ACONSELHAMENTO E ACOMPANHAMENTO EM AMAMENTAÇÃO: O PAPEL DO ENFERMEIRO FRENTE AO DESMAME PRECOCE

COUNSELING AND FOLLOW-UP IN BREASTFEEDING: THE ROLE OF THE NURSE IN EARLY WEANNING

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202505031819


Luciny Yara Pereira da Silva; Micherllaynne Alves Ferreira Lins; Viviane de Souza Brandão Lima; Maria Roberta Bezerra da Silva; Maria Fernanda Bezerra da Silva.


RESUMO  

O leite materno é um alimento completo e natural, sendo essencial para todos os recém-nascidos, tornando-se uma via acessível e eficiente para atender as demandas nos aspectos fisiológicos e psicológicos da criança. O enfermeiro tem papel fundamental na promoção da amamentação e nas orientações acerca do desmame precoce. O objetivo desse estudo foi avaliar a importância do papel do enfermeiro frente as ações de promoção de saúde voltadas aos benefícios da amamentação e os malefícios do desmame precoce. A pesquisa ocorreu através de uma revisão bibliográfica descritiva, com abordagem qualitativa e foi realizado por meio de pesquisas de artigos e informações nos bancos de dados, Scientific Electronic Library Online (SciElo), Ministério da Saúde (MS), SANAR e Organização Mundial da Saúde (OMS) no período de 2019 a 2024. Os resultados demonstram diversos benefícios da amamentação para criança e para a mãe, como proteção imunológica e uma melhor recuperação pós-parto, inúmeros fatores que podem dificultar o processo da amamentação, traumas mamilares, regresso ao trabalho por parte da genitora, e as crenças sobre o leite materno. Constatou-se com o estudo, a relevância do enfermeiro na promoção dessa pratica, reconhecendo e auxiliando nas dificuldades do processo, para assim garantir uma assistência humanizada, e contribuir na redução do desmame precoce.       

Palavras-chave: Amamentação; Desmame; Enfermagem; Leite materno.  

ABSTRACT  

Breast milk is a complete and natural food, essential for all newborns, and an accessible and efficient way to meet the demands of the child’s physiological and psychological aspects. Nurses play a fundamental role in promoting breastfeeding and providing guidance on early weaning. The objective of this study was to evaluate the importance of the role of nurses in health promotion actions aimed at the benefits of breastfeeding and the harms of early weaning. The research was carried out through a descriptive bibliographic review, with a qualitative approach, and was carried out through research of articles and information in the databases, Scientific Electronic Library Online (SciElo), Ministry of Health (MS), SANAR, and World Health Organization (WHO) from 2019 to 2024. The results demonstrate several benefits of breastfeeding for the child and mother, such as immunological protection and better postpartum recovery, numerous factors that can hinder the breastfeeding process, nipple trauma, return to work by the mother, and beliefs about breast milk. The study demonstrated the relevance of nurses in promoting this practice, recognizing and helping with difficulties in the process, thus ensuring humanized care and contributing to the reduction of early weaning.

Keywords: Breastfeeding; Weaning; Nursing; Breast milk. 

INTRODUÇÃO   

Segundo as recomendações do Ministério da Saúde (2024), o leite materno é considerado um alimento completo e nutritivo, ou seja, recomenda-se que até os 6 meses de vida da criança, essa receba apenas o leite materno. Santos et al. (2019), apontam que, as crianças nascem com o sistema imunológico e gastrointestinal imaturos, e a introdução de outros alimentos antes dos 6 meses de idade pode aumentar as chances de problemas digestivos, respiratórios e renais.  

A Organização Mundial da Saúde (2024), estabelece que o Aleitamento Materno (AM) tem destaque no quesito de diminuição da mortalidade e morbidade infantil, influenciando também em uma maior qualidade de vida para as crianças. Esse ato tem suma importância para diminuição no risco de hipertensão, colesterol alto, diabetes mellitus e obesidade, sendo assim uma forma de garantir uma melhor nutrição para a criança. A amamentação também é capaz de promover um vínculo mãe-bebê, trazendo assim mais segurança para o recém-nascido.  

É necessário enfatizar as desvantagens do ato de não amamentar, e do desmame precoce, durante o acompanhamento no puerpério, assim enfatizar que poderá haver um aumento dos riscos de comprometimento, no desenvolvimento intelectual, e do crescimento devido à baixa base nutricional. Além dos malefícios do desmame precoce para a criança, há também complicações para a mãe, como, maior chance de câncer de mama e ovários, dores nas mamas, uma perca de peso mais lenta e podendo também interferir no vínculo entre mãe e filho (Pereira et al., 2022).  A consulta de enfermagem é uma metodologia para promoção e proteção da saúde da família, assim a enfermagem tem um papel fundamental para incentivar de maneira direta o AM devido sua proximidade com a família, acompanhando essa mulher do pré-natal ao puerpério, podendo executar de maneira eficaz cuidados pertinentes ao enfermeiro, auxiliando essa mãe no cuidado ao recém-nascido, cuidados com as mamas e com a pega correta da amamentação, orientações essas que tornam o AM eficiente quando vindo de profissionais capacitados (Jesus et al., 2020).                                                                                                      

 A amamentação é um dos pilares fundamentais para a promoção da saúde infantil, sendo amplamente reconhecida por seus benefícios nutricionais, imunológicos e emocionais. No entanto, apesar das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade, ainda é comum o desmame precoce, muitas vezes influenciado por fatores socioculturais, falta de informação ou apoio inadequado. Nesse contexto, o enfermeiro se destaca como um agente essencial na orientação e no suporte às lactantes, atuando diretamente na promoção do aleitamento materno e na prevenção de práticas que possam comprometer o desenvolvimento da criança. Justifica-se, portanto, a realização deste estudo pela necessidade de ampliar o conhecimento acerca da atuação do enfermeiro nessa temática, contribuindo para a qualificação das práticas de cuidado e fortalecimento das políticas públicas de saúde voltadas à primeira infância.

Dessa forma, este estudo busca evidenciar a relevância do trabalho do enfermeiro na promoção da saúde infantil por meio do incentivo à amamentação e da prevenção do desmame precoce, contribuindo para o fortalecimento de práticas que garantam o desenvolvimento saudável da criança desde os primeiros dias de vida.

METODOLOGIA   

Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, descritiva, com abordagem qualitativa e com natureza de pesquisa aplicada. Utilizou-se de maneira avaliativa dos dados, artigos com a população de mulheres, em especifico, gestantes, puérperas e lactantes, em que nesses artigos enfatizasse os benefícios da amamentação, e o papel do enfermeiro frente ao desmame precoce, utilizando como critério também as ações voltadas ao incentivo do aleitamento materno.    

O estudo foi realizado por meio de pesquisas de artigos e informações nos bancos de dados, Scientific Electronic Library Online (SciElo), Ministério da Saúde (MS), Sanar, e Organização Mundial da Saúde (OMS). Foram utilizados para seleção, os descritores, leite materno, amamentação, enfermagem e desmame, publicados no período de 2019 a 2024, disponíveis em português e inglês.   

Durantea busca inicial, foram encontrados 56 artigos relacionados ao tema, mas a partir dos critérios de inclusão, do ano de publicação, e na clareza de informações, utilizou-se, 45 artigos específicos, que fazem parte da construção deste trabalho. Durante a pesquisa, uma das dificuldades encontradas, foi a escassez de artigos recentes sobre o tema, e artigos muito longos.   

RESULTADOS E DISCUSSÕES      

Quadro 1 –Amostra dos artigos analisados abordando a temática: Benefícios da amamentação.  

 NºAutor/AnoTítulo do artigoObjetivoConsiderações finais
1  Peixoto et al., (2023)   A importância da amamentação  exclusiva nos primeiros seis meses de vida da criança   Demonstrar a importância do aleitamento materno até o sexto mês de vida da criança.   Há necessidade de um cuidado maior em informar sobre a importância do aleitamento e amamentação exclusiva até os seis meses de vida da criança. 
2  Carvalho e Passos (2021)  Os benefícios do aleitamento materno para saúde da criança:   revisão integrativa   Realizar um levantamento bibliográfico sobre os benefícios da amamentação para a saúde da criança.  A literatura analisada indica benefícios para a saúde bucal da criança, favorecendo o saudável desenvolvimento do sistema estomatognático e ósseo além de prevenção de mal oclusão, promove também proteção contra infecções e fortalecimento do sistema imunológico e o desenvolvimento do sistema cognitivo. 
3  Souza et al., (2021)   Os benefícios da amamentação exclusiva na vida e saúde das crianças e  sua genitora   O objetivo da pesquisa, consistiu em verificar quais são os benefícios da amamentação materna exclusiva para as crianças recém-nascidas e mulheres que amamentam seus filhos pelo menos nos primeiros seis meses de vida. A amamentação exclusiva previne com eficiência alterações das funções orais, possibilita tonicidade adequada de toda a musculatura do aparelho estomatognático. 
4  Moraes et al., (2021)  Percepção sobre a importância do aleitamento materno pelas mães e dificuldades   enfrentadas no processo de amamentação   Conhecer a percepção das mães sobre a importância do AM e identificar as principais  dificuldades enfrentadas para a prática do AM e/ou da sua manutenção. As mães demonstraram conhecimento sobre a importância do AM, o ingurgitamento mamário e lesões mamilares foram as dificuldades apontadas mais recorrentes, podendo estas ser revertidas através de uma correta orientação pelos profissionais de saúde. 
Fonte: (Elaborado pela autora, com base nos artigos selecionados, 2024).  

Os benefícios da amamentação apresentam um vasto levantamento por meio de estudos científicos, sendo assim indiscutível os pontos positivos da amamentação para saúde da mãe e do filho. De acordo com Carvalho e Passos (2021), o aleitamento materno exclusivo é a forma natural de alimentação mais benéfica para nutrir o recém-nascido, ainda mais que o leite materno pode ser considerado o único alimento capaz de atender as necessidades fisiológicas encontradas no metabolismo das crianças menores de 6 meses de idade.

A amamentação exclusiva previne com eficiência mudanças prejudiciais na função oral, permitindo tônus eficiente de todos os músculos do sistema estomatognático, correto posicionamento da língua e dos lábios, e fechamento labial completo. O LM contém todos os nutrientes que a criança precisa ter até os seis meses, além de ser de fácil digestão, protege também a criança de doenças, como, infecções, diarreias e doenças respiratórias, sendo assim de grande importância nutricional (SOUZA et al., 2021).

Peixoto et al. (2023), apontam que os benefícios da introdução do LM se prolongam por toda vida, pois o leite possui proteína, carboidratos, sais minerais, açucares e gordura, que restringem o acometimento de doenças, tanto na fase infantil, quanto na adulta, reduzindo a mortalidade infantil, porém, quando a amamentação não é estabelecida da maneira correta, pode acarretar consequências para o desenvolvimento cognitivo, motor, sensorial, e emocional da criança. 

Para Santos et al. (2021), o AM protege o bebê contra doenças gastrointestinais, infecções respiratórias, alergias, e ainda contribui para o desenvolvimento cognitivo e intelectual da criança. Para a mãe, cita, involução uterina, perda de peso acelerada, diminuição do risco de câncer de mama e de ovário, diminui o risco de hemorragia pós-parto, riscos de hipertensão, e também depressão pósparto.            

Contudo, se torna penitente compreender os conhecimentos das mães em relação aos benefícios da amamentação, onde um estudo realizado por Moraes et al. (2020), em duas unidades básicas de saúde do município de Coari – Amazonas, demonstra que a percepção das mães sobre o AM foi positiva, devido a maioria das participantes descrever corretamente os benefícios do AM para a progenitora e o seu filho. 

Quadro 2 – Síntese dos artigos selecionados abordando a temática: Tipos de aleitamento materno.   

Nº  Autor/AnoTítulo do artigoObjetivoConsiderações finais
1  Matos et al., (2023)  Influência da percepção do cuidado e da proteção materna sobre as práticas de aleitamento materno em lactantes no terceiro mês de vida   Avaliar a influência da percepção do cuidado e da proteção materna sobre as práticas de aleitamento materno em lactentes no terceiro mês de vida.  A percepção de cuidado e proteção materna e a   sintomatologia depressiva pós-parto influenciaram  o aleitamento materno aos três meses.   
2  Takemoto et al., (2023)  Pratica do aleitamento materno exclusivo: conhecimento de  gestantes    Identificar o conhecimento das gest antes referente à prática de aleitamento materno exclusivo.  Reforça-se a importância das orientações acerca da prática de amamentação exclusiva, reforçando sua desmistificação em relação ao uso de chás e água, bem como incluindo  as desvantagens do desmame precoce.   
3  Silva et al., (2019)   Relação entre os tipos de aleitamento materno e o consumo de vitamina A e ferro em crianças de 6 a   12 mesesAnalisar a associação entre o tipo de aleitamento no primeiro semestre de vida e o consumo de vitamina A e ferro do 6º ao 12º mês.  Os resultados reforçam a importância do aleitamento materno exclusivo nos seis primeiros meses de vida, contribuindo para o maior consumo de vitamina A.  

Fonte: (Elaborado pela autora, de acordo com os artigos selecionados, 2024).   

No contexto dos tipos de aleitamento materno a Organização Mundial de Saúde (2024) recomenda o aleitamento materno exclusivo até os primeiros 6 meses de vida da criança, e em seguida o AM complementado, mantendo a amamentação até os 2 anos de idade ou mais. De acordo com o Sanar (2020), são preconizados alguns tipos de aleitamento materno, sendo eles: Aleitamento materno exclusivo (AME), aleitamento materno predominante (AMP), aleitamento materno complementado (AMC), e aleitamento materno misto ou parcial (AMM). 

De acordo com Takemoto et al. (2023), o AME é estabelecido quando a criança obtém exclusivamente leite humano direto da mama ou ordenhado, sem provimento de qualquer líquido ou alimento, com exceção de medicamentos. É defendida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) até os seis meses de idade, por ser uma nutrição completa para o desenvolvimento saudável da criança. 

Matos et al. (2023), apontam também outro grupo, o AMC, onde recebe-se além do leite materno, outras bebidas como: água, chás, infusões, água com açúcar, suco de frutas e/ou qualquer outro alimento sólido-líquido.    

Silva et al. (2021), definem que, o tipo Aleitamento Materno Predominante é quando a criança recebe leite humano e líquidos, como água, chás e medicamentos, mas nenhum outro tipo de leite. Silva et al. (2019), também discorrem que o Aleitamento Materno Predominante, ocorre no qual, além do leite materno, é oferecido à criança água ou bebidas à base de água, chás, infusões e sucos de frutas, e que, no Aleitamento Materno Misto a criança recebe leite materno e outros tipos de leite.  Contudo é de suma significância enfatizar que a complementação do leite materno com água ou líquidos não nutritivos, é dispensável nos primeiros seis meses de vida da criança, e tem sido relacionado à menor duração do aleitamento materno, visto que diminui a quantidade de mamadas e prejudica o volume de leite produzido (Júnior et al., 2019).  

Quadro 3 – Síntese dos autores a respeito da: Pega correta da mama durante a amamentação.  

 NºAutor/Ano   Título do artigo  Objetivo   Considerações   finais    
1  Coelho et al., (2019)  A importância da amamentação na formação de vínculos afetivos saudáveis entre mamãe/bebê  Analisar se a   amamentação   interfere   positivamente na constituição de vínculos afetivos saudáveis entre mamãe/bebê.  Conclui-se que, que  a amamentação   interfere positivamente na constituição de vínculos afetivos saudáveis entre mamãe/bebê.  
2  Lima et al., (2022)  Influência das orientações recebidas por mulheres em relação à  amamentação  Identificar quais orientações sobre aleitamento  materno as mulheres com filhos de 6 meses a 2 anos de idade, receberam em uma Unidade   Básica de Saúde.  Quanto às   dificuldades vivenciadas por estas mulheres, obteve-se respostas da maioria sobre dificuldades com a pega do peito, problemas como fissuras no peito, dores e ingurgitamento.
3          Oliveira e Carniel
(2021)
Aleitamento materno: consequências do desmame precoce e o papel da enfermagem: uma revisão bibliográficaObjetivou reunir os resultados de pesquisas sobre os fatores que influenciam no desmame precoce.          Torna-se   necessário o fortalecimento de ações comunitárias, reorientação dos serviços de saúde,   orientações às nutrizes e na formação e   articulação de redes de apoio a esta pratica.
4  Santos (2019)  Adesão à amamentação   influência da família e o papel do enfermeiro  Investigar a adesão ao aleitamento materno junto às mulheres atendidas no ambulatório puerpério do Hospital Universitário de Brasília.Ficou evidente que a maioria das puérperas possuem conhecimento   sobre o aleitamento materno, e isso é um dado positivo para o processo de adesão ao aleitamento materno.
Fonte: (Elaborado pela autora, de acordo com os artigos selecionados, 2024).


Oliveira e Carniel (2021), apontam que um fator de risco importante para o desmame precoce, é a pega incorreta da mama durante o processo de amamentação, pois essa pode acarretar traumas mamilares, tais como fissuras, rachaduras, e dor durante as mamadas. Essas dificuldades devem ser notadas pela equipe de enfermagem e logo solucionadas através de medidas educativas e profiláticas.   Para Santos (2019), as intercorrências mamarias são comuns no puerpério, devido a pega incorreta da mama, e a criança mal posicionada no momento da amamentação, entretanto, as gestantes devem ser orientadas a respeito da pega, ainda no pré-natal, pois algumas medidas podem melhorar esse processo, tais como, fazer a técnica correta da amamentação, exposição dos mamilos à luz solar, realizar ordenha manual, se a mama estiver ingurgitada, e manter os mamilos secos e limpos.  Um estudo de Lima et al. (2022), acerca da importância da orientação por parte dos profissionais de enfermagem, realizado com mulheres usuárias de uma unidade de saúde de Teresina- PI, sobre a pega correta no momento da amamentação, evidencia que as mesmas conseguem perceber a importância da ação desses profissionais neste processo.                                                               

Mediante todas as informações, é de suma importância que o enfermeiro ainda no pré-natal oriente a mãe de como realizar a pega correta no momento da amamentação, pois, quando o bebê está mal posicionado, sua sucção, e a produção de leite são prejudicados, além que, a má pega do peito pode ocasionar futuras lesões no tecido mamário, transformando o processo da amamentação em algo difícil  e doloroso para ambos, aumentando as chances dessa mãe desistir de oferecer o aleitamento materno para seu filho.     

Quadro 4– Amostra dos artigos relacionados ao contexto: Vínculo criado entre mãe e filho durante a amamentação.    

 NºAutor/Ano   Título do artigo   Objetivo  Considerações   finais    
1  Paula et al., (2022)  A importância do vínculo afetivo mãe bebê para o seu desenvolvimento  Descrever a importância do desenvolvimento  do vínculo afetivo em mãe e bebê ainda nos primeiros   momentos de vida.  Os resultados apontam para a importância do desenvolvimento do vínculo afetivo entre mãe e bebê nos primeiros momentos de vida. 
2  Anjos et al., (2023)  A importância do vínculo mãe-bebê no desenvolvimento infantil  Analisar a importância do vínculo materno- infantil no desenvolvimento da criança. Conclui-se que o vínculo mãe-bebê contribui continuamente  para o viver saudável da genitora e seu infante. 
3  Paixão et al., (2019)  A amamentação sob o olhar das puérperas e as influências do meio sociofamiliar no processo de  vinculação mãebebê  O estudo objetiva identificar a compreensão das puérperas, admitidas em Unidade de  Cuidado Intermediário Neonatal Canguru, acerca da amamentação e dos aspectos  sociofamiliares que influenciam nesse processo.Os resultados revelaram aspectos relevantes, relacionados à concepção que as participantes do estudo possuem acerca da amamentação, os sentimentos e sensações envolvidos e, ainda, as implicações do tempo no processo da amamentação.
4  Freitas et al., (2022)   Benefícios da amamentação para o binômio mãe-bebêRealizar uma revisão de literatura sobre os benefícios da amamentação,   explorando os estudos que consistem na importância do vínculo para o binômio mãe-bebê.  Diante dos resultados, destacamos como  os principais benefícios são: vínculo  afetivo entre mãe e bebê, proteção contra infecções e alergias, além do valor nutricional, motor e intelectual.   
Fonte: (Elaborado pela autora, de acordo com os artigos selecionados, 2024).   


A amamentação é tida como um ato de amor e cuidado, proporcionando nessa pratica a troca do olhar, o contato pele a pele, e a carícia, contribuindo para a consolidação do vínculo mãe-bebê. Porém, vale ressaltar que o ato de amamentar é determinado pelo ambiente no qual a puérpera está inserida, pois, para uma amamentação bem-sucedida, é necessário o apoio da família, dos profissionais de saúde, da comunidade e, principalmente, da figura paterna (PAIXÃO et al., 2019).  De acordo com Pinto (2019), a amamentação aumenta e estabelece os primeiros relacionamentos com o mundo externo, proporcionando o desenvolvimento emocional do bebê. O ato de amamentar é uma questão de vínculo, é preconizado e expande o acúmulo de experiências, que podem ser boas ou ruins. Se as primeiras mamadas acontecem por meio de incentivos, respeitando os ritmos e tempo, a amamentação pode ser considerada como um momento de descoberta, criação e de fortalecimento de vínculos.      

Segundo Paula et al. (2022), o vínculo, pode ser definido como uma relação afetiva única e constante, onde tem resultado significativo no desenvolvimento infantil. O vínculo afetivo surge entre a mãe e o seu bebê ainda na fase intrauterina, durante as mudanças gestacionais e hormonais. A formação de um laço afetivo pré estabelecido, nos primeiros meses de gestação, se dá, através da interação dessa mãe ao conversar com seu filho enquanto alisa a barriga.   

Para Anjos et al. (2023), o vínculo materno-infantil no crescimento da criança é relevante, pois, a mãe acompanha todas as fases de formação da criança, desde a gravidez, ao nascimento. Esse vínculo causa segurança para a criança, e um desenvolvimento saudável, onde os seus sentidos serão estimulados de forma saudável, sua independência será incentivada, enquanto assegurada a presença da cuidadora em sua vida. O vínculo mãe-bebê, não se encontra unicamente em dar ao recém-nascido suas necessidades fisiológicas, mas também necessidades afetivas.  

Quadro 5– Amostra dos autores relacionados ao assunto: Dificuldades na amamentação e desmame precoce. 

Autor/Ano   Título do artigo   Objetivo   Considerações   finais    
1  Luz et al., (2021)  Determinantes do desmame precoce: revisão integrativa  Verificar na   literatura científica quais os determinantes do desmame precoce.  Faz-se necessário capacitar os profissionais de saúde, no intuito de que eles possam promover, proteger e apoiar, junto às mulheres, o processo de amamentação. 
2  Camargo et al., (2024)  Lesões mamilares precoces decorrentes da amamentação: análise de imagens fotográficas e associações clínicasAnalisar o grau de comprometimento tecidual das lesões mamilares precoces decorrentes da amamentação e associar achados com as manifestações clínicas de mulheres em amamentação.  A assistência as mulheres que amamentam devem priorizar o nível de dor apresentado em detrimento do tamanho da lesão mamilar.  
3Schorn et al., (2023)Fatores associados abandono aleitamento materno primeiro mês ao retorno da lactante ao trabalhoO retorno ao trabalho de nutrizes tem sido apontado como importante fator de risco para interrupção     da amamentação.   O desmame precoce do AME é influenciado por uma série de fatores complexos, que vão desde aspectos individuais e emocionais até fatores socioeconômicos e culturais. Para combater esse problema, é essencial adotar abordagens multidisciplinares que envolvam intervenções educacionais, apoio social, políticas públicas e um ambiente favorável à amamentação. 
4Granieri et al., (2022)  Dificuldades na amamentação em mães adolescentes.  Trata-se de uma revisão de literatura visando identificar as principais dificuldades na amamentação em mães adolescentes.Observou-se que uma boa rede de apoio é fundamental para promover  e manter o aleitamento pelo tempo recomendado. Muitos  dos problemas relatados pelas adolescentes referentes a amamentação, poderiam ser sanados com um bom acompanhamento profissional.
Fonte: (Elaborado pela autora, de acordo com os artigos selecionados, 2024).  

Os autores em estudo, apresentam fatores associados ao aumento do desmame precoce. Feitosa et al. (2020), apontam que, as razões que levam ao desmame precoce podem ser influenciadas por diversos fatores, como biológicos, histórico-culturais, econômico-sociais e psicológicos. Percebe-se um processo permeado por ideologias e determinantes que surgem de condições tanto inconscientes quanto concretas de vida.

Segundo Granieri et al. (2022), um dos fatores determinantes para o acontecimento do desmame precoce, é a gravidez na adolescência, essas adolescentes que por muitas vezes não tem o amadurecimento completo para lidar com a gravidez, baixa escolaridade, falta de apoio emocional, falta de conhecimento sobre a amamentação, desenvolvimento corporal incompleto, e os fatores socioeconômicos, esses que também podem influenciar no desmame precoce.  Camargo et al. (2024), expressam que, a lesão mamilar, é outro fator comum para a interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo, resultando em dor intensa e limitante, relacionada à pega incorreta da criança durante a amamentação. A presença de lesão mamilar é mais constante na primeira semana pós-parto, e afeta cerca de 29 a 76% das mulheres que amamentam. Apesar dos estudos, ainda não há consenso para qual o melhor método de tratamento para recuperação do tecido e para a dor mamilar.         

O regresso ao trabalho por parte das mães que amamentam, tem sido apontado como um fator de risco para a interrupção da amamentação. Atualmente, os principais fatores favoráveis incluem: ter horários flexíveis, contar com um local apropriado para extrair e armazenar o leite materno, receber apoio dos colegas de trabalho e da administração, ter uma jornada reduzida, acesso a creches oferecidas pela empresa, licença maternidade prolongada, e conhecimento materno sobre os direitos da mulher relacionados à amamentação (SCHORN et al., 2023).

Araújo et al. (2021), ressaltam que, as crenças e mitos, (que estão dentro do núcleo familiar), a respeito dos benefícios da amamentação, estimulam o desmame precoce, pois, acredita-se na insuficiência do leite ou que o leite é “fraco” para suprir a fome da criança, induzindo a introdução alimentar precoce. Outro fator está ligado a estética corporal, o receio influencia mulheres, a desistirem da prática, onde as mesmas acreditam que a amamentação faz os seios caírem, acabando por criarem inseguranças relacionadas ao ato.  

Quadro 7 – Síntese dos artigos a respeito do: Papel do enfermeiro nas orientações sobre o aleitamento materno. 

Autor/Ano   Título do artigo   Objetivo   Considerações   finais    
1Lima et al., (2023)O Papel do enfermeiro na prevenção do desmame precoceCompreender a importância do papel  do enfermeiro frente à prevenção do desmame precoce.Ao abordar tanto as necessidades físicas quanto emocionais das mães, o enfermeiro desempenha um papel fundamental no apoio integral durante o processo de amamentação.   
2Silva et al., (2020)Atuação do enfermeiro no processo da amamentaçãoRealizar um levantamento bibliográfico qualitativo acerca da atuação do profissional da enfermagem no processo de amamentação.Conclui-se que é unânime na literatura a importância do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade da criança e que o profissional da enfermagem tem papel decisivo na adequada aplicação de técnicas e estímulos do que tange o processo de amamentação adequado.
3Santos et al., (2020)O papel do enfermeiro na prevenção do desmame precoceIdentificar os fatores relacionados ao desmame precoce e o papelCabe ao enfermeiro garantir a continuidade do aleitamento materno através de educação em saúde no pré-natal, parto e no puerpério, principalmente nos primeiros dias após o parto além de envolver a família nesse momento.
Fonte: (Elaborado pela autora, de acordo com os artigos selecionados, 2024).  


O enfermeiro tem papel indispensável no apoio a amamentação, o profissional deve proporcionar ações educativas para as gestantes, sobre os benefícios do aleitamento materno, explicar a anatomia das mamas, as repercussões do desmame precoce, os métodos para manter a amamentação, a relação entre contracepção e aleitamento materno, a importância da amamentação na sala de parto e os direitos da mãe durante o período de amamentação. Já no puerpério, a equipe deve incentivar a amamentação, acompanhando a mãe para observar a pega do recém-nascido (Santos et al., 2020).      

Depolito et al. (2020), apontam que a falta de orientações tem sido uma das dificuldades apontadas, quando o assunto é a conduta da enfermagem frente ao desmame precoce, resultando em uma atuação fragilizada, pois esse trabalho está além da execução de técnicas e normativas, o trabalho da enfermagem no cenário obstétrico entrelaça aspectos humanos e sociais, que acolhem a mulher nos primeiros momentos de vida do recém-nascido.       

É de extrema importância que a equipe que auxilia a mãe esteja familiarizada com as características socioeconômicas e culturais dela, assim, o profissional pode ajudar a desmistificar crenças e dúvidas sobre a amamentação e guia-la para uma amamentação sem influências negativas (Silva et al., 2020).  

De acordo com Santos et al. (2021), a função da enfermagem, envolve a identificação e compreensão do processo de amamentação no contexto sociocultural e familiar. Sendo assim, o profissional deve estar preparado para oferecer assistência eficaz, solidária, e contextualizada, respeitando o conhecimento e a história de vida de cada mulher, auxiliando-a a superar desafios e inseguranças durante a amamentação.

CONCLUSÃO

É unanime na literatura que, o leite materno é indispensável durante o desenvolvimento infantil, acarretando em benefícios para a mãe e também para o filho, auxiliando assim na proteção imunológica da criança, no vínculo afetivo entre mãe e bebê, na qualidade de vida da criança, e em contrapartida, ainda, pode facilitar na recuperação pós-parto da mãe.

Entretanto, apesar dos benefícios da amamentação, nota-se com a pesquisa, um aumento gradual do desmame precoce, devido dificuldades enfrentadas no processo, variáveis envolvendo a criança e a mãe, e fatores negativos que podem ser socioeconômicos, culturais, intercorrências mamarias, falta de orientações por meio de profissionais, e em destaque a volta da genitora ao trabalho, onde não consegue levar seu filho, ou não tem espaço apropriado para no momento da pausa, realizar a amamentação.

Constatou-se que, é papel fundamental da enfermagem orientar as famílias de maneira acessível e humanizada, acerca dos benefícios da amamentação, pega correta das mamas, prejuízos da introdução alimentar precoce, explicar os direitos dessa mulher, e esclarecer qualquer dúvida a respeito do processo da amamentação, pois uma assistência eficaz, com direção, suporte e acompanhamento adequado pode ajudar a diminuir a prática do desmame precoce.                                          

Complementa-se, que o enfermeiro deve fortalecer a mãe por meio de ações educativas, a respeito de que ela tem capacidade e empoderamento suficiente para alimentar seu filho, auxiliando-a desde a gestação até o puerpério, para assim se obter uma lactação de sucesso.  

 REFERÊNCIAS 

BRASIL. Ministério da Saúde. Aleitamento materno. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-az/a/aleitamentomaterno#:~:text=O%20aleitamento%20materno%20%C3%A9%20um a,ch%C3%A1s %2C%20%C3%A1gua%20e%20outros%20alimentos>. Acesso em: 18 maio 2024. 

CAMARGO, Bárbara Tideman Sartorio et al. Lesões mamilares precoces decorrentes da amamentação: análise de imagens fotográficas e associações clínicas. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 77, p. e20220773, 2023. 

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