REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11433164
Cristina Maria Profeta,
Ingrid Dieguez R.E. Martins,
Isaias Fernandes da Silva,
Rafael Alberto da Silva,
Orientadora de conteúdo: Prof.MS.Márcia Regina Pinez,
Orientadora estrutural: Prof. Laura de Moura Rodrigues
RESUMO
As Lesões por Esforço Repetitivos (LER) também conhecida por Doença Ocupacional Relacionada ao Trabalho (DORT) em qualquer parte do corpo podem ser evitadas se medidas simples forem adotadas por trabalhadores e empregadores. Atualmente as LER afastam muitos trabalhadores de suas atividades; se em âmbito de Brasil fossem somadas as perdas/afastamentos por esse diagnóstico, os números sem dúvidas seriam assustadores, os pacientes mais comuns são digitadores, bancários, professores, administrativos e caixas de supermercados (Martins, Patrícia 2010). Metodologia: A pesquisa adotou uma metodologia que começou com a definição de palavras-chave e expressões booleanas relevantes ao tema. Artigos foram selecionados em bases de dados como PubMed e SciELO, abordando o papel da fisioterapia como intervenção para melhoria da ergonomia no âmbito profissional. Os estudos escolhidos foram criteriosamente avaliados quanto à qualidade metodológica e relevância, destacando limitações e garantindo integridade ética. Os resultados foram compilados em uma revisão bibliográfica conforme as diretrizes da publicação alvo. Resultados e Discussão: Onze estudos científicos de várias abordagens foram analisados, destacando intervenções importantes para reduzir os números de afastamentos profissionais por lesões de esforço repetitivo, também conhecidas como doenças ocupacionais. Conclusão: O objetivo desse trabalho é revisar por meio da literatura abordagens fisioterapêuticas preventivas, visando minimizar o quadro álgico e afastamento no ambiente de trabalho, a importância de exercícios laborais adequados e a conscientização da fisioterapia preventiva como autocuidado na redução das ocorrências por DORTs no ambiente de trabalho.Para lidar com essas questões de forma eficaz, os textos analisados sugerem a supervisão de fisioterapeutas em protocolos de intervenção voltados para a prevenção de lesões por esforço repetitivo e/ou ocupacionais.
Palavras-Chave: Doenças ocupacionais relacionadas ao trabalho; Lesões Osteomusculares; Prevenção, Ergonomia.
ABSTRACT
Repetitive Strain Injuries (RSI), also known as Work-Related Occupational Disease (WMSD), in any part of the body can be prevented if simple measures are taken by workers and employers. Currently, RSI keeps many workers away from their activities; if the losses/absences due to this diagnosis were added up in Brazil, the numbers would undoubtedly be frightening, the most common patients are typists, bank clerks, teachers, administrative staff and supermarket cashiers (Martins, Patrícia 2010). Methodology: The research adopted a methodology that began with the definition of keywords and Boolean expressions relevant to the topic. Articles were selected from databases such as PubMed and SciELO, addressing the role of physical therapy as an intervention to improve ergonomics in the professional environment. The chosen studies were carefully evaluated for methodological quality and relevance, highlighting limitations and ensuring ethical integrity. The results were compiled in a literature review according to the guidelines of the target publication. Results and Discussion: Eleven scientific studies from various approaches were analyzed, highlighting important interventions to reduce the number of professional absences due to repetitive strain injuries, also known as occupational diseases. Conclusion: The objective of this study is to review preventive physical therapy approaches in the literature, aiming to minimize pain and sick leave in the work environment, the importance of adequate work exercises, and the awareness of preventive physical therapy as self-care in reducing the occurrence of WMSDs in the work environment. To deal with these issues effectively, the analyzed texts suggest the supervision of physiotherapists in intervention protocols aimed at the prevention of repetitive strain and/or occupational injuries.
Keywords: Work-related occupational diseases; Musculoskeletal Injuries; Prevention, Ergonomics.
1. INTRODUÇÃO
Matias e Longen (2017) indicam que as doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho(DORT) afetam tendões, músculos, ossos, articulações, cartilagens e discos intervertebrais de maneira inflamatória ou degenerativa, levando ao afastamento das suas atividades ocupacionais, bem como à diminuição da capacidade funcional e o aumento dos custos para os cofres públicos, uma vez que leva um acréscimo de seguro- desemprego e licenças-saúde. Inúmeros são os estudos na literatura discutindo o conceito e características das lesões por esforço repetitivo, entidade que assume outras nomenclaturas como, lesões por traumas cumulativos, síndrome de “overuse”, desordem osteomuscular ocupacional (Armstrong e cols,1982; Kivi,1984; Baron e Habes,1992) os autores destacam que, essencialmente no Brasil, o índice relacionado as patologias relacionadas ao trabalho podem chegar a 48,2%, sendo que uma parte das doenças constituem uma parte relativamente significativa desse percentual.
Atualmente, as LER/DORT representam um índice importante das condições de trabalho impostas aos colaboradores, uma vez que as condições podem ser multifatoriais, dentre elas psicológicas, biológicas e sociais (Dale; Dias, 2018) ou ainda resultantes de fadiga localizada e afecções os nervos, músculos, sinoviais, fáscias, ligamentos e tendões de formas associadas ou isoladas.
Antigamente, era utilizada somente a sigla “LER” (Lesão por esforço repetitivo) até que em 1998, na revisão de sua norma técnica, a Previdência Social passou a usar DORT para chamar a atenção para o fato de que as lesões causadas por esforço repetitivo têm relação com atividades laborais.
Além de ser um termo mais recente, DORT também abrange um espectro mais amplo de doenças relacionadas ao trabalho, incluindo LER, mas também lesões musculoesqueléticas causadas por posturas inadequadas, uso excessivo de força, e outros fatores advindos da rotina de trabalho
Isso acontece porque o trabalho repetitivo geralmente é um aumento de risco de agitações musculoesqueléticas relacionadas a atividade, especialmente nas regiões do ombro e mão-braço em tarefas de ciclo de trabalho realizadas durante a maior parte do dia (Jackson; Srinivasan; Svend, 2020), com predominância ou não nas síndromes distais (tenossinovite, tendinites de punho e antebraços) ou proximais (sintomas em cintura escapular) (Codo, Wanderley 1995).
Observa-se em algumas literaturas a descrição de sintomas referidos mais comuns como: dor (inicialmente localizada em determinado segmento, subsequentemente se alastrando e descrita como queimação, agulhadas e peso, ou ainda como parestesia (fadiga, ardor, dormência, fraqueza), sensação de frio em MMSS com evidência em carpos e metacarpos, sensação de inchaço com ênfase nos ombros, sensação de enrijecimento muscular, câimbras, variados graus de distúrbios e sono e acometimentos psicológicos; quanto às incapacidades mais comumente referidas destacam-se: à diminuição de agilidade (principalmente na coordenação motora fina tais como contagem de dinheiro, digitação, escrita), dificuldade no movimento de preensão com as mãos, incapacidade de manter-se em sedestação por longos períodos devido a algia cérvico-dorsal, dificuldade ou incapacidade de elevar MMSS acima de 90° (como estender roupas, pentear o cabelo ou segurar no transporte público), dificuldade para exercer tarefas domésticas (varrer, lavar, passar), dificuldade em carregar peso moderado (como sacolas de supermercado ou um bebê), instabilidade/falta de firmeza para segurar objetos mesmo leves (chegando a derrubar involuntariamente ou simplesmente “cair” as mãos), incapacidade/dificuldade de dirigir (Matias; Longen, 2017).
Em linhas gerais, pode não haver nenhuma alteração no exame físico, como podem ser encontrados os seguintes achados: dor à palpação de um ou mais membros seguindo trajetos de nervos periféricos; Posições antálgicas de ombro em adução e rotação interna, cotovelos, punhos e dedos fletido; Dor à palpação de ombros e região cervical com ênfase na musculatura de sustentação; Enrijecimento dolorosos na musculatura (presença de pontos gatilhos/tiger points); Hipertrofia dolorosa na musculatura; limitação de movimentos de articulações interfalangianas, ombros, cotovelos e punhos, geralmente pela dor; alteração de sensibilidade com hipoestesia ou hiperalgia; fenômenos vasomotores presentes(como hipotermia, cianose e palidez de extremidades); dificuldade e dor para movimentos de pinça com as mãos; Sinais de tendinites, tenossinovites, sinovites, capsulites ou epicondilites; Incapacidade de manutenção de forca motora e não necessariamente diminuição da força muscular (fadiga precoce).
Dessa forma, é possível observar que as melhorias ergonômicas por causa do esforço repetitivo no ambiente de trabalho em diversos setores são imprescindíveis; Setores como processamento de alimentos e embalagens, indústria de montagem leve, têxtil, trabalho em fábricas, esfolamento de peles de animais e caixas de supermercado são ressaltados por Jackson, Srivivasan e Svend (2020), como aqueles que mais se destacam entre os demais, em termos de exigência física repetitiva. Essas atividades frequentemente demandam movimentos contínuos e padronizados ao longo do dia de trabalho, o que pode levar a tensões musculoesqueléticas e outros problemas de saúde relacionados ao trabalho, mais um motivo pelo qual a ergonomia é crucial para cada ocupação e deve-se considerar o ambiente profissional para maximizar a eficiência, qualidade e quantidade da atividade, minimizando os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho, a fadiga e o esforço excessivo, pontuam os autores Edwards, Fortingo e Franklin (2022), de acordo eles, uma avaliação ergonômica é essencial para cada tipo de ofício.
A exemplo disso, a ergonomia para professores deve ser diferente da otimização laboral para bancários (Pereira et al., 2020; Matias; Longen, 2017), isso porque sua funcionalidade é diferente entre si. Os professores passam longas horas em sala de aula, interagindo com alunos e utilizando materiais de ensino, e precisam de mobiliares ergonômicos — como mesas e cadeiras adequadas — que atendam a sua necessidade postural ao longo do dia, acessíveis e confortáveis de usar. Para Reis et al. (2006, apud Pereira et al., 2020), o estresse ocupacional entre docentes é constante e em excesso, podendo causar faltas ao trabalho e frequentes problemas de saúde, visto que ensinar é uma atuação estressora e que, causa desgastes emocionais constantes e importantes à saúde física e mental, não apenas a atividade ocupacional (Nicolleti, josé 2000)
Por sua vez, os bancários, que também passam por estresses laborais, realizam tarefas diferentes à dos docentes e precisam estar à disposição dos monitores e teclados, bem como ter pausas regulares para descansos e exercícios de relaxamento (Matias; Longen, 2017). Uma boa aplicação da ergonomia pode reduzir, independente da ocupação realizada, as chances de enfermidades e lesões, melhorar a produtividade do trabalhador e aumentar o bem-estar no ambiente de trabalho, de modo que os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT), que são disfunções resultante do ambiente profissional e/ou pré-existentes que se agravam por causa das condições de trabalho ou fatores de risco que são características do ambiente profissional, possam ser evitadas.
Forçar persistentemente o membro superior, levantá-lo com frequência, empurrar, puxar objetos pesados ou manter posturas desconfortáveis são exemplos de atividades que podem levar ao desenvolvimento de DORT (Edwards; Fortingo; Franklin, 2022). De acordo com Knapp, Briest e Bethge (2015), o treinamento da capacidade funcional relacionada ao trabalho precisa ser supervisionado por fisioterapeutas, especialmente quando o trabalho envolve exercícios que envolvem levantamento e carregamento de peso. Em um estudo realizado, os participantes precisaram realizar sessões por 5 a 12 meses, e cada uma durou 60 minutos cada, com nível, duração e intensidade aumentadas continuamente a cada encontro; por fim, Mendes (2013, apud Pereira et al., 2020) enfatiza a importância de uma abordagem personalizada ao lidar com distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT).
A complexidade desses problemas requer uma análise cuidadosa e individualizada, pois as origens e os fatores desencadeante podem variar significativamente de um caso para outro.
2. JUSTIFICATIVA
As lesões por LER/DORT afetam tendões, músculos, ossos, articulações, cartilagens e discos intervertebrais de maneira inflamatória ou degenerativa, levando ao afastamento das atividades ocupacionais. Esta informação destaca a natureza multifacetada desse tipo de lesão, afetando várias estruturas do corpo (Matias; Longen, 2017). É importante citar que as condições de trabalho que contribuem para LER/DORT podem ser multifatoriais, incluindo principalmente fatores psicológicos, biológicos e sociais. Isso sublinha a complexidade das causas dessas lesões e como diferentes aspectos do ambiente de trabalho podem contribuir para o seu desenvolvimento (Dale, Dias, 2018).
De acordo com Jackson, Srinivasan e Svend (2020), o trabalho repetitivo aumenta o risco de agitações musculoesqueléticas relacionadas ao trabalho, especialmente nas regiões do ombro e mão-braço. Isso fornece evidências específicas sobre os tipos de atividades laborais que podem causar LER/DORT. Logo, faz-se importante a utilização da ergonomia, que minimiza os distúrbios osteomusculares relacionados ao ambiente profissional. Eles destacam que a avaliação ergonômica é essencial para todos os tipos de trabalho, o que sugere que melhorias ergonômicas podem prevenir ou reduzir essas lesões em diversas ocupações (Edwards, Fortingo, Franklin, 2022).
Em concordância, Pereira et al. (2020) e Matias e Longen (2017) argumentam que as necessidades ergonômicas variam entre ocupações, citando o exemplo de professores e bancários. Isso reforça a ideia de que as condições de trabalho específicas desempenham um papel importante na ocorrência de LER/DORT. Por isso, Knapp, Briest e Bethge (2015) sugerem que o treinamento da capacidade funcional relacionada ao trabalho, especialmente quando envolve levantamento e/ou carregamento de peso, indica-se que seja supervisionado por fisioterapeutas. Isso ressalta a importância da intervenção e prevenção ativas para evitar lesões e afastamentos.
Por conseguinte, as lesões por LER/DORT representam um desafio complexo e abrangente que afeta uma variedade de estruturas do corpo, sendo influenciadas por diversos fatores, como a natureza multifatorial das condições de trabalho, evidenciando a importância de considerar e ressaltar aspectos psicológicos, biológicos e sociais.
O trabalho repetitivo, em particular, emerge como um fator de risco específico, destacando a necessidade premente de implementar medidas ergonômicas para minimizar os distúrbios osteomusculares relacionados à ocupação. Além disso, a variação nas necessidades ergonômicas entre diferentes atividades reforça a importância de abordagens personalizadas para a prevenção e intervenção em LER/DORT, envolvendo principalmente a supervisão de fisioterapeutas e estratégias ativas de treinamento.
Portanto, compreender as nuances dessas lesões e adotar medidas adequadas se torna essencial para proteger a saúde e o bem-estar dos trabalhadores, bem como reduzir os custos associados ao afastamento das atividades ocupacionais e ao tratamento dessas condições visto que houve tempos em que a úlcera reinava, tempos em que a febre do crescimento econômico concentrou no estomago dos executivos, hoje são tempos de inquietação a estagnação aguardando na esquina, e a ausência de saídas magicas, tempos em que LER uma doença que vai tomando os braços, imobilizando as mãos e com a ameaça de um dia paralisar tudo, tempos de crise, tempos sem saída, tempos de LER.(Wanderley Codo, Maria Celeste pg.111995).
3. OBJETIVO
3.1 Geral
A relevância da fisioterapia na aplicação de ações ergonômicas fundamentais para melhorar a qualidade de vida no trabalho. Em especial na orientação sobre posturas e movimentos adequados, contribuição na percepção do colaborador para consciência corporal.
3.2 Específicos
- Analisar os fatores de risco relacionados ao trabalho moderno.
- Avaliar a eficácia da intervenção fisioterapêutica voltada a prevenção de lesões por esforço repetitivo.
- Identificar os principais tipos de atividades laborais que podem prevenir LER/DORT no ambiente de trabalho.
4. MÉTODOS
A metodologia utilizada neste trabalho consiste na revisão bibliográfica de literatura, de textos publicados em periódicos digitais, selecionando apenas trechos e, excluindo-se erratas, critérios de inclusão, e resumos de conferências, a fim de validar a confiabilidade dos dados obtidos.
Bases de dados como PubMed1, SciELO2, Science Direct3 foram pesquisadas para compor o artigo utilizando do pensamento crítico e expositivo dos descritores. Simplificando o estudo afim de exploração científica, foi determinado como palavras chaves de pesquisas: lesão por esforço repetitivo, distúrbios osteomusculares, prevenção e alongamento. Optou-se por não estabelecer parâmetros temporais de publicação das obras e nem mesmo metas quantitativas de análise e interpretação.
A partir disso, foram selecionados 11 publicações entre artigos, teses, dissertações, trabalhos e livros que a partir da leitura de seus títulos resumos e objetivos foram considerados pelo autor como relevantes na construção da pesquisa aqui descrita.
Lakatos e Marconi (2009) considera dois aspectos principais na organização dos recursos: organização do material para a investigação de ideias, reflexões e fatos que o investigador vem acumulando no decorrer da vida.
5. DISCUSSÃO
Contribuindo na prevenção e redução das LER/DORT, a fisioterapia na saúde do trabalhador e a ginástica laboral visam a promoção e a melhora nas condições de trabalho, além de melhorar relacionamentos interpessoais, redução de acidentes de trabalho e consequentemente aumentar a produtividade, gerando um maior retorno para a empresa, pois é fato que existem inúmeros trabalhadores com queixas de dor atribuídas às suas funções. Oliveira (2007).
Em diversos ambientes de trabalho, mesmo que as pessoas pratiquem exercícios físicos, muitos projetos não planejados para acomodar a presença humana, bem como o uso inadequado de equipamentos ou sistemas, podem ser otimizados pela aplicação da ergonomia. Atenta-se a qualidade de vida e ao capital humano e suma importância para as empresas, nessa complexidade entre máquina humana e as demais máquinas desenvolvidas, desenvolver no ambiente de trabalho ginástica laboral com ergonomia trás produtividade de qualidade. Guirado et al (2020).
Canete (2001) traz a ginástica no ambiente de trabalho como forma preventiva e ao mesmo tempo terapêutica, utilizando exercícios especializados, com técnicas voltadas para uma maior elasticidade ao corpo, enfatizando o alongamento.
Silva e Marchi (In: Sampaio & Duarte, editor 2008. p. 72) nos apresentam dois principais desafios (dentre outros) para o mundo empresarial: o primeiro está relacionado à necessidade de uma força de trabalho saudável, motivada e preparada para a extrema competição atualmente existente; o segundo é a capacidade da empresa responder à demanda de seus funcionários em relação a uma melhor qualidade de vida. Estas variáveis, segundo os autores, estão profundamente interligadas e induzem as empresas a investir mais na implementação de programas de qualidade de vida.
Quadro 1 – Informações sobre artigos pesquisados com seu detalhamento.
AUTORES E ANO | Tipo de estudo | Amostra | PRINCIPAIS RESULTADOS | CONSIDERAÇÕES |
Dale; Dias (2018) | Investigar os significados do corpo no trabalho em indivíduos com esse tipo de lesão/distúrbio | Uilizaram-se entrevistas abertas individuais para coletas de dados. (Realizado com nove participantes) | Pesquisa de campo com a participação de nove trabalhadores entre 29 e 58 anos (Diagnosticados com LER/DORT). | A conclusão demonstrou uma dinâmica do processo de adoecimento dos trabalhadores. (desta forma vida profissional e pessoal são afetadas.) |
Edwards; Fortingo; Franklin (2022) | Descrever a importância ergonômica no ambiente profissional; revisar fatores de risco; | Não há uma amostra, apenas orientações sobre a ergonomia para colaboradores. | Existem intervenções recomendadas pela fisioterapia centrado na redução de DORT. | Uma vez que o artigo é um excerto de um livro e é uma série de recomendações sobre ergonomia, tem-se a seção aberta. |
Guirado et al. (2020) | Quantificar os dados de risco para membros superiores de uma empresa no Vale do Paraíba | Amostragem variável de 33 a 52 funcionários, no período de março a novembro 2017 e setembro 2018. | Dados obtidos foram tabulados e estatisticamente associados. | A ginástica laboral e a ergonomia associados, acaba por ser um recurso a diminuir o impacto de distúrbios de LER/DORT e melhora a qualidade de vida dos empregados. |
Jackson; Srinivasan; Svend (2020) | Investigar trabalho repetitivo x aumento de DORT (ênfase em ombros e braços) | 23 mulheres destras saudáveis (idades entre 18 e 45 anos) | – | Mais pesquisas são necessárias para determinar resultados significativos. |
Knapp; Briest; Bethge (2015) | Melhoraria na capacidade funcional, retorno oportuno ao trabalho, prevenção de aposentadorias por invalidez. | Aproximadamente 15 pessoas com sessões de 24 – 90minutos | IWORAC foi performada pela frequência e duração que a IEAC (24ss de 90m a cada 3 meses) | Ampliar o programa de acompanhamento específico em vez do padrão não é necessário |
Matias; Longen (2017) | Analisar riscos ergonômicos de colaboradores bancários e op. de caixa | 85 colaboradores | Verificar dor ligado ao ambiente, aliviada com intervenção ergonômica | Relatado dor frequente em MMSS e coluna. |
Pereira et al (2020) | Identificar o nível de estresse, principais sintomas e queixas em relação à dor | 146 professores com exercício ativo (rede pública e privada) | Levantamento de questionário de natureza descritiva aplicada | Pesquisa ressalta a necessidade de melhoria para saúde, visto que o trabalho gera grandes níveis de estresse |
Streibelt; Bethge, (2014) | Estudar os efeitos do trabalho relacionado a reabilitação de pacientes com desordens musculoesqueléticas crônicas. | A amostra foi composta por um grupo de 222 participantes. | Reabilitação baseada em FCE (exame Funcional de Capacidade) | Examinar o FCE na reabilitação musculoesquelético, eficaz para distúrbios crônicos mostrando melhorias e redução de limitação de dor |
Soares et al (2020) | Investigação de LER/DORT relacionados só trabalho sua etiologia e absenteísmo | Revisão de literatura afim de abordar a responsabilidade dos profissionais de saúde vai além do diagnóstico e do tratamento adequado, envolvendo as condutas a serem tomadas não só na área clínica, mas também nas áreas administrativas. | Estabelecer o nexo causal entre a doença e o trabalho no caso das LER/DORT, faz-se necessário o registro oficial da doença, o que nem sempre é registrado pela empresa. | É essencial que os profissionais da saúde cumpram também com sua responsabilidade na notificação desses agravos, para que seja conhecida a realidade da população trabalhadora, gerando subsídios para a tomada de decisões dos órgãos competentes dos governos. |
Oliveira (2007) | Contribuindo na prevenção e na redução das LER /DORT, melhora das condições de trabalho, além de melhorar o relacionamento interpessoal, de reduzir os acidentes de trabalho e, consequentemente, de aumentar a produtividade. | Revisão de Literatura, sobre conceitos e definições da melhora de qualidade de vida com a prática da ginástica laboral | Mostrados em tabelas comparativas entre literaturas. | A Ginástica Laboral pode ser considerada uma alternativa para o problema, pois é considerado um exercício físico eficaz para prevenir doenças relacionadas ao trabalho e, assim, melhorar a qualidade de vida do trabalhador. É |
Sampaio, Oliveira (2008) | A ginástica laboral na prevenção de doenças ocupacionais vem sendo alvo de estudos e ganha terreno a partir do advento da era industrial, a celerada incorporação das novas tecnologias de automação, associadas às novas formas de organizar o trabalho e na medida em que as LER/DORT são evidenciados. | Revisão de Literatura abordando conceitos e definições dos benefícios da ginástica laboral em diferentes funções. | Trabalhadores bem informados e conscientes de que seus comportamentos podem determinar o risco maior ou menor de adoecer (ou mesmo de ficar incapacitado ou morrer precocemente) são, certamente, mais saudáveis, produtivos e, possivelmente, mais felizes. | É interessante notar que a ginástica, por si só, não terá resultados significativos se não houver uma elaborada política de benefícios sociais, além de estudos ergonômicos, da colaboração de encarregados setoriais, técnicos de segurança do trabalho, dos médicos ocupacionais e dos profissionais de recursos humanos. |
6. RESULTADO
Para Costa et al 2015, lesões por esforços repetitivos não se refere a uma única doença, mas sim a um conjunto de condições que afetam o sistema musculoesquelético, cada uma com sintomas clínicos específicos e variações de gravidade. Este termo tornou-se vago quando começou a englobar diversas doenças, como tendinites, bursites e lombalgias, sendo utilizado de forma indiscriminada, o que complicou o tratamento dos pacientes afetados por essas condições, foi então que na década de 90, adotou-se o termo DORT (distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho), tirando a restrição de lesões por movimentos repetitivos.
Conforme o Ministério da Saúde brasileiro:
“As LER/DORT no Brasil representa o principal grupo de agravos à saúde entre as doenças ocupacionais. Trata-se de afecções com dimensões epidêmicas em diversas categorias profissionais crescente em vários países do mundo. Suas características são representadas sob diferentes formas clínicas causando questionamentos sobre os limites do papel do médico e de outros profissionais dentro da equipe de assistência, dificultando o manejo por parte de equipes de saúde e de instituições previdenciárias”. MINISTÉRIO DA SAÚDE (2000).
Pesquisas que abordam lesões e distúrbios musculoesqueléticas relacionados ao trabalho LER/DORT desempenham um papel fundamental na compreensão abrangente dos fatores de risco, na prevenção e no tratamento dessas condições que afetam milhões de trabalhadores em todo o mundo.
No Brasil o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) ou Previdência Social registrou, entre 2011 e 2021, mais de 600 mil casos de afastamentos por LER/DORT, dados da agência de pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Para a saúde a PNS (Pesquisa Nacional de Saúde) mostra um panorama abrangente de adoecimento registrada em 2013, relata que 2,5% dos entrevistados (pessoas com mais de 18 anos), relatam ter LER/DORT, o mesmo percentual se manteve em pesquisas realizadas em 2019.
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS):
“Na área urbana a proporção de referência ao diagnóstico de LER/Dort foi de 2,7%, enquanto na área rural o percentual foi de 1,2%. Esse indicador foi mais evidente nas Regiões Sudeste (3,6%) e Sul (2,4%). As mulheres também apresentaram mais relatos (3,2%) em relação aos homens (1,7%). Houve maior proporção de diagnósticos nos grupos de idade em que se concentram as pessoas de 30 a 59 anos (3,3%) e de 60 a 64 anos (3,5%).” PNS (2019).
Em suas pesquisas, Dale e Dias (2018) aprofundam a compreensão dos significados do corpo no contexto do trabalho, adotando uma abordagem qualitativa. Estudos realizados por Edwards, Fortingo e Franklin (2022), Knapp, Briest e Bethge (2015) e Matias e Longen (2017) incluíram revisões abrangentes dos fatores de risco associados a essas condições e examinaram questões ergonômicas como medidas essenciais para identificar áreas de risco e implementar ajustes ergonômicos visando beneficiar a saúde dos trabalhadores.
Em seu Protocolos de Complexidade Diferenciada de Dor relacionada ao trabalho de LER/DORT do Ministério da Saúde (In: Soares et al, editor 2020. p. 2) é discutido a etiologia multifatorial e complexa, que envolve os aspectos biomecânicos, cognitivos, sensoriais, afetivos e psicossociais e fatores relacionados com as condições e à organização do trabalho, podendo ter relação com a postura incorreta ou mantida exigida pelas tarefas; fatores ambientais, como a temperatura extrema; ruído; dimensões do posto de trabalho; vibrações; pressões mecânicas; logística de trabalho incorreta; coação para aumento da produtividade; invariabilidade da tarefa.
Da Silva et al. (In: Duarte & Lima, editor 2020. p. 385), mostram que as queixas mais constantes das DORT são dores lombares, cervicais e nas pernas. Sintomas como: câimbras, dormência, peso, ardor, queimação, fadigas, inchaço distúrbio do sono, sensação de frio, dificuldade de manter a força muscular e permanecer muito tempo sentado, limitação da amplitude de movimento também podem ser identificados.
Além disso, essas pesquisas também destacaram estratégias para a prevenção de lesões e melhorias na capacidade de trabalho, com o objetivo de evitar a aposentadoria por invalidez que tem apresentado grande salto nos últimos anos.
Em seu artigo A Importância Da Ginástica Laboral na Prevenção de doenças Ocupacionais, (Oliveira 2007) destaca:
“O ônus gerado ao governo, às indústrias e aos trabalhadores leva os meios médicos a realizar estudos e discussões que possam contribuir para uma melhor compreensão dessa patologia, já considerada como epidemia” (Oliveira 2007).
Outro ponto relevante é a pesquisa conduzida por Jackson, Srinivasan e Svend (2020), que identificou uma associação direta entre lesões repetitivas nas regiões dos ombros e braços e atividades laborais específicas, como aquelas realizadas por exemplo por professores. Profissionais da educação por exemplo, frequentemente passam longas horas com os braços erguidos ou carregando materiais de uma sala para outra, o que coincide com a pesquisa de (Pereira et al. 2020) sobre a atividade dos professores e seu potencial para causar afastamento devido a LER/DORT.
Ressaltando sua importância crucial na prevenção das LER/DORT, vemos a Ergonomia como tema central de muitas pesquisas. De acordo com a ABERGO (Assosiação Brasileira de Ergonomia e Fatores Humanos), a definição de ergonomia é:
“A palavra ergonomia – “a ciência do trabalho” deriva do grego ergon (trabalho) e nomos (leis). Ergonomia (ou fatores humanos) é a disciplina científica preocupada com a compreensão das interações entre humanos e outros elementos de um sistema, e a profissão que aplica teoria, princípios, dados e métodos para projetar a fim de otimizar o bem-estar humano e o desempenho geral do sistema.” ABERGO (In: IEA. What Is Ergonomics. 2020).
Por último, a pesquisa relacionada à reabilitação de pacientes, como destacado (Streibelt e Bethge 2014), está ganhando importância crescente. Ela reconhece que as necessidades ergonômicas podem variar significativamente entre diferentes grupos ocupacionais, enfatizando a importância de adaptações e estratégias de reabilitação personalizadas para otimizar o retorno ao trabalho de indivíduos com esse diagnóstico. Em conjunto, essas pesquisas contribuem para um entendimento mais abrangente e holístico sobre o tema, abordando desde as perspectivas individuais até as medidas de prevenção e reabilitação em grupos, todas essenciais para a gestão eficaz dessas condições no ambiente de trabalho.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir da análise dos artigos apresentados, conclui-se que as lesões por LER/DORT representam um desafio significativo para a saúde ocupacional e a qualidade de vida dos trabalhadores. Essas lesões afetam uma variedade de estruturas do corpo, incluindo músculos, ossos, articulações, cartilagens e discos intervertebrais, e podem ser causadas por uma combinação de fatores psicológicos, biológicos e sociais no ambiente de trabalho.
O trabalho repetitivo, em particular, é um fator de risco importante para o desenvolvimento de agitações musculoesqueléticas relacionadas ao trabalho, especialmente nas regiões do ombro e mão-braço. Isso destaca a necessidade de implementar medidas ergonômicas para minimizar esses distúrbios e melhorar as condições de trabalho em diversas ocupações.
Além disso, os textos enfatizam a importância de considerar as necessidades ergonômicas específicas de diferentes ocupações, como professores e bancários, e como essas necessidades variam de acordo com as atividades laborais desempenhadas. Isso ressalta a importância de abordagens personalizadas para prevenção e tratamento.
Para lidar com essas questões de forma eficaz, os textos sugerem a supervisão de fisioterapeutas em protocolos de intervenção voltados para a prevenção de lesões por esforço repetitivo e/ou ocupacionais, especialmente quando envolvem levantamento e carregamento de peso. Isso demonstra a importância de uma abordagem multidisciplinar para a intervenção e prevenção dessas lesões.
REFERÊNCIAS
1 ABERGO. O que é Ergonomia. Disponível em: https://www.abergo.org.br/o-que%C3%A9-ergonomia. Acesso em: 5 mai. 2024.
2 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. Dor relacionada ao trabalho: lesões por esforços repetitivos (LER): distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (Dort). Brasília: Ministério da Saúde; 2012 [acessado 2019 jun 22]. 68 p. (Série A. Normas 10. Protocolos de Complexidade Diferenciada). Disponívelem:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/dor_relacionada_traba¬lho _ler_dort.pdf.
3 CARVALHO NETO, Mário Reis . Benefícios Advindos Da Ergonomia E Da Prática Da Ginástica Laboral. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, [S. l.], v. 8, n. 2, p. 316–329, 2022. DOI: 10.51891/rease.v8i2.4175.
4 CODO et al L.E.R – diagnóstico, tratamento e prevenção: uma abordagem interdisciplinar (Petropolis, RJ: Vozes 1995) tombo 36.467.
5 COSTA, Ana et al. A Importância de um programa de exercícios na Prevenção de LER/DORT. IX Mostra de Trabalhos Acadêmicos, III Jornada de Iniciação Científica, Pesquisa: Universidade do Conhecimento Científico – UNILUS – 2015
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1 PubMed é um motor de busca de livre acesso à base de dados MEDLINE de citações e resumos de artigos de investigação em biomedicina. Oferecido pela Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos como parte de Entrez
2 Scientific Electronic Library Online — SciELO, também conhecida pelo nome em português Biblioteca Eletrônica Científica Online, é uma biblioteca digital de livre acesso e um projeto cooperativo de publicação digital de periódicos científicos
3 ScienceDirect é a base de dados de texto completo e revisado por pares da Elsevier com aproximadamente 26.000 livros e mais de 2.200 periódicos.