A RASTREABILIDADE COMO MÉTODO PARA REDUÇÃO DE CUSTOS NO AUXÍLIO DA GESTÃO DE MATERIAIS CIRÚRGICOS HOSPITALAR EM UMA EMPRESA DE MANAUS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7823565


Angela Palheta Lozano1
Gabriela Veiga dos Santos2
Viviane Brasil Soares3
Orientador: José Carlos Alves Roberto4


RESUMO 

Um sistema de rastreabilidade empresarial deve servir como forma de proteção à saúde do consumidor, como meio informacional de controle e gestão de processos para garantir a qualidade e certificação do produto, como forma de suporte para recalls e como meio de detecção rápida. problemas potenciais. Dessa forma, a questão norteadora deste artigo é:  de que forma a gestão pode atuar para reduzir custos desnecessários relacionados aos materiais cirúrgicos hospitalares? O objetivo geral desse estudo foi apresentar uma proposta de implementação da rastreabilidade em materiais cirúrgicos hospitalar em uma empresa de Manaus para melhor desempenho da gestão e redução de custos. Os resultados encontrados neste estudo de caso mostraram que a gestão de uma empresa que fornece materiais cirúrgicos hospitalares pode ser altamente prejudicada com a ausência de um controle de rastreabilidade dos produtos. Pois, foi possível verificar que a utilização dessa ferramenta é uma estratégia importante para o adequado desempenho e controle dos materiais cirúrgicos.

Palavras chaves:  Rastreabilidade; materiais hospitalares; gestão; estoque. 

1 INTRODUÇÃO  

De acordo com Bravo (2020) a rastreabilidade surgiu devido à maior necessidade de controle de qualidade por parte dos fornecedores. Em um sistema de rastreabilidade, deve conter a identificação do produto, as matérias-primas do produto, a forma como o produto é manuseado, produzido, transformado e exposto, e a movimentação dos processos internos e de controle da empresa.

O objetivo geral desse estudo foi apresentar uma proposta de implementação da rastreabilidade em materiais cirúrgicos hospitalar em uma empresa de Manaus para melhor desempenho da gestão e redução de custos. A origem da história do problema de pesquisa é que procedimentos realizados de forma incorretas e sem nenhum tipo de controle, pode acarretar em perdas e desvios de materiais hospitalares. 

Segundo Severino (2017) a questão norteadora é a dúvida no qual o pesquisador busca resolver através do seu estudo. É primordial que em uma questão de pesquisa haja um problema a ser solucionado que é o principal foco desafiando o pesquisador a ser solucionado pela pesquisa. Dessa forma, a questão norteadora deste artigo é:  de que forma a gestão pode atuar para reduzir custos desnecessários relacionados aos materiais cirúrgicos hospitalares?

O presente artigo foi desenvolvido através de um estudo de caso de uma empresa especifica, cuja a problemática foi identifica através da análise dos dados coletados na empresa. Com a utilização de um questionário composto por perguntas fechadas foi possível chegar a um resultado onde foi necessário o planejamento de uma proposta de intervenção para redução de custos e melhora da gestão, sendo levado em consideração a ausência de um sistema e controle da rastreabilidade dos produtos fornecido pela empresa estudada. 

Esse contexto foi alcançado através da utilização das questões norteadoras definidas anteriormente. O estudo buscou resolver através do suporte de pesquisas precedentes sobre esse mesmo assunto, sendo objetivado apresentar sobre o conceito e característica da rastreabilidade, identificar e analisar o desempenho da empresa estudada através da análise dos dados coletados e desenvolver uma proposta de implementação do controle de rastreabilidade dos produtos fornecidos pela empresa.   

Dessa forma, através dos resultados alcançados na pesquisa foi possível descrever sobre a rastreabilidade de forma relevante para o contexto da gestão de materiais cirúrgicos hospitalares em uma empresa. Sendo alcançado todos os objetivos descritos, afirmando a justificativa que foi alcançada. 

2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

2.1 Gestão hospitalar: Definição e objetivo  

A gestão hospitalar é um departamento que é responsável por todos os outros departamentos administrativos, garantindo que suas tarefas do dia-a-dia sejam mantidas em sincronia e que tenham tudo o que precisam para prestar um atendimento de qualidade. Por exemplo, a administração do hospital administra as finanças da empresa, compra materiais e paga as despesas (FARIAS; ARAUJO, 2017). 

Além disso, o campo precisa manter os funcionários felizes, fornecendo-lhes todas as ferramentas para se destacarem em seu trabalho em um ambiente de trabalho saudável. De fato, a gestão hospitalar é muito importante para grandes centros médicos e comunidades, que utilizam esses serviços o tempo todo (NUNES, 2016). 

No entanto, a falta de bons gestores está se tornando um problema e a melhor forma de lidar com essa situação é oferecer treinamentos e cursos de qualidade para profissionais que realizam uma boa gestão (REGO et al., 2014). 

Por meio da gestão hospitalar, além de desenvolver estratégias que auxiliem na tomada de decisões, a força de trabalho pode ter uma visão macro de todas as operações. Portanto, além da necessidade de uma equipe de liderança capaz de desempenhar todas as funções necessárias, esse departamento é essencial para o funcionamento de qualquer hospital (PEREIRA, 2015). 

Dado os diferentes tipos de tecnologias atuais, a abordagem retrospectiva mais adequada para as organizações de saúde baseia-se na análise de parâmetros importantes em engenharia clínica e matrizes de decisão. Em qualquer organização, a gestão de materiais é necessária porque fornece dados precisos sobre a disponibilidade de estoque, o que marca o desempenho de outros processos de gestão que garantem a continuidade das atividades, e outros dados importantes, por assim dizer, sua eficácia para a organização (NASCIMENTO et al., 2021). 

Dessa forma, a gestão de materiais é uma função de coordenação responsável por controlar o fluxo de materiais com o objetivo de maximizar o uso dos recursos da empresa e fornecer o nível de atendimento ao cliente exigido.

2.1.1 As ferramentas utilizadas 

A gestão de materiais pode ser definida como a atividade de planejar, executar e controlar o fluxo de materiais desde o produto a ser adquirido até a entrega”. Como afirma o autor, a gestão de materiais é responsável pelo funcionamento da empresa, e se os administradores não entenderem a importância do departamento, a empresa pode não realizar suas atividades conforme o planejado (BURMESTER, 2014).  

Ao descrever as atividades de gerenciamento de materiais de um hospital, podem ser analisados os departamentos envolvidos, como materiais de aplicação, controle de estoque, recebimento e armazenamento adequado de materiais, estoque, codificação, distribuição interna. Os desenvolvimentos destinados a melhorar essas atividades visam otimizar as operações e garantir a continuidade na prestação de serviços de saúde (SANTOS et al., 2020). 

Portanto, dada a sua importância, a gestão de materiais e equipamentos hospitalares deve assumir seu papel e responsabilidade dentro da instituição, direcionando e definindo os métodos utilizados na aplicação de seus recursos para atingir seus objetivos (SILVA, 2012). 

A gestão de materiais é o processo de planejar, executar e controlar o fluxo de materiais de forma mais eficiente e econômica, desde a especificação dos itens a serem adquiridos até a entrega do produto. Os avanços tecnológicos estão impulsionando a complexidade cada vez maior do cuidado, exigindo atenção cada vez maior dos profissionais de saúde e, portanto, aumentando a demanda por recursos materiais (GARCIA et al., 2012). 

É visto então, que a gestão de materiais dentro do EAS visa atender as necessidades da organização com materiais e serviços, atendendo os clientes internos de forma eficiente e ágil, principalmente com o menor custo possível, mas sempre focando no binômio qualidade x preço.

2.2 Materiais cirúrgicos hospitalares: Caracterização e objetivo 

Dentre os materiais cirúrgicos hospitalares mais utilizados está incluso o eletrocardiógrafo. Utilizado no acompanhamento do paciente, por ser um dos dispositivos fundamentais da sala de cirurgia. Um eletrocardiograma ajuda a monitorar a atividade cardíaca do paciente no decorrer da operação para que o médico esteja ciente da situação agregada (DUARTE; FERREIRA, 2017). 

Além deste tem a anestesia que é um aparelho essencial para iniciar uma operação, consiste em um sistema de ventilação pulmonar, além do suporte respiratório, os anestésicos inalatórios podem ser aplicados conforme a necessidade e mantidos por várias horas. Está equipado com um monitor multiparâmetros para garantir uma anestesia adequada sem complicações (ROMERO et al., 2021). 

O Hamper é projetado para recolher e conduzir roupas, pomadas, bandagens, aventais, lençóis e toalhas utilizados durante a cirurgia sem transmitir o meio ambiente ou em contato direto com o corpo humano. É feito de aço inoxidável e vem com um saco de pano que pode ser prontamente esterilizado junto com outros componentes para impedir a contaminação, o hamper pode ser usado em uma pluralidade de ambientes hospitalares e clínicos sem nenhum perigo para os pacientes (SILVA et al., 2018). 

Uma ambulância com um cardioversor-desfibrilador é indispensável em todos os hospitais e áreas clínicas, incluindo salas de cirurgia. Se devidamente equipada, uma ambulância conterá um desfibrilador, um desfibrilador vestível (DEA), medicamentos de resgate, seringas, agulhas e outros suprimentos necessários (MENEZES et al., 2014). 

Um oxímetro de pulso é um equipamento essencial em todos os níveis de atendimento, e a sala de cirurgia não é exceção. Os oxímetros de sala de cirurgia são relativamente grandes, enquanto os oxímetros portáteis são úteis em áreas residenciais. Possui também essas mesas cirúrgicas e mesas auxiliares, que, diferentemente das macas, podem ser dispostas de diferentes maneiras para cobrir o maior número possível de cirurgias. A sala cirúrgica, e a mesa lateral da sala cirúrgica podem ser utilizadas como suporte para diversos equipamentos, como instrumentos cirúrgicos, bandagens compressivas, aventais e outros materiais (MEJÍA; MEJÍA, 2012).  

Diante desse contexto, é possível analisar que o constante monitoramento do ambiente de cuidado crítico, tal como, o centro cirúrgico tem como intuito garantir a segurança ao paciente durante todos os momentos que envolvem o ato cirúrgico. Dessa forma, é contínua a busca por ferramentas e protocolos visando ao planejamento dos procedimentos anestésicos-cirúrgico e direcionamento das práticas assistências da equipe cirúrgica 

2.2.1 Processos e custos 

Centros de custo de produção são aqueles centros de custo que afetam a produção e comercialização dos serviços de uma empresa e geram receita. Os setores de produção são setores por onde passam pacientes e geram receita, como UTIs, centros cirúrgicos, radiologia e outros (GARCIA et al., 2012). 

O hospital está implementando um sistema de custeio por centro de custo. Um centro de custo é o espaço físico onde os custos são incorridos. Eles são criados quando uma empresa precisa ver seus custos individualmente (RAMOS et al., 2018). 

Os centros de custos administrativos são os departamentos que realizam as atividades administrativas da empresa. Os centros de custos administrativos agregam os custos associados às atividades administrativas centrais e de apoio (LOPES, 2013). 

O custo de alguns centros de custo, utilizando um critério de maior valor, pois o número de centros e o critério de rateio são essencialmente os mesmos para todos, para apresentar o custo unitário médio, ou o mais próximo dele (LEONCINE; BORNIA; ABBAS, 2013). 

Roteando o custo fixo e dividindo pelo valor determinado na escala de rateio e teremos o custo médio. Dividindo o custo direto pelo critério obtemos o custo direto médio, e somando-os obtemos o custo médio total por paciente/procedimento (SANTOS et al., 2013). 

É possível compreender que os custos diretos variam de acordo com o tipo de tratamento, paciente, idade, medicação, etc. Nesse caso, o hospital soma cada custo direto incorrido e soma o custo fixo unitário médio para obter o custo total.

2.3 A rastreabilidade e a RDC Nº 15/2012

Como a maioria dos OPMEs faz parte da caixa composta ortopédica, conforme apresentado no Anexo 3, eles devem fazer parte do processo de CME do hospital. Se as caixas forem processadas de forma asséptica, também se aplica a elas a RDC nº 15/2012, que estabelece requisitos de boas práticas e outras regulamentações para o processamento de produtos saudáveis (HANSEN, 2017). 

Além de trazer alguns novos requisitos específicos para o processo de CME, esclarece muitos dos obstáculos no dia a dia do setor. Aplicável ao OPME, o artigo 22 tem maior autonomia nas decisões setoriais e garante que todos os produtos de saúde que não fazem parte do serviço e requerem manuseio prévio ao uso devem obedecer às normas do CME (NASCIMENTO et al., 2017). 

Gestão de Tecnologia em Saúde, é um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados com base científica e técnica, normativa e legal, para garantir a rastreabilidade, qualidade, eficácia, eficácia, segurança e, em alguns casos, garantia da prestação de serviços de desempenho técnico em saúde (SILVA et al., 2012). 

Esse contexto abrange todas as etapas da gestão, desde o planejamento e entrada em uma unidade de saúde até o descarte, e é projetado para proteger os trabalhadores, manter a saúde pública e o meio ambiente e a segurança do paciente (NOVAES et al., 2020). 

De acordo com a Resolução nº 15, de 15 de março de 2012, considera o CME uma unidade de apoio técnico que tem por finalidade fornecer insumos médicohospitalares processados e prestar atendimento direto e atendimento condicional a pessoas doentes e sadias (PAUROSI et al., 2014).  

Diante do exposto, conforme Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 15 do art. No dia 26, foram aprimorados os sistemas de informação manuais ou automatizados no Centro de Materiais de Esterilização para garantir o monitoramento e controle das etapas documentadas de limpeza e desinfecção, até o processo de esterilização, bem como manutenção e monitoramento dos equipamentos. 

2.3.1 Vantagens da rastreabilidade 

A descoberta de que diversos fatores relacionados à produção e fabricação de alimentos prejudicam a saúde levou a uma maior preocupação dos consumidores com a qualidade dos alimentos. Devido ao foco do varejista como principal elo de contato direto com o consumidor, a rastreabilidade surgiu devido à maior necessidade de controle de qualidade por parte dos fornecedores (BRAVO, 2020). 

Em um sistema de rastreabilidade, deve conter a identificação do produto, as matérias-primas do produto, a forma como o produto é manuseado, produzido, transformado e exposto, e a movimentação dos processos internos e de controle da empresa. Os sistemas de rastreabilidade beneficiam empresas, consumidores e governos (OLIVEIRA et al., 2017). 

Um sistema de rastreabilidade empresarial deve servir como forma de proteção à saúde do consumidor, como meio informacional de controle e gestão de processos para garantir a qualidade e certificação do produto, como forma de suporte para recalls e como meio de detecção rápida. problemas potenciais (PEREIRA et al., 2012). 

Para os consumidores, o sistema proporciona a confiança de que um produto é produzido corretamente e que, caso surjam problemas, eles serão resolvidos de forma rápida e eficiente. Para os governos, o sistema aumenta a confiança nas empresas de alimentos, ou seja, facilita as atividades de controle oficial na cadeia produtiva e melhora a eficiência da gestão de incidentes, crises ou alertas de segurança alimentar (GUEDES, 2018). 

O Brasil tem como principal órgão regulador de sua produção a ANVISA, que visa regular a indústria alimentícia, bem como a indústria farmacêutica, por meio de normas e códigos de boas práticas na indústria de alimentos (SCHREDER; SCHNEIDER, 2019). 

Foi identificado que dentre as novas exigências, é exigido um rótulo claro descrevendo as informações relacionadas ao produto, neste momento, o fabricante brasileiro se baseia nas normas técnicas para rotulagem de alimentos embalados aprovadas pelo Decreto nº 42 de 14 de janeiro de 1998, de Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde.

2.3.2 Rastreabilidade de materiais cirúrgicos hospitalares 

A rastreabilidade das unidades de saúde é um tema muito comum na engenharia clínica. Possui diversos ramos, como rastreabilidade de medicamentos dentro das unidades, rastreabilidade de pacientes e rastreabilidade de equipamentos hospitalares (RODRIGUES et al., 2019). 

A rastreabilidade do paciente é uma prática muito importante para grandes hospitais que atendem muitas pessoas diariamente e precisam de uma maneira eficiente de gerenciar os pacientes dentro do hospital. Esse método facilita o posicionamento dos pacientes dentro da enfermaria em resposta a possíveis mudanças de leito ou enfermaria, buscando melhor eficiência na triagem básica de pacientes clínicos e pacientes evadidos da enfermaria (FREIRE; MARTINEZ, 2014). 

O uso dessa tecnologia em hospitais ainda é relativamente recente. Em alguns hospitais de última geração, já podem ser encontradas pulseiras que controlam o acesso ou pulseiras ativas que podem sinalizar quando um paciente sai do leito, ajudando os enfermeiros a evitar a fuga ou emergência de que o paciente precisa (SILVA et al., 2019). 

Assim, a adequação dos sistemas de rastreabilidade é amplamente utilizada nas indústrias alimentícia, farmacêutica, automotiva e aeroespacial. No entanto, de acordo com a pesquisa, ainda são poucos os relatos no Brasil sobre o uso de sistemas automatizados em centros de material esterilizado, embora a produção internacional dê forte ênfase aos benefícios da rastreabilidade automatizada em relação aos formulários manuais (RAMOS et al., 2014). 

A rastreabilidade automática facilita o acesso rápido às informações e reduz a perda do instrumento. Entre eles, os sinais de manutenção são mais eficazes, pois o monitoramento da produtividade dos funcionários é mais eficaz, e há controle rigoroso de estoque e precisão de relatórios em todo o processo e armazenamento (TIBOLA et al., 2012). 

No entanto, foi percebido com as pesquisas que poucas unidades hospitalares no Brasil possuem o sistema instalado, reduzindo os dados para permitir uma comparação mais completa para avaliar se é bom, regular ou ruim. A notificação da lista de verificação de instalação das empresas fornecedoras leva uma semana para instalar peças técnicas e configurações, mas requer uma semana de treinamento da equipe, lembre-se de que o banco de dados varia para cada instituição.

2.4 A gestão hospitalar e a rastreabilidade 

Embora o conceito de rastreabilidade exista há décadas, sua aplicação na área da saúde é relativamente recente, com algumas exceções, como hemoderivados. Nos últimos anos, no entanto, os sistemas de rastreabilidade em saúde ganharam destaque na indústria, na ciência e nos reguladores (FARIAS; ARAUJO, 2017). 

Produtos médicos como produtos farmacêuticos, implantes e órteses, próteses e medicamentos especiais (OPME) atingirão os mesmos objetivos, pois a indústria de alimentos é atualmente amplamente regulamentada e inspecionada quanto aos padrões de rastreabilidade. Como mencionado anteriormente, a adaptação a um sistema de rastreabilidade é uma tarefa complexa e por vezes muito dispendiosa, pelo que a rastreabilidade só é aplicada quando é determinante para o sistema de qualidade, o que acontece em dois casos: ou voluntariamente, quando a empresa ao realizar a rastreabilidade acrescenta alguma vantagem à competitividade; ou aplica onde os regulamentos ditam (HANSEN, 2017). 

A saúde pública tem necessidades importantes relacionadas à capacidade de monitorar e rastrear eventos específicos da população. Um sistema completo de rastreabilidade do fabricante ao paciente seria muito útil, especialmente quando se trata de detectar produtos defeituosos. Essas necessidades se manifestam de várias formas, como testar todos os pacientes que recebem um determinado medicamento ou prótese ou qualquer outro tipo de material, medicamento, vacina ou produto de origem humana como o sangue (NASCIMENTO et al., 2017). 

A rastreabilidade está disponível para alguns tipos de itens, como marcapassos e produtos humanos, como sangue, mas, para produtos farmacêuticos, é quase inexistente e só recentemente se tornou mais importante. Sem contar que a rastreabilidade neste setor é altamente dependente de políticas nacionais ou estaduais. É por isso que uma abordagem global como a indústria de alimentos seria mais apropriada (SILVA et al., 2012). 

O Brasil determinou a rastreabilidade no setor de OPME, mas um grande desafio parece ser a continuidade do processo de rastreabilidade após o procedimento cirúrgico. Além disso, há um manual escrito pela ABDI descrevendo todas as etapas da fabricação e importação de implantes ortopédicos seguindo a RDC nº ANVISA. e as instruções de uso dos produtos ou componentes do sistema devem incluir um campo recomendado para colocar esta etiqueta ao lado dos registros médicos do paciente após a cirurgia para rastreabilidade (PAUROSI et al., 2014). 

Portanto, é responsabilidade do fabricante informar de forma clara e precisa os médicos sobre como continuar o processo de rastreabilidade e como continuar fornecendo informações aos pacientes e lidar com as etiquetas de rastreabilidade que devem ser afixadas nos prontuários dos pacientes. 

2.4.1 A redução dos custos e a rastreabilidade 

Os benefícios da rastreabilidade geralmente estão associados a custos mais baixos e capital de giro reduzido: Custos mais baixos: custos unitários mais baixos pela consolidação de volumes e/ou fornecedores; despesas reduzidas por meio da padronização de produtos e usos; custos gerais mais baixos. Capital de giro reduzido: Reduzir os custos de manutenção de estoque (financeiro e administrativo); vender (evitar comprar) estoque excedente; impactar negativamente a obsolescência do “estoque” (REGO et al., 2014). 

Desta forma, os profissionais de saúde tornam-se cada dia mais profissionais. A tecnologia é um fator chave no aumento dos custos de saúde. No caso dos hospitais brasileiros, porém, há outra questão fundamental: a gestão (FARIAS; ARAUJO, 2017). 

Os custos hospitalares brasileiros são mal dimensionados. Nessas organizações, uma minoria se preocupa com os custos, enquanto a grande maioria sobrevive a lista de preços indiscriminadas, independentemente da análise real de seus custos (NASCIMENTO et al., 2017). 

Justamente por desconhecer completamente seus custos, a maioria dos hospitais brasileiros cobra por cada injeção, cada luva usada pela enfermeira, cada curativo, ou seja, pelo que é usado, não pelo serviço prestado (NUNES, 2016). 

Tudo isso é contraditório. As contas médicas são altas, mas o pagamento do hospital é baixo. Em alguns casos, essas organizações não conseguem repassar esses custos aos pacientes, custeando os hospitais. Além disso, as contas diárias e hospitalares são muitas vezes insuficientes, sendo compensadas, entre outras coisas, pela venda de materiais e medicamentos (RODRIGUES et al., 2019).

Diante disso, entende-se que a razão simples é que o custo desses serviços é desconhecido e, na maioria dos casos, o preço do serviço é definido pelo comprador (talvez o único setor da economia onde isso acontece).

2.5 O papel do operador logístico na rastreabilidade 

A terceirização é a transferência de uma ou mais atividades anteriormente desempenhadas pela própria empresa para outra empresa. As tendências globais em terceirização focam em parcerias, encadeamentos logísticos, reestruturações, desverticalização, associações, alianças estratégicas e sindicatos corporativos (OLIVEIRA, 2014). 

Podem existir vários motivos para uma empresa terceirizar os serviços de transporte, e a escolha do operador logístico é importante por se tratar de uma empresa que presta serviços e deve ser feita pela empresa que o produz (CRISTOFARO et al., 2013). 

A terceirização das atividades logísticas é uma prática comum no desenvolvimento da logística no Brasil. De 1998 a 2003, a terceirização era tão comum que sua participação saltou de 41% para 60% das empresas que contratavam serviços de operadores logísticos. A terceirização deve ser avaliada em termos de custo, qualidade do serviço e tecnologia da informação, o que pode dar vantagem à empresa terceirizada. Relacionamentos próximos entre contratados são importantes porque esses relacionamentos são cada vez mais necessários no ambiente competitivo de hoje (SACOMANDI, 2015). 

O papel de um operador logístico é realizar as principais atividades do ciclo da cadeia de suprimentos, como armazenagem, controle de estoque, transporte e distribuição de mercadorias. Dessa forma, os operadores logísticos realizam algumas ou todas essas atividades com o objetivo de aumentar o valor dos produtos da empresa (BOWERSOX et al., 2013). 

Assim, os parceiros logísticos são responsáveis por serviços altamente especializados que permitem aos clientes dedicar-se ao core business da empresa. Ou seja, a logística permeia atividades que afetam diretamente a lucratividade de uma empresa. Funções que podem e geralmente devem ser terceirizadas podem melhorar a eficiência dos negócios (QUEIROZ, 2017). 

Dessa forma, conclui-se que o operador logístico atua diretamente no processo de rastreabilidade. Sendo o profissional responsável pelo controle da cadeia de suprimentos e dos processos. 

3 MATERIAIS E MÉTODOS 

Segundo Neto (2017, p. 132) a etapa de materiais e métodos em uma pesquisa corresponde a etapa onde deve-se descrever sobre os procedimentos, ferramentas e o tipo de estudos que serão utilizados no desenvolvimento. 

De acordo com Menezes et al., (2019) pode ser apresentada em etapas que correspondem ao planejamento que deve ser seguido durante a pesquisa. 

3.1 – Procedimentos metodológicos

De acordo com Aragão e Mendes (2017, p.33) o procedimento metodológico, também chamada de metodologia, é caracterizado pela escolha e definição de quais métodos serão utilizados para realizar a pesquisa, como a tipologia textual, o instrumento e técnica que será usado. 

Segundo Carvalho (2021) todo esse processo deve esclarecer os meios, natureza e os fins que a pesquisa se define. 

3.1.1 Quanto a natureza

Segundo Estrela (2018) a classificação de uma pesquisa quanto a natureza pode ser dada de duas formas podendo ser classificado em natureza quantitativa e natureza qualitativa.

Para Koche (2016, p.122) a natureza de uma pesquisa é definida como o método escolhido por um autor para desenvolver de que forma o estudo será conduzido, qual à finalidade que ela trará à ciência. 

Dessa forma o presente estudo se caracteriza pela natureza qualitativa, pois objetivou apresentar o tema de forma ampla e por ser necessário a utilização de dados numéricos na coleta de informações. 

3.1.2 Quanto aos fins

Para Mazucato et al. (2018, p. 47) a classificação de uma pesquisa quanto aos fins, corresponde aos objetivos que o estudo pretender alcançar. Sendo classificada em quatro tipos: Exploratória, descritiva, experimental e explicativa. 

Segundo Severino (2017) esse contexto irá definir quais os tipos de fontes, quais os procedimentos de coleta dos dados nestas fontes.

De acordo com o conceito e a abrangência de cada uma dessas categorias, o presente estudo seguiu o método exploratório, pois possui o intuito de analisar de uma forma mais completa sobre o problema de pesquisa, buscando apresentar informações relevantes sobre um contexto pouco explorado. 

3.1.3 quanto aos meios

Segundo Sordi (2017) os meios de pesquisa são considerados a forma como a pesquisa é realizada, levando em consideração as ferramentas que são utilizadas durante a obtenção dos dados principais. 

De acordo com Pereira et al., (2018, p. 100). os meios de pesquisa podem ser classificados como pesquisas bibliográficas, que utilizam dados secundários de outros estudos, também podem ser classificadas como estudo de caso, onde é realizado uma pesquisa e análise em um ambiente definido e individual. 

Diante disso, a presente pesquisa se classifica como estudo de caso, por utilizar de forma especifica e individual a análise de uma problemática especifica em um contexto definido e analisado. Ou seja, o presente estudo buscou uma estratégia de investigação e análise para que fosse possível o desenvolvimento de uma solução no contexto da problemática identificada. 

4 RESULTADOS 

O estudo de caso foi desenvolvido em uma empresa da cidade de Manaus no estado do Amazonas, que trabalha na área de Comércio atacadista de instrumentos e materiais para uso médico, cirúrgico, hospitalar e de laboratórios. A empresa possui 10 funcionários, por ser considera de porte pequeno, ainda há falta de determinados mecanismo e instrumentos de trabalho tecnológicos que facilitam a execução das atividades e tornam os processos mais seguros. 

Dessa forma, foi avaliado os processos realizados na empresa que tornam a execução das atividades inseguras e com baixa habilidade. O gráfico 1 apresenta a porcentagem dos dados analisados na empresa, em relação ao desempenho das atividades. 

Percentual de desempenho

O gráfico acima apresenta as porcentagens de desempenho relacionas aos principais setores da empresa. Assim, foi possível identificar que o desempenho com menor porcentagem foi o Almoxarifado/ estoque. Sendo responsável por apenas 12% do percentual total de influência quanto a eficiência para os processos na empresa. 

Assim, foi buscado identificar os motivos relacionados a essa baixa no desempenho deste setor, sendo verificado que o Controle de entradas e saídas dos materiais hospitalares foi responsável por 11% do desempenho adequado dentro do estoque, e o controle de rastreabilidade teve baixa definição de desempenho, com apenas 1%. 

Dentro desse contexto, foi possível verificar que a influência da ausência de rastreabilidade no setor de estoque é a principal causa da baixa no desempenho do setor. O gráfico 2 apresenta os itens em destaque dos quais essa falta de controle da rastreabilidade causa para a empresa. 

Consequências da ausência de rastreabilidade

O gráfico 2 mostrou que dentre os itens que são prejudicados com a falta de rastreabilidade dos materiais hospitalares com os quais a empresa trabalha, o aumento de custos, sendo responsável por mais de 50% da porcentagem e influência sobre o baixo desempenho do setor de almoxarifado da empresa. Seguido pelo controle de estoque, que também está associado a ausência de rastreabilidade. Visto que essa ferramenta tecnológica auxilia no controle geral do estoque. 

Além desses, erro de identificação foi o terceiro item mais afetado pela falta de rastreabilidade. Isso porque com a rastreabilidade moderna nos materiais, a identificação fica facilita pois o processo de registro da movimentação do material é realizado pela sua codificação e pela ferramenta eletrônica. Esse contexto reduz os possíveis erros e falhas que o registro manual pode causar. 

Por isso, foi desenvolvido um planejamento sugestivo para empresa implantar a rastreabilidade nos seus produtos. O quadro 1 apresenta a proposta de intervenção, sendo levado em consideração a ferramenta de gestão 5W2H. 

Planejamento

 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 

A rastreabilidade surgiu devido à maior necessidade de controle de qualidade e gestão por parte dos fornecedores. Em um sistema de rastreabilidade, deve conter a identificação do produto, as matérias-primas do produto, a forma como o produto é manuseado, produzido, transformado e exposto, e a movimentação dos processos internos e de controle da empresa.

O presente estudo de caso conseguiu alcançar os objetivos descritos na introdução. Esse alcance foi possível inicialmente pela análise e estudo prévio de pesquisas que apresentaram resultados e conclusões sobre a necessidade e benefícios da utilização da rastreabilidade em materiais cirúrgicos. Dessa forma, foi possível alcançar os objetivos específicos através da análise de um questionário onde foi identificado que o desempenho inadequado da gestão quanto aos custos desnecessários elevados, tendo relação com a rastreabilidade. 

A questão norteadora utilizada na pesquisa foi: de que forma a gestão pode atuar para reduzir custos desnecessários relacionados aos materiais cirúrgicos hospitalares? Com isso, a resposta a essa pergunta foi alcançada com a comparação dos resultados obtidos na coleta de dados realizada na empresa e a análise de estudos científicos sobre o tema. 

Diante disso, a proposta apresentada no projeto de pesquisa foi alcançada com a utilização dos objetivos específicos deste artigo. Os resultados encontrados neste estudo de caso mostraram que a gestão de uma empresa que fornece materiais cirúrgicos hospitalares pode ser altamente prejudicada com a ausência de um controle de rastreabilidade dos produtos. Pois, foi possível verificar que a utilização dessa ferramenta é uma estratégia importante para o adequado desempenho e controle dos materiais cirúrgicos. 

Diante disso, é possível compreender que a rastreabilidade na gestão de materiais cirúrgicos hospitalares é importante não apenas para controle de estoque, mas por conta de saúde pública ter necessidades importantes relacionadas à capacidade de monitorar e rastrear eventos específicos da população. É recomendado que futuras pesquisas sobre o tema busquem desenvolver uma estratégia de implementação de um sistema completo de rastreabilidade do fabricante de um material cirúrgico, isso irá auxiliar na detecção de produtos defeituosos. 

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1Graduanda do curso de Administração.
ORCID: 0009-0008-1803-4563
Estudante.
EMAIL: angelaveiga@gmail.com
Centro Universitário Fametro

2Graduanda do curso de Administração.
ORCID: 0009-0001-11633845
Estudante.
EMAIL: veigagabi@gmail.com
Centro Universitário Fametro

3Graduanda do curso de Administração.
ORCID: 009-0007-2359-1623
Estudante.
EMAIL: vivianebrasil@gmail.com
Centro Universitário Fametro

4Mestre em Engenharia de produção. Especialista Logística empresarial.
Graduado em Administração com Ênfase em Marketing.
CURRÍCULO LATTES: http://lattes.cnpq.br/0678095478835037
Professor de Ensino Superior – Centro Universitário Fametro. UNIDADE: II –
DEPARTAMENTO: Coordenação do curso de Administração.
EMAIL: jose.roberto@fametro.edu.br