ANÁLISE DAS COMPLICAÇÕES ANESTÉSICAS LOCAIS ASSOCIADAS À REMOÇÃO DE TERCEIROS MOLARES: UMA REVISÃO DE LITERATURA 

ANALYSIS OF LOCAL ANESTHETIC COMPLICATIONS ASSOCIATED WITH THIRD MOLAR  REMOVAL: A LITERATURE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/dt10202509081923


Arthur Barreto de Sousa Oliveira1; Emanoel Vitor Alves da Silva2; Ycaro Eduardo Nascimento de Lima2; Ayla Mendes Cavalcante Sabino3; Victor Andrade Ribeiro Silva4; Yuri Henrique Gonzaga da Silva5; Karine do Evangelho Barbosa6; Alessandra Martins Coêlho7; Patrícia da Silva Pereira8; Ellen de Jesus Gonçalves9


RESUMO 

A anestesia local é uma ferramenta essencial na prática odontológica, especialmente em  procedimentos cirúrgicos como a exodontia de terceiros molares. Sua aplicação correta garante  conforto ao paciente e viabiliza a realização segura das intervenções. No entanto, mesmo sendo  considerado um procedimento rotineiro, podem ocorrer complicações locais que comprometem  o sucesso do tratamento e a recuperação do paciente. Diante disso, este trabalho tem como  objetivo geral analisar as principais complicações locais associadas à anestesia local em  exodontias de terceiros molares. Como problema de pesquisa, questiona-se: “quais são as  complicações locais mais comuns relacionadas à anestesia local nesses procedimentos e quais  fatores contribuem para sua ocorrência?” Para responder a essa pergunta, foi realizada uma  revisão narrativa da literatura baseada em 21 artigos científicos publicados entre 2010 e 2024,  além da análise de conteúdo técnico do Manual de Anestesia Local de Stanley F. Malamed. As  complicações mais relatadas incluem parestesia, trismo, hematoma, fratura de agulha e lesões  em tecidos moles, geralmente associadas à técnica anestésica inadequada, variações anatômicas  ou resposta individual aos fármacos. Considera-se, portanto, que o conhecimento aprofundado  dessas intercorrências é indispensável para prevenir danos, estabelecer condutas eficazes e  promover maior segurança ao paciente durante e após a intervenção cirúrgica odontológica. 

Palavras-chave: Parestesia. Exodontia. Terceiro molar. Complicações Anestésicas.

ABSTRACT 

Local anesthesia is an essential tool in the dental practice, especially in surgical procedures such  as third molar exudation. Its correct application ensures patient comfort and enables the safe  performance of interventions. However, even if it is considered a routine procedure, local  complications can occur that compromise the success of treatment and recovery of the patient.  Therefore, this work aims to analyze the main local complications associated with local  anesthesia in third molar exodontia. As a research problem, it is asked: “what are the most  common local complications related to local anesthesia in these procedures and which factors  contribute to their occurrence?” To answer this question, a narrative literature review was  conducted based on 21 scientific articles published between 2010 and 2024, in addition to the  analysis of technical content of Stanley F. Malamed’s Manual of Local Anesthesia. The most  reported complications include paresthesia, trismus, hematoma, needle fracture and soft tissue  lesions, usually associated with inadequate anesthetic technique, anatomical variations or  individual response to drugs. It is therefore considered that the in-depth knowledge of these  complications is indispensable to prevent damage, establish effective procedures and promote  greater patient safety during and after dental surgery. 

Keywords: Paresthesia. Exodontia. Third molar. Anesthetic complications.

1. INTRODUÇÃO 

A anestesia local é amplamente utilizada na odontologia contemporânea, sendo imprescindível para a realização de procedimentos invasivos com controle da dor e conforto ao paciente.  Em cirurgias orais, como a exodontia de terceiros molares, seu uso se torna ainda mais relevante  devido à complexidade anatômica da região e à necessidade de técnicas específicas. Apesar de  sua aparente simplicidade, a aplicação de anestesia local envolve riscos que podem desencadear  complicações clínicas, muitas vezes relacionadas ao conhecimento técnico e anatômico do profissional. A incidência de eventos adversos, embora considerada baixa, requer atenção constante por parte do cirurgião-dentista. O domínio da técnica anestésica e o entendimento das  variações morfológicas são fundamentais para garantir um procedimento seguro (Malamed,  2005; Dorta, 2021).  

A exodontia de terceiros molares, especialmente quando há impacção, representa uma das  intervenções cirúrgicas mais comuns na prática odontológica. No entanto, esse procedimento  apresenta elevada taxa de intercorrências, tanto anestésicas quanto operatórias, quando comparado a exodontias convencionais (Cordeiro; Silva, 2016). Diversos estudos indicam que as complicações locais associadas à anestesia ocorrem com frequência variável, sendo influenciadas  por múltiplos fatores, como o tipo de anestésico utilizado, técnica aplicada, profundidade de  inserção da agulha, presença de aspiração prévia e sensibilidade individual do paciente (Neto et al., 2017; Andrade et al., 2012). A depender da gravidade, tais complicações podem comprometer funções sensoriais, motoras e até mesmo causar alterações estruturais nos tecidos orofaciais (Santos et al., 2023). 

Entre as complicações locais mais recorrentes destacam-se parestesia, trismo, hematoma,  fratura de agulha e lesões traumáticas em tecidos moles (Conceição et al., 2021). A parestesia,  caracterizada por alteração ou perda sensorial prolongada, está frequentemente relacionada ao  contato direto ou lesão de nervos periféricos durante a injeção, especialmente o lingual e o  alveolar inferior (Dorta et al., 2021). O trismo pode decorrer do trauma direto ao músculo pterigoideo medial ou da presença de sangramento e inflamação local (Malamed, 2005). Os hematomas geralmente surgem por perfuração acidental de vasos durante a anestesia, resultando 3  em acúmulo de sangue no tecido submucoso (Souza, 2022). Já a fratura da agulha, embora rara,  pode ocorrer por inserção total da agulha ou por movimentos bruscos do paciente (Melo et al.,  2020). 

As lesões em tecidos moles, principalmente em crianças, são provocadas pela autolesão  durante o período de anestesia prolongada, como mordeduras nos lábios e bochechas (Oliveira et al., 2024). Esses episódios exigem orientação adequada ao paciente e responsável, além de  medidas preventivas, como o uso de algodão para limitar a mobilidade labial (Malamed, 2005).  Além dessas, outras intercorrências descritas incluem edema localizado, infecção secundária e  dor pós-operatória exacerbada, que, em muitos casos, estão relacionadas ao trauma tecidual  causado pela técnica inadequada (Souza; Lizarazo; Leonel, 2024). Tais complicações, ainda  que em sua maioria reversíveis, representam desafios clínicos que requerem atuação imediata  e fundamentada do profissional (Pinto; Rausch, 2021).  

A literatura revisada evidencia que, mesmo com a evolução das técnicas anestésicas e dos  fármacos utilizados, a incidência dessas complicações permanece significativa, sobretudo em  ambientes clínicos e acadêmicos (Araújo et al., 2025). Alunos de graduação, por exemplo, apresentam maior propensão a falhas técnicas, o que reforça a necessidade de treinamento rigoroso  e supervisão constante durante os procedimentos (Oliveira; Barbosa; Barbosa, 2024). Além  disso, o conhecimento insuficiente sobre a farmacocinética dos anestésicos locais, as dosagens  máximas seguras e os protocolos de aspiração contribuem diretamente para a ocorrência de  acidentes (Malamed, 2005). A compreensão aprofundada sobre os mecanismos etiopatogênicos  envolvidos nas complicações locais é essencial para a prevenção e o manejo adequado desses  eventos (Flor et al., 2021).  

Diante desse cenário, questiona-se: quais são as principais complicações locais associadas  à anestesia local e à exodontia de terceiros molares, e de que forma esses eventos podem ser  prevenidos e gerenciados com base no conhecimento técnico e científico. 

2. METODOLOGIA  

O presente trabalho trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva e de natureza  bibliográfica, cuja finalidade foi reunir e analisar criticamente dados relevantes publicados na  literatura científica sobre as principais complicações associadas à anestesia local e à exodontia  de terceiros molares. A metodologia fundamentou-se na revisão narrativa da literatura,  permitindo a seleção e interpretação criteriosa dos dados disponíveis com base no contexto  clínico da odontologia cirúrgica. Este método não envolve experimentação, aplicação de  instrumentos quantitativos ou formulação de hipóteses, concentrando-se na análise aprofundada  de produções acadêmicas previamente publicadas. 

Foram selecionadas vinte e duas publicações científicas, compreendendo vinte e um artigos  e um capítulo de livro técnico. Os materiais abordam diretamente ou de maneira integrada as  complicações relacionadas à anestesia local em odontologia e às intercorrências intra e pós-operatórias associadas à exodontia de terceiros molares, com publicações datadas entre os anos  de 2010 e 2024. Esse recorte cronológico visou contemplar a produção mais recente, refletindo  os avanços técnicos, farmacológicos e cirúrgicos aplicados na prática clínica atual (Oliveira et  al., 2024; Malamed, 2005). A delimitação temporal permitiu observar mudanças na conduta  profissional frente aos riscos anestésicos e operatórios, principalmente no que tange à segurança  do paciente. Como critérios de inclusão, foram considerados apenas artigos completos  publicados em português e inglês, disponíveis integralmente em plataformas acadêmicas e  revistas científicas.  

Foram priorizados estudos de revisão narrativa, relatos de caso clínico e artigos originais  com abordagem direta sobre complicações de anestesia local e exodontia de terceiros molares.  Excluíram-se resumos, editoriais, cartas ao leitor, textos opinativos, primeiras impressões,  revisões sistemáticas e quaisquer documentos que não apresentassem aplicabilidade clínica  direta ao tema proposto. Essa filtragem assegurou o foco técnico da análise, resguardando a  consistência teórica do trabalho e a fidelidade ao problema de pesquisa. A busca foi realizada  exclusivamente nos documentos previamente indicados pelo pesquisador, abrangendo artigos  disponíveis em plataformas como SciELO, Google Acadêmico, periódicos institucionais,  repositórios de universidades e revistas indexadas em bases como BVS Odontologia e  Periódicos CAPES. A seleção foi realizada manualmente, a partir da leitura integral de cada  material. Foram utilizados os seguintes descritores para a composição da chave de pesquisa,  sendo os seguintes (MeSH/DeCS): [(Complicações Intraoperatórias/Intraoperative  Complications) AND (Complicações Pós-Operatórias/Postoperative Complications) AND  (Anestesia Local/Anesthesia Local) AND (Cirurgia Oral/Surgery Oral) AND  (Parestesia/Paresthesia) AND (Trismo/Trismus) AND (Hematoma/Hematoma) AND (Terceiro  Molar /Molar Third) AND (Anestesia Dentária/Anesthesia Dental)}. Em seguida, os  pesquisadores selecionaram os trabalhos com análise no título e resumo, com base nos critérios  de elegibilidade. Também foi utilizado o sistema de formulário avançado para busca e seleção  dos artigos utilizando conector booleano “AND”. Em seguida, artigos que preencheram os  critérios de elegibilidade foram identificados e incluídos na revisão.

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES  

Os trabalhos que preencheram todos os critérios de seleção foram incluídos no estudo, os  que não preencheram os critérios e/ou não se mostraram relevantes foram excluídos. Os  resultados por análise foram representados na Tabela 1 e estabeleceu-se a construção da Tabela  2 aos estudos selecionados, com formulação das colunas (Autor/Ano; Objetivo do estudo;  Resultados e Conclusão).

Tabela 1 – Seleção dos artigos por análise empregada e estabelecimento dos critérios de inclusão.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2025.

Tabela 2 – Estudos detalhados em tabela de resultados.

Fonte: elaborado pelos autores, 2025.

Identificação das principais complicações locais associadas à anestesia local

Para a realização segura da anestesia local, diferentes técnicas são utilizadas conforme a  região anatômica e o tipo de procedimento. Entre as mais empregadas na odontologia, destacam-se: a técnica infiltrativa supraperiosteal, indicada para anestesiar pequenos grupos de dentes superiores; o bloqueio do nervo alveolar inferior, utilizado na mandíbula posterior; o bloqueio do nervo mentual; a anestesia palatina para tecidos moles e duros do palato; além da  anestesia intraligamentar e intraóssea, aplicadas em casos específicos com finalidade complementar. Cada técnica exige domínio da anatomia, escolha adequada da agulha e volume correto  da solução anestésica, sendo fundamental para evitar falhas anestésicas e complicações locais.  As complicações associadas à anestesia local em procedimentos odontológicos representam um  desafio clínico, especialmente quando ocorrem em exodontias de terceiros molares. Embora  sejam consideradas eventos de baixa frequência, possuem relevância significativa devido ao  desconforto e às limitações funcionais que podem causar ao paciente. Entre essas complicações,  destaca-se a parestesia, geralmente relacionada ao contato direto ou lesão do nervo alveolar  inferior ou lingual, com duração variável e, em alguns casos, potencialmente irreversível (Almeida et al., 2019). Essa condição compromete a sensibilidade em regiões como a língua, lábios  e bochechas, exigindo acompanhamento prolongado. A parestesia, segundo Malamed (2023),  pode ser causada por trauma físico da agulha, neurotoxicidade do anestésico ou até hemorragia  no interior do nervo, sendo mais comum após bloqueios do nervo alveolar inferior com articaína  ou lidocaína.  

Diversos fatores influenciam diretamente a ocorrência de complicações associadas à anestesia local. A anatomia individual do paciente é um elemento central, visto que variações no  trajeto dos nervos, presença de septos ósseos e espessura dos tecidos podem dificultar a difusão  do anestésico e aumentar o risco de lesão. A técnica de aplicação utilizada também é determinante: inserções excessivamente profundas, falta de aspiração e velocidade de injeção elevada  estão entre os principais erros técnicos. A velocidade de injeção recomendada para procedimentos odontológicos é de aproximadamente 1 ml por minuto, e injeções rápidas estão associadas a maior dor e risco de lesão tecidual (Malamed, 2023). O tipo e a concentração do anestésico interferem na toxicidade e no tempo de ação. A articaína, em concentrações de 4% com  epinefrina 1:100.000, tem início de ação em cerca de 1 a 3 minutos e duração de até 75 minutos  para infiltração e 90 a 120 minutos para bloqueios (Malamed, 2023). A lidocaína a 2% com  epinefrina 1:100.000 tem início de ação semelhante, porém com duração levemente inferior:  aproximadamente 60 minutos para infiltração e até 90 minutos para bloqueios. A escolha da  agulha, especialmente quanto ao calibre e comprimento, deve respeitar as recomendações técnicas: agulhas de calibre 25 ou 27 são preferíveis para bloqueios, com comprimento longo  (32 mm), enquanto as de calibre 30 e curtas (20 mm) são usadas em infiltrações, mas desaconselhadas para bloqueios profundos devido ao risco aumentado de fratura (Carvalho; Leite;  Souza, 2022; Malamed, 2023). A ausência de aspiração prévia aumenta consideravelmente o  risco de hematomas, ao passo que o preparo e a experiência do profissional são essenciais para  interpretar corretamente a anatomia e aplicar a técnica com precisão (OLIVEIRA et al., 2021). 

Outra complicação relevante descrita por Malamed (2023) é o trismo, caracterizado pela  limitação na abertura bucal, decorrente de trauma na musculatura pterigóidea medial durante a  anestesia ou por infecção tardia no local da injeção. Essa condição, além de impactar diretamente na mastigação e na higienização oral, dificulta novos atendimentos e pode levar a inflamações secundárias se não for tratada corretamente. Bina et al. (2018) observaram que o trismo  está entre as complicações mais frequentes em procedimentos anestésicos mal conduzidos,  sendo mais comum em técnicas profundas e sem aspiração prévia. O tratamento envolve calor  local, uso de analgésicos e relaxantes musculares, além de fisioterapia funcional para recuperação da mobilidade mandibular.  

O hematoma, por sua vez, consiste no extravasamento de sangue para os tecidos adjacentes  após a perfuração acidental de vasos sanguíneos, comumente observado em bloqueios do nervo  alveolar superior posterior (Malamed, 2023). Essa complicação, além do desconforto estético,  pode gerar dor e dificuldade de movimentação bucal. Oliveira, Gomes e Sousa (2021) destacam  que o risco de hematoma aumenta significativamente quando não há aspiração antes da deposição do anestésico, e que o uso de agulhas inadequadas também favorece esse quadro. A prevenção envolve a aspiração lenta e o uso de agulhas longas e calibrosas, especialmente em  regiões de difícil acesso, como o ramo ascendente da mandíbula.  

As fraturas de agulha são eventos raros, mas extremamente alarmantes para o paciente e  para o profissional, podendo exigir remoção cirúrgica caso a fragmentação ocorra em tecido  profundo. De acordo com Malamed (2023), a maioria dos casos está associada ao uso de agulhas curtas e finas (30G) combinadas com inserção completa e movimentos abruptos. Segundo  Carvalho, Leite e Souza (2022), o risco aumenta em pacientes ansiosos e não cooperativos, bem  como em profissionais inexperientes. A recomendação é nunca inserir a agulha até seu encosto  no cubo, utilizar agulhas compatíveis com a técnica e instruir o paciente sobre a necessidade de  permanecer imóvel durante a aplicação anestésica.

Compreensão dos fatores etiológicos das complicações anestésicas  

A análise da literatura revela que as complicações associadas à anestesia local são resultado  de uma somatória de fatores que envolvem a técnica aplicada, as características individuais do  paciente e as propriedades farmacológicas do anestésico utilizado. Entre os principais fatores  etiológicos destaca-se a neurotoxicidade de certos anestésicos locais, sendo a articaína 4% com  epinefrina 1:100.000 a mais relacionada a casos de parestesia, especialmente em bloqueios do  nervo alveolar inferior (Malamed, 2023; Almeida et al., 2019). A elevada concentração da substância, associada à sua capacidade de difusão tecidual, pode favorecer a penetração perineural  e provocar inflamações locais. A lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000, embora considerada  mais segura, também está implicada em alguns casos, particularmente quando associada a injeções traumáticas ou não aspiradas (Malamed, 2023).  

 A anatomia do paciente também representa um fator etiológico crucial. Variações anatômicas como bifurcação do nervo mandibular, trajeto aberrante do nervo lingual ou presença de  septos ósseos espessos podem dificultar a difusão do anestésico ou resultar em perfuração acidental de estruturas nervosas (Oliveira et al., 2021). Outro elemento relevante é a técnica de  aplicação. Inserções demasiadamente profundas, falta de aspiração prévia — que deve ser obrigatória em bloqueios mandibulares — e velocidade elevada de injeção (acima de 1 ml/min)  aumentam significativamente o risco de complicações como hematoma, dor intensa e trismo  (Malamed, 2023; Bina et al., 2018).  

 O calibre da agulha influencia diretamente na segurança do procedimento: agulhas 25G e  27G são preferíveis para bloqueios por sua maior resistência e menor risco de fratura, enquanto  agulhas 30G são mais finas, menos resistentes e não devem ser utilizadas em técnicas profundas  (Carvalho; Leite; Souza, 2022). Além disso, o preparo do profissional também é um fator de terminante. Profissionais inexperientes tendem a aplicar pressão excessiva, negligenciar a aspiração e utilizar técnicas inadequadas de contenção, elevando a chance de eventos adversos (Gomes et al., 2023; Marques et al., 2023).  

Identificação das principais complicações associadas à exodontia de terceiros molares

As intercorrências associadas à exodontia de terceiros molares são frequentes e envolvem  desde pequenas reações inflamatórias até eventos cirúrgicos complexos. Os principais eventos  descritos na literatura são: alveolite, fratura óssea (inclusive da tábua lingual), sangramento  persistente, infecção, edema excessivo, dor pós-operatória exacerbada e trismo residual (Ferreira et al., 2021; Morais; Nascimento; Braga, 2021). 

As fraturas da tábua óssea lingual também se destacam, principalmente em terceiros molares inferiores profundamente impactados. O uso de força excessiva durante a luxação ou a ausência de odontosecção pode causar ruptura óssea e até mesmo lesão do nervo lingual, resultando em parestesia permanente (Gomes et al., 2023; Souza et al., 2022). Outra intercorrência importante é a infecção pós-operatória, geralmente associada à contaminação durante o ato cirúrgico ou acúmulo de detritos alimentares. Estudos indicam que a infecção ocorre em 1,5% a  5% dos casos, especialmente em pacientes imunossuprimidos ou diabéticos (Ferreira et al.,  2021).  

A alveolite ou osteíte alveolar é uma das complicações mais comuns, com incidência média  de 1% a 4% em exodontias simples, podendo chegar a 30% em cirurgias complexas sem irrigação adequada ou em pacientes fumantes (Alves et al., 2022; Segabinaz et al., 2007). Trata-se  de uma inflamação dolorosa do alvéolo resultante da perda prematura do coágulo, manifestando-se entre 24 e 72 horas após o procedimento, com dor intensa, halitose e ausência de tecido  de granulação. É considerada uma das complicações pós-operatórias mais comuns e dolorosas,  surgindo entre o segundo e quarto dias após a cirurgia. Ela decorre da perda precoce do coágulo  sanguíneo, favorecendo a exposição óssea e intensa dor local (Alves et al., 2022). Também são  relatadas infecções locais, geralmente relacionadas à higiene deficiente, presença de detritos  alimentares ou falha na irrigação durante a cirurgia (Segabinaz et al., 2007). A dor trans e pós operatória intensa é outra queixa comum e, embora esperada, pode sinalizar falhas na técnica  anestésica ou cirúrgica (Oliveira et al., 2020).  

Outros eventos relatados com frequência incluem sangramento persistente, que pode ocorrer imediatamente após a cirurgia ou até 48 horas depois, especialmente em pacientes que fazem  uso de anticoagulantes ou antiagregantes plaquetários; trismo pós-operatório, resultante da inflamação muscular; e dor intensa, que pode ser sinal de infecção ou trauma cirúrgico (Morais;  Nascimento; Braga, 2021; Oliveira et al., 2020). Tais complicações, quando não geridas corretamente, podem prolongar o tempo de cicatrização e gerar insatisfação por parte do paciente.  

Discussão dos fatores predisponentes às complicações cirúrgicas  

Diversos fatores predisponentes às complicações em exodontias de terceiros molares foram  identificados. Dentre os principais estão: a anatomia do paciente (como proximidade do dente  com o canal mandibular), a profundidade da impacção dentária, a experiência do profissional,  o tipo de instrumento cirúrgico utilizado, e o 10 planejamento pré-operatório inadequado (Gonçalves et al., 2021; Mattos et al., 2022). A literatura mostra que, mesmo com anestesia eficaz,  a complexidade cirúrgica do terceiro molar pode levar a fraturas, lesões nervosas e infecções. 

Em muitos casos, a ausência de exame radiográfico detalhado contribui para subestimar o risco  operatório (Marques et al., 2023). A literatura evidencia que múltiplos fatores predispõem às  complicações durante a exodontia dos terceiros molares, sendo a profundidade da impacção o  mais determinante. Molares do tipo III ou IV segundo a classificação de Pell e Gregory, ou da  classe C de Winter, apresentam maior dificuldade de acesso, necessidade de remoção óssea e  risco aumentado de fraturas e lesões nervosas (Gonçalves et al., 2021). A proximidade com  estruturas nobres, como o canal mandibular e o nervo lingual, também representa fator de risco  elevado para parestesias permanentes.  

As lesões traumáticas em tecidos moles, principalmente lábios, bochechas e língua, são  complicações comuns em crianças e indivíduos com distúrbios neurológicos. Esses pacientes,  ao não perceberem a perda temporária da sensibilidade, acabam provocando mordeduras e ulcerações dolorosas (Gomes et al., 2023). Malamed (2023) reforça que esse tipo de lesão é mais  comum após bloqueios do nervo alveolar inferior, devido à extensa área anestesiada. A orientação aos responsáveis, a aplicação de gelo local e o uso de protetores de tecido são estratégias  importantes para minimizar a ocorrência dessas autolesões, que podem gerar infecções e cicatrizes.  

A experiência do profissional é outro fator crítico. Mattos et al. (2022) demonstraram que  alunos de graduação apresentaram taxa de complicações 30% maior do que profissionais experientes, mesmo sob supervisão. Fatores como indecisão, excesso de força, falha na visualização  anatômica e desconhecimento de técnicas como a odontosecção aumentam significativamente  a chance de intercorrências. Além disso, a ausência de exames complementares, como radiografias panorâmicas e tomografias de feixe cônico, dificulta a avaliação tridimensional da anatomia e do risco operatório (Marques et al., 2023).  

Dados oriundos de estudos com alunos de graduação também demonstram incidência considerável de complicações cirúrgicas durante exodontias, mesmo sob supervisão docente (Mattos et al., 2022; Marques et al., 2023). Moura et al. (2021) apontam que a falha na identificação  anatômica, a impaciência na técnica e a insegurança no manuseio dos instrumentos contribuem  para o surgimento de intercorrências, especialmente em procedimentos mais complexos como  a remoção de terceiros molares inferiores. Tais observações reforçam a necessidade de formação técnica consistente e constante atualização dos protocolos clínicos no ensino odontológico.   O trismo pós-operatório também é citado como complicação secundária à manipulação excessiva durante a luxação ou à manutenção prolongada da boca aberta durante o procedimento  (Santos; Santos; Silva, 2020). O edema intenso e prolongado está associado à manipulação  traumática, falha na técnica de incisão e à ausência de medidas anti-inflamatórias preventivas (Lima; Oliveira; Vasconcelos, 2020). Outro fator agravante é a atuação de alunos de graduação,  que ainda não possuem pleno domínio técnico, o que aumenta a incidência de intercorrências  em clínicas-escola (Moura et al., 2021; Marques et al., 2023).  

Outros fatores predisponentes incluem: idade avançada do paciente (com maior densidade  óssea), presença de infecções pré-existentes, má higienização oral, tabagismo e condições sistêmicas como diabetes mal controlada ou distúrbios hematológicos. Todos esses elementos,  quando não devidamente analisados durante o planejamento pré-operatório, tornam o procedimento mais suscetível a falhas e complicações (Moura et al., 2021; Lima; Oliveira; Vasconcelos, 2020).  

Apresentação das condutas clínicas recomendadas para manejo das complicações  

Diante das diversas complicações anestésicas e cirúrgicas descritas, a literatura recomenda  um conjunto de condutas clínicas voltadas à prevenção, diagnóstico precoce e tratamento eficaz  das intercorrências. Em relação às complicações anestésicas, a principal medida preventiva é a  adoção rigorosa de técnicas padronizadas, com aspiração obrigatória, uso de agulhas apropriadas (25G ou 27G para bloqueios), velocidade de injeção controlada (1 mL/min), e escolha criteriosa do anestésico com base na anamnese do paciente (Malamed, 2023). Em casos de parestesia, o acompanhamento neurológico periódico é indicado, com possível uso de vitamina B12  e encaminhamento a especialistas se o quadro persistir por mais de 8 semanas (Almeida et al.,  2019). 

A literatura aponta condutas bem estabelecidas para o manejo das complicações tanto anestésicas quanto operatórias. No caso da parestesia, recomenda-se o acompanhamento neurológico periódico e, nos casos persistentes, o uso de vitaminas do complexo B e avaliação com  especialistas (Almeida et al., 2019). O trismo pode ser tratado com compressas mornas, analgésicos, relaxantes musculares e fisioterapia leve (Malamed, 2023). Os hematomas devem ser  acompanhados, mas raramente necessitam de intervenção além de compressas e repouso (Oliveira et al., 2021). Fraturas de agulha exigem remoção cirúrgica imediata apenas quando o fragmento não está visível, sendo recomendada a radiografia para localização precisa (Carvalho;  Leite; Souza, 2022).  

O trismo deve ser tratado com fisioterapia, aplicação de calor local, analgésicos e, se necessário, relaxantes musculares. Os hematomas exigem apenas controle clínico, repouso e compressas frias nas primeiras 24 horas. Fraturas de agulha, quando visíveis, devem ser removidas  imediatamente; caso contrário, é indicado o acompanhamento por imagem e planejamento cirúrgico para remoção segura (Carvalho; Leite; Souza, 2022).

Para complicações associadas à exodontia de terceiros molares, a odontosecção e a remoção óssea cuidadosa são fundamentais para evitar fraturas e trauma tecidual. A irrigação constante com solução salina e a curetagem delicada do alvéolo reduzem significativamente o risco  de alveolite (Alves et al., 2022). O uso de antibióticos profiláticos deve ser reservado para pacientes de risco, como imunocomprometidos ou portadores de válvulas cardíacas, conforme  preconizado pelas diretrizes da AHA. O sangramento persistente pode ser controlado com com pressas hemostáticas, suturas firmes e monitoramento da pressão arterial do paciente.  

No que diz respeito às intercorrências cirúrgicas, a fratura da tábua óssea lingual deve ser  tratada com antibioticoterapia, antissepsia local e, se necessário, remoção de fragmentos ósseos  (Gomes et al., 2023). A alveolite requer lavagem cuidadosa do alvéolo com solução salina,  aplicação de curativo e controle analgésico eficaz (Alves et al., 2022). Para infecções, o uso de  antibióticos de amplo espectro deve ser avaliado conforme o quadro clínico. Além disso, a  anamnese completa, o uso de exames complementares, a técnica minimamente invasiva e o  pós-operatório orientado são estratégias fundamentais para prevenir e tratar essas complicações  de forma eficaz (Malamed, 2023; Bina et al., 2018).  

Por fim, a orientação pós-operatória adequada e o retorno clínico precoce são essenciais  para detectar e tratar qualquer sinal de infecção ou complicação. A atuação preventiva, baseada  na literatura científica e nas boas práticas clínicas, é a chave para o sucesso terapêutico e para  a redução de riscos, elevando a qualidade da assistência odontológica prestada. 

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 

O presente estudo atingiu, com êxito, todos os objetivos propostos ao identificar,  compreender e discutir as principais complicações locais associadas à anestesia odontológica e  à exodontia dos terceiros molares, trazendo à tona os fatores etiológicos e clínicos que  influenciam diretamente na ocorrência dessas intercorrências. A partir de uma revisão  bibliográfica aprofundada, constatou-se que, apesar de muitas dessas complicações serem  preveníveis, elas ainda estão presentes na rotina clínica, refletindo falhas técnicas, despreparo  profissional ou negligência na avaliação anatômica e no planejamento cirúrgico. Dessa forma,  o problema de pesquisa foi plenamente respondido: compreender as principais complicações  locais associadas a esses procedimentos e identificar formas efetivas de preveni-las exige um  olhar atento, crítico e tecnicamente fundamentado sobre a prática odontológica contemporânea.  

As complicações anestésicas, como parestesia, trismo, hematomas, fraturas de agulha e  lesões traumáticas em tecidos moles, demonstraram-se intimamente relacionadas à técnica de aplicação, à concentração do anestésico, ao calibre e comprimento da agulha, bem como à  velocidade da injeção e à realização ou não da aspiração prévia. Já no contexto da exodontia,  evidenciaram-se intercorrências como alveolite, fraturas ósseas, infecções, dor exacerbada e  sangramentos, especialmente em procedimentos realizados sem planejamento prévio, com  força excessiva ou em pacientes com particularidades anatômicas ignoradas. Ambos os grupos  de complicações foram discutidos com base em dados clínicos e evidências atualizadas, o que  permitiu traçar um panorama completo, técnico e realista da situação enfrentada por cirurgiões dentistas em sua prática diária. 

Ficou evidente que o sucesso anestésico e cirúrgico não depende unicamente da técnica  aplicada, mas sim de um conjunto de decisões clínicas embasadas em anamnese criteriosa,  avaliação anatômica precisa, domínio técnico-científico e comunicação eficiente com o  paciente. Pequenos desvios ou negligências nesses aspectos podem culminar em complicações  severas, com impactos físicos, emocionais e jurídicos para o profissional e para o paciente.  Nesse sentido, a atuação ética, a constante atualização profissional e o compromisso com a  excelência técnica surgem como pilares inegociáveis para a segurança do procedimento e para  a preservação da qualidade de vida do paciente.  

Por fim, espera-se que este trabalho contribua de forma significativa para a formação crítica  de cirurgiões-dentistas, não apenas ao oferecer conhecimento técnico-científico sobre as  complicações estudadas, mas também ao estimular uma conduta mais preventiva, sensível e  responsável. 

REFERÊNCIAS 

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1Discente do Curso Superior de Odontologia da Faculdade Anhanguera de Anápolis. 
Autor correspondente. email: arthurbsoliveira@gmail.com

2Graduado do Curso Superior de Odontologia pela Universidade Federal de Campina Grande, Campus Patos

3Discente do Curso Superior de Odontologia pelo Centro Universitário Christus, Campus Parque Ecológico

4 Graduado do Curso Superior de Odontologia pela Faculdade de Tecnologia e Ciências de Jequié, Bahia

5Graduado do Curso Superior de Odontologia pela Universidade Estadual da Paraíba – UEPB

6Discente do Curso Superior de Odontologia pela UNIFTC – Salvador, BA 

7Discente do Curso Superior de Odontologia pela Faculdade Anhanguera de Anápolis, Goiás

8Discente do Curso Superior de Odontologia pela Instituição de Ensino Unex, Campus Jequié

9Discente do Curso Superior de Odontologia pela Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana – UNEF