como é realizado a captação de água da chuva e como ela é utilizada para lavagem de veículos. O setor de lavagem de uma garagem que tem mais de duzentos ônibus, onde eles identificaram um grande potencial no volume de chuvas, realizando a coleta dessa água para lavagem dos veículos, visto que é onde se consome o maior número de litros de água diariamente, gerando uma economia para empresa e principalmente, benefícios ambientais.
Palavras-chave: Sustentabilidade; lavagem de ônibus; água da chuva; transporte coletivo; reaproveitamento.
1 Introdução
A água é um recurso fundamental para a vida na Terra, desempenhando um papel essencial em todos os aspectos da nossa existência, desde a sobrevivência humana até o funcionamento dos ecossistemas. No entanto, a crescente pressão sobre os recursos hídricos do nosso planeta devido ao aumento da população, urbanização, agricultura intensiva e mudanças climáticas está ameaçando a disponibilidade e a qualidade da água que utilizamos. Portanto, a utilização correta dela é um tema um tema crucial que exige nossa atenção por parte da sociedade em geral.
A sustentabilidade da água refere-se à gestão responsável e equitativa dos recursos hídricos, garantindo que as necessidades presentes sejam atendidas sem comprometer a capacidade das futuras gerações de atenderem às suas próprias necessidades. Isso envolve a proteção e conservação dos ecossistemas aquáticos, a promoção do acesso à água potável e saneamento básico para todos, bem como a adoção de práticas agrícolas, industriais e domésticas mais eficientes em termos do uso consciente desse recurso finito.
Para alcançar a sustentabilidade, é fundamental promover a conscientização sobre a importância da água e incentivar ações que reduzam o desperdício e a poluição hídrica. Além disso, é necessário colaborar em níveis local, nacional e internacional para desenvolver políticas e estratégias que garantam o uso responsável e justo da água, considerando as necessidades de todas as partes interessadas.
A escassez de água potável nas regiões é provocada pela falta de equilíbrio entre a distribuição demográfica, industrial, agrícola e a concentração de água. O entendimento da importância da água, em valores econômicos e ambientais, é relevante para conter a escassez dos recursos hídricos. Junto com incentivos do governo, é necessário a conscientização para o problema, introduzindo mudanças de hábitos da população quanto ao uso racional da água (TOMAZ, 2010).
Diante dessa situação é imprescindível que empresas de grande porte desenvolvam sistemas que contribuam para que esse recurso não se acabe, uma dessas ações é a utilização da água não potável para lavagem de calçadas, pátios, carros e até a descarga dos banheiros. Uma das formas mais utilizadas e de grande eficácia é a captação da água da chuva para realização dessas tarefas. Um recurso que já é utilizado nas grandes corporações, mas que também podem ser aplicadas no nosso cotidiano.
Sistemas de aproveitamento de água da chuva para uso não potável são utilizados em diversos países a anos. Tal tecnologia vem crescendo e incentivando a conservação da água. Além da economia da água potável, proporciona a solução de problemas característico da urbanização, evitando a destinação da água para superfícies impermeáveis, contribuindo para a prevenção de enchentes (TOMAZ, 2010).
2 Consciência Hídrica: Reutilização da Água como Resposta à Escassez
É de se expressar a importância da reutilização da água para promover assuntos que precisam ser rebatidos. Como a água não é um recurso natural infinito, portanto, para que haja uma consciência social, ambiental e economicamente falando, o reuso deve ser implementado em todas as áreas afetadas. É de se saber que a água ocupa pouco mais que 70% do espaço no planeta terra e mesmo que pareça ser algo extremamente de abundância, não é todo esse percentual que é de uso humano.
De toda água existente no planeta terra apenas 2,5% é água doce, sendo que deste percentual 68,9% encontra-se no estado sólido, ou seja, congelada nos polos. Restando 29,9% de águas subterrâneas e apenas 0,26% distribuído em lagos, rios e reservatórios, o restante da água doce está presente na biomassa e em forma de vapor na atmosfera (TOMAZ, 2010)
Imagem 01 – Distribuição da Água no Planeta:
Fonte: Autores , 2023
Portanto, analisando esse cenário, vemos que é baixíssima a disponibilidade de água doce que se tornará potável. No entanto, analisando mais a fundo, iremos verificar logo abaixo que no cenário brasileiro a disponibilidade de água nos estados se apresenta na má distribuição pois há regiões que apresentam em mais abundância e outras se veem em uma distribuição crítica.
Imagem 02 – Distribuição de água dos estados do Brasil
Distribuição de Água | Estado |
Extremo | RR, AM, AP, AC, MT, MS, PA, TO, RO, RS e GO |
Muito Extremo | MA, SC, PR e MG |
Abundante | PE e ES |
Normal | BA e SP |
Baixo | CE, RJ, RN, DF, AL e SE |
Crítico | PB e PE |
É possível observar que os estados da região norte têm grande potencial hídrico, mas são estados com baixa densidade populacional, comparado aos demais. Nas regiões com maior urbanização e mais população, como o sudeste, é preciso incluir os problemas relacionados à contaminação dos recursos hídricos, proveniente de atividade industrial, insumos agrícolas, poluentes e despejos urbanos. Sendo assim é possível indicar que o país sofre com desequilíbrio entre oferta e necessidade (TOMAZ, 2010)
3 Reuso da Água: Estratégias e Importância na Era da Escassez Hídrica A cada dia que passa, percebemos a importância de evitar o gasto desnecessário da água. Seja por portfólios, campanhas de conscientização ou até mesmo marketing centralizados à questões socioambientalistas para conscientizar o uso correto da água. Com isso, vemos a necessidade de uma boa estratégia de reuso e uma das formas de diminuir a disponibilidade da água é realizando o seu reúso.
Devido ao crescimento constante da população, as áreas com escassez hídrica se tornam mais comuns, principalmente em centros urbanos próximos à costa. Entre os motivos que justificam a procura de novas alternativas para a inserção de sistemas de reuso da água, está a pouca disponibilidade de água doce ou potável e ser uma alternativa sustentável (ambientalmente, socialmente e economicamente). Outra justificativa relaciona-se às características locais, como o custo de lançamento de efluente, custo da água potável e proteção ao meio ambiente. Assim, torna-se cada vez mais comum a utilização de água de reuso. O uso desta pode ser dividido em duas categorias: não potável e potável. O uso da categoria não potável é, na grande maioria, destinado a atividade agrícola, industrial, municipal e recreativa ambiental (ABES, 2015)
A tecnologia de reuso pode ser considerada uma forma de reaproveitamento de água com processos mais simples, com ou sem tratamento, como exemplo a circulação de enxágue em máquinas de lavar roupa, até um processo de tratamento que exige a remoção de altos nível de poluentes dependendo da característica de uso (MORELLI, 2005)
Além da aplicação de processos complexos para tratar água oriunda de atividades mais contaminantes, encontra-se uma alternativa mais simples para diminuir o uso de água de origem nobre (rios, poços) nestes empreendimentos, como o planejamento para a captação da água da chuva (LEAL, 2016)
Por fim, percebe-se que diversas literaturas tratam a água da chuva como uma água contaminada, pelo fato de a água ser um “solvente universal”, limpando telhados e pisos, carregando diversas impurezas dissolvidas. Assim, é possível interpretar o aproveitamento de água da chuva como uma vertente do reuso de água. Mas por tratar de uma água que ainda não teve interferência humana, como exemplo uso higiênico ou industrial, o presente trabalho trata o aproveitamento de água da chuva e o reuso de água como termos diferentes a fim de solucionar os mesmos problemas, sendo o mais relevante a escassez hídrica. (LUCCHESE, 2020)
3.1 Normas e Diretrizes para o Uso de Água
O aproveitamento da água de chuva é usado sempre como água não potável, usado para rega de jardim, limpeza de pátios, descargas em bacias sanitárias, lavagem de veículos, usos industriais, uso em reservatórios de incêndios e outros usos que não requeiram água potável. Existe uma maneira de estimar o consumo de água potável residencial usando parâmetros de engenharia. A grande dificuldade de se aplicar os parâmetros de engenharia é o grande volume de informações necessárias e nem sempre disponíveis (TOMAZ, 2010)
A utilização da água da chuva na lavagem de Veículos de frota de transporte público é realizado atendendo à Norma Brasileira (NBR) 15527/2019 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), portanto, é considerada água não potável a que não atende a Portaria de consolidação no 5, de 28 de setembro de 2017 do Ministério da Saúde (ABNT, 2019).
A NBR 15527 (ABNT, 2019) relata alguns pontos para o reuso e consequentemente o aproveitamento de água da chuva de coberturas em áreas urbanas que se restitui a usos não potáveis. Este reaproveitamento passa por um tratamento adequado e podem ser aplicadas, por exemplo, em maquinários com uso direto nas bacias sanitárias, na aguagem de gramados e plantas, assim como em lavagem de veículos, na higienização de calçadas e ruas, na faxina de pátios, em usos industriais e abrangendo também a limpeza de espelhos d’água.
O aproveitamento de água surge como vertente para colaborar com o desenvolvimento sustentável dos recursos hídricos, a fim de solucionar a escassez destes. A aplicação de sistemas de aproveitamento de água proporciona a redução de problemas relacionados a centros urbanos, como a redução do escoamento superficial e diminuição da carga drenada para sistema de coleta pluvial, prevenindo risco de inundações, além de proporcionar a conservação de recursos hídricos mais nobres. Mas é necessário que sejam bem elaborados para proporcionar um funcionamento eficiente. (PETTERS, 2006 apud LAGE, 2010).
3.2. Reutilização da água da chuva como alternativa sustentável
Pode-se dizer que a sustentabilidade da água é a existência de um ciclo hidrológico saudável, renovável e suficiente para o atendimento das necessidades humanas, das cidades, da agricultura e do setor produtivo. Na prática, implica diretamente na conservação dos ecossistemas aquáticos, no uso racional dos recursos hídricos e na adoção de tecnologias/sistemas alternativos para a geração de água de reúso (proveniente de água da chuva ou residuais), entre outras ações ambientalmente éticas. (FUZATI, 2023)
A água é um recurso estratégico. Portanto, seu uso sustentável vai, desde já, garantir a poupança dos recursos hídricos, isto é, reduzir o estresse hídrico de mananciais superficiais (rios, ribeirões, lagos, represas) e subterrâneos (lençóis freáticos e aquíferos). O uso sustentável da água é indispensável para a manutenção da vida humana, dos serviços de saneamento básico, das atividades econômicas, da agricultura, do segmento industrial e de inúmeras atividades como turismo, lazer e educação, entre outras. (FUZATI, 2023)
Consumo sustentável da água é um termo genérico que compreende medidas que visam o uso racional da água, a poupança dos recursos hídricos (água bruta) e o reaproveitamento de águas pluviais e/ou residuais. No cotidiano, o consumo sustentável de água significa economia de água, combate aos desperdícios e perdas físicas, não poluição dos mananciais, eficiência nos sistemas de captação, tratamento e distribuição de água (públicos ou privados) e a adoção de tecnologias geradoras de água de reúso. (FUZATI, 2023)
Desde os anos 80 a FUZATI é uma empresa que fabrica e desenvolve soluções de filtragem e tratamento de água para as pessoas que decidem seguir o protocolo de reuso da água da chuva, com isso (FUZATI, 2023) também cita em seu blog três adequações estruturais e equipamentos/sistemas visando o consumo sustentável da água. Veja alguns exemplos:
Consumo Consciente: Não utilizar água tratada para a lavagem de garagens, calçadas, veículos; Não utilizar o esguicho como vassoura, isso é desperdício de água tratada;
Economia: Não escovar os dentes, fazer a barba ou esfregar a louça com a torneira aberta; Reduzir o tempo dos banhos; Instalação de temporizadores nas torneiras; Substituir registros, torneira e válvulas com vazamentos; Água de Reuso: Reaproveitamento da água da máquina ou de banhos para a lavagem de pisos, banheiros e da garagem; Instalação de cisternas para o armazenamento da chuva (e posterior tratamento) para a utilização em rotinas que não demandam água potável; Instalação de tecnologias (sistemas de filtragem e ETAs compactas) que produzem água de reúso para fins não potáveis. (FUZATI, 2023)
4. Índice atual da pluviosidade registrada em Manaus
Desde o segundo semestre de 2020, Manaus (AM) está sob a influência do fenômeno La Niña (resfriamento das águas do Pacífico Central), porém com menor intensidade atualmente. E por este motivo, os anos 2020, 2021 e 2022 têm sido tão chuvosos. O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) alerta para o aumento das chuvas nos primeiros meses do ano, devido à presença do fenômeno. (INMET, 2022).
Em julho deste ano, Manaus (AM) registrou 68,6 milímetros (mm) de chuva na estação meteorológica convencional do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O valor ficou 2,2% acima da média climatológica de 1991 a 2020 (média histórica), que é de 67,1 mm. Na estação meteorológica automática, o total de chuva no mês chegou a 69,8 mm.
O maior volume em 24h ocorreu no dia 02/07/2023, com 32,6 mm. Nos últimos 34 anos, o maior total de chuva registrado nos meses de julho foi de 48,1 mm, em julho de 2019. (INMET, 2023)
5. Encargo socioambiental
O termo Responsabilidade Social é descrito por autores de diferentes campos do conhecimento, principalmente nas ciências sociais, como nas áreas de economia, administração e marketing, fazendo interpretações particulares em relação à sua área de atuação (REIS, 2009).
A primeira definição da responsabilidade social partiu da compreensão filosófica das palavras em questão responsabilidade e social, embora separadas. Responsabilidade “é a expressão moral da personalidade consciente e livre. O indivíduo deve assumir os seus atos, reconhecendo-se como autor deles, sejam positivos ou negativos” (VIDIGAL apud REIS, 2009, p. 9).
O termo responsabilidade social é a “responsabilidade daquele que é chamado a responder pelos atos à sociedade ou à opinião pública” (ASHLEY, 2002, p. 6). No Brasil, o reconhecimento da função social das empresas culminou com a criação da Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresa (ADCE) na década de 1970, aliada ao enfraquecimento do estado do Bem Estar Social, iniciando a responsabilidade social aos dirigentes das empresas e promover o debate sobre balanço social. A questão passava necessariamente pela dinâmica da responsabilidade social, sendo a tônica de seminários, congressos, palestras e colóquios. O pioneirismo da ADCE Brasil em promover atividades sobre a responsabilidade social das empresas marca, de forma contundente, a relevância de pensar a dinâmica social da empresa com mais intensidade no Brasil. Dessa maneira, o valor social, aqui entendido como valor que representa o compromisso social da empresa, deve ser encarado como assunto imprescindível nas agendas das empresas, possibilitando, talvez, um avanço em busca de uma consciência do empresariado em relação a suas responsabilidades sociais (ASHLEY, 2002, p. 73).
As empresas podem, por meio de acordos voluntários, comprometerem-se a realizar algum tipo de ação para melhorar seu desempenho ambiental e sua atuação responsável perante a sociedade.
A partir da década de 1990 temas como ética e moral nas empresas, centraram para discussões contribuindo para a conceituação de responsabilidade social. A França foi o primeiro país do mundo a ter uma lei que obriga as empresas que tenham mais de 300 funcionários a elaborar e publicar o Balanço Social. Seu objetivo principal prende-se a informar ao pessoal o clima social na empresa, a evolução do efetivo; em suma, estabelecer as performances da empresa no domínio social. Este balanço, segundo o autor, é bastante paternalista, pois exclui os fatos econômicos dos fatos sociais (TINOCO, 2001, p. 39).
Na conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), em 2001, surgiu a Responsability Social, onde estabeleceram obrigações e questões relativas à responsabilidade social das empresas como: obrigações para o desenvolvimento, o respeito aos direitos humanos, as obrigações sociopolíticas, a proteção do consumidor, as normas de governanças corporativas e a ética na administração. Estigara (2009) diz que os pilares da responsabilidade social resumem-se na promoção do desenvolvimento, o respeito aos direitos humanos, a proteção dos consumidores e o do meio ambiente, a ética na administração através da governança corporativa, a democracia e participação sociopolítica.
Para Estigara (2009), o conceito de Responsabilidade Social é:A postura da empresa, norteada por ações que contribuem para a melhoria da qualidade de vida da sociedade, realizadas em decorrência da atenção proporcionada aos interesses das partes com as quais interagem (stakeholders), como acionistas, funcionários, prestadores de serviços, consumidores, comunidade, governo, a fim de, por meio de sua atividade, satisfazê-los (ESTIGARA, 2009, p.11).
O balanço social funciona como uma contabilidade para demonstrar o grau de envolvimento da empresa em relação à sociedade. Esse documento em termos de responsabilidade social é publicado anualmente para demonstrar as atividades desenvolvidas pela empresa.
Os investimentos socialmente responsáveis (SRI), conforme informações no site da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), sustenta que empresas sustentáveis geram valores para acionistas em longo prazo, pois estão mais preparadas para enfrentar riscos sociais e ambientais.
O Índice de Sustentabilidade Empresarial da BOVESPA (ISE) foi criado em dezembro de 2005, a partir de esforços da BOVESPA, com base na metodologia desenvolvida pela Fundação Getúlio Vargas, em conjunto com o Instituto Ethos e o Ministério do Meio Ambiente, que procurou refletir o retorno de uma carteira composta por ações de empresas com os melhores desempenhos em termos econômicos, sociais e ambientais, bem como a governança corporativa (DIAS, 2012).
5.1 Gestão socioambiental como manobra de desempenho competitivo Para Tachizawa (2010, p. 331), “[…] A gestão de negócios sem consciência ambiental provocará perda de oportunidades em mercados em rápido crescimento”. Um modelo de gestão ambiental e de responsabilidade social depende de mediação, informação e análise. A mediação precisa ser decorrência das estratégias corporativas da organização abrangendo os principais processos, bem como os resultados. Para Tachizawa (2010), as informações necessárias para a avaliação e a melhoria do desempenho incluem, entre outras, as relações com o processo produtivo, o desempenho de produtos, o mercado, as comparações com a concorrência como o benchmarking, ou referencias de excelência, os fornecedores, os colaboradores e os aspectos econômico- financeiros.
Porter e Kramer (2006), no entanto, consideram que as empresas têm executado atividades com objetivos de minimizar impactos ambientais e sociais de suas atividades, porém isto não é tão utilizado como poderia ser, por dois motivos: primeiro por uma postura divergente entre interesses da empresa e da sociedade, sendo que estas são interdependentes e poderiam obter maior eficiência produtiva se houvesse convergência de posturas em relação à questão ambiental. O segundo motivo é que devido às empresas levarem a responsabilidade social empresarial de maneira distinta de sua estratégia, ou seja, não havendo relação entre a estratégia do negócio e a prática da responsabilidade social empresarial (RSE).
Para Barbieri (2007), a questão ambiental pode ser abordada pelas empresas enquanto uma questão estratégica, pela busca de condição vantajosa no negócio a partir da perspectiva da prevenção ambiental, com práticas de controle e preservação como forma de criar oportunidades de mercado e prevenir ameaças ambientais que ocorrem ou podem vir a ocorrer futuramente.
As estratégias empresariais devem estar alinhadas com as exigências e assuntos atuais do mercado, sendo notável pelas companhias adotarem em suas práticas ações voltadas para a cidadania, ética e meio ambiente (ASHLEY et al, 2000 apud ASHLEY 2006).
6. Práticas de Captação de Água de Chuva: Benefícios para a Sociedade e o Meio Ambiente
A captação de água de chuva para consumo humano é uma prática cada vez mais relevante em um mundo onde a gestão sustentável dos recursos hídricos é fundamental. Trata-se de um processo que envolve a coleta e o armazenamento da água proveniente das chuvas para uso posterior, seja para consumo direto, para a irrigação de culturas ou para outras finalidades domésticas.
Essa técnica apresenta diversos benefícios tanto para a sociedade quanto para o meio ambiente e contribui para a promoção da sustentabilidade e para a mitigação dos impactos das mudanças climáticas.
Entre os muitos benefícios da captação da água de chuva estão: a redução do consumo e do custo com água tratada pela rede pública; a diminuição da utilização de água potável onde não é necessário; a preservação ambiental; pode significar redução dos gastos com a conta de água; ajuda a evitar enchentes, pois parte da água que teria de ser drenada para galerias e rios é represada e ainda, encoraja uma postura ativa perante os problemas ambientais e da cidade. (NATHIELI COZER, 2019)
Além disso, a captação de água de chuva é uma prática ambientalmente sustentável, uma vez que reduz a necessidade de bombear água de fontes distantes e minimiza a degradação dos ecossistemas naturais. Isso contribui para a conservação da biodiversidade e para a preservação dos recursos hídricos existentes. Estas práticas, já deixaram de ser novidade em vários países. Na Dinamarca, por exemplo, aproximadamente 25% do consumo das casas provém da água da chuva. Na Inglaterra, o Millennium Dome, uma arena multiesportiva, capta cerca de 13.100 m 3 de água da chuva por ano. Em países como a Alemanha e a Coreia do Sul a prática de captar água de chuva está inserida no cotidiano das pessoas e das indústrias. Na Austrália, na cidade litorânea de Gold Coast estima-se que 7,3 milhões de m³ por ano de água da chuva são coletados e isto representa 8% do consumo total local de água. Em Cingapura, 90% da água utilizada é oriunda da chuva sendo coletada em telhados urbanos que estão adaptados para sua coleta.(NATHIELICOZER, 2019).
No Brasil, a água proveniente da chuva, captada em centros urbanos, é considerada não potável, pois pode conter desde partículas de poeira e fuligem, até sulfatos e demais substâncias contaminantes, portanto, não é adequada para o consumo humano. Ainda assim, pode ser usada nas tarefas domésticas que mais consomem água, como lavar a calçada, o carro, irrigação de plantas e até mesmo no vaso sanitário.(NATHIELI COZER, 2019).
7 Os Efeitos Devastadores da Chuva Ácida
A revolução Industrial do século XVIII trouxe vários avanços tecnológicos e mais rapidez na forma de produzir, por outro lado originou uma significativa alteração no meio ambiente. As fábricas com suas máquinas à vapor, queimavam toneladas de carvão mineral para gerar energia. Neste contexto, começa a surgir a chuva ácida. Porém, o termo apareceu somente em 1872, na Inglaterra. O climatologista e químico Robert A. Smith foi o primeiro a pesquisar a chuva ácida na cidade industrial inglesa de Manchester (SANTOS e NUNES, 2014).
Poluentes gerados pela queima de carvão, combustíveis fósseis e poluentes industriais, se acumulam na atmosfera e dão origem às chuvas ácidas. Esse tipo de chuva é altamente perigoso, em razão do impacto ambiental causado. A começar pelo solo onde elas caem, a acidez altera a composição química do solo e das águas. Plantas e animais ficam prejudicados, a chuva atinge tecidos vivos e destrói florestas e lavouras (ALVES, 2021).
Desde a Revolução Industrial, houve uma diminuição do pH da água da chuva de 6 para 4,5 ou 4, assim como o aumento das emissões de óxidos de enxofre e de nitrogênio provenientes da queima e combustão de combustíveis fósseis, principalmente o carvão mineral, pelas indústrias e centrais termoelétricas. Uma alternativa encontrada pelas indústrias para solucionar o problema da acidificação da água da chuva é usar filtros (NAHRA,2018).
A ação do homem sobre o meio ambiente tem características qualitativas e quantitativas, pois provoca o desequilíbrio, visto que as modificações provocadas nem sempre são assimiláveis pelos ecossistemas, ameaçando assim a permanência dos sistemas naturais do nosso planeta (CORREIA, 2009).
O Protocolo de Kyoto é uma alternativa, que já está em prática em alguns países altamente industrializados e desenvolvidos, onde estão acordados a reduzirem o nível de emissões de gases poluentes na atmosfera. Para isso, esses países podem reduzir suas emissões através de mecanismos de flexibilização, com o objetivo de reduzir o custo marginal da redução dessas emissões (CORREIA, 2009).
No Brasil, o fenômeno da chuva ácida ocorre sobre as maiores metrópoles do país, porém, com o aumento do parque industrial brasileiro e da frota de veículos (fontes antropogênicas dos óxidos de nitrogênio e de enxofre), o fenômeno ocorre em todas as regiões que recebem ventos de áreas industriais e de grandes metrópoles nacionais, sobretudo na Região Sudeste (FILHO, 1986).
Essa chuva ácida é apontada como altamente prejudicial, afetando o solo, as águas, plantas, animais e florestas. Além disso, desde a Revolução Industrial, houve uma redução no pH da água da chuva e um aumento nas emissões de óxidos de enxofre e nitrogênio. A ação do homem sobre o meio ambiente, que muitas vezes causa desequilíbrio e ameaça os sistemas naturais do planeta. Uma alternativa mencionada é o Protocolo de Kyoto, que busca reduzir as emissões de gases poluentes na atmosfera em países industrializados, através de mecanismos de flexibilização.
No Brasil, o fenômeno da chuva ácida ocorre nas maiores metrópoles do país, sendo intensificado pelo aumento do parque industrial e da frota de veículos, principalmente na Região Sudeste. Diante disso, a Revolução Industrial trouxe avanços tecnológicos, mas também teve um impacto significativo no meio ambiente, dando origem à chuva ácida. Para mitigar esse problema, são necessárias medidas como a redução das emissões de poluentes e a adoção de protocolos internacionais, como o Protocolo de Kyoto.
Uma alternativa encontrada pelas indústrias para solucionar o problema da acidificação da água da chuva é usar filtros. Estes contêm alguns óxidos, como o óxido de cálcio (CaO), a fim de evitar a liberação desses gases que causam a chuva ácida (NAHRA,2018).
O processo se baseia na neutralização do óxido ácido (um óxido ametálico) por um óxido básico (um óxido metálico), formando um sal, conforme as seguintes equações químicas: (NAHRA, 2018).
SO2 (g) + CaO (s) → CaSO3 (s) | CO2 (g) + CaO (s) → CaCO3 (s) |
7.1 Fatores que contribuem para a Formação da Chuva Ácida
A chuva ácida pode ter origem natural ou antrópica. Os principais geradores naturais de chuva ácida são os vulcões, que emitem à atmosfera gases, partículas, compostos de enxofre e poeira; e os processos biológicos ocorridos nos solos, pântanos e oceanos, além da respiração animal e vegetal. (SOUSA, 2019).
Figura 03: A formação de chuva ácida ocorre por meio da reação entre óxidos e partículas de água, que formam ácidos.
Fontes: Autores,2023
A precipitação com elevada acidez ocorre quando em um determinado lugar há uma elevada concentração de gases como o dióxido de enxofre e nitrogênio na atmosfera que em contato com gotas de água suspensas no ar, reagem formando ácidos que, ao precipitar, dão origem à chuva ácida. Vale dizer que a chuva ácida não ocorre apenas no local onde há emissões de gases à atmosfera. É possível que esses gases sejam transportados pelo vento para regiões mais afastadas, podendo provocar a chuva ácida em outras regiões. (SOUSA, RAFAELLA, 2019)
8 Sistema de captação da água de chuva para lavagem de frota de ônibus coletivo
8.1 Atividades realizadas no setor de lavagem
O setor de lavagem (Figura 04) é a área onde ocorre a lavagem interna, externa e o abastecimento dos veículos. Seu horário de funcionamento é das 20:00h até ás 04:20, pois é a partir dessa hora que os ônibus começam a recolher, pois durante o dia 90% da frota está na operação, os demais estão em relatório de oficina ou são carros reservas que ficam disponíveis caso haja algum quebra que seja necessário a substituição do veículo.
Na lavagem são utilizados diversos tipos de produtos de limpeza, dessa forma o chão é impermeável e existe toda uma canalização para escoamento do efluente oriundo da lavagem. Para que os colaboradores tenham uma qualidade melhor na hora da execução do serviço, toda a áreas onde de abastecimento, lavagem interna e externa possui cobertura.
São feitas 30 lavagens internas e por volta de 187 lavagens externas todas as noite exceto aos finais de semana que o número reduz para 90 carros e conta com 15 colaboradores entre lavadores, serviços gerais, abastecedores e manobristas que são responsáveis por toda a logística de descida dos veículos e estacionamento dos mesmos no pátio da garagem, pois na madrugada do dia seguinte, ás 04:00h devem estar higienizados e abastecidos, prontos para iniciar as atividades.
Figura 04 – Imagem ilustrativa do setor de lavagem dos veículos.
8.2 Funcionamento do sistema de captação da água da chuva
A captação da água abrange toda a cobertura da área da lavagem, pois fica próximo aos tanques de água que foram instalados para armazenar a água. A área do telhado consiste em 12×30 m² onde é instalado as calhas que direcionam a água para os tanques.
Nas calhas há um sistema simples, porém eficaz onde separa a água das pedras, folhas e outros objetos, onde há uma proteção nas calhas com telas que impossibilitam a passagem desses materiais, evitando que venham a obstruir a passagem da água até os tanques de abastecimento.
Quanto a remoção de materiais grosseiros a norma NBR 15527 (ABNT, 2019) não entra em detalhes, mas exige que sejam instalados grades ou telas nas calhas, a fim de reter a entrada de folhas, gravetos, ou outros materiais grosseiros que podem obstruir os condutos ou ingressar no interior do reservatório, prejudicando a qualidade da água. É importante manter a limpeza destes semanalmente para evitar a obstrução nas grades ou telas. (LUCCHESE, 2020)
Figura 05 – Imagem ilustrativa da captação da água na empresa.
8.3 Reservatórios de Água Pluvial
Um dos componentes mais importantes de um sistema de aproveitamento de água pluvial é o reservatório, o qual deve ser dimensionado, tendo principalmente como base, os seguintes critérios: custos totais de implantação, demanda de água, áreas de captação, regime pluviométrico e confiabilidade requerida para o sistema. Ressalta-se que, a distribuição temporal anual das chuvas é uma importante variável a ser considerada no dimensionamento do reservatório (CASA EFICIENTE, 2007).
Os reservatórios podem ser apoiados, elevados ou enterrados, assim como existe uma diversidade de materiais para sua fabricação, sendo de concreto armado, alvenaria de bloco armado, plásticos, poliéster, PVC, alvenaria de tijolos comuns, entre outros. Entretanto alguns cuidados são necessários para manter a qualidade da água que será armazenada. O manual da ANA/FIESP & SindusCon-SP (2005) apresenta algumas características construtivas que devem ser respeitadas pelos reservatórios e alguns cuidados a serem tomados, entre eles:
● Evitar a entrada de luz do sol no reservatório para diminuir a proliferação de algas e microrganismos;
● Manter a tampa de inspeção fechada;
● Colocar grade ou tela na extremidade de saída do tubo extravasor, para evitar a entrada de pequenos animais;
● Realizar a limpeza anual do reservatório, removendo os sedimentos;
● Projetar o reservatório de armazenamento com declividade no fundo na direção da tubulação de drenagem, para facilitar a limpeza;
● Assegurar que a água coletada seja utilizada somente para fins não-potáveis. Existem vários métodos de dimensionamento de reservatórios disponíveis na literatura, inclusive indicados na NBR 15527:2007 e que devem ser analisados de acordo com as características no local (BRASIL, ABNT, 2007).
Hoje a empresa conta com cinco tanques de aço inoxidável com capacidade total de 90 mil litros e mais uma cisterna com armazenamento de 40 mil litros, totalizando 130 mil litros de água da chuva e são limpos a cada 3 meses, para que a água não fique parada, uma vez que a utilização dela é diária.
Figura 06 – Imagem ilustrativa dos tanques de água.
9 Considerações Finais
A coleta de água da chuva para lavagem de ônibus é uma prática sustentável que traz benefícios ao meio ambiente e às operações de transporte público. Este artigo analisa os principais aspectos relacionados a essa tecnologia, desde sua eficácia na redução do consumo de água potável até seus impactos positivos no meio ambiente e na interrupção da demanda sobre os recursos hídricos.
É evidente que a crescente conscientização ambiental e a busca por soluções mais sustentáveis têm impulsionado a adoção de sistemas de captação de água da chuva em diversos setores, incluindo o transporte público. A lavagem de ônibus é uma atividade que consome uma quantidade específica de água, e a utilização de água da chuva como alternativa viável não apenas contribui para a preservação dos recursos hídricos, mas também demonstra o compromisso das empresas de transporte com a sustentabilidade.
À medida que as preocupações com a escassez de água e as mudanças climáticas continuam a crescer, a captação de água da chuva desempenha um papel crucial na promoção da sustentabilidade e na redução da pegada ambiental das importações de transporte. A utilização de tecnologias eficientes e a conscientização dos funcionários são essenciais para o sucesso desse empreendimento.
Além disso, a implementação desses sistemas pode resultar em economias financeiras significativas a longo prazo. A redução do consumo de água potável e dos custos associados a esse consumo é um benefício direto que pode contribuir para a eficiência operacional das empresas de transporte.
No entanto, a implementação bem-sucedida desses sistemas depende do compromisso contínuo das empresas de transporte e da adoção de práticas adequadas de gestão e manutenção, conforme enfatizado por David Allen. Garantir que esses sistemas funcionem de maneira eficiente e sustentável é fundamental para colher os benefícios a longo prazo.
Em resumo, a detecção de água da chuva para lavagem de ônibus é uma prática promissora que alinha a eficiência operacional com a responsabilidade ambiental. À medida que as cidades buscam soluções mais sustentáveis para o transporte público, a adoção desses sistemas pode desempenhar um papel importante na promoção de uma mobilidade urbana mais ecológica e econômica. Portanto, o estudo e a implementação contínua dessas tecnologias são altamente recomendados para o benefício das cidades, das empresas de transporte e do meio ambiente como um todo.
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1Graduanda do Curso de Administração da Universidade Nilton Lins /Manaus, AM. E-mail: aline.oliveira9438@gmailcom
² Graduando do Curso de Administração da Universidade Nilton Lins /Manaus, AM. E-mail: kelisondasilva@gmail.com
³ Graduando do Curso de Administração da Universidade Nilton Lins /Manaus, AM. E-mail: mailson.viana@icloud.com
⁴ Graduanda do Curso de Administração da Universidade Nilton Lins /Manaus, AM. E-mail: mayrasandrielly1@gmail.com
5(Mestra), orientadora do Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de Administração da Universidade Nilton Lins – Manaus, AM. E-mail: vanessa.alves@uniniltonlins.edu.br
6(Coordenador), do Curso do Curso de Administração da Universidade Nilton Lins /Manaus, AM. E-mail: warce@niltonlins.br