AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE DIFERENTES CULTIVARES DE UROCHLOA INOCULADOS COM AZOSPIRILLUM BRASILENSE SUBMETIDO A DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO

EVALUATION OF THE PRODUCTIVITY OF DIFFERENT CULTIVARS OF UROCHLOA INOCULATED WITH AZOSPIRILLUM BRASILENSE SUBJECTED TO DIFFERENT DOSES OF NITROGEN

EVALUACIÓN DE LA PRODUCTIVIDAD DE DIFERENTES CULTIVARES DE UROCHLOA INOCULADOS CON AZOSPIRILLUM BRASILENSE SOMETIDOS A DIFERENTES DOSIS DE NITRÓGENO

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202501051122


Michely Andrade Zamai1;
Melissa Andrade Zamai2;
Daniely Batista Alves Martines3;
Uasley Caldas de Oliveira4


Resumo

Cerca de 62% das pastagens brasileiras estão degradadas, o que reduz a produtividade e rentabilidade, tornando essencial a aplicação de corretivos e fertilizantes, especialmente o nitrogênio, para promover a recuperação e aumentar a frequência de pastejo. Diante disso, este trabalho tem por objetivo avaliar os efeitos isolados e combinados de Azospirillum brasilense e doses de nitrogênio na produtividade de cultivares de Urochloa. A pesquisa foi conduzida no viveiro do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Rondônia – Campus Ariquemes. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 4×6, com quatro espécies de gramíneas (Urochloa ruziziensis cv. Ruziziensis, Urochloa decumbens cv. Basilisk, Urochloa brizantha cv. Marandu e Urochloa humidicola cv. Llanero), seis formas de adubação sendo ela composta por três concentrações de nitrogênio 0, 50, e 100 % com presença e ausência de Azospirillum brasilense, com quatro repetições. Após 60 dias do plantio foram realizadas as seguintes avaliações: massas da matéria seca total (MST), das folhas (MSF), da parte aérea (MSPA), do perfilho (MSP), raiz (MSR), massa da matéria fresca foliar (MFF), altura das plantas (ALT), diâmetro do perfilho (DP), número de folhas (NF), comprimento de raiz (CR), análises de nitrogênio foliar (N) e proteína bruta (PB). A cultivar Ruziziensis apresentou melhores resultados quando inoculação com Azospirillum brasilense + 100 kg ha⁻¹ de nitrogênio, enquanto Marandu teve bom desempenho com 100 kg ha⁻¹ de nitrogênio sem inoculante. Brasilisk teve menor sensibilidade à adubação, e Llanero se destacou em tratamentos sem nitrogênio, mostrando adaptabilidade a condições de baixo fertilizante.

Palavras-chave: Urochloa spp; Azospirillum brasilense; Adubação nitrogenada; Fixação biológica de nitrogênio.

Abstract

Approximately 62% of Brazilian pastures are degraded, which reduces productivity and profitability, making it essential to apply correctives and fertilizers, especially nitrogen, to promote recovery and increase grazing frequency. Therefore, this study aims to evaluate the isolated and combined effects of Azospirillum brasilense and nitrogen doses on the productivity of Urochloa cultivars. The research was conducted at the nursery of the Federal Institute of Science and Technology of Rondônia – Ariquemes Campus. The experimental design was completely randomized in a 4×6 factorial scheme, with four grass species (Urochloa ruziziensis cv. Ruziziensis, Urochloa decumbens cv. Basilisk, Urochloa brizantha cv. Marandu and Urochloa humidicola cv. Llanero), six fertilization forms consisting of three nitrogen concentrations 0, 50, and 100% with the presence and absence of Azospirillum brasilense, with four replicates. After 60 days of planting, the following evaluations were performed: total dry matter (MST), leaf (MSF), aerial part (MSPA), tiller (MSP), root (MSR), leaf fresh matter (MFF), plant height (ALT), tiller diameter (DP), number of leaves (NF), root length (CR), leaf nitrogen (N) and crude protein (CP) analyses. The Ruziziensis cultivar showed better results when inoculated with Azospirillum brasilense + 100 kg ha⁻¹ of nitrogen, while Marandu performed well with 100 kg ha⁻¹ of nitrogen without inoculant. Brasilisk was less sensitive to fertilization, and Llanero stood out in treatments without nitrogen, showing adaptability to low fertilizer conditions.

Keywords: Urochloa spp; Azospirillum brasilense; Nitrogen fertilization; Biological nitrogen fixation.

Resumen

Alrededor del 62% de los pastos brasileños están degradados, lo que reduce la productividad y la rentabilidad, por lo que es fundamental aplicar correctivos y fertilizantes, especialmente nitrógeno, para promover la recuperación y aumentar la frecuencia de pastoreo. Por lo tanto, este trabajo tiene como objetivo evaluar los efectos aislados y combinados de Azospirillum brasilense y dosis de nitrógeno sobre la productividad de cultivares de Urochloa. La investigación se realizó en el vivero del Instituto Federal de Ciencia y Tecnología de Rondônia – Campus Ariquemes. El diseño experimental utilizado fue completamente al azar en un esquema factorial 4×6, con cuatro especies de gramíneas (Urochloa ruziziensis cv. Ruziziensis, Urochloa decumbens cv. Basilisk, Urochloa brizantha cv. Marandu y Urochloa humidicola cv. Llanero), componiéndose seis formas de fertilización. de tres concentraciones de nitrógeno 0, 50 y 100% con presencia y ausencia de Azospirillum brasilense, con cuatro repeticiones. Luego de 60 días de siembra, se realizaron las siguientes evaluaciones: masa de materia seca total (MST), hojas (MSF), parte aérea (MSPA), macollo (MSP), raíz (MSR), masa de matéria foliar fresca (MFF), altura de la planta (ALT), diámetro del macollo (DP), número de hojas (NF), longitud de la raíz (CR), análisis de nitrógeno foliar (N) y proteína cruda (PC). El cultivar Ruziziensis mostró mejores resultados cuando se inoculó con Azospirillum brasilense + 100 kg ha⁻¹ de nitrógeno, mientras que Marandu tuvo un buen desempeño con 100 kg ha⁻¹ de nitrógeno sin inoculante. Brasilisk tuvo menor sensibilidad a la fertilización y Llanero se destacó en tratamientos sin nitrógeno, mostrando adaptabilidad a condiciones de baja fertilización.

Palabras clave: Urochloa spp; Azospirillum brasilense; Fertilizantes nitrogenados; Fijación biológica de nitrógeno.

1. Introdução

O Brasil se destaca na produção de bovinos de corte e leite, visto que o país tem o maior rebanho mundial, cerca de 224,6 milhões de bovinos (IBGE, 2021), além disso apresenta também o maior rebanho comercial com 194,4 milhões de cabeças, segundo dado do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unido – USDA, 2023, com relação ao leite o país está na 5° posição no ranking mundial com uma produção de aproximadamente 34 bilhões de litros/ano, de acordo com dados publicados no Anuário Leite da Embrapa (2021) e da Sociedade Nacional de Agricultura SNA (2020). Tais atividades contribuem para o desenvolvimento econômico sendo responsável por 8,6 % do Produto Interno Bruto – PIB nacional (CNA, 2020).

O país possui cerca de 177 milhões de hectares de terras cobertos por capineiras (Atlas das Pastagens, 2022), o que está diretamente relacionado com a produção de bovinos corte/leite, visto que, segundo o Senar (2022) 85% da produção de gado abatida no país se cria no sistema extensivo, o qual utiliza a pastagem com principal fonte de alimento para os animais. No entanto, aproximadamente 62% da área total de pastagem apresenta um sinal de degradação o que acarreta a menor produtividade e rentabilidade (Atlas Das Pastagens, 2022). Diante disso, a utilização de corretivos e fertilizantes nos solos, se torna essencial para manter a produtividade e durabilidade das pastagens. Dentre esses corretivos destaca-se o nitrogênio, pois ele está envolvido nos processos de crescimento e desenvolvimento vegetal das forrageiras, determinando as características produtivas das plantas como o tamanho do colmo, das folhas e a formação e desenvolvimento dos perfilhos, além de participar das atividades fotossintéticas das plantas (Rezende, 2008). Outra importante função desse elemento é a redução no tempo de crescimento das folhas, o que faz com a recuperação das forrageiras seja mais precoce, possibilitando menores intervalos de descanso, o que representa um aumento na frequência do pastejo (Silva et al 2013).

Dentre as formas de disponibilização de nitrogênio destaca-se a fixação biológica de nitrogênio (FBN), visto que o custo do fertilizante é alto e a forma como é produzido é prejudicial ao meio ambiente. A FBN é um processo natural que ocorre por meio da associação simbiótica das plantas com os microrganismos diazotróficos, que transforma o N atmosférico em formas inorgânicas, as quais ficam disponíveis para as plantas (Fernandes, 2016). Este processo atua promovendo o crescimento vegetal, pois produz diversos fitohormônios (principalmente auxinas), sideróforos e realiza a solubilização de fosfato, produção de ácidos orgânicos o que promovem o uso mais eficiente desse nutriente pelas plantas (Reis et al, 2010).

Outra vantagem desse processo é que o N disponibilizado é menos suscetível à lixiviação e volatilização pois é utilizado no local fixado, tornando o processo biológico uma alternativa com menor custo, limpa e sustentável para o fornecimento de N na pecuária comercial (Huergo, 2006). Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos isolados e combinados de Azospirillum brasilense e nitrogênio na produtividade de cultivares de Urochloa.

2. Metodologia

Realizou-se uma pesquisa experimental, de campo, de natureza quantitativa (Pereira et al., 2018) com uso de estatística descritiva simples com médias (Shitsuka et al., 2014) e critérios estatísticos (Vieira, 2021). A pesquisa foi conduzida em vasos no período de abril a julho, em casa de vegetação protegida com tela de sombreamento com 50% de retenção de luminosidade solar, instalada no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Rondônia – Campus Ariquemes, que está situado nas coordenadas geográficas 9°57’08.9″S e 62°57’26.6″W, com uma altitude média de 135 m. Os dados climatológicos do período experimental foram obtidos no Sistema de Monitoramento Agrometeorológico (AGRITEMPO, 2022) Estação TRMM.5264 (Figura 1)

Figura 1. Temperatura do ar e precipitação pluvial semanal do período experimental.

Fonte: Autor

O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 4×6, com quatro espécies de gramíneas (Urochloa ruziziensis cv. Ruziziensis, Urochloa decumbens cv. Basilisk, Urochloa brizantha cv. Marandu e Urochloa humidicola cv. Llanero), seis formas de adubação sendo ela composta por três concentrações de nitrogênio 0, 50, e 100 % com presença e ausência de inoculação Azospirillum brasilense, com quatro repetições.

O solo utilizado foi oriundo de área não cultivada, sendo classificado com Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico, o mesmo foi submetido a análise de fertilidade, para a determinação de adubação e a correção da acidez, figura 2.

Figura 2 – Resultado da análise de solo.

Fonte: Autor

Após a análise o solo foi coletado peneirado, seco à sombra e acomodados em vasos de 12 dm³. A adubação de plantio foi definida através da análise de solo e seguindo as recomendações de Ribeiro; Guimarães; Alvarez (1999), o qual foi aplicado 1,31 gramas de superfosfato triplo e 0,20 gramas de cloreto de potássio por vaso.  A adubação de cobertura foi realizada após quinze dias do plantio seguindo as recomendações de Ribeiro; Guimarães; Alvarez (1999), sendo aplicado 0,71 gramas de ureia nos vasos que utilizaram 100 % da adubação nitrogenada e 0,35 nos vasos que utilizaram 50 % da adubação com N.  As sementes dos tratamentos que utilizaram a inoculação foram previamente inoculadas com 0,6 ml da bactéria fixadora de nitrogênio Azospirillum brasilense cepa Az39 na Concentração: 5×10*8 UFC/mL.

Após 60 dias do plantio, foi realizado as seguintes avaliações: massas da matéria seca total (MST), das folhas (MSF), da parte aérea (MSPA), do perfilho (MSP), raiz (MSR), massa da matéria fresca foliar (MFF), altura das plantas (ALT), diâmetro do perfilho (DP), número de folhas (NF), comprimento de raiz (CR), N foliar e proteína bruta. Para a realização das análises químicas foram utilizadas a parte aérea (perfilho + folha) das plantas, que após terem sidos desidratadas em estufa de circulação forçada de ar a 60 ºC ± 2 ºC por 72 horas e posteriormente moídas em moinho tipo Willey e padronizado com peneira de 20 mesh.

Os dados foram submetidos à análise de variância em esquema fatorial empregando-se o software estatístico Sisvar. Os valores observados das variáveis foram submetidos à análise de variância, segundo delineamento inteiramente casualizado, utilizando o teste F, e os efeitos qualitativos significativos foram comparados por meio do teste de Scott-Knott, a (p<0,05).

3. Resultados e Discussão

Os resultados das análises estatísticas referentes às variáveis avaliadas estão apresentados nas Tabelas 1, 2 e 3. A Tabela 1 contém os dados agronômicos, a Tabela 2 apresenta os dados de biomassa, e a Tabela 3 exibe os dados de nitrogênio foliar e proteína bruta.

Na Tabela 1, observa-se que a altura das plantas não apresentou interação significativa entre os fatores adubação e cultivar, embora ambos os fatores tenham mostrado resultados significativos quando considerados isoladamente. Por outro lado, as variáveis diâmetro do perfilho, número de folhas e comprimento de raiz demonstraram interação significativa entre os fatores adubação e cultivar.

A Tabela 2 revela que todas as variáveis de biomassa apresentaram resultados significativos em relação à interação entre os fatores adubação e cultivar.

 Na Tabela 3, os dados referentes ao nitrogênio foliar e à proteína bruta não demonstraram interação significativa entre os fatores adubação e cultivar, mas foram significativos quando analisados isoladamente para cada fator.

 Tabela 1. Resumo da análise de variância para os dados de altura de planta (ALT), diâmetros de perfilho (DP), número de folha (NF), comprimente de raiz (CR) e volume radicular (VR) de cultivares de Urochloa submetidas a inoculação com Azospirillum brasilense e aplicações de doses de nitrogênio.

GL: Graus liberdade; (*) significativo pelo teste Scott-Knott a 5%; (**) Significativo pelo teste Scott-Knott a 1%; (ns): não significativo; CV: Coeficiente de variação. Fonte: Dados da pesquisa.

Tabela 2. Resumo da análise de variância para os dados de massa fresca foliar (MFF), massa seca foliar (MSF), massa seca perfilho (MSP), massa seca parte aérea (MSPA), massa seca raiz (MSR) e massa seca total (MST) de cultivares de Urochloa submetidas a inoculação com Azospirillum brasilense e aplicações de doses de nitrogênio.

GL: Graus liberdade; (*) significativo pelo teste Scott-Knott a 5%; (**) Significativo pelo teste Scott-Knott a 1%; (ns): não significativo; CV: Coeficiente de variação. Fonte: Dados da pesquisa.

Tabela 3. Resumo da análise de variância para os dados de nitrogênio (N) e proteína bruta (PB) de cultivares de Urochloa submetidas a inoculação com Azospirillum brasilense e aplicações de doses de nitrogênio.

GL: Graus liberdade; (*) significativo pelo teste Scott-Knott a 5%; (**) Significativo pelo teste Scott-Knott a 1%; (ns): não significativo; CV: Coeficiente de variação. Fonte: Dados da pesquisa.

Em relação às características agronômicas que mostraram interações significativas entre os fatores adubação e cultivar, conforme evidenciado na Tabela 4, observa-se que o diâmetro do perfilho variou conforme as cultivares e os tratamentos. A cultivar Ruziziensis destacou-se nos tratamentos 3 (50 kg ha⁻¹ de N com inoculante), 4 (50 kg ha⁻¹ de N sem inoculante) e 6 (100 kg ha⁻¹ de N sem inoculante), apresentando os melhores resultados. Para a cultivar Brasilisk, não foram identificadas diferenças estatísticas significativas entre os tratamentos. A cultivar Marandu obteve o melhor desempenho no tratamento 6 (100 kg ha⁻¹ de N sem inoculante), enquanto a cultivar Llanero teve o pior resultado no tratamento 3 (50 kg ha⁻¹ de N com inoculante); nos demais tratamentos, não houve diferenças estatísticas relevantes. Ao comparar os tratamentos entre as cultivares, a cultivar Marandu apresentou o melhor desempenho em todas as formas de adubação, entretanto, nos tratamentos 3 e 4, a cultivar Ruziziensis não diferiu estatisticamente da Marandu.

Quando se analisa o número de folhas, a cultivar Ruziziensis se destacou no tratamento 5 (100 kg ha⁻¹ de N com inoculante). A cultivar Brasilisk não apresentou diferenças estatísticas significativas entre os tratamentos. A cultivar Marandu novamente teve seu melhor resultado no tratamento 6, e a cultivar Llanero obteve os melhores resultados nos tratamentos 2 (0 kg ha⁻¹ de N sem inoculante) e 6. Além disso, ao comparar os tratamentos entre as cultivares, os tratamentos 4 e 5 não apresentaram diferenças estatísticas significativas entre as cultivares. O tratamento 1 (0 kg ha⁻¹ de N com inoculante) teve o pior desempenho para a cultivar Marandu, enquanto as demais cultivares mostraram resultados semelhantes. O tratamento 6 também registrou o pior resultado para a cultivar Ruziziensis. O tratamento 2 teve o melhor desempenho para a cultivar Llanero, enquanto o tratamento 3 foi o mais eficaz para a Brasilisk.

No que diz respeito ao comprimento das raízes, para as cultivares Ruziziensis, Brasilisk e Llanero, não foram observadas diferenças estatísticas significativas entre os tratamentos analisados. Já para a cultivar Marandu, os tratamentos 3 (50 kg ha⁻¹ de N com inoculante) e 6 (100 kg ha⁻¹ de N sem inoculante) apresentaram resultados superiores. Ao avaliar os tratamentos em relação às cultivares, conclui-se que os tratamentos 3, 4, 5 e 6 exibiram resultados estatisticamente equivalentes para as cultivares Ruziziensis, Brasilisk e Marandu. O tratamento 1 registrou o melhor desempenho para a cultivar Brasilisk, enquanto o tratamento 2 teve o mesmo resultado positivo para a cultivar Ruziziensis.

As respostas positivas a inoculação com Azospirillum podem estar atribuídas ao aumento significativo na produção de auxinas, especialmente o ácido indol-3-acético (AIA) o que promove o crescimento das raízes e a diferenciação de tecidos meristemáticos, melhorando a capacidade de absorção de água e nutrientes e, consequentemente, a maior produção de folhas, aumentando assim a biomassa do capim (Dobbelaere et al., 2003; Fukami et al., 2018; Pedreira et al., 2017). Contudo, a baixa expressividade dessas respostas pode estar relacionada ao fato de que, alguns fitohormônios são metabolizados em baixa concentração na fase inicial de emergência da plântula, aumentando a sua produção com o desenvolvimento da planta, Cassán et al. (2009). Ainda nesse viés, Cassán et al. (2008) explica que na fase de crescimento estacionário, quando as estirpes de microrganismos estão totalmente desenvolvidas, ocorre um maior acúmulo de fitohormônios, o que altera a capacidade de colonização da rizosfera e promove o crescimento e desenvolvimento das plantas. Durante a fase inicial do estabelecimento do capim, as bactérias encontram um ambiente menos favorável devido à escassez de raízes, resultando em menor liberação de exsudados de carbono e nitrogênio, o que inibe a reprodução e a atividade microbiana, refletindo na quantidade de fitohormônios produzidos. Sendo assim a reprodução das bactérias é mais lenta, o que reflete na atividade microbiana e possivelmente na quantidade de fitohormônios produzidos. Contudo, no momento que ocorre interação entre as bactérias e as raízes das plantas, há o estímulo para o aumento da produção de exsudados nas raízes, com benefícios para ambos (Bartchen, et al., 2010).

Resultados que contradizem com os quais obtiveram-se no presente estudo foi encontrado por Guimarães et al. (2011), que ao avaliar a Brachiaria brizantha cv. Marandu verificaram um aumento de aproximadamente 7% no número de perfilhos dos tratamentos inoculados com Azospirillum spp. em relação à ausência da bactéria. Santos et al (2022) ao avaliar o efeito do Azospirillum brasilense associado à adubação nitrogenada na produção e qualidade da Brachiaria decumbens, também observaram que houve interação entre inoculação e doses de nitrogênio para a densidade populacional de perfilhos, sendo que a inoculação proporcionou maior DPP até a dose de 80 kg/ha de N.

Tabela 4: DP, NF e CR de cultivares de Urochloa submetidas a inoculação com Azospirillum brasilense e aplicações de doses de nitrogênio.

*Médias seguidas pela mesma letra minúscula na coluna e pela mesma letra maiúscula na linha não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott (p<0,05). Fonte: Dados da pesquisa.

Em relação às características de biomassa apresentadas na Tabela 5, a análise das cultivares em comparação aos tratamentos isoladamente revela que a cultivar Ruziziensis obteve os melhores resultados no tratamento 5 (100 kg ha⁻¹ de N com inoculante) para as variáveis de massa seca de folhas (MSF), massa seca de perfilho (MSP), massa seca de parte aérea (MSPA), massa seca de raízes (MSR) e massa seca total (MST). A variável massa fresca de folhas (MFF) não apresentou diferenças estatísticas significativas entre os tratamentos 4 (50 kg ha⁻¹ de N sem inoculante) e 5 (100 kg ha⁻¹ de N com inoculante). O mesmo acontece ao avaliar os tratamentos em relação às cultivares

Para a cultivar Brasilisk, o tratamento 4 (50 kg ha⁻¹ de N sem inoculante) apresentou resultados superiores nas variáveis MSP e MST, enquanto o melhor desempenho para MFF foi observado no tratamento 6 (100 kg ha⁻¹ de N sem inoculante). Em relação à variável MSF, não houve diferença estatística significativa entre os tratamentos 3 (50 kg ha⁻¹ de N com inoculante), 4, 5 e 6. Da mesma forma, a MSPA também não demonstrou diferenças estatísticas entre os tratamentos 3, 4 e 5. Para a variável MSR, não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos 3, 4 e 6.

A cultivar Marandu se destacou no tratamento 6 (100 kg ha⁻¹ de N sem inoculante) para as variáveis MSF, MSP e MSPA. Para a MFF, não foram encontradas diferenças estatísticas entre os tratamentos 3 e 4. Em relação à variável MSR, o tratamento 4 apresentou o melhor desempenho, enquanto a variável MST não mostrou diferenças significativas entre os tratamentos 4 e 6.

Por fim, a cultivar Llanero obteve os melhores resultados nos tratamentos 2 (0 kg ha⁻¹ de N sem inoculante) e 6 (100 kg ha⁻¹ de N sem inoculante) para as variáveis MFF, MSF, MSPA e MST. Para a variável MSP, não foram verificadas diferenças estatísticas entre os tratamentos, e o tratamento 2 foi o mais eficaz para a variável MSR.

Ao avaliar os tratamentos em relação às cultivares tabela 05, constatou-se que o tratamento 1 (0 kg ha⁻¹ de N com inoculante) não apresentou diferenças estatísticas significativas entre as cultivares para as variáveis massa seca de folhas (MSF), massa seca de perfilho (MSP), massa seca de parte aérea (MSPA), massa seca de raízes (MSR) e massa seca total (MST). No entanto, para a variável massa fresca de folhas (MFF), a cultivar Llanero obteve o melhor resultado.

No tratamento 2 (0 kg ha⁻¹ de N sem inoculante), a cultivar Llanero também se destacou, apresentando os melhores resultados para as variáveis MFF, MSF, MSR e MST. Para a MSP, não foram observadas diferenças estatísticas significativas entre as cultivares, enquanto na MSPA, a cultivar Marandu apresentou o pior desempenho, com as demais não diferindo estatisticamente.

No tratamento 3 (50 kg ha⁻¹ de N com inoculante), as cultivares Ruziziensis, Brasilisk e Marandu não apresentaram diferenças estatísticas significativas para as variáveis MSF, MSP, MSPA, MSR e MST, sendo que o melhor desempenho para MFF foi registrado na cultivar Marandu.

Para o tratamento 4 (50 kg ha⁻¹ de N sem inoculante), a cultivar Ruziziensis se destacou na variável MFF, enquanto a variável MSF não evidenciou diferenças estatísticas significativas entre Ruziziensis e Marandu. Para MSP e MSPA, o pior desempenho foi observado na cultivar Llanero, enquanto as demais cultivares não diferiram estatisticamente. Nas variáveis MSR e MST, a cultivar Marandu apresentou os melhores resultados.

No tratamento 5 (100 kg ha⁻¹ de N com inoculante), a cultivar Ruziziensis destacou-se com o melhor desempenho em todas as variáveis de biomassa. Por fim, no tratamento 6 (100 kg ha⁻¹ de N sem inoculante), a cultivar Marandu obteve os melhores resultados para as variáveis MSF, MSP, MSPA, MSR e MST, enquanto a cultivar Brasilisk teve o melhor desempenho na variável MFF.

Embora a pesquisa não tenha permitido determinar a dose ideal para a inoculação, os resultados obtidos são de grande relevância, especialmente considerando que pastagens degradadas apresentam uma capacidade produtiva significativamente reduzida (Dias-Filho, 2014). Nesse contexto, a prática de inoculação pode ser um elemento essencial nos esforços para restaurar as pastagens degradadas no Brasil. De acordo com Porto et al. (2022), as bactérias promotoras de crescimento de plantas se destacam como uma das tecnologias mais promissoras para alcançar a sustentabilidade nos sistemas agrícolas. Elas oferecem uma variedade de benefícios, que incluem não apenas a promoção do crescimento das partes aéreas e das raízes das plantas, mas também melhorias na proteção enzimática contra estresses bióticos e abióticos, que são comuns nas atividades agrícolas e pecuárias atuais.

Duarte et al, (2020), ao analisar a produção da Urochloa ruziziensis inoculada com bactérias promotoras do crescimento vegetal e adubação nitrogenada, observou que a inoculação com as bactérias promotoras de crescimento vegetal, promoveu incrementos na produção de massa de folha na ordem de 11 a 69%.

Martins et al (2021),  ao avaliar as características de desempenho produtivo de capim braquiária Piatã inoculados com Azospirillum brasilense e da adubação química nitrogenada de 150 kg/ha, observaram que os tratamento de capim Piatã com N e 100mL de Azospirillum proporcionou as maiores massas seca. Mostrando um aumento em relação a não aplicação de N e/ou inoculação, onde verificou-se um ganho de 147% em relação a testemunha, já em comparação ao tratamento do Piatã inoculado com N e 300ml de Azospirillum e o tratamento que continha somente a dose de 300ml de Azospirillum, foram verificados ganhos de 104,26 % e 153, 26 % de massa seca respectivamente.

Tabela 5: MFF, MSF, MSP, MSPA, MSR e MST de cultivares de Urochloa submetidas a inoculação com Azospirillum brasilense e aplicações de doses de nitrogênio.

*Médias seguidas pela mesma letra minúscula na coluna e pela mesma letra maiúscula na linha não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott (p<0,05). Fonte: Dados da pesquisa.

Em relação às variáveis que apresentaram significância para o fator adubação isoladamente, conforme demonstrado na Tabela 6, observou-se que a altura das plantas foi superior nos tratamentos 3 (50 kg ha⁻¹ de N com inoculante), 4 (50 kg ha⁻¹ de N sem inoculante) e 6 (100 kg ha⁻¹ de N sem inoculante). Em contrapartida, os índices de nitrogênio foliar e proteína bruta mostraram-se inferiores no tratamento 2 (0 kg ha⁻¹ de N sem inoculante), enquanto os demais tratamentos não apresentaram diferenças estatísticas significativas entre si. Souza et al (2023), ao avaliar a contribuição da inoculação da estirpe de Azospirillum MAY1 no desenvolvimento das pastagens nativas Mesosetum chaseae, Paspalum oteroi e exótica Urochloa humidicola, observaram que a gramínea nativa M. chaseae teve um bom desenvolvimento com a inoculação de MAY1, apesar de não significativo estatisticamente, a inoculação de MAY1 proporcionou um aumento de 10,2%, 1,24% e de 1,27% na produção de MSPA, teores de nitrogênio e de proteína bruta, respectivamente, em relação a do tratamento sem inoculação no ano de 2017. E em 2016, a inoculação promoveu aumentos de 3,28% e 3,96%, respectivamente, nos teores de nitrogênio e de proteína bruta, em relação ao tratamento sem inoculação. As plantas de P. oteroi inoculadas também obtiveram um bom desenvolvimento as quais apresentaram percentuais de aumento médios no ano de 2016 de aproximadamente 1%, 2,12%, 1,15% e de 1% na produção de MSPA, cobertura, teores de nitrogênio e de proteína bruta, respectivamente, em relação ao tratamento sem inoculação. Em 2017 a inoculação promoveu aumentos de 10%, 7% e 1,1% na produção de MSPA, altura e cobertura, respectivamente.

Leite et al (2019), também verificou a influência da inoculação na altura das plantas ao avaliar desempenho de Urochloa brizantha cv Marandu em associação com Azospirillum brasilense, combinado com adubação nitrogenada, os pesquisadores observaram que na época de transição, a inoculação resultou em um aumento de 4% em relação ao tratamento não inoculado, independentemente da dose de N. No período seco, o aumento foi de 16% e no período chuvoso de 11%.

 Tabela 6. AP, N e PB de cultivares de Urochloa com diferentes TARTAMENTOS de inoculação com Azospirillum brasilense e aplicações de doses de nitrogênio.

*Médias seguidas por letras distintas na linha diferem estatisticamente entre si pelo teste de Scott-Knott (p<0,05). Fonte: Dados da pesquisa.

Com base nos resultados, apresentados na Tabela 7, as variáveis que se mostraram significativas para o fator cultivar, analisadas isoladamente, revelaram que a altura das plantas foi superior nas cultivares Ruziziensis e Marandu. Em contrapartida, os índices de nitrogênio foliar e proteína bruta foram mais elevados nas cultivares Marandu e Llanero.

De acordo com Kirchner et al. (2020), a altura das plantas varia entre diferentes espécies e cultivares, sendo influenciada por fatores como o genótipo, o balanço hormonal, o estádio de desenvolvimento, o fotoperíodo, a temperatura, a luminosidade e a disponibilidade de água e nutrientes, com o genótipo sendo o fator com maior impacto.

Dias-Filho (2014), ao realizar um estudo com forrageiras verificou uma forte relação entre a interceptação de luz e a altura das plantas, independentemente da época do ano e do estágio fisiológico delas. Isso sugere que, na prática, a altura pode ser um critério útil para tomadas de decisão no manejo do pasto.

Segundo Castagnara et al. (2011), os teores de nitrogênio foliar e de proteína bruta (PB) nas plantas forrageiras, assim como a composição bromatológica geral, podem ser influenciados por diversos fatores, incluindo a espécie ou cultivar, a fertilidade do solo e a idade da planta. Isso destaca a importância de um manejo adequado que considere essas variáveis para otimizar a produção e a eficiência alimentar dos animais.

Tabela 7. AP, N e PB de CULTIVARES de Urochloa com diferentes tratamentos de inoculação com Azospirillum brasilense e aplicações de doses de nitrogênio.

*Médias seguidas por letras distintas na linha diferem estatisticamente entre si pelo teste de Scott-Knott (p<0,05). Fonte: Dados da pesquisa.

4. Considerações Finais

Os dados obtidos indicam que a seleção de cultivares é crucial para definir o manejo de adubação a ser utilizado na propriedade. Visto que a cultivar Ruziziensis destacou-se em diversos tratamentos, especialmente no tratamento 5, que consistiu na aplicação de 100 kg ha⁻¹ de nitrogênio juntamente com o Azospirillum brasilense. Essa combinação mostrou-se uma excelente ferramenta para o manejo desta pastagem, promovendo o aumento na produção de biomassa e ao diâmetro do perfilho. A cultivar Marandu também apresentou um desempenho notável, especialmente no tratamento 6, sugerindo que a combinação de adubação com 100 kg ha⁻¹ de nitrogênio sem inoculante é vantajosa para seu crescimento. Por outro lado, a cultivar Brasilisk não apresentou diferenças estatísticas significativas entre os tratamentos, o que indica uma menor sensibilidade a variações na adubação. A cultivar Llanero demonstrou bons resultados em tratamentos sem nitrogênio, comprovando a sua adaptabilidade a condições de baixo fertilizante.  Dado que o experimento foi realizado em casa de vegetação, recomenda-se a condução de novos estudos em campo para avaliar de forma mais abrangente os efeitos das interações entre as bactérias e as variáveis climáticas, de solo, planta e animal.

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