ANÁLISE DO PROJETO PEDAGÓGICO DOS CURSOS DOS INSTITUTOS FEDERAIS NORDESTINOS: A IMPORTâNCIA DA PRESENçA DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11462864


Michele da Silva Eufrásio1,
Harine Matos Maciel2,
Maria Antunizia Gomes3,
Wlisses Matos Maciel4


RESUMO

A preservação dos ambientes naturais tem sido um tema recorrente nas últimas décadas, já que degradar o meio ambiente influencia negativamente o bem-estar social. Na busca por formar cidadãos e consequentemente profissionais ambientalmente responsáveis, mostra-se a importância de se implementar em todos os níveis de ensino a Educação Ambiental. O objetivo desta pesquisa foi analisar a presença de disciplinas de Educação Ambiental no Projeto Pedagógico dos cursos dos Institutos Federais nas capitais nordestinas no Brasil, entre os anos de 2021 e 2022. Conclui-se que a maioria dos cursos não contemplam o ensino da Educação Ambiental, até mesmo os cursos ligados diretamente ao estudo do Meio Ambiente. Mostrando assim a fundamental importância da implementação imediata da disciplina de Educação Ambiental para esta ser utilizada como uma ferramenta para o desenvolvimento de cidadãos críticos, conscientes e comprometidos com a preservação dos recursos naturais.

Palavras chaves: Educação Ambiental. Projeto Pedagógico. Instituto Federal.

1 INTRODUÇÃO

A conscientização da sociedade acerca da degradação dos ambientes naturais necessita ser feita desde a primeira infância, visto que se vive em uma sociedade no qual o ser humano possui necessidades ilimitadas, enquanto os recursos produtivos são limitados.

Diante desta preocupação os governos buscaram desenvolver ações que estimulassem a proteção da natureza. Assim, através da disseminação de ideias na área ambiental, no ano de 1977 foi realizada a Conferência Intergovernamental de Educação Ambiental, em Tbilisi na Geórgia, no qual se estimulou a propagação da Educação Ambiental em todos os níveis e em todos os países, contribuindo assim para uma sociedade mais consciente e responsável.

As ideias do conservadorismo ambiental chegaram no Brasil de forma mais intensa no final dos anos de 1970. A Constituição Federal Brasileira estabelece como competência do poder público promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino. Segundo Oliveira et al. (2017) a Educação Ambiental contribui para a execução da responsabilidade do poder público, à medida que se configura como forma de sensibilizar as pessoas para a necessidade de um meio ambiente equilibrado e saudável para todos.

No final dos anos 90, com o objetivo de expandir o ensino ambiental em todo o território nacional, criou-se a Política Nacional de Educação Ambiental. O projeto definiu a Educação Ambiental como um processo de construção coletiva, através de conhecimentos, valores culturais e sociais, com o propósito de conservar o meio ambiente e garantir a sua sustentabilidade para as gerações futuras.

A Educação Ambiental deve se tornar uma preocupação constante em todos os âmbitos educacionais, estimulando assim uma consciência ecológica desde o início da vida escolar da população. Jacobi (2003) afirma que a educação para a cidadania representa a possibilidade de motivar e sensibilizar as pessoas para transformar as diversas formas de participação em potenciais caminhos de dinamização da sociedade e de concretização de uma proposta de sociabilidade baseada na educação para a participação.

O principal eixo de atuação da Educação Ambiental deve buscar, acima de tudo, a solidariedade, a igualdade e o respeito à diferença através de formas democráticas de atuação baseadas em práticas interativas e dialógicas. Isto se consubstancia no objetivo de criar novas atitudes e comportamentos diante do consumo na nossa sociedade e de estimular a mudança de valores individuais e coletivos (JACOBI, 1999).

No entanto, as instituições de ensino têm a difícil tarefa de fazer com que os estudantes de todos os níveis compreendam a importância de se preservar os ambientes naturais. Além dos diversos desafios na formulação de um consenso nacional para o ensino da Educação Ambiental. Segundo Sorrentino (1998) os grandes desafios para os educadores ambientais são, de um lado, o resgate e o desenvolvimento de valores e comportamentos (confiança, respeito mútuo, responsabilidade, compromisso, solidariedade e iniciativa) e de outro, o estímulo a uma visão global e crítica das questões ambientais e a promoção de um enfoque interdisciplinar que resgate e construa saberes.

Desenvolver a sensibilidade nos alunos a respeito dos problemas ambientais é fundamental. Nesse sentido, é necessário incluir ações sustentáveis no cotidiano dos estudantes, proporcionando assim a disseminação dessas ações em todos os ambientes onde se convive como no trabalho, escola, universidade e bairro em que mora. É urgente que os estudantes se sintam responsáveis em construir, através da Educação Ambiental, uma sociedade sustentável.

O objetivo desta pesquisa foi analisar a presença do ensino da Educação Ambiental através da análise documental do Projeto Pedagógico dos cursos dos Institutos Federais nas capitais nordestinas do Brasil, entre os anos de 2021 e 2022, buscando verificar quais cursos contemplam disciplinas na área ambiental, e assim investigar a abrangência do tema na comunidade acadêmica.

2 A IMPORTÂNCIA DO ENSINO AMBIENTAL

A implantação governamental de políticas ambientais foi primordial no estímulo a proteção dos ambientes naturais. Litle (2003) afirma que é necessário desenvolver na população em geral a consciência social e planetária, que considere os diferentes modos de entender a ameaça à vida no planeta cobrando a mitigação dos problemas socioambientais.

A Educação Ambiental se configura crescentemente como uma questão que envolve um conjunto de atores do universo educativo e tem como foco a busca de uma perspectiva holística que relaciona homem, a natureza e o universo tomando como referência que os recursos se esgotam e que o principal responsável é o homem (TRISTAO, 2008).

O Conselho Nacional do Meio Ambiente, criado no ano de 1981, definiu a Educação Ambiental como um processo de formação e informação, orientado para o desenvolvimento da consciência crítica sobre as questões ambientais e de atividades que levem a participação das comunidades na preservação do equilíbrio ambiental.

A Constituição Brasileira trata da promoção da Educação Ambiental em seu capítulo VI, do Meio Ambiente, no artigo 225, determinando a promoção da Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização publica para a preservação do meio ambiente. Além disso, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental no Brasil determinam no artigo 8 que esta deve ser desenvolvida como uma prática educativa integrada e interdisciplinar.

No ano de 1990 foi criado o Programa Nacional de Educação Ambiental com o objetivo de capacitar os docentes nos diversos níveis e modalidades, dando início a disseminação das ideias de conservadorismo ambiental no meio acadêmico. Para Oliveira et al. (2017) fica claro que a presença da Educação Ambiental nas escolas não se restringe à existência de uma mera disciplina, sendo algo bem mais amplo, pois trata-se de questão ideológica que deve estar arraigada em todas as práticas da escola, inclusive em todas as disciplinas. Para tanto, faz-se necessário que os professores em atividade recebam formação complementar em suas áreas de atuação, com o propósito de atenderem, de forma pertinente, ao cumprimento dos princípios e objetivos da Educação Ambiental.

Outra importante contribuição surgiu no ano de 1999, a Política Nacional de Educação Ambiental. Conforme Brasil (1999) a política determina o envolvimento dos órgãos que integram o Sistema Nacional de Meio Ambiente, instituições educacionais públicas e privadas, órgãos públicos da União, Estados, Munícipios e do Distrito Federal na Educação Ambiental. Além de exigir cursos de formação e especialização dos profissionais, para que o conteúdo que trate da ética ambiental seja incorporado nas atividades desenvolvidas no dia a dia.

Expandir o estudo ambiental é fundamental para se desenvolver uma sociedade mais consciente dos seus atos de consumo, sendo essencial explicar desde o início escolar a importância de se preservar os ambientes naturais. Conforme Cuba (2011) a escola é um espaço privilegiado para estabelecer conexões e informações, como uma das possibilidades para criar condições e alternativas que estimulem os alunos a terem concepções e posturas cidadãs, cientes de suas responsabilidades e, principalmente, perceberem-se como integrantes do meio ambiente.

Abordar a Educação Ambiental em sala de aula não é uma tarefa simples, pois é preciso mostrar aos alunos a importância de se compreender o ambiente em que estão inseridos, e que não vivem isolados, precisando assim pensar e agir coletivamente e conscientemente. Segundo Berna (2004) o educador ambiental deve procurar colocar os alunos em situações que sejam formadoras, como agressão ambiental ou conservação ambiental, apresentando os meios de compreensão do meio ambiente.

Leff (2002), ao analisar a problemática ambiental, reconhece que a Educação Ambiental exige uma integração de conhecimentos e aproximações sistêmicas, holísticas e interdisciplinares que, se limitadas à reorganização do saber disponível, são insuficientes para satisfazer essa demanda de conhecimentos.

Para Oliveira (2007) a questão ambiental também encara o problema da transversalidade dos conteúdos, precisando buscar campos com determinadas características em comum e um conhecimento adquirido por meio da experiência com repercussão direta na vida cotidiana, envolvendo fundamentalmente procedimentos e atitudes, cuja assimilação deve ser observada a longo prazo.

A Educação Ambiental é primordial em todos os níveis de ensino, porém muitas vezes é mais estudada em níveis de educação superior, em detrimento das escolas e do ensino técnico profissionalizante. De acordo com Guimarães e Inforsato (2012) para superar a crise ambiental é necessária a qualificação dos profissionais do ensino em relação às questões ambientais. Portanto, é fundamental que as universidades estejam preparadas para formar seus profissionais, já que diversos cursos não abordam a área ambiental nos seus currículos.

O educador ambiental deve estimular os alunos a pensar de forma global na busca por mudanças na realidade ambiental do planeta. Ademais, a disciplina de Educação Ambiental pode ampliar conhecimentos em uma diversidade de dimensões como a coleta de lixo seletiva, preservação de espécies, contaminação dos rios e mares, consumo consciente e reaproveitamento, e o uso de energias renováveis.

3 METODOLOGIA
3.1 Área de Estudo e Fonte de Dados

O estudo foi realizado nas capitais nordestinas (Aracaju, Fortaleza, João Pessoa, Maceió, Natal, Recife, Salvador, São Luís e Teresina), entre os anos de 2021 e 2022. Os dados utilizados foram de origem secundária obtidos através da análise dos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) técnicos e superiores disponíveis nos sites dos Institutos Federais, uma vez que estes projetos são as principais orientações aos docentes e discentes em relação as atividades e conhecimentos que os cursos oferecem.

3.2 Métodos de Análise

Esta pesquisa descreveu a presença/ausência de disciplinas de Educação Ambiental nos cursos dos Institutos Federais. Segundo Gil (1999) as pesquisas descritivas têm como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. As técnicas descritivas utilizadas serão tabelas, gráficos e medidas de tendência central.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A descrição acerca da presença/ausência de disciplinas na área de Educação Ambiental nos cursos técnicos (integrados, subsequentes e concomitantes) e superiores (bacharelados, tecnólogos e licenciaturas) dos Institutos Federais das capitais nordestinas, foram realizadas com base na análise dos PPC (Projeto Pedagógico dos Cursos) entre os anos de 2021 e 2022.  

Analisou-se todos os cursos ofertados nos campus localizados nas capitais nordestinas e também as disciplinas correlatas com o Ensino Ambiental para dimensionar como o estudo sobre o Meio Ambiente tem sido proposto pelas instituições pesquisadas.

4.1 Instituto Federal de Sergipe (IFS)

O IFS (Campus Aracaju) possui no total 17 cursos ofertados no campus da capital sergipana, sendo 11 cursos de nível técnico e 06 superiores. Os cursos técnicos estão listados na tabela 1 e separados por presença/ausência de disciplinas de Educação Ambiental em sua grade curricular.

Dos 11 cursos técnicos analisados, apenas 02 cursos contemplam a disciplina de Educação Ambiental. O curso em Segurança no Trabalho que desenvolve ações educativas na área de segurança, além de buscar medidas para controlar os riscos ambientais, possui a disciplina chamada Tópicos em Educação Ambiental com a carga horaria de 30h. Estudam também Gestão ambiental (30h).

Já o curso de Turismo que trabalha informando sobre aspectos sociais, culturais, históricos e ambientais de localidades do interesse do turista, também contempla o estudo da Educação Ambiental em sua formação com uma carga horaria de 30h.

Tabela 1: Presença ou Ausência no PPC da Disciplina de Educação Ambiental nos Cursos Técnicos no Campus Aracaju

Cursos TécnicosPresença de Disciplina de Educação AmbientalAusência de Disciplina de Educação Ambiental
Alimentos X
Construção Civil X
Edificações X
Eletrônica X
Eletrotécnica X
Hospedagem X
Informática X
Petróleo e Gás X
Química X
Segurança do TrabalhoX 
TurismoX 
Fonte: Elaboração própria

Os outros cursos ofertados também deveriam conter uma disciplina sobre a Educação Ambiental, conhecimento este necessário não só para o profissional, mas para o cidadão. Por exemplo, o técnico em edificações trabalha com instalações elétricas e hidrossanitárias. O profissional de Eletrotécnica busca aplicar medidas de uso eficiente de energia, estimulando o uso de energias renováveis, e por isso o curso contempla uma disciplina na área ambiental: Saúde, Meio Ambiente e Segurança no Trabalho (30h).

O curso de Alimentos que atua no desenvolvimento de novos produtos e processos, estuda as questões ambientais apenas em uma disciplina chamada Química Ambiental e Meio Ambiente (30h). Em Petróleo e Gás que auxilia no controle dos efeitos ambientais das operações efetuadas, existem 02 disciplinas ofertadas: Saúde, Meio Ambiente e Segurança no Trabalho (45h) e Gestão Ambiental (45h). E no curso de Química que atua no planejamento, coordenação, operação e controle dos processos industriais e equipamentos nos processos produtivos, as disciplinas ofertadas são: Saúde, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho (30h) e Química Ambiental e Desenvolvimento Sustentável (30h).

Tabela 2: Presença ou Ausência no PPC da Disciplina de Educação Ambiental nos Cursos Superiores no Campus Aracaju

Cursos SuperioresPresença de Disciplina de Educação AmbientalAusência de Disciplina de Educação Ambiental
Análise e Desenvolvimento de Sistemas X
Engenharia Civil X
Gestão em TurismoX 
Matemática X
QuímicaX 
Saneamento AmbientalX 
Fonte: Elaboração própria.

Dos 06 cursos superiores ofertados pelo campus, 03 estudam a Educação Ambiental (Tabela 02).  Gestão em turismo que atua no desenvolvimento socioeconômico, ambiental e político das regiões analisadas. Química que buscar criar condições para que os futuros professores se apropriem da produção da pesquisa e Saneamento Ambiental que serão aptos a monitorarem a infraestrutura sanitária para conservar os recursos geoambientais e melhorar as condições sanitárias e socioambientais. No curso de Saneamento Ambiental, além da disciplina de Educação Ambiental (40h), também estudam
Direito Ambiental (40h), Licenciamento Ambiental (40h) e Gestão Ambiental (40h).

O curso de Engenharia civil estuda algumas disciplinas nas áreas ambientais como Gestão Ambiental (40h) e Saneamento Ambiental (40h), porém somente duas disciplinas não são suficientes para que o estudante entenda a importância do Meio Ambiente em sua atuação profissional.

Nos outros cursos percebe-se muitas disciplinas nas áreas de Sociologia, Filosofia e Psicologia. Estudar essas disciplinas são essenciais para uma boa formação em qualquer curso superior, no entanto a Educação Ambiental também deveria estar presente neste eixo comum de estudo, completando assim uma boa formação para todos os estudantes, independente da área.

4.2 Instituto Federal da Paraíba (IFPB)

O IFPB (Campus João Pessoa) possui 12 cursos técnicos e 17 cursos superiores. Como mostra a tabela 03, apenas o curso de Controle Ambiental estuda a disciplina de Educação Ambiental (33h) e também Saúde Ambiental (67h), esse profissional trabalhará propondo medidas para minimizar os impactos em regiões degradas, além de buscar recuperar ambientes e identificar as causas da poluição.

Tabela 3: Presença ou Ausência no PPC da Disciplina de Educação Ambiental nos Cursos Técnicos no Campus João Pessoa

Cursos TécnicosPresença de Disciplina de Educação AmbientalAusência de Disciplina de Educação Ambiental
Contabilidade X
Cuidado de Idosos X
Controle AmbientalX 
Edificações X
Eletrônica X
Eletrotécnica X
Eventos X
Equipamentos Biomédicos X
Guia de Turismo X
Informática X
Mecânica X
Secretariado X
Fonte: Elaboração própria

Nos cursos superiores, apenas o curso de Gestão Ambiental contempla a disciplina de Estratégias de Educação Ambiental (33h), além da disciplina de Fundamentos da Gestão Ambiental (50H).  O curso de Administração possui disciplinas nas áreas ambientais como Gestão Ambiental (50h) e Gestão Ambiental e Sustentabilidade (60h).

Tabela 4: Presença ou Ausência no PPC da Disciplina de Educação Ambiental nos Cursos Superiores no Campus João Pessoa

Cursos SuperioresPresença de Disciplina de Educação AmbientalAusência de Disciplina de Educação Ambiental
Administração X
Administração Pública X
Automação Industrial X
Construção de Edifícios X
Design de Interiores X
Engenharia Civil X
Engenharia Elétrica X
Engenharia Mecânica X
Gestão AmbientalX 
Geoprocessamento X
Letras Português X
Matemática X
Negócios Imobiliários X
Química X
Rede de Computadores X
Sistemas de Telecomunicações X
Sistemas para Internet X
Fonte: Elaboração própria.
4.3 Instituto Federal de Pernambuco (IFPE)

O IFPE (Campus Recife) possui 09 cursos técnicos e 07 cursos superiores. Na tabela 05 percebe-se que nenhum curso leciona a disciplina de Educação Ambiental, mesmo aqueles que são da área como química e saneamento. No curso de Química estuda-se Segurança, Meio Ambiente e Saúde (36h) e em Saneamento a Poluição e Gestão Ambiental (36h). Quantidade de disciplinas insuficientes para formar um profissional ambientalmente responsável.

Outros cursos também estudam disciplinas na área ambiental como Eletrônica que possui em sua grade curricular a disciplina de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (36h) e Segurança do Trabalho com Elementos de Gestão Ambiental (60h). Nota-se, em geral, quando há a presença de disciplinas na área ambiental a carga horaria é baixa quando comparada com outras áreas como sociologia, filosofia e psicologia.

Tabela 5: Presença ou Ausência no PPC da Disciplina de Educação Ambiental nos Cursos Técnicos no Campus Recife

Cursos TécnicosPresença de Disciplina de Educação AmbientalAusência de Disciplina de Educação Ambiental
Edificações X
Eletrônica X
Eletrotécnica X
Mecânica X
Química X
Refrigeração e Climatização X
Saneamento X
Segurança do Trabalho X
Telecomunicações X
Fonte: Elaboração própria.

Nos cursos superiores (tabela 06) apenas o curso de Gestão Ambiental possui a disciplina de Estratégias de Educação Ambiental (60H). O curso de Geografia deveria contemplar disciplinas na área ambiental para uma formação mais completa do profissional.

Tabela 6: Presença ou Ausência no PPC da Disciplina de Educação Ambiental nos Cursos Superiores no Campus Recife

Cursos SuperioresPresença de Disciplina de Educação AmbientalAusência de Disciplina de Educação Ambiental
Análise e Desenvolvimento de Sistemas X
Design Gráfico X
Engenharia Civil X
Engenharia Mecânica X
Gestão AmbientalX 
Geografia X
Radiologia X
Fonte: Elaboração própria
4.4 Instituto Federal da Bahia (IFBA)

O IFBA (Campus Salvador) possui 10 cursos técnicos e 11 cursos superiores. Nenhum curso técnico possui a disciplina de Educação Ambiental, até mesmo cursos como Geologia, Química e Saneamento. O técnico em Hospedagem possui disciplinas na área ambiental como Meio Ambiente e Saúde (60h).

Tabela 7: Presença ou Ausência no PPC da Disciplina de Educação Ambiental nos Cursos Técnicos no Campus Salvador

Cursos TécnicosPresença de Disciplina de Educação AmbientalAusência de Disciplina de Educação Ambiental
Automação Industrial X
Edificações X
Eletrônica X
Eletrotécnica X
Geologia X
Hospedagem X
Mecânica X
Química X
Refrigeração e Climatização X
Saneamento X
Fonte: Elaboração própria.

Nos cursos superiores também é inexistente o ensino de Educação Ambiental. No curso de Gestão Ambiental há a disciplina Gestão Socioambiental e Sustentabilidade (60h), em Geografia o estudo do Ambiente e Desenvolvimento (60h) e por fim no curso de Eventos estuda-se a Gestão de Segurança no Meio Ambiente (60h).

Tabela 8: Presença ou Ausência no PPC da Disciplina de Educação Ambiental nos Cursos Superiores no Campus Salvador

Cursos SuperioresPresença de Disciplina de Educação AmbientalAusência de Disciplina de Educação Ambiental
Administração X
Análise e Desenvolvimento de Sistemas X
Educação Profissional e Tecnológica.   X
Engenharia Elétrica X
Engenharia Mecânica X
Engenharia Química X
Eventos X
Física X
Matemática X
Química X
Radiologia X
Fonte: Elaboração própria.
4.5 Instituto Federal do Ceará (IFCE)

O IFCE (Campus Fortaleza) possui 13 cursos técnicos e 17 cursos superiores. Nenhum curso técnico possui em sua grade curricular a disciplina de Educação Ambiental, mesmo cursos como Alimentos, Guia de Turismo e Química. Apenas o curso de Química possui uma disciplina na área ambiental que é Gestão Ambiental (40h).

Tabela 9: Presença ou Ausência no PPC da Disciplina de Educação Ambiental nos Cursos Técnicos no Campus de Fortaleza

Cursos TécnicosPresença de Disciplina de Educação AmbientalAusência de Disciplina de Educação Ambiental
Alimentos X
Edificações X
Eletrônica X
Eletrotécnica X
Eventos X
Guia de Turismo X
Instrumentação Musical X
Informática X
Manutenção Automotiva X
Mecânica Industrial X
Mecânica X
Química X
Segurança do Trabalho X
Telecomunicações X
Fonte: Elaboração própria.

Nos cursos superiores (tabela 10), apenas Gestão Ambiental e Processos Químicos estudam a Educação Ambiental em seu currículo, em ambos a disciplina é de 40h. Outros cursos possuem disciplinas na área ambiental como Estradas (Legislação Ambiental -40h), Hotelaria (Gestão Ambiental – 40h), Saneamento Ambiental (Legislação Ambiental – 40h, Análise e Gestão Ambiental – 60h, Saúde Ambiental – 40h) e Turismo (Turismo, Sustentabilidade e Meio Ambiente – 40h)

Tabela 10: Presença ou Ausência no PPC da Disciplina de Educação Ambiental nos Cursos Superiores no Campus Fortaleza

Cursos SuperioresPresença de Disciplina de Educação AmbientalAusência de Disciplina de Educação Ambiental
Artes Visuais X
Engenharia Civil X
Engenharia de Computação X
Engenharia de Mecatrônica X
Engenharia de Telecomunicações X
Estradas X
Física X
Gestão AmbientalX 
Gestão Desportiva e Lazer X
Hotelaria X
Matemática X
Mecatrônica Industrial X
Processos QuímicosX 
Saneamento Ambiental X
Telemática X
Turismo X
Teatro X
Fonte: Elaboração própria
4.6 Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)

O IFRN (Campus Natal) possui 12 cursos técnicos e 16 cursos superiores. De todos os cursos técnicos analisados (tabela 11) nenhum contempla a disciplina de Educação Ambiental. O curso de Controle Ambiental possui disciplinas como Impactos Ambientais (60h), Poluição e Controle Ambiental (120h), Direito Ambiental (40h) e Gestão Ambiental (80h).

Cursos como Administração, Controle Ambiental, Estradas, Geologia e Petróleo e Gás deveriam urgentemente serem contemplados com disciplinas na área de Educação Ambiental, contribuindo assim para uma formação mais completa destes profissionais.

Tabela 11: Presença ou Ausência no PPC da Disciplina de Educação Ambiental nos Cursos Técnicos no Campus Natal

Cursos TécnicosPresença de Disciplina de Educação AmbientalAusência de Disciplina de Educação Ambiental
Administração X
Controle Ambiental X
Edificações X
Eletrotécnica X
Estradas X
Geologia X
Informática X
Manutenção e Suporte de Informática X
Mecânica X
Petróleo e Gás X
Rede de Computadores X
Segurança do Trabalho X
Fonte: Elaboração própria

Nos cursos superiores também não há disciplinas de Educação Ambiental. Na Engenharia de Energia existe a disciplina de Meio Ambiente e Recurso Energético (40h) e Fontes de Energias Renováveis (80h). Na Engenharia Sanitária e Ambiental estuda-se Introdução a Engenharia Ambiental e Sanitária (40h), Ecologia e Ciências Ambientais (60h), Poluição Ambiental 1 e 2 (80h), Sistemas de Gestão Ambiental (80h), Estudos de Impacto Ambiental (80h), Direito Ambiental (80h) e Economia Ambiental (40h).

Tabela 12: Presença ou Ausência no PPC da Disciplina de Educação Ambiental nos Cursos Superiores no Campus Natal

Cursos SuperioresPresença de Disciplina de Educação AmbientalAusência de Disciplina de Educação Ambiental
Administração X
Análise e Desenvolvimento de Sistemas X
Comercio Exterior X
Construção de Edifícios X
Engenharia Civil X
Engenharia de Energias X
Engenharia Sanitária e Ambiental X
Física X
Gestão Ambiental X
Gestão Publica X
Gestão Desportiva e de Lazer X
Geografia X
Letras Espanhol X
Letras Português X
Matemática X
Produção Cultural X
Fonte: Elaboração própria

Muitas vezes, pode ser de senso comum que apenas cursos na área ambiental deveriam estudar a Educação Ambiental, mas este tema é transversal, multidisciplinar, sendo necessário o estudo por todas as áreas, desde os bacharelados, tecnólogos e até as licenciaturas.

4.7 Instituto Federal do Maranhão (IFMA)

O IFMA (Campus São Luís) possui 20 cursos técnicos e 06 cursos superiores. Apenas o curso de Meio Ambiente contém em sua grade curricular a disciplina de Educação Ambiental (80h), além de disciplinas como Direito Ambiental (80h) e Gestão Ambiental (80h). Cursos como Aquicultura, Agropecuária, Agroindústria, Cozinha, Eventos, Guia de Turismo, Hospedagem e Química, deveriam ter obrigatoriamente esta disciplina.

No curso técnico de Guia de Turismo há a disciplina de Educação Patrimonial e Responsabilidade Socioambiental (60h) e no técnico em Hospedagem a Educação Patrimonial e Gestão Ambiental em meios de Hospedagem (80h). No entanto, apenas uma disciplina na área ambiental não é suficiente para que o futuro profissional se depare e questione sobre o que acontece com o meio ambiente nos dias atuais e como terá impacto no futuro.

Tabela 13: Presença ou Ausência no PPC da Disciplina de Educação Ambiental nos Cursos Técnicos no Campus São Luís

Cursos TécnicosPresença de Disciplina de Educação AmbientalAusência de Disciplina de Educação Ambiental
Artes Visuais X
Aquicultura X
Agropecuária X
Agroindústria X
Automação Industrial X
Comunicação Visual X
Cozinha X
Design Gráfico X
Design de Moveis X
Eletrônica X
Eletrotécnica X
Edificações X
Eventos X
Guia de Turismo X
Hospedagem X
Manutenção de Máquinas X
Mecânica X
Metalurgia X
Meio AmbienteX 
Química X
Segurança do Trabalho X
Fonte: Elaboração própria.

Nos cursos superiores no campus São Luís não há disciplinas ofertadas de Educação Ambiental (tabela 14). Cursos como Agronomia, Alimentos, Aquicultura, Ciências Agrarias e Zootecnia deveriam contemplar essa área de estudo.

Tabela 14: Presença ou Ausência no PPC da Disciplina de Educação Ambiental nos Cursos Superiores no Campus São Luís

Cursos SuperioresPresença de Disciplina de Educação AmbientalAusência de Disciplina de Educação Ambiental
Artes Visuais X
Agronomia X
Alimentos X
Aquicultura X
Ciências Agrarias X
Zootecnia X
Fonte: Elaboração própria
4.8 Instituto Federal de Alagoas (IFAL)

O IFAL (Campus Maceió) possui 08 cursos técnicos e 11 cursos superiores. Com base na tabela 15, nenhum curso técnico possui a disciplina de Educação Ambiental. O curso de Estradas possui a disciplina de Gestão Ambiental de Rodovias (40h), em Segurança do Trabalho há a Gestão Ambiental (40h) e no curso de Química ensina-se a Educação e o Desenvolvimento Sustentável (40h).

Cursos como Edificações, Estradas e Química deveriam ter mais disciplinas na área ambiental para a formação destes profissionais. Já que a Educação Ambiental não é lecionada nas escolas e os cursos superiores mantem essa lacuna no desenvolvimento dos alunos, é impossível formarem-se cidadãos completos, que consigam entender a magnitude do estudo do meio ambiente.

Tabela 15: Presença ou Ausência no PPC da Disciplina de Educação Ambiental nos Cursos Técnicos no Campus São Luís

Cursos TécnicosPresença de Disciplina de Educação AmbientalAusência de Disciplina de Educação Ambiental
Desenvolvimento de Sistemas X
Edificações X
Eletrônica X
Eletrotécnica X
Estradas X
Mecânica X
Química X
Segurança do Trabalho X
Fonte: Elaboração própria.

Na tabela 16, percebe-se que nenhum curso superior possui a disciplina de Educação Ambiental. Na Engenharia Civil estuda-se a Engenharia Ambiental (54h), em Alimentos a Educação, Gestão Ambiental e Tratamento de Resíduos Industriais (80h), Na Gestão de Turismo o Ecoturismo e o Turismo Sustentável (40 h) e na Hotelaria a Gestão Ambiental na Hotelaria (40h).

Tabela 16: Presença ou Ausência no PPC da Disciplina de Educação Ambiental nos Cursos Superiores no Campus São Luís

Cursos SuperioresPresença de Disciplina de Educação AmbientalAusência de Disciplina de Educação Ambiental
Alimentos X
Ciências Biológicas X
Design de Interiores X
Engenharia Civil X
Física X
Gestão de Turismo X
Hotelaria X
Letras Português X
Matemática X
Química X
Sistemas de Informática X
Fonte: Elaboração própria.
4.9 Instituto Federal do Piaui (IFPI)

O IFPI (Campus Teresina) possui 25 cursos técnicos e 16 cursos superiores. Ao analisar a tabela 17, conclui-se que nenhum curso técnico de Teresina contempla o estudo da Educação Ambiental. Cursos como Administração, Agroindústria, Edificações, Estradas, Guia de Turismo, Gastronomia, Logística, Meio Ambiente, Química, Saneamento e Sistemas de Energias Renováveis deveriam obrigatoriamente estudarem sobre a importância da Educação Ambiental não somente como cidadão, mas como profissional qualificado.

Tabela 17: Presença ou Ausência no PPC da Disciplina de Educação Ambiental nos Cursos Técnicos no Campus Teresina

Cursos TécnicosPresença de Disciplina de Educação AmbientalAusência de Disciplina de Educação Ambiental
Administração X
Agroindústria X
Análises Clínicas X
Contabilidade X
Cuidado de Idosos X
Desenvolvimento de Sistemas X
Edificações X
Eletrônica X
Eletrotécnica X
Estradas X
Guia de Turismo X
Gastronomia X
Informática X
Logística X
Mecânica X
Meio Ambiente X
Nutrição e Dietética X
Panificação X
Química X
Refrigeração e Climatização X
Saneamento X
Sistemas de Energias Renováveis X
Serviços Jurídicos X
Segurança do Trabalho X
Vestuário X
Fonte: Elaboração própria.

O mesmo acontece com os cursos superiores, nenhum dos cursos lecionam a disciplina de Educação Ambiental, mesmo tendo um curso da área ambiental que é Gestão Ambiental. Além disso outros cursos deveriam contemplar a temática ambiental como Engenharia Civil, Alimentos, Química e Ciências Biológicas.

Tabela 18: Presença ou Ausência no PPC da Disciplina de Educação Ambiental nos Cursos Superiores no Campus Teresina

Cursos SuperioresPresença de Disciplina de Educação AmbientalAusência de Disciplina de Educação Ambiental
Análise e Desenvolvimento de Sistemas X
Alimentos X
Ciências Biológicas X
Computação X
Design de Moda X
Engenharia Civil X
Engenharia Mecânica X
Física X
Gastronomia X
Geoprocessamento X
Gestão Ambiental X
Gestão de Recursos Humanos X
Matemática X
Química X
Radiologia X
Secretariado X
Fonte: Elaboração própria
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Educação Ambiental é uma prática que deveria ser cada vez mais incentivada, principalmente no ambiente acadêmico.  Buscando assim uma maior conscientização e reflexão sobre a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente.

Na pesquisa realizada em 09 campus dos Institutos Federais das capitais nordestinas, foram contabilizados 120 cursos técnicos (integrado, subsequente e concomitante) e 107 cursos superiores (bacharelado, tecnólogo e licenciatura). Destes cursos analisados, apenas 3,33% dos cursos técnicos possuem a disciplina de Educação Ambiental no currículo acadêmico. Já na análise dos cursos superiores, essa porcentagem foi um pouco maior, 6,54%.

Ao analisar as porcentagens de presença da disciplina de Educação Ambiental em todos os cursos dos Institutos Federais das capitais nordestinas, conclui-se que não é dada a devida importância ao ensino acadêmico nessa área, dificultando assim a construção de cidadãos conscientes quanto às questões socioambientais locais, regionais e mundiais.

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1graduanda em Tecnologia da Hotelaria, IFCE, campus Baturité, e-mail: eufrasio3707@gmail.com

2Doutora em Desenvolvimento e Meio Ambiente, professora do IFCE, campus Baturité, e-mail: harine@ifce.edu.br

3Doutoranda em Administração, Professora do IFCE, campus Iguatu, e-mail: antunizia.gomes@ifce,edu,br

4Doutor em Irrigação e Drenagem, Professor do IFCE, campus Umirim, e-mail: wlisses@ifce.edu.br