ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA NO INTRAPARTO: REVISÃO INTEGRATIVA

PHYSIOTHERAPY ASSISTANCE IN INTRAPARTUM: INTEGRATIVE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11267131


Daniela Cristina Teixeira Pereira1; Dayanne Cristina Ramos Lorena Ayres1; Elisangela Cristina de Souza Silva1;
Jaqueline Bontempo Santos Segal1; Stephanye Sousa Gonçalves Guimarães Guerra1; Tainá Cristina Cardoso de
Oliveira1; Taís Cruz dos Santos1; Valdejânia Teles de Sousa1; Albênica Paulino dos Santos Bontempo2.


RESUMO:

Introdução: O parto, um evento fisiológico e natural, representa o início da vida extrauterina, marcando a expulsão do feto desenvolvido no útero materno. No século XX, o reconhecimento e a valorização do papel do fisioterapeuta na assistência ao parto surgiram com os avanços na compreensão do corpo humano e nas técnicas de reabilitação, possibilitando a aplicação desses conhecimentos no contexto obstétrico. Objetivo: Descrever as ações fundamentais conduzidas pelo fisioterapeuta na assistência intraparto. Método: Realizou-se uma revisão integrativa na base de dados PEDro, utilizando o descritor “TRABALHO DE PARTO” e seu equivalente em inglês, “labor”. Foram incluídos estudos publicados entre 2018 e 2023, sem restrição de idiomas, com acesso ao texto completo, que fossem ensaios clínicos. Resultados: Dos 231 artigos identificados, 10 atenderam aos critérios de elegibilidade. Observou-se que as ações do fisioterapeuta no trabalho de parto incluem técnicas não farmacológicas para alívio de dor e ansiedade, como massagens, banhos quentes, eletroterapia e exercícios respiratórios, além de orientações sobre posições ergonômicas para facilitar o parto. Considerações finais: O fisioterapeuta desempenha um papel crucial na assistência intraparto, utilizando diversas técnicas eficazes para alívio de dor e ansiedade durante o trabalho de parto. A formulação de políticas públicas é essencial para promover a atuação da fisioterapia em salas de parto em todo o Brasil, melhorando a qualidade da assistência oferecida às gestantes de maneira mais abrangente e centrada na mulher. A escassez de artigos destaca a necessidade de mais pesquisas para aprofundar o entendimento dessas práticas e seus benefícios.

Palavras-Chave: Fisioterapia. Trabalho de Parto. Parto.

ABSTRACT:

Introduction: Childbirth, a physiological and natural event, represents the beginning of extrauterine life, marking the expulsion of the fetus developed in the mother’s womb. In the 20th century, the recognition and appreciation of the physiotherapist’s role in childbirth assistance emerged with advances in the understanding of the human body and rehabilitation techniques, enabling the application of this knowledge in the obstetric context. Objective: To describe the fundamental actions carried out by the physiotherapist in intrapartum care. Method: An integrative review was carried out in the PEDro database, using the descriptor “WORK OF PARTO” and its equivalent in English, “labor”. Studies published between 2018 and 2023, without language restrictions, with access to the full text, and that were clinical trials were included. Results: Of the 231 articles identified, 10 met the eligibility criteria. It was observed that the physiotherapist’s actions during labor include non-pharmacological techniques for relieving pain and anxiety, such as massages, hot baths, electrotherapy, and breathing exercises, as well as guidance on ergonomic positions to facilitate childbirth. Final considerations: The physiotherapist plays a crucial role in intrapartum care, using several effective techniques to relieve pain and anxiety during labor. The formulation of public policies is essential to promote the performance of physiotherapy in delivery rooms throughout Brazil, improving the quality of care offered to pregnant women in a more comprehensive and woman-centered manner. The scarcity of articles highlights the need for more research to deepen the understanding of these practices and their benefits.

Keywords: Physiotherapy. Labor. Childbirth.

INTRODUÇÃO

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o parto é um processo fisiológico e natural que marca o início da vida extrauterina, no qual o feto, desenvolvido no útero materno ao longo da gestação, é expelido do útero para nascer. Engloba uma sequência de eventos fisiológicos e hormonais que incluem contrações uterinas juntamente com a dilatação do colo do útero, permitindo a passagem do bebê através do canal vaginal. A nova diretriz da OMS reconhece que cada trabalho de parto e nascimento são únicos, considerando que a duração da primeira fase ativa pode variar de uma mulher para outra. Geralmente, um primeiro trabalho de parto não se estende além de 12 horas.¹

No Brasil, o parto que ainda tem maior prevalência é o parto feito através da cesariana. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o parto vaginal ocorre em apenas 45% das mulheres, fato atribuído à falta de conhecimento ou autonomia sobre o próprio corpo. Apesar disso, algumas mulheres escolhem e se esforçam pelo parto vaginal, inclusive optando pelo parto humanizado, com o objetivo de vivenciar plenamente o nascimento de seus filhos. Vale ressaltar como um aspecto positivo que, nesses casos, a recuperação costuma ser mais suave e menos dolorosa para a mãe.²

O papel do fisioterapeuta como integrante da equipe de assistência ao parto começou a ser reconhecido e valorizado a partir do século XX, à medida que avanços na compreensão do corpo humano e das técnicas de reabilitação permitiram a aplicação de seus conhecimentos no contexto obstétrico. Essa inclusão ganhou destaque nas últimas décadas, com o reconhecimento da importância de sua atuação na preparação física e emocional da gestante para o momento do parto. A inserção do fisioterapeuta na equipe de assistência ao parto reflete a evolução do entendimento sobre a importância da fisioterapia no contexto obstétrico, buscando otimizar a saúde materno-infantil e proporcionar uma experiência mais positiva para as mulheres durante o período de gestação e parto.³

Diante do exposto, este estudo tem como propósito descrever as ações fundamentais conduzidas pelo fisioterapeuta na assistência intraparto, utilizando uma metodologia de revisão integrativa da literatura.

MÉTODO

Trata-se de uma revisão integrativa com a pergunta norteadora: “Quais são as principais intervenções fisioterapêuticas utilizadas durante o trabalho de parto para promover a saúde da parturiente e do feto?”. Utilizando a base de dados PEDro (Physiotherapy Evidence Database), com o descritor “TRABALHO DE PARTO” e seu equivalente em inglês, “labor”, foram selecionados ensaios clínicos publicados entre 2018 e 2023, sem restrição de idiomas, que abordassem o tema. A PEDro é reconhecida por fornecer evidências científicas de alta qualidade na área de fisioterapia.

Os critérios de inclusão envolveram acesso ao texto completo, excluindo artigos de revisão, documentos duplicados e aqueles não relacionados à intervenção fisioterapêutica no período intraparto. A seleção ocorreu em três etapas: leitura dos títulos, leitura dos resumos e leitura na íntegra. A metodologia adotada seguiu o PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses), proporcionando diretrizes precisas para revisões sistemáticas. Para cada artigo selecionado, foi realizada uma análise do conteúdo e elaborado um quadro conciso apresentando método, resultados e conclusão. O objetivo é fornecer uma visão abrangente das intervenções fisioterapêuticas durante o trabalho de parto, baseada em evidências científicas de qualidade.

RESULTADOS

Na pesquisa conduzida em setembro de 2023, foram identificados 231 artigos na base de dados PEDro, dos quais apenas 10 estavam de acordo com os critérios de elegibilidade. O procedimento de seleção dos artigos está apresentado na Figura 1.

Após a compilação dos resultados dos artigos selecionados, observou-se que as ações conduzidas pelo fisioterapeuta na assistência ao trabalho de parto (TP) vão desde técnicas não farmacológicas para o alívio da dor e ansiedade (como o uso de massagens, banhos quentes, eletroterapia e exercícios respiratórios) até orientações de posições ergonômicas para facilitar o nascimento do bebê. As técnicas encontradas foram acupressão auricular, acupressão corporal, massagem na região lombossacral, massagem abdominal, reflexologia podal, ducha de banho quente, eletroterapia para analgesia (TENS e corrente interferencial) e posição de agachamento com a ajuda de suportes de tornozelo ergonomicamente projetados.

Estas técnicas reduziram a dor, a ansiedade, a duração da fase ativa do trabalho de parto em comparação com grupos controles e contribuíram para maior satisfação com o parto sem produzir efeitos colaterais. Para melhor compreensão dos resultados, eles foram divididos em quatro categorias de intervenção: recursos terapêuticos manuais, hidroterapia, eletroterapia e ergonomia. Estas e outras informações podem ser observadas no Quadro 1.

Figura 1: Prisma. Autoras, 2023.

QUADRO 1: Síntese dos artigos selecionados apresentando ações conduzidas pelo fisioterapeuta na assistência intraparto.

Quadro 1: Autoras, 2023.
TP = trabalho de parto; ECR = Ensaio Clínico Randomizado; GC = grupo controle; GI= grupo intervenção; cm = centímetros, EVA= escala visual analógica; CEQ = questionário de experiência de parto; MIF = Formulário de Informações Maternas; MS= massagem; ES= eletroestimulação; TENS = “transcutaneous electrical nerve stimulation” (neuro estimulação elétrica transcutânea); UTIN = unidades de terapia intensiva neonatal; PPCQ =
Questionário de Conforto Pós-Parto; CIF= corrente interferencial; SP6 e SP8= Pontos de acupuntura.

DISCUSSÃO

O Trabalho de Parto (TP) é um processo fisiológico complexo e crucial para a conclusão bem-sucedida da gestação. É caracterizado por uma série de eventos físicos e hormonais que levam à expulsão do feto e da placenta do útero materno, dividindo-se em 3 etapas principais: fase latente, fase ativa e fase de expulsão.14

Na fase latente, que marca o início do TP, ocorrem contrações irregulares e de baixa intensidade. Durante essa fase, o colo do útero começa a se dilatar lentamente, preparando-se para a fase ativa. Oliveira et al. (2022) descreveram que, à medida que o TP avança para a fase ativa, as contrações tornam-se mais regulares, mais fortes e frequentes, resultando em uma dilatação mais rápida do colo do útero. Já na fase de expulsão, o colo do útero atingiu a dilatação completa, iniciando o TP ativo. Nesta etapa, a parturiente é estimulada a fazer esforços e empurrar, facilitando a saída do bebê pelo canal de parto. Durante esse processo, ocorre a expulsão do bebê, seguida pela expulsão da placenta.15

Durante o TP, deve ser realizada uma avaliação contínua da sua evolução, garantindo o monitoramento adequado do progresso e da saúde materno-fetal. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) orienta que, para acompanhar a evolução do parto, deve-se utilizar o partograma, que consiste em um gráfico detalhado preenchido pela equipe médica a partir do início do TP da gestante, observando as condições tanto da mãe quanto do bebê ao longo desse processo. Quando bem utilizado, permite a diminuição de intervenções desnecessárias e contribui para melhores desfechos obstétricos². O partograma pode ser observado na Figura 2.

Figura 2- Partograma. Banco de imagens do Google.

Além disso, a utilização de ferramentas como a Escala Visual Analógica (EVA) tem sido fundamental para avaliar a dor durante o TP, fornecendo uma abordagem subjetiva e quantitativa para a avaliação do desconforto materno. Essa é uma ferramenta unidimensional usada para medir a intensidade da dor, consistindo em uma linha numerada de 0 a 10, na qual uma extremidade representa “nenhuma dor” e a outra extremidade “pior dor imaginável”. O paciente é solicitado a avaliar e assinalar na linha o nível de dor que está sentindo no momento.16

Outros instrumentos também podem ser utilizados no acompanhamento da parturiente, como o Questionário de Experiência de Parto (CEQ) e o Questionário de Conforto Pós-Parto (PPCQ). Estes representam instrumentos valiosos na avaliação e compreensão da jornada materna antes e após o parto. O CEQ, focado na experiência do parto em si, é uma ferramenta multidimensional que explora diferentes aspectos da experiência da mulher durante o parto, incluindo sua sensação de capacidade, mensurando fatores como o quão forte e cansada ela se sentiu diante do parto, a relação com a equipe de saúde, a percepção de segurança e a participação nas decisões.17

Por outro lado, o PPCQ concentra-se no período pós-parto, permitindo que as mulheres expressem suas percepções subjetivas sobre conforto, bem-estar e necessidades após o parto, abordando áreas como dor, suporte recebido e outros fatores relevantes. Ambos os questionários desempenham papéis cruciais ao fornecerem uma visão holística da experiência materna, permitindo aos profissionais de saúde uma compreensão mais profunda das necessidades das mulheres em diferentes estágios da gravidez, parto e pós-parto.9

Estes recursos são amplamente utilizados por todos os profissionais que acompanham a parturiente. Foi-se o tempo em que a assistência ao parto era centrada apenas no médico obstetra. Agora, outros profissionais como enfermeiras obstetras e fisioterapeutas também entram em cena antes, durante e depois da chegada do bebê. E o fisioterapeuta é um profissional habilitado para integrar a equipe multiprofissional e dar à parturiente todo o suporte necessário, possibilitando maior conforto e confiança durante o TP, com técnicas de relaxamento e analgesia, proporcionando maior consciência corporal, controle dos movimentos e diminuindo a ansiedade e o medo.18

Tais informações corroboram com os dados apresentados por Silva e Luzes (2015)19 demonstraram os benefícios da contribuição de uma abordagem fisioterapêutica para relaxamento e redução da dor durante o parto humanizado, indicando que o fisioterapeuta é um profissional qualificado o suficiente para trabalhar em conjunto através de técnicas não farmacológicas para alívio da dor e relaxamento da mãe.

Dentro dos recursos utilizados pelo fisioterapeuta no intraparto, destaca-se o uso da eletroterapia para analgesia, como a corrente interferencial e a TENS, para alívio de dores musculoesqueléticas. Trata-se de um tipo de estimulação elétrica de média frequência capaz de gerar uma frequência modulada em amplitude, o que permite uma penetração mais profunda nos tecidos.20,21

No estudo experimental conduzido por Maghalian et al. (2021)10, as participantes foram submetidas à aplicação de corrente interferencial por meio de oito eletrodos adesivos. Estes foram posicionados em T10 – L1 no início da fase ativa, quando a dilatação atingiu 4 cm, e em S2-S4 no final da fase ativa, quando a dilatação variava entre 8 e 10 cm. A aplicação foi mantida por um período de 30 a 45 minutos. Os parâmetros adotados para a corrente interferencial quadripolar incluíram uma frequência portadora de 4000 Hz, uma frequência de batimento de 80 Hz, uma varredura de frequência de 0–40 Hz e uma duração de pulso de 50–60 μs. A intensidade foi ajustada de acordo com o nível sensorial das participantes. Esta corrente é conhecida por proporcionar alívio da dor sendo seu efeito obtido pela inibição do estímulo nociceptivo através da teoria das comportas. E neste estudo, os pesquisadores afirmaram que houve efetividade da eletroestimulação interferencial durante o TP na redução da dor do parto e da duração da fase ativa.

Já Santana et al. (2022)11 conduziram um protocolo sequencial não farmacológico composto por deambulação, TENS com mudança de posição ereta e banho de ducha quente. Os resultados observados indicaram uma redução significativa da dor no TP, manifestando-se na diminuição e atraso do uso de analgesia farmacológica, além de uma redução na duração da fase ativa do TP e nas taxas de distocia. Vale ressaltar que o TENS, uma forma de corrente de analgesia, age de maneira semelhante à corrente interferencial, atuando por meio do mecanismo da teoria das comportas.

O protocolo sugerido por Santana et al. (2022)11 orienta que a deambulação seja realizada no início da fase ativa do TP, entre 4 e 6 cm de dilatação, sendo 30 minutos caminhando e 10 minutos descansando. Ao atingir os 6 cm de dilatação, utiliza-se os próximos protocolos que são as mudanças de posições variando entre agachar, sentar, supino, quatro apoios e em pé, associado ao uso do TENS aplicado com frequência de 80Hz, largura de pulso de 75us a cada 15 minutos com os eletrodos na região de T10 a L1 e S2 a S4. Quando a dilatação alcançar mais de 7 centímetros, a última intervenção recomendada é o banho de ducha quente por 40 minutos, utilizando água a 37°C. Os autores afirmam que esse procedimento possibilita a redução da duração do TP e também da sensação de dor.

A região anatômica entre as vértebras T10 e L1, estendendo-se até as áreas de S2 a S4, desempenha um papel crucial tanto no sistema nervoso periférico quanto na percepção da dor durante o trabalho de parto. Nessa região, os nervos pudendo e isquiático têm sua origem no plexo sacral, desempenhando papéis fundamentais na inervação da região pélvica. O nervo pudendo e o nervo isquiático são ativados durante as contrações uterinas e a dilatação do colo do útero, transmitindo os estímulos dolorosos associados a esses processos até o cérebro.10,11

Essa complexa anatomia destaca a importância da região T10 a L1 e S2 a S4 não apenas nas funções motoras e sensoriais associadas ao assoalho pélvico, mas também na experiência da dor durante o parto. Além disso, a compreensão dessa anatomia é essencial para intervenções fisioterapêuticas direcionadas à modulação da dor, principalmente durante o pré-parto. A fisioterapia pode ser uma ferramenta valiosa para fortalecer músculos, melhorar a mobilidade e promover o relaxamento nessa região, contribuindo para a minimização da intensidade da dor e proporcionando um ambiente mais confortável durante o trabalho de parto. Portanto, a abordagem integrada da anatomia e função dessa região é crucial para otimizar o manejo da dor ao longo do processo de parto.10,11

A prática da deambulação durante o TP demonstra benefícios significativos ao aliviar a dor e, em alguns casos, acelerar o processo do parto. A posição vertical durante a caminhada aproveita a gravidade, facilitando a descida do bebê na pelve e promovendo uma movimentação pélvica que contribui para uma posição mais favorável para o parto. Além disso, a atividade física estimula contrações uterinas mais regulares e eficientes, intensificando o TP. A liberação de endorfinas durante o exercício proporciona alívio da dor e sensação de bem-estar. A posição vertical cria um canal de parto mais aberto, favorecendo a passagem do bebê. A prática de caminhar também auxilia na redução da ansiedade e tensão, proporcionando uma experiência de parto mais positiva.11

Figura 3: Suporte para parto de cócoras. Lin et al. (2018)13

Além da prática de deambulação, destaca-se a eficácia da utilização de um suporte no tornozelo na posição de cócoras durante a segunda fase do parto (Figura 3). O estudo conduzido por Lin et al. (2018)13 comparou essa abordagem com posições como o agachamento sem apoio e o empurrão semi-reclinado. Esse suporte ergonômico foi projetado para aprimorar as habilidades de empurrar o bebê, particularmente após a dilatação cervical completa. A implementação desse suporte demonstrou benefícios notáveis, incluindo a redução no tempo de empurrar, uma melhoria na percepção da dor durante o parto e uma experiência de empurrar mais positiva. Esses resultados sugerem que a integração dessa prática inovadora em programas de educação obstétrica e na rotina da prática clínica pode oferecer cuidados mais abrangentes e centrados na mulher durante a segunda fase do TP.

Como complemento aos protocolos apresentados, é possível associar exercícios de respiração durante a fase ativa de TP em ritmo padrão e ritmo alternado, juntamente com a massoterapia no abdômen com movimentos circulares e leves. Estes, segundo Haseli et al. (2019)4, reduzem a duração da primeira fase; porém, na segunda fase do TP, não apresentam diferença significativa.

Outra técnica de baixo custo e fácil realização é a manipulação de tecidos moles para fins terapêuticos, conhecida como massagem. A massagem é baseada em cinco técnicas: effleurage, petrissage, fricção, tapotamento e vibração. Seus efeitos terapêuticos incluem o aumento dos níveis de oxitocina, serotonina, dopamina e beta-endorfina, hormônios que atuam durante o trabalho de parto, controlando o humor, estimulando contrações uterinas e reduzindo a dor.10

Recentemente, no estudo realizado por Maghalian et al. (2022)10, um grupo de parturientes recebeu duas técnicas de massagem: effleurage e petrissage. Ambas foram aplicadas por 30 a 45 minutos no início e no final da fase ativa do trabalho de parto (TP), entre as vértebras T10 e S4. A técnica effleurage incluía movimentos circulares no sentido horário com o polegar e leve pressão associada a movimentos rápidos. A técnica petrissage consistia em amassar levemente a musculatura da região de forma vertical ou horizontal. Para melhor realização das manobras de massagem, foi utilizado azeite como lubrificante. Os pesquisadores relataram uma redução significativa na dor.

Semelhantemente, a massagem mecânica é mais uma técnica utilizada, podendo ser quente ou não. Kaçar et al. (2021)7 realizaram um estudo experimental com o uso da massagem mecânica aplicada durante 15 minutos na região lombossacral com o auxílio de uma luva de massagem em um grupo de parturientes, quando a dilatação estava entre 4-5 cm e 7-8 cm. Em outro grupo, foi realizada massagem mecânica quente, utilizando um pacote de caroço de cerejas aquecido por 3 minutos no forno micro-ondas, aplicada também durante 15 minutos nas parturientes. Ambos os procedimentos foram aplicados duas vezes e, após a realização, foi avaliado o nível de dor do parto meia hora e uma hora depois de sua aplicação e após o nascimento. Os pesquisadores concluíram que a massagem mecânica foi mais eficaz na redução da dor do parto e proporcionou maior satisfação para a mulher no parto do que a massagem mecânica quente.

A massagem, como método não farmacológico, desempenha um papel significativo no alívio das dores do trabalho de parto (TP). Fundamentada na Teoria das Comportas, esse enfoque terapêutico envolve a aplicação de estímulos táteis, como toque terapêutico, que, ao ativar fibras nervosas periféricas mais espessas, têm o efeito de inibir os sinais dolorosos no sistema nervoso central, resultando na redução da sensação de dor. A teoria das comportas sugere que estímulos táteis, como os proporcionados pela massagem, têm a capacidade de “fechar as portas” para a transmissão de sinais de dor ao cérebro, competindo eficazmente com os sinais provenientes de fibras mais finas. A aplicação de massagem durante o TP é concebida para ativar as fibras nervosas táteis, desencadeando mecanismos de controle da dor e, assim, diminuindo a percepção da dor no sistema nervoso central. Essa abordagem resulta em diversos benefícios, incluindo a redução da dor e ansiedade, a diminuição do tempo de TP, a ampliação da satisfação com o parto, a menor necessidade de analgesia epidural, espinhal e anestesia, o estímulo ao aumento da amamentação, bem como uma maior incidência de parto vaginal. Esses efeitos positivos destacam a relevância da massagem como uma intervenção eficaz no manejo da dor durante o processo de parto, promovendo uma experiência mais positiva para a parturiente.7

A dor durante o trabalho de parto (TP) é um elemento de extrema importância para as parturientes. A vivência da gestação e do parto representa experiências extraordinárias que deixam uma marca profunda em cada mulher.22 É lamentável que, para muitas mulheres, o parto seja frequentemente associado a sofrimento, sendo caracterizado por mitos e medos que o tornam ainda mais desafiador. Existe consenso na literatura de que o medo, a ansiedade e a dor contribuem para prejudicar a evolução do TP.23

Assim, a percepção da parturiente em relação à dor é influenciada por diversos fatores biológicos, como a intensidade e duração das contrações uterinas, sua condição física, a inexperiência e a pressão exercida pelo feto nas estruturas pélvicas. Além disso, fatores emocionais, como as expectativas geradas durante a gestação e a presença ou ausência do acompanhante durante o parto, também desempenham um papel significativo.24 Nessa perspectiva, as pacientes frequentemente experimentam sensações de ansiedade. Como apontado por Boaviagen et al. (2016)25, níveis elevados de ansiedade nesse período contribuem para o aumento da dor física, uma vez que são capazes de desencadear espasmos e uma maior contração da musculatura pélvica e lombar.

Diante desse contexto, as Práticas Integrativas e Complementares (PIC) têm conquistado um espaço significativo na sala de parto, destacando-se pela ênfase na escuta acolhedora e pelo uso de métodos que proporcionam alívio da dor. Essas práticas podem ser integradas no cuidado obstétrico, promovendo o conforto e contribuindo para a qualidade e segurança do parto. A OMS incorporou a medicina tradicional e complementar como uma parte fundamental do sistema de saúde. Seu plano estratégico envolve a integração dessas formas de medicina no sistema de fornecimento de cuidados de saúde. O enfoque das PICs visa tornar o processo de parto o mais natural possível, reduzindo a necessidade de intervenções, administração de medicamentos e cesarianas desnecessárias. Além disso, tais abordagens possibilitam que as mulheres assumam o protagonismo no momento do parto e do nascimento, transformando esse processo em um marco significativo tanto para as parturientes quanto para suas famílias. 26,27,28,29

No presente estudo, foi possível observar que técnicas das PICs como a acupressão e a auriculoterapia tiveram resultados significativos no alívio da dor do parto. A acupressão faz parte da Medicina Tradicional Chinesa e é um método não invasivo que de forma saudável promove saúde e melhora a função física sem causar efeitos colaterais, realizando uma pressão constante e firme com as pontas dos dedos para estimular os pontos de acupuntura.6

Figuras 4: Pontos SP6 e SP8. Google.

No estudo realizado por Jalilabadi et al. (2021)8, a acupressão nos pontos SP6 e SP8 (Figura 4) foi realizada durante 20 minutos, sendo dividida em 60 segundos mantendo a pressão e 60 segundos de descanso durante as dilatações de 5–7 cm e 8-10 cm para aliviar a dor do parto. Os pesquisadores relataram que houve uma diferença significativa entre os grupos quanto à intensidade média da dor em dilatações de 3-4 cm, 5-7 cm e 8-10 cm, imediatamente, 15 e 30 minutos após a intervenção. A duração da primeira fase do TP no grupo SP8 foi menor do que no SP6 e nos grupos controle, e a média de dor foi equivalente nos dois pontos. Tal informação também é compartilhada pela OMS, que afirma que, através da pressão nesses pontos (SP6 e SP8), há um efeito semelhante à administração endovenosa de ocitocina, que é o hormônio responsável por promover contração uterina durante o parto.30

Já Alimoradi et al. (2020)6 realizaram acupressão corporal nos pontos GB21 (JianJing), GB30 (Huan Tiao), BL32 (Ciliao), LI4 (Hegu) e SP6 (San Yin Jiao), pois ambos são pontos de acupuntura sendo da bexiga, intestino grosso, baço e vesícula biliar e devem ser comprimidos bilateralmente com o polegar durante 2 minutos em três pontos de tempo, ou seja, na dilatação cervical de 4, 6 e 8 centímetros, e também relataram que houve redução da dor (Figura 5).

Figura 5: Pontos de acupressão corporal. Fonte: Google.

Neste mesmo estudo, Alimoradi et al. (2020)6, os pesquisadores também realizaram acupressão auricular em outro grupo de parturientes, utilizando pontos como Zero, genitália, She Men, talâmico, ocitocina, útero 1 e 2. Eles observaram redução significativa tanto na intensidade da dor quanto na duração da fase ativa do TP. Conforme mencionado pelos autores, a aplicação da pressão deve ocorrer a cada 30 minutos, utilizando os dedos e seguindo uma sequência específica que inclui os pontos de prostaglandina, oxitocina, talâmico, ponto zero, genitália externa, Shen Men, útero 1 e 2, todos são pontos de acupuntura no pavilhão auricular (Figura 6).

Figura 6: Pontos de auriculoterapia. Fonte: Google.

Outra PIC que pode ser aplicada durante o TP é a reflexologia podal, uma técnica manual que envolve a aplicação de pressão em áreas específicas dos pés ou das mãos, conhecidas como pontos reflexos. Essa abordagem resulta na estimulação de pontos nervosos que facilitam a transmissão de mensagens eletroquímicas, promovendo a redução do estresse e da tensão, e contribuindo para o equilíbrio do corpo. Segundo Levy et al. (2019)5, a aplicação da reflexologia podal por 30 minutos durante a fase ativa e a segunda fase do TP tem se mostrado eficaz na redução da ansiedade durante o TP, proporcionando à parturiente uma sensação de maior tranquilidade e relaxamento.

De acordo com Solt e Kanza (2022)9, o uso de banho de ducha quente durante o TP oferece benefícios significativos para a parturiente, incluindo a redução da dor e um maior conforto no período pós-parto, devido ao seu efeito relaxante nos músculos e à estimulação da produção de ocitocina. Recomenda-se a aplicação desse método em dilatações específicas, como 4-5 cm, 6-7 cm e 8-10 cm, com uma duração de 30 minutos, podendo ser repetido conforme necessário. O banho quente emerge como uma estratégia multifacetada para aliviar a dor durante o TP, atuando por meio de diversos mecanismos. A temperatura elevada da água propicia um efeito relaxante nos músculos, contrabalançando a tensão muscular comumente associada ao processo. Ao estimular as fibras nervosas táteis, o banho quente desencadeia sinais ao cérebro que competem com os estímulos dolorosos, alinhando-se com a teoria das comportas. Além disso, o ambiente aquático propicia um estado de bem-estar, contribuindo para a liberação de endorfinas e, por conseguinte, para o alívio da dor. A dilatação dos vasos sanguíneos induzida pela água quente melhora a circulação sanguínea, impactando positivamente a percepção da dor, especialmente em áreas com comprometimento circulatório. A imersão na água cria um ambiente confortável, favorecendo a redução do estresse e, consequentemente, da sensação dolorosa.

Os resultados do presente estudo destacam a eficácia dos recursos terapêuticos não farmacológicos oferecidos pela fisioterapia para aliviar a dor durante o TP e reduzir a duração da fase ativa desse processo. A presença ativa do fisioterapeuta na sala de parto pode ser um elemento diferencial na assistência à parturiente, fornecendo suporte especializado e estratégias terapêuticas que promovem uma experiência mais positiva e confortável. Esses achados sugerem a importância de políticas públicas que promovam e ampliem o papel da fisioterapia em salas de parto em todo o Brasil. O reconhecimento e a integração eficaz da fisioterapia no contexto obstétrico têm o potencial de melhorar significativamente a qualidade da assistência oferecida às gestantes, contribuindo para uma abordagem mais abrangente e centrada na mulher durante o processo de parto.31,32,33,34

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O fisioterapeuta desempenha um papel crucial na assistência intraparto, utilizando diversas técnicas não farmacológicas para alívio da dor e ansiedade, como massagens, banhos quentes, eletroterapia e orientações sobre posições ergonômicas. Técnicas como acupressão auricular, corporal, massagens específicas, reflexologia podal, ducha de banho quente, TENS e corrente interferencial, além do posicionamento de agachamento com suportes ergonômicos, demonstraram eficácia ao reduzir dor, ansiedade e a duração da fase ativa do TP, proporcionando maior satisfação com o parto sem efeitos colaterais. O fisioterapeuta, integrado à equipe multiprofissional, oferece suporte completo, promovendo conforto, confiança, consciência corporal e controle dos movimentos, reduzindo ansiedade e medo. A formulação de políticas públicas é essencial para promover a atuação da fisioterapia em salas de parto em todo o Brasil, melhorando a qualidade da assistência oferecida às gestantes de maneira mais abrangente e centrada na mulher. Devido à escassez de artigos sobre o tema, mais pesquisas são necessárias para aprofundar o entendimento dessas práticas e seus benefícios.

  1. OPAS/OMS. OMS emite recomendações para estabelecer padrão de cuidado para mulheres grávidas e parto [Internet]. OPAS/OMS; 15 de fevereiro de 2018. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/15-2-2018-oms-emite-recomendacoes-para-estabelecer-padrao-cuidado-para-mulheres-gravidas-e#:~:text=O%20parto%20%C3%A9%20um%20processo,o%20parto%20e%20o%20nascimento.
  2. Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No Brasil das cesáreas, falta de autonomia da mulher sobre o parto é histórica [Internet]. Rio de Janeiro: Fiocruz; 09 de junho de 2021. Disponível em: https://coc.fiocruz.br/index.php/pt/todas-as-noticias/1967-no-brasil-das-cesareas-a-falta-de-autonomia-da-mulher-sobre-o-parto-e-historica.html
  3. FREITAS, Andressa et al. Atuação da Fisioterapia no parto humanizado. DêCiência em Foco, v. 1, n. 1, 2017.
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    1Discentes do Centro Universitário do Distrito Federal UDF, Brasília, DF.
    2Docente do Centro Universitário do Distrito Federal UDF, Brasília, DF.