ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA ONCOLOGIA PEDIÁTRICA

NURSING PERFORMANCE IN PEDIATRIC ONCOLOGY

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11397823


Cleidiane Martins dos Santos1
Ana Carolina Donda2


Resumo

O câncer é considerado como um problema de Saúde Pública, conhecida como uma doença crônica degenerativa marcada por um crescimento desordenado e invasivo celular, de modo geral afeta a população com uma estimativa de 80 % com de mais de 20 milhões de casos novos para o ano de 2025. O cuidado da enfermagem ao público pediátrico requer um processo interativo que envolve participação e diálogo entre a enfermagem, criança e família. O estudo tem por objetivo realizar uma abordagem da atuação da enfermagem na assistência as crianças com câncer. O presente estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfico do tipo descritivo e a coleta de dados foi realizada através do banco de dados no portal da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Google Acadêmico e Scientific Electronic Library On line (SciELO). Mediante a análise dos artigos a assistência de enfermagem é de suma importância, visto que é necessário um olhar holístico na criança e na família e modo individualizado e humanizado, tendo a capacidade de escutar, identificar expressão de sentimentos, auxiliar a superar os desafios da criança e os familiares e estabelecendo vínculos afetivos.

Palavras-chave: Câncer. Pediatria. Enfermagem.

ABSTRACT

Cancer is considered a Public Health problem, known as a chronic degenerative disease marked by disordered and invasive cellular growth, generally affecting the population with an estimated 80% of more than 20 million new cases per year. 2025. Nursing care for pediatric patients requires an interactive process that involves participation and dialogue between nurses, children and families. The study aims to provide an approach to nursing’s role in assisting children with cancer. The present study is a descriptive bibliographic research and data collection was carried out through the database on the Virtual Health Library (VHL), Google Scholar and Scientific Electronic Library On line (SciELO) portal. Through the analysis of the articles, nursing care is of paramount importance, as it is necessary to have a holistic look at the child and the family in an individualized and humanized way, having the ability to listen, identify expression of feelings, helping to overcome the child’s challenges and family members and establishing emotional bonds.

Keywords: Cancer. Pediatrics. Nursing

1 INTRODUÇÃO

O câncer é considerado como um problema de Saúde Pública, conhecida como uma doença crônica degenerativa marcada por um crescimento desordenado e invasivo celular, de modo geral afeta a população com uma estimativa de 80 % com de mais de 20 milhões de casos novos para o ano de 2025. Essa desordem celular são altamente agressivas e multiplicam rapidamente construindo tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas as quais são capazes de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (PAULA et al., 2019).

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) o número de câncer no país cresce significante nas crianças tornando – se uma preocupação constante na saúde. É considerado a primeira causa de morte nesse público na faixa etária entre 1 e 19 anos. Conforme os registros no Sistema de Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP) foram registrados 3% o qual corresponde a 9.890 casos por tumores pediátricos no país (SANTOS et al., 2017).

O câncer em crianças e adolescentes no Brasil, a cada triênio cerca de 8.460 novos casos são diagnosticados, sendo que 4.310 corresponde ao sexo masculino e 4.150 ao sexo feminino. Com os avanços no tratamento nos últimos tempos, mais de 84% das crianças são diagnosticadas câncer com uma taxa de sobrevida de cinco anos ou mais. Vale ressaltar que essa taxa varia conforme o tipo de câncer (INCA, 2020).

A mortalidade no Brasil no ano de 2020 acometeu 2.289 óbitos entre 0 e 19 anos. O tipo de câncer infantojuvenil mais comum é a leucemia (25-35%). O terceiro mais comum em países desenvolvidos são os linfomas. Ademais, os tumores de sistema nervoso afetam principalmente crianças menores de 15 anos com pico aos 10 anos. Sendo que 8% a 15% das neoplasias representam esse grupo sendo o mais frequente tumor sólido na faixa pediátrica (LIMA et al., 2024).

O cuidado da enfermagem ao público pediátrico requer um processo interativo que envolve participação e diálogo entre a enfermagem, criança e família (DIAS et al., 2023). O enfermeiro é fundamental nos cuidados aos pacientes pediátricos oncológicos, principalmente na questão da dor, é necessária uma abordagem holística da dor levando em consideração os aspectos sociais, emocionais, espirituais respeitando o espaço da criança e dos familiares. Desse busca responder “quais os desafios da enfermagem na assistência oncológica pediátrica?”.

O estudo tem por objetivo realizar uma abordagem da atuação da enfermagem na assistência as crianças com câncer. E os objetivos específicos buscam apontar os principais cânceres que acometem as crianças; identificar os impactos na vida da criança e destacar a assistência de enfermagem no cuidado oncológico pediátrico.

O estudo busca contribuir no conhecimento sobre a assistência de enfermagem durante o tratamento oncológico com as crianças de modo qualificado e humanizado. É uma temática relevante na atualidade, entretanto observa a de pesquisadores ativos, especialmente da enfermagem. Desse modo, surge a necessidade de aprofundar como forma de fortalecer atuação nos cuidados.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

O presente estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfico do tipo descritivo, cuja trajetória metodológica percorrida apoiou-se nas literaturas exploratórias e seletivas do material de pesquisa, bem como em sua revisão integrativa, que contribui para o processo de síntese e análise dos resultados de vários estudos.

A lista dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e MeSH: “crianças sobreviventes de câncer’’, “câncer’’, “leucemia”, “mortalidade em crianças”.

A coleta de dados foi realizada através do banco de dados no portal da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Google Acadêmico e Scientific Electronic Library On line (SciELO).

Os critérios para constituir o estudo foram selecionar artigos classificados por meio da leitura dos títulos e dos resumos, segundo o tema abordado, artigos obtidos na íntegra, redigidos em português, produzidos nos últimos 10 anos. Foram excluídos os materiais científicos que não atenderam os objetivos do estudo.

3 DESENVOLVIMENTO

3.1 Câncer

O câncer é uma condição anormal de células de crescimento rápido e desordenado que tem a capacidade de invasão em tecidos ou órgãos (NUNES et al., 2018). O câncer é um problema de saúde no mundo responsável por aproximadamente 19,7 milhões de casos ao ano. A estimativa de diagnóstico entre 2023 e 2025 são de 483 mil casos novos, destes cerca de 7930 novos casos corresponde câncer de criança. No Brasil, a região do Nordeste ocupa o quarto lugar com maior incidência de 114, 23 por milhão (LIMA et al., 2024).

O câncer representa de 0,5 a 3% dos tumores, no ano de 2020 88,9% dos casos tiveram confirmação microscópica, com maior percentual no Norte (91,4%), seguida do Centro oeste (81,5%). O estado do Amapá e Roraima (100%) e de menor Goiás (36,7%). Ademais, a hospitalização e o tratamento oncológico trazem alterações na vida da criança em decorrência do medo, da dor, do afastamento dos pais por um local com normas e rotinas diferentes tendo que lidar com indivíduos desconhecidos provocando estresse e desconforto (DIAS et al., 2023).

O câncer infantojuvenil é caracterizado pelo crescimento desordenado das células que perdem a capacidade de desenvolver as funções do corpo. Nesse sentindo, consiste em uma doença crônica e trata-se de um problema de saúde pública com mortalidade na faixa etária de 1 a 19 anos afetando o convívio social, a expectativa de vida e o vínculo de novas amizades (SOUSA et al., 2018).

Segundo o Inca (2022) os cânceres pediátricos diferem dos adultos por ter predominância embrionárias com células indiferenciadas resultando em uma melhor resposta ao tratamento. O câncer é considerado uma doença crônica de forma prolongada trazendo incapacidades funcionais no organismo.

Os fatores predisponentes para os cânceres pediátricos incluem exposições ambientais como os agentes físicos, químicos e biológicos de forma indireta. As exposições durante a vida intrauterina, castigos por condutas inadequadas, privações de colo e aconchego dos pais em intervenções que causam estresse para criança (LIMA et al., 2024).

O câncer infantojuvenil não compreende somente a doença, mas também a criança, familiares e cuidados. A fase inicial é difícil, já que requer aceitação do diagnóstico e busca pelo tratamento (LEITE et al., 2020). O cenário da oncologia pediátrica de modo integral apresenta desafios quando a grande jornada de trabalho, dificuldades financeiras e da área física, deficiência na comunicação entre os profissionais (DIAS et al., 2023).

Cordoba et al. (2017), listaram depois da revisão de alguns dados epidemiológicos e clínicos, as principais doenças oncológicas pediátricas são: Leucemias, Tumores do Sistema Nervoso Central, Linfomas, Tumor de Wilms, Neuroblastoma, Retinoblastoma, Tumores Ósseos Primários, Tumores de partes moles, Tumores do córtex supra-adrenal, Tumores hepáticos, Tumores ovarianos e Neoplasias malignas nos neonatos.

Os cânceres mais frequentes na infância se dividem em dois grupos, o primeiro são os tumores hematológicos como as leucemias, principalmente a leucemia linfoide aguda, linfoma e o segundo são os tumores sólidos como o Sistema Nervoso Central (SNC)/ cérebro, tumores ósseos, tumores abdominais e de partes moles. Os sintomas entre esses tipos variam desde febre, vômito, constipação, tosse, dor óssea ou muscular, dor de cabeça, linfadenopatia, hematúria, dificuldade na micção, emagrecimento e sangramento anormais (LEITE et al., 2020).

As preocupações e os impactos voltados ao câncer em crianças envolvem aspectos físicos, psicossociais e financeiros sobre a vida do paciente e da família, além dos sentimentos desenvolvidos no decorrer do processo como ansiedade, depressão, medo, angústia resultando em mudança no estilo de vida do paciente e da família (SANTOS et al., 2017).

Ademais, a sobrevida dessas crianças está relacionada a inúmeros fatores como a idade, o sexo, o tipo de tumor, a localização e extensão. Atualmente com o avanço da tecnologia favorece o diagnóstico preciso e precoce com estimativa para cura em torno de 80 % dos casos (PAULA et al., 2019).

Nessa perspectiva observa-se que todas as fases que envolve o processo do câncer em crianças são dolorosas para os responsáveis e para o paciente. Desse modo, é nítido atentar para os impactos causados pelo diagnóstico, entretanto algumas estratégias vêm sendo utilizadas para minimizar essa carga como o coping, sendo as mais comum a distração (assistir TV) e ruminação para as crianças promovendo uma melhor aceitação e adaptação futura (CAPRINI, MOTTA, 2017).

Os impactos nas crianças envolvem solidão, isolamento, perca da infância por conta do câncer, desconforto físico e incapacidade, alterações na autoimagem que comprometem a vida da criança além da própria doença. Mediante essa situação, os profissionais de saúde como psicólogo, enfermeiros, médicos devem trabalhar para desconstruir esses sentimentos e sensações, como incentivar o fortalecimento do vínculo familiar com esculta em grupos e a importância do apoio com os familiares contribuindo para minimização da dor, da angústia e da ansiedade (SANTOS et al., 2017).

3.2 Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado possibilitam o controle e a cura em torno de 70% (NUNES et al., 2018). O diagnóstico e o acompanhamento do câncer contribuem para avaliação da evolução do câncer infantil como a radiografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e os marcadores tumorais (sangue, urina e líquor) (VIEIRA; CASTRO; COUTINHO, 2016).

Apesar das chances de cura serem altas e muito eficientes caso o diagnóstico seja precoce, o espectro da morte iminente acompanha a criança com câncer (FERNANDES; SOUZA, 2019). As situações que caracterizam o tratamento do câncer infantil envolvem a família/responsáveis legais, que acaba por se ajustar ao processo que começa no diagnóstico e termina na cura ou na morte da criança (CAPRINI; MOTTA, 2017).

A terapêutica é de forma individualizada conforme o funcionamento do metabolismo da criança e da biologia tumoral, bem como do controle local e sistêmico da doença, constitui a quimioterapia, a radioterapia, a cirurgia e o suporte clínico (VIEIRA; CASTRO; COUTINHO, 2016).

O tratamento consiste na assistência de uma equipe multiprofissional qualificada, alteração no estilo de vida, implementação de cuidado individualizado, integrado visando reduzir os efeitos a criança nos cuidados oncológicos devido a exposição prolongada proporcionando melhores chances de cura (INCA, 2022).

No entanto, o tempo prolongado na unidade hospitalar para o tratamento expondo a procedimentos invasivos e desagradáveis afeta tanto o físico quanto o emocional entre outros como a doença, a dor, a separação dos pais e familiares, o ambiente hospitalar, a interrupção das etapas da infância, a perda da autonomia e adaptação da nova rotina desconhecida e assustadora (DIAS et al., 2023).

Segundo Leite et al. (2020) afirma que o tratamento pode haver ou não possibilidade de cura, em todos os casos há fatores estressantes e sofrimentos social, espiritual, físico e psicológico e que todas as crianças podem beneficiar dos cuidados paliativos.

O cuidado pediátrico, segundo Costa et al. (2020) deve contar com uma assistência física e psicológica estimulando o espírito da criança, sem retirar suas expectativas, também deve ter uma rede de apoio. Nesse víeis, os cuidados paliativos têm como finalidade diminuir a angústia, o sofrimento e os sintomas de dor, vômito, ansiedade e dispneia. O cuidado envolve um olhar individualizado com planos de cuidados sistematizados estabelecendo uma comunicação efetiva (TRAINOTI et al., 2022).

Segundo Lima et al. (2024) afirma que é importante compreender as etapas da infância de forma holística envolvendo no cuidado a criança e a família. E isso é desafiante porque necessita de recursos materiais, terapêuticos específicos e uma equipe preparada com profissionais adequado, de compromisso, de responsabilidade. Desse modo, o enfermeiro é essencial para a prática de cuidado as crianças com cânceres.

3.3 Assistência de Enfermagem na oncologia pediátrica

A assistência de enfermagem visa proporcionar uma melhor qualidade de vida para a criança de forma individualizada, através do vínculo de confiança e amizade minimizando o estresse e angústia frente o câncer. A humanização na assistência permite um cuidado integral e holístico (VIEIRA; CASTRO; COUTINHO, 2016).

Segundo estudo de Lima et al. (2024) a assistência de enfermagem em relação ao enfrentamento da dor acontece de modo correto, visto que o controle e alívio da dor é uma das principais preocupações no cuidado. A assistência de enfermagem é de suma importância, visto que é necessário um olhar holístico na criança e na família (SANTOS et al., 2022).

O desconforto nas crianças é expresso através do choro, expressão facial e isolamento. Logo, a enfermagem deve buscar proporcionar um ambiente confortável preocupando com o bem-estar da criança (DIAS et al., 2023). O desafio com esse público é o afastamento dos familiares, amigos e do convívio social provocando sofrimento e limitação nas relações. Dessa maneira, as intervenções da equipe devem abordar os sintomas físicos, psicológicos, sociais e espirituais, sendo a enfermagem de destaque pelo contato direto e contínuo (SOUZA et al., 2020).

Outrossim, a enfermagem deve prestar uma assistência e um tratamento eficaz constituindo a realização de procedimentos e descobrindo novos sentimentos frente as situações vivenciadas no período de internação proporcionando uma relação harmoniosa e um ambiente acolhedor (DIAS et al., 2023).

A enfermagem ao participar do mundo da criança precisa interagir contribuindo para o processo de desenvolvimento e crescimento. Assim a enfermagem deve ter a capacidade de escutar, identificar expressão de sentimentos, auxiliar superar os desafios a criança e os familiares, estabelecer vínculos afetivos (DIAS et al., 2023).

O preparo emocional da enfermagem auxilia na sensibilização do cuidado oncológico pediátrico compreendendo e respeitando a essência pela vida ou suavizando o sofrimento e a morte (DIAS et al., 2023). O enfermeiro, segundo Verri et al. (2019) atua no conforto, alívio, controle dos sintomas desagradáveis, suporte psicossocial e espiritual.

Segundo Ramos et al. (2021) o cuidado dever ser baseado no conhecimento técnico-científico, na humanização e nos aspectos biopsicossociais com assistência individual. As intervenções abrangem atuação na terapêutica para lidar com a dor, desespero e luto e relação afetiva com a família e a criança. Leite et al. (2020) complementa a redução de risco de infeção, hemorragia, desidratação, prevenção de náuseas e vômitos.

Os sentimentos da criança devem ser levados em consideração buscando reduzir o estresse e angústia provocada pela doença. Leite et al. (2020) ressalta que a criança só permite ser cuidada quando confia e acredita no profissional. A implementação de cuidados da enfermagem paliativos engloba contato físico através do toque, utilização de uma linguagem e tom de voz amena, permite os pais ficarem perto da criança reduzindo o sofrimento trazendo segurança e conforto (VIEIRA; CASTRO; COUTINHO, 2016).

O instrumento importante nesse cenário é a Sistematização de Assistência de Enfermagem (SAE) ou processo de enfermagem norteia a implementação de qualidade nos cuidados de forma individualizada evitando agravos à saúde e promovendo qualidade de vida através de uma visão holística (SANTOS et al., 2022).

Algumas estratégias de prevenção desenvolvidas pela enfermagem contribuem para diminuir os fatores estressantes como grupo de discussão, apoio psicológico, treinamentos específicos, educação continuada, valorização do profissional e menor jornada de trabalho (BALDASSARINI et al., 2017).

4 CONCLUSÃO

O câncer pediátrico é um problema de saúde pública que afeta não só a criança, mas os familiares trazendo grande impacto social, físico, psicológico. Mediante isso, é necessário o a participação e o preparo da equipe multidisciplinar estando presente desde o início da descoberta do diagnóstico quanto no reconhecimento das necessidades dos envolvidos nesse processo.

A assistência deve ser realizada de forma individualizada e humanizada, mesmo perante os desafios no cuidado é necessário proporcionar um ambiente confortável, acolhedor, com menos efeito traumático, disponibilizando a informação necessária sobre o tratamento e a doença preparando a criança para os procedimentos e adotando medidas para alívio da dor e desconforto.

Nesse sentido, a equipe de enfermagem é fundamental durante todo processo estabelecendo vínculo de confiança e assim a criança sente segura aceitando o tratamento escolhido com menor resistência possível. Desse modo, esclarecer os famíliares e ser uma influência positiva pode realmente fazer a diferença, não apenas no momento, mas em todo o processo do tratamento.

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1Acadêmica do 10ºperíodo do curso de enfermagem do Centro Universitário do Sudoeste Goiano, Rio Verde – Goiás.

2Professora Mestre do Centro Universitário do Sudoeste Goiano, Rio Verde – Goiás.