AS NOVAS IMAGENS DO TELESCÓPIO JAMES WEBB: UMA AMEAÇA A TEORIA DO BIG BANG?

NEW JAMES WEBB TELESCOPE IMAGES: A THREAT TO THE BIG BANG THEORY?

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11519671


Raimundo Cazuza da Silva Neto1
Antonio Francisco Dias de Morais Júnior2
Arquimedes Santos Moura Diniz 3
Carla Raissa de Sousa Silveira4
Débora Gomes Batalha5
Djailton Ribeiro de Sousa6
Glaúcio Simão Alves7
Gilberto Gracindo de Souza8
Kleymar Corrêa Pereira9
Jocikley Batista Muniz 10
Francisco Lucas Abrantes Sarmento11


RESUMO

O objetivo desta escrita deste artigo de pesquisa de metodologia de revisão na literatura partiu do pressuposto de análises de novas fotos do telescópio James Webb, que levantou dúvidas e questionamentos sobre a teoria hipotética do big bang, corroborando assim com análise das galáxias e recapitulando a proposta do Padre Georges Lamaître, como primeiro cientista a propor o modelo do big bang. A escrita demonstra debates e evidências sobre a expansão do universo, convergindo com duas descobertas comprovadas que sustentam esse modelo, que é a radioastronomia e que parte do hélio existente no universo atual teria sido formada durante o Big Bang. Que o big bang é um modelo, uma hipótese, uma teoria, entretanto é a mais aceita porque comprova duas descobertas incontestáveis cientificamente, que este modelo não responde todas as perguntas e não preenchem todas as lacunas que estão abertas, que não é o único modelo que se explica universo.

Palavras-chave: Universo. James Webb. Big Bang. Teoria. Novas Fotos.

ABSTRACT

The objective of writing this literature review methodology research article assumed of analyzing new photos from the James Webb telescope, which raised doubts and questions about the hypothetical big bang theory, thus corroborating the analysis of galaxies and recapitulating the proposal of Father Georges Lamaître, as the first scientist to propose the big bang model. The writing demonstrates debates and evidence about the expansion of the universe, converging with two proven discoveries that support this model, which is radio astronomy and that part of the helium existing in the current universe would have been formed during the Big Bang. That the big bang is a model, a hypothesis, a theory, however it is the most accepted because it proves two scientifically indisputable discoveries, that this model does not answer all the questions and does not fill all the gaps that are open, that it is not the only model that explains the universe.

Keywords: Universe. James Webb. Big Bang. Theory. New pictures.

________________________

1.INTRODUÇÃO

O Telescópio James Webb é o mais poderoso já construído e lançado pela humanidade, com finalidade de observar onde nenhum telescópio chegou a ver, responder perguntas que são ainda abertas para a ciência, principalmente questionamentos de como começou o universo, das galáxias, expansão do universo, e principalmente se as novas imagens capturadas pelas lentes gravitacionais do telescópio contradizem de fato a teoria do modelo hipotético do big bang.

O objetivo deste artigo é debater o modelo do big bang diante das imagens do James Webb, fato que alvoroçou alardes de que o big bang não está de acordo com as imagens do JWB, diante do exposto muitos canais nas redes sociais deram grandes repercussões de que o big bang foi superado pelas novas imagens reveladas pela NASA, e que esse modelo estaria em contradição com as recentes comprovações científicas.

A principal justificativa para se escrever essa temática parte da repercussão e desinformação de grande parte de canais nas redes sociais de divulgadores científicos afirmarem que as novas imagens do telescópio James Webb se chocam contraditoriamente com o modelo do big bang, muitos fake News foram amplamente difundidos, passando assim uma desinformação como se fosse de fato uma comprovação científica.

A Metodologia a ser aplicada nesta escrita foi a pesquisa simples. Em relação aos procedimentos metodológicos para o levantamento de dados, bem como, informações gerais acerca do tema, terá como base: Google Acadêmico e SciELO. A pesquisa desenvolvida terá como caráter de revisão da literatura, foi conduzida através de um processo sistemático de busca, seleção e análise dos trabalhos encontrados nas bases de dados.

Na primeira seção discutiremos que as novas descobertas do telescópio James Webb, contestam o big Bang, demonstrando a lei de Hubble e suas aplicações, convergindo para a expansão das galáxias, corroborando com (Paul A. Tipler e Ralph A), que a teoria cosmológica atual, conhecida como modelo-padrão, descreve o universo como tendo começado há 13,7 × 1010 anos, com o Big Bang.

Na segunda seção discutiremos que recentemente foi divulgado imagens das galáxias mais distantes do universo, portanto essa configuração dessas distancias sugerem que essas galáxias seriam as mais antigas do que o próprio universo, tais imagens causaram alardes e comoção em larga escala dos que discordam da hipótese do big bang, as novas imagens remontam as velhas perguntas ainda não respondidas, mas porque essas galáxias observadas pelo JWB estão lá? Essas galáxias não deveriam ser jovens, se a expansão do big bang deu-se a 13,7 bilhões de anos?

Ou será que o universo é ainda mais antigo do que data essa expansão atual? Que o atual modelo do big bang foi proposto pela primeira vez por um padre católico chamado Georges Lamaître, e que ao contrário do que se imagina, a teoria do big bang não é uma teoria cética ou uma hipótese de ateu, embora a história do padre corrobore com sua fé, suas pesquisas foram completamente ciêntíficas.

Na terceira seção discutiremos a expansão do universo e como essa expansão está acelerada, fazendo aplicações de quando os comprimentos de ondas tendem para o azul e tem para o vermelho, pela aplicação do efeito Doppler relativístico, convergindo com (Paul A. Tipler e Ralph A).

Na quarta seção discutiremos que duas comprovações sustentam o big bang, a radioastronomia, e a abundância de hidrogênio no universo, corroborando que os cosmólogos perceberam que a nucleossíntese nas estrelas era capaz de explicar as concentrações observadas de todos os elementos mais pesados que o hidrogênio, exceto o hélio. Isso queria dizer que parte do hélio existente no universo atual teria sido formada durante o Big Bang.

2. O BIG BANG E AS NOVAS DESCOBERTAS DO TELESCÓPIO JAMES WEBB.

Abramo (2012) aborda a importância do mapeamento de galáxias como uma ferramenta poderosa para entender a distribuição das galáxias no universo observável. Ele destaca como as medidas cosmológicas, como redshift e luminosidade, são essenciais para determinar as distâncias e a distribuição tridimensional das galáxias. Isso permite que os astrônomos estudem a estrutura em grande escala do universo, incluindo aglomerados de galáxias e superaglomerados.

Fernandes (2019) complementa essa discussão, explorando as técnicas avançadas de mapeamento de galáxias e como elas são aplicadas para investigar a estrutura do universo em escalas cósmicas. Ele aborda os desafios envolvidos no mapeamento de galáxias em grandes volumes do espaço e como isso contribui para nossa compreensão da distribuição de matéria e energia no universo.

Além disso, o mapeamento de galáxias continua sendo uma área de pesquisa dinâmica, à medida que novos levantamentos e tecnologias avançadas permitem aos astrônomos aprofundar ainda mais nossa compreensão da estrutura em grande escala do universo e responder a perguntas fundamentais sobre sua natureza e evolução. Como tal, esse campo continua a ser uma parte fascinante  em constante evolução da astronomia e da cosmologia.

Partimos da premissa de que as novas descobertas do telescópio James Webb, contestam o big Bang, essas são as informações mais acessadas nas redes sociais e essas são as perguntas que mais são indagadas pelos alunos de Física no ensino médio, e alunos da educação básica, do ensino fundamental de 8º a 9º ano, no componente curricular ciências tendo em vista que tais alunos(as) estão constantemente informados em canais de divulgação científicas. 

Não há dúvidas que a expansão das galáxias é cientificamente comprovada pela ciência, e pela física quando se aplica da lei de Hubble que enuncia v = Ho.d, onde v é a velocidade com que as galáxias se afastam de um observador, Ho é a constante de Hubble que é estimulada valer 71,9 km/s/megaparsec, sendo que 1 megaparsec vale 3,6 milhões de anos luz, onde d é a distância até o observador, contudo as novas imagens do telescópio James Webb tem realmente indagado os cientistas, e com isso as desinformações  são propagadas em redes sociais, canais de divulgação ciêntíficas, principalmente após o telescópio da NASA tirar fotos de galáxias antigas seriam um argumento fenológico/empírico para contestar ou mesmo refutar a teoria do big bang, é verdadeiro que as galáxias antigas existem como a própria NASA divulgou através das imagens do James Webb, as galáxias estão desenvolvidas demais para a idade delas, contudo não há ainda uma explicação definitiva para esse fenômeno, principalmente porque a ciência, a física a cosmologia parte da premissa de transitoriedade, o fato de nós não entendermos ainda de fato o porquê dessas galáxias estarem se desenvolvidas demais para a idade delas, não significa dizer que o que temos de estudos da cosmologia sobre a expansão das galáxias está errado.

Não há dúvidas de que o universo era denso pequeno e quente, já explicitada pela lei de Hubble, portanto como qualquer ciência é transitória, a cosmologia também é e sem o futuro qualquer outras teorias ou teorias substituir o big bang, levará sim em consideração as mesmas observações e os mesmos fatos até aqui comprovados. O James Webb é um telescópio novo, e mais potente e desenvolvido tecnologicamente da história, não irá apagar aquilo que nós já sabemos de cosmologia, o que poderá ocorrer é a complementação dos estudos sobre o universo e sua origem.

A preocupação com a teoria ou hipótese do big bang é tão importante, entretanto existem outras teorias para o início de tudo, se partirmos deste pressuposto a minha preocupação é: e antes do Big Bang? de onde surgiu toda a matéria do universo que se concentrou num “ponto” com densidade infinita? de um outro Big Bang anterior? então tivemos infinitos Big Bangs antecessores? qual foi então o verdadeiro instante zero? Que o universo está em expansão é indiscutível, o que prova seguramente que já esteve concentrado em um determinado ponto, a uns quatorze bilhões de anos atrás. Caso realmente existam galáxia mais antigas que isso, somente leva a ilação de que o Big Bang pode não ter sido um fenômeno único e que outros mais podem ter acontecido anteriormente.

De acordo com o princípio cosmológico, o universo tem as mesmas propriedades em toda parte e parece o mesmo em todas as direções e de qualquer ponto de vista. A teoria cosmológica atual, conhecida como modelo-padrão, descreve o universo como tendo começado há 13,7 × 1010 anos, com o Big Bang. Existem muitas observações experimentais que apoiam este modelo. Logo após o Big Bang, segundo o modelo-padrão, o universo passou por um período de expansão acelerada que explica muitas de suas características atuais. Depois de um longo período de desaceleração, a expansão do universo voltou a acelerar (Paul A. Tipler e Ralph A, p. 692).

3. ANÁLISE DAS GALÁXIAS

Elias (2017) fornece uma visão detalhada das técnicas de mapeamento usadas pelos astrônomos para investigar a distribuição de galáxias. Ele destaca a importância das pesquisas de grandes levantamentos, que reúnem dados de milhares ou até milhões de galáxias, e como essas informações são essenciais para testar modelos cosmológicos e investigar questões fundamentais sobre a natureza da matéria escura e da energia escura.

Gomes (2015) aprofunda a discussão sobre como o mapeamento de galáxias contribui para a cosmologia moderna, explorando como as medidas cosmológicas, juntamente com os modelos teóricos, permitem aos astrônomos estudarem a evolução do universo. Isso inclui a investigação da expansão do universo, a formação de estruturas em larga escala e a natureza da energia escura.

Conforme exploramos as contribuições citados autores, fica evidente como o mapeamento de galáxias usando medidas cosmológicas desempenha um papel central na astronomia moderna. Essas técnicas não apenas nos permitem traçar a distribuição de galáxias no espaço, mas também fornecem insights cruciais sobre a história e a evolução do universo em sua totalidade.

O telescópio James Webb continua nos surpreendendo com as novas descobertas, frutos de suas observações do cosmo, esse olhar agora é dirigido para as galáxias, recentemente foi divulgado imagens das galáxias mais distantes do universo, portanto essa configuração dessas distancias sugerem que essas galáxias seriam as mais antigas do que o próprio universo, planetas, estrelas e outros objetos, portanto essas evidências remontam para os primórdios do universo, recalculando que poderiam está a 300 ou 500 milhões de anos após o big bang, para os astrônomos essas observações poderão nos revelar uma mudança paradigmática de como observamos o cosmo até aqui, pois esse telescópio é versátil em suas observações em infravermelho, pois tem realizado um mapeamento completo em função de suas lentes gravitacionais em nosso campo de visão observável, diante as recentes imagens divulgadas surgem as especulações e fake News, de que o James Webb comprovou que o big bang não existiu, vale aqui ressaltar que os outros telescópios operam com luz visível.

Mas porque essas quatro galáxias observadas pelo JWB estão lá? Essas galáxias não deveriam ser jovens, se a expansão do big bang deu-se a 13,7 bilhões de anos?

Na figura 01 está a controversa foto especulada, o telescópio espacial James Webb, da Nasa, detectou possíveis galáxias supermassivas tão antigas que podem redefinir a compreensão atual sobre a formação de galáxias e a origem do próprio universo, de acordo com um estudo publicado em 22 de fevereiro de 2022 pela revista científica Nature. A velocidade com que as galáxias teriam se formado após o Big Bang surpreendeu os cientistas.

Desde que entrou em operação, o telescópio James Webb tem fornecido informações sobre os partes distantes do universo. Os pesquisadores disseram que os dados obtidos revelaram o que parecem ser seis grandes galáxias tão massivas e maduras quanto a Via Láctea. Afinal, a teoria do Big Bang está errada? Até o momento, HD1 é um mistério. Uma galáxia jovem demais, poderosa demais e brilhante demais, cuja existência a ciência moderna é incapaz de explicar. Em breve, com a ajuda do recém-lançado Telescópio Espacial James Webb, a equipe poderá observar HD1 com uma riqueza de detalhes muito maior, o que poderá esclarecer muitos dos mistérios por trás da sua existência. Mas tudo indica que (a) ou as observações estão erradas, ou (b) o que sabemos sobre o início do universo está errado. Infelizmente, só teremos a resposta definitiva para este mistério daqui a alguns anos. Ou será que o universo é ainda mais antigo do que data essa expansão atual?

Figura 01. Galáxia HD1 capturada pelo JW

Fonte: NASA 2024.

Até o momento, HD1 é um mistério, uma galáxia jovem demais, poderosa demais e brilhante demais, cuja existência a ciência moderna é incapaz de explicar. São algumas indagações que os cientistas estão pesquisando para responderem, ao contrário do que se imagina-se, o big bang não foi uma explosão, foi uma expansão, portanto essas galáxias remontam um intervalo de tempo não exploradas até então, que remontam 300 a 500 milhões de anos entre o inicio do big bang até o nascimento dessas quatros primeiras galáxias, não podemos simplesmente afirmar que a teoria do big bang está errada, pois o que pode ocorrer é os cálculos das distancias entre essas galáxias estarem defasados, em função dessas novas observações, diante de tamanhas e robustas imagens, ainda precisa-se avançar muito para a ciência ter uma compreensão sobre a origem, inicio do cosmo e big bang.

Corroboramos que o fato do big bang não é de forma alguma descrença, ou um ateísmo predominantemente incontestável, ou falta de fé, não podemos misturar de forma intrínseca fé e evidências ciêntíficas, o big bang é uma teoria mais aceita entre cientistas e isto não é uma questão de fé, ou de ser ateu, para endossar ainda mais esse paradoxo quem primeiro propôs o Big Bang como uma teoria científica, na figura 02 temos uma foto antiga do padre jesuíta belga Georges Lemaître (1894-1966), sim! Ele não só era um padre como um físico matemático teórico, e ao contrário do que ocorreu com outros cientistas ligados diretamente com a igreja católica, não fora excomungado em função disto, esse não é um fato tão conhecido.

apesar de muita gente acreditar que Religião e Ciência não podem caminhar juntas, quem esboçou a teoria do Big Bang foi o belga Georges Lamaître, que, além de padre, era astrônomo e professor de Física na Universidade Católica de Louvain (1834 a 1968), depois ela foi desmembrada e convertida em outras duas universidades), uma das instituições de ensino mais respeitadas da Bélgica, Lamaître nasceu em meados de 1894, e foi durante o ensino secundário em um colégio jesuíta que ele começou pensar em seguir a vida religiosa, e a desenvolver um forte interesse pela Ciência. Mas, antes de se tornar professor (e padre), ele serviu ao exército belga durante a Primeira Guerra Mundial, se formou em Engenharia Civil e concluiu um doutorado em Matemática, é claro que, em um primeiro momento, essa teoria apresentada por um padre católico foi recebida com um pouco de ceticismo pela comunidade científica. Afinal, a ideia de um início onde havia o nada era muito próxima do surgimento de tudo descrito na Bíblia. Para piorar, Pio XII, o Papa da época, usou a proposta de Lamaître para sair dizendo que ela confirmava a descrição da criação presente no livro Gênesis.

Lamaître negou as alegações do pontífice delicadamente, afirmando que sua proposta não passava de uma teoria científica. Mas a ideia dele decolou depois que Albert Einstein disse que se tratava da “mais bela e satisfatória explicação para a criação” que ele já havia ouvido. A teoria do padre católico genial só foi confirmada em 1964, com a descoberta da radiação cósmica de fundo em micro-ondas, que nada mais é do que a radiação residual do Big Bang. O padre só soube que sua teoria sobre a origem do Universo havia sido confirmada em 1966. Infelizmente, Lamaître estava no hospital se recuperando de um ataque cardíaco, e faleceu apenas duas semanas depois. O belga sempre defendeu suas ideias com convicção e fervor e nunca buscou fama pessoal. Ele recebeu vários prêmios e títulos em reconhecimento de seu trabalho e é prova de que Ciência e Religião podem ter uma relação de respeito mútuo.

Sob vários aspectos, não é compreensível que algumas pessoas se coloquem contra a teoria do Big Bang dizendo que ela contraria o relato do Gênesis. O reconhecimento pontifício recebido pelo padre Lemaître por causa de seu trabalho não é um atestado a favor da teoria. Entretanto, de certo modo, não pode deixar de ser entendido como uma aprovação do trabalho do jesuíta.

Atualmente, além da confirmação das observações do James Webb do afastamento das galáxias, há muitas outras provas diretas e indiretas da expansão do universo. A mais importante é a radiação cósmica de fundo. Cientificamente, não há mais dúvidas quanto ao modelo do Big Bang: somente alguns detalhes ainda estão em debate, mas que de maneira alguma ameaçam a certeza da teoria quando vista em um panorama mais amplo.

Figura 02: Padre Georges Lemaître em uma palestra

Fonte: Unicentro Paraná 2020.

Quando muito, ficamos sabendo que Lemaître foi o primeiro a propor, em 1927, o modelo teórico do Big Bang, que seria confirmado dois anos depois pelas observações do norte-americano Edwin Hubble (1889-1953); nas décadas seguintes, outros físicos, como George Gamow, aprofundariam o modelo do Big Bang. A participação de Hubble na história do Big Bang consistiu em medir as distâncias e velocidades de galáxias; ele verificou que havia uma relação entre essas duas grandezas: quanto mais distante de nós a galáxia, mais rapidamente ela se afastava da Terra, o que levou Hubble a concluir que o universo está em expansão. Daí para comprovar a teoria de Lemaître era um pulo: se as galáxias estavam se afastando umas das outras, era porque um dia estiveram muito juntas. Mesmo assim, levou tempo para que essa se estabelecesse definitivamente como a melhor hipótese para o início do universo: o termo “Big Bang” foi criado 20 anos depois das observações de Hubble, e por um opositor da teoria, o Britânico Fred Hoyle. Ele queria ridicularizar a teoria, mas o nome acabou colando.

4. EXPANSÃO DO UNIVERSO

Em 1912, o astrônomo norte americano Vesto Melvin Splipher constatou um deslocamento das linhas espectrais da galáxia Andrômeda para os comprimentos de onda que indicavam a cor azul( blueshift), para a luz. A observação de Vesto só foi possível por causa do efeito Doppler aplicado à luz. No afastamento entre uma fonte luminosa e um observador, há diminuição das frequências f percebidas pelo observador; se houver aproximação, f0>f, frequências percebidas tornam-se cada vez maiores.

Ao observar que as linhas espectrais na galáxia de Andrômeda estavam deslocando-se para o azul, (blueshift), Veto Splipher teve uma compreensão que essa galáxia estava aproximando-se da terra. Ao analisar, por duas décadas, as linhas espectrais de 40 galáxias diferentes, o astrônomo percebeu que a grande maioria delas apresentava linhas espectrais com deslocamento para o vermelho,(redshift), o que indicava que esses corpos celestes estavam afastando-se da Via Láctea.

Como foi o Big Bang? O evento que iniciou a expansão deve ter sido uma gigantesca explosão que ocorreu em um universo quente e denso. A maioria dos cosmólogos defende a descrição teórica dos eventos ocorridos após o Big Bang conhecida como modelo-padrão. Essa descrição se baseia em observações recentes e novos desenvolvimentos teóricos no campo da física das partículas e reflete a crescente interação entre os estudos de cosmologia e física das partículas ocorrida nos últimos anos. (Paul A. Tipler e Ralph A, p. 686). Nos primeiros instantes, o universo era dominado por uma pressão negativa que levou uma expansão acelerada conhecida como inflação.

Estamos examinando um velocímetro cósmico, também conhecido como Constante de Hubble, que está impresso em estrelas de galáxias distantes. A luz de estrelas específicas revela a sua distância de nós e o tempo que a luz levou para chegar à Terra, enquanto o desvio para o vermelho das galáxias revela o quanto o universo se expandiu nesse período, o que, por fim, revela a taxa de expansão cósmica.

Quem primeiro observou que as galáxias estavam se afastando, foi o astrônomo Edwin Hubble, em 1930, portanto até esse ano não tínhamos idéias que se quer existiam outras galáxias, essa observação foi no monte palomar nos EUA, em menos de cem anos as ciências espaciais avançaram muito em incontestáveis fatos científicos que revelam nossa pequenez em relação ao cosmo.

Na figura 03, demonstra como ocorreu esse modelo hipotético pensado lá nos primórdios pelo padre Georges Lemaître, as galáxias foram se afastando de tal forma que a interação desta expansão se acelerou com o passar o tempo, esse modelo é tão dinâmico que no inicio das primeiras concepções, até mesmo Albert Einstein desistiu de defender um universo estacionário, admitindo que a constante cosmológica era um de seus maiores erros, entretanto algumas lacunas ainda devem serem preenchidas, o universo continuará a se expandir para sempre ou voltará a se contrair, o que levaria a uma repetição do Big Bang? Talvez um dia essas lacunas serão preenchidas, talvez as próximas evidências de James web nos responda.

Figura 3 – Demonstra a expansão do universo.

Fonte: mundo da educação 2024.

O modelo-padrão da evolução do universo e as teorias atuais da formação e evolução das estrelas e galáxias têm registrado alguns sucessos notáveis. Entretanto, algumas perguntas básicas permanecem sem resposta. O universo continuará a se expandir para sempre ou voltará a se contrair, o que levaria a uma repetição do Big Bang? Antes da descoberta da energia escura, a resposta a esta pergunta envolvia apenas verificar se a densidade de matéria no universo era maior ou menor que a densidade crítica de 10-26 kg/m3 . A imprecisão dos resultados conhecidos é tão grande que nenhuma das duas hipóteses pode ser descartada, mas o valor medido está muito próximo do valor crítico. Se a densidade for igual ao valor crítico, teremos que procurar uma razão para esta coincidência. Já nos referimos ao problema da matéria escura e suas implicações; a existência da energia escura representa uma complicação adicional. Para verificar se é possível responder a algumas dessas indagações, devemos investigar os limites teóricos de nossas observações. Por exemplo: de acordo com a teoria da relatividade geral, nas proximidades de um buraco negro de massa m, é impossível observar eventos que ocorram a uma distância do centro do objeto menor que o raio de Schwarzschild, também conhecido como horizonte de eventos. (Paul A. Tipler e Ralph A, p. 772).

5.DUAS EVIDÊNCIAS COMPROVARAM O BIG BANG.

Duas importantes descobertas realizadas na década de 1960 ajudaram a convencer os cientistas de que o modelo está correto. A primeira dessas descobertas foi a de Martin Ryle que foi um físico e astrônomo inglês, nascido em Brighton, Sussex, em 27 de setembro de 1918. Partilhou com Anthony Hewish o prêmio Nobel de Física, em 1974, devido às pesquisas pioneiras no campo da radioastronomia, à invenção e aplicação da técnica de abertura sintética e à descoberta dos pulsares. de que existem mais radiogaláxias a grandes distâncias da Terra do que a pequenas distâncias. Como objetos distantes são objetos antigos, isso significa que o universo era diferente no passado, isto é, que evoluiu. A segunda descoberta foi monumental, tão importante, na verdade, quanto a descoberta de Hubble de que o universo está se expandindo.

Ao estudarem a abundância cósmica dos elementos, os cosmólogos perceberam que a nucleossíntese nas estrelas era capaz de explicar as concentrações observadas de todos os elementos mais pesados que o hidrogênio, exceto o hélio. Isso queria dizer que parte do hélio existente no universo atual teria sido formada durante o Big Bang. Para que uma quantidade de hélio suficiente para explicar a abundância atual fosse sintetizada nos primeiros instantes após o Big Bang, antes que a expansão do universo tornasse a velocidade da reação de fusão praticamente nula, era necessária uma temperatura inicial extremamente elevada. A essa temperatura estaria associada uma radiação térmica (radiação de corpo negro) que tenderia a esfriar (sofrer um desvio para maiores comprimentos de onda) à medida que o universo se expandisse.

De acordo com os estudos teóricos, no tempo decorrido desde o Big Bang até a época atual, essa radiação teria esfriado até uma temperatura de aproximadamente 3K, temperatura na qual a radiação emitida por um corpo negro apresenta um máximo de intensidade na faixa de micro-ondas do espectro eletromagnético.

Em 1965, uma radiação de micro-ondas com as características de uma radiação de corpo negro foi descoberta por Arno Penzias e Robert Wilson do Bell Labs. Mais tarde, os dados colhidos pelo satélite Cosmic Background Explorer (COBE) e analisados por John Mather e George Smoot e os resultados do Wilkinson Microwave Anisotropy Project (WMAP) revelaram que esta radiação, hoje conhecida como radiação cósmica de fundo, corresponde de perto à emissão de um corpo negro a uma temperatura de 2,725 ± 0,001 K e apresenta uma distribuição isotrópica compatível com o princípio cosmológico. (Paul A. Tipler e Ralph A, p. 683).

Corroborando com tais evidências, não podemos afirmar que as novas imagens do telescópio James Webb não está conflitando uma hipótese que já teve inclusive duas evidências comprovadas, entretanto o big bang não é a única hipótese, existem outras que explicam essas duas descobertas que também apoiam o hipótese do big bang, há inclusive cientistas que conjecturam que o universo nasceu já totalmente estruturado, por exemplo a radiação cósmica de fundo pode ser explicada por outras hipóteses ou por outros modelos.

METODOLOGIA

O presente estudo tem como metodologia a ser aplicada a pesquisa simples. Em relação aos procedimentos metodológicos para o levantamento de dados, bem como, informações gerais acerca do tema, terá como base: Google Acadêmico e SciELO. A pesquisa desenvolvida terá como caráter de revisão da literatura, foi conduzida através de um processo sistemático de busca, seleção e análise dos trabalhos encontrados nas bases de dados. São considerados apenas os estudos que apresentarem relevância para a temática proposta, bem como uma abordagem científica rigorosa e embasada em fontes confiáveis.

Após a coleta dos materiais, os estudos selecionados serão analisados e sintetizados, identificando-se os principais pontos de convergência, divergência e tendências na literatura sobre a presente temática. A partir dessas análises, serão elaboradas as seções do artigo científico, com o intuito de apresentar uma visão ampla e crítica sobre o tema abordado.

Por meio dessa metodologia de Revisão de Literatura, espera-se contribuir para o avanço do conhecimento sobre as novas imagens do telescópio James Webb, se de fato essas novas imagens se chocam com o modelo hipotético do big bang. Além disso, busca-se fornecer subsídios para futuras pesquisas e reflexões sobre o tema, fortalecendo o debate acadêmico e social sobre o big bang

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este artigo buscou explorar diversas facetas desse campo vasto e intrigante, começando com a análise das novas fotos capturadas pelo telescópio James Webb, divulgadas recentemente pela NASA, apesar de muitas desinformações terem sido divulgadas sobre as imagens e fotos, o James Webb não foi lançado com o objetivo de refutar a teoria do Big Bang, o objetivo foi mapear outras galáxias e aquelas que estão mais longe, que tendem para o vermelho.

 Analisando as galáxias e a expansão do universo, nos deparamos com os estudos do físico matemático teórico Belga, o Padre Georges Lemaître, um padre católico que foi o primeiro cientista que propôs uma hipótese para o início de tudo, essa hipótese foi ganhando apoio na comunidade científica, ficando conhecida como o Big Bang, ou a grande expansão, a grande explosão, corroborando com a sustentação do big bang, houve duas comprovações que reforçaram-na, que foi a radioastronomia e a abundancia do hidrogênio nas galáxias, mas tarde a radiação cósmica de fundo corrobora para que essa teoria ganhasse mais evidencias entre os cientistas.

Portanto as novas imagens deste poderoso telescópio batizado de James Webb, não refuta o big bang, o que há nesta discussão é o fato da desinformação se difundir em formato de alienação e fake News, alcançando em grande quantidades pessoas que são conseguem compreender a transitoriedade da ciência e que a mesma tem lacunas que não foram respondidas, mas é a vela em meio a ignorância, é o pingo d’água em meio ao oceano cósmico que começamos a desbravarmos na medida em que evoluímos.

 Este artigo reforça a ideia de que a astrofísica e a cosmologia são campos profundamente entrelaçados, onde as descobertas em uma área frequentemente iluminam e desafiam as compreensões na outra. À medida que avançamos, é vital que continuemos a apoiar e expandir as pesquisas em astrofísica e cosmologia. Cada nova descoberta nos leva um passo mais perto de desvendar os mistérios do universo, desde sua origem. É um caminho que promete não apenas expandir nosso conhecimento científico, mas também continuar a inspirar gerações futuras com a beleza e a vastidão do cosmos.

Portanto, encerro este artigo com um sentimento de admiração e expectativa em novas observações que virão feitas pelo telescópio James Webb, reforço que nossos antepassados dariam tudo no tempo deles para viver e constatar o que com espanto estamos contemplando, cada descoberta nos torna ainda mais privilegiados em estarmos evidenciando tais fatos. A jornada através das estrelas e galáxias, medições e teorias, não é apenas uma busca pelo conhecimento, mas também uma viagem ao coração do que significa ser humano – curioso, explorador e eternamente maravilhado com o universo em que vivemos.

REFERÊNCIAS

ABRAMO, L. R. Cosmologia: a grande estrutura do universo. Campinas: Editora da Unicamp, 2012.

ALCANIZ, J. S. Cosmologia Física: do micro ao macro. Petrópolis: Editora Vozes, 2013.

ELIAS, N. M. Mapeamento de galáxias: uma introdução. Revista Brasileira de Ensino de Física, São Paulo, v. 39, n. 1, 2017.

ESALQ USP, O padre Georges Lemaître viu bem mais que a teoria do Big Bang, Disponível em: https://www.esalq.usp.br/lepse/imgs/conteudo_thumb/O-padre-Georges-Lema-tre-viu-bem-mais-que-a-teoria-do-Big-Bang.pdf Acesso em 14 de jan. de 2024.

FÍSICA MODERNA, Paul A. Tipler e Ralph A, física moderna 2017. LTC — Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda.

GOMES, A. M. A cosmologia moderna e a estrutura do universo. Revista de Astronomia e Astrofísica, Rio de Janeiro, v. 18, n. 2, 2015.

MUNDO DA EDUCAÇÃO, Lei de Hubble, 2024  Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/lei-hubble.htm acesso em: 14 de jan. de 2024.


1Mestrando em ensino de Física pelo MNPEF- Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física do IFMA-(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão), conceito CAPES 05, (2023-2024). É Bolsista da (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) CAPES. Possui Graduação em Licenciatura em Ciências – Matemática pela (UEMA), Universidade Estadual do Maranhão, Possui Graduação em Licenciatura em Física pela UniCSul – (Universidade Cruzeiro do Sul), é Bacharel em Administração – (Faculdade Maranhense – FAM), Professor de Matemática e Física da SEDUC -MA e SEMED. E-mail: profnetocazuza@hotmail.com, Endereço para acessar este currículo lattes CV: http://lattes.cnpq.br/7529687876362549, Orcid: https://orcid.org/0009-0001-2352-6027.

2Mestrando em ensino de Física pelo MNPEF- Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física do IFMA-(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão. Especialista em (Matemática e Física) pela FARESE. Graduado em Pedagogia pela Faculdade de Ensino Regional Alternativa – FERA (2021) e Graduado Física pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA (2023). Licenciado em Pedagogia e Física. E-mail: franciscodias52389morais@gmail.com. Orcid: https://orcid.org/0009-0005-6792-5467. Endereço para acessar este currículo lattes CV: http://lattes.cnpq.br/6199467008041155.

3Mestrando em ensino de Física pelo MNPEF- Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física do IFMA-(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão. Possui graduação em Matemática pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão. (2018) e andamento o curso de Física no IFMA . Especialização em Estatística (UEMA) Especialista em Ensino de Matemática (IFMA). Técnica em Segurança do Trabalho ( SENAI) e Técnico em edificações( Andamento). Curso de Robótica Educacional. E-mail: PENSAR7@GMAIL.COM. Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/3869248244196264

4Mestranda em Ensino de Física pelo Instituto Federal do Maranhão através do MNPEF – Mestrado nacional profissional em ensino de Física – IFMA – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão. Graduada em Letras pelo Centro de Ensino Superior de Vitória (2016) e Graduada em Física pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA (2023). Especialista em Linguística pela Faculdade de São Marcos (2019), professora da rede pública, E-mail: karlla.raissa@hotmail.com. Endereço para acessar este currículo lattes CV: http://lattes.cnpq.br/7142442665340390 Orcid: https://orcid.org/0009-0004-4916-4214.

5Mestranda em Ensino de Física pelo Instituto Federal do Maranhão através do MNPEF – Mestrado nacional profissional em ensino de Física – IFMA – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão.    Graduada em Matemática Licenciatura UFMA (PROEB) no ano de 2004, Pós-Graduada em Metodologia da Matemática FACULDADE SANTA FÉ no ano de 2009, Graduada em Ciências Habilitação em Física UEMA, conclusão no ano de 2014. Curso EAD de Formação Inicial e Continuada (FIC) de Robótica Educacional para a Educação Básica, IFRO no ano de 2023. Pós-Graduação em Robótica Educacional FACULDADE IGUAÇU no ano 2023 (concluindo). Licenciatura em Informática UNIASSELVI cursando. E-mail: deboragbmarinho@gmail.com. Endereço para acessar este currículo lattes CV: http://lattes.cnpq.br/9656616383581997. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-2276-6467.

6Mestrando em ensino de Física pelo MNPEF- Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física do IFMA-(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão. Graduado em Licenciatura em Física pela Universidade Estadual do Maranhão-UEMA/UEMANET. Atualmente é membro sócio da Sociedade Brasileira de Física. Trabalha como soldado – Polícia Militar do Estado do Maranhão atuando como monitor de alunos no Colégio Militar Tiradentes I e Professor de Física no Ensino Médio do Colégio Militar 2 de Julho. Endereço para acessar este currículo lattes CV: http://lattes.cnpq.br/7933653770829883.

7Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Cruzeiro do Sul (2024); Especialista em Ensino de Matemática e Biologia pela Faculdade Venda Nova Do Imigrante (2024). Possui experiência na área de Educação como professor do Ensino Fundamental e Ensino Médio, atuando principalmente com metodologia ativa, ensino-aprendizagem, ensino lúdico e jogos educativo e-mail: prof.glaucioalves@gmail.com. Endereço para acessar este currículo lattes CV:  http://lattes.cnpq.br/7454616471413469

8Mestrando em ensino de Física pelo MNPEF- Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física do IFMA-(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão), conceito CAPES 05, (2023-2024). É Bolsista da (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) CAPES. Bacharel em Engenharia Elétrica – UFMA – Universidade Federal do Maranhão. Graduado em Licenciatura em Física – UEMA – Universidade Estadual do Maranhão. E-mail: GBGRASSOUZ@GMAIL.COM. Endereço para acessar este currículo lattes CV: http://lattes.cnpq.br/4373240145728013.

9Mestrando no Programa de Pós-Graduação Nacional Profissional em Ensino de Física (MNPEF) – IFMA, 2024. Pós-graduação Lato Sensu em Engenharia de Segurança do Trabalho(2019) pela Faculdade Laboro. Possui graduação em Engenharia Elétrica pela Faculdade Pitágoras -São Luís/MA (2017) e graduação em Ciências – Física pela Universidade Estadual do Maranhão (2002). E-mail: kleymarp@acad.ifma.edu.br. Endereço para acessar este currículo lattes CV: http://lattes.cnpq.br/4895037939487938  Orcid: https://orcid.org/my-orcid?orcid=0009-0006-1207-7349.

10Mestrando em ensino de Física pelo MNPEF- Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física do IFMA-(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão), conceito CAPES 05, (2023-2024). É Bolsista da (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) CAPES professor do Ensino Médio do Estado do Maranhão no período de 2006 a 2008. Pós – Graduação Latu sensu em Reengenharia de Projetos Educacionais-Ciências 2010 Instituição: Faculdade de Selvíria-FAZ Professor Substituto da Universidade Estadual do Maranhão-UEMA Pelo Programa Darcy Ribeiro 17/01/2011 a 15/09/2012. E-mail: jocikley@gmail.com.    Endereço para acessar currículo Lattes CV: http://lattes.cnpq.br/9083964610123404  Orcid: https://lattes.cnpq.br/9083964610123404.

11Graduação em licenciatura de Física da Universidade Federal de Campina Grande(UFCG). Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/8774129644523950. E-mail: abranteslucas7@gmail.com. https://orcid.org/0009-0000-6806-026X/