ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS: EMPODERAMENTO DA COMUNIDADE POR MEIO DA PESQUISA PARTICIPANTE BASEADA NA COMUNIDADE

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8373868


Larissa de Castro Monteiro1
Paula Cândida da Silva Dias2
Amanda Vieira Carrijo3
Isadora de Bessa Guimarães4
Isabelly Ribeiro Barbosa5
Carla Liz Barbosa Silva6
Khauan Henrique da Silva Mendes7


RESUMO

OBJETIVO: Avaliar o potencial do Comitê de Assessoria Comunitária (CAC) como agente de mudança e possibilidades de aprendizagem.  METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo guiado pelos princípios da PPBC – pesquisa participante de base comunitária (Community-based Participatory Research). O estudo foi conduzido em um bairro da cidade de Aparecida de Goiânia por meio reuniões com a CAC. RESULTADOS E CONCLUSÃO: A partir de uma reunião realizada com os membros da CAC foram levantadas as diversas mudanças que aconteceram na comunidade desde a formação do CAC. Foram levantadas categorias de análises temáticas que mostraram: Empoderamento e capacitação da comunidade para as orientações relacionadas ao cuidado de usuários que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas; Aproximação e quebra de paradigmas entre os membros do CAC e a comunidade; Transformações sociais e do trabalho dos: membros do CAC; Reconhecimento do empoderamento social da comunidade. Diante dos resultados apresentados fica evidente a importância da CAC como agente potencializador de mudanças importantes para atingir o empoderamento social da comunidade em questão e vencer a luta contra o álcool e outras drogas.

Palavras-chave: Comunidade. Empoderamento. Abuso de drogas.

1. INTRODUÇÃO: 

O uso e abuso de álcool e outras drogas constitui um grave problema de saúde pública no Brasil. De acordo com o DATASUS, e considerando o período compreendido entre 1998 e 2001, verifica-se que o maior percentual de gastos em unidades de saúde pública é decorrente do uso indevido de álcool, 87,90% contra 13% de gastos oriundos do consumo de outras substâncias psicoativas (VASCONCELOS et al., 2017). Além disso, segundo o relatório mundial sobre o uso de drogas apresentado pela United Nations Office on Drugs and Crime (UNODC) (2015), há uma estimativa que 5% da população mundial com idade entre 15 e 64 anos utilizou drogas ilícitas em 2013, o que equivale há 246 milhões de pessoas. Deste total, cerca de 27 milhões apresentaram um grau mais intenso de dependência química (MENDES, 2017).

Assim sendo, essa questão trás graves consequências não só para o indivíduo e para família, mas também para toda sociedade. Diante disso, esse fenômeno exige uma abordagem que agregue a participação de toda sociedade em prol da prevenção, tratamento, organização de práticas e serviços assistenciais e formulação de políticas públicas específicas. 

Dentre as estratégias priorizadas pela Promoção à Saúde, merecem destaque a constituição de políticas públicas saudáveis, a criação de ambientes sustentáveis, a reorientação dos serviços de saúde, o desenvolvimento da capacidade dos sujeitos individuais e o fortalecimento de ações comunitárias. Subsidiando estas estratégias, encontram-se princípios que afirmam a importância de se atuar nos determinantes e causas da saúde, da participação social e da necessidade de elaboração de alternativas às práticas educativas que se restringem à intervenção sobre os hábitos e estilos de vida individuais (CARVALHO; GASTALDO, 2008). Para efetivar essas estratégias de promoção de saúde é de suma importância um olhar multiprofissional constituído por profissionais de diversas especialidades que contribuem para uma pluralidade de opiniões e conhecimentos que possibilitem uma abordagem simultânea da realidade. 

Para Alves e Lima (2013), as redes de atenção psicossocial (RAPS) realizam a oferta de serviços de saúde articulados entre si e capazes de promover o cuidado ao usuário de álcool e outras drogas. Essas redes são compostas por unidades básicas de saúde (UBS), serviços especializados, como o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e hospitais gerais, além de dispositivos de convívio e reinserção social. Os CAPS são considerados serviços estratégicos para a organização da rede de atenção à saúde mental em um determinado território e para a consolidação da Reforma Psiquiátrica Brasileira, quando falamos em álcool e outras drogas, temos como referência o CAPS-AD, destinado a estes usuários (ALVES e LIMA, 2013). O CAPS deve ser constituído por uma equipe multiprofissional e deve atuar sob uma ótica interdisciplinar para conseguir as mudanças e interversões que os usuários de álcool e outras drogas precisam(ANJOS FILHO NC, 2017). 

Uma das principais estratégias para combater os determinantes sociais e a desigualdade social, e conseguir as interverções sociais necessárias é o conceito de empowerment – mencionado como empoderamento (CARVALHO; GASTALDO, 2008). 

Atualmente existem diversos conceitos de empoderamento que vão depender do autor e área de intervenção a que se dedica. (MARGARIDA; TEIXEIRA, 2016). Entretanto, há dois sentidos principais de empoderamento: que é o psicológico/ comunitário. No aspecto psicológico, o conceito de empoderamento está associado a um processo no qual o indivíduo adquire a capacidade de ter controle da sua vida, ou seja, trata-se uma pessoa que seria capaz de se sobressair à influência de fatores sociais e estruturais e de lutar em busca do controle de determinadas circunstâncias, podendo, assim, atingir suas metas e exercer poder perante às circunstâncias da vida. (MARGARIDA; TEIXEIRA, 2016;BARBOSA; INTRODUÇÃO, 2016; GON; HENRIQUE, 2016). 

Já o empoderamento comunitário seria um processo que objetiva a construção de estratégias que promovam a participação social em prol da comunidade e de seus interesses políticos e sociais. Sendo assim, o empoderamento comunitário pode ser considerado um processo que conduz à legitimação e dá voz a grupos marginalizados e, ao mesmo tempo, remove barreiras que limitam a produção de uma vida saudável para distintos grupos sociais (PINHO; MEDEIROS; CASSOLA, 2018). 

Logo, o Empoderamento constitui uma ferramenta fundamental para a mudança de uma realidade marcada por injustiça e desigualdade social, haja vista que pode auxiliar o sujeito a lidar com esses fatores de risco de maneira mais construtiva e positiva uma vez que o considera como sujeito ativo em seu processo de promoção da saúde. Espera-se, como resultado, o aumento da capacidade dos indivíduos e coletivos para definirem, analisarem e atuarem sobre seus próprios problemas através da aquisição de habilidades para responder aos desafios da vida em sociedade e, assim, ter uma de legitimação de sua voz e, ao mesmo tempo, conseguir a destruição de barreiras que limitam a vida em sociedade (CARVALHO, 2004; CARVALHO; GASTALDO, 2008). Porém mesmo com a notável importância do Emponderamento, as discussões sobre estratégias para efetiva-lo, ainda são incipientes (ROMANO; ANTUNES, 2002). 

A legitimação da voz que o Empoderamento trás, só é possível através de ações locais que fomente a formação de alianças políticas e sociais capazes de combater a opressão por meio da compreensão de todo processo social (BECKER D, 2004). Nesse contexto, o Comitê de Assessoria Comunitária (CAC) têm papel fundamental na criação de um tecido social fortalecido pelas interações que promove. Diante disso, fica evidente que a participação comunitária é de suma importância para o fortalecimento de ações que ofereçam suporte social aos coletivos comunitários, que estimulem processos de autoajuda, que busquem implementar novas práticas de Educação em Saúde e que possibilitem o Empoderamento social desses indivíduos (CARVALHO; GASTALDO, 2008).

Os programas territoriais fundamentados na equipe multiprofissional voltados para o empowerment comunitário encontram-se hoje na intercessão de dois importantes campos da saúde pública: a eqüidade em saúde e a promoção da saúde. No entanto, ainda são poucos os estudos que se debruçam sobre seu impacto (BECKER D, 2004). Portanto, por conta relevância que o Empoderamento possui no enfrentamento do abuso de álcool e de outras drogas, torna-se relevante um estudo aprofundado da importância da assessoria comunitária como uma equipe multiprofissional e um olhar interdisciplinar para atingir o Empoderamento comunitário e social capaz de provocar mudanças no Bairro Jardim Tiradentes em Aparecida de Goiânia – um bairro que enfrenta inúmeros desafios no cuidado dos usuários de álcool e outras drogas que estão para além da governabilidade do SUS. 

2. OBJETIVOS 

2.1 Objetivo geral: Avaliar o potencial do Comitê de Assessoria Comunitária  (CAC) como agente de mudança e possibilidades de aprendizagem.

2.2 Objetivos específicos: 

– Analisar a importância do nível de empoderamento de uma comunidade no que se diz respeito ao uso de álcool e drogas. 

– Analisar a importância da equipe multiprofissional como componentes do CAC. 

3. MATERIAIS E MÉTODOS 

Trata-se de um estudo descritivo guiado pelos princípios da PPBC – pesquisa participante de base comunitária (Community-based Participatory Research). Esta abordagem foi escolhida por estudar questões da comunidade, interagir com ela, e modificar a relação entre os pesquisadores e os participantes da pesquisa (HOROWITZ, 2010). Na pesquisa participante de base comunitária, a comunidade é compreendida como entidade sociocultural e participante ativa, sendo observados e valorizados seus recursos (ISRAEL et al, 2013). 

Nesse tipo de pesquisa, a comunidade e os pesquisadores caminham juntos; o papel de um não é maior do que o do outro. Há uma construção de confiança, na qual os pesquisadores se tornam membros da comunidade, e a comunidade se torna parte da pesquisa e da construção das ideias (HOROWITZ, 2010). Esse modelo de pesquisa incorpora o tipo de voz local, fazendo com que a participação resulte em novas iniciativas e abordagens que podem se tornar sustentáveis e com resultados a longo prazo (STACCIARINI et al., 2011). 

O estudo foi conduzido em um bairro da cidade de Aparecida de Goiânia que possui 25.000 moradores (IBGE, 2010). Os participantes do estudo são os membros da comunidade do Jardim Tiradentes. Já foram identificadas as lideranças comunitárias do bairro, trabalhadores e ou moradores do Jardim Tiradentes que, voluntariamente se propuserem a participar do estudo por meio da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. As reuniões aconteceram mensalmente e no inicio da coleta foi aplicado um instrumento aberto para avaliar as informações previas que o CAC possui a cerca da temática álcool e outras drogas. E em junho de 2019 foi feito uma reunião gravada em que foram discutidos as mudanças de visão e de atitudes dos membros do CAC a cerca dessa temática. 

Foram critérios para inclusão dos participantes ter algum tipo de engajamento na comunidade do Bairro Jardim Tiradentes, de Aparecida de Goiânia, ter mais de 18 anos de idade e ter interesse e disponibilidade para se envolver na temática proposta. Foram excluídos do estudo os participantes que apresentaram mais de 50% de faltas às reuniões e atividades previstas para o estudo. 

O estudo foi submetido ao Comitê de Ética da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, via plataforma Brasil, e observadas todas as recomendações da Resolução 466/2012, do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (BRASIL, 2012), com parecer nº 2.134.247.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na PPBC o processo é cíclico e mutuo, nesse sentindo o 1 ° Encontro para o desenvolvimento deste trabalho ocorreu em: ocorreu 06 junho de 2019, às 14 horas no CAPS do Jardim Tiradentes, em Aparecida de Goiânia, com objetivo de analisar a importância do nível de empoderamento de uma comunidade no que se diz respeito ao uso de álcool e drogas. No encontro estavam presentes os seguintes componentes do CAC onde foi aplicado o método CAV (Ciclo de aprendizagem vivencial), que possibilita identificar a importância da aplicação de novas metodologias para o desenvolvimento de trajetórias a partir das vivência de cada sujeito. 

Figura 1: Componentes do CAC 

O CAV enquanto processo de vivência de situações práticas é composto por 5 fases (Figura 2), conforme descreve, Albino (2014):

1. Vivência – É o fazer algo, construir (experiência individual ou em grupo), esta atividade deve ser atrativa e lúdica. 

2. Relato – É o momento de expressar sentimentos e emoções, os relatos serão no grupo, podendo ser verbais, mural de registros, discussão livre, figuras, símbolos ou cores para expressar sentimentos. 

3. Processamento – É a hora da análise do desempenho feita pelo grupo, avaliando questões de liderança, organização, planejamento, comunicação e administração de conflitos. Serão utilizados questionários individuais e levantamentos de forças propulsoras e negativas. 

4. Generalização – É o momento da comparação entre a vivência e a realidade da pessoa, introduzindo-se temas, informações técnicas, referenciais teóricos. 

5. Aplicação – Nesta etapa é realizado um planejamento, sendo necessário encerrar o ciclo de aprendizado com uma reflexão e comprometimento com a mudança, momento em que o participante tem a oportunidade de estabelecer seu papel como corresponsável por melhorias. Neste momento o facilitador orienta a elaboração de planos individuais de desenvolvimento de metas.

Figura 2: Fases do Ciclo de Aprendizagem Vivencial 

Sendo assim, o método CAV possibilita que o indivíduo vivencie uma situação, participe da análise dos resultados e, posteriormente, realize um balanço das práticas que o grupo adota em seu cotidiano, aumentando a percepção dos participantes no que podem melhorar além de entender as melhores práticas que devem ser mantidas(ESTE; EXPERIENCIAL; BOOG, 2003). 

A partir deste encontro, da gravação e da transcrição das falas foram levantadas categorias de análises temáticas. A análise temática consiste na busca de temas que descrevam um fenômeno e possibilita que esse fenômeno seja discutido e analisado(FEREDAY; MUIR-COCHRANE, 2006). Conforme demonstrado nas falas abaixo, as análises temáticas foram: 

1Empoderamento e capacitação da comunidade para as orientacões relacionadas ao cuidado de usuários que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas. 

‘’ … Eu acho que mudou igual por exemplo (+) na, na abordagem da gente conversar com o paciente né, ficou diferente, ficou diferente por que a gente tem como mais orientar, por que tem uns que acham, tem parentes que acha que assim só a internação resolvia (+) que não tinha outros métodos, tanto que eu tenho, adolescentes meus que ta aqui…’’ (MC1) 

2- Aproximação e quebra de paradigmas entre os membros do CAC e a comunidade. 

‘’ … antes a gente ficava assim preso dentro da gente mesmo (+) de vê ele::s às vezes até com receio hoje não, hoje não, hoje já vejo eles com outro olhar né, que não é aquele olhar assustador, vô chegar perto deles, não eu tenho medo, não é totalmente diferente, por que a gente vê, a gente quer ajudar…(MC2)’’ 

‘’… a gente mais cisma deles, tem mais diálogo com eles…(MC3)’’

‘’… do lidar com o vício, igual as meninas falaram a gente mudou nossa visão, mas a realidade ela existe e a gente sabe que a gente não consegue resolver tudo, mas se a gente resolve um caso, já é algo muito grande e graticante para nós… (MC4)’’ 

3- Transformações sociais e do trabalho dos membros do CAC 

‘’… Então é uma coisa assim que mudou a realidade (+) mudou a realidade para gente que trabalhar… (MC5)’’ 

‘’… eu me sinto privilegiada, por que são 39 UBS, são 39, nos estamos chegando quase em média 80 equipes (+) de estratégia da saúde da família, e nossas realidades, elas são iguais (+) aí nos precisamos melhorar o que, a aborda::gem e foi isso que que fez a gente crescer com você… a gente fez grupo e esse grupo ele pode mudar mu::ito ele pode mudar a vida, ele pode, a gente como nós somos multiplicadores é isso que a gente não pode perder de vista… (MC2)’’

‘’… Então assim esse trabalho de formiguinha que nós implantamos, é é, todo grupo, através desse trabalho que você colocou a gente dentro ele vem trazer sim positivamente. Uma escola que a gente conseguiu fazer, das duas partes que eram brigadas né, essa confusão toda que eles arrumaram. Agora já estão falando a mesma língua…Eu vou falar da minha instituição agora, o tratamento que a gente consegue de formiguinha lá dentro, de conversar aqui, ali, o tratamento do nosso agente com a população diferenciada. Então (+) assim isso aí ó é positivo… a gente vê essa evolução e é bom, é gratificante por que anos atrás nós éramos mal vistos pelo munícipio, o pessoal falava mal do guarda, tudo de ruim que acontecia:: culpa do guarda, o guarda não fez, o guarda deixou de fazer… (MC3)’’ 

4- Reconhecimento do empoderamento social da comunidade. 

‘’… como que pode você ver dentro do seu setor, e ninguém ver o pontencial. Porque é daqui que sai, os médicos, os advogados, sai tudo das periferias gente… (MC5)’’ 

‘’… eu acho que a nossa realidade, nós somos privilegiados… nossa região é muito privilegiada, por que a gente conseguiu captar tantas coisas pra cá, 

e hoje a gente vê que outros setores e outros profissionais que precisa mudar…(MC3)’’

5. CONCLUSÃO: 

Diante dos resultados apresentados e considerando o método da pesquisa, um estudo guiado pelos princípios da PPBC – Pesquisa Participante de Base Comunitária, fica evidente a importância do CAC na formação de um tecido social capaz de provocar e potencializar grandes mudanças. O Comitê de Assesoria  

Comunitária formado por uma equipe multiprofissional contribuiu para o empoderamento da comunidade, o que possibilitou transformações sociais da comunidade em questão. Além disso, as reuniões propiciadas pelo CAC e o compatilhamento de diferentes visões pautadas em uma abordagem multiprofissional provocou uma quebra de paradigmas e preconceitos entre os membros do Comitê em relação aos usuários de álcool e outras drogas. Sendo assim, esta pesquisa incorporou a voz local (membros do CAC) e mostrou a sua importância como agente potencializador de mudanças importantes para atingir o empoderamento social da comunidade do Jardim Tiradentes e vencer a luta contra o álcool e outras drogas.

6. REFERÊNCIAS: 

ANJOS FILHO NC, S. A. A percepção sobre o trabalho em equipe multiprofissional dos trabalhadores de um Centro. v. 21, n. 60, p. 63–76, 2017. 

ALBINO, Pablo M. Processo de aprendizagem baseando no ciclo de aprendizagem: Uma aplicação à formação cooperativista. Revista de Gestão e Organizações Cooperativas. Santa Maria, vol. 01, n. 02, 2014. 

ALVES, V. S.; LIMA, I. M. S. O. Atenção à saúde de usuários de álcool e outras drogas no Brasil: Convergência entre a Saúde Pública e os Direitos Humanos. Revista de Direito Sanitário (RDisan), v.13, n. 3, 2013. Disponível em: < http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/56241-70913-1-sm.pdf>. Acesso em: 18 junho. 2019. 

ANJOS FILHO NC, S. A. A percepção sobre o trabalho em equipe multiprofissional dos trabalhadores de um Centro. v. 21, n. 60, p. 63–76, 2017. 

BARBOSA, M. G.; INTRODUÇÃO. Filosofias do Empoderamento e Educação emancipatória. 2016. 

BECKER D, E. K. Empowerment e avaliação participativa em um programa de desenvolvimento local e promoção da saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 9, p. 655–667, 2004. 

CARVALHO, S. R. Os múltiplos sentidos da categoria “empowerment” no projeto de Promoção à Saúde. Cadernos de Saúde Pública, v. 20, n. 4, p. 1088–1095, 2004. 

CARVALHO, S. R.; GASTALDO, D. Promoção à saúde e empoderamento: uma reflexão a partir das perspectivas crítico-social pós-estruturalista. Ciência Saúde Coletiva, v. 13, n. suppl 2, p. 2029–2040, 2008.

ESTE, R.; EXPERIENCIAL, T.; BOOG, S. Treinamento experiencial como método de ensino. 2003. 

FEREDAY, J.; MUIR-COCHRANE, E. Demonstrating Rigor Using Thematic Analysis : A Hybrid Approach of Inductive and Deductive Coding and Theme Development. v. 5, n. March, p. 1–11, 2006. 

GON, M.; HENRIQUE, E. Educação , empoderamento e lutas pelo reconhecimento : a questão dos direitos de cidadania. p. 789–802, 2016.

HOROWITZ, C. R. NIH Public Access. Health (San Francisco), v. 119, n. 19, p. 2633–2642, 2010. 

MARGARIDA, A.; TEIXEIRA, P. O Impacto do Empoderamento na Confiança no Supervisor e na Satisfação dos Profissionais de Saúde. 2016. MENDES, M. Dependência química e fortalecimento psicossocial pelas práticas esportivas. v. 22, n. 3, p. 285–292, 2017. 

PINHO, L. B. DE; MEDEIROS, R. G.; CASSOLA, T. P. Avaliação de empoderamento : considerações teórico-metodológicas aplicadas ao campo da saúde. p. 1–8, 2018. 

ROMANO, J. O.; ANTUNES, M. Empoderamento e Direitos no Combate à Pobreza. ActionAid Brasil, p. 1–116, 2002. 

STACCIARINI, J.-M. R. et al. CBPR: building partnerships with latinos in a rural area for a wellness approach to mental health. Issues in mental health nursing, v. 32, n. 8, p. 486–492, 2011.

VASCONCELOS, M. R. et al. Álcool e outras drogas na perspectiva da política de redução de danos. 2017.  


Residente de Clínica Médica do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira. Goiânia – GO1

Professora Titular da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Goiânia – GO2

Médica pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Goiânia – GO3

Médica pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Goiânia – GO4

Residente de Clínica Médica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás. Goiânia – GO5

Médica pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Goiânia – GO6

Residente de Clínica Médica do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira. Goiânia – GO7