ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO E CUIDADOS COM ÚLCERA POR PRESSÃO

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11508315


Daniel Teixeira De Carvalho
Julia Maria De Oliveira
Karolina Fátima Reis Da Trindade
Luciano Farias Netto
Orientador(a): Prof(a). Enf. Ana Paula Macedo


Resumo

As úlceras por pressão (UPPs), também conhecidas como escaras, representam um problema de saúde pública de grande relevância, especialmente em ambientes hospitalares e de longa permanência. Este estudo, realizado através de uma revisão integrativa da literatura, busca aprofundar o conhecimento sobre a atuação do enfermeiro na prevenção e no cuidado com as UPPs. destacando as principais responsabilidades do mesmo na área, incluindo a avaliação do risco de UPPs, a implementação de medidas preventivas, a educação em saúde do paciente e seus familiares e o cuidado com as lesões já existentes.

O estudo também aborda os desafios e obstáculos enfrentados pelos enfermeiros na prevenção e no cuidado com as UPPs, como a alta carga de trabalho, a falta de recursos humanos e materiais, a falta de conhecimento e treinamento e a falta de padronização dos protocolos.

Para superar esses desafios, o artigo propõe diversas estratégias, como o aumento do investimento em recursos humanos, a melhoria da infraestrutura, a implementação de programas de educação continuada, o desenvolvimento e padronização de protocolos e a promoção da pesquisa e da inovação.

A atuação eficaz do enfermeiro na prevenção e no cuidado com as UPPs contribui significativamente para a melhoria da qualidade da assistência à saúde, reduzindo a incidência das lesões, promovendo a cicatrização mais rápida e completa, aumentando a satisfação do paciente e melhorando a imagem da instituição de saúde.

Palavraschave: úlcera por pressão, enfermagem, prevenção, cuidado, revisão integrativa.

Abstract

Pressure ulcers (PUs), also known as bedsores, are a major public health concern, especially in hospital and long-term care settings. This scientific study, conducted through an integrative literature review, aims to deepen the knowledge about the role of nurses in the prevention and care of PUs.

From the critical analysis of several studies, the article highlights the main responsibilities of nurses in this area, including risk assessment for PUs, implementation of preventive measures, patient and family health education, and care for existing lesions.

The study also addresses the challenges and obstacles faced by nurses in the prevention and care of PUs, such as high workload, lack of human and material resources, lack of knowledge and training, and lack of standardization of protocols.

To overcome these challenges, the article proposes various strategies, such as increasing investment in human resources, improving infrastructure, implementing continuing education programs, developing and standardizing protocols, and promoting research and innovation.

Effective nursing action in the prevention and care of PUs significantly contributes to improving the quality of healthcare, reducing the incidence of lesions, promoting faster and more complete healing, increasing patient satisfaction, and improving the image of the healthcare institution.

Keywords: pressure ulcer, nursing, prevention, care, integrative review.

INTRODUÇÃO

As úlceras por pressão (UPPs), também conhecidas como escaras, representam um problema de saúde pública de grande relevância, especialmente em ambientes hospitalares e de longa permanência (SANTOS, D. M., et al., 2017). Causadas pela pressão prolongada sobre áreas do corpo, essas lesões podem gerar diversos agravos à saúde do paciente, impactando negativamente sua qualidade de vida e aumentando os custos com tratamento (GRAY, M. J., et al., 2018).

Nesse contexto, o enfermeiro assume um papel crucial na prevenção e no cuidado com as UPPs. Sua atuação abrangente e especializada contribui significativamente para a redução da incidência e do impacto dessas lesões, promovendo o bem-estar e a segurança dos pacientes (LUNDORF, M. R. e MOORE, L. J., 2018).

Este estudo científico tem como objetivo aprofundar o conhecimento sobre a atuação do enfermeiro na prevenção e nos cuidados com UPPs. Abordaremos os aspectos teóricos e práticos da assistência, destacando as responsabilidades, as habilidades e as ferramentas essenciais para o desenvolvimento de uma prática eficaz (MORTIMER,S., et al.,  2018).

Objetivo

A questão de pesquisa norteadora do estudo foi: Quais as principais responsabilidades, habilidades e ferramentas do enfermeiro na prevenção e no cuidado com as úlceras por    pressão?

METODOLOGIA

Este estudo científico se configura como uma revisão integrativa da literatura, buscando aprofundar o conhecimento sobre a atuação do enfermeiro na prevenção e no cuidado com as úlceras por pressão (UPPs).

Critérios de Inclusão e Exclusão

Para a seleção dos estudos, foram definidos critérios de inclusão e exclusão:

Critérios de Inclusão:

Tipo de estudo: Artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais, revisões de literatura, livros e capítulos de livros;

Idioma: Português, inglês e espanhol;

Data de publicação: Últimos 10 anos (2014 a 2024);

Tema: Atuação do enfermeiro na prevenção e no cuidado com UPPs.

Critérios de Exclusão:

Estudos de caso, relatos de experiência e artigos de opinião;

Estudos em áreas específicas, como pediatria, oncologia ou cirurgia;

Estudos com foco em aspectos éticos, legais ou sociais da prevenção de UPPs.

Fontes de Dados

A busca por estudos relevantes foi realizada nas seguintes bases de dados:

Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS);

Base de Dados de Enfermagem (BDENF);

Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE);

ScienceDirect;

Biblioteca Virtual em Saúde (BVS).

Coleta de Dados

A coleta de dados foi realizada em duas etapas:

1ª Etapa: Busca inicial nas bases de dados, utilizando os termos de busca “enfermeiro”, “úlcera por pressão”, “prevenção” e “cuidado”.

2ª Etapa: Seleção dos estudos de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, leitura integral dos artigos selecionados e extração dos dados relevantes.

Análise de Dados

A análise dos dados foi realizada de forma qualitativa, utilizando a técnica de análise de conteúdo temática. Os dados extraídos dos estudos foram categorizados em temas e subtemas, permitindo identificar os principais aspectos da atuação do enfermeiro na prevenção e no cuidado com as UPPs.

RESULTADOS

O olhar do profissional enfermeiro sobre as UPPs há de considerar a teoria a fim de incorporá-la ao olhar clínico. Medidas preventivas e o tratamento de UPPs são evidenciados na literatura, bem como seus fatores de risco. Em cada caso de UPP, existe pelo menos um fator de risco para seu desenvolvimento.

FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE UPPS

O desenvolvimento de UPPs está relacionado a diversos fatores de risco, que podem ser classificados em intrínsecos e extrínsecos (BRADEN, B. e NORTON, N. W., 2006) (BLISS, M. R., et al., 2018):

Fatores Intrínsecos

Idade avançada: A pele torna-se mais fina e frágil com o envelhecimento, diminuindo a capacidade de resistir à pressão;

Imobilidade: Pacientes com mobilidade reduzida ou acamados apresentam maior risco de desenvolver UPPs devido à dificuldade de mudança de posição;

Desnutrição: A desnutrição compromete o sistema imunológico e a cicatrização, tornando o paciente mais suscetível a UPPs;

Incontinência: A urina e as fezes podem macerar a pele, aumentando o risco de UPPs;

Diminuição da percepção sensorial: Pacientes com diabetes, neuropatias ou outras condições que afetam a percepção sensorial podem não sentir o desconforto causado pela pressão, aumentando o risco de UPPs;

Condições médicas que afetam o fluxo sanguíneo: Doenças cardíacas, vasculares e pulmonares podem reduzir o fluxo sanguíneo para as áreas do corpo sob pressão, aumentando o risco de UPPs;

Uso de medicamentos que podem afetar a cicatrização: Corticosteróides, quimioterápicos e outros medicamentos podem retardar a cicatrização de feridas, aumentando o risco de UPPs;

Procedimentos cirúrgicos prolongados: Cirurgias longas podem manter o paciente em uma mesma posição por um período prolongado, aumentando o risco de UPPs.

Fatores Extrínsecos

Pressão: A pressão prolongada sobre uma área do corpo é o principal fator causal de UPPs;

Fricção: O atrito entre a pele e a superfície pode danificar a pele e aumentar o risco de UPPs;

Umidade: A umidade excessiva na pele pode macerar a pele e aumentar o risco de UPPs;

Cisalhamento: O cisalhamento ocorre quando duas camadas de tecido se movem em direções opostas, como a pele e os músculos sob ela. Essa força pode danificar os vasos sanguíneos e aumentar o risco de UPPs.

MEDIDAS     PREVENTIVAS      DE     UPPS           SOB   A RESPONSABILIDADE     DO ENFERMEIRO

A prevenção de UPPs é uma responsabilidade fundamental do enfermeiro e deve ser realizada de forma abrangente e individualizada (NPUAP, 2018) (WHO, 2016). As principais medidas preventivas incluem:

Avaliação do Risco de UPPs

Ao ingressar na unidade de saúde, todo paciente deve ser avaliado quanto ao risco de desenvolver UPPs, utilizando instrumentos validados, como a Escala de Braden-Norton (NPUAP, 2018). A avaliação deve ser realizada periodicamente durante a internação ou acompanhamento ambulatorial.

Posicionamento Adequado

O enfermeiro deve posicionar o paciente de forma a aliviar a pressão sobre as áreas de risco, utilizando técnicas de alinhamento corporal e dispositivos de posicionamento adequados, como colchões e almofadas anti-pressão (EPUAP, 2014) (GRAY, M. J., et al., 2019):

Posição supina: Decúbito dorsal. Utilize um colchão antipressão e almofadas para elevar os calcanhares e manter o alinhamento da coluna vertebral. Evite o uso de travesseiros sob os joelhos;

Posição lateral: Decúbito lateral. Utilize um colchão antipressão, almofadas para apoiar a cabeça, o pescoço e os membros superiores, e um rolo entre os joelhos para manter o alinhamento da coluna vertebral;

Posição fowler: Utilize um colchão antipressão, almofadas para apoiar a cabeça, o pescoço e os membros superiores, e um apoio para os pés para evitar hiperextensão dos joelhos.

Cuidados com a Pele

A pele do paciente deve ser mantida limpa, seca e íntegra. O enfermeiro deve realizar inspeções regulares da pele para identificar sinais precoces de UPPs, como vermelhidão, calor, dor e endurecimento (NELSON, D., et al., 2017) (DOUGHERTY e DOUGHTERY, 2019):

Limpeza da pele: Utilize água morna e sabão neutro para limpar a pele do paciente. Evite o uso de produtos irritantes, como álcool e antissépticos à base de iodo;

Hidratação da pele: Utilize cremes hidratantes hipoalergênicos para manter a pele hidratada. Evite o uso de pomadas gordurosas, pois podem obstruir os poros;

Proteção da pele contra a umidade: Mantenha o paciente seco, trocando as fraldas e roupas molhadas imediatamente. Utilize barreiras protetoras, como pomadas à base de silicone, para proteger a pele da umidade.

Manejo da Incontinência

A incontinência urinária e fecal pode aumentar significativamente o risco de UPPs. O enfermeiro deve implementar medidas para controlar a incontinência e proteger a pele do paciente da exposição à urina e às fezes (SANTOS, D. M. DOS, et al., 2017) (GRAY, M. J., et al., 2018):

Uso de fraldas: Utilize fraldas descartáveis ou absorventes adequados ao nível de incontinência do paciente. Troque as fraldas com frequência para manter a pele seca;

Cuidados com a higiene perineal: Realize a higiene perineal do paciente após cada eliminação, utilizando água morna e sabão neutro. Seque a pele cuidadosamente e aplique uma barreira protetora;

Orientação ao paciente e familiares: Eduque o paciente e seus familiares sobre a importância do controle da incontinência e dos cuidados com a pele.

Mobilização do Paciente

A mobilização regular do paciente é essencial para prevenir o desenvolvimento de UPPs. O enfermeiro deve incentivar o paciente a realizar mudanças de posição frequentes e auxiliá-lo na realização de exercícios passivos e ativos, quando possível(LUNDORF, M. R. e MOORE, L. J., 2018) (SOARES, L. C. S., et al., 2015):

Mudanças de posição: Incentive o paciente a mudar de posição a cada 2 horas, no máximo. A frequência das mudanças de posição pode ser maior para pacientes com alto risco de UPPs;

Exercícios passivos: Realize exercícios passivos de amplitude de movimento nas articulações do paciente, pelo menos duas vezes ao dia;

Exercícios ativos: Incentive o paciente a realizar exercícios ativos, como flexões e extensões dos membros, de acordo com sua capacidade física.

Educação em Saúde

O enfermeiro deve educar o paciente e seus familiares sobre a prevenção de UPPs, incluindo os fatores de risco, as medidas preventivas e os cuidados com a pele (GRAY, M. J., et al., 2018) (SOARES, L. C. S., et al., 2015):

Orientação sobre os fatores de risco: Explique ao paciente os fatores de risco para o desenvolvimento de UPPs e como identificá-los;

Instruções sobre as medidas preventivas: Ensine ao paciente e seus familiares as medidas preventivas de UPPs, como mudanças de posição, cuidados com a pele e controle da incontinência;

Canais de comunicação: Incentive o paciente e seus familiares a questionarem suas dúvidas e buscarem esclarecimentos sobre a prevenção de UPPs.

Cuidados com as Úlceras por Pressão

Quando uma úlcera por pressão se desenvolve, o foco da atuação do enfermeiro muda da prevenção para o tratamento da lesão. O objetivo principal é promover a cicatrização da úlcera e prevenir complicações (SOARES, L. C. S., et al., 2015) (BLISS, M. R., et al., 2018):

Avaliação da Úlcera por Pressão

O enfermeiro deve realizar uma avaliação completa da úlcera por pressão, incluindo:

Estadiamento: Classificar a úlcera por pressão de acordo com sua profundidade e extensão;

Sinais e sintomas: Observar sinais como dor, edema, exsudato e odor;

Fatores contribuintes: Identificar os fatores que estão dificultando a cicatrização da úlcera.

Limpeza da Úlcera

A limpeza regular da úlcera por pressão é fundamental para remover detritos, bactérias e tecido desvitalizado. O enfermeiro deve utilizar solução salina fisiológica estéril para a limpeza e optar por curativos apropriados para o estágio da úlcera (MORTIMER, S., et al., 2018) (NELSON, D., et al., 2017):

Técnica de limpeza: Realizar a limpeza da úlcera por arrasto, do centro para a periferia, utilizando gazes estéreis umedecidos em solução salina;

Escolha do curativo: Selecionar o tipo de curativo de acordo com as características da úlcera, como sua profundidade, exsudato e tecido de granulação.

Desbridamento

Em alguns casos, pode ser necessário realizar o desbridamento da úlcera por pressão para remover tecido necrótico (morto) e facilitar a cicatrização. O desbridamento pode ser mecânico, cirúrgico, autolítico ou enzimático, e deve ser realizado por um profissional de saúde qualificado (NUNES, M. A. D. S., et al., 2018).

Controle da Dor

As úlceras por pressão podem ser dolorosas, afetando a qualidade de vida do paciente. O enfermeiro deve avaliar a dor do paciente e implementar medidas para controlá-la, utilizando analgésicos prescritos pelo médico (DOUGHERTY e DOUGHTERY, 2019).

Nutrição

A cicatrização da úlcera por pressão requer um aporte nutricional adequado. O enfermeiro deve avaliar o estado nutricional do paciente e garantir que ele esteja recebendo uma dieta balanceada, rica em proteínas, vitaminas e minerais (GRAY, M.J., et al., 2019).

Monitorização

O enfermeiro deve monitorizar a evolução da úlcera por pressão e registrar as alterações observadas no prontuário do paciente. É importante avaliar a eficácia do tratamento e realizar ajustes sempre que necessário.

As úlceras por pressão representam um desafio para os profissionais de saúde, mas sua incidência e impacto podem ser reduzidos por meio de uma atuação preventiva efetiva. O enfermeiro desempenha um papel crucial na prevenção e no tratamento das UPPs, utilizando o conhecimento científico e habilidades técnicas para promover o bem-estar e a segurança do paciente.

DISCUSSÃO

A prevenção e o cuidado com as úlceras por pressão (UPPs) representam um desafio complexo que exige uma abordagem multiprofissional e interdisciplinar. O enfermeiro, como profissional da saúde com contato direto e frequente com o paciente, desempenha um papel crucial nessa área. A atuação eficaz do enfermeiro contribui para a redução da incidência e do impacto das UPPs, promovendo o bem-estar e a segurança do paciente (BRAQUEHAIS, A. R. e DALLAROSA, F. S., 2016).

Na assistência prestada voltada para as UPPs, segundo Braquehais, A. R. e Dallarosa, F. S. (2016), a avaliação é um passo crucial em direção ao cuidado individualizado para cada caso. Para tal, existem escalas que medem o risco de lesão. A mais utilizada é a Escala de Braden. Nela, seis fatores determinam o escore do risco de lesão: percepção sensorial (1-4), umidade (1-4), atividade física (1-4), mobilidade (1-4), nutrição (1-4), fricção (1-3) e cisalhamento (1-3). Escores abaixo de 9 possuem risco muito alto de UPP, alto risco em escores entre 10-12, risco moderado entre 13-4, risco leve entre 15-18 e nenhum risco entre 19-23.

Além de não possuir custo para a instituição de saúde, a Escala de Braden pode ser utilizada como um indicador de saúde, auxiliando o enfermeiro e toda a equipe de enfermagem a encarar a lesão de forma unificada, padronizando o atendimento e assistência voltados às UPPs (DEBON, R., et al., 2018).

Segundo Alves, M. C. A., et al. (2019), as UPPs estão relacionadas à falta da implementação de medidas preventivas, carência de materiais dedicados aos possíveis quadros de lesão, como também à falta de registro de enfermagem, seja por ausência de checagem ou registro incorreto e inapropriado.

As medidas preventivas evidenciadas pela literatura são: fatores ambientais, como lençois de cama limpos e esticados e a redistribuição de pressão, com colchões, coxins e travesseiros apropriados e devidamente posicionados; pacientes que tiveram a pele hidratada tendem a ter escores superiores em comparação com aqueles que não tiveram; o filme transparente é a opção mais custo-benefício para prevenção de UPPs em região sacral; o ângulo ótimo para lateralização mostra-se ser de 30º e a posição semi-Fowler é indicada, alternando entre o lado esquerdo, direito e dorso (ALVES, M.C. A., et al.,2019)

CONCLUSÃO

As úlceras por pressão (UPPs) representam um problema de saúde pública grave, ocasionando complicações e sofrimento ao paciente, além de sobrecarregar o sistema de saúde. Nesse contexto, o enfermeiro desempenha um papel crucial na prevenção e no cuidado com essas lesões.

Este estudo explorou a atuação do enfermeiro na temática das UPPs, destacando sua importância na avaliação de risco, implementação de medidas preventivas, manejo clínico e promoção da qualidade de vida do paciente. A revisão de literatura evidenciou a necessidade de profissionais capacitados e atualizados para a identificação precoce de fatores de risco, a adoção de protocolos padronizados de prevenção e a seleção de intervenções terapêuticas adequadas.

Além disso, o estudo apontou a relevância de pesquisas contínuas para o desenvolvimento de novas estratégias de prevenção e tratamento de UPPs, bem como a importância da educação permanente do enfermeiro para aprimorar suas competências e habilidades nessa área.

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