BOAS PRATICAS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS NA PROMOÇÃO DA SEGURANÇA DO PACIENTE: CUIDADOS DE ENFERMAGEM

GOOD PRACTICES IN MEDICATION ADMINISTRATION TO PROMOTE PATIENT SAFETY: NURSING CARE.

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11415931


Adaeliton Renato Costa da Cunha1, Anderson Rosa da Silva2, Alexandre Nascimento Cruz3, Eva de Cassia Costa Lopes4, Mateus Marques da Cunha5, Jamilly Karolliny da Silva Miranda6


RESUMO

Introdução: As boas práticas na administração de medicamentos na promoção da segurança do paciente, é um processo muito importante dentro da perspectiva da enfermagem, logo, este processo medicamentoso tem etapas triviais para o entendimento de sua função dentro da saúde (prescrição, transcrição, dispensação, preparo, administração e monitoramento de medicamentos), por ser frequente e intenso no ambiente hospitalar, é passível de erros por parte dos profissionais que dele participam o que pode causar danos à saúde do paciente se não estudado e praticado de forma correta. Objetivos: Identificar as evidências científicas sobre estratégias desenvolvidas por enfermeiros para a promoção de boas práticas no preparo e administração de medicamentos visando a segurança medicamentosa do paciente. Metodologia: Trata-se de estudo de revisão integrativa, o qual buscou responder a seguinte questão norteadora: Quais as evidências disponíveis na literatura sobre as boas práticas na administração de medicamentos na promoção da segurança do paciente. A busca científica ocorreu a partir dos dados dentro das normativas da ABNT para referências entre 2020 até 2024, por meio de pesquisas bibliográficas nas bases de dados online SciELO (Scientific Eletronic Library Online), PubMed, Periódicos da Capes, Web of Science. Resultados esperados: Espera-se que apesar de poucas produções identificadas, estratégias educativas e tecnologias em saúde estão sendo utilizadas e tendo significância para a promoção da meta de segurança do paciente, também espera-se que esta revisão venha contribuir com a prática clínica de enfermeiros e possa fomentar o desenvolvimento de novos estudos acerca da temática.

Palavras-chave: SEGURANÇA DO PACIENTE; ENFERMAGEM; MEDICAMENTOS.

1 INTRODUÇÃO

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a segurança do paciente como “redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde”. E de forma mais abrangente contemplada em 2021 com uma atualização que cita: “A segurança do paciente é uma estrutura de atividades organizadas que cria culturas, processos, procedimentos, comportamentos, tecnologias e ambientes na área da saúde, os quais reduzem os riscos de forma consistente e sustentável, diminuem a ocorrência de dano evitável, tornam os erros menos prováveis e reduzem o impacto do dano quando este ocorre. (DA SILVEIRA et al, 2023).

Com a instituição do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), pelo Ministério da Saúde, através da Portaria nº 529 de 1º de Abril de 2013, estabeleceu-se um conjunto de protocolos básicos, guias e manuais, definidos pela OMS, que devem ser elaborados e implantados, quais sejam: prática de higiene das mãos em estabelecimentos de saúde; cirurgia segura; segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos; identificação de pacientes; comunicação no ambiente dos estabelecimentos de Saúde; prevenção de quedas; úlceras por pressão; transferência de pacientes entre pontos de cuidado; e uso seguro de equipamentos e materiais (DOS SANTOS et al; 2023).

E para orientar e evitar erros de medicação, o Ministério da Saúde (MS) propôs o Protocolo de Segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos, o qual estabelece diretrizes às práticas seguras em todo o processo da terapia medicamentosa com a finalidade de promover práticas seguras no uso de medicamentos em estabelecimentos de saúde. (DA SILVA et al;2023).

Nesse contexto, os medicamentos desempenham papel fundamental no processo de cuidado ao paciente, contudo são potenciais causadores de eventos indesejáveis. Esses eventos segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), são chamados de evento adverso relacionado a medicamentos (EAM), e pode ser definido como danos à saúde de um usuário ou de um paciente que esteja em tratamento com medicamentos. (BASTOS et al, 2023).

A problemática a cerca deste assunto é que, no entanto, justamente na rotina diária das atividades do processo medicamentoso, percebe-se a existência de muitas dúvidas entre os profissionais de enfermagem como, por exemplo, na interpretação das prescrições médicas; na dosagem e diluição de medicamentos; nas vias de administração; nos rótulos parecidos de medicamentos; o que leva a pensar na possibilidade de ocorrência de erros de medicação em relação ao preparo e administração de medicamentos, o que pode colocar em risco a segurança dos pacientes em relação à assistência medicamentosa. (DE ALMEIDA et al;2024).

A realização do estudo justifica-se em virtude de que o preparo e a administração de medicamentos por exemplo, fazem parte do processo de trabalho da equipe de enfermagem, por isso é necessário garantir práticas seguras desse processo, para evitar falhas que possam prejudicar a saúde do paciente. (CAVALCANTE et al;2024).

Segundo Jung et al (2024) a assistência de enfermagem desempenha   um   papel   fundamental   na   administração   de   medicamentos   sedativos e analgésicos em pacientes críticos.  Enfermeiros são responsáveis por monitorar e avaliar continuamente o estado do paciente, bem como por garantir que a dose certa do medicamento seja administrada no momento certo.  Eles também precisam estar atentos aos possíveis efeitos colaterais dos medicamentos e tomar medidas para garantir a segurança do paciente.  Além disso, a enfermagem também é responsável por comunicar a equipe médica sobre qualquer mudança no estado do paciente durante uso do medicamento.

Dessa forma é necessário a colaboração entre enfermagem e multiprofissional para garantir a segurança e a qualidade da assistência prestada a pacientes, assim como o objetivo desta pesquisa é identificar as boas práticas na administração de medicamentos na promoção da segurança do paciente dentro da perspectiva dos cuidados de enfermagem.

2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 A importancia do prpcesso medicamentoso

No ano de 2019 a ANVISA implantou o VigiMed, um sistema de notificação nacional de eventos adversos provocados por medicamentos e relatos de erros de medicação nos serviços de saúde, tendo como objetivo facilitar o levantamento dos dados no país. Através desse sistema, entre janeiro e outubro de 2019 foram notificados 2.771 casos relacionados a erros de medicação (DA CUNHA;2024).

Os   medicamentos que são potencialmente perigosos, alguns por exemplo, os   quimioterápicos, anticoagulantes, soluções eletrolíticas parenterais que apresentam janela terapêutica estreita e risco de ocorrência de eventos adversos.  Nesse sentido há, muitas vezes, a ausência do enfermeiro para a administração ou muitas vezes é observado a ausência de boas práticas para manipulação do mesmo. (PEREZ et al;2024).

Outro fato importante sobre o processo medicamentoso é, que a administração de medicamentos tem como objetivo produzir uma ação terapêutica em um determinado local, atingindo os efeitos desejados e evitando os efeitos nocivos (MENDONÇA et al;2024). O preparo e a administração de medicamentos envolvem um processo complexo onde a equipe de enfermagem atua diretamente assumindo uma função importante, tendo em vista que esta é a última barreira que pode impedir os danos que o medicamento pode gerar no paciente (DE ALMEIDA;2024). É importante que durante o preparo e a administração de um fármaco o profissional mantenha um nível elevado de raciocínio, concentração e memória. A suspensão dos mesmos leva ao erro e também a omissão de algumas etapas relevantes. (ROCHA;2024)

Se faz importante ressaltar, todo medicamento deve ser administrado ao corpo exogenamente e para fins médicos. Eles interagem com moléculas específicas para produzir efeitos benéficos e adversos. A sucessão de eventos que ocorrem entre a administração de um medicamento e a manifestação de seus efeitos no organismo divide-se em dois momentos importantes que contribuem para a variabilidade das ações do medicamento (ESCADA, 2020).

Medicamentos geralmente são usados com base em critérios pré-estabelecidos, empregando a estratégia de “acerto e erro”. Essa abordagem baseada na resposta clínica ou bioquímica em relação à presença do medicamento (como a melhora de uma infecção ou o controle glicêmico com o uso de insulina por um paciente diabético), não é possível em todos os casos, de forma que às vezes é necessário incluir métodos alternativos aplicados à situação individual de cada paciente. (TONHOM et al ,2023).

Por fim, um ponto trivial de acordo com o Instituto Brasileiro de Enfermagem, o cálculo de medicação e gotejamento é uma das etapas mais importantes do tratamento de saúde, sendo primordial tanto para a recuperação dos pacientes quando para a prevenção de eventuais problemas ao longo da abordagem terapêutica. E os erros de medicação ainda ocorrem mundialmente, tornando-se um grande problema e respondem pela ocorrência de mortes, morbidade e elevados custos em saúde, por isso é importante o cuidado ao manusear os medicamentos no processo.  (ANGANO et al, 2023)

2.2 Boas práticas na administração de medicamentos

A administração de medicação é uma das práticas mais utilizadas pelos profissionais da saúde, sendo técnico de enfermagem ou enfermeiro, em ambiente hospitalar ou unidades básicas de saúde. No entanto, se faz necessário ter domínio relacionado aos fármacos, bem como, conhecimento técnico cientifico sobre as drogas prescritas pelos médicos, se pode haver alteração do fármaco se tomado de forma errada ou em doses elevadas, acarretando em complicações no sistema do ser humano. (PONTES et al;2023).

Boas práticas podem ser implementadas para prevenir os erros de medicação em crianças hospitalizadas, como a utilização de um sistema de prescrição médica eletrônica, implantação de protocolos no manejo das doses a serem administradas e sistemas que notifiquem os eventos adversos (DA SILVA et al;2023).

As boas práticas de enfermagem são condutas realizadas pelos enfermeiros com o intuito de minimizar/mitigar as falhas envolvendo a assistência. Para isso é necessário que haja pesquisas cientificas, o uso de protocolos institucionais e conhecimento sobre quais as necessidades de cada paciente, para que o profissional enfermeiro determine a melhor conduta a ser tomada (DANTAS et al;2023).

De acordo com Fonseca et al, 2023, esse tipo de procedimento demanda sob o conhecimento de boas práticas, exige conhecimentos científicos, técnicos, éticos e legais, que fundamentam os profissionais de enfermagem, levando ao cliente uma assistência livre, de danos causados por negligência, imperícia ou imprudência. Assim sendo, conhecer os principais fatores de risco (FR) que podem levar ao erro, pode também colaborar na prevenção dos mesmos.

Desde modo, não somente a prática, mas também a teoria, tem por objetivo identificar e contribuir com o profissional enfermeiro a respeito da importância no preparo e administração dos fármacos, tanto a serem fornecidos em ambientes hospitalares ou unidades básicas, quanto na orientação dada no momento da alta após consulta médica. (CARDOSO et al;2023).

Por fim, as boas práticas na administração dos medicamentos, é um procedimento a qual exige humanização do profissional, o enfermeiro deve olhar para o paciente que está recebendo a medicação não apenas do ponto de vista biológico, mas, como um ser que está interagindo com o profissional no momento de receber o medicamento, numa oportunidade para a recuperação da sua saúde do mesmo. (FONSECA et al;2023).

2.3 A segurança dos pacientes e os cuidados de enfermagem na promoção de saúde.

A equipe de enfermagem é a categoria profissional que está diretamente envolvida no preparo e administração de medicamentos no ambiente da saúde. Frente a isso o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) orienta que o enfermeiro supervisione as atividades do técnico de enfermagem, dentre elas o preparo e a administração de medicamentos. Porém, nesse procedimento, muitas vezes o enfermeiro apenas delega e não supervisiona o técnico, podendo assim contribuir prejudicialmente para a segurança do paciente (DANTAS et al;2023). É necessário garantir a segurança da pessoa internada, no que se refere à administração de medicamentos. Cabe a equipe de enfermagem encontrar meios que garantam essa segurança, tendo em vista que a equipe é a principal responsável pelo processo de administração de medicamentos no ambiente hospitalar (DE ALMEIDA;2024)

Este profissional é importante nesse contexto principalmente porque nesse setor há muita possibilidade de erros, sendo necessária a avaliação da farmacoterapia, uma vez que a maioria dos fármacos é potencialmente perigosa, como as drogas vasoativas (DE MORAES 2024). Logo, o enfermeiro colabora, então, com a equipe multiprofissional, para identificação de erros de prescrição e administração de medicamentos. (REIS et al., 2024).

O preparo e administração de medicamentos é uma das responsabilidades da equipe de enfermagem, sendo uma atividade complexa, pois além de demandar parte significativa do tempo de trabalho dos profissionais, exige conhecimento específico sobre os processos que esta atividade envolve e alto nível de atenção, haja vista o fato de que todo medicamento pode, ao mesmo tempo, ser uma forma de tratamento e uma droga letal. A melhor ou pior resposta que se pode obter do seu uso, depende exatamente disso: da forma como é prescrita e administrada (BENTO;2024).

Portanto, a preocupação com a segurança do paciente constitui um tema de relevância crescente entre os pesquisadores de todo o mundo, principalmente para os cuidados de enfermagem para que são de extrema importância na qualidade do cuidado em saúde (REIS, 2024). Ainda que a finalidade do cuidado em saúde seja favorecer benefícios ao paciente, no entanto é possível que neste percurso haja erros, por isso é trivial que o enfermeiro esteja atento aos pontos no atendimento do seu paciente.

3 METODOLOGIA

Este trabalho configura-se como uma revisão de literatura, método baseado no estudo do arcabouço teórico que fundamenta a temática em questão.  Para isso, foi realizado um levantamento bibliográfico no período entre os anos de setembro de 2020 a 2024, visando publicações indexadas nas principais bases de dados na área da saúde, como SCIELO (Scientific Electronic Library Online), PubMed e Periódicos da CAPES. 

A pesquisa foi norteada pelos descritores: boas práticas, cuidados de enfermagem, administração de medicamentos e segurança do paciente. Foram adotados como critérios de inclusão artigos de todas as categorias (original, revisão de literatura, relato de experiência, etc.) publicados na língua portuguesa ou inglesa, também entre o ano de 2020 a 2024, disponíveis na íntegra para leitura. Além disso, o conteúdo das publicações deveria girar em torno das boas práticas na administração de medicamentos na promoção da segurança do paciente: cuidados de enfermagem.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Segundo VILELA et al;2023 todas as pessoas ao redor do mundo, em   algum   momento   de   sua   vida   utilizam medicamentos     para     prevenir     ou     tratar doenças, por    isso    a    redução    de    danos relacionados ao uso de medicamentos tem se tornado uma crescente preocupação por parte dos profissionais e órgãos de saúde.

É imprescindível que todo e qualquer profissional envolvido no processo de medicação seja treinado de acordo com o seu nível de envolvimento e função exercida, tendo em vista que toda a equipe multiprofissional está envolvida no processo e não somente uma categoria (LEITE et al;2022).

O processo de medicação envolve diferentes categorias de profissionais, como médicos, farmacêuticos e a equipe de enfermagem. Por atuarem diretamente com os pacientes e serem a última etapa que envolve o processo de medicação, muitas vezes os erros ocorridos no processo de medicação acabam recaindo sobre os profissionais da enfermagem. Com base nisso, as ações ofertadas para prevenções de erros devem envolver todas as categorias citadas, contemplando medidas de segurança voltadas à dispensação, ao preparo e à administração dos medicamentos (DA SILVA et al;2024).

O profissional enfermeiro possui capacidade técnica e científica para atuar planejando e implementando ações a respeito da segurança do paciente, diminuindo possíveis danos que podem ser causados. Vale salientar que além do profissional, os gestores devem avaliar e fortalecer a adoção de medidas que visem mitigar esses erros, utilizando políticas institucionais e Procedimentos Operacionais Padrão (POP) (SILVA et al;2024).

E o não conhecer ações específicas referentes ao preparo de alguns medicamentos pode gerar erros no preparo das medicações e refletir futuramente na clínica do paciente. Diante disso, é necessário que os profissionais envolvidos nesse processo estejam cientes do uso de protocolos existentes e estejam sempre se capacitando a respeito destas informações, principalmente quando se trata do público pediátrico (MACIEL et al;2024).

Tendo em vista o grande número de intervenções às quais o paciente é submetido durante a internação hospitalar, a incidência de uma alta taxa de erros é uma possibilidade, caso não existam medidas que visem sua prevenção, detecção e intervenção. A aprendizagem do cálculo de medicação é de suma importância na prática profissional da equipe de enfermagem, a qual, frequentemente, devido à indisponibilidade de medicamentos em diferentes concentrações nas unidades de saúde, é necessário diluir ou concentrar determinadas substâncias, a depender da prescrição médica. O cálculo de medicação antecede o preparo e a administração da substância (DE ANDRADE et al;2024). Estudos realizados com profissionais da enfermagem, tanto auxiliares, técnicos de enfermagem e enfermeiros, apontam algum grau de dificuldade na realização do cálculo de medicamentos o que também é importante para os cuidados.

A atuação do enfermeiro na promoção da qualidade e segurança do paciente é um pilar central na assistência à saúde, com um impacto direto nos resultados clínicos e na prevenção de eventos adversos, e abrangendo uma gama de responsabilidades que se desdobram em benefícios diretos para os pacientes e a equipe multidisciplinar. Este papel multifacetado abrange um conjunto de cuidados e intervenções que visam assegurar a segurança do paciente em ambientes de cuidados de saúde (PINTO et al;2024).

Uma das principais responsabilidades do enfermeiro é o monitoramento clínico rigoroso dos pacientes.  Isso inclui a observação frequente dos sinais vitais e a avaliação de indicadores de risco. A detecção precoce de problemas clínicos é fundamental para a prevenção de complicações (JUNQUEIRA;2024).

As boas práticas na administração de medicamentos são ferramentas importantes na promoção da segurança do paciente, principalmente pelo fato de que muitos pacientes necessitam de um monitoramento e de treinamento específico para lidar com a administração de medicamentos, que atualmente também deixam milhões de pessoas pelo mundo com sequelas e/ou em hospitais internados. (CAVALCANTE et al;2024).

5 CONCLUSÃO

Incidentes no preparo e administração de medicamentos podem ocorrer, no entanto devem ser vistos como consequência e não causa, tendo sua origem não somente nas ações humanas, mas principalmente em fatores sistêmicos. Assim mais do que buscar culpados, é necessário identificar as fragilidades existentes no sistema e adotar estratégias de prevenção e controle.

A pesquisa demonstrou que as estratégias desenvolvidas por enfermeiros para promoção de boas práticas no preparo e administração de medicamentos perpassam por atividades que são triviais para promoção dos cuidados com a saúde, estes que são por exemplo:  organizacionais, educativas e a utilização de tecnologias como ferramentas para mediação de boas práticas com medicamentos e também pela existência de uma cultura de segurança bem desenvolvida, assim também como o cálculo de medicamento entre os profissionais dos serviços de saúde.

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TEIXEIRA, Gisela et al. Liderança transcultural em enfermagem: uma análise de conceito. Revista Internacional de Avanços em Estudos de Enfermagem , v. 100161, 2023.


1Discente do Curso Superior de enfermagem do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal- UNIPLAN-Campus: Bragança-Pa. e-mail: renatocosta1004@gmail.co

2Discente do Curso Superior de enfermagem do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal- UNIPLAN-Campus: Bragança-Pa. e-mail: andersonrosa2704@gmail.com

3Discente do Curso Superior de enfermagem do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal- UNIPLAN-Campus: Bragança-Pa. e-mail: ac2729860@gmail.com

4Discente do Curso Superior de enfermagem do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal- UNIPLAN-Campus: Bragança-Pa. e-mail: cassiaeva98@gmail.com

5Discente do Curso Superior de enfermagem do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal- UNIPLAN-Campus: Bragança-Pa. e-mail: theuscm13@gmail.com

6Docente do curso Superior de enfermagem do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal- UNIPLAN-Campus: Bragança-Pa. e-mail: jamillymiranda854@gmail.com