BENEFÍCIOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE CREATINA NO DESEMPENHO DE ATLETAS DE ALTA PERFORMANCE

BENEFITS OF CREATINE SUPPLEMENTATION ON THE PERFORMANCE OF HIGH-PERFORMANCE ATHLETES

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202509302130


Jéssica Eduarda Araújo de Araújo1
Hugo de Oliveira Ferreira1
Francisca Marta Nascimento de Oliveira Freitas2
Luiz Eduardo Rodrigues Lima3


RESUMO 

Introdução: A creatina apresenta amplo potencial ergogênico na melhora do desempenho de atletas  de alta performance. No entanto, a quantidade produzida endogenamente pelo organismo é limitada,  o que justifica a necessidade da suplementação. Objetivo: Analisar os benefícios da suplementação  com creatina em atletas de diferentes modalidades esportivas. Métodos: Trata-se de uma revisão  narrativa da literatura, que incluiu estudos envolvendo atletas de distintas faixas etárias, gêneros e  modalidades, como jogadoras de handebol e jogadores sub-16 de basquete. Foram priorizados  ensaios clínicos e meta-análises que investigaram a suplementação com diferentes doses e  estratégias. Resultados: A suplementação com creatina demonstrou relevância significativa no ganho  de massa muscular, aumento de força e melhoria do desempenho físico geral, com benefícios  consistentes para modalidades de alta intensidade. Considerações finais: Conclui-se que a creatina é  um suplemento eficaz e seguro, capaz de promover melhorias substanciais no desempenho  esportivo, especialmente entre atletas de alta performance. 

Palavras-chave: Creatina, Atletas, Desempenho.

ABSTRACT 

Introduction: Creatine has broad ergogenic potential in enhancing the performance of high performance athletes; however, the amount produced endogenously by the human body is limited,  which justifies the need for supplementation. Objective: To analyze the benefits of creatine  supplementation in athletes from different sports modalities. Methods: A narrative literature review was  conducted, including studies involving athletes of various age groups, genders, and sports, such as  female handball players and under-16 basketball players, with priority given to clinical trials and meta analyses that investigated different doses and supplementation strategies. Results: The findings  demonstrated that creatine supplementation is significantly associated with muscle mass gain,  increased strength, and overall improvement in physical performance, with consistent benefits  particularly in high-intensity sports. Conclusion: Creatine is an effective and safe supplement capable  of promoting substantial improvements in sports performance, especially among high-performance athletes. 

Keyword: Creatine, Athletes, Performance.

1. INTRODUÇÃO 

Ao longo dos anos, esportistas têm buscado diferentes meios e estratégias  para potencializar seu desempenho esportivo. Atualmente, além do treinamento  físico e técnico, existem recursos adicionais que contribuem para esse processo,  como o uso de suplementos nutricionais (Confortin; Sá; Wildner, 2016). Com a  crescente popularização das práticas esportivas e das academias de musculação,  observou-se um aumento expressivo na utilização da suplementação por atletas de  alta performance, adotada como estratégia para aprimorar a performance física  (Nabuco; Rodrigues; Ravagnani, 2016; Nemezio; Oliveira; Silva, 2015). 

Tendo em vista a exacerbada procura de suplementos nutricionais pela  necessidade dos atletas de melhorar sua performance, a creatina ganhou destaque  e passou a ser amplamente investigada por seu potencial na melhora do  desempenho de esportes de alta intensidade e curta duração (Barros; Xavier, 2019;  Lima, 2017; Miranda et al., 2025). Estudos explicam que se trata de uma amina de  ocorrência natural produzida endogenamente pelo ser humano, com ajuda da ação  dos aminoácidos glicina, arginina e metionina, embora também possa ser obtida por  meio da alimentação (Amaral; Nascimento, 2020; Kreider et al., 2017). 

Entretanto, não é possível adquirir grandes quantidades da substância a  partir da alimentação, pois a cada 250g de carne crua é obtido apenas 1g de  creatina, assim, sendo mais viável a procura pelo suplemento (Amaral; Nascimento,  2020; Stábile et al., 2017). A quantidade recomendada varia de acordo com as  necessidades individuais de cada um. Normalmente, a orientação para atletas é de 2  a 3 gramas de creatina ao dia (Rodrigues, 2016).  

Porém, também existem estudos que recomendam a ingestão de 20g/dia por  cinco dias para aumentar os níveis de creatina no músculo. Esse modo de  suplementação denomina-se de fase de sobrecarga. Logo após, inicia-se a fase de  manutenção que consiste na ingestão de 2 a 5 gramas ao dia, desse modo,  promovendo a saturação dos músculos (Lorenzeti et al., 2015; Souza; Silva, 2022). 

A creatina, além de aumentar a força muscular, também apresenta efeitos  positivos na melhora da resistência, recuperação muscular, massa muscular e  velocidade (Alves et al., 2022; Reis et al., 2025). Esses benefícios são possíveis pois  a creatina aumenta a disponibilidade de energia nos músculos, garantindo um  treinamento mais intenso e prolongado e, assim, se tornando a principal opção entre  os atletas com características de força máxima, explosiva e velocidade, como atletas da luta, ciclistas, nadadores e fisiculturistas (Aragão; Ferreira, 2022; Teixeira et al.,  2020). 

De acordo com a definição feita pela RDC n° 18 de 27 de abril de 2010 da  ANVISA, o atleta é definido como aquele que pratica atividade física com  especialização e desempenho máximos possuindo o objetivo de participar de esportes com esforço muscular intenso (Brasil, 2010). Ritti e Motta (2022), definem  que o atleta de alto rendimento é aquele que pratica o esporte tendo objetivo  competitivo, fazendo do esporte seu meio de vida, se encontrando em um meio  altamente competitivo que exige resultados de alta performance, sempre buscando  quebrar recordes e melhorar seu desempenho. 

O esporte de alto rendimento tem crescido muito nas últimas décadas,  assim, também elevando o nível de competitividade. Desse modo, o sucesso é  resultado de uma preparação impecável e uma recuperação adequada (Juliff; Peiffer; Halson, 2015; Rodrigues et al., 2015). A suplementação, por sua vez, favorece o bem-estar do indivíduo garantindo o consumo adequado de nutrientes,  prevenindo ou sanando deficiências de micronutrientes e oferecendo  macronutrientes para aumento de energia (Maughan et al., 2018). 

Este estudo tem como objetivo revisar os efeitos da suplementação de  creatina no desempenho físico de atletas de alta performance, destacando seu papel  no aumento da força muscular, descrevendo seus impactos no crescimento e  manutenção da massa muscular, analisando as repercussões sobre a resistência  física e comparando as evidências científicas disponíveis acerca dos benefícios da  creatina em diferentes modalidades esportivas. 

2. METODOLOGIA  

2.1 TIPO DE ESTUDO 

O estudo realizado trata-se de uma revisão narrativa de literatura, se  baseando em uma abordagem qualitativa, com o objetivo de revisar e descrever os  benefícios da suplementação de creatina no desempenho físico e na recuperação  muscular de atletas de alta performance. A revisão narrativa permite a análise da  evolução dos estudos com o passar dos anos acerca da temática abordada, assim,  oferecendo exemplos e conclusões confiáveis e atualizadas sobre os ganhos após a  suplementação com creatina. 

2.2 COLETA DE DADOS 

A coleta de dados foi realizada por meio de busca sistemática de artigos  científicos que abordassem o efeito ergogênico da creatina. As pesquisas foram  conduzidas em bases de dados reconhecidas pela relevância e confiabilidade, como  SciELO, PubMed, Google Scholar e Periódicos CAPES, considerando o recorte  temporal dos últimos 10 anos. Para a identificação dos estudos, utilizaram-se as  seguintes palavras-chave: “creatina”, “ergogênico”, “suplementação”, “atletas”, “alta  performance” e “esportes”. Foram incluídos artigos publicados em português, inglês  e espanhol. 

Critérios de elegibilidade: Foram considerados elegíveis os estudos  publicados nos últimos 10 anos, que investigassem atletas de alta performance em  diferentes modalidades esportivas, com foco na análise dos efeitos ergogênicos da  suplementação com creatina. Critérios de inelegibilidade: Foram excluídos os  estudos com mais de 10 anos de publicação, aqueles que não estabeleceram  relação entre o uso da creatina e a prática esportiva, bem como os que envolveram  participantes não saudáveis ou portadores de patologias capazes de interferir nos  resultados da suplementação. 

2.3 ANÁLISE DE DADOS 

Os dados foram coletados por meio de análise documental, considerando  publicações científicas relevantes para o objeto de estudo. As respostas às questões  de pesquisa e às hipóteses propostas foram examinadas por meio de análise de  conteúdo da literatura, com foco nos principais temas relacionados à suplementação  com creatina e seu efeito ergogênico. Essa abordagem metodológica possibilita uma  avaliação crítica, detalhada e aprofundada do fenômeno investigado, fornecendo  subsídios consistentes para a compreensão do problema em questão.

Fonte: Autores, 2025

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO  

Para Santos, Martins e Ferreira (2021), se o objetivo é maior capacidade de  elevação de peso, o uso da creatina para treinamento de força ou resistido mostrou  grandes benefícios resultando no aumento de massa corporal, massa livre de  gordura e força, assim, ocasionando mais estrutura e resistência para elevação de  peso, desse modo, confirmando os benefícios do suplemento em exercícios de alta  intensidade. 

Em uma meta-análise que tinha o objetivo de estudar os efeitos da creatina  em atletas futebol, onde a amostra total foi composta por 168 jogadores, sendo 118  homens e 50 mulheres com idade entre 15 e 30 anos, concluiu que a suplementação  com creatina trouxe uma melhora no desempenho de testes físicos relacionados ao  metabolismo anaeróbico. A dosagem que apresentou melhorias significativas incluía  uma carga de 20 a 30g/dia, dividida de 3 a 4 vezes ao dia, durante 7 dias e depois  foi reduzida para 5g/dia por 9 semanas ou uma dose mais baixa de 3mg/kg/dia por uma média de 14 dias (Ayuso et al., 2019). 

De acordo com Silva (2024), atletas de futebol suplementados com creatina  apresentaram melhor desempenho em sprints, saltos e chutes, quando comparados  a atletas que não foram suplementados, além de uma recuperação muscular  acelerada. Ademais, um estudo com 20 atletas homens de mountain bike, com idade  entre 18 e 34 anos, suplementados com 0,3g/kg por 7 dias, demonstrou que a  potência anaeróbica pico e o instante de potência pico aumentaram e o índice de  fadiga diminuiu (Silva, 2018). 

Em outra pesquisa foi investigado a influência da suplementação com 20g/dia de creatina em atletas de canoagem. Após a suplementação foi observado o  aumento da força máxima da parte superior do corpo dos atletas, além de terem um  menor tempo de PPA (Potenciação pós ativação) individuais, ideais para uma  eficiência no treinamento que envolvia a parte superior do corpo (Wang et al., 2017). 

De acordo com Ataídes, Filho e Santos (2022), observaram que um atleta suplementado com creatina apresentou aumento na força muscular, importante para  o atleta que levanta cargas mais pesadas e executa movimentos mais complexos. Além disso, de acordo com análise de Alencar, Maeda e Souza (2022), a creatina  demonstrou benefícios para a resistência muscular de um atleta de alta  performance, como o aumento do número de repetições em séries de exercícios de  alta intensidade, mantendo uma performance consistente por mais tempo. 

Outro aspecto relevante observado por Mazzarella (2022), foi uma  recuperação mais rápida entre os exercícios e as sessões de treinamento. O atleta  que fez o uso de creatina se sentiu menos fadigado após os treinos e uma maior  disposição para retornar aos treinos posteriores. Segundo Sampaio et al. (2020),  após um experimento com o objetivo de analisar o efeito de 20g de creatina no pico  de torque e taxa de fadiga em atletas de halterofilismo paralímpico, concluiu-se que atletas tiveram sua fadiga diminuída e seus níveis de força mantidos. De acordo com a meta-análise feita por Vilas-Bôas (2021), de 67 estudos  que analisaram os efeitos da creatina no ganho de massa corporal, 43 apontaram  aumento expressivo da massa corporal total e massa muscular. Em uma revisão de  literatura, após a análise de 53 estudos clínicos foi confirmado o potencial da  creatina sobre o ganho de força, além disso, os autores verificaram que quanto  menor o tempo de duração do exercício físico, maior o impacto da creatina no desempenho (Lanhers et al., 2017). 

Em um estudo que analisou os efeitos de quatro semanas de treinamento de  alta intensidade associado à suplementação de creatina, foram observadas  melhorias significativas na capacidade de potência máxima, ressaltando a relevância  da creatina para exercícios que demandam elevado esforço em vias anaeróbicas  (Silva; Almeida; Faccin, 2022). 

De forma complementar, outros autores investigaram os efeitos da ingestão  de creatina em curto prazo, associada à suplementação de bicarbonato de sódio,  sobre o desempenho anaeróbico de 55 atletas profissionais de taekwondo. Os  resultados demonstraram um aumento significativo tanto na potência de pico quanto  na potência média, evidenciando benefícios da combinação de suplementos para o  desempenho anaeróbico em esportes de combate (Sarshin et al., 2021; Antonio et  al., 2025; Shu et al. 2025). 

No ciclismo, onde é comum ver explosões de aceleração como por exemplo  os sprints finais das corridas, a creatina trouxe uma maior potência em desempenho  intermitente e de alta intensidade. Assim como os sprints de atletas de hóquei de  elite, após a suplementação, apresentaram melhoras levando a um maior  rendimento e desempenho nos jogos (Hall; Manetta; Tupper, 2021; Delgado, 2024). 

De acordo com Costa, Moraes e Cruz (2023), que avaliaram a eficácia da  suplementação de creatina no desempenho esportivo de atletas, observou-se que a  substância contribuiu para o atraso significativo dos tempos de fadiga e exaustão.  Em outro estudo, Faria (2018) analisou os efeitos da creatina no levantamento de  peso e, a partir da revisão de 22 trabalhos, constatou que 16 deles evidenciaram  melhora significativa na força muscular, com aumento médio de 14% no  desempenho quando comparados ao grupo não suplementado (Faria, 2018; Flores  et al., 2025). 

Complementarmente, Larky et al. (2025) investigaram os efeitos da  suplementação de creatina em atletas de esportes de combate, como luta livre,  taekwondo, judô e boxe. Os resultados demonstraram incremento da massa  corporal, da potência muscular e da força máxima, evidenciando a creatina como um  suplemento promissor para otimizar diferentes aspectos do desempenho nesses  esportes. 

A tabela 1 reúne os principais estudos selecionados para esta pesquisa, nos  quais atletas de diferentes modalidades foram submetidos a distintas estratégias de  suplementação, com o objetivo de aprimorar o desempenho físico. Entre os  aspectos analisados destacam-se o aumento de potência, velocidade e outras  variáveis que, em conjunto, contribuem para a melhoria da performance esportiva e,  consequentemente, para a obtenção de melhores resultados nas práticas  competitivas. 

Tabela 1- Revisão dos estudos encontrados sobre creatina em atletas

Avelino e Ferreira (2022), apontam que uma fase de sobrecarga com 20g  durante 5 dias e, posteriormente, em uma fase de manutenção de 12g a 5g ao dia  promovem o aumento de potência, resistência muscular, força máxima, coordenação  motora, velocidade, prevenção de lesões e aumento de potencial para ganho de  massa muscular. Outro estudo com nadadores de elite, observou melhoras no  desempenho em 8 sprints de natação de 50 jardas após suplementação de 9g a 2g  por dia em um período de 5 a 9 dias (Forbes et al., 2020). 

Wax et al. (2021), reuniram 17 jogadores de futebol masculino para a  dosagem de 20g ao dia durante 6 dias, onde constataram que houve melhora do  desempenho em sprints repetidos. Ademais, anos depois, um estudo testou 0,3g/kg  ao dia por 14 dias em 28 jogadores de futebol, confirmando os efeitos benéficos da  creatina para o esporte, como aumento de velocidade e potência muscular, levando  a melhora do desempenho físico (Ojeda et al., 2024). 

Do mesmo modo, o suplemento demonstrou benefícios para atletas de  basquete sub-16, após ser observado que 1g/kg ao dia durante 8 semanas trouxe  melhora no desempenho e aumento de produção de potência (Molina et al., 2022).  Segundo Castro et al. (2021), em um estudo 14 jogadoras profissionais de handebol  foram submetidas a uma fase de sobrecarga durante 5 dias e, posteriormente, à  uma fase de manutenção até completar 12 semanas, onde alcançaram melhora no  desempenho, manutenção de massa muscular, aumento de força e potência. 

Por fim, um estudo com 30 atletas universitários de basquete, beisebol e  tchoukball apresentou aumento de força muscular e redução de danos musculares  após 4 semanas de suplementação divididas em 20g nos primeiros 6 dias e 2g até o  final do experimento (Lima et al., 2020). 

No que se refere à suplementação de creatina e seus efeitos sobre a força  muscular, a manutenção de massa magra, a resistência, a recuperação e a redução  da fadiga em atletas de alta performance, observa-se que essa prática representa  uma estratégia eficaz para a melhora da performance nas modalidades esportivas  analisadas na tabela de resultados. Entretanto, em algumas modalidades ainda não  há consenso, evidenciando a necessidade de estudos adicionais que contemplem  uma maior diversidade de esportes. 

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Considerando os inúmeros efeitos positivos da suplementação com creatina,  destaca-se que as pesquisas vêm evidenciando resultados consistentes na  associação do seu uso à prática de atividades físicas, sobretudo em atletas. Os  achados apontam que a suplementação pode contribuir para o aumento da massa  muscular, melhora da resistência, incremento da força, prevenção de lesões e  elevação da velocidade, favorecendo, assim, um desempenho esportivo mais  eficiente. 

Importa ressaltar, entretanto, que os benefícios da creatina não se  restringem ao âmbito do esporte de alto rendimento. Diversos estudos têm  demonstrado sua eficácia também entre praticantes recreativos, que, mesmo sem  objetivos competitivos, buscam ganhos de massa muscular, melhora do  desempenho físico ou simplesmente melhor qualidade de vida (Dias et al., 2023). 

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1Graduandos do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO.  E-mail:jessicaeduarda040@gmail.com/ hugoliveirafer@gmail.com
2Orientadora do TCC, Doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do Curso de  Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: francisca.freitas@fametro.edu.br
3Co-orientador(a) do TCC, Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do  Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail:  luiz.lima@fatecamazonia.com.br