PRENATAL CARE IN PRIMARY HEALTH CARE AND THE MANAGEMENT OF SYPHILIS IN PREGNANT WOMEN: A LITERATURE REVIEW
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11279151
Larissa Bertão Santos1; Matheus Mendonça Porto2; Valter Luiz Manizi Junior3; Teresinha Cícera Teodora Viana4
RESUMO
Introdução: A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pelo Treponema pallidum, transmitida principalmente através do contato sexual e, no período gestacional, é considerada um grave problema de saúde pública no Brasil e em nações vizinhas da América Latina Objetivo: Investigar na literatura os fatores que dificultam o diagnóstico, tratamento e monitoramento da sífilis na gestação, na Atenção Primária à Saúde Metodologia: Revisão integrativa, realizada nas bases da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO), e MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on-line), com os Descritores em Ciências da Saúde, (DeCS): Sífilis AND Pré-natal AND Atenção Básica. Resultados: 8 estudos compuseram a revisão, dos quais evidenciaram falhas na fragmentação da assistência, como início tardio do pré-natal, não realização dos exames preconizados durante o prénatal na gestante e parceiro, além de tratamento inadequado ou não tratadas concomitante ao parceiro. Conclusão: Constatou-se através desta revisão o papel fundamental da Atenção Primária à Saúde na integralidade do cuidado. Destacou-se também a importância do diagnóstico adequado e oportuno da gestante e parceria, bem como o início do tratamento e acompanhamento durante o pré-natal, é essencial para reduzir as falhas no tratamento e, consequentemente, a incidência de sífilis congênita
Palavras-chave: Sífilis gestacional. Atenção Primária á Saúde. Treponema Pallidum.
ABSTRACT
Introduction: Syphilis is a sexually transmitted infection (STI) caused by Treponema pallidum, transmitted mainly through sexual contact and, during pregnancy, is considered a serious public health problem in Brazil and in neighboring Latin American nations Objective: To investigate in the literature the factors that hinder the diagnosis, treatment and monitoring of syphilis during pregnancy, in Primary Health Care. Methodology: Integrative review, carried out on the Virtual Health Library (VHL), Scientific Electronic Library Online (SciELO), and MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System online) databases, with the Health Sciences Descriptors, (DeCS): Syphilis AND Prenatal Care AND Primary Care. Results: 8 studies made up the review, which showed flaws in the fragmentation of care, such as late start of prenatal care, failure to carry out the tests recommended during prenatal care for pregnant women and their partners, as well as inadequate treatment or not treating the partner concomitantly. Conclusion: This review highlighted the fundamental role of primary health care in providing comprehensive care. It also highlighted the importance of proper and timely diagnosis of pregnant women and their partners, as well as the start of treatment and follow-up during prenatal care, which is essential for reducing treatment failures and, consequently, the incidence of congenital syphilis.
Keywords: Gestational syphilis. Primary Health Care. Treponema Pallidum.
1 INTRODUÇÃO
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pelo Treponema pallidum, uma bactéria que afeta exclusivamente os seres humanos e tem uma progressão crônica sistêmica. Essa infecção é transmitida principalmente através do contato sexual e, quando não é tratada de forma precoce e adequada durante a gravidez, pode levar a sérias complicações tanto para a saúde (SILVA FONTINELE et al., 2023)
No período gestacional, a sífilis é considerada um grave problema de saúde pública no Brasil e em nações vizinhas da América Latina. Apesar dos esforços das políticas de saúde pública e das intervenções custo-efetivas direcionadas especialmente para o rastreamento sorológico e o manejo durante o período de gravidez, especialmente no pré-natal (ALVES et al., 2022).
Essa condição tem sido associada a altas taxas de transmissão da mãe para o feto (sífilis congênita) e a complicações perinatais significativas, incluindo aborto, parto prematuro, baixo peso ao nascer, natimortos, anomalias congênitas e sífilis congênita, que ocorre quando a mãe não recebe tratamento correto e em tempo oportuno, havendo transmissão vertical da doença da mãe quanto do feto (SOUZA MORAES e PASSOS, 2022).
Atualmente, a Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 2 milhões de casos de gestantes são infectadas pela bactéria anualmente e, destas, menos de 10% recebem tratamento adequado e oportuno (WHO, 2017). No Brasil, somente em 2021, foram notificados cerca de 75 mil casos de sífilis em gestantes (BRASIL, 2022).
Neste sentido, a atenção integral ao pré-natal na Atenção Primária à Saúde (APS), principal porta de entrada dos usuários aos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde no Brasil deve contemplar os pilares da longitudinalidade, na perspectiva da captação precoce de usuárias com diagnóstico de gravidez, do acompanhamento humanizado, da realização dos exames sorológicos preconizados pelo Ministério da Saúde, e na identificação de agravos relacionados às condições de saúde que possam interferir na saúde do binômio mãe-bebe, bem como o tratamento adequado e em tempo oportuno, no caso da sífilis (ALVES et al., 2022; RAMOS et al., 2022).
Portanto, diante desse cenário, a qualidade do cuidado oferecido pelo enfermeiro durante o período pré-natal, ao longo da gestação e durante o parto, é considerada um fator fundamental para reduzir a propagação da sífilis. Uma das principais razões para óbitos fetais tem sido a presença de infecção por sífilis na mãe. Quando o enfermeiro identifica uma gestante com sífilis durante o pré-natal, além de realizar o acompanhamento sorológico, é crucial que haja notificação, investigação e início imediato do tratamento (SOARES et al., 2020).
Considerando as repercussões da sífilis na gestação e a importância do rastreio, diagnóstico em tempo oportuno e tratamento ofertados a gestante e suas parcerias durante o pré-natal, este estudo parte da seguinte pergunta norteadora: Qual o papel da Atenção Primária à Saúde diante do diagnóstico da sífilis durante a gestação? Desta forma, este estudo objetiva-se em investigar na literatura os fatores que dificultam o diagnóstico, tratamento e monitoramento da sífilis na gestação, na Atenção Primária à Saúde.
2 METODOLOGIA
O desenvolvimento da pesquisa ocorreu através de uma revisão integrativa da literatura, onde foram utilizados uma síntese de resultados encontrados por meio de pesquisas já publicadas de modo a realizar discussão referente aos dados obtidos. Para melhor organização e execução do estudo, se fez em quatro etapas: A estratégia de PICO (população/pacientes; I: intervenção; C: comparação/controle; O: desfecho/outcome) (Tabela 1) para norteamento da definição da problemática, critérios de inclusão e exclusão para a pesquisa, definição das bases de dados e descritores utilizados, e busca de materiais para a construção da revisão de literatura. Como direcionamento do presente estudo utilizou-se uma pesquisa norteadora: “Qual o papel da Atenção Primária à Saúde diante do diagnóstico da sífilis durante a gestação”?
ACRÔNIMO | DEFINIÇÃO | DESCRIÇÃO |
P | População estudada | Gestantes e pai/parceiro |
I | Interesse | Sífilis na gestação |
C | Comparação | Não se aplica |
O | Desfecho | Pré-natal |
Posteriormente foi realizado coleta de dados advindos da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO), e MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on-line), com os Descritores em Ciências da Saúde, (DeCS): Sífilis AND Pré-natal AND Atenção Básica. O levantamento na literatura ocorreu nos meses de outubro de 2023 a março de 2024. Como critérios de inclusão foram selecionados: artigos, teses e dissertações disponíveis na íntegra, nos idiomas português, inglês e espanhol, que abordem o contexto, nos últimos 5 anos. Dentre os critérios de exclusão: revisões de literatura, teses, dissertações, monografias, artigos que não contemplavam o tema e estudos repetidos nas bases de dados, ou publicados há mais de 5 anos. Foram encontrados 624 estudos nas bases selecionadas e após aplicar os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 8 para compor a revisão.
Para execução deste estudo não haverá necessidade de apreciação do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), uma vez que se trata de uma pesquisa utilizando revisão bibliográfica, deste modo, a população amostral não foi identificada ou exposta, cumprindo as diretrizes da Resolução 466/12 da Comissão Nacional de Ética
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram identificados 624 artigos nas bases de buscas selecionadas para esta revisão, e destes, 8 elegíveis. A caracterização dos 8 artigos selecionados apresenta-se no Quadro 1, organizados por autoria e ano, objetivo e resultados encontrados no estudo
Quadro 1: Relação de artigos encontrados por título, autoria e ano, objetivo e principais achados.
TÍTULO | AUTORES/ANO | OBJETIVO | RESULTADOS |
Desafios e intervenções da atenção primária na abordagem da sífilis gestacional | Silva Pereira et al., 2024. | Abordar os desafios enfrentados no diagnóstico da sífilis durante a gestação dentro do contexto da Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil. | Diversos desafios se apresentam, incluindo a falta de adesão ao tratamento e barreiras socioeconômicas que podem comprometer o alcance efetivo das intervenções. |
Estratégias utilizadas pelos enfermeiros quanto ao teste rápido reagente para sífilis em gestantes | Muller et al., 2020. | Conhecer as estratégias utilizadas pelos enfermeiros frente ao teste rápido reagente para sífilis em gestantes | Os enfermeiros estão preparados para realizar testes rápidos, porém, diante do teste reativo, a tomada de decisão das ações é heterogênea. |
Sífilis congênita: desempenho de serviços da atenção primária paulista. | Couto et al., 2023. | Avaliar as ações de prevenção da sífilis congênita em serviços de atenção primária à saúde no estado de São Paulo. | Constatou-se que são necessárias mudanças no processo de trabalho, com a ampliação de ações educativas e de vigilância, assim como a qualificação das equipes para o cumprimento dos protocolos de maneira efetiva. |
Fatores associados ao tratamento inadequado da sífilis na gestação: revisão integrativa. | Torres et al., 2023. | Analisar as evidências disponíveis na literatura sobre os fatores associados ao tratamento inadequado da sífilis em gestantes | Dentre os principais fatores associados ao tratamento inadequado, destacam-se os aspectos clínicos da gestante, sociodemográficos, além de falhas na dispensação do medicamento, prescrição e acompanhamento do tratamento da gestante e do parceiro pelo sistema de saúde. |
Síntese de evidências para políticas de saúde: enfrentamento da sífilis congênita no âmbito da atenção primária à saúde | Dias et al., 2021. | Apresentar os resultados da síntese de evidências científicas pela qual foram identificadas opções para enfrentamento da SC que apoiam a APS | Destacou-se a importância de elaborar estratégias para notificar parceiros sexuais de pacientes com diagnóstico de infecção sexualmente transmissível. |
Associação entre consolidação da Saúde da Família e menor incidência de sífilis congênita: estudo ecológico | Rodrigues et al., 2022. | Estimar tendências temporais na incidência de sífilis congênita (SC) em Minas Gerais e regiões de saúde e investigar a distribuição espacial da doença, identificando regiões de maior incidência e sua associação com fatores socioeconômicos e assistenciais. | A maior proporção de adequação do pré-natal ao número mínimo de consultas preconizadas também teve associação com menores taxas de incidência |
Sífilis na gestação, fatores associados à sífilis congênita e condições do recém-nascido ao nascer | Almeida et al., 2021. | Investigar, em gestantes com sífilis, fatores associados à ocorrência de sífilis congênita e descrever os casos dessa doença quanto à justificativa para notificação e aspectos relativos ao recémnascido. | O não tratamento da mãe e do parceiro foram as justificativas mais frequentes para definição do caso de sífilis congênita, e 33 recémnascidos com sífilis apresentaram intercorrência ao nascer. |
Gestantes diagnos-ticadas com sífilis e os cuidados da Enfermagem | Silva; Cunha e Passos, 2023. | Descrever a importância da intervenção da enfermagem à gestante diagnosticada com sífilis. | A intervenção de enfermagem é essencial no cuidado às gestantes diagnosticadas com sífilis, sendo fundamental para a prevenção da transmissão vertical e a promoção da saúde da mãe e do bebê. |
Diagnóstico e tratamento da sífilis em gestantes nos serviços de Atenção Básica | Paula et al., 2022. | Avaliar as condições dos serviços de Atenção Básica (AB) brasileiros quanto a disponibilidade de testes rápidos (TR) para o diagnóstico precoce e de Benzilpenicilina (BZP) para o tratamento das gestantes com sífilis. | Foram avaliados 20.286 serviços de AB de todas as regiões do país, dos quais 47,7% apresentavam condições inadequadas para diagnóstico e tratamento da sífilis em gestantes sendo, 52,3% deles localizados na região Centro-Oeste e 48,8% em cidades que não eram capitais. |
No papel essencial da Atenção Primária à Saúde (APS) na coordenação da rede de cuidados, destaca-se sua relevância na prevenção da transmissão vertical da sífilis. Dentro desse cenário, o acompanhamento pré-natal assume o papel de uma ferramenta de controle dessa infecção, que é um instrumento de promoção da saúde tanto da mãe quanto do bebê (SILVA et al., 2023).
Com o propósito de garantir que todas as mulheres recebam um cuidado pré-natal adequado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a Rede Cegonha foi estabelecida em 2011. Entre suas atividades, incluem-se a prevenção e o tratamento de infecções sexualmente transmissíveis (IST), que envolvem a oferta de testes rápidos (TR) nas unidades de saúde. A introdução do rastreamento de sífilis durante a gravidez reduz o risco de sífilis congênita, pois permite que a mulher se trate e evite a transmissão da infecção para o feto (SILVEIRA SILVA, et al., 2020).
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2013, a sífilis durante a gravidez resulta em 300.000 óbitos de fetos e recém-nascidos a cada ano, além de colocar 215.000 bebês recém-nascidos em risco de mortalidade precoce, baixo peso ao nascer ou sífilis congênita (WHO, 2013). A situação da sífilis no Brasil, assim como em outros países ao redor do mundo, é motivo de preocupação, e é necessário que os municípios intensifiquem seus esforços para controlar essa doença (DOMINGUES et al., 2014).
No Brasil, entre 2010 e 2018, houve um aumento progressivo nas taxas de sífilis em todo o país. A sífilis adquirida, por exemplo, registrou um aumento de 36 vezes, passando de 2,1 casos por 100.000 habitantes para 75,8 casos por 100.000 habitantes. No caso da sífilis congênita, o aumento foi de quatro vezes, indo de 2,4 para 9,0 casos por 1.000 nascidos vivos. Além disso, a sífilis em gestantes aumentou seis vezes, indo de 3,5 para 21,4 casos por 1.000 nascidos vivos (BRASIL, 2021).
É importante notar que a taxa de incidência da sífilis congênita tem apresentado crescimento em todas as regiões do Brasil desde 2010, sendo as regiões Nordeste e Sudeste as mais afetadas, representando 44,6% e 26,3% das notificações do país em 2019 (BRASIL, 2021, MASCHIO-LIMA et al., 2019).
No entanto, um estudo conduzido por Lazarini e Barbosa (2017) revelou que uma parte significativa (30%) dos profissionais de saúde na Atenção Primária desconhecia a necessidade de iniciar o tratamento da gestante imediatamente e de convocar o parceiro para a realização do teste e tratamento. A falta de conhecimento por parte dos profissionais em relação ao esquema terapêutico para gestantes e às orientações para os parceiros dificulta o tratamento e favorece a disseminação da infecção para o feto.
No contexto da assistência pré-natal, as diretrizes do Ministério da Saúde estabelecem que o tratamento deve ser iniciado com até 120 dias de gestação, acompanhado por pelo menos seis consultas pré-natais e a oferta de exames laboratoriais essenciais, incluindo o VDRL, que é utilizado para o diagnóstico da sífilis. Esse cronograma proporciona um período adequado para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos casos positivos. Um atendimento deficiente resulta em falhas no tratamento, o que, por sua vez, pode resultar no aumento de casos de sífilis congênita (ALVES et al., 2016).
De acordo com a observação feita por Paula et al (2022), às falhas na assistência pré-natal, que englobam tanto a realização incompleta quanto inadequada do pré-natal, seja devido ao seu início tardio ou à falta de comparecimento às consultas, constitui um fator crucial que pode explicar a alta incidência de casos de sífilis congênita.
Em vista do ressurgimento da sífilis como um problema de saúde pública, e considerando que o enfermeiro desempenha um papel ativo na promoção e prevenção da saúde na atenção básica, tanto nas condutas, procedimentos e cuidados adotados pelo enfermeiro ao lidar com casos de sífilis gestacional atendidos na Atenção Básica (MASCHIO-LIMA et al., 2019). Idealmente, essa atenção deve incluir o rastreamento e o diagnóstico de infecções assintomáticas. É importante destacar que abordagens baseadas exclusivamente na avaliação clínica não são recomendadas devido à sua baixa sensibilidade e especificidade (ALVES et al., 2016).
4 CONCLUSÃO
Em suma, a APS desempenha um papel fundamental na coordenação da rede de cuidados no pré-natal, especialmente na prevenção da transmissão vertical da sífilis. O acompanhamento pré-natal, quando conduzido de forma adequada, se mostra uma ferramenta eficaz no controle da infecção, contribuindo para a promoção da saúde tanto da mãe quanto do bebê. No entanto, os desafios persistem, como evidenciado pelo aumento progressivo nas taxas de sífilis no Brasil entre 2010 e 2018, destacando a necessidade de intensificar os esforços para controlar essa doença e garantir que todas as mulheres recebam um cuidado pré-natal adequado pelo SUS, conforme preconizado pela Rede Cegonha.
Além disso, é crucial enfrentar as lacunas no conhecimento e na prática dos profissionais de saúde na APS. Essa revisão apontou desconhecimento significativo sobre a necessidade de iniciar imediatamente o tratamento da gestante e convocar o parceiro para testes e tratamento. A implementação efetiva das diretrizes do Ministério da Saúde, incluindo o diagnóstico adequado e oportuno da gestante e parceria, bem como o início do tratamento e acompanhamento durante o pré-natal, é essencial para reduzir as falhas no tratamento e, consequentemente, a incidência de sífilis congênita.
REFERÊNCIAS
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1Acadêmica do curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário Maurício de Nassau de Cacoal. E-mail: laribertao34@gmail.com
2Acadêmica do curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário Maurício de Nassau de Cacoal. E-mail: Theusmporto@gmail.com
3Acadêmico do curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário Maurício de Nassau de Cacoal. E-mail: Mazinivaltinho6gmail.com
4Docente. Mestre em Ciências da Saúde. Orientador do curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário Maurício de Nassau de Cacoal. E-mail: teresinhaenfermeira@hotmail.com