THE PRACTICE OF ORALITY AND ANCESTRAL NARRATIVES IN THE CONSTRUCTION OF AN AFROCENTRIC EDUCATION.
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202507111211
Steline Dias Silva1
Jussara Maria Moreno Jacintho2
Alaine Pires Morais3
Milena Borges Leite Costa4
RESUMO
A colonização europeia na África impôs uma narrativa de superioridade, desconsiderando os avanços culturais e tecnológicos das civilizações africanas. Essa invasão resultou na opressão, no desterro e na escravização de milhões de africanos. A problemática central deste estudo reside na desconstrução da visão eurocêntrica, que marginaliza os saberes africanos e afro-diaspóricos. O objetivo é analisar o resgate da centralidade dos povos africanos, promovendo a valorização de suas tradições, onde a oralidade e as narrativas ancestrais são passadas através da oralidade, e estas desempenham um papel central na preservação e transmissão dos saberes nas sociedades africanas e afro-diaspóricas. No contexto educacional, essas práticas são essenciais para a construção de uma educação afrocentrada, capaz de valorizar epistemologias negras, fortalecer a identidade etnico-racial e combater a colonialidade do saber. A metodologia baseia-se em revisão bibliográfica trazendo autores renomados e a relevância da Lei 10.639/03 na implementação de práticas educacionais que reconhecem a cultura afro-brasileira.
Palavras-chave: Educação Afro-centrada. Epistemologias Negras. Identidade Étnico-Racial. Narrativas Ancestrais. Oralidade.
ABSTRACT
The European colonization in Africa imposed a narrative of superiority, disregarding the cultural and technological advances of African civilizations. This invasion resulted in the oppression, exile, and enslavement of millions of Africans. The central problem of this study lies in the deconstruction of the Eurocentric vision, which marginalizes African and Afro-diasporic knowledge. The objective is to analyze the recovery of the centrality of African peoples, promoting the appreciation of their traditions, where orality and ancestral narratives are passed down through orality, and these play a central role in the preservation and transmission of knowledge in Africa and Afro-diasoric societies. In the educational context, these practices are essential for the construction of an Afrocentric education, capable of valuing black epistemologies, strengthening ethnic-racial identity, and combating the coloniality of knowledge. The methodology is based on a bibliographic review bringing together renowned authors and the relevance of Law 10.639/03 in the implementation of educational practices that recognize Afro-Brazilian culture.
Keywords: Afrocentric Education. Black Epistemologies. Ethnic-Racial Identity. Ancestral Narratives. Orality.
1. INTRODUÇÃO
Quando diferentes povos chegaram ao continente africano, esse contato não se restringiu apenas aos conflitos interétnicos, como analisado por Lima (2018). A interação entre esses grupos também resultou na disseminação e no fortalecimento da tradição oral africana, um dos pilares fundamentais de conhecimento e cultura no continente.
No entanto, é importante ressaltar que essa dinâmica não ocorreu de maneira pacífica ou equitativa. No ensaio A educação tradicional africana, Hampâté Bâ (2010) destaca como as incursões externas buscaram impor uma suposta superioridade europeia. Essas invasões desconsideravam deliberadamente os avanços tecnológicos e culturais dos africanos, retratando-os de maneira estigmatizada como inferiores. Essa ação, de caráter externo e alheio ao continente africano — conhecida como colonização — utilizou-se de superioridade bélica e métodos próprios para impor seus modos de vida. Assim, preparou-se o terreno para a implantação e consolidação da tradição europeia, ignorando e desvalorizando os sistemas autóctones de saber e organização africanos.
Justifica-se esta pesquisa pela necessidade de ampliar os estudos que reconhecem a riqueza e a complexidade dos saberes tradicionais africanos, frequentemente silenciados nos currículos escolares e nas produções acadêmicas ocidentais. Teoricamente, o artigo contribui para o debate sobre a descolonização do conhecimento e para o fortalecimento de uma epistemologia afrocentrada. Do ponto de vista prático, espera-se que os resultados sirvam de subsídio para políticas educacionais e ações pedagógicas que valorizem a herança africana e seus legados culturais e intelectuais.
Desafiar a predominância de uma visão eurocêntrica na construção de narrativas históricas e sociais é um ato que, frequentemente, coloca a população negra sob o crivo de acusações de intransigência, mesmo diante do avanço significativo de produções acadêmicas que abordam essas questões de maneira fundamentada (BENTO, 2022).
Diante disso, o objetivo deste artigo é analisar os impactos da colonização europeia sobre os sistemas de conhecimento tradicionais africanos, destacando a importância da tradição oral como instrumento de resistência e preservação cultural.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
A oralidade e as narrativas ancestrais têm sido elementos centrais na transmissão de conhecimento nas sociedades africanas e afro-diaspóricas, desempenhando um papel essencial na preservação da cultura, da identidade e dos saberes tradicionais. Diferentemente do modelo ocidental, que historicamente privilegiou a escrita como principal meio de registro e difusão do conhecimento, a oralidade nas culturas africanas não apenas comunica informações, mas também estrutura valores, crenças e formas de organização social (Sodré, 1988). No contexto da educação afrocentrada, a oralidade é vista como um pilar fundamental para a ressignificação das epistemologias negras, proporcionando um espaço onde os saberes africanos são valorizados e transmitidos de geração em geração. Essa abordagem desafia a colonialidade do saber e propõe uma reconstrução das práticas pedagógicas, centrando a experiência africana e afrodescendente no processo educativo (Asante, 2022).
2.1 A ORALIDADE COMO FUNDAMENTO
A oralidade, além de um meio de comunicação, desempenha um papel central na preservação e transmissão das cosmovisões africanas e afro-diaspóricas. Para Walter Ong (1982), as sociedades orais desenvolvem padrões específicos de pensamento e expressão, fundamentados na memorização, na repetição e na coletividade, características fundamentais da transmissão de saberes africanos. Esse aspecto reforça a importância de reconhecer a oralidade como um pilar epistêmico legítimo, que sustenta as dinâmicas culturais e pedagógicas dessas comunidades. No contexto da diáspora africana, Paul Gilroy (1993) discute a “Atlanticidade Negra” e como a oralidade serviu como um instrumento de resistência e identidade para os povos africanos deslocados. As tradições orais africanas não apenas preservaram a cultura, mas também foram essenciais para a criação de novas expressões culturais, como o samba, a capoeira e os cantos religiosos afro-brasileiros. Dessa forma, a oralidade se manifesta como um instrumento de luta e preservação da ancestralidade, desafiando a imposição de epistemologias coloniais que hierarquizam o conhecimento. A oralidade é um dos principais pilares das culturas africanas, funcionando como um mecanismo de transmissão de conhecimentos, valores e tradições. Conforme Asante (2022), o afrocentrismo busca recentralizar as perspectivas africanas no debate educacional, considerando a oralidade como uma forma legítima de produção e disseminação do conhecimento. No Brasil, a oralidade foi e ainda é um meio de resistência das comunidades negras, sobretudo nos terreiros de candomblé, quilombos e movimentos sociais. Muniz Sodré (2002) destaca que a oralidade africana não é apenas um meio de comunicação, mas um sistema epistemológico próprio, que deve ser valorizado nas práticas pedagógicas. Ao contrário da visão eurocêntrica que privilegia a escrita, a oralidade nas sociedades africanas constrói conhecimento por meio de performances narrativas, metáforas e rituais. Esse modelo de transmissão de saberes possibilita a continuidade das tradições ancestrais, fortalecendo laços comunitários e assegurando que as experiências históricas dos povos africanos e afrodescendentes não sejam apagadas pelo processo de colonização e marginalização cultural. Nessa perspectiva, a antropóloga baiana Yeda Pessoa de Castro (2001) evidencia a influência das línguas africanas na formação do português falado na Bahia, reforçando como a oralidade atua como um veículo essencial de resistência cultural. Sua pesquisa demonstra que expressões, entonações e estruturas linguísticas de matriz africana continuam presentes no vocabulário popular e nas práticas comunicativas cotidianas, preservando a identidade e a memória dos povos afro-brasileiros. Assim, a oralidade não apenas resiste como herança cultural, mas também se reinventa continuamente, reafirmando a presença africana na construção da identidade nacional e no combate à desvalorização histórica dos saberes tradicionais.
2.2 NARRATIVAS ANCESTRAIS NA CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADE E CONSCIÊNCIA NEGRA
As narrativas ancestrais são elementos fundamentais na construção da identidade e da consciência negra, especialmente no contexto baiano. Aline França, em sua obra A Mulher de Aleduma (1981), resgata a oralidade e a ancestralidade como formas de resistência, narrando a trajetória de uma comunidade negra que luta para preservar sua cultura diante das investidas colonizadoras contemporâneas.
Assim como ocorre nos quilombos e terreiros de candomblé, a tradição oral é utilizada na obra como ferramenta de transmissão de saberes, reafirmando a importância da memória coletiva na identidade afro-brasileira. Essa valorização da oralidade reforça o argumento de Gomes (2017) sobre o papel das histórias ancestrais na formação de subjetividades negras e na reafirmação de pertencimento.
Neusa Santos Souza, psiquiatra e psicanalista baiana, também contribui para esse debate ao analisar os impactos psicológicos do racismo na construção da identidade negra. Em Tornar-se Negro (1983), a autora evidencia como as narrativas ancestrais são essenciais para o enfrentamento das opressões impostas pela sociedade, auxiliando na construção da autoestima e na ressignificação da negritude em um país historicamente marcado pela exclusão racial. Seu estudo dialoga com as reflexões de Bell Hooks (2019), que defende a necessidade de incluir saberes marginalizados no processo educacional para promover um ensino libertador e antirracista.
Nesse sentido, a obra Torto Arado (2019), de Itamar Vieira Junior, também reforça a centralidade das narrativas orais na preservação da cultura afro-brasileira. O romance retrata a trajetória de personagens negras em uma comunidade rural da Bahia, destacando como a oralidade e os saberes ancestrais são utilizados para enfrentar as injustiças sociais e manter vivas as tradições de resistência. A trama evidencia como as histórias transmitidas entre gerações fortalecem a identidade coletiva, ecoando a importância das narrativas orais na manutenção da memória e da luta por direitos, tal como apontado por Gomes (2017).
2.3 EDUCAÇÃO AFROCENTRADA E METODOLOGIAS BASEADAS NA ORALIDADE
Uma educação afrocentrada deve ir além da simples inserção de conteúdos sobre a África, estruturando-se a partir das epistemologias africanas e afrodiaspóricas. Conforme argumenta Asante (2009), um currículo verdadeiramente afrocentrado valoriza as perspectivas e saberes tradicionais africanos, colocando-os no centro das práticas pedagógicas. Essa abordagem não apenas fortalece o reconhecimento da história e da cultura afrodescendente, mas também promove uma formação educacional alinhada às realidades e experiências dos estudantes negros.
Nesse sentido, a incorporação de práticas pedagógicas que respeitam e valorizam as raízes africanas na sociedade brasileira é essencial para o desenvolvimento de educadores comprometidos com a diversidade étnico-racial. Assis e Santos (2014) enfatizam a necessidade de metodologias que dialoguem com a realidade dos estudantes negros, garantindo que o ensino não seja apenas inclusivo, mas também transformador. Um dos aspectos centrais dessa abordagem é o reconhecimento da oralidade e das línguas africanas como elementos fundamentais na formação cultural brasileira. Para Castro (2001), expressões linguísticas de matriz africana permanecem vivas no português falado na Bahia, reforçando a importância de uma educação que integre e valorize essas influências no currículo escolar.
Além disso, os avanços nos estudos voltados para o desenvolvimento de materiais didáticos afrocentrados contribuem para a construção de práticas pedagógicas mais eficazes no combate ao racismo estrutural. Carine (2023) ressalta a relevância de ferramentas educacionais que permitam aos professores abordar questões raciais com consciência crítica, utilizando metodologias baseadas na oralidade e nas narrativas ancestrais. Essas estratégias fortalecem a identidade e a autoestima dos estudantes negros, assegurando que a escola seja um espaço de pertencimento e resistência. Dessa forma, a educação afrocentrada se apresenta como um meio essencial para resgatar e reafirmar os saberes historicamente marginalizados, promovendo uma aprendizagem que reconhece e valoriza as contribuições das populações africanas e afrodescendentes.
3. METODOLOGIA
Este estudo possui uma abordagem qualitativa, de cunho exploratório e descritivo, buscando compreender as práticas de oralidade e o uso de narrativas ancestrais no contexto educacional afrocentrado. A pesquisa qualitativa foi escolhida por possibilitar uma análise mais aprofundada das experiências culturais e sociais envolvidas na construção do saber por meio da tradição oral e das memórias coletivas da diáspora africana.
3.1 TIPO DE PESQUISA
A pesquisa será desenvolvida em duas etapas principais: a pesquisa bibliográfica.
a) A pesquisa bibliográfica utilizará autores da área da educação, cultura afro-brasileira, tradição oral e africanidades, como Munanga (2003), Gomes (2005), Silva (2011) e Santos (2019), com o objetivo de fundamentar teoricamente as práticas educativas afrocentradas.
3.2 ANÁLISE DE DADOS
A análise dos dados será realizada com base na análise de conteúdo, conforme Bardin (2016), organizando as falas e observações em categorias temáticas. Essa técnica permitirá identificar os sentidos atribuídos às práticas de oralidade e às narrativas como elementos formativos da identidade afrodescendente e da valorização do pertencimento étnico-cultural no espaço educacional.
4. CONCLUSÃO
A oralidade e as narrativas ancestrais são elementos fundamentais para a construção de uma educação afrocentrada, pois resgatam e reafirmam as epistemologias africanas e afro-diaspóricas, tradicionalmente marginalizadas pelo modelo educacional eurocêntrico. Como destacado por Asante (2022), a centralidade da perspectiva africana na educação é essencial para a valorização dos saberes ancestrais e para o fortalecimento da identidade dos estudantes negros.
Retomando a questão de pesquisa, que investigou como os saberes tradicionais africanos, especialmente por meio da oralidade, podem contribuir para uma educação crítica e libertadora, é possível afirmar que a oralidade constitui um sistema epistemológico legítimo e eficaz. Conforme Sodré (2002), ela rompe com a lógica que privilegia exclusivamente a escrita como forma válida de produção do conhecimento, possibilitando formas de aprendizagem mais coletivas, afetivas e conectadas às experiências vividas pelas comunidades negras.
Nesse sentido, a pesquisa evidencia que a valorização das narrativas ancestrais no espaço escolar pode beneficiar a sociedade ao promover uma educação antirracista, comprometida com a equidade e com o respeito à diversidade cultural. Do ponto de vista acadêmico, contribui para o fortalecimento de uma epistemologia afrocentrada e para o avanço das discussões sobre descolonização do currículo. Como argumenta Hooks (2019), uma educação verdadeiramente libertadora precisa incorporar vozes historicamente silenciadas, garantindo que a escola se torne um espaço de pertencimento e justiça social.
A implementação da Lei 10.639/03 reforça a urgência de práticas pedagógicas que valorizem a cultura afro-brasileira. No entanto, sua efetivação requer mudanças estruturais no currículo, na formação de professores e na adoção de metodologias que priorizem a oralidade e os saberes ancestrais (BRASIL, 2003). Gomes (2017) destaca que tais práticas contribuem significativamente para o enfrentamento do racismo estrutural e para a construção de um projeto educativo que dialogue com as realidades da população negra.
Dessa forma, reafirma-se a importância de que educadores, pesquisadores e formuladores de políticas públicas intensifiquem os esforços para consolidar uma educação afrocentrada, capaz de reconhecer a pluralidade de saberes e respeitar a ancestralidade dos povos africanos e afrodescendentes.
Como limitação desta pesquisa, destaca-se o enfoque predominantemente teórico, sem a realização de estudos de campo ou coleta de dados empíricos, o que restringe a análise a uma perspectiva interpretativa e bibliográfica. Recomenda-se, portanto, que futuras investigações explorem experiências concretas de práticas pedagógicas afrocentradas em escolas públicas e privadas, bem como os impactos dessas ações na formação identitária de estudantes negros e no enfrentamento das desigualdades educacionais.
REFERÊNCIAS
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1Mestranda em Administração Pública. Instituição de formação: Universidade Federal de Sergipe –UFS. E-mail: stelinedias@yahoo.com.br. ORCID: https://orcid.org/0009-0002-0272-6000.
2Doutora em Direito Constitucional. Instituição de formação: PUC/SP. E-mail: j.jacintho@uol.com.br. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4717-1208.
3Mestranda em Administração Pública. Instituição: Universidade Federal de Sergipe – UFS. E-mail: piresmorais1@hotmail.com. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7478-3349.
4Mestrando em Administração Pública. Instituição: Universidade Federal de Sergipe – UFS. Email: milenablcosta@gmail.com. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5220-5778.