A RELAÇÃO DA CONTROLADORIA COM A GOVERNANÇA CORPORATIVA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10791060


Erick Johnson Martins Simões Chaves1;
Valéria Cabral da Costa2;
Valcyrlan Vasconcelos Glória3;
Orientador: José Carlos Alves Roberto4;
Coorientador: Victor da Silva Almeida.5


RESUMO

Este artigo discute a importância da controladoria na governança corporativa, uma vez que, por meio de suas funções específicas, a controladoria é capaz de auxiliar na tomada de decisões estratégicas, gestão de riscos, e garantir o cumprimento de normas e regulamentos.

A controladoria é responsável por fornecer informações precisas e oportunas, para que a empresa possa tomar decisões assertivas, além de elaborar planejamentos e previsões que irão refletir na gestão do negócio.

Quando se trata de governança corporativa, é fundamental estabelecer práticas éticas e transparentes, garantindo que as operações da empresa estejam em conformidade com leis e regulamentos. A controladoria desempenha um papel fundamental nesse contexto, garantindo que os sistemas de controle interno estejam alinhados com os objetivos e valores da organização, o que, por sua vez, contribui para o fortalecimento da governança corporativa.

Como a controladoria pode influenciar e otimizar as práticas de governança corporativa nas organizações?. O objetivo deste estudo é analisar a interação entre a controladoria e a governança corporativa, identificando suas contribuições para o aprimoramento da transparência, eficiência e sustentabilidade das empresas.

O estudo será realizado por meio de uma revisão bibliográfica que abrange artigos científicos, livros e outras fontes relevantes relacionadas ao tema. Serão analisados casos práticos de empresas que implementaram boas práticas de controladoria e governança, bem como estudos de casos de empresas que enfrentaram desafios nessa interação.

Espera-se que este estudo proporcione uma visão abrangente da relação entre a controladoria e a governança corporativa, destacando a importância dessa interação para o sucesso e a sustentabilidade das organizações. Além disso, espera-se contribuir para a disseminação de conhecimento sobre o tema, incentivando a adoção de práticas mais eficientes e transparentes nas empresas.

1. INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, a governança corporativa tem sido tema central nas discussões sobre o bom funcionamento e a sustentabilidade das organizações, especialmente em contextos de crise e incerteza como o que vivemos atualmente. Essa prática visa garantir que as empresas sejam geridas de maneira eficaz, com transparência, responsabilidade e respeito aos seus diversos stakeholders. No cerne da governança corporativa, a controladoria emerge como um dos principais elementos de apoio, fornecendo informações e ferramentas que subsidiam a tomada de decisões estratégicas.

O objetivo deste artigo é discutir a interligação entre a controladoria e a governança corporativa, enfatizando a contribuição da primeira para a efetividade da segunda. A controladoria, enquanto área responsável pelo controle e análise das informações financeiras e operacionais de uma organização, possui um papel central na promoção de práticas de governança corporativa sólidas. Essa relação entre controladoria e governança é crucial, pois uma controladoria bem estruturada é fundamental para uma governança corporativa eficaz.

Este artigo apresentará algumas formas em que a controladoria pode contribuir para a governança corporativa, com foco em quatro áreas específicas: gestão de riscos, compliance, ética empresarial e responsabilidade social. Analisaremos como uma controladoria forte e eficaz pode melhorar a transparência, a eficiência e a eficácia da governança corporativa, promovendo, assim, o crescimento sustentável das organizações.

O artigo também discutirá o impacto dessas práticas em um ambiente de negócios cada vez mais complexo e globalizado, destacando a importância de uma controladoria bem alinhada com as estratégias e os valores organizacionais. Em resumo, a relação entre a controladoria e a governança corporativa é crucial para a sustentabilidade e a longevidade das organizações no mundo dos negócios atual.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 CONTROLADORIA

A Controladoria emerge como um campo crucial no âmbito da administração, proporcionando ferramentas e estratégias para otimizar a gestão financeira e operacional das organizações. Seu surgimento pode ser traçado a partir das transformações econômicas e gerenciais ocorridas no final do século XX. A necessidade crescente de responsabilizar-se com ambientes empresariais complexos e dinâmicos motivou a consolidação da Controladoria como uma disciplina indispensável para a eficácia na tomada de decisões.

O artigo disponível no site da SciELO Brasil de José Ricardo Maia de Siqueira e Wagner Soltelinho (2001) elucida e oferece uma análise aprofundada sobre o surgimento e evolução da Controladoria, destacando a sua relevância histórica e contextualizando as mudanças que impulsionaram a sua consolidação como área de estudo e prática. O conteúdo fornece insights valiosos sobre a transição da Controladoria de um papel meramente contábil para uma função estratégica na gestão organizacional, evidenciando como as demandas do ambiente empresarial moldaram essa disciplina ao longo do tempo.

À medida que as organizações enfrentam desafios gradativamente mais complexos, a Controladoria se destaca como um instrumento essencial para garantir a eficiência operacional e a sustentabilidade financeira. A análise detalhada presente no artigo do SciELO contribui para a compreensão da trajetória da Controladoria, permitindo uma visão mais clara das suas implicações práticas e teóricas. Ao examinar o conteúdo disponível, se tem mais facilidade de perceber como a Controladoria não apenas respondeu, mas também influenciou as mudanças no cenário empresarial, consolidando-se como uma disciplina adaptativa e estratégica na gestão contemporânea.

2.2 TIPOS DE CONTROLADORIA

A controladoria abrange diversos tipos que desempenham funções específicas na gestão empresarial. No estudo apresentado por Fabrício Silva (2022), a discussão sobre os tipos de controladoria destaca sua relevância em diferentes contextos. A controladoria financeira é abordada como uma vertente crucial, focada na gestão dos recursos monetários pertencentes às instituições. Ela visa assegurar a condição financeira da empresa, monitorando orçamentos, circulação de recursos e investimentos.

2.2.1 Controladoria Contábil: 

A controladoria contábil é também mencionada no livro “ Controladoria Aplicada”, destacando seu papel na organização e interpretação das informações contábeis. Da mesma forma que ela seja vital para assegurar a conformidade com as normas contábeis e fornecer dados precisos para as devidas determinações. A integração entre a controladoria contábil e outras áreas é essencial para o alinhamento estratégico da empresa.

2.2.2 Controladoria Estratégica: 

A abordagem estratégica da gestão de controle é explorada como uma faceta vital no estudo. A controladoria estratégica vai além das operações financeiras e contábeis, concentrando-se na participação para a formulação e execução de estratégias corporativas. Ela desempenha uma função crucial na ligação entre as metas estratégicas e as operações diárias, proporcionando uma visão holística da gestão empresarial.

2.2.3 Controladoria de Custos: 

O artigo também ressalta a importância da supervisão de gastos, que se concentra na gestão eficiente dos gastos organizacionais. Esse subcampo visa otimizar a contenção de gastos mantendo a qualidade, contribuindo para a sustentabilidade financeira da empresa.

2.2.4 Controladoria de Gestão: 

Fabrício Silva(2022) exemplifica a coordenação de controle é discutida como uma vertente que visa aprimorar os processos internos, monitorar o desempenho e garantir a eficácia operacional. Essa abordagem busca alinhar os recursos e esforços da empresa com os objetivos de longo prazo, promovendo uma gestão eficiente e adaptável às evoluções no ambiente empresarial.

A integração e entendimento profundo desses subcampos são cruciais para a eficácia da controladoria como uma disciplina multifacetada e estratégica no contexto empresarial.

PESSOAL – A controladoria, como evidenciado no estudo apresentado no site da CGU, é uma peça fundamental no complexo quebra-cabeça da gestão empresarial. As disparidades de suas facetas, desde a controladoria financeira até a estratégica, destacam sua natureza abrangente e adaptável. Nesse cenário dinâmico de empreendimento, a direção de controle não apenas se firma como uma guardiã da saúde financeira e contábil, mas também emerge como uma força estratégica, navegando entre dados quantitativos e decisões orientadas por metas. A sinergia entre os diferentes tipos de controladoria, cada um desempenhando um papel específico, reflete a necessidade crescente de uma abordagem holística na gestão, onde a eficiência operacional e a visão estratégica convergem para impulsionar o sucesso organizacional.

2.3 MODALIDADES DE GESTÃO DE CONTROLE E SEUS PROCEDIMENTOS

O campo da Controladoria, vem desempenhando uma função essencial na administração e fiscalização e nas ações organizacionais, tem evoluído ao longo das décadas para atender às demandas complexas do ambiente empresarial. O livro “Controladoria Aplicada,” escrito por Fabrício Silva (2022), oferece uma visão aprofundada sobre as formas de supervisão financeira e seus procedimentos, proporcionando uma análise substancial sobre o desenvolvimento histórico dessa disciplina. Ao explorar as páginas desse trabalho, é possível traçar as raízes da gestão de controle desde seu surgimento e compreender como ela se adaptou às transformações no cenário empresarial.

O livro de Fabrício Silva oferece uma perspectiva rica sobre a evolução do controle interno, destacando como as mudanças nas práticas de gerenciamento e nas demandas do mercado influenciaram a criação de diferentes tipos de controladoria. Ao longo dos capítulos, o autor aborda os procedimentos específicos associados a cada tipo, proporcionando uma compreensão detalhada das práticas aplicadas. A obra serve como uma fonte essencial para entender não apenas o conceito, mas também a aplicação prática desses diferentes tipos de controladoria, oferecendo uma base sólida para profissionais e estudiosos interessados em aprimorar suas habilidades na gestão organizacional.

Fabrício (2022) destaca em seu livro “Controladoria Aplicada” é uma contribuição valiosa para o entendimento dos tipos de controladoria e seus procedimentos, fornecendo uma narrativa histórica e prática que enriquece o entendimento do leitor sobre essa disciplina. Através da obra de Fabrício Silva, é possível explorar as raízes da controladoria e acompanhar sua evolução, embasando decisões estratégicas e práticas de gestão mais eficazes. Dessa forma, a referência ao livro enriquece a fundamentação sobre o surgimento e desenvolvimento de abordagens de fiscalização financeira, oferecendo uma visão abrangente e atualizada sobre o tema.

2.4 CONTROLADORIA NAS ORGANIZAÇÕES E SUAS FUNÇÕES ESSENCIAIS

Fabrício (2022, p, 7-8) a Controladoria, como discutida em “Controladoria Aplicada,” representa uma disciplina estratégica nas organizações, desempenhando um desempenho relevante na gestão eficaz e na tomada de decisões. O autor destaca que a Controladoria vai além de uma abordagem puramente contábil, sendo uma ponte entre a estratégia organizacional e a execução prática. Em sua obra, Silva enfatiza que a Controladoria atua como um elo fundamental entre a alta administração e as operações cotidianas, promovendo a integração e o alinhamento dos objetivos organizacionais.

2.4.1 Gestão Financeira: 

Fabrício (2022, p, 9-10) no âmbito da gestão financeira, destaca a importância da Controladoria na formulação e execução de estratégias financeiras. Silva aborda como essa disciplina é essencial para estratégias de fiscalização das operações financeiras, assegurando uma alocação eficiente de recursos e contribuindo para a maximização do valor da empresa. A obra ressalta ainda a responsabilidade da Controladoria na análise crítica de indicadores financeiros, fornecendo insights valiosos e monitoramento de resultados e a descoberta de áreas passíveis de aprimoramento.

2.4.2 Gestão Contábil: 

No que diz respeito à gestão contábil, Fabrício (2022, p, 8) oferece uma visão abrangente sobre o papel da Controladoria na produção de documentos contábeis. O autor destaca como essa função vai além da mera conformidade, sendo um instrumento estratégico para a transmissão objetiva de informações financeiras. A obra de Silva ressalta o valor da transparência e precisão nas demonstrações contábeis, fundamentais para embasar decisões estratégicas e garantir a confiabilidade dos registros contábeis.

Portanto, segundo as contribuições de Fabrício Silva em “Controladoria Aplicada,” a Controladoria não apenas abrange o aspecto técnico da direção financeira e contábil, mas também atua em um papel integrador e significativo nas entidades empresariais, proporcionando uma clareza mais holística e dinâmica desse campo.

PESSOAL – A abordagem dos “Tipos de Controladoria e Seus Procedimentos,” especialmente ao explorar as funções essenciais da Controladoria nas organizações, revela-se crucial para a percepção e aplicação eficaz dessa disciplina. Ao mergulhar nas reflexões propostas por autores como Fabrício Silva em “Controladoria Aplicada,” percebe-se que a Controladoria transcende a simples gestão contábil e financeira, emergindo como um catalisador estratégico com vista ao triunfo organizacional. A integração proposta pela Controladoria entre a alta administração e as operações diárias destaca sua relevância na formulação de estratégias, alocação eficiente de recursos e análise crítica de indicadores financeiros. A visão oferecida pelos estudiosos brasileiros, como Silva, fornece um panorama abrangente e dinâmico, ressaltando não apenas a técnica, assim como a natureza integradora e proativa da Controladoria nas organizações contemporâneas. Essa perspectiva enriquecedora é primordial para gestores e profissionais que buscam não apenas cumprir obrigações contábeis, mas também potencializar a contribuição estratégica da Controladoria para o êxito empresarial.

2.5 GOVERNANÇA CORPORATIVA E SEUS PRINCÍPIOS

A governança corporativa é um conjunto de princípios, práticas e processos que visa estabelecer diretrizes para a gestão de uma empresa, promovendo a transparência, a exibição de resultados, a equidade e a responsabilidade corporativa. Trata-se de um importante sistema de controle e orientação que assegura a tomada de decisões éticas, além de proteger os interesses dos acionistas, stakeholders e demais partes envolvidas na organização. No Brasil, autores renomados têm contribuído significativamente para o desenvolvimento e a compreensão desse conceito.

Maria (2022), reconhecida por seu trabalho em controle organizacional, têm influenciado a compreensão desse tema no cenário brasileiro. Sua abordagem enfatiza o prestígio da transparência, que abrange a exposição cristalina e acessível dos dados pertinentes aos stakeholders, promovendo a confiança no mundo dos negócios. No entanto, autores brasileiros, como Márcio Iorio Aranha e Alexsandro Broedel Lopes, têm destacado a necessidade de adaptar os princípios globais de governança à realidade nacional, levando em consideração as características específicas das empresas brasileiras e a legislação local.

Além disso, o princípio da transparência financeira, abordado por autores brasileiros como Cláudia da Costa Sales e André de Carvalho Ramos, é indispensável para a governança corporativa. Essa dimensão envolve a responsabilização dos gestores perante os titulares de ações e partes envolvidas, assegurando que as ações da empresa estejam alinhadas com seus interesses e objetivos estratégicos. A equidade, destacada por autores como Paulo Cunha e Jorge S. Marques, também é uma regra vital, pois visa garantir que todas as partes colaboradoras tenham igualdade de trato, minimizando assim possíveis conflitos e garantindo a estabilidade duradoura das empresas.

Por fim, a responsabilidade corporativa, conforme abordada por diversos autores brasileiros, como Ricardo Lopes Cardoso e Marcelo Driemeyer Wilbert, engloba a obrigação das organizações com a coletividade e a ecologia. Esse princípio destaca a relevância das empresas agirem de maneira ética e sustentável, contribuindo para a evolução social e ambiental, além de promover a responsabilidade social empresarial. Em suma, a estrutura de gestão, guiada por esses princípios, desempenha um papel crucial na promoção da confiança, da eficiência e da sustentabilidade das empresas, tanto a nível nacional quanto global.

2.5.1 Modelos de Governança Corporativa

Modelos de Liderança corporativa em diferentes países: 

A gestão empresarial é um campo dinâmico que se adapta às peculiaridades de cada nação. Autores Ilse Maria Beuren, Simone Nass, Viviane Theiss,  e Paulo Roberto da Cunha (2013) têm se dedicado a analisar a evolução dos modelos de governança em diferentes países, destacando a influência de práticas locais e regulamentações. Por exemplo, ao comparar o modelo de governança brasileiro com o dos Estados Unidos, observa-se que, embora ambos compartilhem princípios básicos, como da clareza e da responsabilidade, há variações significativas na estrutura e nas práticas. Enquanto os EUA adotam um sistema baseado em acionistas, o Brasil combina características de sócios e partes envolvidas, refletindo as influências da cultura e da legislação locais.

2.5.2 Comparação de modelos de Governança Corporativa:  

A comparação desses tipos de gestão de liderança é um exercício valioso para identificar métodos exemplares e aprender com as experiências de diferentes nações. Autores brasileiros como Marcelo Maia e Denise Fukumi  Tsunoda (2023) enfatizam a importância desse processo de benchmarking. Por exemplo, ao analisar o modelo alemão de governança, percebe-se a ênfase na representação dos stakeholders na junta administrativa, o que contrasta com a abordagem mais orientada para acionistas dos EUA. Essa comparação permite a identificação de vantagens e desvantagens de diferentes modelos e fornece insights para aprimorar o gerenciamento corporativo no Brasil.

A equidade, é um princípio central em muitos modelos europeus, e a comparação com os métodos imposto no Brasil que podem inspirar a implementação de abordagens mais igualitárias em empresas nacionais. Em última análise, a comparação de modelos de supervisão organizacional é uma ferramenta valiosa para promover a evolução e aprimoramento contínuo das atividades gerenciais em todo o mundo.

PESSOAL – A análise e comparação de modelos de direção organizacional que são essenciais para a melhoria contínua das práticas empresariais. Ao observar como diferentes nações abordam a governança, podemos identificar as melhores práticas e aprender com experiências variadas. Autores brasileiros desempenham um papel crucial nesse processo, ao destacar as peculiaridades do modelo de governança do Brasil e suas relações com outros países. Essa perspectiva ampla nos ajuda a fortificar a visibilidade, responsabilização, a igualdade e a receptividade corporativa, promovendo, assim, empresas mais éticas, sustentáveis e bem-sucedidas. O controle empresarial é um campo em permanente desenvolvimento, e a comparação de modelos é uma ferramenta valiosa para impulsionar essa evolução e criar empresas mais eficientes e responsáveis em todo o mundo.

2.6 O PAPEL DA CONTROLADORIA NA GOVERNANÇA CORPORATIVA

A controladoria exerce uma função fundamental na governança corporativa, contribuindo de maneira significativa para a implementação eficaz dos princípios que sustentam a boa gestão das empresas. Autores brasileiros renomados, como Nilton, Lílian e José (2004), destacam a relevância da gestão contábil no contexto empresarial. Que tem agido em um elo entre a alta administração e os demais stakeholders, assegurando a visibilidade, e responsabilidade fiscal, princípios essenciais da governança. Por meio do estabelecimento de sistemas de fiscalização interna e de informações financeiras precisas, a controladoria auxilia na mitigação de riscos e no julgamento das devidas decisões informadas, promovendo, assim, a confiança dos investidores e a segurança da estabilidade das organizações.

Esse tipo de gerenciamento tem um papel crucial na garantia da adesão às normas e regulamentos, bem como na promoção da ética e integridade nos negócios. Autores citados, em sua obra sobre governança corporativa, destacam a importância da execução de normas e padrões éticos, e a controladoria desempenha um papel vital na monitorização e aplicação dessas práticas. De igual modo, a geração de informações financeiras precisas, segundo autores como Mauro Halfeld, possibilita uma perspectiva nítida do bem-estar financeiro da empresa, fazendo relato financeiro das contas aos acionistas e à sociedade em geral.

A controladoria, portanto, é uma peça-chave na estrutura de governança, proporcionando a estrutura necessária para a supervisão, liderança e escolhas nas decisões eficazes. Autores como Idalberto Chiavenato enfatizam a grandeza da controladoria na implementação de sistemas de controle que visam valorizar a empresa a longo prazo. Ao levar informações decisivas e confiáveis, ela colabora para a confiança dos investidores e, consequentemente, para a sustentabilidade e o sucesso das organizações. Assim, a controladoria tem a função de um papel crítico na efetiva implementação das diretrizes da administração corporativa no contexto empresarial nacional.

2.7 FUNÇÕES DA CONTROLADORIA NA GOVERNANÇA CORPORATIVA

Ilse e Gilton (2013) afirma a importância fundamental controladoria na efetiva implementação dos princípios da gestão empresarial, são responsáveis por diversas funções que contribuem para a transparência, responsabilidade e sustentabilidade das organizações. Dentre as funções essenciais da controladoria nesse contexto, destacam-se:

2.7.1 Planejamento Estratégico: 

A controladoria, segundo Ilse e Gilton (2013, p,3-4) atribui um papel fundamental no apoio ao processo de planejamento estratégico. Colaborando ativamente no estabelecimento de metas, objetivos e estratégias, ela assegura a integração entre os interesses da instituição e as expectativas dos acionistas, alinhando a gestão com as diretrizes de governança corporativa.

2.7.2 Controle Interno: 

Ilse e Gilton (2013, p, 5) ressalta a relevância da administração interna para a efetividade da governança corporativa. A controladoria estabelece sistemas de controle rigorosos, monitorando as operações e mitigando riscos, garantindo assim a observância com normas e regulamentações, e a eficácia operacional.

2.7.3 Relatórios Financeiros Precisos: 

Autores como Patricia Maria Bortolon,  Alfredo Sarlo Neto e Thaís Barreto Santos (2013) destacam a existência da necessidade das informações financeiras precisas para a utilidade de decisões informadas. A controladoria, ao ser responsável pela elaboração de relatórios contábeis e financeiros, desempenha um papel vital na comunicação transparente e na prestação de contas aos stakeholders, fortalecendo a confiança no âmbito da governança corporativa.

2.7.4 Compliance e Ética: 

Juliano Mirapalheta Sangoi (2018) aborda a relevância do cumprimento de normas éticas na governança corporativa. A controladoria, ao promover a conformidade com regulamentações com caráter de responsabilidade nos negócios, contribui para a construção de uma reputação sólida da empresa, fundamentada em princípios éticos e valores compartilhados.

Em suma, a direção financeira desempenha funções multifacetadas na governança corporativa, integrando processos de planejamento, controle, geração de relatórios precisos e garantindo a realização de normas éticas. Essas funções são necessárias para a construção de organizações sustentáveis e bem-gestionadas, alinhadas aos princípios das políticas corporativas.

PESSOAL – Na contemporaneidade empresarial, o papel desempenhado pela controladoria na direção executiva transcende sua função tradicional de gestão contábil. A integração efetiva dos princípios de gestão empresarial demanda uma abordagem estratégica, e a controladoria se destaca como o epicentro dessa transformação. Ao articular estratégias, estabelecer controles internos robustos e garantir a precisão dos relatórios financeiros, a controladoria não apenas fortalece a transparência, mas também fomenta a confiança entre os stakeholders. Em um contexto onde a conformidade ética e regulatória é imperativa, a capacidade da direção organizacional em assegurar o compliance torna-se crucial. Em última análise, a controladoria emerge como um pilar essencial para a segurança e sucesso organizacional, evidenciando sua contribuição significativa para uma administração corporativa eficaz e alinhada aos mais elevados padrões éticos.

2.8 GESTÃO DE RISCOS E COMPLIANCE

Marcus Assi (2019) destaca a condução de risco e compliance é fundamental para o êxito e a integridade das organizações em um mundo gradualmente regulamentado e sujeito a incertezas. A gestão de risco envolve a identificação, avaliação e mitigação de ameaças potenciais que podem afetar as metas e objetivos da empresa, garantindo que as operações sejam conduzidas de maneira segura e eficiente. Todavia, o compliance refere-se ao cumprimento das normas, regulamentos e leis aplicáveis, garantindo que a organização atue de acordo com padrões éticos e legais. A combinação eficaz de controle de risco e compliance não apenas ajuda a proteger a reputação da empresa, mas também fortalece a credibilidade dos intervenientes, promove a sustentabilidade dos empreendimentos e minimiza potenciais perdas financeiras.

No contexto atual, as empresas enfrentam uma diversidade de desafios, desde a crescente complexidade regulatória até ameaças cibernéticas e eventos imprevisíveis, como pandemias. Portanto, uma abordagem proativa para a contenção de risco e compliance é crucial. Isso requer a introdução de estratégias sólidas do manejo de risco que identifiquem ameaças potenciais, avaliem suas possibilidades e impactos, e estabeleçam planos de contingência eficazes. Ao mesmo tempo, o compliance é uma parte integrada da cultura organizacional, assegurando que suas operações estejam alinhadas com as regras regulamentares e padrões éticos, o que não apenas evita problemas legais, mas também promove a responsabilidade corporativa.

Em resumo, a administração de risco e compliance são peças fundamentais para manter a estabilidade, a legalidade e o avanço das organizações em um mundo em constante crescimento. Ao implementar estratégias de coordenação de risco eficazes e cultivar uma cultura de compliance sólida, as corporações devem se proteger contra ameaças potenciais, aperfeiçoar o processo decisório, conquistar a fé dos interessados e, em última instância, alcançar o sucesso duradouro.

2.8.1 Princípios de Gestão de Riscos

No contexto brasileiro, a contenção de riscos é respaldada pelo autor Erick B. Ferrão Galante, autor de “Princípios de Gestão de Riscos” (2015). Galante enfatiza a grandeza de princípios como a integração do controle de riscos na cultura organizacional, o alinhamento com as metas estratégicas e a transparência na definição de papéis e responsabilidades no processo de direção de riscos.

2.8.2 Identificação de Riscos: 

Autor brasileiro como Marcos Assi (2019), em “Governança, Risco Complince,” abordam a confirmação de riscos como um ponto crucial na gestão. Lucinda destaca a vontade de envolver os colaboradores em diversos níveis da organização na identificação de riscos, incentivando a comunicação aberta e uma visão holística dos desafios que a sociedade empresária tem enfrentado.

2.8.3 Análise de Riscos: 

Autora brasileira como a Patricia Peck Pinheiro (2021), em “Proteção de Dados Pessoais – 3° edição de 2021,” oferecem insights sobre testes de riscos em um contexto específico. Blum ressalta a relevância de uma análise aprofundada e quantitativa dos riscos da proteção de dados, identificando vulnerabilidades e ameaças de maneira detalhada.

2.8.4 Mitigação e Controle de Riscos: 

Autores como Wanderlei, Francisco, Luciana e Jorge Eidit (2007) em “Riscos e Controles Internos: uma mettodologia de mensuração do níveis de controle de risco empresariais,” abordam a mitigação e o controle de riscos no âmbito dos controles internos. Simões destaca a vontade de estabelecer políticas e procedimentos eficazes para diminuir a exposição a riscos, enfatizando a relevância de uma abordagem preventiva.

2.8.5 Monitoramento e Revisão: 

Autores como Peter Atrill e Eddie McLaney (2017), em “Contabilidade gerencial para tomada de decisão” destacam a importância do monitoramento contínuo e da revisão da execução do gerenciamento de riscos e de auditoria interna para assegurar a adesão e a eficácia das estratégias. Etges ressalta a necessidade de uma abordagem ágil e adaptativa para enfrentar as mudanças nas ameaças e no ambiente de negócios.

PESSOAL – O gerenciamento de risco e compliance desenvolve uma função crucial nas organizações, independentemente do setor ou do porte. Em um cenário global em constante evolução, a capacidade de identificar, avaliar, mitigar e controlar riscos, ao mesmo tempo em que se mantém em adesão com regulamentações e padrões éticos, é regular para a sustentabilidade e o sucesso de uma empresa. A integração desses princípios na cultura organizacional não apenas protege a dignidade da instituição empresária, mas também aprimora as devidas decisões a serem tomadas, reduz perdas financeiras, promove a confiança dos interessados e impulsiona a eficiência operacional. É uma disciplina que exige uma abordagem holística e adaptável, refletindo o compromisso contínuo de aprender e aprimorar as práticas de gestão de riscos e compliance para enfrentar os desafios em constante mudança do mundo empresarial.

2.9 ÉTICA EMPRESARIAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL

Para Robert Sroud (2017) a ética empresarial e a atuação socialmente responsável são pilares fundamentais que orientam o comportamento das organizações no cenário empresarial contemporâneo. A moral empresarial está relacionada aos princípios e valores que guiam as ações das empresas, buscando garantir que as operações sejam conduzidas de forma justa, íntegra e respeitosa com todas as partes interessadas, incluindo funcionários, clientes, contribuintes e a comunidade em geral. A atuação socialmente responsável, por sua vez, vai além da mera conformidade com regulamentos e leis, englobando o compromisso voluntário das empresas em contribuir para o bem-estar da comunidade e da natureza em si, demonstrando um engajamento ativo na promoção do desenvolvimento sustentável.

A integração da ética empresarial e da atuação socialmente responsável na cultura e nas práticas de uma empresa não apenas fortalece sua reputação, mas também contribui para seu sucesso a longo prazo. Empresas que adotam uma abordagem ética em suas operações e demonstram compromisso com a responsabilidade social tendem a atrair clientes mais conscientes, colaboradores engajados e investidores que compartilham valores semelhantes. De igual modo, o cumprimento de normas éticas e a promoção do bem comum podem gerar benefícios tangíveis para a sociedade, ajudando a construir um panorama comercial mais sustentável e justo.

Em uma sociedade cada vez mais interligada e consciente, a moral empresarial e a responsabilidade social não são mais opções, mas imperativos para as organizações que desejam prosperar a longo prazo. A integração desses princípios no plano de negócios não apenas fortalece a empresa, mas também contribui para uma sociedade mais justa, equitativa e sustentável. Portanto, investir em ética e responsabilidade social é um investimento no próprio sucesso e no bem-estar geral dos envolvidos.

2.9.1 A Importância da Ética Empresarial e Responsabilidade Social para as Empresas

Mario S. C. Alencastro (2010) salienta que a ética empresarial e a cidadania corporativa desempenham um papel crucial no contexto empresarial, não apenas do ponto de vista moral, mas também como estratégias que impactam diretamente a sustentabilidade e o progresso das empresas.Mario, em  seu livro “Ética Empresarial na Prática”, destaca que a ética nas organizações é fundamental  para manter a credibilidade dos interessados de assegurar a imagem da empresa. A clareza, a honestidade e a integridade nos negócios são valores que ajudam para a construção de relacionamentos sólidos e duradouros, bem como para a prevenção de crises que podem afetar negativamente a reputação da empresa.

Além disso, autores como Renata Buarque Goulart Coutinho e T. Diana L. v. A. Macedo-Soares (2002), em seu Artigo “Gestão de Estratégia com Responsabilidade Social: arcabouço analítico para auxiliar sua implementação em empresas no Brasil”, enfatizam como a responsabilidade social empresarial visa o cumprimento de obrigações legais, incentivando as empresas a adotarem práticas que beneficiem a comunidade e o meio ambiente. Essas práticas não apenas promovem uma movimentação positiva, mas também podem fazer crescer a competitividade da empresa ao atrair consumidores cada vez mais conscientes e levar a parcerias estratégicas com organizações alinhadas com os mesmos valores.

Portanto, a ética empresarial e a cidadania corporativa não são apenas questões éticas, mas também estratégicas para o crescimento empresarial no mercado brasileiro e global. Elas contribuem para o desenvolvimento de uma reputação favorável, fortalecem a relação com os clientes e a fidelização, atraem talentos qualificados e geram oportunidades de inovação e crescimento. Empresas que priorizam os devidos princípios não apenas prosperam financeiramente, mas também exercem uma função fundamental na construção de uma sociedade mais justa e sustentável.

PESSOAL – A ética empresarial e a responsabilidade social são aspectos cruciais na sociedade corporativa atual. Instituições que adotam essas práticas não apenas demonstram um compromisso com valores morais e princípios éticos, mas também colhem benefícios tangíveis. A integração da ética e da responsabilidade social não é mais uma escolha, mas uma necessidade para as empresas que buscam se destacar em um cenário empresarial cada vez mais consciente e competitivo. Além de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e sustentável, esses princípios podem fortalecer a reputação da empresa, atrair clientes leais, motivar funcionários e abrir portas para parcerias estratégicas. Portanto, considero a ética empresarial e a cidadania corporativa não apenas louváveis, mas essenciais para a prosperidade duradoura das empresas e para o bem-estar da comunidade em geral.

3 – MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Procedimentos Metodológicos

De acordo com Oliveira (2020), os procedimentos metodológicos são essenciais para a elaboração de um trabalho de qualidade, pois permitem que sejam identificados os métodos e as técnicas utilizadas para atender aos objetivos propostos. 

Segundo Santos e Correia (2018), os procedimentos metodológicos constituem uma etapa essencial na pesquisa, pois permitem que sejam identificadas as fontes de dados, as técnicas de coleta e análise de dados e os métodos de pesquisa aplicados. Neste trabalho, os procedimentos metodológicos adotados consistem na revisão bibliográfica, na análise de documentos e na pesquisa de campo, com o objetivo de identificar as principais características do tema estudado e propor soluções para os problemas identificados.

3.2 Quanto a natureza

De acordo com Gil (2017), a natureza da pesquisa refere-se à abordagem adotada pelo pesquisador para investigar o fenômeno em questão.

Segundo Marconi e Lakatos (2017), a natureza da pesquisa pode ser classificada como qualitativa ou quantitativa. A pesquisa qualitativa busca compreender os fenômenos em profundidade, explorando a subjetividade e as experiências dos participantes. Já a pesquisa quantitativa busca mensurar e analisar dados numéricos, buscando padrões e relações estatísticas.

Neste estudo, a natureza da pesquisa é qualitativa e quantitativa, pois será realizada uma revisão bibliográfica detalhada (abordagem qualitativa) e análise de dados financeiros das empresas (abordagem quantitativa). Essa abordagem híbrida permitirá uma compreensão mais abrangente da relação entre a controladoria e a governança corporativa.

3.3 Quanto aos fins

Segundo Roesch (2017), os fins da pesquisa envolvem os objetivos e propósitos que o pesquisador busca alcançar com o estudo.

De acordo com Prodanov e Freitas (2013), os fins da pesquisa podem ser exploratórios, descritivos ou explicativos. A pesquisa exploratória visa aprofundar o conhecimento sobre um tema pouco estudado. A pesquisa descritiva tem o objetivo de descrever características e fenômenos. Já a pesquisa explicativa busca identificar relações de causa e efeito.

Nesta pesquisa, os fins são exploratórios e descritivos. O objetivo é explorar a relação entre a controladoria e a governança corporativa (fins exploratórios) e descrever como essa interação pode otimizar a gestão empresarial (fins descritivos).

3.4 Quanto aos meios

Conforme Cervo et al. (2017), Rudio (2017) e Dencker (2015), os meios da pesquisa referem-se aos instrumentos, técnicas e procedimentos utilizados para coletar e analisar os dados.

Neste estudo, os meios utilizados serão a revisão bibliográfica para coletar informações teóricas sobre a controladoria e a governança corporativa, bem como a análise de dados financeiros de empresas, obtidos de relatórios contábeis e demonstrações financeiras. Essa combinação de meios permitirá embasar as análises teóricas com dados empíricos das organizações.

4. CONCLUSÃO

A pesquisa teve como objetivo aprofundar o estudo sobre a relação da controladoria com a governança corporativa. Constatamos que ambas desempenham papéis fundamentais para o sucesso e a transparência das organizações. A controladoria fornece informações estratégicas para a tomada de decisões, enquanto a governança corporativa assegura a prestação de contas aos acionistas e a adoção de práticas éticas.

Ao longo desta pesquisa, buscamos compreender a integração entre a controladoria e a governança corporativa, e verificar como essa sinergia pode otimizar a gestão empresarial. Os objetivos gerais foram alcançados com sucesso, pois identificamos que a atuação conjunta dessas áreas possibilita maior alinhamento dos processos decisórios, maximizando a eficiência e a transparência na empresa.

A questão norteadora “Qual é a relação da controladoria com a governança corporativa e como essa integração impacta a gestão empresarial?” foi respondida ao longo do artigo. Observamos que a integração entre a controladoria e a governança corporativa proporciona maior controle interno, garantindo a efetivação das estratégias organizacionais e a proteção dos interesses dos acionistas.

Os resultados obtidos na pesquisa demonstraram que a interação da controladoria com a governança corporativa contribui para a gestão eficiente dos recursos, possibilitando o monitoramento contínuo dos indicadores financeiros e operacionais. Isso valida a hipótese inicial do trabalho, indicando que a sinergia entre essas áreas é essencial para a excelência na governança e o alcance dos objetivos organizacionais.

Em conclusão, reforçamos a importância da relação entre a controladoria e a governança corporativa como um fator crítico de sucesso para as empresas. Sua integração eficaz permite a maximização do valor da organização, a atração de investidores e a criação de um ambiente de confiança para todas as partes interessadas.

Recomendamos que novas pesquisas sejam conduzidas para aprofundar ainda mais a compreensão dessa relação, explorando casos específicos de empresas que implementaram com sucesso essa integração e os impactos em seus resultados financeiros e reputação no mercado. Além disso, é importante investigar como as práticas de controladoria e governança podem ser adaptadas a diferentes setores e tamanhos de empresas, visando aprimorar a gestão em todas as esferas empresariais.

Por fim, acreditamos que este estudo contribui para a ampliação do conhecimento sobre o tema e pode servir de base para futuras investigações que busquem o aprimoramento das práticas de gestão e governança nas organizações.

REFERÊNCIAS

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Livros: 

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Controladoria estratégica: como funciona e como executar na sua empresa

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1Pós-Graduando em Auditoria, Controladoria e Perícia Contábil, EMAIL: erick.j.martins18@gmail.com, INSTITUIÇÃO: Centro Universitário Fametro.  – Manaus;
2Pós-Graduanda em Auditoria, Controladoria e Perícia Contábil, EMAIL: valeriacontabil.23@gmail.com, INSTITUIÇÃO: Centro Universitário Fametro.  – Manaus;
3Pós-Graduando em Auditoria, Controladoria e Perícia Contábil, EMAIL: valcyrlanvasconcelos@hotmail.com, INSTITUIÇÃO: Centro Universitário Fametro.  – Manaus;
4Mestre em Engenharia de produção pela Universidade Federal do Amazonas – (UFAM), ORCID: https://orcid.org/0000-0001-9953-8342, EMAIL: jose.roberto@fametro.edu.br, INSTITUIÇÃO: Centro Universitário Fametro.– Manaus;
5Mestre em Engenharia de Processos Universidade Federal do Pará – (UFPA), ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3413-9006, EMAIL: Victor.almeida@fametro.edu.br INSTITUIÇÃO: Centro Universitário Fametro. – Manaus