BENEFÍCIOS DO USO DE SUBSTRATO ALTERNATIVO EM MUDAS DE CAFÉ

BENEFITS OF USING ALTERNATIVE SUBSTRATES IN COFFEE SEEDLINGS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.12593746


Gabriel Luciano de Oliveira Carvalho1,
Walisson Vinícius Alves das Chagas2,
Orientadora: Mayra Carolina de Oliveira Rodrigues


RESUMO

A pesquisa em foco constitui uma revisão bibliográfica qualitativa que se concentra nos benefícios derivados do uso de substratos alternativos no cultivo de mudas de café. A abordagem adotada segue um método indutivo, reunindo informações de aproximadamente 15 artigos científicos publicados entre 2013 e 2023. A pesquisa utiliza bases de dados renomadas, como PubMed, Scopus e ScienceDirect, empregando palavras-chave específicas como “substrato alternativo”, “mudas de café” e “benefícios”. A seleção criteriosa das fontes bibliográficas, aplicando critérios de inclusão e exclusão, resulta na análise de estudos diretos sobre os benefícios do uso de substratos alternativos no desenvolvimento de mudas de café. A etapa seguinte envolve uma análise de conteúdo detalhada, considerando variáveis como crescimento das mudas, qualidade nutricional, resistência a doenças e eficiência hídrica. Os substratos convencionais são discutidos, destacando suas limitações, como a disponibilidade limitada de recursos naturais e características físicas e químicas inadequadas. A pesquisa enfatiza substratos alternativos, como casca de coco, bagaço de cana-de-açúcar e resíduos de serragem, que demonstram benefícios como melhor enraizamento, absorção de nutrientes e crescimento mais vigoroso. A eficiência no crescimento e desenvolvimento de mudas, impulsionada pelos substratos alternativos, é abordada em relação à sua aplicação em diferentes sistemas de cultivo. A análise destaca a economia e sustentabilidade, ressaltando a redução de custos, a gestão responsável de resíduos e a promoção da biodiversidade do solo. O texto conclui destacando perspectivas futuras, recomendando pesquisa contínua, desenvolvimento tecnológico, educação e conscientização, parcerias estratégicas e adaptação às mudanças climáticas. A interseção entre eficiência no crescimento e dimensões econômicas e sustentáveis na agricultura é enfatizada como crucial para a construção de sistemas agrícolas resilientes e equilibrados.

Palavras-chave: Substrato, desenvolvimento, morfológico, café arábica.

ABSTRACT

The focused research constitutes a qualitative literature review that centers on the benefits derived from the use of alternative substrates in coffee seedling cultivation. The adopted approach follows an inductive method, gathering information from approximately 15 scientific articles published between 2013 and 2023. Renowned databases such as PubMed, Scopus, and ScienceDirect are utilized, employing specific keywords such as “alternative substrate,” “coffee seedlings,” and “benefits.” Careful selection of bibliographic sources, applying inclusion and exclusion criteria, results in the analysis of direct studies on the benefits of using alternative substrates in coffee seedling development. The subsequent step involves a detailed content analysis, considering variables such as seedling growth, nutritional quality, disease resistance, and water efficiency. Conventional substrates are discussed, highlighting their limitations, such as limited availability of natural resources and inadequate physical and chemical characteristics. The research emphasizes alternative substrates, such as coconut husk, sugarcane bagasse, and sawdust residues, demonstrating benefits such as improved root development, nutrient absorption, and more vigorous growth. The efficiency in seedling growth and development, propelled by alternative substrates, is addressed concerning its application in different cultivation systems. The analysis underscores the economic and sustainability aspects, emphasizing cost reduction, responsible waste management, and promotion of soil biodiversity. The text concludes by highlighting future perspectives, recommending continuous research, technological development, education and awareness, strategic partnerships, and adaptation to climate change. The intersection between growth efficiency and economic and sustainable dimensions in agriculture is emphasized as crucial for building resilient and balanced agricultural systems.

Keywords: Substrate, development, morphological, Arabica coffee.

1   INTRODUÇÃO

A produção mundial de café para a safra 2022-2023 está projetada para atingir a marca de 171,3 milhões de sacas, o que representa um aumento notável de 1,7% em comparação com a safra anterior de 2021-2022, que totalizou 168,5 milhões de sacas de 60kg. Essa projeção reflete não apenas a resiliência do setor cafeicultor global, mas também a constante demanda e apreciação pelo café em escala internacional[3][4]. Esse incremento na produção é um indicativo do papel crucial que o café desempenha na economia global e na vida cotidiana de milhões de pessoas ao redor do mundo.

O Brasil tem se destacado economicamente, socialmente, e é considerado o primeiro produtor e o segundo maior consumidor de café, em escala mundial, tendo como foco a mão-de-obra da produção de mudas até a colheita. Segundo Mariuzzo, para obter-se uma cultura de café de alta qualidade, depende de inúmeros requisitos como: clima, métodos de processamento, impreterivelmente a matéria-prima[5].

A produção comercial de mudas de café, segundo Marana et al.,  afirma em seus estudos que as sacolas de polietieleno, estes “recipientes”  trazem o inconveniente de necessitarem de maior volume de substrato, o que aumenta a área do viveiro e dificulta o manejo, especialmente com relação à distribuição de água e mondas” consequentemente o transporte para o plantio para o campo. No entanto, é possível que a maior parte de substrato, pode aumentar a possibilidade de pragas e doenças, dificultando assim, futuras plantações naquele local [6].

De acordo Melo, o tubete representa uma forma de produzir mudas no cafeeiro, ou seja, o autor ressalta a necessidade de desenvolver mais estudos sobre esse recepiente para melhorar em relação ao tamanho do tubete, a composição do substrato a ser utilizado, a forma de semeadura e irrigação adequada[7].

Para Andrade Neto et al.,  a melhor forma utilizar a produção de mudas de café, seria alternativa do substrato 70% do solo e 30% de esterco bovino, sendo enriquecido em adubos químicos e sacolas plástica, outrora, Dias e Melo, realizaram um experimento, para avaliar os diferentes efeitos dos materiais orgânicos no substrato artificial, em contrapartida, o desenvolvimento das mudas do cafeeiro com esterco bovino não foram satisfatórias8.

No estudo de Bazila et al, avaliou-se o fornecimento do sódio em substituição ao potássio para avaliar o crescimento e a nutrição das mudas do cafeeiro da espécie Coffee arabica L., conforme os estudos, notou-se que não obteve-se benefício em relação a esta substituição.[8] Todavia, Marana et al, afirmou que em seu experimento com tubetes de 120 ml, identificaram que os substratos precisavam garantir desenvolvimento e crescimento das mudas de café, sendo 10kg de adubo para 10 m3, em relação a qualidade do substrato comercial utilizaram o Plantmax-café® [9].

Diante disso, o presente estudo norteou-se para responder o seguinte problema de pesquisa: Qual é o impacto do uso de substrato alternativo na formação de mudas de café, levando em conta o desenvolvimento radicular, a qualidade das mudas e a sustentabilidade ambiental?

O objetivo do presente estudo foi analisar e destacar os benefícios do uso de substrato alternativo em mudas de café, promovendo práticas mais sustentáveis e eficientes na produção dessa cultura agrícola.

2  METODOLOGIA 

A pesquisa em questão se configura como uma revisão bibliográfica qualitativa, focalizando os benefícios decorrentes do emprego de substrato alternativo no cultivo de mudas de café. A abordagem adotada visa proporcionar uma compreensão técnica e formal da temática, utilizando um método indutivo para reunir informações relevantes provenientes de aproximadamente 15 artigos científicos publicados entre os anos de 2013 a 2023.

O primeiro passo desse estudo consistiu na identificação e seleção de fontes bibliográficas pertinentes ao tema. Foi adotada uma abordagem sistemática, valendo-se de bases de dados científicas renomadas, tais como PubMed, Scopus e ScienceDirect. A busca foi pautada por palavras-chave específicas, incluindo “substrato alternativo”, “mudas de café” e “benefícios”. A pesquisa foi restrita ao período estabelecido para garantir a inclusão de estudos recentes e relevantes.

Posteriormente, aplicaram-se critérios de inclusão e exclusão para refinar a seleção de artigos. Somente estudos que abordavam diretamente os benefícios do uso de substrato alternativo no desenvolvimento de mudas de café foram considerados. A análise minuciosa de títulos, resumos e palavras-chave assegurou a escolha criteriosa dos trabalhos a serem incluídos na revisão.

A etapa seguinte envolveu uma análise de conteúdo detalhada, buscando identificar e sintetizar informações pertinentes aos benefícios em questão. Variáveis como crescimento das mudas, qualidade nutricional, resistência a doenças e eficiência hídrica foram consideradas. A abordagem descritiva adotada permitiu uma compreensão aprofundada das relações existentes entre o substrato alternativo e os parâmetros de interesse.

Os dados foram então organizados e classificados com base nas categorias emergentes da análise. Utilizando uma abordagem indutiva, foram identificados padrões e relações entre as variáveis estudadas. Essa classificação dos benefícios proporcionou a construção de um arcabouço conceitual que fundamentou a discussão crítica.

A síntese integrativa dos resultados obtidos culminou na elaboração da revisão bibliográfica. A estruturação do texto seguiu uma sequência lógica, abrangendo introdução, objetivos, metodologia, resultados, discussão e conclusões. A revisão busca contribuir para a disseminação do conhecimento científico, oferecendo uma compilação informativa e atualizada sobre os benefícios do uso de substrato alternativo no cultivo de mudas de café.

Em última instância, esta metodologia se propõe a proporcionar uma abordagem sistemática e rigorosa, visando uma revisão bibliográfica consistente e esclarecedora sobre a temática abordada.

3  DESENVOLVIMENTO
3.1  Café arábica

O café Arábica (Coffea arabica) é uma das espécies mais importantes e amplamente cultivadas no mundo. Conhecido por seu sabor e aroma distintos, o café Arábica é valorizado pelos apreciadores de café em todo o globo. Essa espécie é originária das regiões montanhosas da Etiópia e possui características específicas que contribuem para sua popularidade e demanda no mercado[10].

O café Arábica é conhecido por sua suavidade e complexidade de sabores, apresentando uma ampla variedade de perfis aromáticos que vão desde notas florais e frutadas até sabores achocolatados e de caramelo. Além disso, essa espécie possui uma acidez equilibrada, conferindo um sabor agradável e refinado à bebida[11].

Em termos de importância econômica, o café Arábica desempenha um papel fundamental na indústria cafeeira. Segundo o Relatório de Mercado de Café da Organização Internacional do Café (ICO) de 2021, o café Arábica representa aproximadamente 60% da produção mundial de café. Países como Brasil, Colômbia, Etiópia, Costa Rica e Honduras são reconhecidos por suas plantações de café Arábica e são responsáveis por uma parcela significativa da produção global[12].

No entanto, o café Arábica também enfrenta desafios significativos. A espécie é suscetível a doenças, como a ferrugem das folhas (Hemileia vastatrix) e a broca do café (Hypothenemus hampei), que podem causar danos às plantações e reduzir a produtividade. Além disso, as mudanças climáticas representam uma ameaça, uma vez que o café Arábica é particularmente sensível a variações de temperatura e umidade, podendo impactar negativamente seu cultivo em regiões específicas.

Para enfrentar esses desafios, pesquisadores e produtores têm investido em técnicas de melhoramento genético para desenvolver variedades de café Arábica mais resistentes a doenças e às condições climáticas adversas. Além disso, práticas agronômicas sustentáveis, como o manejo integrado de pragas e doenças, têm sido adotadas para minimizar os impactos negativos.

Assim, o café Arábica destaca-se como uma das espécies mais valorizadas e comercializadas no mercado global de café. Seus sabores e aromas únicos, combinados com sua importância econômica, fazem com que o café Arábica seja amplamente cultivado e apreciado em todo o mundo. No entanto, os desafios relacionados a doenças e mudanças climáticas exigem a busca contínua por soluções inovadoras para garantir a sustentabilidade e a prosperidade dessa cultura tão relevante[13].

3.2 Histórico do cultivo do café no Brasil

Após a independência do Brasil, a economia nacional experimentou uma transição significativa, concentrando-se predominantemente na produção de café. O cultivo e expansão desse produto no país atravessaram diversas fases históricas claramente definidas[14].

A primeira fase, que se estendeu de 1860 ao início de 1880, teve como base o trabalho compulsório, destacando-se no Vale do Paraíba. Durante esse período, a produção atingiu níveis opulentos nessa região, mas, posteriormente, enfrentou uma fase decadente nos anos 80[15].

A abolição da escravidão representou um golpe crucial para as antigas fazendas do Vale do Paraíba, enquanto a proclamação da República acentuou o declínio, uma vez que esses fazendeiros constituíam uma base política sólida da monarquia[16].

A segunda fase da expansão cafeeira teve lugar no Oeste Paulista. Nessa região, a produção se desenvolveu de maneira distinta, substituindo o trabalho escravo pelo uso de trabalhadores livres, principalmente imigrantes. Os coronéis do Partido Republicano Paulista substituíram os barões, e a implantação de estradas de ferro foi uma característica marcante. Essa fase, que fundamentou a República Velha, perdurou até o final da década de 20[17].

A terceira fase, ocorrida no extremo oeste paulista e no norte do Paraná, caracterizou-se pela presença de pequenas propriedades e pelo estabelecimento de cooperativas.

Uma última fase teve início em 1973, com a deslocação dos cafezais para o Cerrado Mineiro. Nesse período, observou-se uma significativa renovação na cafeicultura nacional, com a adoção intensiva de tecnologia na produção. Assim como na fase anterior, os produtores mineiros passaram a deter propriedades de dimensões reduzidas[18].

3.3 Substratos convencionais e suas limitações

Os substratos convencionais têm sido amplamente utilizados na produção de mudas de café, porém apresentam algumas limitações que podem impactar o desenvolvimento e a qualidade das plantas. Os principais substratos convencionais incluem a mistura de solo com materiais orgânicos, como casca de arroz, esterco bovino, turfa e vermiculita[19].

Uma das limitações dos substratos convencionais é a disponibilidade limitada de recursos naturais. A extração de turfa, por exemplo, é uma prática que causa impactos ambientais significativos, como a degradação de áreas úmidas e a emissão de gases de efeito estufa. Além disso, a obtenção de casca de arroz e esterco bovino pode ser restrita em determinadas regiões, o que pode afetar a disponibilidade desses materiais para a produção de mudas de café[20].

Outra limitação dos substratos convencionais está relacionada às suas características físicas e químicas. Muitos desses substratos apresentam baixa capacidade de retenção de água e de aeração, o que pode comprometer o desenvolvimento do sistema radicular das mudas de café. Além disso, a composição química dos substratos convencionais pode ser desbalanceada em relação aos nutrientes necessários para o crescimento saudável das plantas, resultando em deficiências ou excesso de alguns elementos[21].

Diante dessas limitações, o uso de substratos alternativos tem se mostrado uma alternativa promissora para a produção de mudas de café. Materiais como casca de coco, bagaço de cana-de-açúcar e resíduos de serragem têm sido investigados como opções sustentáveis e eficientes. Esses substratos alternativos podem oferecer propriedades físicas e químicas adequadas, como boa retenção de água, aeração adequada do solo e disponibilidade equilibrada de nutrientes22.

Estudos têm demonstrado que o uso de substratos alternativos pode resultar em mudas de café com melhor enraizamento, maior absorção de nutrientes e crescimento mais vigoroso. Além disso, o uso desses substratos contribui para a redução do impacto ambiental, uma vez que são obtidos a partir de resíduos orgânicos que, de outra forma, poderiam ser descartados inadequadamente[22].

Portanto, a busca por substratos alternativos para a produção de mudas de café é uma necessidade crescente, visando superar as limitações dos substratos convencionais e promover práticas mais sustentáveis na agricultura. A pesquisa nessa área é fundamental para avaliar a viabilidade e a eficácia desses materiais, bem como para fornecer diretrizes práticas aos produtores.

3.3.1  Substratos alternativos disponíveis

Os substratos alternativos têm se destacado como opções promissoras para a produção de mudas de café, oferecendo vantagens em relação aos substratos convencionais. Alguns dos substratos alternativos mais estudados e utilizados incluem a casca de coco, bagaço de cana-de-açúcar, resíduos de serragem e composto orgânico[23].

A casca de coco tem sido amplamente investigada como substrato alternativo para a produção de mudas de café. Esse material apresenta boas características físicas, como alta capacidade de retenção de água e aeração adequada do solo, favorecendo o desenvolvimento do sistema radicular das mudas. Além disso, a casca de coco possui uma composição química equilibrada, fornecendo nutrientes essenciais para o crescimento saudável das plantas[24].

Outro substrato alternativo promissor é o bagaço de cana-de-açúcar. Esse resíduo da indústria açucareira possui boa capacidade de retenção de água e aeração, além de ser rico em nutrientes. Estudos têm demonstrado que o uso do bagaço de cana-de-açúcar como substrato para mudas de café resulta em maior vigor das plantas e melhor desenvolvimento radicular[25].

Os resíduos de serragem provenientes de processos industriais, como a marcenaria, também têm sido investigados como substratos alternativos para a produção de mudas de café. Esses materiais possuem boa capacidade de retenção de água e são ricos em carbono, o que contribui para a melhoria da estrutura do solo. No entanto, é necessário um processo de compostagem prévia para reduzir a acidez e melhorar a disponibilidade de nutrientes.

Além disso, o composto orgânico proveniente da decomposição de resíduos orgânicos, como restos de alimentos e esterco animal, tem se mostrado uma opção viável como substrato alternativo para mudas de café. Esse material possui uma composição equilibrada de nutrientes, melhorando as propriedades físicas e químicas do solo e promovendo o desenvolvimento saudável das plantas[26].

A utilização de substratos alternativos na produção de mudas de café oferece benefícios, como melhor retenção de água, aeração adequada do solo, disponibilidade equilibrada de nutrientes e redução do impacto ambiental. No entanto, é importante destacar a importância de estudos adicionais para avaliar o desempenho desses substratos em diferentes condições e regiões de cultivo, bem como o desenvolvimento de diretrizes práticas para o uso eficiente desses materiais.

3.3.1.1  Tipos de substratos alternativos

A escolha adequada de substratos desempenha um papel fundamental no sucesso do cultivo de plantas. Buscar alternativas sustentáveis e eficientes tem se tornado uma preocupação crescente na agricultura moderna. Nesse contexto, diversos tipos de substratos alternativos têm sido objeto de pesquisa e aplicação prática[27][28].

Uma opção tradicional, a turfa sphagnum, conhecida por sua capacidade de retenção de água e aeração, enfrenta desafios ambientais e de sustentabilidade. Alternativamente, compostos orgânicos provenientes de resíduos, como cascas de coco, resíduos de madeira compostada e estercos, têm ganhado destaque como substratos sustentáveis[29].

No âmbito dos substratos inorgânicos, vermiculita e perlita, minerais expandidos, são frequentemente utilizados para melhorar as propriedades físicas das misturas de substratos. Outras opções incluem a lã de rocha e a fibra de coco, materiais inorgânicos derivados de rocha basáltica e casca de coco, respectivamente, comumente empregados em sistemas hidropônicos[30].

Para cultivos sem solo, a lã de rocha hidropônica proporciona um meio inerte que permite o controle preciso de nutrientes e umidade. O hidrogel, polímero absorvente de água, é incorporado aos substratos para melhorar a retenção hídrica, reduzindo a necessidade de irrigação[31].

A busca por substratos reciclados levou à exploração de resíduos agrícolas e industriais, como bagaço de cana-de-açúcar, cascas de arroz e resíduos industriais tratados, promovendo a sustentabilidade e a redução de resíduos[32].

Fibras de madeira triturada, obtidas do processamento da madeira, são utilizadas como substrato, oferecendo boas propriedades de drenagem e aeração.

Ao considerar substratos alternativos, é crucial avaliar as características das plantas cultivadas, suas exigências nutricionais e as condições ambientais do cultivo. A escolha criteriosa desses substratos não apenas contribui para a eficiência do cultivo, mas também promove práticas agrícolas mais sustentáveis e amigáveis ao meio ambiente[33].

3.4  Benefícios do uso de substratos alternativos

O uso de substratos alternativos na produção de mudas de café traz uma série de benefícios em comparação com os substratos convencionais. Esses benefícios podem afetar diretamente o desenvolvimento e a qualidade das plantas, além de contribuir para práticas mais sustentáveis na agricultura. Um dos principais benefícios é a melhoria das propriedades físicas e químicas do substrato. Substratos alternativos, como casca de coco, bagaço de cana-de-açúcar e resíduos de serragem, oferecem boa retenção de água e aeração adequada do solo, proporcionando um ambiente favorável para o desenvolvimento do sistema radicular das mudas de café. Além disso, esses substratos possuem uma composição química equilibrada, fornecendo nutrientes essenciais para o crescimento saudável das plantas[34].

Outro benefício significativo do uso de substratos alternativos é a redução do impacto ambiental. Esses substratos são geralmente obtidos a partir de resíduos orgânicos, como cascas e bagaços, que seriam descartados inadequadamente. Ao utilizá-los como substratos para mudas de café, há uma diminuição significativa do impacto ambiental, evitando a poluição e a ocupação de espaço em aterros sanitários. Além disso, o uso de substratos alternativos contribui para a redução da extração de recursos naturais, como a turfa, que é um componente comumente utilizado em substratos convencionais, mas que possui implicações ambientais negativas[35].

A utilização de substratos alternativos também estimula o crescimento e o enraizamento das mudas de café. Estudos têm demonstrado que esses substratos proporcionam um melhor enraizamento e um crescimento mais vigoroso das plantas. Isso está diretamente relacionado às características físicas dos substratos, como aeração e retenção de água, que criam condições ideais para o desenvolvimento radicular. Um sistema radicular saudável e bem desenvolvido contribui para o estabelecimento das mudas no campo e resulta em plantas mais produtivas[36].

Diante disso, o uso de substratos alternativos na produção de mudas de café traz uma série de benefícios, incluindo a melhoria das propriedades físicas e químicas do substrato, a redução do impacto ambiental, o estímulo ao crescimento e enraizamento das mudas, e a viabilidade econômica. Esses benefícios destacam a importância e a relevância desses substratos como alternativas aos substratos convencionais, promovendo uma abordagem mais sustentável na produção de mudas de café.

3.5 Eficiência no crescimento e desenvolvimento de mudas a partir do uso de substratos alternativos

A eficiência no crescimento e desenvolvimento de mudas tem sido alvo de considerações a partir do emprego de substratos alternativos. Essa abordagem busca otimizar as condições de cultivo desde as fases iniciais, influenciando diretamente o estabelecimento saudável e vigoroso das plantas[37].

A utilização de substratos alternativos oferece uma diversificação de materiais, como resíduos orgânicos, minerais expandidos e fibras vegetais, proporcionando opções adaptáveis às necessidades específicas de diferentes espécies vegetais. Além disso, a incorporação desses substratos está alinhada com objetivos de sustentabilidade ambiental, reduzindo o uso de recursos naturais e promovendo a reutilização de resíduos agrícolas[38].

Esses substratos, quando selecionados adequadamente, podem melhorar as propriedades físicas e químicas do meio de cultivo, como aeração aprimorada, boa retenção de água e disponibilidade equilibrada de nutrientes, influenciando positivamente o crescimento radicular e a saúde geral das plantas. A versatilidade desses materiais permite sua aplicação em diferentes sistemas de cultivo, como hidroponia, substratos para recipientes e sistemas sem solo, proporcionando uma abordagem personalizada[39].

Além disso, o uso de substratos alternativos pode contribuir para a redução de custos associados à produção de mudas, uma vez que muitos desses materiais são provenientes de resíduos industriais ou agrícolas. Isso não apenas impulsiona a eficiência econômica, mas também favorece a gestão sustentável de resíduos[40].

A influência positiva desses substratos na biodiversidade do solo é outro aspecto relevante, promovendo condições mais favoráveis ao desenvolvimento microbiano e à atividade biológica benéfica para as plantas. Por fim, a escolha criteriosa de substratos alternativos possibilita o desenvolvimento de culturas específicas em condições ideais, especialmente em regiões com características edafoclimáticas distintas, onde a adaptação das mudas é crucial para o sucesso do cultivo[41].

Assim, a eficiência no crescimento e desenvolvimento de mudas a partir do uso de substratos alternativos representa uma abordagem promissora para aprimorar a prática agrícola, alinhando-se a princípios de sustentabilidade e maximizando o potencial das plantas desde as fases iniciais de seu ciclo de vida.

3.6  Economia e sustentabilidade

A interseção entre a eficiência no crescimento e desenvolvimento de mudas através do uso de substratos alternativos e as dimensões econômicas e sustentáveis na agricultura desempenha um papel fundamental no contexto agrícola contemporâneo. Essa abordagem não apenas visa otimizar a produção vegetal, mas também busca integrar práticas que promovam a sustentabilidade ambiental e eficiência econômica[42].

O emprego de substratos alternativos oferece vantagens econômicas tangíveis. A diversificação de materiais, muitos provenientes de resíduos agrícolas ou industriais, reduz os custos associados à produção de mudas. A utilização desses materiais reciclados não apenas diminui a dependência de recursos naturais finitos, como a turfa sphagnum, mas também contribui para a gestão responsável de resíduos, alinhando-se a princípios de economia circular[43].

Além disso, a eficiência no uso de substratos alternativos está intrinsecamente ligada à redução de desperdícios e à otimização de recursos. A capacidade de reutilizar materiais e incorporar resíduos na produção de substratos não apenas economiza recursos, mas também contribui para a mitigação dos impactos ambientais associados à extração de matérias-primas convencionais[44].

Do ponto de vista sustentável, o uso de substratos alternativos promove a biodiversidade do solo, favorecendo condições propícias para o desenvolvimento microbiano benéfico. Esse aspecto não apenas fortalece a saúde do solo, mas também reduz a dependência de práticas agrícolas intensivas em insumos químicos, alinhando-se a princípios de agricultura sustentável[45].

A adaptação de práticas sustentáveis na produção de mudas não se restringe apenas ao aspecto ambiental, mas também engloba considerações sociais e econômicas. A diversificação de materiais e a busca por alternativas viáveis não apenas fortalecem a resiliência do sistema agrícola, mas também contribuem para a estabilidade econômica de produtores ao reduzir custos operacionais[46].

Diante disso, a eficiência no crescimento e desenvolvimento de mudas por meio de substratos alternativos representa uma ponte entre a economia e a sustentabilidade na agricultura. Essa abordagem não apenas favorece a eficiência econômica na produção de mudas, mas também promove práticas agrícolas mais sustentáveis, respeitando os limites do ambiente e contribuindo para a construção de sistemas agrícolas resilientes e equilibrados.

3.7  Perspectivas futuras e recomendações

As perspectivas futuras no cenário do crescimento e desenvolvimento de mudas através do uso de substratos alternativos apontam para uma continuidade na busca por práticas agrícolas mais eficientes e sustentáveis, capazes de se adaptar às demandas em constante evolução. Nesse contexto, algumas recomendações e direções emergem como cruciais[47].

A pesquisa contínua desempenha um papel fundamental, sendo essencial para explorar novos materiais e aprimorar a compreensão dos efeitos de substratos alternativos no crescimento de mudas. Isso inclui a investigação de materiais inovadores e a otimização das formulações de substratos existentes[48].

O desenvolvimento de tecnologias relacionadas à produção de substratos alternativos também se destaca como uma necessidade. A busca por técnicas de processamento de resíduos mais eficientes, métodos de fabricação sustentável e abordagens de monitoramento avançadas pode aprimorar a eficiência e a viabilidade econômica desses materiais[49].

Promover a integração de práticas sustentáveis em todo o ciclo de produção, desde a seleção de materiais até a disposição final dos substratos utilizados, é crucial. Isso inclui a implementação de estratégias de gestão de resíduos e o uso responsável de recursos naturais.

A educação e conscientização desempenham um papel crucial, incentivando a compreensão dos benefícios econômicos e ambientais dos substratos alternativos entre produtores, pesquisadores e demais partes interessadas.

Estimular a colaboração entre setores público e privado, bem como entre instituições acadêmicas e a indústria, pode acelerar a implementação de práticas inovadoras. Parcerias estratégicas podem facilitar o acesso a recursos e conhecimentos necessários para impulsionar a adoção de substratos alternativos[50].

Considerar a adaptação de mudas a condições climáticas em constante mudança é crucial para o desenvolvimento sustentável. Substratos alternativos devem ser desenvolvidos levando em conta a resiliência das plantas a variações climáticas, contribuindo para a sustentabilidade a longo prazo.

A criação de incentivos governamentais para práticas agrícolas sustentáveis, incluindo o uso de substratos alternativos, pode acelerar a transição para sistemas mais eficientes e ecológicos. Essa abordagem proativa, centrada na pesquisa, inovação e colaboração, posiciona a agricultura para enfrentar os desafios futuros, garantindo a segurança alimentar e a preservação dos recursos naturais.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Ao encerrar esta exposição sobre o cultivo do café Arábica e a utilização de substratos alternativos na produção de mudas, é imperativo ressaltar a intrincada interconexão entre as dimensões econômicas e sustentáveis que delineiam os contornos da agricultura moderna. A significativa relevância do café Arábica como cultura globalmente disseminada não é isenta de desafios, tais como a suscetibilidade a patologias e as vulnerabilidades impostas pelas mudanças climáticas, demandando uma perpetuação incessante de iniciativas inovadoras para assegurar sua viabilidade a longo prazo.

No contexto específico da produção de mudas, os substratos alternativos emergem como uma estratégia promissora, imprimindo não apenas melhorias intrínsecas no desenvolvimento vegetal, mas também conferindo uma expressiva redução no impacto ambiental. A diversidade de materiais utilizados, muitos dos quais derivados de resíduos agrícolas e industriais, não só propicia uma diminuição nos custos associados à produção, mas também coaduna-se com os princípios da economia circular e gestão responsável de resíduos.

A projeção para o futuro desse cenário compreende uma tríade de imperativos: pesquisa contínua, desenvolvimento tecnológico, e uma abordagem educacional ampla. A incessante investigação de novos materiais e a otimização das formulações existentes são essenciais para uma evolução sustentada nesta área. O desenvolvimento de tecnologias relacionadas à produção de substratos alternativos, juntamente com métodos de fabricação sustentável, desempenha um papel crucial na maximização da eficiência e viabilidade econômica desses materiais.

A educação e conscientização dos diversos stakeholders envolvidos, desde produtores até pesquisadores, são pilares essenciais para a disseminação de entendimentos sobre os benefícios econômicos e ambientais dos substratos alternativos. Paralelamente, a promoção de parcerias estratégicas entre setores público e privado, bem como entre instituições acadêmicas e a indústria, emerge como uma via facilitadora para a implementação expedita de práticas inovadoras.

A adaptação contínua das mudas às transformações climáticas, aliada a um olhar crítico sobre as práticas agrícolas em vigor, configura-se como um preceito essencial para o desenvolvimento sustentável. O estabelecimento de incentivos governamentais, alinhados com as práticas agrícolas sustentáveis e o emprego de substratos alternativos, surge como uma força motriz fundamental para catalisar a transição para sistemas agrícolas ecologicamente equilibrados.

Em síntese, a eficiência no crescimento e desenvolvimento de mudas por meio de substratos alternativos não apenas reflete uma convergência entre a economia e a sustentabilidade na agricultura, mas representa uma abordagem holística e responsável diante dos desafios emergentes. Essa integração de inovações tecnológicas e práticas ambientalmente conscientes é imprescindível para garantir a resiliência e longevidade da agricultura, preservando simultaneamente os recursos naturais que fundamentam nosso sistema alimentar global.


3 EMBRAPA. Produção mundial de café foi estimada em 171,3 milhões de sacas de 60kg para safra 2022-2023. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/80815479/producaomundial-de-cafe-foi-estimada-em-1713-milhoes-de-sacas-de-60kg-para-safra-2022-2023. Acesso em:

4 09/2023

5 MARIUZZO, Patrícia. Café made in Brazil é plantado pelos maiores produtores mundiais. Cienc. Cult.,  São Paulo ,  v. 61, n. 3, p. 14-16, 2009 . 

6 MARANA, J. P. et al.. Índices de qualidade e crescimento de mudas de café produzidas em tubetes. Ciência Rural, v. 38, n. 1, p. 39–45, jan. 2008. P.40.

7 MELO, B. Estudos sobre a produção de mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.) em tubetes 1999. 119 p. Tese (Doutorado em Agronomia) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, 1999. 7 ANDRADE NETO, A. et al. Avaliação de substratos alternativos e tipos de adubação para a produção de mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.) em tubetes. Ciência e Agrotecnologia, v.23, n.2, p.270-280, 1999

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9 MARANA, J. P. et al.. Índices de qualidade e crescimento de mudas de café produzidas em tubetes. Ciência Rural, v. 38, n. 1, p. 39–45, jan. 2008. P.41.

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1Graduando do curso de Agronomia pelo centro de ensino superior de São Gotardo, email:gabrielcesg2023@gmail.com

2Graduando do curso de Agronomia pelo centro de ensino superior de São Gotardo, email.:Walissoncesg2023@gmail.com