REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202411301816
Rita de Castro Wanderley
Drº. José Amauri Siqueira da Silva
Suzana Gusmão Lima
RESUMO
O objetivo geral da pesquisa consistiu em analisar as utilizações dos mapas mentais como aprendizagem, na escola Municipal Professor Raimundo Gonçalves Nogueira, no Município de Manaus, Amazonas, 2016 e 2017. Tratou-se de uma pesquisa descritiva, baseada em levantamento de fontes bibliográficas, como livros, teses, artigos científicos, documentos da legislação brasileira, além de relatos de professores e alunos e análise da aplicação prática dos mapas mentais na escola. Os resultados confirmaram a eficácia da ferramenta, com características principais escolhidas como elemento central, palavras-chave, cores e desenhos. Embora os professores tenham enfrentado desafios iniciais, como implantação, compreensão de conceitos e aplicação prática, além da falta de materiais e tempo para correções, essas dificuldades foram gradualmente superadas. A construção dos mapas mentais não seguiu um único modelo fixo, dada a diversidade das realidades dos alunos e das áreas de conhecimento. Conclui-se que o uso dos mapas mentais promoveu um aumento significativo na participação dos alunos, nas visitas à biblioteca, na frequência às aulas e, sobretudo, no desempenho e aprendizado. A ferramenta reforça a memorização e facilita o aprendizado, contribuindo para o desenvolvimento integral dos estudantes.
Palavras chaves: Educação; Mapas Mentais; Aprendizagem.
RESUMEN
El objetivo general de la investigación consistió en analizar el uso de los mapas mentales como herramienta de aprendizaje en la Escuela Municipal Profesor Raimundo Gonçalves Nogueira, en el municipio de Manaos, Amazonas, durante los años 2016 y 2017. Se trató de una investigación descriptiva, basada en el análisis de fuentes bibliográficas, como libros, tesis, artículos científicos, documentos de la legislación brasileña, además de relatos de profesores y alumnos, y el análisis de la aplicación práctica de los mapas mentales en la escuela. Los resultados confirmaron la eficacia de esta herramienta, destacándose características principales como el elemento central, las palabras clave, los colores y los dibujos. Aunque los profesores enfrentaron desafíos iniciales, como la implementación, la comprensión de conceptos y la aplicación práctica, además de la falta de materiales y tiempo para realizar correcciones, estas dificultades fueron gradualmente superadas. La construcción de los mapas mentales no siguió un único modelo fijo, debido a la diversidad de realidades de los alumnos y de las áreas de conocimiento. Se concluye que el uso de los mapas mentales promovió un aumento significativo en la participación de los estudiantes, en las visitas a la biblioteca, en la asistencia a las clases y, sobre todo, en el rendimiento y aprendizaje. Esta herramienta refuerza la memorización y facilita el aprendizaje, contribuyendo al desarrollo integral de los estudiantes.
Palabras clave: educación; Mapas mentales; Aprendizaje.
1. INTRODUÇÃO
O título da investigação tratou da utilização dos mapas mentais como aprendizagem na Escola Municipal Professor Raimundo Gonçalves Nogueira, em Manaus, Amazonas, nos anos de 2016 e 2017. Para compreender seu impacto, foram aplicadas técnicas de uso dos mapas mentais na aprendizagem, visando alcançar resultados positivos no processo de ensino e identificar pontos de melhoria no desempenho dos alunos.
A escolha dessa temática surgiu a partir de inquietações e anseios no início da carreira educacional do pesquisador, aliados ao interesse por inovações e boas práticas pedagógicas em sala de aula. Optou-se por testar o método dos mapas mentais no Ensino Fundamental II, que abrange do sexto ao nono ano, observando as dificuldades encontradas no processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, buscou-se adaptar técnicas e recursos dos mapas mentais para atender as deficiências observadas.
A problemática deste estudo gira em torno do uso dos mapas mentais para proporcionar ensino e aprendizagem no cotidiano das aulas na Escola Municipal Professor Raimundo Gonçalves Nogueira, em 2016 e 2017. A pergunta central da pesquisa é: de que forma ocorrem as análises da utilização dos mapas mentais como ferramenta de aprendizagem nesta escola, nesse período?
As perguntas específicas são: Quais são os pontos que estabelecem as características dos mapas mentais que podem ajudar no processo da aprendizagem dos alunos? Como explicitam as formas dos desafios que os professores enfrentam na utilização dos mapas mentais? ¿De que formas são determinadas as construções de mapas mentais para proporcionar o aprendizado dos alunos?
O objetivo geral buscou analisar as utilizações dos mapas mentais como aprendizagem, na Escola Municipal Raimundo Gonçalves Nogueira, 2016 e 2017.
Os objetivos específicos procuraram estabelecer as características dos mapas mentais que podem ajudar no processo da aprendizagem dos alunos; explicitam as formas em que os professores enfrentam os desafios na utilização dos mapas mentais. E determinam às formas de construções dos mapas mentais para o aprendizado dos alunos. A implementação de mapas mentais nas aulas apresenta desafios, pois os professores encontram dificuldades em aproveitar plenamente esse recurso. A justificativa para o uso dos mapas mentais como ferramenta pedagógica reside em sua relevância social, valorizando a vivência e a interação dos alunos com o objeto de estudo e sua realidade.
A pesquisa é viável e possui relevância acadêmica, pois, ao conhecer os possíveis problemas, podem ser promovidas ações que fortaleçam o uso dos mapas mentais como método aliado a uma educação de qualidade no município de Manaus. Além disso, o conhecimento gerado durante o período de pesquisa é adequado ao tema e facilita o entendimento das práticas.
Por meio deste estudo, avaliam-se as limitações do uso dos mapas mentais nas atividades escolares. Embora os professores enfrentem desafios, estudos apontam que os mapas mentais contribuem para a melhoria do aprendizado em escolas públicas e privadas. Para uma educação de qualidade, é importante incorporar mapas mentais, alinhando-os com novas tendências pedagógicas.
A construção de mapas mentais organiza o conhecimento de maneira linear e expansiva, o que motiva mais os alunos. Os professores também recebem feedbacks mais eficazes sobre o conteúdo ensinado, apesar de gastar mais tempo na correção dos trabalhos. Dessa forma, a investigação sobre o uso dos mapas mentais pode ser decisiva para emergirem novos modelos de boas práticas que conectem o aprendizado dos alunos ao conteúdo ensinado.
2. METODOLÓGIA
A metodologia científica é essencial para o desenvolvimento de uma investigação, pois representa a “lógica dos procedimentos científicos” e auxilia na compreensão do processo (BRUYNE, 1991). Conforme Miranda (2014), a realização de uma investigação científica exige tempo, esforço e criatividade do pesquisador, uma vez que não há uma maneira padronizada de fazer ciência. Sem uma metodologia bem definida, a ciência não ocorre, pois cada pesquisa é única e reflete o trabalho minucioso do pesquisador, que coleta dados e aplica métodos adequados para o seu estudo.
Como uma atividade humana e social, a pesquisa carrega consigo os valores, preferências, e princípios do pesquisador, inevitavelmente influenciados pelo contexto social e histórico em que ele está inserido. Lüdke e André (1986) apontam que o pesquisador traz para o trabalho de pesquisa os valores e os princípios da sociedade e da época, o que impacta suas escolhas e pressupostos investigativos.
Para construir um estudo científico, é necessário estabelecer critérios específicos e buscar objetividade. Sposito (2004) destaca que isso envolve a definição de elementos que ajudam a delimitar o contexto da realidade estudada. Richter (2010) complementa ao indicar que essas orientações guiam as escolhas metodológicas ao longo do desenvolvimento da pesquisa.
Este capítulo apresentará as escolhas teórico-metodológicas e os caminhos percorridos para o desenvolvimento do estudo, incluindo o local de estudo, o enfoque, a abordagem metodológica, a população e amostra, as técnicas e instrumentos de coleta de dados, o procedimento de coleta e a técnica de análise dos dados.
2.1. ENFOQUE DA INVESTIGAÇÃO
A investigação adotou um enfoque qualitativo, descritivo e analítico. Conforme Malhotra (2001, p. 155), “a pesquisa qualitativa proporciona uma melhor visão e compreensão do contexto do problema”, o que foi essencial para explorar o processo de ensino/aprendizagem na escola por meio do uso de mapas mentais.
Miranda (2014) reforçou que investigações qualitativas buscam uma compreensão holística do problema, considerando o contexto específico. Esses métodos trabalharam com grupos reduzidos de participantes ou casos específicos, com uma amostra geralmente pequena e intencional, o que permitiu uma análise mais aprofundada e contextualizada.
A investigação seguiu um enfoque qualitativo, descritivo e analítico, com resultados apresentados de forma narrativa e descritiva, sem um plano rígido. Como apontado por Ludke e André (1986), a pesquisa qualitativa se caracteriza pelo ambiente natural como fonte direta de dados, com o pesquisador como principal instrumento; dados predominantemente descritivos; foco no processo em vez do produto; e atenção especial aos significados atribuídos pelas pessoas ao seu contexto de vida, utilizando uma análise indutiva.
A metodologia não incluiu um grupo de controle e se centrou em casos isolados, sem intenção de generalização. Como observado por Miranda (2014), investigações qualitativas examinam aspectos psicosociais em profundidade, abordando comportamentos, atitudes e experiências de vida dos sujeitos estudados, buscando uma compreensão ampla da situação para auxiliar na resolução de problemas.
O uso de mapas mentais foi essencial para explorar o ambiente escolar e as vivências individuais dos participantes, valorizando a diversidade cultural e social. Para Chizzotti (1995), a pesquisa qualitativa enfatiza a interdependência entre sujeito e objeto, onde o observador interpreta fenômenos e lhes atribui significado. Já Miranda (2014) destaca que investigações fenomenológicas captam as vivências e crenças dos participantes, elementos fundamentais para entender o contexto em que as ações ganham sentido.
Assim, a utilização dos mapas mentais permitiu conectar o ambiente e as experiências individuais, integrando os fenômenos estudados ao cotidiano dos alunos. O estudo adotou uma análise correlacional, explicando fenômenos e inferindo relações causais, ao observar e interpretar os signos contidos nos mapas mentais, com um recorte transversal para garantir uma análise completa do contexto.
2..1.2. Desenho de Investigação (Abordagem Metodológica):
O estudo aborda o uso de mapas mentais como ferramenta para o ensino e a aprendizagem nas aulas da Escola Municipal Raimundo Gonçalves Nogueira, durante 2016 e 2017. A pergunta central é: De que formas ocorrem as análises do uso dos mapas mentais como aprendizagem na Escola Municipal Raimundo Gonçalves Nogueira em Manaus, AM, entre 2016 e 2017? A hipótese é que o uso dos mapas mentais tornaria os processos de aprendizagem mais eficazes e eficientes na escola. A metodologia é qualitativa, indutiva, fenomenológica, analítica e descritiva, com um enfoque transversal. Segundo Minayo (2008), na pesquisa qualitativa, a objetivação é essencial, abordando a complexidade do objeto de estudo com revisão crítica de teorias, conceitos relevantes e análise contextualizada dos dados.
Indutivo: Miranda (2014) afirma que o raciocínio indutivo parte de fatos para conclusões gerais. Essa abordagem permite que os mapas mentais sejam aplicados como prática de ensino realista, fundamentada em experiências vividas.
Fenomenológica: Com foco nas experiências subjetivas dos participantes, o desenho de investigação é flexível e busca uma compreensão holística dos fenômenos sociais. O estudo valoriza a realidade dos alunos e interpretações dos mapas mentais em seu processo de ensino e aprendizagem.
Analítico-descritivo: O estudo examina as dificuldades dos professores no uso dos mapas mentais, apresentando resultados de forma descritiva.
Nível Apreensivo: De acordo com Sampiere (2010), o foco está nos aspectos subjacentes do fenômeno estudado, buscando aspectos mais ocultos que influenciam o ensino.
Transversal: A coleta de dados reflete um único momento, com base nas aplicações dos mapas mentais em anos anteriores, investigando a incidência e as características do fenômeno estudado.
2.2. Alcance
A escolha deste tema justifica-se pela necessidade de aprofundamento nos métodos de ensino/aprendizagem para alunos da Escola Municipal Raimundo Gonçalves Nogueira. O conhecimento sobre essas estratégias visa melhorar o baixo rendimento e a aprendizagem, permitindo o desenvolvimento do senso crítico e superação das dificuldades enfrentadas por professores no contexto amazônico. O tema é relevante porque acredita-se na importância de uma prática educativa que incentive o aprendizado, estimulando os alunos por meio de boas práticas com mapas mentais.
Os mapas mentais, enquanto instrumento pedagógico aplicável na pesquisa e no ensino básico, valorizam a vivência dos alunos e a interação com sua realidade. Segundo Sampiere (2010), “o objetivo da pesquisa descritiva é especificar propriedades, características e traços importantes de qualquer fenômeno analisado”, descrevendo tendências de um grupo ou população. Assim, o objetivo geral é analisar o uso de mapas mentais como ferramenta de aprendizagem nos anos de 2016 e 2017. A pesquisa tem um alcance descritivo-analítico, direcionando-se a toda a equipe escolar, especialmente professores e alunos, para melhorar o ensino e a aprendizagem de forma holística. De acordo com Sampiere (2010), tal pesquisa “é útil para mostrar com precisão ângulos ou dimensões de um fenômeno, contexto ou situação”. Espera-se que os resultados contribuam para que os docentes reconheçam as dimensões dos mapas mentais, aperfeiçoando suas práticas educativas conforme as competências de cada área e promovendo reflexões sobre suas próprias estratégias. É essencial formar alunos que usem a imaginação e a criatividade para buscar conhecimento e sabedoria no mundo.
2.3. População e Amostra
De acordo com Sampieri (2010), “para selecionar uma amostra, é preciso definir a unidade de análise e delimitar a população.” Neste estudo, a unidade escolhida foi uma escola de Ensino Fundamental II, abrangendo alunos do 6º e 7º anos do turno matutino entre 2016 e 2017. A população inclui 275 alunos e 10 professores, totalizando 285 pessoas. A amostra será probabilística para os alunos (40% deles) e intencional para os professores (100%).
A sala de aula tinha 35 alunos na lista de presença, mas o número variou durante o trabalho de campo devido a faltas. A maioria dos alunos é de baixa renda e reside na periferia de Manaus. Em 2016, os registros oficiais indicam 411 alunos, com 70 transferências e 11 desistências em 2017, totalizando 470 alunos nos turnos matutino e vespertino. O tamanho total da população foi 881 alunos, com um erro amostral máximo aceitável de 3% e nível de confiança de 95%.
A técnica de coleta de dados baseia-se em pesquisa documental e bibliográfica. Para o primeiro objetivo – caracterizar os mapas mentais como ferramenta de aprendizagem – foram utilizados dicionários, enciclopédias, artigos, livros, dissertações e teses, disponíveis na Biblioteca da Universidade Federal do Amazonas e em bibliotecas digitais e sites acadêmicos, como a CAPES.
Para alcançar o segundo objetivo — explicitar como os professores enfrentam desafios no uso de mapas mentais — utilizamos a Constituição Federal Brasileira (1988), a LDB, os PCNs, o PNE, além de aportes teóricos e metodológicos sobre ensino e aprendizagem. Na pesquisa bibliográfica e documental, organizamos o material em fichas de identificação, divididas em bibliográficas e documentais.
O terceiro objetivo — definir as formas de construção de mapas mentais para a aprendizagem dos alunos — contou com instrumentos como referências de autores, relatos de professores e alunos, experiências práticas sobre os efeitos dos mapas mentais no aprendizado e depoimentos dos docentes e discentes.
Para garantir rigor metodológico, os quadros, ilustrações e tabelas foram ajustados conforme a ABNT NBR 14724:2011. Os fichamentos foram realizados e, segundo Miranda (2014), “ao coletar a informação, o investigador deve avaliar criticamente sua utilidade para o estudo”.
Sampieri (2010) reforça que “um bom observador qualitativo deve saber ouvir, usar todos os sentidos, atentar-se aos detalhes, interpretar comportamentos não verbais e ser flexível para ajustar o foco”. A observação das dificuldades dos professores em usar mapas mentais envolveu registros em diários, análise e interpretação dos dados coletados, evidenciando os resultados obtidos.
Miranda (2014) destaca que a “observação não estruturada é comum na investigação qualitativa, permitindo que o investigador registre espontaneamente o que observa, mantendo claro o objetivo do estudo para orientar sua observação”. O quadro a seguir apresenta algumas atividades realizadas durante o projeto (2016/2017) para a implantação dos mapas mentais.
Conforme aponta Sampieri (2010), “as finalidades essenciais da observação na indução qualitativa são: A) Explorar ambientes, contextos, subculturas e aspectos da vida social. B) Descrever comunidades, atividades e os significados dessas ações.
C) Compreender processos e ligações entre pessoas e suas circunstâncias. D) Identificar problemas. E) Gerar hipóteses para estudos futuros.” Foi exatamente isso que realizamos ao longo da pesquisa: exploramos o contexto social, cultural e ambiental, valorizamos as experiências dos indivíduos e buscamos superar problemas relacionados ao ensino e aprendizagem.
Miranda (2014) destaca que a “observação de campo refere-se à observação da realidade no lugar natural dos fatos, no campo de ação.” Nesse processo, as situações e fenômenos foram observados de forma espontânea, com o observador registrando as informações de maneira detalhada e profunda. Durante a coleta de dados, enfrentamos desafios, pois muitos professores resistiam a mudanças e os alunos lidavam com a novidade das metodologias adotadas. Para lidar com isso, utilizamos diários de campo, conforme Falkembach (1987), que sugere que esses diários permitam registros minuciosos, como descrições de sujeitos, suas visões de mundo, falas, comportamentos, e atividades realizadas.
Ao longo da pesquisa, percebemos que atingir certos objetivos é um processo longo e cansativo. Muitas vezes, nos deparamos com dificuldades em lidar com técnicas simples e, em alguns momentos, questionamos onde estávamos errando. A solução foi adotar explicações lineares para tornar o aprendizado mais acessível e eficaz.
As atividades realizadas durante o projeto (2016/2017) incluíram: reuniões com a equipe escolar, aplicação de questionários para sondagem da comunidade escolar, inscrição dos alunos e professores para as atividades, confecção de materiais de divulgação, aulas sobre mapas mentais, palestras motivadoras, criação de um ranking para as turmas, e exposição dos trabalhos desenvolvidos na escola, como mostrado
na Figura 11. Esses mapas mentais se mostraram mais do que simples representações gráficas, tornando-se um importante instrumento de aprendizagem e motivação.
2.4. Procedimiento de Coletas de Dados
A pesquisa utilizou uma abordagem abrangente para a coleta de dados, conforme descrito a seguir:
Acesso a fontes digitais: Consultamos os arquivos da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Amazonas e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), registrando materiais e dados encontrados nesses sites.
Visitas à biblioteca: Realizamos visitas à Biblioteca da Universidade Federal do Amazonas para coleta de dissertações e teses pertinentes à pesquisa.
Leitura e elaboração de fichas: Foram lidos livros e outros materiais bibliográficos relacionados ao tema e, a partir disso, elaboramos fichas bibliográficas e documentais para sistematização das informações.
Acesso aos sujeitos da pesquisa: Como professora da área de Geografia no turno matutino da escola entre 2016 e 2017, o processo de acesso aos sujeitos da pesquisa foi facilitado. Solicitamos permissão às autoridades competentes, por meio de ofícios, para realizar a pesquisa no âmbito escolar e apresentamos o plano de trabalho do projeto, intitulado A utilização dos mapas mentais como ferramenta para melhorar o processo de ensino/aprendizagem.
Coleta de dados na comunidade escolar: Durante o período de 2016/2017, aplicamos questionários para conhecer a realidade da comunidade escolar e selecionamos turmas do 6º e 7º anos do Ensino Fundamental II, turno matutino, para participação no projeto.
Observação e autorização: Obteve-se autorização escrita dos professores para a observação de área e aplicação de mapas mentais com os alunos, sendo que as observações foram realizadas mensalmente.
Reuniões e capacitação: Durante esse período, promovemos diversas reuniões pedagógicas com a comunidade escolar e os responsáveis pelos alunos, além de oferecer cursos sobre mapas mentais para professores e alunos.
Divulgação dos resultados: Os trabalhos realizados foram expostos e divulgados para toda a comunidade escolar, com a apresentação dos resultados à Secretaria Municipal de Educação (SEMED).
Registro das observações: Todas as observações foram minuciosamente registradas em diários de campo, permitindo um acompanhamento contínuo do processo de implementação dos mapas mentais.
2.4.1 Técnica de Análises dos dados:
Após a coleta de dados, os registros foram organizados da seguinte forma:
Primeiramente, foram revisadas as fichas das referências bibliográficas. Para as dificuldades encontradas pelo corpo docente, utilizou-se a observação qualitativa indutiva não estruturada de campo, com anotações nos diários de campo. A construção dos mapas mentais para a aprendizagem dos alunos seguiu um conjunto de orientações passo a passo, descritas nas técnicas aplicadas nas aulas:
- Passo 1: Revisar e fazer anotações livres, em formato horizontal, para deixar o conteúdo fresco na mente.
- Passo 2: Pensar hierarquicamente, identificando os conceitos-chave principais.
- Passo 3: Definir os conceitos-chave mais importantes de cada tópico.
- Passo 4: Usar gatilhos/desenhos, que atuam na conexão entre os hemisférios cerebrais, facilitando a fixação da informação e estimulando a memorização por meio de referências e gostos pessoais.
- Passo 5: Criar um hipergatilho, a imagem mais elevada, que estimula todas as outras, unificando as situações e criando um personagem ou cenário para facilitar a lembrança.
- Passo 6: Anotar as referências no verso do mapa mental, o que facilita o resgate de informações e fontes de estudo.
- Passo 7: Testar a navegação e conexão entre os elementos do mapa mental. Se necessário, refazer as conexões e praticar a memorização através dos gatilhos e hipergatilhos.
- Passo 8: Utilizar penduricalhos, imagens que ajudam a conectar o cérebro à informação, mesmo que não haja um link direto, mas auxiliam na recordação. Para a análise dos dados qualitativos, optou-se pela análise de conteúdo.
Conforme (BARDIN, 2009), a análise de conteúdo temática deve começar com uma organização estruturada. Segundo a autora, as diferentes fases da análise de conteúdo se organizam em três etapas:
1. Pré-análise;
2. Exploração do material;
3. E, por fim, a análise propriamente dita.
2.5 O tratamento dos resultados:
O tratamento dos resultados envolveu inferência e interpretação. Segundo Bardin (2009, p. 15), a análise de conteúdo é um conjunto metodológico em constante aprimoramento, aplicável a discursos variados. O material foi organizado, formando o corpus da pesquisa. Na fase de exploração, os dados foram codificados, transformados sistematicamente e agrupados em unidades. Bardin (2009) também destacou os critérios de categorização, onde a escolha das categorias reflete a realidade de forma resumida, dependendo do momento analisado.
Na etapa seguinte, a autora aborda a inferência, técnica de tratamento de resultados, orientada pelos pólos de comunicação: emissor, receptor, mensagem e canal. Durante a interpretação dos dados, o pesquisador retornou ao referencial teórico para fundamentar a análise e dar sentido à interpretação. As inferências buscaram o significado subjacente das palavras, revelando em profundidade os discursos dos enunciados.
Após a coleta das informações, foram adotadas outras técnicas, incluindo a metodologia de Kolser (2009), para análise de conteúdo dos mapas mentais.
3. DISCUSSÃO E ANÁLISES DE RESULTADOS
O estudo apresentou resultados relevantes no contexto da problemática estudada, destacando o uso dos mapas mentais como ferramenta no processo de ensino e aprendizagem. A pesquisa articulou aportes teóricos e metodológicos de autores renomados que já testaram essa prática. As características essenciais dos mapas mentais foram expandidas, mostrando seu impacto positivo no aprendizado dos alunos. No entanto, observou-se que os professores enfrentam dificuldades ao aplicar essa metodologia em áreas como as disciplinas de exatas, onde as abordagens lineares ainda prevalecem.
A análise revelou que o uso de recursos como papel e canetinhas coloridas ativa o cérebro, promovendo uma conexão mental que facilita a fixação do conteúdo. O foco principal da pesquisa foi melhorar a aprendizagem dos alunos, respeitando suas realidades individuais e coletivas, considerando aspectos sociais, culturais, econômicos, políticos, religiosos e geográficos. As construções dos mapas mentais foram analisadas e interpretadas, permitindo alcançar conclusões múltiplas sobre a eficácia dessa metodologia.
3.1. Apresentação dos Dados coletados:
As informações coletadas foram estudadas, analisadas e descritas da seguinte
forma:
Referências bibliográficas: Foram utilizados os aportes teóricos e metodológicos de autores renomados, como Buzan (2005), Kozel (2007), Richter (2011) e Nogueira (1994), entre outros, que contribuíram para embasar a pesquisa sobre o uso de mapas mentais.
Documentos oficiais: A pesquisa se apoiou em documentos como a Constituição Federal Brasileira, as Leis de Diretrizes e Bases da Educação, o Plano Nacional de Educação, os Parâmetros Curriculares Nacionais, a Base Comum Nacional Curricular e o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Observação de campo: Foram registrados relatórios no diário de campo, que documentaram as observações durante o processo.
Mapas Mentais: Os desenhos dos mapas mentais aplicados pelos professores e realizados pelos alunos foram analisados como parte da pesquisa.
Interação na escola: A colaboração entre professores e alunos foi essencial, pois incentivaram a participação ativa no processo de ensino-aprendizagem por meio da construção de mapas mentais.
Corpo técnico e administrativo: A equipe da escola forneceu apoio significativo, contribuindo para a implantação do projeto e o uso contínuo dos mapas mentais durante dois anos, além de disponibilizar dados da instituição. Participação da comunidade: A comunidade também colaborou, incentivando os alunos a utilizarem os mapas mentais em casa.
Sigilo dos participantes: Não foram mencionados os nomes dos participantes para preservar sua privacidade.
Engajamento dos alunos e professores: Os alunos sentiram-se à vontade para participar e desenhar os mapas mentais, e os professores demonstraram paciência e colaboração durante a execução do projeto.
3.2 Análises dos Dados:
O objetivo principal da pesquisa é analisar o uso de mapas mentais como uma ferramenta de aprendizado na Escola Municipal Raimundo Gonçalves Nogueira, nos anos de 2016 e 2017. Em 2016, a implementação desse recurso foi um grande desafio, exigindo mudanças significativas nos métodos pedagógicos e nas avaliações. No entanto, a aplicação do método e os retornos obtidos transformaram o processo de ensino-aprendizagem, gerando um ambiente de persistência e cooperação entre todos os envolvidos.
Os objetivos específicos incluíram identificar as características dos mapas mentais que auxiliam o aprendizado, analisar os desafios enfrentados pelos professores em sua implementação e definir formas eficazes de construção dos mapas para apoiar o aprendizado dos alunos. No início da implementação, discutiram- se as origens e a estrutura dos mapas mentais com base nos fundamentos de Tony Buzan (2005), como o uso de elementos centrais, palavras-chave, ramificações, cores e desenhos. A introdução desse método exigiu um trabalho inicial de diálogo e conscientização, uma vez que muitos professores e alunos desconheciam esses conceitos e as ciências envolvidas, como a neurociência e a psicologia da aprendizagem.
Em 2017, os mapas mentais passaram a ser adotados como uma estratégia de apoio ao ensino, com suporte de referências teóricas de autores como Richter, Kosel e Nogueira. Foi constatado que a utilização de mapas mentais contribui para a retenção de conteúdo e facilita o processo de aprendizagem, conforme estudos que apontam que o método ativa memórias visuais e estimula a recordação. Para enfrentar as dificuldades pedagógicas, os professores organizaram aulas mensais focadas nas práticas dos mapas mentais e ajustaram as atividades conforme as necessidades dos alunos.
Os resultados mostraram que o uso dos mapas mentais revolucionou o ambiente educacional, especialmente nas turmas com estudantes que tinham dificuldades de leitura e escrita. Embora alguns professores e alunos tenham enfrentado desafios iniciais, como a adaptação à nova metodologia e o gerenciamento do tempo em aulas de 45 minutos com turmas numerosas, a persistência rendeu frutos. Houve uma significativa melhora nos índices de aprovação e no desempenho acadêmico, bem como um aumento na frequência escolar e no interesse pela leitura.
A percepção dos alunos também foi positiva. Em 2017, eles demonstraram maior engajamento, passando a frequentar mais a biblioteca e a manter uma frequência regular nas aulas. Em comparação com anos anteriores, houve uma queda nas taxas de abandono e uma melhoria no comportamento e na concentração durante as atividades. O envolvimento dos pais e responsáveis, que inicialmente mostraram resistência, também aumentou ao longo do projeto, colaborando para um ambiente de apoio ao aprendizado.
Em conclusão, a implementação dos mapas mentais na Escola Municipal Raimundo Gonçalves Nogueira contribuiu para uma evolução pedagógica significativa, mostrando-se uma metodologia que motiva o aprendizado e promove um entendimento mais visual e ativo do conteúdo. Os desafios enfrentados no processo reforçam a importância da persistência e do engajamento de toda a comunidade escolar para alcançar uma educação mais inclusiva e eficiente.
A percepção das disciplinas pelos alunos mostra diferenças significativas entre aulas que utilizam mapas mentais e aquelas que não. Em Geografia, aulas sem mapas mentais são descritas como monótonas e distantes da realidade local, pois se baseiam em livros que destacam outras regiões, como o Sudeste do Brasil. Já com mapas mentais, as aulas se tornam mais interessantes, conectando os alunos ao seu próprio ambiente e revelando a valorização ou o descaso com certos espaços, como a casa e a escola. Essa abordagem permite que os alunos visualizem o espaço geográfico de forma pessoal e criativa.
Nas aulas de História, o uso de mapas mentais enriquece a compreensão sobre arqueologia na Amazônia, promovendo interação e uma conexão cultural com objetos indígenas, como vasos de cerâmica. Em aulas sem mapas mentais, o conteúdo se resume à transmissão passiva, com pouca criticidade ou interdisciplinaridade.
Em Ciências, os mapas mentais ajudam a conscientizar os alunos sobre a preservação da água e do meio ambiente, com ilustrações coloridas que incentivam práticas sustentáveis. Esse método torna o aprendizado concreto e prático, diferente das aulas tradicionais que se limitam a informações decorativas, sem estimular a reflexão e a aplicação dos conceitos no cotidiano.
Portanto, o uso de mapas mentais contribui para um ensino mais engajante e contextualizado, facilitando o entendimento dos alunos sobre o ambiente em que vivem e promovendo uma visão crítica e prática dos conteúdos trabalhados.
As atividades de matemática são enriquecedoras, pois utilizam materiais concretos e lúdicos para que os alunos compreendam melhor o processo de divisão. Jogos de raciocínio ajudam a criar mapas mentais visuais, permitindo o aprendizado de forma divertida e prática, ao contrário da metodologia tradicional de memorização de tabuadas e contagem nos dedos, que torna a matemática temida por muitos.
Nas aulas de português, o uso de mapas mentais associa a escrita correta a representações visuais, facilitando a memorização das palavras, especialmente para alunos com dificuldades de ortografia. A atividade interliga o som à imagem, aprimorando também a pronúncia, ao contrário das aulas tradicionais, que se limitam à cópia de palavras.
Em inglês, os mapas mentais auxiliam na conexão entre palavras e desenhos, facilitando a compreensão dos significados. Essas atividades incluem treino de pronúncia e representam objetos cotidianos da escola, um método mais eficaz do que apenas repetições e cópias no caderno.
Para atividades físicas, a falta de uma quadra esportiva é compensada pelo uso criativo do refeitório. Mapas mentais ajudam na criação de maquetes e no planejamento de atividades práticas, enquanto aulas convencionais de educação física se limitariam a teorias em sala.
No ensino religioso, a interação com a família é essencial, reforçando a identidade dos alunos. Mapas mentais ajudam a visualizar os laços familiares, enriquecendo o entendimento de parentescos, o que seria mais limitado sem esses recursos visuais.
A pintura artística também se integra ao ensino de história, onde os mapas mentais conectam a arte rupestre aos contextos históricos, ao contrário das aulas tradicionais de artes que pouco exploram essa relação.
Resultados do Estudo: O estudo na Escola Municipal Professor Raimundo Gonçalves Nogueira visou analisar o uso de mapas mentais como ferramenta de aprendizado nos anos de 2016 e 2017. Identificou-se que elementos como o elemento central, palavras-chave, ramificações, cores e desenhos, conforme Buzan (2005), são fundamentais na estruturação dos mapas mentais. O desafio inicial foi a adaptação dos professores ao uso da técnica, que representou uma mudança em relação ao ensino tradicional.
Os professores apreciaram os mapas mentais, embora enfrentassem dificuldades iniciais, como a falta de conhecimento sobre a neurociência e psicologia da aprendizagem. A implementação trouxe melhorias na participação dos alunos, com o apoio crescente das famílias e uma elevação no desempenho acadêmico e na colaboração da comunidade.
O estudo concluiu que a estrutura dos mapas mentais, com aprendizado irradiante, impactou positivamente o ensino, promovendo uma interação mais próxima entre professores e alunos e valorizando as vivências individuais.
4. CONCLUSÃO
Ao longo da pesquisa, constata-se que o universo da aprendizagem é vasto, complexo e repleto de ambiguidades, com múltiplas possibilidades de análise. Entretanto, os mapas mentais mostram-se ferramentas especialmente eficazes. Como destaca Richter (2010), “o mapa mental pode servir tanto como instrumento para revelar os saberes geográficos e científicos do aluno (seus raciocínios geográficos) quanto para identificar os caminhos que os alunos deverão seguir para aprofundar seus conhecimentos em relação à realidade”. Ainda, a observação de Vygotsky de que “aprendizagem não é desenvolvimento” ressalta a necessidade de um olhar cuidadoso sobre o uso didático dos mapas mentais.
Teóricos como Richter (2010), Kozel (2009) e Nogueira (1994) questionam o modelo padronizado de ensino que negligencia o contexto regional e apontam para o uso de recursos como os mapas mentais, que refletem a realidade dos alunos. O primeiro objetivo da pesquisa, identificar as características dos mapas mentais que auxiliam na aprendizagem, revelou que os elementos centrais, palavras-chave, cores e desenhos são cruciais. A abordagem valoriza a individualidade dos alunos e seleciona conteúdos conforme as necessidades específicas dos discentes.
O segundo objetivo, voltado para os desafios dos professores na implementação dos mapas mentais, apontou dificuldades iniciais em 2016, especialmente na aplicação e construção dos mapas com os alunos, na gestão do tempo para correções, e no manejo de conflitos decorrentes das diversidades culturais, econômicas e sociais presentes na escola.
O terceiro objetivo, que buscou definir formas de construção dos mapas mentais para o aprendizado, mostrou que, em 2016, a participação dos alunos foi inicialmente um desafio devido a dificuldades de trazer o material necessário. Com a participação progressiva dos pais, a frequência dos responsáveis nas reuniões aumentou para cerca de 60%, resultando em maior aprovação dos alunos. Em 2017, a colaboração da comunidade também melhorou, com envolvimento em atividades como limpeza e manutenção escolar.
Observou-se, a partir de 2017, um interesse maior dos alunos pela busca do conhecimento, aumento na frequência às aulas (cerca de 90%) e redução nas faltas e no abandono escolar (aproximadamente 95%). As aprovações e as notas subiram: em 2016, foram aprovados 273 alunos, com cerca de 90% dos alunos superando a média esperada; em 2017, o índice de aprovação chegou a 93%. Comparando com anos posteriores, em que os mapas mentais não foram usados, as metas não foram alcançadas.
O uso dos mapas mentais suscita uma reflexão sobre as práticas docentes. Embora o mundo não possa ser “consertado” por completo e nem todos os alunos aprendam no mesmo ritmo, é possível elevar a qualidade do ensino e aprendizagem. É essencial adequar os mapas mentais à realidade dos alunos, valorizando o papel transformador do professor e buscando, sempre, lapidar a pedra bruta da educação para formar um futuro brilhante.
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