Trabalho de Conclusão do Curso de Fisioterapia, Faculdade Uninassau, para obtenção do título de Fisioterapeuta.
Orientador (a): Prof. Francisco Carlos Santos Cerqueira
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, por ser essencial em minha vida por colocar um anjo em meu caminho, chamada de Caroline da Silva Ribeiro que foi meu guia, socorro e grande incentivadora, te agradeço por me propor um novo mundo de possibilidades. Eu estava em um mundo de acomodação em que nada fazia sentido, você foi meu pilar nessa grande conquista. OBRIGADA!
AGRADECIMENTO
Agradeço a Deus que é minha fortaleza, aos meus familiares Percilio de oliveira, Odineuza Jacquiminuth e Francisco Ferreira, por todo o apoio, ajuda e carinho, pela compreensão da minha ausência em quanto eu me dedicava a este trabalho. Por me permitir vencer todos os obstáculos no decorrer desta caminhada.
Ao professor Francisco Carlos Santos Cerqueira, agradeço por ser meu orientador e desempenhar esse papel de forma tão brilhante, por contribuir com excelência na minha formação acadêmica.
Resumo
A fisioterapia Dermato-funcional está em constante evolução, embasadas com evidência científica para o tratamento adequado da cirurgia plástica, evitando complicações no pósoperatório de lipoaspiração.
A lipoaspiração é um procedimento onde é realizado pequenas incisões na pele, para a retirada de tecido adiposo dando um contorno corporal.
A drenagem linfática manual (DLM) tem a finalidade de evitar edema, que é a disfunção causada pelo acúmulo de liquido no interstício celular devido tal agressão, ocasionando o mau funcionamento do Sistema Linfático.
O Sistema Linfático é uma via auxiliar do sistema circulatório sanguíneo onde sua principal função é recolher esse liquido intersticial que não voltou aos capilares.
A técnica de drenagem linfática manual, método Vodder preconiza de uma pressão suave, lenta e repetitiva para o tratamento de edemas no pós-operatório de lipoaspiração, executada no sentido proximal-distal não deve ser desagradável nem dolorosa.
Assim mostra-se a importância do fisioterapeuta com a promoção a saúde e conforto as mulheres que se submete a esse processo cirúrgico.
Palavras-chaves: Drenagem Linfática Manual; Lipoaspiração; Edema
ABSTRACT
Dermato-functional physiotherapy is constantly evolving, based on scientific evidence for the proper treatment of plastic surgery, avoiding complications in the postoperative period of liposuction.
Liposuction is a procedure where small incisions are performed on the skin, for the removal of adipose tissue giving a body contour.
Manual Lymphatic drainage (MLD) has the purpose of avoiding edema, which is the dysfunction caused by the accumulation of fluid in the cellular interstitium due to such aggression, causing the lymphatic system to malfunction.
The Lymphatic System is an auxiliary pathway of the blood circulatory system where its main function is to collect this interstitial fluid that has not returned to the capillaries.
The manual lymphatic drainage technique, Vodder method recommends a gentle, slow and repetitive pressure for the treatment of edema in the postoperative period of liposuction, performed in the proximal-distal direction should not be unpleasant or painful.
All things considered, this shows the importance of the physiotherapist to promove health and comfort to women who undergo this surgical process. Keywords: Manual Lymphatic Drainage, Liposuction, Edema.
1. INTRODUÇÃO
A fisioterapia dermato-funcional vem ganhando grande espaço, e reconhecimento no mercado de cirurgia plástica, devido os resultados que aceleram o pós-operatório, minimizando e prevenindo tais complicações com a execução da técnica para o bem-estar (SOUZA, 2010). Em 1936 o Biólogo dinamarquês Emil Vodder e sua esposa Estrid Vodder criaram a técnica da drenagem linfática manual. A técnica Vodder é fundamentada em Cannes, Riveira Francesa. Por sua experiência e resultados, desenvolveu-se a Drenagem Linfática Manual com alguns tipos de movimentos e orientação do sentido da drenagem.
Com a experiência dessa técnica desenvolvida por esse casal, outros pesquisadores tais como Cashley-Smith (Australia), Leduc (Belgica), Fonldie e Kuhnke (Alemanha). (SOUZA, 2009.p 18).
A lipoaspiração é uma técnica onde é realizado pequenas incisões em locais pouco visíveis, para retirada de gordura através de uma cânula adaptadas a um lipoaspirador para a retirada da gordura localizada. Esse método é indicado para o contorno corporal (SOUZA, 2010).
Alterações que podem ocorrer são edema no local do procedimento, a drenagem linfática manual é um grande recurso terapêutico que atua tanto na prevenção como no tratamento, sua técnica é através de movimento lentos e calmo, que levam ao repouso e ajudando na circulação sanguínea (BORGES, 2006; PALAZZIN et al, 2012).
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Atuação fisioterapêutica
A fisioterapia dermato-funcional é grande aliada no pós-operatório de cirurgias plástica, os recursos utilizados proporcionam a reparação da lesão, diminuindo do tempo de repouso, acelera a recuperação e restaura a funcionalidade do paciente. Ocasionando respostas adaptativas e processo de cura (BORGES, 2006).
A fisioterapia estética abrange diversas áreas, substituída por Fisioterapia Dermato-Funcional para ampliar a área no sentido de restaurar a função e aparência (COUTINHO, 2006).
2.2 Lipoaspiração.
Criada na década de 80, a lipoaspiração ou lipossucção é um procedimento cirúrgico sendo utilizado anestesia geral ou local, são realizadas pequenas incisões na pele com a introdução de uma cânula que aspiram através de uma pressão negativa gordura localizada de determinado regiões do corpo (MATTOS; ALCM, 2004).
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, impõem um limite seguro de 7% do peso corporal do paciente jamais podendo exceder. Ultrapassando esse limite o aumento dos riscos e complicações como grande perda de sangue, irregularidades tais como excesso de pele e o aumento de tempo no procedimento (MATTOS; ALCM, 2004).
A técnica tumescente criada para realização de lipoaspiração, esse processo ocorre com anestesia local favorecendo a retirada da gordura, consiste na filtração de diluentes e favorecendo uma certa homeostase (GUIRRO; GUIRRO, 2002).
A grande evolução da lipoaspiração deve-se à introdução do método para gordura localizada, o qual utiliza cânulas acopladas a equipamentos de sucção com alto poder de vácuo, os quais são associados à administração de soluções salina, água destilada e hialuronidase e movimentos radiais. A movimentação radial da cânula facilitou a extração de fragmentos gordurosos. (GUIRRO; GUIRRO., 2002, p.443)
2.3 Sistema Linfático
O sistema linfático é bem complexo de órgãos linfoides, ductos linfáticos, linfonodos, tecidos linfáticos, vasos linfáticos e capilares linfáticos que transporta e produz o fluido linfático, conhecido como linfa, dos tecidos para o sistema circulatório (GARRIDO, 2000).
O sistema linfático é constituído por uma ampla rede de vasos similar às veias, que se disseminar por toda área do corpo além de recolher o liquido tissular que não voltou aos capilares sanguíneos, filtrando e readmitindo à circulação sanguínea (SEELEY, 2001). Todas as definições estabelecidas sobre o sistema linfático a mais clara, diz que o sistema linfático é uma via de acesso secundária, onde o liquido procedente do interstício são devolvidos de volta ao sangue, ela tem um vínculo forte com os vasos sanguíneos junto aos líquidos teciduais, que é absorvido e conduzido pela rede extensa dos capilares linfáticos e vasos de grande calibre, despeja-se pelo coletor principal no sistema nervoso (LANGE, 2012).
2.3.1 Capilares Linfáticos e Linfonodos
Os capilares linfáticos se apresentam com fundo cego, ou seja, são fechados, relativamente dilatado com formato de pequenos bulbos, sendo detectado geralmente na maioria das áreas onde está situado os capilares sanguíneos. No entanto o sistema linfático é um sistema de mão única, ele exclusivamente retorna o liquido intersticial a corrente circulatória assim previne a formação de edema (GUIRRO; GUIRRO, 2002).
Os linfonodos conhecidos como gânglios ou nodos linfáticos, dispõem abundante ao longo dos vasos do sistema linfático ao todo são de 600 a 700. Apresenta variações na forma, coloração e tamanho, geralmente estão em grupos, mais podemos encontra-los isolados, sua função é filtrar as impurezas da linfa e produção de linfócitos, células especializadas de defesa, geralmente situados anterior das articulações (GUIRRO; GUIRRO, 2002).
Os linfonodos com a função de filtrar o sistema, são barreiras limitantes delimitador da velocidade da drenagem obedecendo a condição da filtração dos linfonodos, mantendo um controle da pressão exercida e a velocidade da drenagem. Se essa barreira for submetida a uma força maior há um risco de lesar o linfonodo. Essa linfa percorre a três a quatro linfonodos até chegar no sistema venenoso (GODOY; GODOY, 2004).
Esses grupos de linfonodos estão na região do pescoço, axila, virilha, perna e em regiões profundas do nosso corpo. Há várias técnicas visam melhorar o fluxo linfático que segue um sentido natural da drenagem, transitando os diferentes segmentos (GUIRRO; GUIRRO, 2002).
2.3.2 Linfa
A linfa é liquido esbranquiçado, transparente, as vezes podem ser também rosado ou amarelado, de sabor salgado e alcalino e circula pelos vasos linfáticos. Cerca de 2/3 de toda linfa procede do intestino e do fígado. Com a composição semelhante à do sangue, apesar de não possuir hemácias mas tem glóbulos branco quais 99% são linfócitos (GUYTON, 2006). O linfócito no sangue representa cerca de 50% de glóbulos brancos. Os vasos linfáticos transportam a linfa em sentido unidirecional e filtrada nos linfonodos, também conhecido como gânglios ou nódulos linfáticos. Ao termino da filtragem é lançada no sangue desembocando nas grandes veias torácicas (NETO, 2004).
2.4 Drenagem linfática manual
Em 1936 o biólogo Dinamarquês Emil Vodder e sua esposa Estrid Vodder, desenvolveu a técnica da drenagem linfática manual. Depois dessa descoberta vários adeptos passaram a expandi-la. Essa técnica de Emil Vodder está fundamentada em Cannes, Riviera Francesa. Com a regulação dos tipos de movimentos e a orientação do sentido da drenagem linfática, com a experiência deste casal outros pesquisadores desenvolveram a base cientifica e criaram linhas de trabalho dentro da drenagem linfática manual (SOUZA, 2009).
A drenagem linfática manual (DLM) tem como objetivo aumentar e direcionar o fluxo linfático suavemente, é um dos tratamentos fisioterapêuticos (SOARES, 2012).
A drenagem linfática manual é destinada a melhorar a função do sistema linfático, é uma massagem de manobras leves, lenta, precisas, monótonas e rítmica que irá trazer mais conforto ao paciente diminuindo quadro álgico e edema, obedecendo um trajeto do sistema linfático superficial, evitando produzir dor e eritema (TACANI, 2005).
Há na literatura e pesquisa outras técnicas que não está sendo o foco do atual artigo:
Atualmente, a drenagem linfática manual está representada principalmente por duas técnicas a de Leduc e a de Vodder. Ambas são baseadas nos trajetos dos coletores linfáticos e linfonodos, associando basicamente três categorias de manobras: manobras de captação, manobras de reabsorção e manobras de evacuação. A diferença reside no local de aplicação. Alguns preconiza iniciar a massagem de drenagem linfática pelo segmento proximal, processo de evacuação, obtendo um esvaziamento prévio das vias pelas quais a linfa tem que fluir. (GUIRRO; GUIRRO., 2002, p.74).
2.4.1 Indicação e contraindicação da drenagem linfática manual
A drenagem linfática manual indicada no pós-operatório de quase toda cirurgia plástica, entre elas cirurgias da face, abdominoplastia, mamas e lipoaspiração entre outras. Também indicada em tratamentos de acnes, fibro edema gelóide e retenção hídrica entre outros. A drenagem deve se bem executada pelo profissional, melhorando o quadro álgico pois há diminuição da congestão do tecido, voltando o retorno da sensibilidade cutânea do local (MIGOTTO et al, 2013).
A drenagem linfática é uma técnica de suma importância para redução de edema, que as mãos são como facilitadores para uma pressão externa, além de outros objetos como uso de rolete no membro afetado (GODOY, 1999).
Em caso de edemas cardíacos e renais é contra- indicado a realização da drenagem linfática manual, e em casos agudo de inflamação, trombose venosa profunda, erisipela e câncer (SILVEIRA, 2011).
Não é indicação em casos de: tuberculose, tumores malignos, reação alérgica aguda, infecções, insuficiência renal, edemas de origem cardíaca, há algumas contraindicações relativas são: menstruação abundante, asma, bronquite e afecções da pele (BORGES, 2010). A técnica de drenagem linfática manual não é indicada na presença de: neoplasias, processo infecciosos, trombose venosa, erisipela (GUIRRO; GUIRRO, 2002).
2.4.2 Manobras da drenagem linfática
Atualmente a DLM é representada por duas técnicas a de Vodder e de Leduc sendo fundamentada pelos trajetos de vasos coletores linfáticos e linfonodos, onde suas manobras são associadas em: captação, reabsorção e evacuação (GUIRRO; GUIRRO, 2002).
Essa técnica de terapia desenvolvida por Emil Vodder em 1960, tem que ser aplicada por um profissional conhecedor da fisiologia linfática e anatomia. É uma terapia física com técnicas e métodos ativa o sistema linfático pela função de bombear os vasos linfáticos, aumentando a capacidade desse sistema (SANTOSA, et al., 2011).
2.4.2.1 Método de Leduc
A DLM deve ser aplicada com a pressão continua seguindo o sentido do fluxo linfático e venoso, aplicada pelo método Leduc sua manobra de reabsorção ou captação e a demanda de evacuação (SILVEIRA, 2011).
Essas manobras foram desenvolvidas de forma lenta e suave, sempre seguindo o sentido da fisiologia linfática. Para o objetivo desejado os linfonodos proporcionam o processo de evacuação, havendo a liberação das vias linfáticas ao redor das regiões edemaciada (CEOLIN, 2006).
Há a utilização de cinco movimentos e combinação associada dos movimentos que forma sua técnica da DLM, tendo início na região proximal do segmento que será drenado que são os seguintes movimentos: movimentos circulatórios com os dedos, movimentos circulatórios com o polegar, movimentos combinados, bracelete, drenagem dos glânglios linfáticos (BORGES, 2006).
2.4.2.2 Método de Vodder.
O método Vodder, conduzido por uma pressão suave dos tecidos determinados, é aplicado de forma repetitiva e lenta não realizando o deslizamento sobre o tecido, e sim empurrando o tecido cutâneo oferecendo um relaxamento. Para Vodder a técnica é realizada sempre de forma distal para proximal do segmento atende em dois procedimentos básicos BORGES, 2010):
Captação: realizado da linfa do interstício para os capilares linfáticos.
Evacuação: incentiva a eliminação da linfa que está dentro dos vasos linfáticos, levando para a região dos linfonodos distal a área do edema seguindo a direção do fluxo.
Antes de qualquer movimento ocorre a técnica de effleurage que tem o significado de “tocar suavemente”, aplicado no local a ser tratado, sendo um deslizamento superficial é um objetivo de primeiro toque com a pele, que promove um relaxamento e vínculo com o paciente. O método Vodder tem quatro movimentos básicos: círculos estacionários, bombeamento, técnica de mobilização, técnica de mobilização e técnica rotatória.
2.4.3 Importância da Drenagem Linfática Manual no pós-operatório de lipoaspiração imediato no combate ao edema.
Deve se iniciar precocemente a DLM, no pós-operatório de cirurgias plásticas auxiliando na penetração do liquido nos capilares sanguíneos e linfáticos da área próxima à lesão (CEOLIN, 2006).
A técnica inicia-se na fase inicial, por ser um recurso para consequências vasculares que caracterizam as alterações da fase inicial, levando em consideração que a cicatrização está recente, a técnica tem que ser realizada o mais suave que possível, evitar trações e deslizamento do tecido cicatricial (BORGES, 2006; GUIRRO, GUIRRO, 2002).
A indicação da drenagem linfática manual tem se estendido muito nos últimos anos, com objetivo principal na redução do edema (PACCININ, 2009).
2.4.4 Análise, Discussão e Resultado
Conforme a análise é de suma importância que o fisioterapeuta tem no pós-operatório imediato, tratando ou prevenindo ocorrências da cirúrgicas até mesmo atuando na ansiedade pós-operatória (SOARES, 2012).
A fisioterapia dermato funcional no pós-operatório é claramente baseada nós conceito cientifico assim possibilitando a diminuição de complicações, reduzindo aderências teciduais e o edema e melhorando a textura da pele, os cirurgiões plásticos têm cada vez mais recomendado a especialidade Fisioterapêutica para o tratamento de pessoas submetidas a cirurgias plásticas (SOUZA, 2010).
A técnica tumescente desenvolvida para realização de lipoaspirações com anestesia local, favorece a retirada de gordura. Esta técnica consiste na infiltração de grandes volumes de diluentes, anestésico locais entre outros, cuja finalidade é facilitar a retirada de gordura, além de oferecer um certo grau de hemostasia. (GUIRRO; GUIRRO., 2002, p.443).
Há ainda variações aos parâmetros na segurança em lipoaspiração, pois muitos profissionais baseiam mais em sua experiência pessoal do que nos artigos cientifico (SOUZA, 2010).
O resultado de uma cirurgia plástica não depende somente do seu planejamento cirúrgico, mais de tratamento com devidos cuidados no pós-operatório, essas prevenções diminuiu possíveis complicações e um resultado estético satisfatório (TACANI, 2005).
A drenagem linfática usada no pós-operatório previne e minimiza complicações como edema, desempenhando uma boa recuperação mais rápida e uma condição para o paciente voltar mais rápido as suas atividades em um curto intervalo, é uma técnica onde os movimentos tem uma sequência pré-determinada (SOARES, 2012).
Por ter destruição de vasos e nervos, o que leva a formação de edemas, diminuição da sensibilidade cutânea e quadro álgico, essas intervenções cirúrgicas necessitam da drenagem linfática manual no seu pós-operatório para diminuir as complicações (SOARES, 2012).
É indispensável a drenagem linfática no pós-operatório de cirurgias plásticas, e tem que ser iniciada precocemente para ajudar a penetração do liquido excedente nos capilares sanguíneos e linfonodos da região adjacente a lesão (RIBEIRO, 2003).
Assim podemos afirmar que drenagem linfática manual mostrou- se eficaz no pós-operatório de lipoaspiração de abdome (RIBEIRO, 2001)
3. CONCLUSÃO
Ao realizar o presente artigo através de pesquisas, conclui-se que para um bom resultado terapêutico a técnica de Drenagem Linfática Manual, deve ser realizada por profissionais competentes e ter conhecimento da fisiologia e anatomia do sistema linfático.
A lipoaspiração mesmo sendo umas das cirurgias plásticas mais idealizada no momento, é um procedimento delicado que envolve complicações e riscos, importante ressaltar que procurem profissionais especializado quando submeter-se a essa intervenção cirúrgica.
O que torna a drenagem linfática manual um tratamento padrão no pós-operatório de lipoaspiração é o fato de não causar dor e sim o bem-estar do paciente, já que a área a ser tratada encontra-se sensibilizada devida tal agressão.
No curso da pesquisa verificou-se que a aplicação precoce da drenagem linfática manual pode minimizar o edema causado pela lipoaspiração.
O presente trabalho constatado através de inúmeras pesquisas onde suas principais diferenças são, entre duas técnicas de drenagem mais usada nos dias atuais que é a técnica convencional idealizada por Vodder e sua esposa, e a técnica aprimorada por Leduc, as quais são embasadas nos trajetos dos coletores linfáticos e linfonodos.
Ao final desse trabalho de pesquisas constitui-se que a drenagem linfática manual é uma terapia para redução não só de edemas como também na prevenção de seromas, esquimose, aderências e alivio da dor.
Respaldo a grande importância de um profissional qualificado, para um planejamento fisioterapêutico para um pós-operatório de excelência.
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8. LISTA DE ABREVIATURAS
DLM: Drenagem Linfática Manual