A NECESSIDADE DA PRÁTICA ODONTOLÓGICA DOMICILIAR PARA IDOSOS: REVISÃO DE LITERATURA 

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11201251


Raíssa Correia Fonseca1
Leopoldo Luiz Rocha Fujii2
Chimene Kuhn Nobre3


RESUMO 

Há cada vez mais idosos no Brasil, frente ao aumento da expectativa de vida da  população. Diante desse contexto, a demanda de pacientes idosos semi-dependentes  que necessitam de atendimento domiciliar odontológico vem crescendo também. A  questão que norteia esse estudo é: qual a necessidade da prática odontológica  domiciliar para idosos? Diante dessa problemática desenvolveu-se um levantamento  bibliográfico baseado em artigos referentes aos descritores de Ciência e Saúde  (DeCS), juntando uma coleta de dados com diferentes artigos, com o objetivo de  comprovar a necessidade da prática odontológica domiciliar para idosos de forma a  destacar; caracterizar o atendimento odontológico domiciliar, relatar como vem  ocorrendo o cuidado e atenção à saúde bucal do idoso no Brasil. Pode-se concluir  que ainda há grande necessidade de visita domiciliar para investigação, tratamento e  acompanhamento odontológico de pessoas idosas, sobretudo acamadas, uma vez  que passam pelos processos deletérios do envelhecimento e apresentam maior  dificuldade de realizar sua higiene bucal de forma autônoma. Além disso, fazem uso  de medicações que podem ser um facilitador para o desenvolvimento de doenças  bucais. 

Palavras-chave: Atenção Domiciliar. Idosos acamados. Saúde bucal.

ABSTRACT 

There are more and more people in Brazil, given the increase in life expectancy of the  population. Given this context, the request of semi-dependent elderly people who need  home dental care also sees an increase. What is the direction of this study: what is the  need for home dental practice for the elderly? Faced with these problems, a  bibliographical survey was developed based on articles referring to the descriptors of  Science and Health Science (DeCS), gathering a collection of data with different  articles, with the objective of verifying the need for home dental practice for the elderly  in a path highlight region; characterize home dental care, report how we see oral health  care and attention in Brazil. It can be concluded that there is still a great need for home  visits for investigation, treatment and dental follow-up of the elderly, especially those  who are bedridden, since they go through the deleterious processes of aging and have  greater difficulty in carrying out their oral hygiene independently. They also use medications that can facilitate the development of oral pain. 

Keywords: Home Care. Bedridden Idiots. Oral Health. 

1. INTRODUÇÃO 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2022) em 2030, 1 em  cada 6 pessoas terá 60 anos ou mais. Por esta razão, entende-se a necessidade de  uma assistência ampla, que deve ser considerada na saúde, sistema previdenciário,  educacional, social e familiar.  

De acordo com Mendes et al., (2018), o Brasil atravessa uma transição  demográfica e epidemiológica e o aumento da expectativa de vida, a qual representa  uma demanda por serviços de saúde especializados, sobretudo para a saúde bucal,  implicando na necessidade de se estabelecer alternativas para a assistência à saúde  do público idoso. Diante desse contexto, questiona-se: qual a necessidade da prática  odontológica domiciliar para idosos? 

Entre as alternativas de assistência em saúde ao paciente idoso, destaca-se  no âmbito da odontologia, a assistência domiciliar, voltada a atender o público idoso  dependente ou semi dependente. Faz-se importante versar sobre a temática, haja  vista que, um idoso com a saúde bucal comprometida sente o impacto na redução do  seu nível nutricional, no seu bem-estar físico e mental (FERREIRA et al., 2019). 

Pacientes acamados que precisam do atendimento odontológico domiciliar  geralmente estão associados a doenças terminais que contribuem para o  aparecimento de patologias na cavidade bucal, de forma a requerer cuidados  paliativos (PRADO, 2019). Cabe verificar os casos em que realmente se necessita  com frequência a prática odontológica domiciliar para idosos (KAMIJO et al., 2018).  

O atendimento domiciliar não é uma área muito conhecida pelos profissionais  da odontologia, e em consequência, muitos deles sentem-se despreparados para  atuar de forma efetiva, pela ausência de capacitação profissional, falta de prática  neste modelo de atendimento (RAMOS et al., 2022). Diante disso, a temática colabora  para a compreensão dos acadêmicos de odontologia, uma vez que, visa elucidar de  que maneira o Odontogeriatra realizar seu trabalho domiciliar, como atua promoção e  prevenção em saúde bucal da pessoa idosa, realizando tratamento clínico (SILVA et  al., 2022). 

Por fim, este estudo tem como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre  a necessidade da prática odontológica domiciliar para idosos de forma a destacar as principais alterações fisiológicas decorrentes do processo de envelhecimento e suas  repercussões bucais; caracterizar o atendimento odontológico domiciliar, relatar como  vem ocorrendo o cuidado e atenção à saúde bucal do idoso no Brasil. Quanto a seus  objetivos trata-se de uma pesquisa explicativa, que procura explicar por meios de  registros e interpretações os fenômenos observados. Para tanto, se tomará por base,  material já elaborado como: livros, revistas, publicações, periódicos, artigos  científicos, jornais, monografias, teses, internet e outros. 

Com o material encontrado, espera-se contemplar os objetivos propostos e  com isso demonstrar as principais informações a respeito da prática odontológica  domiciliar para idosos. 

2. REVISÃO DE LITERATURA 

2.1 ENVELHECIMENTO 

O envelhecimento é um processo normal de desenvolvimento que envolve  alterações neurobiológicas estruturais, funcionais e químicas. O envelhecimento  populacional trata-se de um fenômeno atual na história da humanidade, implica em  expressivas mudanças demográficas, biológicas, sociais, econômicas e  comportamentais (DARDENGO; MAFRA, 2018).  

Os idosos envelhecem de forma heterogênea segundo seu modo de vida,  fatores pessoais (somáticos e psicológicos) e, ainda, de acordo com as condições a  que foram submetidos no decorrer de sua existência. Na literatura gerontológica,  envelhecer é considerado um evento progressivo e multifatorial, e a velhice é uma  experiência potencialmente bem-sucedida, porém heterogênea, e vivenciada com  maior ou menor qualidade de vida (VERAS, 2018).  

Para uma pessoa ser considerada idosa ela precisa ter 60 anos ou mais,  sendo que a população idosa brasileira representa cerca 14,6% da população do país  (BRASIL, 2018). Associada ao envelhecimento, uma série de alterações nos sistemas  fisiológicos mudam o comportamento dos indivíduos idosos, tendendo a um declínio  generalizado em suas funções (SILVA; GARCIA, 2016).  

O envelhecimento é um fenômeno fisiológico, parte de um processo gradual.  Ela existe na vida das pessoas desde o nascimento e é afetada por fatores como  genética e estilo de vida. É marcado como um período de perda fatores funcionais 

que afetam negativamente a qualidade de vida dos idosos. Sendo assim, essa fase  da vida implica em perdas, como a redução da reserva fisiológica e perda progressiva  da capacidade funcional, modificação do estado nutricional, tornando-o mais  vulnerável (MEIRA et al., 2018). 

Os idosos semi dependentes ou totalmente dependentes, sendo que a maioria  apresenta doença terminal, tratam-se de pacientes que necessitam de ajuda da  familiares ou de cuidadores para realizar as atividades rotineiras, tais quais, higienizar  dentes e boca, banhar-se, se alimentar (MARQUES et al., 2022).  

2.2 MUDANÇAS FISIOLÓGICAS DECORRENTES DO PROCESSO DE  ENVELHECIMENTO E SEUS IMPACTOS NA SAÚDE BUCAL 

Os idosos apresentam alterações fisiológicas e patológicas, decorrentes do  envelhecimento, bem como, mudanças no aspecto psicossocial, que podem culminar  em complicações bucais e assim impactar na qualidade de vida do paciente. Entre  as características da região bucal dos idosos citam-se: a sensação de boca seca, que  ocorre devido a degeneração da glândula salivar, que leva a redução da quantidade,  composição e viscosidade da saliva expelida (SOUZA et al., 2022).  

Apesar dos benefícios do tratamento medicamentoso a algumas profilaxias,  muitas medicações utilizadas rotineiramente pelos idosos tem alguns efeitos  colaterais para cavidade bucal, apresentando efeitos adversos como: estomatites,  xerostomia e mudanças no paladar, hiperplasia gengival (PIRES et al., 2017). 

O processo de envelhecimento também leva a redução da sede, que leva a  menor ingestão de água, gerando consequências negativas, uma vez que implica em  risco de desnutrição, dentre outras. Citam-se também mudanças periodontais como:  apresentação de irregularidades na superfície do cemento e do osso alveolar,  mudança quantitativa de tecido mineralizado na cortical e no trabeculado ósseo,  elevação da reabsorção e diminuição da formação óssea, redução da capacidade  gustativa, mudanças no sistema mastigatório, mudanças na estrutura dental e mucosa  oral (SOUZA et al., 2022).  

De acordo com Bronzato (2014), a condição bucal do idoso é marcada por  higiene bucal falha, amplas perdas dentárias e infecções. Devido ao envelhecimento,  aspectos fisiológicos apresentam-se na cavidade bucal através de mudanças das glândulas salivares ocasionando a xerostomia, diminuição da capacidade gustativa,  cáries de raiz, escurecimento dos dentes, além de mudanças no periodonto, mucosas  frágeis, gengivas retraídas e emprego de próteses. Tais complicações ocasionam  dificuldades mastigatórias, dor e dificuldades nutricionais. 

2.3 ATENÇÃO DOMICILIAR NO CUIDADO AO IDOSO 

A AD contribui para prevenir reinternações e outras complicações  consequentes de egressos hospitalares, bem como constitui-se de um conjunto de  ações sistematizadas que viabilizam o cuidado dos idoso (RAMOS et al., 2022). A  odontologia atua realizando tratamentos restauradores e reabilitadores, concretizando  restaurações e próteses, prevenindo doenças, orientando cuidadores e familiares  sobre a higiene bucal e escovação, bem como realiza procedimentos de urgência para  aliviar dor (PRADO, 2019). 

A atenção domiciliar (AD) pode ser considerada como um conjunto de ações  e serviços que visam promover à saúde, prevenir, tratar doenças e reabilitar pessoas  que estão em domicílio sem poder receber esse atendimento em um consultório de  unidade de saúde física. Tal serviço garante o cuidado integral oferecido pelas redes  de atenção à saúde (BIZERRIL et al., 2015). 

O paciente usuário da AD deve estar acamado ou apresentar uma limitação  de movimentos e da capacidade funcional que o impede de se deslocar e de realizar  atividades de vida diária. Geralmente são pacientes fragilizados em decorrência de  doenças degenerativas e crônicas que afetam sua integridade física, mental, social  e econômica (RAMOS et al., 2022). 

O atendimento Odontológico domiciliar é realizado pelo odontólogo com  capacitação para tanto, portando seus equipamentos portáteis, e buscando adequar  o tratamento às necessidades clínicas do paciente e envolver familiares e cuidadores  no atendimento para que recebam as orientações sobre como agir corretamente na  realização da higienização bucal ou outras ações necessárias (MARQUES et al.,  2022).  

Destaca-se que, na AD o processo de comunicação com cuidador ou familiar  do paciente deve ser bem elaborado, uma vez que, as orientações que são  repassadas para cuidadores e familiares são fundamentais para o sucesso do tratamento. Tais orientações estimulam a autonomia e práticas de autocuidado.  Citam-se algumas das orientações: 

Sobre higiene oral e cuidados com próteses, aplicação tópica de flúor e  escovação supervisionada, atuando também no tratamento clínico de lesões  cariosas e doença periodontal, além da avaliação da mucosa jugal, língua,  gengiva e palato para identificação de lesões orais, inclusive àquelas  potencialmente malignas (SILVA et al., 2023, p. 76). 

O AD a pessoas idosas acamadas tem como foco a realização de atividades  preventivas com o escopo de promover a saúde bucal e levar as orientações a  familiares e cuidadores. Todo esse processo tem como repercussão diversos  benefícios para o paciente que se sente seguro, confortável durante seu tratamento  em casa, no seio de sua família (LEAL; VINHA, 2022).  

Para que o AD seja eficiente deve-se realizar anamnese de forma detalhada,  realizar um planejamento do que é necessário tratar e como atuar, organizando um  projeto terapêutico particularizado. Dependendo da situação do paciente, considera se a dificuldade e a forma que será a assistência odontológica prestada, considerando  as dificuldades, circunstâncias pré-existentes problemas na cavidade bucal e a  necessidade de levar conhecimento para familiares e cuidadores e assim desenvolver  a assistência (SILVA NETO et al., 2021). 

Sobre os equipamentos portáteis trazidos na composição do consultório  móvel, utilizados pelo odontólogo, citam-se: 

● Micromotor; 
● Alta rotação portáteis; 
● Sugador portátil; 
● Seringa tríplice; 
● Fotopolimerizador; 
● Equipamento de ultrassom para remoção de cálculo; 
● Refletor, que pode ser substituído por foco de luz de lanternas comuns, lanternas de cabeça ou até provenientes de celulares; 
● Instrumentais já esterilizados; 
● Materiais de consumo comuns de um consultório odontológico (PRADO, 2019). 

A literatura aponta para diversos benefícios da prática odontológica domiciliar  direcionada a idosos acamados, tais quais: aumento da qualidade de vida e melhora  da saúde geral do paciente. Pois, quando o paciente tem sua saúde bucal restaurada,  ocorre a redução de vários microrganismos (PRADO, 2019).

2.4 CONDIÇÕES DE SAÚDE BUCAL DO IDOSO NO BRASIL 

Conforme dados de Saúde Bucal do Brasil, os idosos têm grandes perdas de  dentes, bem como um alto índice de dentes cariados e obturados. Sendo que o  destaque é para a grande quantidade de dentes perdidos, resultados de uma prática  odontológica de extração muito utilizada no passado, sobretudo as pessoas de  classes socioeconômicas menos favorecidas. A ausência da dentição impacta na  mastigação e digestão dos alimentos, levando a absorção precária de nutrientes,  prejudicando a estética e comunicação do paciente (SOUZA et al., 2022). 

A condição de saúde bucal de idosos que estão sob atendimento odontológico  domiciliar é desfavorável, marcada pela grande perda dentária e suas decorrências,  dessa forma, deve ser considerada a questão das desigualdades sociais, uma vez  que, estudos comprovaram que os idosos edêntulos e pouco reabilitados eram negros  sem plano de saúde (PINHEIRO, 2022). 

O aumento de pessoas acima de 60 anos tem trazido uma nova realidade, o  aumento de expectativa de vida requer uma mudança na demanda de saúde pública,  sobretudo na odontologia. Devido ao aumento dessa população idosa e das condições  degenerativas desse público, aumenta a demanda de pacientes que precisam de AD  (MARQUES et al., 2022). Logo, ainda é um grande desafio para a odontologia levar o  atendimento domiciliar aos idosos, de forma eficaz (PRADO, 2019). 

Apesar do atendimento das pessoas idosas precisar ser diferenciado  considerando danos fisiológicos do envelhecimento à saúde bucal, ainda é precária a  assistência oferecida a esse público no Brasil, demonstrando a necessidade de criação  de mais programas direcionados à prevenção e promoção à saúde bucal de idosos. (BRONZATO, 2014). 

As estratégias de promoção e prevenção de saúde bucal do público idoso,  que existem vem permitindo o acesso ao diagnóstico precoce de doenças e o  acompanhamento das mesmas, destacando a presença do odontólogo integrado  nestas ações voltadas a assistência domiciliar, orientação de higiene oral, realização  do exame clínico, diagnóstico e tratamento no idoso dependente. Outro ponto que  precisa ser enfatizado é a falta de protocolos de procedimentos em idosos e ausência capacitação de diversos profissionais odontológicos para atuar com a saúde busca  dos idosos (SILVA; LABUTO, 2022). 

3. MATERIAIS E MÉTODOS 

O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica, utilizada por seu  potencial de organização, e de sintetizar os resultados obtidos em pesquisas, além  de fornecer elementos que possibilitam a análise crítica de um objeto de estudo  selecionado ordenadamente. O desenvolvimento da revisão é composto de seis  passos, que se inicia por formular a questão central da pesquisa; executar as buscas  de material que aborde a temática na literatura; extrair os achados; avaliar os estudos;  interpretar e sintetizar os resultado e finalmente apresentar a revisão integrativa  (ERCOLE et al., 2014). 

O banco de dados utilizado serão os seguintes: Acervo+ Index Base, Scientific  Electronic Library Online (SciELO). Pode-se encontrar, em tais bancos de dados,  estudos publicados no cenário nacional. Os descritores que serão utilizados são:  “Atenção Domiciliar”, “Idosos acamados”, “Saúde bucal”. 

Para os critérios de inclusão utilizaram-se: artigos científicos disponíveis na  íntegra, em livre acesso, publicados no período entre 2018 a 2023, no idioma  português, bem como aqueles que, após leitura do título e resumo, abordassem  aspectos relacionados à temática do estudo.  

Foram excluídos os artigos duplicados, artigos de revisão, de reflexão/debates,  monografias, dissertações, teses, comentários, editoriais e cartas, em outro idioma e  os que forem inferiores ao período estabelecido e que não respondessem à questão  central dessa pesquisa. 

Foi utilizada a Análise de Conteúdo proposta por Bardin (2011), no qual efetiva-se a exploração do material ou codificação, transformando-os em informações  menores agrupadas. 

Após isso, foi disposto, de forma clara, em tabela (Word) os principais tópicos  dos artigos selecionados com o intuito de facilitar a discussão dos resultados. 

4. RESULTADOS 

Os dados dos 17 estudos selecionados foram analisados por meio de leitura e organizados no quadro abaixo utilizando como base o programa Microsoft  WORD/2010.

Quadro 1: Publicações encontradas entre os anos de 2018 a 2023 que apresentam experiências relatadas sobre a necessidade da  prática odontológica domiciliar para idosos (Abordagem, Ano, Autores e objetivo da pesquisa)

Fonte: Dados da Pesquisa, 2023..

5. DISCUSSÃO 

Verificou-se que dentre os 17 estudos selecionados para essa discussão, sendo  que todos eles apontam para o entendimento de que é necessário que sejam  viabilizadas a prática odontológica domiciliar para idosos acamados ou sem condições  funcionais de ir a uma Unidade Básica para tratamento odontológico, uma vez que  os mesmos apresentam maior necessidade fisiológica e patológica oral e bucal, em  decorrência do envelhecimento. 

Rodrigues et al., (2018), ao abordarem o contexto da odontologia domiciliar,  enfocando a necessidade da participação de cirurgiões-dentistas capacitados nesse  tipo de atendimento, explica que atuam executando condutas interdisciplinares e  orientando os familiares e cuidadores inseridos nesse contexto sobre medidas de  promoção de saúde bucal. Nas visitas domiciliares dos odontólogos, são realizadas  diversas ações preventivas com o objetivo de promover a saúde bucal do idoso e  orientar seus familiares e cuidadores (LEAL; VINHA, 2022) 

Ressaltam Rodrigues et al., (2018), sobre a necessidade de mais profissionais  especializados nas áreas da gerontologia e odontogeriatria, com o intuito de expandir  essa estratégia de ação clínica e assistência diferenciada em saúde, aumentando o  conforto, acesso a serviços capacitados e qualidade de vida para esse específico  grupo populacional. Silva et al., (2022) concordam e ressaltam a relevância da  vivência do atendimento domiciliar odontológico na comunidade ainda durante a  graduação, começando desde a anamnese até o atendimento clínico no espaço que  o paciente reside. 

Meira et al., (2018) ressaltam que os idosos fazem parte de um grupo  populacional que apresenta, frequentemente, alterações fisiológicas e patológicas  diversas, tanto relacionadas à saúde geral como à saúde bucal, podendo estar  associadas ao uso crônico de medicamentos, aos hábitos de alimentação e higiene e  à própria motivação do paciente. Sendo assim, são um grupo que precisa de  assistência priorizada e qualificada e quando não se apresentam funcionais,  necessitam de visitas domiciliares dos profissionais de saúde, inclusive do odontólogo.

Carreiro et al., (2019) aborda a dificuldade de acesso dos idosos à assistência odontológica, e viu que fatores como a idade, a renda influem na  dificuldade de acesso a assistência, sendo maior entre os mais vulneráveis  socialmente.  

No estudo de Silva et al., (2023) relata-se os resultados de observações  de visitas domiciliares e acompanhamento longitudinal da família realizados, a  considerar a assistência odontológica. Pode-se confirmar a necessidade de  visitas domiciliares dos referidos profissionais aos idosos, uma vez que,  concretiza o cuidado humanizado, integral e longitudinal, com atuação  multiprofissional e interprofissional. 

Silva Neto et al., (2021) evidenciam a necessidade da visita domiciliar,  uma vez que, atende aos princípios norteadores das ações específicas nas  diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal, bem como os princípios da ética  da saúde, o acesso universal para a assistência e o acolhimento. O atendimento  domiciliar deve ser inserido buscando cuidar de maneira integral da cavidade  bucal dos pacientes.  

Silva et al., (2022) ressaltam que a visita domiciliar do odontólogo não é  importante apenas para o paciente, mas também para os profissionais ainda  durante a graduação, para que vivenciam desde a anamnese até o atendimento  clínico no espaço que o paciente reside. Com isso o artigo mostra a relevância  da agregação a grade curricular a matéria que compõe o atendimento domiciliar  tanto na teoria quanto na prática para os acadêmicos em formação.  

Oliveira et al., (2021), ao desenvolver estudo interventivo com visitas  domiciliares a idosos, aplicaram questionário e exame clínico a 123 idosos, os  quais incluíram variáveis sociodemográficas, condição de dentes e mucosa,  higiene bucal, acesso a atendimento odontológico com cirurgião-dentista.  Identificaram que a saúde bucal das pessoas idosas estudadas apresentava-se  precária pela presença de problemas bucais que demandam intervenção, sendo  que necessitavam de terceiros para desenvolver seus cuidados bucais, que nem  sempre era possível. Logo, comprova-se que, faz-se altamente necessário o  atendimento odontológico no domicílio regular a esse público.  

Souza et al., (2022) defende a importância da equipe multidisciplinar no  cuidado e atenção à saúde bucal do idoso em domicílio, devido as necessidades  fisiológicas/patológicas bucal, características da idade, além disso os mesmos fazem uso de medicações que podem agravar esse quadro. E por não terem  condições físicas, muitas vezes de fazer sua própria higiene bucal, como devido.  Dessa forma, afirmam os autores supracitados que é de grande necessidade o  acompanhamento odontológico de idosos em domicílio, regularmente. 

No estudo de Matioli et al., (2021) voltado a discorrer sobre a forma de  atendimento odontológico ao idoso, em domicílio em tempos de pandemia  causado pelo COVID-19, pode-se verificar que, diminuiu o risco de  contaminação pelo SARS-CoV-2. O estudo apontou que a visita domiciliar  odontológica é uma medida eficaz, sobretudo em casos de emergência, que  promove qualidade de vida a essa população.  

Moreira et al., (2018),, apontam que durante a visita domiciliar também  pode-se orientar os cuidadores, realizando uma intervenção educativa,  promovendo melhoria do conhecimento, da atitude e prática, com significância  estatística da atitude e prática na relação de ajuda cuidador-idoso no domicílio.  Pode-se portanto, considerar a intervenção educativa, durante as visitas  domiciliares como uma estratégia possível e efetiva para o cuidador de idosos,  sendo mais um ponto que favorece a VD ao idoso para cuidados odontológicos. 

Lima et al., (2019) acreditam ser importante que para se realizar a visita  domiciliar seja estabelecido um protocolo de atenção domiciliar (AD) em saúde  bucal para pacientes restritos ao lar. Ressaltam, diante das experiências que  tiveram, a necessidade da criação do protocolo para a realização de visitas e a  proposição de planos de tratamento, visando à prevenção de agravos e à  promoção da saúde. Por meio desse protocolo as visitas serão melhor  direcionadas, com prioridades e com a elaboração de um plano de tratamento  integral. Os autores concordam sobre a necessidade das AD odontológicas a  idosos, uma vez que contribuem para diminuição da demanda de procedimentos  curativistas e para minimização das iniquidades em saúde bucal decorrentes da  dificuldade de acesso aos serviços de saúde.  

Silva et al., (2021) e Silva et al., (2022) evidenciaram em seus estudos  que, as AD muitas vezes não ocorrem como esperado devido a muitos desafios  que os profissionais enfrentam na gestão do cuidado ao idoso, tais quais: falhas  na gestão, fatores estruturais, barreiras de acesso, escassez de insumos,  ausência de pessoal qualificado nas equipes, insuficiência de materiais e de  transporte.

Dalazen et al., (2018) ressalta outro ponto importante no tratamento  bucal, que é a necessidade de prótese em idosos brasileiros. Afirmam que  durante visitas domiciliares a esse público perceberam grande necessidade de  tratamento odontológico e de prótese. Essas informações obtidas por meio das  visitas domiciliares podem auxiliar na identificação de desigualdades que afetam  essa parcela da população e na definição de prioridades para o planejamento  dos serviços de saúde. 

Silva et al., (2022), também concorda que as AD realizadas pelos  profissionais da odontologia são importantes, devido ao grande índice de  crescimento da população de idosos, acamados e domiciliados. Ademais a  formação das más informações que oferecem à paciente uma percepção baixa  sobre a importância da saúde bucal durante as visitas domiciliares. 

Além disso, trata-se de um direito humano, sendo necessário que haja  investimento na alocação de recursos públicos que promovam educação em  saúde e viabilizem as visitas domiciliares com foco nos cuidados odontológicos  (CARREIRO et al., (2019).  

6. CONCLUSÃO 

Com os achados bibliográficos encontrado, conclui-se que: 

● Há grande necessidade de visita domiciliar para investigação, tratamento  e acompanhamento odontológico de pessoas idosas, sobretudo  acamadas, uma vez que passam pelos processos deletérios do  envelhecimento e apresentam maior dificuldade de realizar sua higiene  bucal de forma autônoma. Além disso, fazem uso de medicações que  podem ser um facilitador para o desenvolvimento de doenças bucais.  

● Por meio das visitas domiciliares pode-se orientar os cuidadores e  familiares sobre como auxiliar a higienização bucal do idoso; 

● Cabe maior investimento para realização destas visitas regularmente,  uma vez que não ocorrem como deveriam devido a falhas na gestão,  dificuldade de acesso, falta de profissionais qualificado nas equipes,  insuficiência de materiais e de transporte;

● Sugerem os estudos que o tema seja aglomerados as grades curriculares  dos estudantes de odontologia, bem como, os mesmos tenham maior  vivência a prática odontológica em visitas domiciliares a idosos  acamados, sendo um fator que pode favorecer a melhoria do  atendimento. 

● Portanto, fica clara a necessidade de prática odontológica domiciliar  para idosos, ressaltando que atende a seus direitos humanos e está de  acordo com as diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal, bem como  os princípios da ética da saúde, o acesso universal para a assistência. 

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1Acadêmica do curso de odontologia no Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA. 
2Professor e coordenador da Clínica Escola de Odontologia no Centro Universitário  Aparício Carvalho – FIMCA. 
3Professora nas disciplinas de TCC e Metodologia Científica no curso de  Odontologia no Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA.