ANALYSIS OF THE MICROBIOLOGICAL PROFILE OF PERITONITS RELATED TO PERITONEAL DIALYSIS IN A REFERENCE HOSPITAL IN THE FEDERAL DISTRICT
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202502262018
Anna Brunelle Assis Silva1; Myllena Camilo Essado2; Manuel Renato Retamozo Palacios3; Gladson Paiva4
Resumo
A peritonite é uma complicação grave e frequente da diálise peritoneal (DP) podendo comprometer a continuidade da terapia. Diante do exposto, este estudo teve como objetivo identificar os principais microrganismos causadores de peritonite em pacientes em DP no Serviço de Diálise Peritoneal do Hospital Regional de Taguatinga. Trata-se de um estudo observacional, retrospectivo e quantitativo, realizado com 31 prontuários de pacientes em tratamento no setor de Diálise Peritoneal do Hospital Regional de Taguatinga entre janeiro de 2022 a janeiro de 2023. A coleta de dados foi feita por meio de um formulário estruturado contendo variáveis como idade, sexo, comorbidades, tempo em DP, frequência de peritonites, tipo de DP e cultura positiva com o microrganismo identificado. Os resultados demonstraram uma prevalência de peritonite de 8,9%, sendo 51,8% dos pacientes do sexo masculino, com idade média de 55,9 anos. A hipertensão arterial foi a comorbidade mais frequente (61,2%). Além disso, 29% estavam em DP há três anos e 51,6% tiveram pelo menos um episódio de peritonite, sendo o Staphylococcus epidermidis o microrganismo mais prevalente (25,8%). Conclui-se que a identificação do perfil dos pacientes e dos principais agentes etiológicos da peritonite pode contribuir para aprimorar a qualidade do serviço de nefrologia, reforçando a importância do monitoramento contínuo e de estratégias preventivas na diálise peritoneal.
Palavras-chave: Diálise peritoneal. Peritonite. Doença Renal.
Abstract
Peritonitis is a serious and frequent complication of peritoneal dialysis (PD), which can compromise the continuity of therapy. Given this, the present study aimed to identify the main microorganisms causing peritonitis in PD patients at the Peritoneal Dialysis Service of the Regional Hospital of Taguatinga. This is an observational, retrospective, and quantitative study conducted with 31 medical records of patients undergoing treatment in the Peritoneal Dialysis sector of the Regional Hospital of Taguatinga between January 2022 and January 2023. Data collection was carried out using a structured form containing variables such as age, sex, comorbidities, PD duration, peritonitis frequency, PD type, and culture results identifying the microorganism. The results showed a peritonitis prevalence of 8.9%, with 51.8% of the patients being male and an average age of 55.9 years. Hypertension was the most frequent comorbidity (61.2%). Additionally, 29% of the patients had been undergoing PD for three years, and 51.6% had at least one episode of peritonitis, with Staphylococcus epidermidis being the most prevalent microorganism (25.8%). It is concluded that identifying the patient profile and the main etiological agents of peritonitis can contribute to improving the quality of nephrology services, reinforcing the importance of continuous monitoring and preventive strategies in peritoneal dialysis.
Keywords: Peritoneal dialysis. Peritonitis. Kidney Disease.
1 INTRODUÇÃO
A Diálise Peritoneal (DP) é uma modalidade de Terapia Renal Substitutiva (TRS) utilizada no tratamento da Doença Renal Crônica (DRC) em estágio terminal, e possui vantagens em relação à Hemodiálise (HD), como o fato de ser uma terapia portátil e domiciliar, além de possibilitar maior preservação da função renal residual (FRR) a longo prazo, possivelmente devido ao seu caráter contínuo. Contudo, a utilização da DP ainda é limitada. De acordo com o Censo Brasileiro de Diálise de 2021, apenas 5,8% dos pacientes em diálise crônica utilizavam essa modalidade (Andreoli et al., 2023).
Além dos aspectos mencionados, outros fatores reforçam as vantagens da DP em relação à hemodiálise, incluindo maior simplicidade técnica, maior acessibilidade em comunidades remotas e custo geralmente mais baixo. Ademais, essa modalidade pode estar relacionada a uma sobrevida superior nos primeiros anos, menos restrições alimentares e maior satisfação dos pacientes. Outros benefícios incluem uma melhor qualidade de vida, melhores resultados após o transplante renal, necessidade tardia de acesso vascular, menor necessidade de agentes estimuladores da eritropoiese e menor risco de infecções por vírus transmitidos pelo sangue e de infecção por SARS-CoV-2 (Bello et al., 2022).
Contudo, a peritonite relacionada à DP continua sendo a principal causa de falha técnica dessa terapia (Ye et al., 2017). A inflamação do peritônio é uma complicação relevante da diálise peritoneal (DP), podendo levar à necessidade de transição para hemodiálise (HD), ou resultar em desfechos desfavoráveis como infecção generalizada grave e até mesmo a morte. O principal mecanismo envolve a contaminação da cavidade peritoneal por microrganismos e a incapacidade do sistema imunológico de conter sua proliferação (Li et al., 2022).
Salzer (2018) destaca que o cateter de diálise peritoneal (DP) representa a principal via de infecção na maioria dos casos de peritonite associada ao procedimento. Esse dispositivo funciona como um ponto de entrada de microrganismos para o peritônio que, em condições normais, é estéril. A contaminação por toque é apontada como a causa mais frequente, ocorrendo quando o paciente ou seu cuidador compromete inadvertidamente a técnica estéril, contaminando o cateter ou suas conexões. Em menor proporção, a infecção pode ter origem intra-abdominal, associada a condições como diverticulite, apendicite, colecistite ou perfuração de vísceras. Além disso, procedimentos como cirurgias intra-abdominais, colonoscopias e histeroscopias também podem contribuir para o quadro, assim como a translocação de bactérias intestinais em casos de constipação. Nessas situações, os agentes infecciosos mais comuns incluem bactérias entéricas Gram-negativas, estreptococos e bactérias anaeróbicas. Outra possível via de infecção é a disseminação de uma bacteremia de origem distinta até o peritônio.
O tratamento inicial de pacientes em diálise peritoneal com suspeita clínica de peritonite deve ser conduzido sempre que pelo menos dois dos seguintes critérios forem atendidos: (1) sinais clínicos compatíveis com peritonite, como dor abdominal e/ou efluente de diálise turvo; (2) contagem de leucócitos no efluente de diálise > 100/mL ou > 0,1×10⁹/L (após um tempo de permanência de pelo menos 2 horas), com mais de 50% de polimorfonucleares; e (3) cultura positiva do efluente de diálise (Barretti et al., 2015).
Após a conclusão das análises diagnósticas, é necessário iniciar de forma imediata o uso de antibióticos de forma empírica, com o objetivo de alcançar uma resolução rápida da inflamação, alívio da dor e proteção da membrana peritoneal. Não há evidências de que um antibiótico específico seja superior a outro, sendo a escolha baseada no local de tratamento e seu perfil epidemiológico. É fundamental garantir uma abordagem eficaz para bactérias Gram-positivas e Gram-negativas (Hwang et al., 2020).
Diante do exposto, este estudo teve como objetivo identificar os principais microrganismos causadores de peritonite em pacientes em diálise peritoneal no Serviço de Diálise Peritoneal do Hospital Regional de Taguatinga.
2 METODOLOGIA
Trata-se de um estudo observacional, retrospectivo e de abordagem quantitativa, realizado no setor de Diálise Peritoneal do Hospital Regional de Taguatinga. A amostra do estudo foi composta por prontuários de pacientes em tratamento no período de janeiro de 2022 a janeiro de 2023 na unidade de Diálise Peritoneal do hospital pesquisado.
Os critérios de inclusão do estudo foram: indivíduos de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos e com diagnóstico de peritonite relacionada à diálise peritoneal confirmado pela equipe de Diálise Peritoneal do Hospital Regional de Taguatinga, e com dados de culturas positivas. Os critérios de exclusão foram: prontuários com informações incompletas, pacientes com menos de 18 anos e pacientes com tempo de diálise peritoneal inferior a 30 dias. Diante do exposto, foram analisados 351 prontuários, dos quais, após a aplicação dos critérios estabelecidos, restaram 31 pacientes elegíveis para o estudo.
Para a coleta de dados, foi utilizado um formulário estruturado com base nas informações dos prontuários, contendo os dados necessários para atingir o objetivo do estudo. As variáveis analisadas incluíram idade, sexo, comorbidades, tempo em diálise peritoneal, prevalência de peritonites, tipo de diálise peritoneal e resultado de cultura com identificação do microrganismo.
A análise dos dados foi conduzida pelas pesquisadoras por meio da revisão dos prontuários no sistema TrakCare, versão 2015, disponível no banco de dados da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Após a coleta, os dados foram organizados e tabulados em uma planilha do software Microsoft Excel.
Esta pesquisa foi realizada em conformidade com os padrões éticos e bioéticos estabelecidos pela Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, que define diretrizes e normas para pesquisas envolvendo seres humanos. Como a coleta de dados se baseou em informações previamente registradas nos prontuários hospitalares, foi solicitada a dispensa do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), uma vez que se trata de um estudo retrospectivo com dados já existentes e que a confidencialidade das informações pessoais dos pacientes foi assegurada pelas pesquisadoras. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde, CAAE nº 82009924.3.0000.5553.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Foram analisados 351 prontuários, dos quais 31 pacientes apresentaram peritonite, resultando em uma prevalência de 8,9%. O estudo de Maia et al. (2021), que analisou o perfil de 71 pacientes em um hospital público de ensino no município de Santarém, Pará, identificou que 17% dos indivíduos submetidos à diálise desenvolveram peritonite. Já a pesquisa de Ajimi et al. (2021), um estudo retrospectivo conduzido ao longo de 32 anos no hospital Charles-Nicole de Tunis, analisou a ocorrência de peritonite infecciosa em pacientes incluídos no programa de diálise peritoneal, constatando uma taxa de prevalência de 2,14 episódios de peritonite por paciente ao ano.
Rodriguez-Garcia (2023) realizou um estudo com 339 pacientes em diálise peritoneal tratados ao longo de 2021 em um hospital público no México, identificando uma prevalência de peritonite de 0,2625 episódios por paciente ao ano. Da mesma forma, Sood et al. (2020) conduziram uma pesquisa na Índia, avaliando 334 pacientes em diálise peritoneal, e registraram uma taxa de 0,74 episódios de peritonite por paciente ao ano.
Hwang et al. (2020) destacam que, de acordo com as diretrizes internacionais, taxas inferiores a 0,50 episódio por paciente ao ano são consideradas aceitáveis. Além disso, ressaltam a importância da educação do paciente como uma estratégia fundamental para a prevenção e o tratamento precoce da peritonite associada à diálise peritoneal, o que contribui para melhores desfechos clínicos.
Com relação às características dos pacientes, observou-se que a maioria era do sexo masculino, com idade média de 55,9 anos. No que se refere às comorbidades, verificou-se uma alta prevalência de pacientes com múltiplas condições associadas, sendo a hipertensão arterial sistêmica (HAS) a mais frequente, presente em 61,2% dos casos, conforme demonstrado na Tabela 1.
Tabela 1 – Distribuição das amostras, segundo o perfil demográfico e as comorbidades.
Os dados referentes ao sexo e à idade dos pacientes analisados estão alinhados com a literatura. No estudo de Lemos et al. (2022), que investigou o perfil clínico-epidemiológico de 24 pacientes com peritonite associada à diálise peritoneal, observou-se que 75% eram do sexo masculino e apresentavam idade média de 60 anos ou mais. Os autores atribuem essa predominância masculina ao fato de que esses indivíduos tendem a rejeitar a possibilidade de adoecimento, possivelmente devido à dificuldade em reconhecer e compreender suas necessidades de saúde. Como consequência, apresentam maior morbimortalidade e menor expectativa de vida em comparação às mulheres.
Por outro lado, no estudo de Simonetti, Chioquetta e Caovilla (2020), a idade média dos pacientes analisados foi de 51,7 anos, e a maioria (53,4%) era do sexo feminino, demonstrando variações nos perfis populacionais estudados.
Em relação à comorbidade mais prevalente, o estudo de Silva e Freire (2023), que avaliou o perfil clínico-epidemiológico de um programa de diálise peritoneal, identificou a hipertensão arterial sistêmica (HAS) como a condição mais expressiva, presente em 72,5% dos pacientes. Segundo os autores, a HAS está diretamente relacionada à função renal, podendo atuar tanto como causa quanto como consequência da doença renal crônica.
De forma semelhante, a pesquisa de Vareta et al. (2022) analisou 140 pacientes em diálise peritoneal e encontrou uma alta prevalência de hipertensão, atingindo 92,9% dos casos. No estudo de Maia et al. (2021), verificou-se que 27% dos 71 pacientes submetidos à diálise apresentavam hipertensão como comorbidade. Resultados semelhantes foram encontrados por Rodriguez-Garcia (2023), que, ao investigar 339 pacientes em diálise peritoneal, observou a hipertensão em 70,5% dos casos, seguida pelo diabetes mellitus, presente em 65,19% dos pacientes.
Quanto ao tempo de permanência em diálise peritoneal, verificou-se que a maioria dos pacientes (29%) realizava o tratamento há três anos, conforme demonstrado no Gráfico 1.
Gráfico 1 – Distribuição das amostras, segundo o tempo de diálise peritoneal.
Resultados semelhantes foram encontrados no estudo de Abud et al. (2015), que analisou 90 pacientes em diálise peritoneal em Aracaju – SE e observou que aqueles com mais de dois anos de tratamento apresentavam maior propensão ao desenvolvimento de peritonite. Os autores destacam que a elevada taxa de mortalidade e a ocorrência de complicações são fatores frequentemente relatados como motivos para a descontinuação do programa de diálise peritoneal pelos pacientes.
Além disso, Ye et al. (2017) indicam que a ocorrência de peritonite em pacientes com maior tempo de diálise peritoneal está associada a desfechos negativos, sugerindo um possível efeito dependente do tempo da peritonite sobre a mortalidade.
Por outro lado, a pesquisa de Rangel et al. (2017), que avaliou 39 pacientes em diálise peritoneal, identificou que 43,6% estavam em tratamento por um período de um a dois anos, sem, contudo, observar associação significativa entre o tempo de tratamento e o desenvolvimento de peritonites, divergindo dos achados do presente estudo.
Quanto ao número de episódios de peritonite, verificou-se que 51,6% dos pacientes analisados tiveram pelo menos um episódio da infecção durante o programa de diálise peritoneal, conforme ilustrado no Gráfico 2.
Gráfico 2 – Distribuição das amostras, segundo o número de peritonites.
Hwang et al. (2020) em sua pesquisa com 643 pacientes em diálise peritoneal, observaram que 252 pacientes apresentaram um ou mais episódios de peritonite associada à DP totalizando 308 episódios durante um acompanhamento mediano de 66 meses, achado semelhante ao do presente estudo. De forma complementar, Ajimi et al. (2021) analisaram 765 casos de peritonite e constataram que 57,4% dos pacientes tiveram mais de um episódio da infecção.
Na Tabela 2, observa-se que 25,8% dos pacientes adquiriram Staphylococcus epidermidis (STAEPI) durante o programa de diálise peritoneal no hospital pesquisado, evidenciando sua relevância como um dos principais agentes etiológicos da peritonite nesse contexto.
Tabela 2 – Distribuição das amostras, segundo os principais microrganismos causadores de peritonite.
A bactéria mais frequentemente identificada foi o Staphylococcus epidermidis, achado compatível com outros estudos da literatura. Hwang et al. (2020) também observaram que os patógenos mais comuns em pacientes com peritonite associada à DP foram S. Epidermidis, seguido de S. aureus e Escherichia coli.
McGuire et al. (2017), reforçam essa evidência ao destacar que o Staphylococcus epidermidis é o agente mais frequentemente isolado em casos de peritonite associada à DP. Esse microrganismo, pertencente ao grupo dos estafilococos coagulase-negativos, coloniza frequentemente a pele e as mãos humanas, assim como o Staphylococcus aureus. Juntas, essas espécies são responsáveis por mais de 50% dos casos de peritonite associada à diálise peritoneal, conforme observado na maioria dos estudos.
4 CONCLUSÃO
De acordo com os resultados, foram identificados 31 episódios de peritonite em pacientes submetidos à diálise peritoneal (DP) entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023 no hospital pesquisado, correspondendo a uma prevalência de 8,9%. Observou-se um predomínio de pacientes do sexo masculino, com múltiplas comorbidades, sendo a hipertensão arterial sistêmica (HAS) a mais frequente. Os pacientes estudados tinham 3 anos, em sua maioria, de tempo de diálise peritoneal. Além disso, a maioria dos pacientes analisados estava em terapia de DP há aproximadamente três anos. Também se verificou que a maioria apresentou apenas um episódio de peritonite, sendo o Staphylococcus epidermidis (STAEPI) o microrganismo mais prevalente.
Os achados confirmam que a peritonite é uma das principais complicações da DP, impactando significativamente a saúde dos pacientes ao levar a hospitalizações, falência da membrana peritoneal, necessidade de transição para hemodiálise e, em alguns casos, óbito. Dessa forma, o conhecimento do perfil desses pacientes e a identificação dos principais microrganismos responsáveis pela infecção são fundamentais para otimizar a antibioticoterapia, melhorar a qualidade do serviço de nefrologia e reforçar a importância do monitoramento contínuo dessa modalidade dialítica.
O estudo apresenta limitações, como o período delimitado para a pesquisa, o tamanho da amostra e a ausência de determinadas informações nos prontuários, como características detalhadas dos episódios de peritonite. Assim, sugere-se a realização de novos estudos que englobem um período mais amplo e aprofundem a análise dos fatores associados ao desenvolvimento da peritonite na DP, contribuindo para o aprimoramento das estratégias de prevenção e manejo dessa complicação.
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1 Médica-residente do Programa de Residência da Clínica Médica do Hospital Regional de Taguatinga – SES/DF. Email: annabrunelle1147@gmail.com
2 Médica-residente do Programa de Residência da Clínica Médica do Hospital Regional de Taguatinga – SES/DF. Email: essado.med@gmail.com
3 Docente (Orientador) do Programa de Residência da Clínica Médica do Hospital Regional de Taguatinga – SES/DF. Email: infectron@proton.me
4 Docente (Coorientador) do Programa de Residência da Clínica Médica do Hospital Regional de Taguatinga – SES/DF. Email: gladsonpaiva@icloud.com