REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202504162358
Elisangela Oliveira de Lima
Drº. José Amauri Siqueira da Silva
Suzana Gusmão Lima
RESUMO
O presente trabalho aborda, assim, um recurso pedagógico em particular que mostra-se sobremaneira interessante na tarefa de proporcionar um maior contato entre os estudantes e o meio ambiente, além de despertar sua sensibilização para o tema do desenvolvimento sustentável. E com objetivo é analisar um método de trabalho educativo considerando sustentabilidade e conservação ambiental baseado nas práticas de aula de campo voltado aos professores do ensino médio. Tal metodologia apresenta diversos aspectos positivos que muito podem contribuir na tarefa de confeccionar um estudo realista das questões ambientais, bem como estimular os jovens a desenvolver as tão necessárias noções de conservação e sustentabilidade ambientais e também, compreender a importância das ações que todos podem efetuar em prol da conservação do meio. Deste modo, os resultados das recomendações o foi produto desenvolvido e apresentado neste trabalho se constitui em um manual que age como um roteiro para a realização das referidas aulas de campo, de modo a utilizá-las como instrumento para uma educação ambiental baseada na busca pela sustentabilidade. Aulas estas que apresentaram como resultado despertar o interesse pelos temas ambientais nos alunos participantes, que apresentaram grande empenho nas atividades já realizadas.
Palavras-Chave: Aula De Campo. Educação. Interdisciplinaridade.
ABSTRACT
The present work thus addresses a particular pedagogical resource that proves to be extremely interesting in the task of providing greater contact between students and the environment, in addition to raising their awareness of the issue of sustainable development. And with the objective is to analyze an educational work method considering sustainability and environmental conservation based on field class practices aimed at high school teachers. This methodology presents several positive aspects that can contribute a lot to the task of making a realistic study of environmental issues, as well as encouraging young people to develop much needed notions of conservation and environmental sustainability, as well as understanding the importance of actions that everyone can transmit in favor of of conservation of the environment. In this way, the results of the recommendations, the product developed and presented in this work, constitute a manual that was like a script for carrying out the referred field classes, in order to use them as an instrument for an environmental education based on the search for sustainability. These classes developed as a result to awaken interest in environmental issues in the participating students, who showed great commitment to the activities already carried out.
Keywords: Field Class. Education. Interdisciplinarity.
1. INTRODUÇÃO
O ensino e a aprendizagem são processos complexos que exigem o envolvimento ativo de docentes e discentes. Para que sejam eficazes, é fundamental uma sintonia entre todos os envolvidos no ambiente escolar. Contudo, diversos desafios desmotivam os alunos, tornando essencial a adoção de estratégias didáticas atrativas.
Nesse sentido, a aula de campo se destaca como um recurso pedagógico eficaz, favorecendo a construção do conhecimento ao conectar teoria e prática. Conforme Lima e Assis (2005, p. 112), essa abordagem permite ao aluno compreender melhor seu entorno, promovendo análise e observação do espaço vivido.
Diante disso, este estudo discute a relevância da aula de campo como metodologia didática para o ensino, com foco na sustentabilidade e conservação ambiental. Foram realizadas atividades práticas com turmas do Ensino Médio em Codajás-AM, possibilitando a associação entre conteúdos teóricos e a experiência direta em campo.
1.1 ABORDAGEM DO PROBLEMA
A existência humana enfrenta desafios decorrentes das desigualdades sociais, econômicas e dos impactos ambientais, agravados pelo uso inadequado dos recursos naturais. O desconhecimento sobre como interagir de forma sustentável com o meio ambiente contribui para práticas predatórias e distanciamento das questões ambientais. Diante disso, cresce a necessidade de promover a educação ambiental como ferramenta para a construção de uma sociedade mais equilibrada e sustentável.
A pressão sobre os ecossistemas ameaça a continuidade da vida, exigindo esforços conscientes para informar, sensibilizar e transformar mentalidades. O modelo de exploração atual, baseado na extração excessiva e na geração de resíduos de difícil absorção, compromete a preservação dos recursos naturais. Encontrar um equilíbrio entre desenvolvimento e conservação ambiental é essencial para garantir a sobrevivência das futuras gerações.
No contexto econômico, a sustentabilidade tem se tornado um tema central, pois todas as atividades produtivas impactam o meio ambiente. Como aponta Silva (2012), a agricultura em larga escala, por exemplo, é ao mesmo tempo essencial e altamente impactante, exigindo práticas sustentáveis para mitigar seus efeitos. A sustentabilidade, portanto, deve ser integrada aos aspectos ambientais, sociais e econômicos, assegurando a produção necessária para a sobrevivência sem comprometer os sistemas naturais e a equidade social.
A pesquisa e o desenvolvimento de técnicas sustentáveis são fundamentais para equilibrar as relações entre sociedade e meio ambiente. Nesse sentido, a educação ambiental se destaca como um caminho eficaz para transformar conhecimento em ação concreta. Mais do que conscientizar, um ensino voltado à sustentabilidade deve formar cidadãos comprometidos com mudanças estruturais.
Diante dessa realidade, questiona-se a necessidade de incluir a educação ambiental nas grades curriculares. A resposta envolve não apenas a preservação dos recursos finitos, mas também a busca por justiça social e respeito à biodiversidade. Métodos educativos diversos podem tornar esse aprendizado mais dinâmico e eficiente, sendo a aula de campo uma estratégia essencial para conectar teoria e prática, proporcionando uma compreensão mais ampla das interações socioambientais.
1.2 PERGUNTA GERAL
• Como sensibilizar as pessoas, sobretudo as que estão em idade de formação escolar do ensino médio, acerca da necessidade de se criar um modelo sustentável de desenvolvimento?
1.2.1. PERGUNTAS ESPECÍFICAS DA PESQUISA
• Como estudar o desenvolvimento de um modelo de aula de campo com alunos do Ensino Médio (aulas voltadas para incentivar entre os estudantes a busca por soluções realistas às questões socioambientais)?
• Como propor um modelo de aula de campo que vise desenvolver nos participantes uma sensibilização às questões ambientais?
• Qual o significado e o contributo de uma intervenção educativa como aula de campo com desejo de participarem da construção de conhecimentos relativos à conservação do meio, motivando-os à adoção de práticas cotidianas que auxiliem uma realidade mais sustentável?
1.3 Objetivo geral
Analisar um método de trabalho educativo considerando sustentabilidade e conservação ambiental baseado nas práticas de aula de campo voltado aos professores do ensino médio.
1.3.1. Objetivos Específicos
• Detalhar como é que o ensino da geografia estimula conhecimentos, competências e valores, contribuindo a sensibilização às questões ambientais.
• Identificar os papéis dominantes das crianças e jovens no ambiente escolar em aulas de campo.
• Especificar o significado e o contributo de uma intervenção educativa como desenvolvimento de um modelo de aula de campo com alunos do Ensino Médio (aulas voltadas para incentivar entre os estudantes a busca por soluções realistas às questões socioambientais.
1.4. JUSTIFICATIVA
A questão sobre o que é sustentabilidade pode parecer redundante, mas é fundamental para compreendê-la de forma ampla. Uma resposta simplificada poderia descrevê-la como o uso racional e estruturado dos recursos naturais, visando à sobrevivência humana a longo prazo e à conservação do meio ambiente. Embora essa definição seja válida, ela é incompleta, pois não aborda as complexidades das relações humanas e sociais que envolvem a sustentabilidade.
A sustentabilidade não se limita apenas à interação entre ser humano e natureza; ela também envolve as dinâmicas sociais, econômicas, culturais e políticas dentro das sociedades. Um verdadeiro esforço pela sustentabilidade deve garantir o acesso equilibrado aos recursos, promover a participação de todos nas questões sociais e fortalecer valores que incentivem a governabilidade voltada para o bem-estar coletivo e duradouro.
Portanto, a sustentabilidade também se reflete nas estruturas de governo e organizações sociais e culturais. O desenvolvimento sustentável exige a colaboração de todos, desde as ações mais simples até as mais conscientes. O papel do indivíduo é crucial, pois ele é a base das sociedades e das relações de consumo. Segundo Olívio et al. (2010), os comportamentos individuais devem ser pautados por um padrão ético que assegure o uso dos recursos sem prejudicar o ambiente, os outros indivíduos ou as gerações futuras.
O interesse do pesquisador neste estudo está em testar diferentes abordagens, seja por meio de trabalho de campo educativo, performativo ou lúdico, enriquecendo sua formação profissional e humana. A universidade, ao criar oportunidades, gera benefícios sociais, e a pedagogia comportamental se mostra eficaz para ativar habilidades e valores dos envolvidos no processo.
Dentro deste contexto, a pesquisa reforça a importância do trabalho de campo como ferramenta pedagógica para promover o desenvolvimento dos alunos, permitindo que a sustentabilidade seja abordada de maneira prática e transformadora.
1.5 LIMITAÇÕES DA PESQUISA
O estudo visou aplicar conteúdos de “Educação Ambiental na prática”, com o objetivo de gerar conhecimentos sobre sustentabilidade e promover ações que estabeleçam uma relação mais equilibrada entre as pessoas e o meio ambiente. A ideia era fomentar mudanças de consciência construtivas, incentivando atitudes que derivam dessas transformações de pensamento.
A pesquisa foi realizada em uma escola pública de ensino médio no município de Codajás (AM), com alunos do 3º ano do ensino regular. As atividades contaram com uma média de 30 alunos por excursão e foram realizadas duas aulas práticas. No entanto, houve abstenções no preenchimento dos relatórios de campo, que foram utilizados como método de coleta e análise dos dados.
O objetivo principal do estudo foi responder à questão: como uma metodologia educativa baseada na sustentabilidade e conservação ambiental pode ser um agente para o desenvolvimento de métodos de ensino para alunos do ensino médio? Os riscos dessa pesquisa foram mínimos, pois envolviam apenas a aplicação prática de conceitos educativos, sem comprometimento significativo para os participantes.
2. METODOLOGIA
2.1 CONTEXTO DE INVESTIGAÇÃO
Este estudo, uma investigação aplicada do tipo intervenção educativa, visa resolver problemas reais e promover a sensibilização ambiental por meio do ensino de Geografia, desenvolvendo conhecimentos, competências e valores nos alunos. Com abordagem qualitativa, a pesquisa analisa as interações entre subjetividade e objetividade, atores sociais e pesquisadores, e explora relações entre fatos e significados. A pesquisa é semiempírica, permitindo observar a realidade e compreender a relação entre ensino de Geografia, aulas de campo e educação ambiental para criar um método educativo para professores de ensino médio. O foco é desenvolver práticas de aula de campo que promovam a sustentabilidade e a conservação ambiental, integrando teoria e prática para melhorar a aprendizagem dos alunos. O público-alvo são jovens do ensino médio, mais receptivos a abordagens ambientais e com maior capacidade de assimilar os conteúdos discutidos.
2.2. POPULAÇÃO E AMOSTRA
O estudo para a elaboração do manual envolveu os estudantes do Centro de Educação de Tempo Integral José de Araújo Rodrigues, da rede estadual de educação. As aulas de campo, realizadas em bairros de Codajás, tiveram como foco o bairro “X”, que se destaca pela grande área de mata e trilhas para caminhadas ecológicas. Cada excursão contou com uma média de 30 alunos, sendo realizadas duas aulas, apesar da abstenção de alguns alunos no preenchimento dos relatórios de campo, que serviram como método de coleta e elaboração de dados.
2.3. TAMANHO DA AMOSTRA
Os participantes do estudo foram alunos matriculados na turma de 3º ano do Ensino Médio de uma escola de tempo integral do Município de Codajás – Amazonas. A turma era constituída por 30 (trinta) alunos por excursão e se realizaram efetivamente duas aulas com os estudantes do ensino médio, a maioria deles residente nos arredores da Escola, com seus pais e mães. Também participaram do estudo. O professor regente da turma participou da pesquisa, apenas, no primeiro momento da intervenção, com o intuito de um diagnóstico inicial, ressaltando que a aplicação das aulas de campo foi efetuada pelo pesquisador.
Para a seleção dos participantes, selecionou-se uma amostra deliberada para investigar um determinado grupo, utilizando critérios pré-estabelecidos (MINATTO et al., 2011).
2.3.1 Critérios de Inclusão
Os professores da área de História, Geografia, Biologia, Química e alunos que participaram do estudo.
A decisão de entrevistar estudantes do ensino médio foi baseada no fato de que eles estão em uma fase de descobertas sobre o mundo ao seu redor e em processo de construção de identidade. Esse momento facilitou a coleta de dados e a obtenção de resultados, sendo os participantes essenciais para entender o papel da tecnologia na continuidade do aprendizado durante a pandemia no estado.
2.4 TÉCNICA E INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS
Para diagnosticar o ambiente da experiência educacional, foi aplicado um questionário aos alunos do ensino médio, complementado por observações de campo e registros de não participantes. A intervenção pedagógica envolveu o planejamento e desenvolvimento de aulas sobre educação ambiental, sustentabilidade, e registros de aula de campo, utilizando fotos e vídeos. Após a intervenção, foi realizado um grupo focal com os alunos para aprofundar a compreensão sobre o tema. A coleta de dados, etapa crucial na pesquisa, foi feita por meio de entrevistas semiestruturadas, com um roteiro de perguntas abertas, conforme recomendado por Gil (2002).
2.4.1 Instrumento
Considerando a especificidade desse estudo, tanto o questionário quanto a entrevista foram realizados de forma on-line, via plataforma Google – Google Forms.
2.4.2 Entrevista Semiestruturadas
Inicialmente, foi aplicado um questionário quantitativo aos alunos participantes, contendo dez perguntas pessoais, acadêmicas e profissionais. Essa técnica foi escolhida por ser rápida, econômica e não exigir treinamento especializado, conforme Gil (2002, p. 115). O objetivo era obter informações relevantes por meio de questões objetivas e semiabertas para verificar os resultados.
2.5 VALIDAÇÃO DO INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS
O objetivo desta pesquisa foi discutir a importância da aula de campo como metodologia didática para facilitar a compreensão da educação ambiental e sustentabilidade, com foco no Ensino Médio. Os objetivos específicos incluíram: a) descrever como o ensino de Geografia contribui para o desenvolvimento de conhecimentos, competências e valores relacionados à conscientização ambiental; b) explorar os papéis de crianças e jovens nas aulas de campo; e c) analisar o impacto de uma intervenção educativa no desenvolvimento de um modelo de aula de campo que incentive os estudantes a buscar soluções para questões socioambientais. A pesquisa utilizou questionários aplicados aos alunos, com participação voluntária e colaborativa. A análise dos dados seguiu a técnica de análise de conteúdos de Bardin (2010), permitindo, por meio de uma abordagem qualitativa, identificar os desafios e estratégias utilizadas pelos professores ao incorporar a aula de campo como ferramenta metodológica no ensino de Geografia.
2.5.1 Descrição dos dados do questionário
Seguindo os princípios de Gil (2002), foi elaborado um questionário como instrumento de coleta de dados, utilizando questões objetivas e subjetivas sobre as aulas de campo como ferramenta metodológica. Aproveitando a familiaridade dos alunos com ferramentas tecnológicas, utilizou-se o Google Forms para aplicar o questionário. A pesquisa foi aberta para os alunos em 11 de outubro de 2022, com um prazo de 15 dias para respostas. Dos 30 alunos convidados, 28 participaram, representando 94% do total.
2.6 PROCEDIMENTOS DE APLICAÇÃO DE INSTRUMENTO
Antes, o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética Humana da Universidad Del Sol e seguiu as diretrizes da Resolução 196 da Assembleia Nacional de Saúde. Os pais ou responsáveis dos alunos assinaram os termos de consentimento. O processo começou com contato com a Secretaria de Estado de Educação do Amazonas (SEDUC-AM) e a identificação de uma escola para participar. Após o cronograma ser apresentado, os termos de consentimento foram distribuídos. A fase de diagnóstico incluiu a aplicação de questionários aos alunos e, durante a penúltima aula de campo, um grupo de discussão foi conduzido para explorar as percepções dos alunos sobre educação ambiental e sustentabilidade, ajudando a entender seus comportamentos e consciências sobre o tema.
2.7 ANÁLISES DE DADOS
Na fase final do estudo, os dados coletados por meio de questionários e diário de campo foram analisados. As informações obtidas foram organizadas e agrupadas por tema, permitindo uma avaliação dos aspectos positivos, negativos e interessantes para os participantes. Os questionários foram aplicados após as atividades de campo, em um espaço adequado com mesas e cadeiras, permitindo que os alunos expressassem suas impressões, opiniões, críticas e aprendizados. Após o preenchimento, os alunos tiveram um momento de descanso e lanche, antes de retornar ao colégio e encerrar a atividade da aula de campo.
2.8 ENFOQUE DA INVESTIGAÇÃO
Este estudo investiga as Aulas de Campo de Geografia e suas influências no cotidiano dos alunos do 3º ano do Ensino Médio de uma escola de tempo integral em Codajás-AM, com foco na formação de conhecimentos sobre sustentabilidade. A pesquisa é qualitativa e exploratória, caracterizando-se como um estudo de caso na área da Educação, vinculado ao Mestrado em Ciências da Educação da Universidad Del Sol. A pesquisa busca compreender como os processos de ensino, mediado pela tecnologia, influenciam as práticas pedagógicas, abordando também os desafios enfrentados pelos professores. Além disso, a pesquisa tem um caráter exploratório, visando compreender a temática abordada e a percepção dos professores sobre o uso de tecnologias nas aulas. Por fim, a pesquisa adota um estudo de caso, focando nas percepções dos professores de educação física e no protagonismo dos alunos, considerando o planejamento e análise de situações reais, conforme os princípios de Yin (2001).
2.9 DESENHO DA INVESTIGAÇÃO
Fluxograma 1 – Desenho da pesquisa desenvolvida

FONTE: LIMA, Elizangela O. (2022)
2.10 ALCANCE
Em busca de respostas aos questionamentos de uma sociedade, a pesquisa é um instrumento que possibilita tal façanha. Para Gil (2002, p. 17), a pesquisa pode ser motivada por “razões de ordem intelectual e razões de ordem prática”, ou seja, se dá entre o querer saber e poder fazer mais a partir da compreensão de determinado fenômeno. Nesse prisma, abordaremos os motivadores dessa pesquisa, a partir da relevância pessoal, profissional, acadêmico e social.
Diante desse cenário os resultados esperados que cabe ressaltar que ainda que existam dificuldades em estabelecer uma pesquisa em Educação, muitas conquistas já foram alcançadas e, a partir disso, mudanças significativas têm sido perceptíveis no contexto social.
É relevante que estratégias de ensino e estímulo à pesquisa sejam foco nas universidades, abrindo espaço para que profissionais da área da Educação possam ser, sobretudo, protagonistas da ciência a qual estão submersos. Dessa maneira será possível, então, considerar verdadeiramente a Educação como perspectiva para o conhecimento científico.
3. MARCO ANALÍTICO
3.1.APRESENTAÇÃO DOS DADOS COLETADOS
Os alunos participantes das aulas de campo preencheram questionários avaliativos, com dados objetivos e subjetivos, para registrar suas impressões sobre as atividades. A análise dos resultados revelou os temas de maior interesse, como recursos hídricos, vegetação, relevo e impactos ambientais. Os alunos mostraram grande curiosidade, especialmente em relação às árvores, ao meio ambiente e aos efeitos das atividades humanas sobre ele. A caminhada despertou interesse pela preservação da natureza e pela importância de proteger os recursos naturais.
Os alunos mais velhos (3º ano) demonstraram uma compreensão mais profunda sobre questões ambientais, como os impactos das atividades humanas e a necessidade de conservar o meio ambiente. Ficaram surpresos com os danos causados pela ação humana e expressaram desejo de aprender sobre práticas mais sustentáveis. O relevo acidentado da região e as áreas desmatadas também chamaram a atenção dos alunos, que se mostraram preocupados com os efeitos da urbanização e poluição.
Além disso, os estudantes discutiram a história da região, incluindo as transformações causadas pela ocupação humana e a interação entre a civilização e os ecossistemas. Essa atividade despertou um interesse por entender como o uso dos recursos naturais pode afetar as gerações futuras. As interações entre os alunos durante a atividade ajudaram a desenvolver laços sociais e cognição, como destacado por Vygotsky.
3.2 DISCUSSÃO E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DOS DADOS COLETADOS
Os resultados das questões objetivas respondidas pelos alunos participantes são apresentados, indicando o número de estudantes que responderam e as alternativas escolhidas. No caso da turma de 3º ano, composta por 30 alunos, foi aplicada uma questão que perguntava aos alunos sobre o quanto já conheciam os temas abordados durante o trabalho de campo. As alternativas eram: “nunca havia ouvido falar”, “conheço algo sobre eles, mas por alto”, “já conhecia algo por meio de estudo, mas não tudo o que vi na aula de campo” e “já os conhecia pelo estudo em sala”. Nenhum aluno escolheu a primeira alternativa, 4 optaram pela segunda, 9 escolheram a terceira e 1 escolheu a última.
Os alunos do 3º ano responderam a várias questões objetivas, e as respostas variaram conforme o tema. Na primeira questão, sobre o conhecimento prévio dos temas abordados no trabalho de campo, nenhum aluno afirmou não ter ouvido falar sobre os temas. A maioria indicou conhecer os temas de forma superficial ou parcial. Na segunda questão, sobre a importância de conhecer e respeitar o meio ambiente, todos os alunos concordaram que sim, é muito importante.
Na terceira questão, sobre qual tema ambiental seria mais importante para as pessoas conhecerem, as respostas variaram entre fontes d’água, vida da floresta, e variações climáticas. Nenhum aluno escolheu os solos como tema mais importante. Na quarta questão, sobre como o ser humano usa o solo, as respostas foram majoritariamente críticas, com a maioria achando que o uso do solo precisa melhorar. Na quinta questão, sobre a divisão do espaço para atividades como plantio e reflorestamento, a maioria optou por imaginar novas maneiras de equilibrar o uso do solo. Sobre o uso da água, as respostas variaram, com a maioria indicando que o uso atual da água não é bom, mas pode melhorar.
Essas respostas reforçam a eficácia do método de aula de campo, evidenciando o interesse e a curiosidade dos alunos sobre os temas ambientais. A interação social e o trabalho em grupo durante as atividades também foram fundamentais para o aprendizado e para o desenvolvimento de uma compreensão mais profunda dos temas abordados.
3.3 RESULTADO FINAL INTEGRADO DA PESQUISA
O produto final deste trabalho é um manual prático para a realização de aulas de campo, com foco na disseminação de conhecimentos sobre educação ambiental. Destinado a professores do Ensino Médio, o manual busca promover uma educação ambiental crítica e sustentável. Ele enfatiza a importância de um bom planejamento e organização para o sucesso das atividades de campo, visando o melhor aproveitamento e evitando contratempos.
O manual serve como um guia flexível, baseado em experiências práticas realizadas com estudantes do 3º ano do Ensino Médio. As lições aprendidas durante as excursões foram analisadas e aprimoradas, e o manual resultante fornece orientações gerais para a organização das atividades, como a segurança e o bem-estar dos participantes, a realização das atividades de campo e sugestões para melhorar os processos. O manual não é rígido, permitindo adaptações a diferentes contextos e necessidades.
Entre os procedimentos abordados no manual, estão a organização da excursão, os trâmites legais para o transporte seguro, a logística no local da atividade, a alimentação e descanso dos participantes, a realização de atividades educativas paralelas e a avaliação das atividades. O manual é projetado para ser útil em diversas regiões e realidades socioculturais, adaptando-se às diferentes necessidades dos educadores e alunos.
De acordo com os objetivos específicos da pesquisa:


4.CONCLUSÃO
Considerando os pressupostos que nortearam este estudo e as expectativas em relação aos resultados, conclui-se que a aula de campo demonstrou ser uma ferramenta eficaz na construção de uma proposta de educação ambiental crítica e interdisciplinar.
Em relação ao primeiro objetivo específico, observou-se que os estudantes demonstraram grande interesse pelas atividades propostas, participando ativamente, formulando perguntas, fazendo observações e contribuindo com sugestões. Além disso, a apropriação e internalização de novos conceitos ocorreram de maneira lúdica e produtiva, favorecendo a interação social entre os envolvidos.
Já no que se refere ao segundo e terceiro objetivos específicos, constatou-se que a experiência foi altamente significativa para os participantes, estimulando a curiosidade sobre a sustentabilidade e incentivando um engajamento mais ativo na proposição de práticas voltadas à conservação ambiental. Esse processo também fomentou a busca por modelos de desenvolvimento mais eficientes, alinhados à preservação dos recursos naturais.
A atividade de campo revelou-se um método pedagógico eficiente, pois promove o contato direto com o ambiente de estudo, facilitando a relação ensino aprendizagem. No entanto, para garantir sua eficácia, é essencial que seja fundamentada teoricamente, de modo que os conceitos abordados em sala de aula sejam devidamente materializados, tornando o aprendizado mais significativo e aplicado à realidade.
Para as instituições de ensino, a aula de campo desperta o interesse dos alunos pela Geografia e por outras disciplinas, permitindo que identifiquem e compreendam os conteúdos na prática. Além disso, pode ser sistematizada como uma ferramenta metodológica no processo de ensino-aprendizagem, promovendo um ensino mais dinâmico, contextualizado e interativo.
Para os educadores, a experiência possibilita a diversificação das estratégias pedagógicas, tornando as aulas mais envolventes e estimulando o pensamento crítico dos alunos. O contato direto com o meio estudado favorece a aprendizagem ativa, incentivando a observação, análise e formulação de hipóteses, o que contribui para o desenvolvimento de competências investigativas e reflexivas.
Para o Estado, a aula de campo fortalece a construção do conhecimento científico, possibilita a adoção de novas estratégias de ensino e incentiva a valorização da educação ambiental e patrimonial. Além disso, contribui para a formação de cidadãos mais conscientes e engajados na preservação dos recursos naturais e no desenvolvimento sustentável.
Por fim, com base no objetivo geral, verificou-se que a aplicação da técnica da aula de campo possibilitou o desenvolvimento de práticas educacionais voltadas à construção de uma sociedade mais sustentável e inclusiva. Essa abordagem favorece a participação de diferentes membros da sociedade no compromisso com a preservação ambiental, contribuindo para a formação de cidadãos mais responsáveis e comprometidos com a manutenção do equilíbrio ecológico.
Dessa forma, recomenda-se que as aulas de campo sejam planejadas e integradas ao currículo escolar, com o devido suporte das instituições e órgãos educacionais, garantindo que essa metodologia continue sendo uma ferramenta essencial no processo de ensino-aprendizagem.
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