A SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL À LUZ DA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO.

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202408041651


Lívia Vieira Ricardo Sathler1;
Pedro Paulo Coutinho Toribio2.


RESUMO

O presente artigo explorou os fenômenos acerca da manifestação da Síndrome de Burnout em docentes da educação infantil das redes públicas e privadas utilizando como base teórica a Análise do Comportamento. Com isso, a pesquisa foi realizada mediante o uso de artigos previamente publicados acerca da temática. Logo, esta pesquisa apresenta-se como uma importante ferramenta para difundir o entendimento a respeito do esgotamento causado pelo trabalho, suas causas e diferentes consequências que, de toda forma, causam grande prejuízo ao profissional acometido pela Síndrome de Burnout. Ademais, o exposto trabalho apresentou-se de grande serventia para fomentar discussões acerca do tema mencionado e, consequentemente, promover melhores condições de atuação aos docentes.

Palavras-chave: Síndrome de Burnout, Professores, Análise do comportamento, Síndrome do Esgotamento Profissional, Psicologia.

ABSTRACT

The ongoing article provided the opportunity to explore the phenomenon about the manifestation of the Burnout Syndrome in preschool educational teacher’s weather in public or private schools. However, the research was accomplished through the use of some articles previously published about the aforementioned theme. Nevertheless, the research shows itself as an important instrument to diffuse the understanding about the exhaustion because of the work, its cause and different consequences that causes great prejudice to the professional affected by the syndrome. Moreover, the current article was of great purpose in order to promote discussions about the previously mentioned theme and, consequently, instigate better work condition for teacher.

Key-words: Burnout Syndrome, Teachers, Behavior analysis, Psychology.

INTRODUÇÃO

O presente artigo visa explorar os fenômenos que circundam a manifestação da Síndrome de Burnout em docentes que atuam na educação infantil, utilizando como base de abordagem teórica a Análise do Comportamento.

De acordo com a Classificação Internacional de Doenças – CID 11 (2021), a Síndrome de Burnout é entendida como o resultado do estresse crônico laboral que não foi administrado de forma eficaz pelo sujeito acometido por essa síndrome. 

Diante disso, o excesso de trabalho pode, muitas vezes, ultrapassar os limites considerados toleráveis para o trabalhador acarretando em inúmeros prejuízos físicos e psíquicos para o indivíduo. Neste contexto de exaustão, alguns grupos de trabalhadores se destacam nas literaturas, dentre eles os docentes.

De acordo com Carlotto e Diehl (2014 apud Silva e Oliveira 2019), a Síndrome de Burnout tem se mostrado mais significativa no contexto docente do que em qualquer outra profissão. 

Além disso, segundo Brun et al. (2021), a SB tem afetado todos os níveis de atuação na carreira de professores, fazendo com que a docência se torne uma das carreiras com maior propensão ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout.

Portanto, este artigo apresentou-se como uma importante ferramenta para promover um melhor entendimento a respeito do esgotamento causado pelo trabalho, suas causas e diferentes consequências que, de toda forma, causam grande prejuízo ao profissional acometido pela síndrome supracitada. 

Ademais, o exposto trabalho mostrou-se de grande serventia para fomentar discussões acerca do tema mencionado e, consequentemente, pôde promover melhores condições de atuação aos docentes.

Com isso, o objetivo do atual trabalho acadêmico se concentrou em confirmar a hipótese de que existe a incidência da Síndrome de Burnout em professores da educação básica das redes públicas e/ou privadas do Brasil.

Para produção deste artigo científico, foram utilizados artigos outrora publicados e que foram previamente selecionados mediante o uso de descritores que correspondiam ao tema da pesquisa citada anteriormente.

1 CONTEXTUALIZANDO A SÍNDROME DE BURNOUT

O termo “burnout” vêm do inglês e é usado para denominar algo que não mais funciona por escassez de energia. Alegoricamente, a palavra “burnout” é usada para designar alguém que chegou ao extremo por exaustão física e mental.

A Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional acomete trabalhadores de diversas áreas de atuação, e é caracterizada pelo estresse agudo no trabalho e suas causas são atribuídas aos diversos contextos socioprofissionais em que o indivíduo se encontra inserido. 

Segundo a 11ª Classificação Internacional de Doenças CID-11 (2021), a Síndrome de Burnout é entendida como o resultado do estresse crônico laboral que não foi administrado de forma eficaz pelo sujeito acometido pela síndrome supracitada. 

Muitos autores e estudiosos defendem que a SB é sinônimo de depressão, portanto, a Síndrome de Burnout não poderia ser classificada como um diagnóstico próprio, sendo associada a uma vertente da depressão no âmbito do trabalho.

Entretanto, Silva et al. (2018), defendem que a depressão é um transtorno que acomete não só a vida profissional do indivíduo, mas também a vida social e pessoal. A Síndrome de Burnout, por outro lado, acomete a vida profissional do indivíduo, e as outras facetas de sua existência, porém, podem não ser acometidas.

Além disso, ainda segundo Silva et al. (2018), outras importantes formas de diferir ambos transtornos, consiste na ideia de que pessoas com depressão possuem grande sentimento de culpa, enquanto indivíduos com burnout é comum haver sentimentos de raiva por se sentirem profissionalmente incapazes.

Portanto, neste contexto de constante exposição a componentes estressores no âmbito laboral, a Síndrome de Burnout (SB) se instaura como uma doença ocupacional crônica ligada ao trabalho, sendo utilizada como um diagnóstico reconhecido e validado pela ciência médica.

Entretanto, de acordo com Roy (2018), estudos sugerem que apesar de que a Síndrome de Burnout foi descrita pela primeira vez há cerca de sessenta anos, ainda não se sabe de fato, qual classificação esta síndrome recebe quando se refere a transtornos mentais.

O permanente sofrimento físico e psíquico pode, muitas vezes, exceder os limites toleráveis para o indivíduo, acarretando em uma série de disfunções que acometem não só o âmbito psíquico do sujeito, mas o seu organismo como um todo, podendo desencadear diversas patologias e morbidades físicas como úlceras, insônia, hipertensão, cefaleia, além de abuso de álcool e substâncias psicoativas.

Neste contexto, Maslach e Jackson (1981), apud, Cardoso (2017), discorrem que a Síndrome de Burnout é composta por três dimensões, que são denominadas por “exaustão emocional, “despersonalização” e “baixa realização pessoal no âmbito do trabalho”.

[…] a exaustão emocional ocorre na medida em que há a carência de energia, entusiasmo e o sentimento de que os indivíduos já não têm mais condições de enfrentar os estressores aos quais estão submetidos no trabalho. O segundo fator do burnout, a despersonalização, diz respeito ao distanciamento afetivo e pessoal promovido pelo indivíduo, podendo ser constatado por meio de comportamentos e atitudes negativas, cinismo e indiferença do indivíduo em relação a clientes e ao ambiente laboral. Por fim, a diminuição da realização profissional está atrelada ao fato de que o sujeito, geralmente influenciado pela exaustão emocional e despersonalização, faz uma autoavaliação em que tende a perceber diversos aspectos negativos sobre a sua vida profissional. (MASLACH e JACKSON, 1981, apud, CARDOSO et al., 2017).

Embora a Síndrome de Burnout acometa as mais diversas profissões, é comum que, principalmente, as áreas da saúde e da educação sejam mais susceptíveis a serem afetadas com o esgotamento profissional, uma vez que estas profissões são mais vulneráveis ao estresse laboral.

Neste contexto, destacam-se os professores que sofrem constantes estímulos estressores no âmbito laboral como a necessidade de excelência em seu trabalho, alta produtividade e muitas vezes más condições de trabalho.

2 A SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFESSORES

A docência é interposta por situações que podem levar o profissional a exaustão física e mental em consequência de más condições de trabalho e de infraestrutura, e dos fatores psicossociais que favorecem ao adoecimento de professores e o desenvolvimento da Síndrome de Burnout.

O Brasil, em meados dos anos 1990, enfrentou políticas de reformas na educação que geraram maior independência para as escolas nos âmbitos pedagógicos, financeiros e, também, administrativos. 

Entretanto, todas essas mudanças e o aumento da autonomia nas escolas, geraram grandes exigências de êxito, produtividade e excelência. Em decorrência dessas modificações, a cobrança pelo bom desempenho e o alto número de alunos por sala de aula contribuíram para o aumento significativo da sobrecarga laboral em professores.

Neste contexto de grandes transformações, destaca-se que houve um aumento relevante acerca das expectativas da sociedade e exigências dos familiares dos alunos e das instituições destinados aos professores. Como consequência, também houve o aumento da demasiada carga física e psíquica direcionada aos docentes.

De acordo com Carlotto e Diehl (2014 apud Silva e Oliveira 2019), a Síndrome de Burnout tem se mostrado mais significativa no contexto docente do que em qualquer outra profissão. Além disso, a SB tem afetado todas os níveis de atuação na carreira de professores, fazendo com que a docência se torne uma das carreiras com maior propensão ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout.

Isso se justifica pelo fato da alta exposição desse profissional a fatores estressores no trabalho tais como salários insuficientes, precariedade das condições de trabalho, atribuições burocráticas excessivas, elevado número de turmas, turmas numerosas, comportamento inadequado de alunos, baixa participação no planejamento bem como despreparo para lidar com as novas exigências e mudanças da época (SILVA e OLIVEIRA, 2019).

Salienta-se que com a pandemia do COVID-19, iniciada no ano de 2020, as condições de ensino ficaram ainda mais precárias e desgastantes para os professores, visto que com a insegurança de conviver em sociedade devido a um vírus altamente contagioso, as aulas foram suspensas e as atividades passaram a ser remotas.

De acordo com Oliveira et al. (2023), aumentaram as inquietações resultantes da pandemia que provocaram e incitaram os educadores a procurar novos meios de lidar com o processo de ensino de maneira emergencial.

Segundo Santos (2020 apud Oliveira et al. 2023), as instituições educacionais e os docentes levantaram grandes esforços para que as atividades escolares continuassem ocorrendo e que fosse garantido o direito da criança de aprender.

Contudo, os professores especialmente tiveram grande sobrecarga no processo educacional durante a pandemia de COVID-19, o que resultou em significativos processos de sofrimento físico e psíquico.

Como citado anteriormente, a Síndrome de Burnout atinge todos os níveis da docência incluindo a Educação Infantil que se destina ao ensino básico de crianças com idade até 05 anos e 11 meses. 

Art. 5º A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social. (BRASIL, 2009).

Segundo Brasil (2010), é exposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação que a educação infantil é definida como a primeira fase da educação básica e tem como finalidade primordial mediar o desenvolvimento integral do estudante. 

Por conseguinte, o professor tem como principal incumbência preparar as propostas pedagógicas de modo a fornecer a descoberta e a oportunidade de que as crianças adquiram novos conhecimentos.

Além disso, Souza et al. (2023), afirmam que além de todas as exigências e más condições de trabalho, existem outros fatores que são prenunciadores do desenvolvimento da Síndrome de professores.

Entre as situações precárias objetivas apontadas pelos docentes se destacaram a falta de material didático e de recursos e equipamentos áudio visuais, as salas de aulas mal dimensionadas e o elevado número de alunos. Já entre os aspectos subjetivos, como o significado e sentido do trabalho, os docentes apontaram o assédio moral por parte dos alunos, pais de alunos e da própria instituição, a falta de apoio, a dificuldade em lidar com os problemas em sala e em conciliar o trabalho com a família e o lazer como contribuintes para a baixa autoestima e insatisfação da categoria. (Souza et al., 2023)

Diante desse cenário de constante adoecimento de professores, a psicologia se mostra como uma importante ferramenta tanto nos âmbitos de tratamento quanto em prevenção. 

Enfatiza-se também que abordagem psicológica é de grande relevância para o tratamento da Síndrome de Burnout, com destaque para a análise do comportamento que atuará nos antecedentes que levaram ao desenvolvimento dessa síndrome, bem como as consequências reforçadoras que a mantém.

3 ATUAÇÃO DA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO NA SÍNDROME DE BURNOUT

No Século 19, os estudos psicológicos se concentravam no entendimento da consciência baseado no método de introspecção. Logo, em 1913, John B. Watson publicou críticas acerca desse método em sua obra “A psicologia como um behaviorista a vê” (1913), aonde ele dizia que havia escassez de precisão nos resultados obtidos pelo estudo uma vez que a cada participante do método de introspecção um resultado diferente surgia. Esse fato era atribuído como sendo culpa dos próprios participantes dos estudos.

Watson então, inaugurou os métodos de experimentação de processos que poderiam ser observados, podendo prever e controlar os mais diversos comportamentos dos participantes de suas pesquisas experimentais. A esse novo método, Watson deu o nome de Behaviorismo. 

Outro importante teórico do que chamamos de psicologia comportamental é Burrhus F. Skinner, que, de acordo com Santos (2021), o teórico explica que no Behaviorismo radical, o homem modifica o mundo e é modificado pelas ações do mundo. Ou seja, o homem é componente ativo no ambiente em que vive.

[..] por exemplo, desde criança temos muita curiosidade sobre o ambiente em que vivemos, com isso, tende-se a fazer muitas perguntas, executar comportamentos que são moldados, diante disso, somos atingidos pelas consequências de nossas ações (SANTOS, 2021)

Dessa forma, ambos Skinner e Watson conseguiram explanar os diversos eventos subjetivos que cercam o ser humano sem a necessidade de utilizar análises e explicações mentalistas como ocorria anteriormente. 

Ainda segundo Santos (2021), com o passar dos anos, a Análise do Comportamento surgiu tendo como base filosófica o Behaviorismo radical que possui melhores possibilidades de intervenções efetivas por conseguir descrever um evento de fidedigna.

A análise do comportamento se utiliza de alguns conceitos de condicionamento para explicar os comportamentos que uma pessoa emite, bem como suas respostas e consequências. Assim, existem dois tipos de condicionamento: o condicionamento clássico (Pavlov) e o condicionamento operante (Skinner).

O condicionamento clássico também é chamado de aprendizagem por substituição de estímulos. Isso porque, o estímulo condicionado, após ser associado a um estímulo incondicionado, com determinada frequência, pode então substitui-lo. O CS vai evocar uma resposta similar, porém mais fraca. Algumas vezes é chamado de aprendizagem de sinal porque o estímulo condicionado serve como sinal para a ocorrência de um estímulo incondicionado. Na demonstração de Pavlov, por exemplo, a campainha é um sinal de que o alimento logo aparecerá.

No condicionamento clássico, a aprendizagem sempre começa com uma resposta não aprendida (UR) que pode, com certeza, ser evocada por um estímulo específico (US). Essa unidade estímulo-resposta não aprendida é chamada de reflexo (LEFRANÇOIS, 2017)

Como Santos (2021) explica, o condicionamento operante é um conceito estudado por Skinner aonde o mesmo explica que ao indivíduo se comportar de determinada maneira, ele produz uma consequência no ambiente que age em seu próprio comportamento. Essa consequência se torna determinante para que aquele determinado comportamento volte ou não a ocorrer, ou seja, essas consequências podem ser reforçadoras ou não.

Com isso, considera-se a tríplice contingência, a qual se caracteriza como o estímulo antecedente, o comportamento e a consequência. Além de tudo, pode-se salientar que os pensamentos e emoções são comportamentos, chamados de eventos privados, ou seja, eles podem ser analisados, previstos e modificados por meio da análise funcional (SANTOS, 2021).

Ainda de acordo com Santos (2021), existem outras variáveis capazes de controlar e modificar comportamentos de forma positiva ou aversiva:

Mais ainda, o comportamento também é controlado pelas consequências aversivas que são a punição (positiva e negativa). Reforços positivos e negativos fazem com que o comportamento volte a ocorrer, punições positivas e negativas fazem com que diminua a frequência do comportamento. São aversivos porque o indivíduo não quer que ocorra, pois, todos os seres tendem a fugir do que lhe é aversivo. A diferença básica entre eles é que no reforço positivo aumenta a probabilidade do comportamento voltar a ocorrer, pois, é acrescentado um estímulo reforçador, no reforço negativo também aumenta a probabilidade do comportamento voltar a ocorrer, porém, é retirado o estímulo aversivo, na punição positiva é adicionado um estímulo aversivo, e na punição negativa é retirado um estímulo reforçador (SANTOS, 2021)

Diante do exposto, ressalta-se que existem alguns efeitos colaterais dos estímulos punitivos, e dentre eles destacam-se a eliciação de respostas emocionais como, por exemplo, a raiva, o medo e a tristeza. Neste contexto de estímulos aversivos, ressalta-se ainda, a diminuição de comportamentos desejáveis e a emissão de um novo comportamento em detrimento do comportamento anterior.

Nessa circunstância, surge o seguinte questionamento: Por que, principalmente em ambientes de trabalho, existe tanta punição e pouco reforço? Os efeitos da punição se mostram ser muito mais rapidamente do que os efeitos do reforço e possuem consequências claramente muito negativas. Logo, seria muito mais viável reforçar ao invés de punir.

Para responder a essa pergunta, pode-se partir do pressuposto de que para muitas pessoas demonstra-se ser de maior facilidade e praticidade punir do que reforçar, muitas vezes sem que se faça uma reflexão crítica de que, posteriormente, podem haver muitas outras consequências negativas.

Segundo Santos (2021), nesse enquadramento, a Síndrome de Burnout encontra-se diretamente ligada punição e a estímulos aversivos que possuem indubitável impacto no adoecimento emocional do trabalhador.

Portanto, é possível questionar quantas vezes um professor já foi punido no trabalho por não ter suprido as expectativas da instituição, dos familiares dos alunos ou até mesmo dos próprios estudantes? E, em contrapartida, quantas vezes o educador foi reforçado por ter respondido a essas expectativas?

Certamente, ao analisar as indagações acima, percebeu-se que a proporção de atitudes punitivas é infinitamente maior do que a de atitudes reforçadoras de comportamentos desejados.

Santos (2021), explica que quando o indivíduo não adquiriu o repertório de adquirir novas habilidade e não aprendeu a desenvolver habilidades de se reerguer diante de situações punitivas, os mesmos ao se depararem com essas situações tendem a permanecer aonde estão por entenderem que não conseguem sair desse ambiente, o que muitas vezes os gera sintomas de depressão e ansiedade, semelhantes ao da SB.

Nessa circunstância de adoecimento mental, a presença do psicólogo e, consequentemente, da psicoterapia se fazem muito importante uma vez que a finalidade da terapia é levar o paciente a conseguir encarregar-se de suas relações de forma funcional, consolidando-se diante de reforçadores positivos e reduzindo os estímulos negativos. 

Logo, diante do exposto, o psicoterapeuta deve destinar-se a aumentar seus esforços para que haja o aumento do repertório de comportamentos de seu paciente.  

No que tange a comportamentos como a ansiedade relacionada ao trabalho, é impreterível trabalhar com o paciente as habilidades necessárias para o manejo de sintomas relacionados a escassez da respiração e a contração muscular. 

Para isso, existem uma gama de técnicas, como a respiração diafragmática e o relaxamento muscular progressivo, que poder ser trabalhadas com o paciente com o intuito de aumentar seu repertório de enfrentamento ao manejo dos sintomas aversivos que podem surgir sem sua trajetória.

Ressalta-se que estas técnicas de enfrentamento são importantes ferramentas não apenas para o tratamento, mas também, segundo Magalhães et al. (2021), para a prevenção de possíveis doenças que possam surgir, como por exemplo, a Síndrome de Burnout.

4 MATERIAIS E MÉTODOS

A pesquisa realizada apresentou-se como uma revisão bibliográfica, narrativa integrativa de cunho qualitativo e foi realizada mediante a revisão de literaturas que foram previamente selecionadas a partir de um rigoroso processo de triagem.

Nos critérios de inclusão foram integrados artigos que concentraram o público alvo que se pretendeu analisar, os professores, e que interagiam com a Síndrome de Burnout. Ademais, foram incluídos artigos relacionados à abordagem psicológica, a Análise do comportamento, e que tinham relação com conceitos da abordagem supracitada utilizados no referencial teórico. 

Os operadores booleanos da pesquisa se congregaram nos descritores listados a seguir: “Síndrome de Burnout” AND (professor* OR AND “educação infantil”. Também foram inclusos trabalhos teóricos e exploratórios que integrassem artigos escritos em português e inglês.

Destaca-se que foram selecionados artigos publicados a partir do ano de 2015. Logo, os critérios de exclusão concentraram-se em retirar artigos científicos que foram publicados em datas que antecedem o ano de 2014 com exceção de resoluções e leis. Além disso, documentos que não se configuram no formato de artigo científico foram excluídos da base de dados dos artigos selecionados. 

Ao longo da pesquisa, alguns artigos foram excluídos por não apresentarem conteúdo compatível com a construção do referencial teórico e com a temática do estudo. O esquema a seguir descreve o processo de escolha dos artigos, bem como a exclusão de outros.

Quadro 1 – Esquema de seleção dos artigos para pesquisa

Ademais, destaca-se que as pesquisas foram feitas em sites destinados a trabalhos acadêmicos como a Scielo (Scientific Electronic Library Online), Pubmed e, eventualmente, Google Acadêmico. 

5 RESULTADOS

Durante a pesquisa para a elaboração do artigo científico, alguns artigos foram utilizados como base para o referencial teórico e, consequentemente, para confirmar a hipótese que se pretendia com o presente estudo.

A seguir encontram-se os artigos listados com seus respectivos autores e assuntos ao qual estes se referiam:

Tabela 1 – Artigos selecionados para pesquisa

TÍTULOAUTOR/ANOSÍNTESE DO ARTIGO
FATORES PSICOSSOCIAIS E SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA  Souza, et al. (2023)Este artigo apresenta uma revisão sistemática da literatura sobre a Síndrome de Burnout em professores da Educação Básica. Além disso, aborda a Síndrome de Burnout em professores da educação básica, analisando os fatores psicossociais que podem levar a essa condição e seus impactos na qualidade de vida dos professores e na qualidade do ensino. O artigo apresenta uma revisão sistemática da literatura sobre a Síndrome de Burnout em professores da Educação Básica, com o objetivo de analisar os fatores psicossociais que pode levar a essa condição e seus impactos na qualidade de vida dos professores e na qualidade de ensino. O método utilizado para a seleção dos estudos revisados foi descrito no texto, com dois pesquisadores independentes seguindo a busca dos estudos de acordo com os critérios previamente definidos e um terceiro pesquisador arbitrando os artigos quando selecionado somente por um dos pesquisadores. Os artigos completos foram lidos pelos três pesquisadores.  
BURNOUT E DEPRESSÃO EM PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL: UM ESTUDO CORRELACIONALSilva, et al. (2018)O artigo discute a correlação entre Burnout e depressão em professores do ensino fundamental. O estudo também explora a definição de Burnout, como ele afeta os professores do ensino fundamental e como a depressão pode estar relacionada a ele. A metodologia do estudo foi transversal e correlacional. O estudo foi realizado em municípios da região central do interior do estado de São Paulo, tendo como fonte de dados a rede pública municipal de ensino, especificamente as escolas de ensino fundamental. O artigo ainda tem implicações práticas para a gestão escolar e a saúde mental dos docentes.  
WORK AND COMMON MENTAL DISORDERS IN PRIVATE EDUCATION TEACHERS: THEORICAL MODELBrun, et al. (2021)O artigo apresenta um estudo sobre a relação entre o contexto do trabalho, vivências de prazer e sofrimento e transtornos mentais comuns em professores do ensino privado. O estudo apresentado tem uma metodologia quantitativa e transversal, de natureza explicativa. A pesquisa foi realizada com uma amostra de 740 professores do ensino privado de todos os níveis de ensino do Estado do Rio Grande do Sul. O objetivo do estudo é propor um modelo teórico que explica essa relação e fornecer subsídios para a prevenção e tratamento de transtornos mentais em professores.  
SÍNDROME DE BURNOUT: ANÁLISE DA LITERATURA NACIONAL ENTRE 2006 E 2015Cardoso, et al. (2017)O estudo consiste em uma análise científica nacional sobre a Síndrome de Burnout entre os anos de 2006 e 2015, realizada por meio das bases eletrônicas PePSIC e SciELO. Os resultados mostraram que houve uma maior concentração de estudos nos últimos cinco anos, com destaque para o ano de 2014. Além disso, a maioria dos artigos empíricos avaliou o Burnout e realizou análises estatísticas com base em questionários. Não foram fornecidas informações sobre diferenças significativas nos resultados entre os estudos realizados em adultos jovens e outras fases do desenvolvimento humano.  
TEORIAS DA APRENDIZAGEMLefrançois, (2017)  O estudo é imprescindível para a área da psicologia da aprendizagem e nele encontram-se as principais teorias da aprendizagem e a influência de avanços recentes em outros campos do conhecimento, como as neurociências e inteligência artificial, para a compreensão do processo de aprender estão bem contempladas.  Para o estudo, foram utilizados as principais teorias acerca de temáticas como comportamento, psicologia evolucionais, aprendizagem, cognitivismo, dentre outros.  
PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À SÍNDROME DE BURNOUT ENTRE DOCENTES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO: ESTUDO DE BASE POPULACIONALMagalhães, et al. (2021)O estudo aborda a prevalência e fatores associados à Síndrome de Burnout entre docentes da rede pública de ensino. Os principais fatores associados ou como ela pode afetar a qualidade de vida dos professores e o desempenho dos alunos. O artigo é um estudo epidemiológico, transversal e analítico. A pesquisa foi realizada em escolas públicas estaduais de um município de médio porte populacional no estado de Minas Gerais, Brasil. Dos 745 docentes regentes de sala de aula, foi estimada uma prevalência de 109 docentes acometidos pela SB. 
BURNOUT EM PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DO ENSINO PARTICULARSilva e Oliveira, (2023)O artigo apresenta um estudo sobre o esgotamento profissional em professores universitários do setor privado. Além disso, o estudo discute a definição de Burnout, suas causas e sintomas em professores universitários, bem como possíveis estratégias para prevenir e tratar. A metodologia consistiu na coleta de dados através de questionários enviados a 220 docentes, no qual 173 participaram efetivamente. Nos questionários continham a avaliação Maslach Burnout Inventory (MBI), que consiste em um instrumento amplamente utilizado para medir o Burnout em profissionais de diversas áreas.  
A CORPOREIDADE E A EDUCAÇÃO INFANTIL: DESAFIOS PARA OS DOCENTES NO ENSINO REMOTO EMERGENCIALOliveira, et al. (2023)O estudo aborda os desafios enfrentados pelos docentes na adaptação do ensino remoto para crianças em idade escolar, com foco na corporeidade e na educação infantil. A metodologia do artigo tem caráter exploratório e foram utilizadas coletas de dados a partir de questionários com 22 professores da rede pública de educação de Rio Grande/RS. Nos resultados, apresenta-se discussões sobre os diversos desafio enfrentados por docentes.  
A SÍNDROME DE BURNOUT SOB UMA PERSPECTIVA COMPORTAMENTALSantos, (2021)O estudo se concentra em uma reflexão a respeito da Síndrome de Burnout à luz da Análise do Comportamento. O objetivo do artigo foi avaliar como a Análise do Comportamento compreende o surgimento do Burnout e suas variáveis. O artigo consistiu em uma revisão bibliográfica, na qual foi realizado um levantamento de literatura disponíveis e que abordavam o assunto. Com os resultados, concluiu-se que a SB está relacionada às contingencias aversivas, as quais produzem respostas emocionais e comportamentais.  
BURNOUT SYNDROME: DEFINITION, TYPOLOGY AND MANAGEMENTRoy, (2018)O artigo consiste em um estudo acerca da Síndrome de Burnout, como ela se manifesta, sua definição e tipologia. Além disso, o estudo aborda as formas de tratamento da doença e formas de preveni-la.  

O artigo “Fatores psicossociais e síndrome de Burnout em professores da educação básica” escrito por Souza, Carballo e Lucca (2023), apresenta uma revisão sistemática da literatura sobre a Síndrome de Burnout em professores da Educação Básica. Além disso, aborda a Síndrome de Burnout em professores da educação básica, analisando os fatores psicossociais que podem levar a essa condição e seus impactos na qualidade de vida dos professores e na qualidade do ensino.

O artigo apresenta uma revisão sistemática da literatura sobre a Síndrome de Burnout em professores da Educação Básica, com o objetivo de analisar os fatores psicossociais que pode levar a essa condição e seus impactos na qualidade de vida dos professores e na qualidade de ensino. O método utilizado para a seleção dos estudos revisados foi descrito no texto, com dois pesquisadores independentes seguindo a busca dos estudos de acordo com os critérios previamente definidos e um terceiro pesquisador arbitrando os artigos quando selecionado somente por um dos pesquisadores. Os artigos completos foram lidos pelos três pesquisadores.

O artigo “Burnout e depressão em professores do ensino fundamental: um estudo correlacional, produzido por Silva, et al. (2018), discute a correlação entre Burnout e depressão em professores do ensino fundamental. O estudo também explora a definição de Burnout, como ele afeta os professores do ensino fundamental e como a depressão pode estar relacionada a ele.

A metodologia do estudo foi transversal e correlacional. O estudo foi realizado em municípios da região central do interior do estado de São Paulo, tendo como fonte de dados a rede pública municipal de ensino, especificamente as escolas de ensino fundamental. O artigo ainda tem implicações práticas para a gestão escolar e a saúde mental dos docentes.

O artigo “Work and common mental disorders in private education teachers: theorical model”, escrito por Brun et al. (2021), apresenta um estudo sobre a relação entre o contexto do trabalho, vivências de prazer e sofrimento e transtornos mentais comuns em professores do ensino privado.

O estudo apresentado tem uma metodologia quantitativa e transversal, de natureza explicativa. A pesquisa foi realizada com uma amostra de 740 professores do ensino privado de todos os níveis de ensino do Estado do Rio Grande do Sul. O objetivo do estudo é propor um modelo teórico que explica essa relação e fornecer subsídios para a prevenção e tratamento de transtornos mentais em professores.

No artigo “Síndrome de Burnout: análise da literatura nacional entre 2006 e 2015” escrito por Cardoso, et al. (2017), o estudo consiste em uma análise científica nacional sobre a Síndrome de Burnout entre os anos de 2006 e 2015, realizada por meio das bases eletrônicas PePSIC e SciELO.

Os resultados mostraram que houve uma maior concentração de estudos nos últimos cinco anos, com destaque para o ano de 2014. Além disso, a maioria dos artigos empíricos avaliou o Burnout e realizou análises estatísticas com base em questionários. Não foram fornecidas informações sobre diferenças significativas nos resultados entre os estudos realizados em adultos jovens e outras fases do desenvolvimento humano.

O estudo “teorias da aprendizagem”, de Lefançois (2017), o autor destaca que o artigo é imprescindível para a área da psicologia da aprendizagem e nele encontram-se as principais teorias da aprendizagem e a influência de avanços recentes em outros campos do conhecimento, como as neurociências e inteligência artificial, para a compreensão do processo de aprender estão bem contempladas. 

Para o estudo, foram utilizadas as principais teorias acerca de temáticas como comportamento, psicologia evolucionais, aprendizagem, cognitivismo, dentre outros.

No artigo “Prevalência e fatores associados a Síndrome de Burnout entre docentes da rede pública de ensino: estudo de base populacional”, de Magalhães et al. (2021), no qual é abordada a prevalência e fatores associados à Síndrome de Burnout entre docentes da rede pública de ensino. Os principais fatores associados ou como ela pode afetar a qualidade de vida dos professores e o desempenho dos alunos.

O artigo é um estudo epidemiológico, transversal e analítico. A pesquisa foi realizada em escolas públicas estaduais de um município de médio porte populacional no estado de Minas Gerais, Brasil. Dos 745 docentes regentes de sala de aula, foi estimada uma prevalência de 109 docentes acometidos pela SB.

O artigo “Burnout em professores universitários do ensino particular” escrito por Silva e Oliveira (2023), apresenta um estudo sobre o esgotamento profissional em professores universitários do setor privado. Além disso, o estudo discute a definição de Burnout, suas causas e sintomas em professores universitários, bem como possíveis estratégias para prevenir e tratar.

A metodologia consistiu na coleta de dados através de questionários enviados a 220 docentes, no qual 173 participaram efetivamente. Nos questionários continham a avaliação Maslach Burnout Inventory (MBI), que consiste em um instrumento amplamente utilizado para medir o Burnout em profissionais de diversas áreas.

No estudo “ A corporeidade e a educação infantil. Desafios para os docentes no ensino remoto emergencial” produzido por Oliveira, et al. (2023), O estudo aborda os desafios enfrentados pelos docentes na adaptação do ensino remoto para crianças em idade escolar, com foco na corporeidade e na educação infantil.

A metodologia do artigo tem caráter exploratório e foram utilizadas coletas de dados a partir de questionários com 22 professores da rede pública de educação de Rio Grande/RS. Nos resultados, apresenta-se discussões sobre os diversos desafio enfrentados por docentes.

O artigo “A Síndrome de Burnout sob uma perspectiva comportamental” escrito por Santon (2021), O estudo se concentra em uma reflexão a respeito da Síndrome de Burnout à luz da Análise do Comportamento. O objetivo do artigo foi avaliar como a Análise do Comportamento compreende o surgimento do Burnout e suas variáveis.

O artigo consistiu em uma revisão bibliográfica, na qual foi realizado um levantamento de literatura disponíveis e que abordavam o assunto. Com os resultados, concluiu-se que a SB está relacionada às contingencias aversivas, as quais produzem respostas emocionais e comportamentais.

O estudo “Bornout Syndrome: Definition, typology and management”, produzido por Roy (2018), configura-se como um artigo científico e consiste em um estudo acerca da Síndrome de Burnout, como ela se manifesta, sua definição e tipologia. Além disso, o estudo aborda as formas de tratamento da doença e formas de preveni-la.

6 DISCUSSÃO

Mediante a presente pesquisa, foi possível confirmar a hipótese inicial de que, de fato, existe considerável incidência da Síndrome de Burnout em professores da educação infantil no Brasil.

Diante deste fato, de acordo com Souza et al. (2023), faz-se necessário que, ainda durante a graduação dos professores, medidas de caráter preventivo sejam tomadas a fim de remediar a presença da Síndrome do Esgotamento profissional em docentes. Além disso, essas medidas podem facilitar a promoção da criação de estruturas ajuda.

Neste processo também se mostra importante corrigir o panorama que apresenta o professor como único responsável pelo êxito do processo de ensinoa-prendizagem, mostrando que é necessário ser levado em consideração que o sucesso do ensino perpassa outros membros da vida do aluno e não só o professor.

Propõe-se ainda que haja a criação de uma rede de apoio e de comunicação entre os demais docentes com o objetivo de uma troca de experiências entre eles. Nesta condição ressalta-se o psicólogo como agente imprescindível para o êxito e melhor condução desse processo terapêutico.

CONCLUSÃO

Mediante as pesquisas de revisão bibliográfica, evidenciou-se que a Síndrome de Burnout ainda carece de muitos estudos e enfoque no tratamento e prevenção. Logo, ressalta-se a importância de que sejam desenvolvidos mais estudos longitudinais a respeito da SB.

Ademais, o estudo foi de grande valia para confirmar a hipótese de que há prevalência da Síndrome de Burnout em docentes da educação infantil, além de evidenciar que más condições físicas e psicossociais de trabalho contribuem para o desenvolvimento e manutenção dessa síndrome. 

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional da Educação. Resolução nº 5, de 17 de Dezembro de 2009. Brasília, DF, 2009. 

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil. Brasília, DF: MEC: SEB, 2010.

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ROY, Isabelle. Burnout syndrome: definition, typology and management. Soins Psyquiatrie, Paris, vol. 39 (318), p. 12-19, Outubro, 2018. 

SANTOS, Sávia Luiza de Farias. A Síndrome de Burnout sob uma perspectiva comportamental. Universidade Federal de Alagoas, p. 1-74, Alagoas, 2021.

SILVA, Scheila Maria Ferreira. OLIVEIRA, Áurea de Fátima. Burnout em professores universitários do ensino particular. Psicologia Escolar e Educacional, vol. 23, São Paulo, 2019. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/2175-35392019017785>. Acesso em: 07 de Junho de 2023.

SILVA, NILSON ROGÉRIO, et al. Burnout E Depressão Em Professores Do Ensino Fundamental: Um Estudo Correlacional. Revista Brasileira de Educação, vol. 23, no. 0, 3 Sept. 2018.

SOUZA, Maira Cazeto Lopes De. et al. Fatores Psicossociais E Síndrome De Burnout Em Professores Da Educação Básica. Psicologia Escolar e Educacional, vol. 27, 2023.


1Acadêmica do curso de Psicologia – UNESC
2Mestre em Psicologia Social, professor do UNESC