REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202505291232
Lauriberto Araújo da Silva1
RESUMO
O artigo propõe uma análise crítica tanto na atuação do professor de matemática em sala de aula quanto da possibilidade do educador em fazer uma análise individual identificando as dificuldades e os erros no processo de ensino e aprendizagem em matemática buscando aprimorar o processo de aprendizagem e procurando aproximar cada vez mais este aluno ao ambiente escolar ao qual está inserido. O artigo também faz uma análise sobre a forma de atuação do professor e como estão sendo trabalhados a didática nas aulas de matemática uma vez que existem diversas situações que necessitam de uma aplicação didática mais específica para determinado momento buscando identificar as dificuldades na aprendizagem fazendo um monitoramento quanto aos erros cometidos e buscando uma melhor performance no processo ensino aprendizagem. Também serão abordados neste trabalho os métodos de aprendizagem como a utilização de meios didáticos de acordo com a turma e que possam auxiliar no processo educativo como a utilização das tecnologias existentes, a utilização do aparelho de data show e até mesmo a televisão como meio didático buscando minimizar as dificuldades e os erros neste processo de aprendizagem.
Palavras-chaves: Matemática, Didática, Dificuldades e Aprendizagem
ABSTRACT
This article proposes a critical analysis of both the performance of the mathematics teacher in the classroom and the possibility of the educator to make an individual analysis identifying the difficulties and errors in the process of teaching and learning mathematics seeking to improve the learning process and seeking to increasingly bring the student closer to the school environment in which he or she is inserted. The article also analyzes the way the teacher acts and how the didactics are being worked on in mathematics classes since there are several situations that require a more specific didactic application for a given moment seeking to identify the difficulties in learning, monitoring the errors committed and seeking a better performance in the teaching-learning process. This work will also address learning methods such as the use of didactic means according to the class and that can assist in the educational process such as the use of existing technologies, the use of projectors and even television as a didactic means, seeking to minimize the difficulties and errors in this learning process.
Keywords: Mathematics, Didactics, Difficulties and Learning
RESUMEN
El artículo propone un análisis crítico tanto del papel del profesor de matemáticas en el aula como de la posibilidad del educador de realizar un análisis individual, identificando dificultades y errores en el proceso de enseñanza y aprendizaje de las matemáticas buscando mejorar el proceso de aprendizaje y buscando acercar cada vez más a este estudiante al entorno escolar en el que se inserta. El artículo también analiza la forma de trabajar del docente y cómo se trabaja la didáctica en las clases de matemáticas ya que existen varias situaciones que requieren una aplicación didáctica más específica en un momento determinado, buscando identificar dificultades de aprendizaje mediante el seguimiento de los errores cometidos y buscando un mejor desempeño en el proceso de enseñanza-aprendizaje. Asimismo, en este trabajo se abordarán métodos de aprendizaje, como el uso de medios didácticos acordes a la clase y que puedan ayudar en el proceso educativo como el uso de tecnologías existentes el uso de equipos de data show e incluso la televisión como medio de enseñanza buscando minimizar las dificultades y errores en este proceso de aprendizaje.
Palabras-clave: Matemáticas, Didáctica, Dificultades y Aprendizaje.
1. INTRODUÇÃO
Algumas das dificuldades observadas em algumas salas de aula foram justamente a não utilização por parte de alguns educadores dos recursos disponibilizados para que o ensino da matemática pudesse ser transmitido de maneira menos convencional. Alguns conteúdos poderiam ser abordados com os meios didáticos disponibilizados na escola.
O referido trabalho de pesquisa visa abordar as dificuldades didáticas no ensino da matemática, estabelecer relações, elaborar e comunicar estratégias como uso de recursos didáticos de modo que as aulas sejam mais atrativas no ponto de vista da aprendizagem buscando um melhor entendimento para as resoluções de problemas.
O artigo propõe reforçar a importância da utilização dos meios didáticos para que haja um interesse maior desse aluno em relação ao ensino da matemática mostrando de forma mais simples e, até mesmo mais divertida, como são resolvidos certos problemas. E esses problemas matemáticos poderão ser apresentados aos alunos como forma de desafio na forma tradicional e posteriormente apresentar a resolução com a utilização dos meios didáticos mais adequados para a compreensão dos alunos.
É importante ressaltar que o ensino da matemática deverá sempre ser repassado por profissionais licenciados em matemática para que o ensino da matemática possa ser repassado com qualidade tendo a certeza da utilização de didáticas adequadas mostrando as soluções dos problemas de diversas maneiras e de forma prática e fácil. Tudo isso inclui os métodos avaliativos que também poderão ser apresentados aos alunos não só como uma “prova autoritária” mas, por outros meios que possam medir os conhecimentos adquiridos.
Os métodos avaliativos que também serão abordados visando implementar outros meios avaliativos além da tradicional “prova”. Busca-se mostrar a importância da didática da matemática principalmente com os alunos dos anos iniciais quanto às avaliações para que esse aluno não venha a pensar que nunca será capaz de aprender matemática e consequentemente evitar uma futura desistência escolar. A sistematização feita pelo professor de matemática de forma mais orgânica e adequada que possa significar um avanço para além dos limites dentro os quais se encontra desmarcada. Para os dias atuais, a prática da avaliação educacional necessita de um abrangente comentário referente no que diz respeito à Didática da matemática mostrando os problemas encontrados na seleção dos conteúdos buscando atingir principalmente os alunos que construíram uma barreira em relação à Matemática e de como fazer exposição dos conteúdos para os alunos de forma geral.
Este artigo, está dividido em dois aspectos referentes à Didática da Matemática que visa identificar as adversidades no dia a dia do professor que são: Os Recursos didáticos e a avaliação.
2. O PAPEL DO PROFESSOR E OS RECURSOS DIDÁTICOS
De acordo com GRÉCIA GALVEZ, o problema reside na seleção da matemática para a educação daqueles que não tem interesse particular por ela e só a aceitam como uma necessidade que ajuda a desempenhar com mais eficiência, suas atividades e a entender de maneira mais prática. Para estes é fundamental que os encarregados de projetar os planos de estudo tenham em conta o valor formativo da matemática e também as temáticas sobre as quais se faz necessário informações básicas.
A matemática é obrigatória para todos os cidadãos que estão ou pretendem entrar na escola. A matemática oferece os recursos necessários para que o indivíduo possa conviver sem que tenha ele vivido todos os recursos escolares. Com isso aumentam os conhecimentos matemáticos que podem ser incluídos no ensino para todos.
Os livros didáticos perduravam durante anos até mesmo durante séculos, enquanto que na atualidade rapidamente ficam fora de uso e precisam ser trocados por outros que estejam de acordo com os avanços que acontecem cotidianamente.
Os educadores de matemática descrevem como essencial uma aprendizagem de qualidade de maneira que em que os alunos consigam aprender com qualidade e não passar de forma superficial conhecimentos em que os educandos possam não aprender de forma eficaz. O importante não é ter aluno com a cabeça cheia de informações e sim cheias de conhecimentos.
Uma outra abordagem parte do pressuposto de que o conhecimento dos fenômenos relativos ao ensino da matemática não seja resultado da simples fusão de conhecimentos provenientes de domínios independentes como a matemática mas, algo que exige pesquisas explicativas.
Jean Brun, defende a ideia de que aplicar modelos gerais dos processos de aprendizagem ou desenvolvimento intelectual para organizar tanto a aquisição de conhecimentos matemáticos como de quaisquer outros conteúdos escolares, indistintamente acarretam um isolamento dos modelos psicológicos da realidade a partir da qual foram construídas. Assim acontece a transposição deste modelo a outra realidade como se fossem entidades autônomas atribuindo-lhes um funcionamento ideológico e não científico.
Não se trata de uma simples preocupação pois esta constitui o centro do problema dado que o ensino da matemática tem-se mostrado particularmente sensível à conclusão de níveis com frequência provocada por uma concepção estruturalista na qual a matemática e a psicologia encontram-se misturadas.
Por outro lado a pesquisa dos fenômenos relativos ao ensino da matemática também não pode reduzir-se a observação e análise dos processos que ocorrem cotidianamente nas aulas já que seu objetivo é a determinação das condições nas quais se produz a apropriação do saber por parte dos alunos e para isto, é necessário exercer um certo grau de controle sobre tais condições o que determina que o pesquisador deve participar da produção das situações didáticas analisadas. O professor de matemática precisa elaborar o que pretende trabalhar e participar ativamente de todos os processos desse trabalho.
O objetivo de estudo da didática da matemática, traz a situação didática definida por BRAUSSEAU, como sendo um conjunto de relações estabelecidas explicitamente e / ou implicitamente entre um aluno ou um grupo de alunos um determinado meio de um sistema educativo com finalidade de conseguir com que estes alunos, apropriem-se de um saber constituído ou em vias de constituição.
É fundamental uma averiguação de como funcionam as situações didáticas, ou seja, quais as características de cada situação são determinantes para a evolução do comportamento dos alunos e consequentemente de conhecimentos. Isto não significa que só seja de interesse analisar as situações didáticas com resultados satisfatórios.
A finalidade da matemática é o conhecimento dos fenômenos e processos relativos ao ensino da matemática para controlá-los e através deste controle, otimizar a aprendizagem dos alunos. Não se postula de maneira alguma promover com antecipação um determinado tipo de pedagogia por razões ideológicas sem aval dos resultados experimentais correspondentes. No entanto, as situações didáticas projetadas e submetidas à experimentação obedecem às características em função do pressuposto epistemológico que estão por trás de sua produção.
É verdade que todo conhecimento é adquirido através de situações que a humanidade vem enfrentando no dia a dia. Os conhecimentos que surgiram em contextos funcionais como ferramentas ou instrumentos para adaptação e transformações posteriores com o propósito de relacioná-las a outro de conhecimento de conservá-los e transmiti-los adotando a modalidade de objetivos culturais. Um saber cultural que se encontra desligado de sua gênese constitui um produto descontextualizado. É a partir dessa modalidade que os conhecimentos ingressam nos programas escolares.
O matemático não comunica seus resultados tais como os obteve. “Mas os reorganiza para dar uma forma mais geral possível em realizar uma didática prática que consiste em dar ao saber uma forma comunicável descontextualizada despersonalizada fora de um contexto temporal”.
O professor realiza primeiro o trabalho inverso ao do cientista em sua recontextualização do saber. Procura situações que deem sentido ao conhecimento que devem ser ensinados. Porém, se a fase de personalização funcionou bem quando o aluno respondeu às situações propostas não sabiam como “produzir” e um conhecimento que poderá utilizar em outras ocasiões. Para transformar suas respostas e seus conhecimentos em saber, deverá com ajuda do professor, despersonalizar e descontextualizar o saber que produziu por reconhecer de que fez algo que tenha caráter universal um conhecimento cultural reutilizável.
O professor para fazer funcionar um conhecimento no aluno busca uma situação apropriada para que seja a de aprendizagem. É necessário que a resposta inicial que o aluno pensa frente a pergunta formulada, não seja aquela ao qual se deseja ensinar, caso contrário, não seria uma situação de aprendizagem.
O professor então propõe ao aluno uma situação de aprendizagem para que ele elabore seus conhecimentos com resposta pessoal a uma pergunta e a faça funcionar ou os modifiquem como resposta às exigências do meio e não a um desejo do produto.
A consideração “oficial” do objetivo do ensino por parte do aluno é a aprendizagem essencial do processo didático. Este duplo reconhecimento constitui o objeto da institucionalização.
O papel do professor também consiste em institucionalizar. A institucionalização se realiza tanto sobre uma situação de ação, reconhece-se o valor de um procedimento que se converterá em recurso de referência, como também sobre uma situação de formulação. Há formulações que serão conservadas.
O mesmo acontece com as provas é necessário identificar o que será retido das propriedades dos objetivos que encontramos.
Outro papel do professor, é buscar situações que permitam colocar o aluno em contato com problemas reais. Porém, quanto mais esse contato com a realidade realiza a situação de ação, mais complexos são os problemas.
Se o professor não tem um bom controle de suas concepções, as relação a esse tipo de situação, estarão cheias de consequências quanto aos seus erros.
Ao mesmo tempo em que ensina um saber o professor recomenda como usá-lo e, consequentemente, esse educando poderá conceber mais rapidamente, todas as informações.
O educador possui um papel fundamental na vida do educando não só em relação ao dia a dia na escola mas, em seu caminhar para o sucesso em sua vida pessoal e profissional.
Todas essas características não se dariam como válidas se a relação entre o educador e o educando não tiver uma relação harmoniosa de amizade e principalmente o excesso de autoritarismo por parte do professor.
O aluno deve se sentir bem ao chegar à escola que muita das vezes é onde passa a maior parte do tempo e ter um bom relacionamento professor pois, ele precisa se sentir bem na escola para só então fazer seus trabalhos escolares.
Portanto, o educador de matemática necessita de recursos que possam dinamizar suas explicações para que os estudantes possam se sentir inseridos por meio de uma aprendizagem que faça mais sentido para cada um deles aos contextos atuais.
2.1 Ensinar matemática com o auxílio da televisão
Ensinar matemática não é só passar continhas isso porque a matemática é empregada em quase tudo aquilo em que temos conhecimento.
Ensinar matemática com a utilização de meios tecnológicos melhoram não só o interesse pela matemática como também facilita o entendimento nas resoluções dos problemas.
As aulas televisionadas com os programas do dia a dia podem ser utilizadas para mostrar a matemática inserida em todas as situações e lugares e, principalmente, nos programas em que estes alunos assistem em suas residências.
Não se trata de induzir os estudantes a assistirem a qualquer programação. O educador de matemática quando se utilizar deste recurso didático deve orientar seus alunos quantos aos programas e, somente para observações dos conteúdos matemáticos ao qual estejam inseridos.
O educador deve salientar que a aprendizagem da matemática perpassa principalmente pela leitura que é realizada dos conteúdos que estejam sendo trabalhados, pois, a matemática é uma ciência exata e portanto, deve ser trabalhada com muita leitura e repetição. Essa repetição deve ser executada sempre que um problema trouxer uma dificuldade maior de compreensão.
A televisão foi e continua sendo um meio de comunicação importante para toda a sociedade e, com isso, deve-se propor aulas para que, no passatempo dos alunos que é assistir televisão, possam visualizar a matemática inserida também nesses programas.
Segundo NAPOLITANO (2003) é preciso que ao se utilizar da televisão como meio didático, o educador possa compartilhar suas reflexões aos alunos.
(…) o poder e a influência da televisão só podem ser revestidos em conhecimento escolar, na medida em que o uso da televisão em sala de aula seja a consequência de um conjunto de atividades e reflexões compartilhadas. (NAPOLITANO, 2003, P. 25).
O conhecimento que pode ser adquirido quando o educador se utiliza dos meios televisivos pode ser um recurso didático muito importante pois é uma ferramenta que faz parte do cotidiano dos educandos e, se bem utilizada pelo educador, pode trazer ganhos significativos na aprendizagem.
2.2 O Data show nas aulas de matemática
O ensino da matemática sempre foi um desafio para o educador e principalmente para o educando.
Na maioria das aulas o educador desperdiça um tempo precioso na hora das explicações pelo simples fato de que necessariamente precisaria descrever todas as definições e demonstrações que determinados conteúdos necessitam. O mais problemático, no entanto, sempre foi precisar desenvolver os desenhos no quadro para que os educandos pudessem visualizar todas as informações que o educador precisaria para tentar explicar de forma mais adequada possível as figuras e as tais demonstrações.
Com o surgimento do aparelho de Data Show tais demonstrações passaram a ser demonstradas com mais frequência, rapidez e eficiência. Nas aulas de matemática um icoságono por exemplo, praticamente impossível de se fazer tal desenho e demonstrações no quadro, tem agora a possibilidades de ser demonstrado de maneira ágil e eficaz mostrando inclusive de forma planificada elencando todos os elementos pertencentes a tal polígono.
Antes, porém, existia o Retroprojetor que auxiliava o ensino da matemática com imagens que facilitavam o ensino da matemática em parte, por poder pelo menos mostrar as figuras que demandariam de muito tempo para que fossem desenhadas no quadro.
Mesmo o aparelho de Data Show tendo tanta importância para o auxílio no ensino da matemática muitas escolas ainda não dispõem ou possuem poucas unidades para a utilização de tal recurso didático e tampouco, alguns educadores se utilizam deste mecanismo para otimizarem suas aulas.
Segundo OLIVEIRA (2007) o ensino da matemática estimula o desenvolvimento do raciocínio lógico no educando e o interesse maior pelo ensino da matemática.
Ensinar Matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Os educadores matemáticos devem procurar alternativas que motivem a aprendizagem e, desenvolva a autoconfiança, a organização, a concentração, estimulando as interações do sujeito com outras pessoas. (OLIVEIRA, 2007, p.41).
Deve-se ressaltar que é apenas mais uma ferramenta didática logo, não poderá ser utilizada em todas as aulas caso contrário pode se tornar cansativo aos alunos.
O aparelho de data show pode por exemplo, mostrar as formas simplificadas de algumas figuras planas que, se fossem mostradas no quadro, demorariam muito tempo para serem desenhadas ou nem poderiam ser possíveis tais representações no quadro.
2.3 Laboratório de Matemática
Com os constantes avanços tecnológicos que surgem a cada momento as escolas precisam estar preparadas para se utilizarem desses recursos. Deve-se entender, porém, que não é em toda aula ou em toda disciplina que os educadores devem utilizar-se de tais recursos.
As escolas como um todo que incluem professores, pedagogos e a direção da escola devem analisar quais os recursos mais adequados e em quais momentos devem ser aplicados.
Em relação às aulas de matemática é indispensável a presença de um profissional que esteja atento a todas essas mudanças e adicioná-las de acordo com as aulas que estejam sendo ministradas para que não fiquem desassociadas as aulas ministradas com recursos tecnológicos utilizados.
Deve-se ressaltar, porém, que esses meios tecnológicos serão utilizados como meios didáticos para uma melhor compreensão de acordo com cada conteúdo a ser trabalhado.
Sabe-se que nos dias atuais os educandos possuem bastante experiências quanto aos conhecimentos de algumas ferramentas necessárias para a utilização de alguns desses recursos tecnológicos. Porém, necessitam da orientação do educador para que se utilizem de forma correta e sem desvios de finalidades pois, existem muitos desses recursos tecnológicos que só servem para desviar a atenção do educando como jogos, redes sociais e outros.
As salas de aula comuns a todos os educadores não possibilita uma interação maior entre os educadores de matemática com seus alunos. Isso porque as constantes trocas de professores a cada intervalo de tempo entre uma aula e outra, não possibilita uma sequência rápida na instalação de materiais e início de uma aula de matemática. Daí, a importância de um laboratório de matemática nas escolas.
Talvez para muitos o laboratório de matemática (LEM), não seja importante pois, como as aulas de matemática sempre foram na sala de aula como todas as outras disciplinas, as escolas não tiveram o interesse de montar um laboratório de matemática.
Mesmo muitos educadores relatando os incômodos em lecionar somente na sala de aula, as instituições particulares e as escolas das redes Estaduais e Municipais nunca fizeram nada para mudar tal insatisfação.
Toda escola deveria possuir um LEM (Laboratório de Ensino de Matemática), para que seus educadores não precisassem se deslocar até a sala de informática e, que na maioria das vezes, já se encontra ocupado.
O ensino da matemática precisa de todos os recurso necessário para que o educador possa desenvolver todo seu conhecimento adquirido, em explicações didáticas capazes de fornecer aos seus educandos, explicações didáticas diferenciadas por meio de apresentações diversas utilizando-se de recursos diversos instalados em um laboratório de matemática capazes de proporcionar experimentos diversos de forma prática.
“O termo é usado para indicar um lugar, um processo, um procedimento”. Como um lugar é uma sala reservada para experimentos matemáticos e atividades práticas. (EWBANK, 1971, p. 559)”.
O professor de matemática em seus planejamentos, sempre descreve metodologias a serem aplicadas com a utilização dos meios didáticos disponíveis na escola. Mas, diferentemente do que se imagina, essas aulas programadas não podem sofrer alterações para que não haja apenas uma formalidade na utilização de tais recursos, pois, caso contrário, esse educador deverá se utilizar de aulas no quadro branco.
Não existe a possibilidade de simplesmente o professor de matemática agendar um horário na sala de informática sendo que não se tem previsão de como serão suas aulas. Uma vez que o professor de matemática precisa prosseguir suas explicações mas, somente, quando seus alunos entenderem o assunto.
Os conteúdos não podem ser repassados como apenas o cumprimento de metas mas sim, como forma de repassar uma aprendizagem de qualidade.
Segundo LORENZATO (2009), o planejamento continua sendo imprescindível no processo ensino aprendizagem em que o professor deseja alcançar os objetivos desejados com a elaboração dos planejamentos. Mas, sabe-se porém, que o planejamento elaborado pelo educador de matemática se reformula de maneira drástica devido às constantes participações dos alunos quanto suas dúvidas ou questionamentos, fazendo com que todo planejamento elaborado para aquela aula seja modificado parcial ou completamente mudando assim todo o planejamento.
LORENZATO (2009) destaca a importância de um Laboratório de Ensino de matemática nas escolas mas destaca também, a importância dos MD (materiais didáticos) que podem ser utilizados no processo de ensino e aprendizagem.
A atuação do professor é determinante para o sucesso ou fracasso escolar. Para que os alunos aprendam significativamente não basta que o professor disponha de um Laboratório de Ensino de Matemática mas, um educador disposto a se dedicar para que os educandos possam ter melhores rendimentos. Tão importante quanto à escola possuir um laboratório é o professor saber utilizar corretamente os MD [Materiais Didáticos], pois estes exigem conhecimentos específicos de quem os utiliza. (LORENZATO, 2009, P. 23-24).
O professor de matemática elevará o conceito de suas aulas pois, a maioria dos objetivos a serem alcançados deverá ser realizado pelo simples fato de saberem que seus planejamentos serão seguidos quase que em sua totalidade salvo problemas que serão ocasionados diante dos questionamentos dos alunos.
As aulas de matemática poderão ser realizadas com projetos, jogos de computadores, jogos manuais, resolução de problemas utilizando o próprio Laboratório de Ensino de Matemática dentre tantas outras aulas que poderiam melhorar o conhecimento dos alunos somente com o auxílio com o auxílio de um laboratório de matemática.
Principalmente nos dias atuais os alunos questionam a importância de certos conteúdos ou para que servem. Somente a fala do educador, ou seja, a utilização de aulas convencionais não despertam tanta curiosidade quanto às resoluções.
Segundo ainda LORENZATO (2009), o Laboratório de Ensino de Matemática desenvolve a matemática em situações que podem ser demonstradas bem como, o desenvolvimento de situações pedagógicas.
(…) além das aplicações com os alunos propriamente ditas, o laboratório ainda serve como espaço de planejamento do professor. Trata-se de “um espaço para facilitar tanto ao aluno como ao professor, questionar, conjecturar, procurar, experimentar, analisar e concluir, enfim, aprender e principalmente aprender a aprender”. (LORENZATO, 2009, p. 7).
LORENZATO (2009) descreve a importância do LEM (Laboratório de Ensino de Matemática), como sendo um espaço para que o educador de matemática faça, não só seus planejamentos, mais estudos que favoreçam ainda mais suas experiências e aprendizados de modo que favoreça os alunos e também os próprios educadores.
O Laboratório de Ensino de Matemática não é uma sala como as outras. É uma sala que possui muitos materiais que ajudam o ensino da matemática. A maioria desses materiais pedagógicos que são utilizados em certas demonstrações faz com que os alunos possam, manusear e verificar algumas possíveis alterações. É um local em que o educador pode realizar um estudo mais individualizado pois possibilitam experiências utilizando cálculos matemáticos por parte dos próprios alunos. Esse laboratório de Ensino de Matemática seria uma sala equipada para oferecer tanto ao educador quanto ao educando a oportunidade de criar e recriar, de fazer e refazer, enfim, um local adequado de aprendizagem em matemática.
2.4 A importância das Tecnologias de Informação e Comunicação
A maioria dos educandos preferem estudar se utilizando de meios tecnológicos nas aulas de matemática pois, esta já é uma realidade em que eles estão inseridos há bastante tempo e nada melhor do que associar às aulas de matemática com esses meios, como mecanismo didático no processo de ensino e aprendizagem como contribuição ao ensino da matemática.
A sala de informática possibilita ao educador, aplicações didáticas diferentes que podem ser utilizadas no ensino da matemática. Existe a possibilidade, dentre outras, de ensinar a matemática por meio de jogos. Estes jogos podem e devem estar sempre associados, aos conteúdos trabalhados ou que ainda o serão.
Este espaço também pode ser utilizado nas construções das figuras planas mostrando todos os elementos contidos nos sólidos e mostrando também sua forma planificada. Lembrando que todos estes sólidos, todas estas figuras planas deverão ser confeccionadas pelos próprios alunos.
Alguns programas matemáticos também podem ser trabalhados com o auxílio de computadores já devidamente instalados e com uma funcionalidade adequada onde, os educandos poderão aprender não só a manusear o computador mas também, aprenderem a trabalhar a matemática nos diversos programas existentes.
Os jogos matemáticos costumam despertar um interesse muito maior por parte dos alunos em participarem das aulas de matemática o que por si só, já seria um avanço uma vez que é do conhecimento geral o desinteresse por parte do educando ao ensino da matemática.
Segundo BORIN (1996), os jogos matemáticos quando bem administrados nas aulas de matemática são capazes de obter participação maior dos alunos pois, deixam de temê-la, em parte, e passam a desfrutarem dos ensinamentos, que os jogos matemáticos estão oferecendo.
Outro motivo para a introdução de jogos nas aulas de Matemática é a possibilidade de diminuir bloqueios apresentados por muitos alunos que temem a Matemática e sentem-se incapacitados para aprendê-la. (BORIN, 1996, p. 9).
A existência de diversos programas matemáticos auxiliam nas explicações de maneira muito mais eficiente tanto na questão de explicações do educador quanto na aprendizagem do educando.
A utilização das TIC’s nas aulas de matemática contribuem com o desenvolvimento do raciocínio lógico e, podem ser utilizados também, para fazer explicações mais complexas de maneira mais fácil. Até mesmo aquelas explicações cansativas e demoradas como as demonstrações passariam a ser explicadas com muito mais eficiência.
De acordo com que descreveu KENSKI (2007), com as TIC’s (Tecnologias de Informação e comunicação), as mudanças no ensino sofreram alterações com ganhos significativos no processo ensino aprendizagem.
“Não há dúvida de que as novas tecnologias de comunicação e informação trouxeram mudanças consideráveis e positivas para a educação […]. (Kinski, 2007, p.46)”.
As TIC’s, no processo educacional possibilitam ao estudante, buscar meios que contribuam em seu crescimento educacional melhorando assim, sua aprendizagem.
Mesmo com os recursos tecnológicos sendo utilizados nas aulas de matemática essas atribuições devem ser intermediadas sempre pelo educador de matemática que deverá fazer suas ponderações sempre que necessárias.
Deve-se lembrar da importância do professor de matemática em direcionar essas tecnologias pois, não é sempre que se pode associar a matemática com a tecnologia, ou seja, não é toda aula que o professor poderá alocar seus alunos frente ao computador para aprenderem a matemática.
Ainda se faz necessário e fundamental o papel do educador de matemática nas aulas para que o educando obtenha todas as orientações necessárias quanto às definições e resoluções dos problemas matemáticos bem como, explicações diversas, resoluções de exercícios e de problemas.
Essas tecnologias de Informação e Comunicação demonstram serem muito mais do que simples recursos tecnológicos e ajudam os educadores de matemática de maneira extraordinária quando aplicadas de maneira correta. Não se trata de a escola dizer que possui recursos tecnológicos mas sim, utilizá-los de maneira correta. As TIC’s fazem os educadores buscarem mais conhecimentos sobre conteúdos matemáticos para que também eles obtenham conhecimentos necessários para ministrarem suas aulas.
“À medida que a tecnologia informática se desenvolve nos deparamos com a necessidade de atualização de nossos conhecimentos sobre o conteúdo ao qual ela está sendo integrada”. (Borba e Penteado,2003,p. 64-65).
3. AVALIAÇÃO
O processo de avaliação tem uma relação direta com os objetivos formulados. Isto significa que só se pode fazer uma avaliação quando se tem em referência, objetivos a serem alcançados.
Avaliar não significa constatar o que ocorreu mas, fazer um balanço entre o que se pretendia e o que foi conseguido. Este continua sendo um processo prático e eficaz capaz de apontar a direção e com que intensidade caminha o desenvolvimento do educando.
Segundo LUCKESI (1978), quando os objetivos são definidos apenas em termos de conteúdos a avaliação se torna uma ferramenta mecânica com objetivo apenas de alcançar um conceito de mera aprovação ou reprovação. “Não existe avaliação se não existir expectativas por resultados.” CELSO ANTUNES (2013,p.20).
A avaliação deveria ser utilizada como uma ferramenta didática em um processo de ensino e aprendizagem, pois, deveria servir como base para uma aprendizagem contínua e eficaz.
“a avaliação não se restringe a instrumentos de medição, mas acaba sendo configurada como instrumento de controle disciplinar, de aferição de atitudes e valores dos alunos”. (FREITAS, 1995, p.63).
O que vivenciamos ainda nos dias atuais é uma espécie de amarra em que o educando não precisa aprender os conteúdos repassados durante certo período mais sim, obter uma nota mínima para comprovar que, pelo menos alguma coisa o aluno entendeu mesmo sabendo que os acertos não representem quaisquer comprovações de aprendizagem.
Mesmo aos educandos que passam por recuperações de notas não obtidas nas avaliações, são atribuídos bons conceitos ao alcançarem notas mínimas depois de algumas tentativas para atribuição de notas.
Em relação às avaliações de matemática o educador possui os cálculos efetuados em cada questão para determinar se o educando realmente conseguiu absorver alguma das informações repassadas nas aulas.
Cada cálculo efetuado pode sinalizar o quanto que cada educando conseguiu compreender os assuntos relacionados na avaliação.
Através dessas informações o professor de matemática pode efetuar os registros das notas e cálculos para identificar aqueles que mais necessitam de acompanhamento por parte dele professor, da escola e também da família.
Segundo LUCKESI, uma das definições sobre a avaliação é um julgamento de valor sobre assuntos totalmente voltados à realidade. O ensino da matemática está inserido no dia a dia de cada um de nós e, nada mais crucial do que oferecer aos educandos, mecanismos para que se possa associar os cálculos matemáticos com a realidade de cada um, em demonstrações vivenciadas pelos educandos utilizando-se de cálculos que seriam repassados apenas nas avaliações como formalidade de aprendizagem em cálculos necessários para o desenvolvimento cognitivo dos educandos.
Infelizmente as avaliações nas escolas possuem valor classificatório e não uma verificação de aprendizagem
A avaliação possui um poder extremamente importante nas mãos daqueles que realmente a utilizam como forma de verificação de aprendizagem. É nela que o educador consegue muitas vezes identificar, por exemplo, que o educando possui algum tipo de problema familiar. Por isso, é importante o educador elaborar suas avaliações pensando não só em nota mas, no desenvolvimento de cada aluno observando sempre todos os detalhes que possam ser verificados sobre o que é o quanto, cada aluno consegue desenvolver demonstrando o grau de compreensão e às possíveis revisões que por ventura precisem ser repassadas sem a necessidade da exposição de qualquer que seja o educando.
A Avaliação escrita é mais um mecanismo didático que auxilia o educador quanto ao grau de conhecimento que foi adquirido pelo aluno no decorrer de determinado período. Não podendo, portanto, ser utilizado como forma de demonstrar poder ou apenas aprovar e reprovar mediante notas obtidas por cada educando.
Deve-se lembrar que cada aluno possui suas qualidades, seus defeitos e seus problemas familiares que na maioria das vezes, impedem o educando de obterem uma concentração necessária para uma aprendizagem de qualidade. Logo, a avaliação escrita deve ser utilizada para verificar as dificuldades encontradas pelos alunos e, através das dificuldades encontradas, refazer o aprendizado necessário.
As avaliações não podem ser criadas sem um estudo adequado ou um planejamento que articule as formas para se avaliar.
A avaliação serve para medir o grau de aprendizagem, ela é um processo avaliativo que costuma de maneira mal aplicada fazer com que haja uma evasão por parte do aluno das escolas. A avaliação deve estar voltada para a aprendizagem e desenvolvimento de maneira eficaz e cotidiana do educando.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante dos estudos realizados pode-se destacar o empenho e comprometimento da maioria dos educadores mesmo diante de várias situações que os levariam a um desempenho abaixo de suas capacidades em desenvolver suas funções como docente.
As dificuldades encontradas em sua maioria foram muito mais pelas precariedades funcionais das entidades escolares do que o próprio desempenho do educador. Na maioria dos casos observados a falta de uma internet ou a existência de uma internet com poucos recursos de distribuição na escola, sem dúvidas destacam-se como as principais dificuldades em disponibilizar aos educadores, meios capazes de oferecerem condições razoáveis para aplicações didáticas diferenciadas das convencionais aulas em sala de aula.
A inexistência de alguns recursos tecnológicos ou até mesmo, a disponibilização de tais recursos em datas posteriores aquelas solicitadas pelos educadores, para que fossem utilizadas somente como registro de utilização pelos docentes sinalizam algumas das dificuldades no ensino da matemática em um processo de ensino e aprendizagem.
Mas, as mudanças na postura dos educadores quanto a utilização de didáticas utilizando-se de materiais didáticos, elaborados em muitos casos pelos próprios alunos, faz com que as dificuldades encontradas no dia a dia sejam diminuídas com as criatividades dos educadores.
Diante da importância da utilização dos recursos didáticos nas aulas de matemática, fica cada vez mais evidente a necessidade da implementação de um laboratório de matemática com a capacidade de disponibilizar aulas diferenciadas, para que o processo de ensino e aprendizagem esteja sempre acompanhando as mudanças do dia a dia na vida de cada estudante.
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1Graduado em Licenciatura Plena em Matemática – CIESA – Mestre em Ciências da Educação pela Universidade Del Sol-PY. E-mail: lauriberto_araujo@hotmail.com