AS REDES SOCIAIS COMO INTERFERÊNCIA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS DA 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA ESTADUAL DE PETROLINA-PE

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10576620


Leandro Rodrigues Ferreira


RESUMO

Pesquisa de abordagem qualitativa que teve como objetivo discutir as interferências das redes sociais no processo de aprendizagem dos alunos da 1ª série do Ensino Médio de uma escola estadual de Petrolina. Tendo como principais teóricos: Lévy (1999), Neves (2014), Recuero (2009). Numa perspectiva em que os mecanismos tecnológicos vêm cada vez mais ganhando espaço no cenário social, notou-se a necessidade de desenvolver uma pesquisa com a finalidade de detectarmos as possíveis interferências desses recursos digitais no contexto escolar. O desenvolvimento da pesquisa desencadeou-se a partir de análise a respeito de como os alunos se comportam em sala de aula, com as redes sociais a sua disposição, como também tomou-se conhecimento sobre a postura do professor diante da imensa utilização das redes sociais pelos educandos. Esta pesquisa possibilitou a assimilação de ideias relacionadas ao uso das redes sociais e apresenta o dimensionamento das influências e interferências causadas na formação escolar do aluno.

Palavras-chave: Redes sociais. Professores. Educandos.

Introdução

É perceptível que, nos dias atuais, cada vez mais os alunos se distanciam das práticas de leitura. As redes sociais podem ser uma das principais influenciadoras desse afastamento, como também a falta de incentivo por parte da escola e do núcleo familiar. Isso pode afetar diretamente o desempenho do aluno, face à leitura, ocasionando dificuldade na interpretação e compreensão textual. É importante que o aluno, de fato, entenda o verdadeiro sentido da leitura e qual a relevância que ela exerce em sua vida, tendo em vista que o ato de ler possibilita ao ser humano a oportunidade de interagir com o texto e com o mundo. Dessa forma, pode vivenciar situações que apresentem e solidifiquem os conhecimentos significativos para seu processo de aprendizagem.

Compreender a influência das redes sociais na vida escolar é um processo que demanda avaliação da maneira como essas redes dominam o sistema de ensino. É necessário levar em consideração a forma como a escola trabalha diante de tantas manifestações tecnológicas e se a metodologia aplicada em sala de aula caminha paralela aos avanços da tecnologia. Estamos num momento em que a evolução na comunicação é inevitável e isso reflete diretamente na educação. Atualmente, no Brasil, andamos em passos largos para um desenvolvimento tecnológico na educação; além disso, o uso frequente de redes sociais pelos nossos alunos tem influenciado no processo de ensino de maneira positiva e negativa.

Para Recuero (2009), do ponto de vista positivo, temos o acesso rápido e fácil às informações por meio da internet e a comunicação por meio das redes sociais, possibilitando um imenso aprendizado em rede. Ao analisarmos o aspecto negativo, temos os riscos que o mau uso dessa ferramenta chamada internet oferece, como, por exemplo, a forma de se comunicar entre os jovens, que se utilizam de “dialetos digitais”, abreviações de palavras e substituições de letras para simplificar e adiantar a conversa. Tal forma de linguagem está preocupando pais e professores, pois está no cotidiano dos jovens e difere completamente do que é ensinado nas escolas.

É importante que haja uma reflexão; as redes sociais em determinados momentos podem, de fato, ser uma principal aliada em termos de comunicação, mas não podemos esquecer que as influências dessas redes, de certa forma, podem terminar prejudicando o desempenho dos alunos no que diz respeito ao processo de aprendizagem. O tempo que esses jovens deveriam aproveitar para ler um livro, jornal ou revista, acabam perdendo para estarem constantemente conectados no mundo virtual. 

O propósito para o desenvolvimento desta pesquisa foi levantar questionamentos que possibilitem a reflexão de uma sociedade que, em certos momentos, se apresenta em estado de alienação e, com as redes sociais não é diferente, pois muitas pessoas estão sendo influenciadas por essas redes. É notável que em meio a essa utilização virtual, os jovens deixam de lado a leitura que exige ponderação, compreensão mais efetiva, isso quando falamos de leitura de um livro, documentário, jornal, etc. Em termos de relevância acadêmica, o tema é essencial, pois possibilita trabalhar em cima de uma crítica onde só se enxergava virtude e, a partir desse ponto, sistematizar ideias contribuintes para uma educação de melhor qualidade, introduzido conhecimento acerca do tema, as redes sociais e o ensino aprendizagem, bem como facilitar a compreensão em torno da complexidade da temática. A ideia central da pesquisa é trazer à luz informações a respeito da possível interferência dos usos das redes sociais no processo de desenvolvimento da aprendizagem.

Nessa perspectiva, é mister enfatizar que a problemática da pesquisa se adentrou nos seguintes fatores: Diante do grande avanço dos usos das ferramentas tecnológicas em nosso cotidiano, em quais aspectos as redes sociais podem interferir no processo de aprendizagem dos alunos do 1º ano do Ensino Médio de uma Escola Estadual de Petrolina? 

No que tange aos objetivos da pesquisa, foram traçados dessa forma: O objetivo geral: Investigar se as redes sociais interferem ou não no processo de aprendizagem dos alunos do 1º ano do Ensino Médio de uma Escola Estadual de Petrolina-PE. Nessa mesma linha de raciocínio, os objetivos específicos foram descritos de modo:

a) Analisar o nível de importância que os alunos dão ao uso das redes sociais; b) Averiguar os modos de ver do professor em relação aos usos das redes sociais pelos alunos e c) Compreender de que forma a escola discute as novas ferramentas tecnológicas com ênfase no incentivo à leitura. 

Para alcançar os objetivos propostos, utilizou-se como recurso metodológico, a pesquisa de campo para a obtenção dos dados que foram analisados. O desenvolvimento do trabalho foi feito por meio da pesquisa qualitativa, quando se tornou necessária a análise da relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito. Para Lakatos e Marconi (2009, p.155), “essa pesquisa pode ser considerada um procedimento formal com método de pensamento reflexivo que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para se conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais”. O texto em questão foi fundamento a luz das concepções teóricas de Lévy (1999), Neves (2014), Recuero (2009), entre outros.

Caracterização do Espaço e Sujeitos da Pesquisa

A pesquisa foi realizada no espaço do 1º ano do Ensino Médio da rede estadual, num bairro periférico de Petrolina-PE. A escola recebe aproximadamente 1350 alunos, sendo eles do 7º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, projeto travessia, modalidade EJA fundamental e médio, nos horários das 7h30min às 12h; das 13h30min às 18h e das 18h40min às 22h. A instituição apresenta 20 professores e 10 funcionários. As turmas em questão com as quais foi realizada a pesquisa tem faixa etária entre 14 e 17 anos; a maioria é formada por moradores do bairro e filhos de pais trabalhadores de empresas públicas e privadas. Esses sujeitos que ali estudam veem a escola como a única forma de mudar a realidade social em que estão inseridos, com vista a integrar-se no ensino superior, e como decorrência disso, ingressar no mercado de trabalho.

Desenvolvimento

Com ênfase no impacto que o universo virtual tem causado frente à sociedade, as Instituições de ensino precisam se adequar o quanto antes, às novas ferramentas que a tecnologia disponibiliza, pois são muito úteis quando usadas da forma correta, com vista a dinamizar as práticas de ensino, sendo que os alunos não suportam mais apenas o livro didático como recurso para aprendizagem. A escola precisa de adaptar-se às novas tendências, participando do novo contexto tecnológico e mecanismo compreendido como TIC, que são as tecnologias de informação e comunicação. (BELLONI, 2009, p.24):

Se é fundamental reconhecer a importância das TIC e a urgência de criar conhecimentos e mecanismos que possibilitem sua integração à educação, é também preciso evitar o ‘deslumbramento’ que tende a levar ao uso mais ou menos indiscriminado da tecnologia por si em si, ou seja, mais por suas virtualidades técnicas do que por suas virtudes pedagógicas.

Tendo em vista a inquietação por parte do educando acerca da implantação tecnológica no contexto escolar, a escola precisa desenvolver metodologias que introduzem os conteúdos nos meios digitais, seria uma prática bem relevante que despertaria, sem dúvida, o interesse dos alunos pelas aulas.

Nesta perspectiva, ao inserirmos as redes sociais nas escolas, ingressamos em um campo onde constam opiniões positivas e restritivas, sendo que, por um lado, teremos a resistência de alguns professores que se impõem a utilização das novas ferramentas tecnológicas, argumentando não saber a verdadeira importância para o ensino-aprendizagem; como também temos a questão de infraestrutura nas unidades de ensino que podem não estar preparadas para receber as diversas modificações que precisam acontecer para utilização dos recursos pedagógicos digitais.

Em contrapartida, com flexibilidade, o professor pode introduzir as redes sociais como um ambiente virtual que possibilita a interação entre sujeitos, sendo possível criar grupos de estudo, pois acarretará no aluno um interesse maior, partindo da ideia de que para ele o professor está entendendo que é preciso trabalhar pelo caminho que o aluno queira seguir. O que não deve acontecer é utilização dessas redes como submissão ao hábito de estudar, que na maioria das vezes muitos jovens passam o dia conectados e perdem a oportunidade de utilizarem esses laços sociais para adquirirem conhecimento.

Nesse sentido, o ciberespaço, quando explorado de modo inteligente, funciona como um conjunto de informações que podem ser bem aproveitadas. (LÉVY, 1999, p.157)

As tecnologias intelectuais, sobretudo as memórias dinâmicas, são objetivadas em documentos digitais ou propagandas disponíveis na rede (ou facilmente reproduzíveis e transferíveis), podem ser compartilhadas entre indivíduos, e aumentam, portanto, o potencial de inteligência coletiva dos grupos humanos. O saber-fluxo, o trabalho-transação de conhecimento, as novas tecnologias da inteligência individual e coletiva mudam profundamente os dados do problema da educação e da formação. 

É notável que, se quisermos transformar o ciberespaço num aliado para a construção dos aspectos cognitivos, com certeza, obterá um resultado excelente, pois esse ambiente a que nos referimos está recheado de arquivos, informações, documentários, notícias que podem ser consultados para diversificar o nosso conhecimento.

 A inserção dos mecanismos de comunicação na sociedade e nas escolas possibilita o fácil acesso das pessoas ao que é interessante e importante para o ensino aprendizagem. O computador é realidade em nosso cotidiano e atua de forma profissional, seja qual for a área profissional e tem suma relevância na formação acadêmica. A internet promove e amplia o mundo sob a forma de difusão de ideias, como, por exemplo, a disponibilidade de arquivos em pdf que são bastante úteis para a vida dos estudantes que usam esse recurso para ampliar seu acervo de conhecimento. (NEVES, 2014, p.47)

É possível dizer que a identidade do sujeito contemporâneo é cibernética, portanto, constitui-se, num certo sentido, com o deslocamento da identidade nacional, uma vez que todos estão conectados num só espaço, no espaço virtual. O mundo, por sua vez, torna-se tão pequeno que parece caber no “desktop”, na tela de um computador, de forma que descentraliza e universaliza as identidades, por meio de vários contatos que nele são estabelecidos, sejam eles políticos, comerciais, sociais ou culturais. 

Entende-se que essa identidade a ser descentralizada traz uma ideia de completude do sujeito, sua identificação agora não é mais estática, mas sim, perpétua pelo pensamento híbrido, na cultura do ciberespaço. 

PESQUISA DE CAMPO

Ao questionarmos se os alunos participavam de alguma rede social, temos os seguintes dados: 

Com os dados apurados, foi possível perceber que 100% dos alunos fazem uso das redes sociais. Essa apropriação das ferramentas digitais pelos adolescentes tem crescido por um motivo base, a facilidade na comunicação, isso falando em termos de relacionamento, que é uma característica relevante dos sites de bate papo. 

Dando prosseguimento à coleta de dados, perguntamos aos alunos o que eles achavam do acesso de alguma rede social durante a aula; queríamos saber se isso prejudicava ou não o seu rendimento. As respostas foram as seguintes:

Ao analisarmos as respostas obtidas, notamos que todos os alunos entendem que o uso das redes sociais prejudica o seu rendimento na sala de aula. Mesmo alguns mencionando que fazem o uso do celular no momento das aulas, compreendem que não é o melhor caminho a se seguir. Recuero (2009) destaca que os sites de redes sociais proporcionam aos protagonistas sociais estar mais conectados. Isso demonstra que há um aumento da visão social desses nós. A visibilidade é formada enquanto um valor porque possibilita que os nós sejam mais visíveis na rede.

Dando continuidade a nossa pesquisa, perguntamos aos alunos qual o nível de importância que as redes sociais têm na vida pessoal e estudantil deles. Dessa forma, conseguimos as seguintes informações: 

Diante das informações coletadas, notamos que quase 100% dos educandos dão um nível alto de importância no uso das redes sociais. Em termos de relevância pessoal, fica evidente que os jovens, na contemporaneidade, dificilmente se acostumam com a ausência das redes sociais em sua vida, pois eles alegam que esse aparato tecnológico facilita bastante a comunicação entre amigos e familiares, como também possibilita o conhecimento de novas pessoas no contexto social. (LÉVY, 1999, p.106)

O ciberespaço permite a combinação de vários modos de comunicação. Encontramos, em graus de complexidade crescente: o correio eletrônico, as conferências eletrônicas, o hiperdocumento compartilhado, os sistemas avançados de aprendizagem ou de trabalho cooperativo e, enfim, os mundos virtuais multiusuários. 

Nessa perspectiva, sabemos que esses recursos digitais, se bem utilizados, podem ser muito úteis na vida das pessoas, entretanto não podemos ficar reféns das ferramentas, mas sim, usá-las de modo produtivo e flexível. 

Com o intuito de sabermos sobre o nível de acesso dos sites de relacionamento no contexto escolar, foi perguntado aos professores se permitiam que seus alunos acessem as redes sociais em sala de aula. Nesse sentido, relatamos as seguintes respostas:

O professor A, mesmo considerando positivo o uso das redes sociais por parte dos alunos, destaca que esse acesso deve ficar restritamente fora da sala de aula, pois argumenta que o local pedagógico não é adequado para esse tipo de comunicação, reforçando que os alunos, quando estão em sala de aula, devem aproveitar ao máximo o momento que é de pura reflexão para a aprendizagem.

Para o professor B, o uso dos sites de bate-papo, mesmo fora da sala de aula, tem atrapalhado o rendimento dos alunos. Lógico que não concordaria com o uso das redes sociais pelos alunos no contexto de sala de aula. De acordo com Lévy (1999), as telecomunicações provocam esse novo fluxo por conta da natureza exponencial, explosiva e confusa de seu crescimento.

Com o propósito de finalizarmos a nossa pesquisa com a participação dos professores, foi-lhes perguntado se participavam de alguma rede social. Relataram da seguinte forma:

Tendo as respostas em mãos e, ao analisá-las, é possível constatar que o Facebook é o mais popular entre os usuários das redes sociais. Podemos inferir que este site de relacionamento está entre os mais utilizados porque nele existe a possibilidade de nos mantermos informados de notícias que têm importância em nossa vida. Quando se sabe usar o Facebook, é muito útil, em termos sociais, como também profissionais. Recuero (2009, p.171) enfatiza que “o sistema do Facebook é percebido como mais privado que outros sites de redes sociais, pois somente usuários que fazem parte da mesma rede podem ver o perfil uns dos outros”.

No que diz respeito ao uso das redes sociais por parte dos professores, compreende-se que é positivo, sendo que é importante vivenciar situações em que os jovens estão inseridos, podendo ser um atalho para facilitar a comunicação com os alunos e ainda entender o que tanto prende a atenção deles nos sites de relacionamento. No momento em que se compreende a forma que é por usar esses sites, o docente deve intervir, apresentando em sala de aula os pontos positivos e negativos das redes sociais, o que é relevante e o que pode prejudicar o indivíduo. É extremamente importante que a escola desenvolva atividades que atentem para a conscientização dos jovens com o uso desarticulado dos mecanismos tecnológicos. São iniciativas dessa amplitude que fazem a diferença no âmbito escolar. 

Conclusão

Diante do exposto, nota-se que, as redes sociais podem apresentar aspectos positivos, isto em função do ensino-aprendizagem, ou seja, como forma de contribuição na formação escolar, sendo necessário que os professores e orientadores tomem alguns cuidados indispensáveis ao relacionar temas e a incentivar esse tipo de tecnologia da informação, pois é por meio deles que o professor também pode interagir com seus alunos. Ao falarmos dos fatores negativos, o uso das redes sociais de modo inadequado e em situações inoportunas apresenta sérios problemas tanto para o usuário (aluno), quanto para o mediador, que está tentando expor o conteúdo no ambiente de sala de aula. 

No que tange à análise dos dados coletados no campo, foi possível perceber que, mesmo com tantas discussões acerca do uso do celular em sala de aula, muitos alunos ainda fazem o uso desse aparelho nesse âmbito. Fica evidente que quase todos os discentes questionados na pesquisa fazem o uso das redes sociais, como também os professores citados, são adeptos dos novos métodos de comunicação. É notável que os docentes não concordam com o uso do celular em sala de aula e fazem o possível para que não haja esse tipo de manifestação por parte dos educandos. 

A pesquisa, portanto, foi de essencial importância, por possibilitar a assimilação de ideias relacionadas ao uso das redes sociais e poder dimensionar as influências e interferências causadas na formação escolar do aluno. Nessa concepção, o trabalho fez com que pudéssemos identificar os aspectos benéficos e malefícios acerca do uso das redes pelos alunos, podendo ser constatado que a utilização dos mecanismos tecnológicos podem, de alguma forma, atrapalhar o desempenho do educando, isso se for feito o uso dos mesmos nos momentos inadequados, porém esses recursos podem ser fantásticos, quando usados no momento certo e com finalidade relevante, como, por exemplo, a busca do conhecimento.

REFERÊNCIAS

BELLONI, Maria  Luiza. O que é mídia – educação. 3. ed. rev. – Campinas, SP: 2009.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos. 7ª Ed – 4. reimpr.- São Paulo: Atlas, 2009.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. (Trad. Carlos Irineu da Costa). São Paulo: Editora 34, 1999.

NEVES, André de Jesus. Cibercultura e Literatura Identidade e Autoria em Produções Culturais participatórias e na Literatura de Fã (fanfiction). Jundiaí, paco Editorial: 2014.

Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental e Médio. Pernambuco: MEC, 2012.

RECUERO, Raquel. Redes sociais na internet. – Porto Alegre: Sulina, 2009.