THE ROLE OF THE PHYSIOTHERAPIST IN THE DELIVERY ROOM: WHAT DO ACADEMICS KNOW ABOUT IT?
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11238942
Laura Beatriz Ribeiro de Souza,
Ana Clara Araujo de Souza,
Orientadora: Isadora Araújo
RESUMO
A presença e o papel do fisioterapeuta na sala de parto são vitais para garantir um parto seguro e confortável. O fisioterapeuta utiliza técnicas não farmacológicas, como orientação postural e exercícios de relaxamento, para aliviar a dor e melhorar o conforto da parturiente, criando uma experiência positiva. Além disso, ele oferece suporte emocional, incluindo técnicas de respiração e controle da ansiedade, criando um ambiente relaxante. Este estudo busca avaliar o conhecimento dos estudantes de fisioterapia sobre essa atuação específica. Utilizando uma abordagem qualitativa e quantitativa, realizamos uma revisão da literatura para destacar a importância do fisioterapeuta nesse contexto. A pesquisa foi conduzida de março a abril de 2024, adotando um desenho transversal descritivo. A amostra foi composta por 60 acadêmicos de fisioterapia da universidade de Gurupi. a maioria do sétimo período (26,6%) do sexo feminino (75%) e da classe social B2 (35,5%). os resultados indicaram que os estudantes possuem uma compreensão adequada das técnicas não farmacológicas utilizadas pelo fisioterapeuta, tais como orientação postural e exercícios de relaxamento. Além disso, reconhecem a importância do suporte emocional oferecido pelo profissional durante o trabalho de parto. Essas descobertas ressaltam a relevância da presença ativa do fisioterapeuta na equipe obstétrica, destacando a necessidade de sua integração nos cuidados pré-natais e durante o parto.
Palavras-chave: Fisioterapia obstétrica; bem-estar na sala de parto; Humanização do parto; Técnicas de fisioterapia no parto.
1 INTRODUÇÃO
O momento do parto representa um marco singular na vida de uma mulher, permeado por um complexo conjunto de emoções, expectativas e desafios. Nesse contexto, a presença e atuação do fisioterapeuta na sala de parto têm se destacado como um componente crucial para o bem-estar físico e emocional da parturiente, bem como para o desfecho favorável do processo de parturição. A inserção desse profissional no ambiente obstétrico se alinha com a crescente busca por estratégias que promovam a humanização do parto, visando respeitar os direitos da mulher e proporcionar um momento mais seguro e satisfatório (1)
A relevância do fisioterapeuta na assistência ao parto se fundamenta em sua capacidade de aplicar técnicas e abordagens específicas, destinadas a otimizar o processo de trabalho de parto e minimizar a ocorrência de complicações indesejadas. Ao empregar métodos não farmacológicos, como a orientação postural, exercícios de relaxamento e massagens, o fisioterapeuta contribui para a redução da dor, a melhoria do conforto da parturiente e a promoção de uma experiência mais positiva no momento do parto (2).
Além disso, a atuação do fisioterapeuta não se restringe apenas à esfera física, abrangendo também o suporte emocional e psicológico à mulher em trabalho de parto. Ao oferecer orientações sobre técnicas de respiração e controle da ansiedade, esse profissional contribui para a criação de um ambiente propício ao relaxamento e ao estabelecimento de um vínculo positivo entre a parturiente e o processo de parturição (3).
A presença e intervenção ativa do fisioterapeuta durante o parto representam um avanço significativo no cuidado com a gestante e o recém-nascido. Visando aprimorar a experiência do parto, fomentando um ambiente mais seguro e menos invasivo. Ao reduzir a necessidade de intervenções médicas, como cesarianas de emergência ou o uso excessivo de medicamentos, contribui-se não apenas para a saúde física e emocional das mães, mas também para o início de vida mais saudável dos bebês (4)
Esse impacto reverbera não somente nas famílias envolvidas, mas também na sociedade em geral. Ao diminuir o número de procedimentos médicos complexos e internações prolongadas, a presença do fisioterapeuta na sala de parto pode resultar em uma redução dos custos associados à assistência ao parto, aliviando a carga sobre os recursos do sistema de saúde (5).
A melhoria dos cuidados no processo de parto representa não apenas um avanço na carreira profissional, mas também a realização de um propósito pessoal de promover a saúde e o bem-estar de gestantes e recém-nascidos (6).
O Projeto de Lei 906/22 propõe que maternidades públicas e privadas com pelo menos mil partos por ano tenham a presença obrigatória de fisioterapeutas. A proposta tem o objetivo de garantir uma assistência adequada às gestantes e recém-nascidos, reduzindo intervenções médicas e promovendo um parto mais natural e seguro (7). Ressaltando a valorização da mulher durante o trabalho de parto, através de métodos não farmacológicos para alívio da dor e promovendo relaxamento, reduzindo intervenções médicas desnecessárias, como a episiotomia, prevenindo a diástase abdominal e incontinências urinárias.
Embora a presença dos fisioterapeutas nas maternidades seja benéfica para as gestantes, recém-nascidos e profissionais envolvidos, é importante considerar a viabilidade da proposta levando em conta os recursos disponíveis para sua implementação. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2019, a taxa de partos normais no Brasil foi de 55%. No Tocantins, o percentual de partos normais é superior à média nacional, sendo de 57,5% (8).
A pesquisa sobre a importância dos fisioterapeutas na sala de parto é importante porque pode contribuir para a redução das intervenções médicas desnecessárias e promover um parto mais natural e seguro.
Este trabalho tem como propósito discutir de forma abrangente a importância do fisioterapeuta na sala de parto, evidenciando suas intervenções e impactos tanto para a saúde da mãe quanto para o bem-estar do recém-nascido. A partir de uma revisão bibliográfica criteriosa, serão exploradas as evidências que respaldam a atuação do fisioterapeuta como um componente essencial na equipe de assistência ao parto, reforçando a necessidade de sua presença e participação ativa no contexto obstétrico.
2 METODOLOGIA
Este estudo é do tipo descritivo e quantitativo, focado em analisar a atuação dos fisioterapeutas no ciclo gravídico puerperal. Foram incluídos estudantes de fisioterapia do primeiro ao décimo período, com idade acima de18 anos que concordasse em assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O estudo foi conduzido de março a abril de 2024. Considerando a quantidade de acadêmicos de fisioterapia da UNIRG, em 197 estudantes, o cálculo amostral indicou uma amostra de 60 estudantes com um nível de confiança de 95% e margem de erro de 5%.
Um questionário digital contendo 12 questões foi utilizado para coletar dados sobre a atuação do fisioterapeuta, juntamente com informações socioeconômicas usando o Critério Brasil da ABEP. A análise dos dados foi descritiva, demonstrada em porcentagem e seguindo a normativa do instrumento Critério Brasil. Para a análise foi utilizado o Excel 365. É importante destacar que o projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da universidade antes de ser iniciado.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS
Neste estudo, foi explorada a composição demográfica e socioeconômica de uma amostra de 60 estudantes de fisioterapia, com foco em seu período de estudo, gênero e classificação socioeconômica, e discutidas suas potenciais implicações para a prática clínica em fisioterapia obstétrica.
Foi descoberto que uma proporção significativa dos participantes, especificamente 25% no 6º período e 26,6% no 7º período, está em estágios avançados de sua formação. Esses períodos são frequentemente associados a estágios clínicos e estudos específicos, o que pode ter influenciado a percepção e compreensão dos alunos sobre a fisioterapia obstétrica.
É notável que 75% dos estudantes sejam do sexo feminino, enquanto apenas 25% são do sexo masculino. Essa disparidade de gênero é relevante, considerando o contexto clínico da obstetrícia, onde a comunicação e a empatia desempenham um papel crucial. A predominância de mulheres na amostra pode influenciar a dinâmica da equipe de saúde e a interação com as parturientes.
Além disso, foram observadas diferenças significativas na classificação socioeconômica dos participantes, com 23% classificados como B1 e 35,5% como B2. Essas diferenças socioeconômicas podem influenciar não apenas o acesso a serviços de saúde, mas também as perspectivas e abordagens dos futuros fisioterapeutas em relação ao cuidado obstétrico.
Em resumo, este estudo destaca a importância de considerar a diversidade demográfica e socioeconômica dos estudantes de fisioterapia ao planejar e implementar programas educacionais em fisioterapia obstétrica. Essa compreensão mais ampla pode contribuir para uma prática clínica mais inclusiva e sensível às necessidades das parturientes e suas famílias.
Tabela 1. Caracterização da amostra.
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No Questionário de Conhecimento da Atuação do Fisioterapeuta na Sala de Parto, os participantes mostraram um bom entendimento, com percentagens de concordância variando de 41,7% a 98,3%. A questão que obteve a maior concordância foi “A fisioterapia obstétrica pode atuar na preparação para o parto normal”, com 98,3%, seguida por “A presença do fisioterapeuta na sala de parto pode contribuir para a aplicação de técnicas de relaxamento e respiração para ajudar a mulher durante o trabalho de parto”, com 95%. Por outro lado, as questões com menor concordância foram aquelas relacionadas ao interesse pela área de Fisioterapia Obstétrica, com 41,7%, e à contribuição da Fisioterapia Obstétrica na amamentação, com 70% (Tabela 2).
Tabela 2. Percentual de concordância do Questionário de Conhecimento da Atuação do Fisioterapeuta na Sala de Parto
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A atuação do fisioterapeuta na sala de parto é uma área de crescente importância e reconhecimento dentro da prática obstétrica. Os resultados do estudo revelaram que os participantes demonstraram um bom entendimento sobre o papel do fisioterapeuta nesse contexto, com altos índices de concordância em várias questões do questionário. Isso sugere uma conscientização positiva sobre as possibilidades e benefícios da presença do fisioterapeuta durante o trabalho de parto e parto.
Uma das áreas mais destacadas pelos participantes foi a capacidade da fisioterapia obstétrica em contribuir para a preparação para o parto normal, com uma alta taxa de concordância. Isso demonstra o reconhecimento da importância da preparação física e emocional da gestante para um parto vaginal sem complicações. Além disso, a percepção favorável sobre o uso de técnicas de relaxamento e respiração durante o trabalho de parto reforça a aceitação da fisioterapia como uma abordagem complementar no alívio da dor e no apoio à mulher durante esse momento único.
Entretanto, alguns aspectos apresentaram taxas de concordância mais baixas, como o interesse pela área de Fisioterapia Obstétrica e a contribuição da fisioterapia na amamentação. Isso pode indicar áreas potenciais de melhoria na conscientização e educação dos participantes sobre o papel abrangente do fisioterapeuta no ciclo perinatal, desde a preparação para o parto até o pós-parto.
Em relação à comunicação e colaboração interprofissional, os resultados sugerem uma percepção positiva sobre o papel do fisioterapeuta na promoção de um ambiente mais colaborativo e centrado na paciente durante o trabalho de parto. Isso ressalta a importância da integração do fisioterapeuta na equipe multidisciplinar de obstetrícia, visando proporcionar uma assistência mais completa e personalizada às gestantes. Esses resultados destacam a importância de conscientizar os estudantes de fisioterapia sobre a atuação específica na obstetrícia, bem como promover o interesse e a compreensão abrangente dessa área.
3.1 DISCUSSÃO
A atuação do fisioterapeuta na sala de parto é um elemento fundamental para promover uma experiência mais humanizada e individualizada para as gestantes. Embora o projeto de humanização do parto e nascimento no Brasil exista desde o final de 1980, e o Ministério da Saúde tenha estabelecido o programa de humanização no pré-natal e nascimento em 2000, a inclusão do fisioterapeuta no acompanhamento do parto ainda não é uma prática totalmente estabelecida em nossa sociedade. Apesar de ter sua função reconhecida e regulamentada em 2009 pelo COFFITO, o fisioterapeuta obstétrico ainda não tem um papel consolidado dentro dos hospitais, tanto públicos quanto privados (9).
É essencial destacar a importância da divulgação e implementação dos serviços do fisioterapeuta obstétrico nas maternidades, tanto públicas quanto privadas, como uma forma de promover uma participação mais ativa e legítima da mulher no momento do parto. Iniciativas como a campanha “Por mais Fisioterapeutas nas Maternidades” organizada pela ABRAFISM são fundamentais para apoiar e propagar os serviços desse profissional, buscando tornar sua presença uma realidade na vida das mulheres durante o parto (10).
O fisioterapeuta obstétrico desempenha um papel crucial na humanização do parto, contribuindo para uma experiência mais segura, confortável e respeitosa para as gestantes. Sua inclusão nas equipes de assistência ao parto é fundamental para promover a saúde materna e neonatal e garantir uma assistência de qualidade durante o ciclo gravídico-puerperal.
A importância de fornecer informações claras sobre o papel do fisioterapeuta durante o parto, destacando seus benefícios para as gestantes (11,12). É essencial que gestantes, profissionais de saúde e a sociedade em geral compreendam plenamente o potencial e os benefícios da presença de fisioterapeutas na sala de parto. Com uma divulgação mais ampla e acessível sobre o tema, é possível dissipar mitos e preconceitos que cercam essa prática e destacar sua importância para a saúde materna e neonatal. Além disso, a educação e a conscientização sobre o papel do fisioterapeuta durante o parto podem capacitar as gestantes a fazerem escolhas informadas e a buscar esse suporte adicional para otimizar sua experiência de parto (13).
Diversos estudos destacam a importância da presença do fisioterapeuta na sala de parto, evidenciando os benefícios percebidos pelas parturientes e a necessidade de sua inclusão como membro regular das equipes de assistência ao parto. Em um estudo com fisioterapeutas na sala de parto revelaram que 73,3% das participantes relataram uma diminuição das dores durante o parto com a presença do fisioterapeuta, além de destacarem a qualidade do tratamento recebido e da orientação fornecida. A satisfação foi alta, com 90% das mulheres afirmando que as expectativas foram atendidas e 96,7% indicando o fisioterapeuta para outras gestantes (14).
Em outro estudo, observaram que exercícios respiratórios controlados reduziram a dor do trabalho de parto, proporcionando maior segurança e confiança para as parturientes (15). Tais exercícios, realizados durante o segundo estágio do parto, são eficazes no alívio da dor e na promoção da descida do feto, além de reduzirem a pressão exercida no períneo. A orientação do fisioterapeuta sobre a respiração foi destacada como fundamental para evitar a tensão da musculatura do assoalho pélvico (16).
A percepção da equipe multidisciplinar sobre o trabalho do fisioterapeuta na maternidade, constatando que a maioria reconheceu a importância de sua inclusão nas salas de parto, mesmo na ausência direta do profissional (17). A eficácia das intervenções fisioterapêuticas durante partos vaginais, observando uma facilitação da progressão do trabalho de parto e uma melhor evolução da dilatação (18).
Referente às questões em que houve concordância, é importante reforçar esses pontos com base em estudos mostram a contribuição da fisioterapia obstétrica na preparação para o parto normal e no auxílio durante o trabalho de parto, promovendo assim uma experiência mais segura e confortável para as mulheres (19,20). Além disso, os estudos destacam que a presença do fisioterapeuta durante o trabalho de parto pode resultar em uma redução significativa da necessidade de intervenções médicas invasivas, como o uso de analgesia epidural ou o parto cesáreo. Ao oferecer suporte emocional, físico e técnico, os fisioterapeutas capacitam as mulheres a lidarem com a dor e o desconforto de maneira mais natural e controlada, contribuindo para a promoção de partos mais fisiológicos e menos medicalizados (5).
Embora haja menor concordância sobre a atuação do fisioterapeuta em casos de cesariana, alguns autores fornecem embasamento teórico sólido para essa prática. Durante a gestação, intervenções fisioterapêuticas fortalecem o assoalho pélvico e a capacidade respiratória, preparando a mulher para a cirurgia. Durante a cesariana, a fisioterapia respiratória previne complicações pulmonares. Após a cirurgia, exercícios de mobilização precoce ajudam na recuperação e previnem complicações como trombose e atrofia muscular, enquanto a fisioterapia pós-operatória promove cicatrização adequada e restaura a função abdominal e pélvica (21,22).
A falta de interesse dos alunos na área de Fisioterapia Obstétrica pode ser abordada com base em estudos que destacam as oportunidades de carreira e o impacto positivo que essa área pode ter na saúde materna e neonatal. As oportunidades de carreira e o impacto positivo que a fisioterapia obstétrica pode ter na saúde materna e neonatal (23,24). Uma das principais razões para a falta de interesse dos alunos pode ser a falta de conhecimento sobre as oportunidades e os desafios associados à prática da fisioterapia obstétrica.
Por fim, é essencial abordar a atuação do fisioterapeuta na amamentação, uma área muitas vezes subestimada. Algumas referências destacam o papel do fisioterapeuta em oferecer suporte e orientação às mães para uma amamentação bem-sucedida. Ao fornecer suporte individualizado e orientações práticas, o fisioterapeuta pode ajudar as mães a superarem desafios comuns relacionados à amamentação e prevenir e tratar complicações musculoesqueléticas associadas a esse período delicado (24,25). Ao fornecer suporte individualizado e orientações práticas, o fisioterapeuta pode ajudar as mães a superarem desafios comuns relacionados à amamentação, como dor mamilar, mastite, baixa produção de leite e dificuldades de sucção do bebê. Além disso, o fisioterapeuta pode desempenhar um papel importante na prevenção e tratamento de complicações musculoesqueléticas associadas à amamentação, como dor nas costas, ombros e pescoço, proporcionando alívio e melhorando o conforto das mães durante esse período delicado (26).
Portanto, é necessário ampliar o conhecimento sobre a atuação do fisioterapeuta na sala de parto, fornecendo embasamento teórico para reforçar os benefícios das intervenções propostas e destacar as oportunidades e importância crescentes da fisioterapia obstétrica na prática clínica.
4 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao final deste estudo, foi possível observar que os estudantes de fisioterapia têm um bom conhecimento sobre a atuação do fisioterapeuta na sala de parto. Eles demonstraram compreensão significativa sobre a preparação e o suporte durante para o trabalho de parto.
No entanto, identificou-se uma lacuna de conhecimento em relação à atuação do fisioterapeuta em casos de cesariana e na promoção do aleitamento materno.
Para estudos futuros, seria interessante investigar mais a fundo o papel do fisioterapeuta em diferentes tipos de parto, como as cesarianas, e aprofundar a compreensão sobre a importância da fisioterapia na promoção do aleitamento materno.
Em resumo, embora os estudantes tenham demonstrado um entendimento geral positivo, ainda há oportunidades para expandir o conhecimento e melhorar as práticas fisioterapêuticas na sala de parto, o que pode contribuir para uma assistência mais abrangente e humanizada às gestantes e parturientes.
REFERÊNCIAS
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21 SILVA, Helen Carla Freire da; LUZES, Rafael. Contribuição da fisioterapia no parto humanizado: revisão da literatura, 2015.
22 PEREIRA, Brunno Mariel et al. Treinamento de força para gestantes no terceiro trimestre 2020.
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26 LIMA, Linalva de Oliveira; MOREIRA, Vitória Vargas; SILVA, Karla Camila Correia dá. Intervenção fisioterapêutica no parto humanizado. 2022.
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