A INFLUÊNCIA DE PROGRAMAS DE HIDROTERAPIA NO CONDICIONAMENTO CARDIOPULMONAR DE IDOSOS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7517087


Brenda Alves Matos Amaral Sampaio


1. INTRODUÇÃO

A hidroterapia é um recurso fisioterapêutico importante, e utiliza piscinas aquecidas para o tratamento de variadas disfunções. Entretanto, na atualidade, o conjunto de técnicas e métodos que compõem a hidroterapia, quando aplicada por fisioterapeutas, passou a ser chamada de fisioterapia aquática Neste sentido, o uso das propriedades físicas compõe uma importante ferramenta para a prática da Fisioterapia. A compreensão das propriedades físicas da água e das respostas fisiológicas à imersão, associadas ao uso de movimentos e exercícios, pode favorecer a atuação da fisioterapia aquática e potencializar o processo de intervenção fisioterapêutica. Trabalhando na imersão, como consequência da ação da pressão hidrostática, 700ml de sangue são deslocados dos membros inferiores para a região do tórax, causando um aumento do retorno veno-linfático, significando um aumento de 60% do volume central. A pressão intratorácica aumenta de 0,4 mmHg para 3,4 mmHg e a pressão do átrio direito aumenta de 14mmhg para 18mmhg e a pressão venosa central aumenta de 2 a 4 mmHg para 3 a 16 mmhg, sendo que a pressão arterial pulmonar aumenta de 5 mmHg no solo para 22 mmHg em imersão. O débito cardíaco (volume sangüíneo x a freqüência cardíaca) aumenta de 30 a 32% associado a uma diminuição de aproximadamente 10 batimentos por minuto ou de 4% a 5% da freqüência cardíaca em bipedestação no solo (DENISON et al.,1972; HAAL et al.,1990; GRRENLEAF, 1984; BOOKSPAN, 2000; BECKER &COLE, 1997).

O envelhecimento é comum a todos os seres humanos e atualmente a nossa sociedade encontra-se envelhecida com tendência a aumentar cada vez mais. Originado pela redução da natalidade e pelo aumento da esperança média de vida, conduzindo a um fenómeno de duplo envelhecimento: o envelhecimento na base da pirâmide (diminuição dos jovens na sociedade), e o envelhecimento no topo da pirâmide (aumento dos idosos na sociedade) (Carrilho e Gonçalves, 2005; Moura, 2006; Instituto Nacional de Estatística (INE), 2002, 2008). 

O envelhecimento da população mundial vem se acelerando a cada ano, dando mostras de que teremos um grande aumento no percentual de idosos com o passar do tempo.

O processo de envelhecimento pode ser compreendido como um conjunto de alterações estruturais e funcionais desfavoráveis do organismo que se acumulam progressivamente em função do avanço da idade. Essas alterações são desencadeadas geralmente ao fim da terceira década da vida e abrangem vários sistemas do organismo, podendo prejudicar a saúde, a vitalidade e a qualidade de vida dessa população.

O sedentarismo é um importante fator de risco que acentua esse processo, podendo desencadear afecções cardiorrespiratórias que apresentam-se como principais causas de morte entre idosos. Essas afecções poderiam ter sido amenizadas ou, até mesmo evitadas, através da prática de exercícios físicos regulares, que contribuem para a manutenção da capacidade, melhora a qualidade de vida e promove assim um estilo de vida mais independente para o idoso.

Os exercícios terapêuticos realizados na água aquecida (hidroterapia), são considerados ideais para os idosos, apresentando efeitos físicos, fisiológicos e cinesiológicos, advindos da imersão do corpo em água aquecida, que irão prevenir, retardar ou melhorar as disfunções características do processo de envelhecimento. Além disso, ainda se pode contar com a facilidade de execução de movimentos, socialização e a melhora da auto-estima do idoso.

A presente pesquisa tem como meta observar os efeitos do condicionamento cardiopulmonar em idosos submetidos à prática da hidroterapia, observando também se essa prática contribui para a melhora das alterações funcionais no idoso ocasionadas pelo processo de envelhecimento.

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

– Analisar os efeitos e a influência de um programa de hidrocinesioterapia sobre o sistema cardiopulmonar de idosos no período de 10 atendimentos.

2.2 Objetivos Específicos

– Observar a capacidade funcional pulmonar após o período estipulado pelo programa através da Espirometria, por meio da Capacidade Vital Forçada e do Volume Expiratório Forçado no 1 o segundo;

– Observar as alterações da pressão arterial no decorrer da interferência fisioterapêutica pela medição da mesma através do esfignomanômetro e estetoscópio.

– Avaliar a aceitação dos participantes, em relação ao programa estabelecido, através do número de desistências ocorridas durante a sua execução.

3 REVISÃO DE LITERATURA

3.1 Alterações estruturais e funcionais no sistema cardiovascular do idoso

Alterações estruturais e funcionais no sistema cardiovascular do idoso em relação ao sistema cardiovascular, à medida que o indivíduo envelhece, ocorrem modificações estruturais e funcionais. Essas alterações exercem um impacto negativo na saúde e na qualidade de vida do idoso, provocando declínio da função cardiovascular e uma consequente diminuição da capacidade do coração a adaptar-se ao estresse, aos distúrbios metabólicos e aos processos patológicos, que ocorrem em intensidades diferentes e estão relacionados ao estilo de vida sedentária (ROSA; FRANKEN, 2007; NAKAGAVA; RABELO, 2007).

O coração e os vasos sanguíneos apresentam alterações morfológicas e teciduais, mesmo na ausência de doenças. Contrariamente ao que acontece em outros órgãos, com o envelhecimento o coração aumenta de tamanho, isso talvez devido ao aumento de volume das câmaras cardíacas. O pericárdio apresenta espessamento difuso, particularmente nas cavidades esquerdas do coração, sendo comum o aparecimento do aumento da taxa de gordura epicárdica. O acúmulo de gordura no coração do idoso é verificada principalmente, nos átrios e no nível do septo intercavitário, podendo ocupar também as paredes dos ventrículos.

Paralelamente, há deposição de tecido colágeno, principalmente na parede posterior do ventrículo esquerdo (VE). Com essa infiltração colágena do miocárdio o coração irá aumentar a sua rigidez (AFFIUNE, 2002; NÓBREGA; et al, 1999; LUSTRI; MORELLI, 2004; SOUZA, 2006).

Souza, (2006), diz que acredita-se que ocorra perda de células musculares com o envelhecimento, onde estas serão substituídas por tecido fibroso. Estas perdas de células podem ser devido a perda de capilares da parede cardíaca.

O acúmulo intracelular de um pigmento denominado lipofuscina, também chamado de pigmento senil, é frequentemente encontrado em indivíduos na terceira idade. Segundo alguns autores este pigmento tem sido admitido como a real manifestação biológica do envelhecimento (AFFIUNE, 2002; LUSTRI; MORELLI, 2004).

De acordo com Lustri; Morelli, (2004), as valvas cardíacas principalmente a mitral e a aórtica também sofrem alterações no indivíduo idoso. O tecido valvar, que é composto predominantemente por colágeno, está sujeito a grandes pressões e com o envelhecimento observa-se degeneração, espessamento e fibrose dessas estruturas. Na valva mitral ocorre calcificação, que é presente em 50% das pessoas com idade superior a 80 anos, e ocorre ainda degeneração mucóide ou mixomatosa, que caracteriza-se por apresentar substituição de um núcleo colágeno denso, que se estende com o tecido conectivo do esqueleto cardíaco por um tecido conectivo frouxo e esponjoso. Já as alterações que ocorrem na valva aórtica são habituais, mas pouco significativa, podendo ocorrer degeneração colágena, fibrose, acúmulo de lípides e também pequenos aglomerados de áreas fibrosas nas bordas de fechamento das cúspides, denominadas excrescências de Lambi.

Segundo Rosa; Franken, (2007); Lustri; Morelli, (2004); Souza, (2006), ocorre ainda degeneração das grandes artérias, com ruptura e perda de fibras de elastina, aumento do número de fibras colágenas, depósito de cálcio, espessamento da parede vascular e diminuição da elasticidade, levando a alterações no funcionamento da bomba cardíaca.

Vale ressaltar que de acordo com Pires, (2004), ocorre o aumento da pressão arterial (PA) em decorrência dos processos arterioscleróticos.

As alterações ateroscleróticas na região dos seios carotídeos diminuem a sensibilidade dos barorreceptores, sendo responsáveis pela maior variabilidade da pressão arterial sistólica (PAS) no idoso. A incapacidade do barorreceptor de perceber o acúmulo venoso que ocorre quando o indivíduo adota a posição ortostática resulta em uma queda importante e, amiúde, sintomática da pressão sistólica (WOJCIK; NIEDA, 2001; ROSA; FRANKEN, 2007).

Segundo Pires, (2004), no transcorrer do processo de envelhecimento ocorre um aumento do volume diastólico final (VDF) e do volume sistólico (VS) para assegurar a manutenção do débito cardíaco (DC) diante de uma discreta e não significativa redução da frequência cardíaca (FC).

O Consumo máximo de oxigénio (V02máx) é frequentemente usado como indicador da função cardiovascular, podendo ser definido como a capacidade máxima do indivíduo de captar, transportar e metabolizar o oxigênio dos músculos esqueléticos. Com o exame da ergoespirometria computadorizada pode-se avaliar de maneira precisa, a capacidade cardiorespiratória e metabólica, através da medida direta do consumo de oxigênio máximo e da determinação dos limitantes ventilatórios, possibilitando assim uma prescrição adequada e individualizada da intensidade do condicionamento físico (MIRANDA; RABELO, 2006; PIRES, 2004; RONDON; et al 1998).

O consumo máximo de oxigênio (V02máx), diminui aproximadamente 5 a 15% por década iniciando a partir dos 25 a 30 anos de idade. Essa queda começa antes da terceira idade, em taxa anuafríe 1 % nos indivíduos sedentários. O V02máx possui como fatores determinantes, um componente central, que é o débito cardíaco (DC) e um componente periférico, representado pela diferença arterio-venosa de O2 (a-v02) Com isso, as modificações cardíacas estruturais e funcionais características do envelhecimento, que interferem com o débito cardíaco máximo, acarretarão em mudanças do V02máx e da capacidade de desempenho às custas do metabolismo aeróbico. De maneira semelhante, quaisquer alterações vasculares ou teciduais decorrentes do envelhecimento, que promovam diminuição da diferença a-v02, resultarão em perdas da potência aeróbica máxima (V02máx) (MIRANDA; RABELO, 2006; NAKAGAVA; RABELO, 2007; PIRES, 2004).

3.2 Sistema cardiorespiratório do idoso e o exercício

Visto as mudanças fisiológicas e estruturais ocorridas no indivíduo idoso, pode-se acrescentar que não se pode pensar hoje em dia, em garantir um envelhecimento bem-sucedido sem que, além das medidas de saúde, inclua-se a atividade física (MATSUDO, 2004).

A prática de exercícios físicos regulares tem papel muito importante em relação ao idoso. Essa prática promove uma série de respostas adaptativas no organismo, respostas estas que se manifestam de maneira específica a cada tipo de exercício aplicado (PIRES, 2004; TEIXEIRA; PEREIRO; ROSSI, 2007).

Segundo Pires, (2004), o organismo do idoso é susceptível às transformações morfofuncionais inerentes à prática sistemática de atividade física e parte destas alterações se processa no âmbito dos sistemas cardiovascular e respiratório.

O indivíduo idoso saudável é menos capaz de adaptar-se ao estresse provocado pelos esforços e cansa mais facilmente que o indivíduo mais jovem saudável com cargas de trabalho compatíveis. Com relação às respostas do sistema respiratório do idoso ao exercício, é importante considerar a cinética das torças gasosas e a ventilação pulmonar, pois foi observado uma redução dos mesmos partindo do repouso ao exercício submáximo. Observou-se ainda que o tempo necessário para promover os aumentos no volume corrente e a ventilação no idoso foi maior que no adulto jovem, assim como o tempo necessário para retornar aos valores de repouso após o término do exercício (COHEN, 2001; PIRES, 2004).

De acordo com Pires, (2004), a literatura demonstra que a prática de atividade física ao longo da vida contribui para atenuação da perda de V02máx decorrente do processo de envelhecimento, evidenciando-se também que a atividade física é capaz de atenuar, mas não evitar a perda de V 0 2 máx. Segundo Spina et al. (apud PIRES, 2004, p.140), foi documentado que após nove meses de treinamento aeróbico houve melhora do V02máx da ordem de 19 e 22%, respectivamente, em homens e mulheres idosas. A consolidação dessa perda vai depender da intensidade de treinamento durante os anos de vida.

De acordo com Pires, (2004) com a realização de exercidas crônicas em idosos, foi mostrado que ocorre aumento significativo da capacidade vital (CV), da ventilação voluntária máxima, da capacidade total e do volume expiratório forçado na primeira segundo (VEF 1.0).

Segundo McArdle, Katch e Katch, (2003), entre indivíduos idosos, um programa de atividade física pode melhorar as propriedades cardíacas sistólicas e também diastólicas e aumentar a capacidade aeróbica em níveis semelhantes ao de um adulto jovem.

Complementando, Cohen, (2001), diz que comparados com idosos sedentários, os idosos com bom condicionamento físico tendem a apresentar FC em repouso e PA mais baixa, menor resistência vascular periférica e melhor utilização de oxigênio periférico.

A prática de atividade física irá reduzir o risco de doenças cardiovasculares, pois ocorrerá melhora da capacidade cardiopulmonar, da circulação miocárdica, do metabolismo cardíaco e também ocorre o aprimoramento das propriedades mecânicas do coração (CAROMANO; CANDELORO, 2001).

Ainda falando de atividade física, os exercícios terapêuticos na água (hidroterapia) parecem ser os ideais para prevenir, manter, retardar, melhorar ou tratar as disfunções físicas características do envelhecimento (CAROMANO;CANDELORO, 2001).

A hidroterapia é um recurso fisioterapêutico que utiliza os efeitos físicos, fisiológicos e cinesiológicos advindos da imersão do corpo em piscina aquecida como recurso auxiliar da reabilitação ou prevenção de alterações funcionais (CANDELORO, CAROMANO, 2007).

“Exercícios em piscina aquecida são um bom meio para a prática de atividade física para idosos, pois diminui a ação da gravidade, permitindo exercícios tridimensionais; não há risco de quedas e possíveis lesões decorrentes destas; há possibilidade de realização de exercícios realizados com os dois membros superiores e inferiores ao mesmo tempo; o ambiente é agradável e de fácil socialização” (CANDELORO; CAROMANO 2007a, p.171).

3.3 Hidroterapia e o sistema cardiorespiratório do idoso

Segundo Caronano; Nowotny, (2002), as forças físicas da água agindo sobre um organismo imerso, provocam alterações fisiológicas extensas, afetando quase todos os sistemas do organismo, entre eles encontra-se o sistema respiratório e o cardiovascular.

No sistema respiratório as alterações são desencadeadas pela ação da pressão hidrostática, que provocará a mudança do sangue para a cavidade torácica e a compressão da parede torácica pela própria água. Em consequência, ocorrerá alteração da função pulmonar, o aumento do trabalho respiratório e a alteração da dinâmica respiratória (CAROMANO; FILHO; CANDELORO, 2003; BECKER, 2000). Segundo Becker, (2000), a pressão na caixa torácica diminui a circunferência da mesma em aproximadamente 10% durante a imersão.

A capacidade residual funcional (CRF), quando imerso ao nível do processo xifóide, diminui para aproximadamente 54% do seu valor normal. A maior parte dessa perda se deve a diminuição do volume de reserva expiratória (VRE), que cai 75% nesse nível de imersão. (BECKER, 2000) Caromano; Candeloro, (2001), diz que durante o exercício na água mesmo com as alterações a partir da imersão, a ventilação em repouso, o volume corrente e a frequência respiratória, ficam inalteradas. Durante exercícios submáximos, a ventilação é a mesma que durante exercícios em terra no mesmo nível de gasto energético.

Já no sistema cardiovascular ocorrem também um conjunto de respostas a imersão, são elas a bradicardia, vasoconstrição periférica e o desvio do sangue para áreas vitais, estas alterações são atribuídas ao reflexo de mergulho (CAROMANO; FILHO; CANDELORO, 2003; BOOKSPAN, 2000).

Segundo Caromano; Filho; Candeloro, (2003); Caromano; Candeloro (2001), imediatamente após a imersão, como consequência da pressão hidrostática, 700 ml de sangue são deslocados dos membros inferiores para a região do tórax, causando um aumento no retorno venolinfático e ocasionalmente um aumento de 60% do volume central. Ocorre também aumento da pressão intratorácica, da pressão arterial pulmonar, da pressão venosa central e do débito cardíaco associado a uma diminuição de aproximadamente 10 batimentos por minuto.

A variação da frequência cardíaca tem relação direta com a temperatura da água. A 25°C, a frequência cai aproximadamente 12-15 bpm, ao passo que em temperaturas termoneutras, a queda da frequência é menor que 15% e em águas quentes, a frequência aumenta significativamente (BECKER, 2000).

De acordo com Becker, (2000), com a imersão do indivíduo até o pescoço o volume cardíaco aumenta de 27 a 30%, porém o coração não é um receptáculo estático. O aumento da força de contração é a resposta cardíaca sadia ao aumento do volume (distensão). À medida que o miocárdio distende-se, produz melhor relação entre os filamentos de miosina e actina, favorecendo a eficiência do miocárdio. O volume sistólico é aumentado em função desta distensão.

Arca; Fiorelli; Rodrigues, (2004), dizem que após a realização regular de um programa hidrocinesioterapêutico, pode-se observar diminuições significativas dos valores de pressão arterial sistólica e diastólica.

A resposta cardiovascular ao exercício na água é diferente daquele realizado em terra. Em comparação com exercícios em terra a frequência cardíaca tende a permanecer inalterada em repouso e durante exercícios de baixa intensidade, mas diminui nos níveis de intensidade mais altos de exercícios submáximo. Durante exercícios de leve a moderada intensidade, em imersão com a cabeça fora da água, em temperatura termoneutra (31 °C a 33°C), a frequência cardíaca não é diferente daquela durante o mesmo exercício em terra no mesmo nível de gasto energético (CAROMANO; FILHO; CANDELORO, 2003).

4. METODOLOGIA

Estudo em campo, intervencionista e de natureza quantitativa. A população deste estudo foi composta por idosos de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 60 anos que encontravam-se dispostos a participar desta pesquisa de acordo com os critérios de inclusão: idosos de ambos os sexos, sedentários e com disponibilidade de horário para ingressar no grupo da amostra.

Foram critérios de exclusão: aqueles participantes que apresentaram após ingressos no programa patologias crônicas não controladas e não diagnosticadas previamente, distúrbios músculo-esquelético que os impossibilitaram de realizar atividades independentes e a desistência do paciente ao programa.

O treinamento foi executado em grupo na piscina terapêutica aquecida,da academia Corpo & Vida, situada na rua Zabelê, 1717, Cristo Rei, zona Sul da capital Teresina. Onde os indivíduos foram submetidos a um programa de condicionamento cardiopulmonar, que constou de 10 atendimentos, distribuídos em cinco vezes por semana, no horário da tarde e com duração de uma hora.

Na avaliação preconizou-se a abordagem da seguinte forma: foi realizada a Espirometria em todos os indivíduos antes de iniciarem o programa de condicionamento proposto e ao término do mesmo. O segundo parâmetro, a Pressão Arterial, foi aferida através do esfignomanômetro e do estetoscópio, antes e após cada atendimento. Os dados foram registrados em uma ficha de coleta de dados encontrada em apêndice 1, para uma posterior análise comparativa.

Os parâmetros foram apreciados em forma de coluna de dados, onde em uma das colunas constou os valores de Capacidade Vital Forçada (CVF) e Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo (VEF1.0), encontrados no exame de Espirometria coletados no início do programa e na outra coluna os valores encontrados após as intervenções. Logo após esses valores foram analisados comparativamente.

Já o segundo parâmetro, a Pressão Arterial (PA), seus valores foram coletados e registrados diariamente, antes e depois de cada atendimento e posteriormente foi feito a média dos cinco primeiros atendimentos e dos cinco últimos e também analisados comparativamente. Tais dados foram apreciados nos mesmos moldes do anterior, ou seja, em colunas de dados.

Foi ainda avaliado o nível de aceitação do programa estabelecido, através do número de desistências durante a sua execução. O motivo da desistência dos participantes foi registrado na ficha de coleta de dados. (Apêndice 1)

Todo o programa de atendimento constou diariamente das seguintes fases: aquecimento, prática hidrocinesioterapêutica e relaxamento aquático, seguindo as especificações descritas abaixo:

Na primeira fase: foram feitas caminhadas em graus evolutivos de velocidade, alternando-se ainda a posição do corpo durante o exercício, iniciando com caminhada de frente, depois de lado, e no final de costas. Parâmetros de evolução: os números de voltas na piscina foi acrescido a cada semana, de acordo com a evolução individual, dentro de um parâmetro mínimo de duas voltas e de no máximo seis voltas e a velocidade da caminhada, que iniciou-se leve, passando pelo trote e por fim a corrida leve.

Na segunda fase: abordou-se exercícios metabólicos, com exercícios de circundação articular em membros superiores e inferiores, exercícios envolvendo movimentos ascendentes e descendentes com degraus, exercícios rítmicos de coordenação alternando os membros superiores e inferiores, além do treino da musculatura respiratória para estimular a complacência pulmonar. Parâmetros de evolução: velocidade dos exercícios (leve, moderada e rápida) e quantidade de repetições dos exercícios (1 série de 1 0 repetições passando para 2 séries de 10 repetições).

Na terceira fase, o paciente recebeu um relaxamento profundo em flutuação, com técnicas de desprogramação muscular, alongamentos, decoaptação sutil das articulações e pompage da coluna vertebral.

Vale ressaltar que a evolução do tratamento foi individual e dependeu de fatores como: estabilidade hemodinâmica, adaptação e facilidade ao realizar o exercício.

Todos os participantes foram previamente esclarecidos sobre o objetivo e delineamento do estudo e aqueles que aceitaram participar assinaram um Termo de Consentimento.

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A amostra deste estudo foi composta por 08 idosos, sendo que 04 destes desistiram do programa e não possuem registros finais para a avaliação, portanto foi avaliado somente a ficha (APÊNDICE A) de 04 idosos que concluíram o programa.

5.1 Avaliação da Espirometria

5.1.1 Capacidade Vital Forçada (CVF)

Com a realização do teste Espirométrico foi observado que 5_Q% dos idosos que concluíram o tratamento obtiveram aumento nos valores da Capacidade Vital Forçada (CVF) e 50% obtiveram diminuição, conforme é visto abaixo no gráfico 01.

GRÁFICO 01. Valores da Capacidade Vital Forçada antes e após o tratamento

              Fonte: Pesquisa direta.

De acordo com Pires, (2004) com a realização de exercícios regulares em idosos, foi mostrado que ocorre aumento significativo da capacidade vital (CV). Isso também foi observado nesta pesquisa, ocorreu aumento em 50% dos participantes.

Em contrapartida, os 50% da amostra que obtiveram diminuição nos valores de CVF, não apresentaram resultados fidedignos, por conta da execução tardia do teste espirométrico final, que deveria acontecer imediatamente ao fim do programa estabelecido. Estes permaneceram 5 dias sem executar o programa até a data de realização do teste final.

5.1.2 Volume Expiratório Forçado no Primeiro segundo (VEF1.0)

Com os valores de VEF1.0, pôde-se observar que 50% dos pacientes que concluíram o tratamento obtiveram aumento do VEF1.0, 25% obtiveram leve redução e 25% não obteve respostas, permanecendo com valores iguais aos iniciais, como mostra o gráfico 02.

GRÁFICO 02: Valores de Volume Expiratório Forçado no 1 o segundo antes e após o tratamento

              Fonte: Pesquisa direta.

Segundo McArdle; Katch; Katch, (2003), os valores de VEF1.0 em pacientes com atividade física regular com mais de 60 anos de idade são mais altos que em indivíduos sadios sedentários.

Pires (2004) concorda com os autores citados acima quando diz que com a realização de exercícios regulares em indivíduos idosos, os valores de VEF1.0 sofrem aumento significativos.

Vale ressaltar, que os participantes que apresentaram diminuição dos valores de VEF1.0 e que permaneceram com valores inalterados, foram os mesmo participantes que não realizaram o teste espirométrico final imediatamente o fim do programa e que também obtiveram diminuição dos valores de Capacidade Vital Forçada (CVF).

5.2 Avaliação da Pressão Arterial

Para melhor visualização dos resultados, optou-se por analisar as pressões arteriais sistólica e diastólica separadamente.

Quando se fala de pressão arterial sistólica, com os resultados obtidos observou-se que 75% dos participantes que concluíram o tratamento mantiveram a pressão arterial sistólica pré-atendimento inalterada e os 25% restantes diminuíram seus valores, como é demonstrado no gráfico 03.

GRÁFICO 03: Valores das médias da pressão arterial sistólica pré-atendimento

                Fonte: Pesquisa direta.

Observou-se ainda que 50% dos participantes que concluíram o tratamento, obtiveram diminuição dos valores da pressão arterial sistólica pós atendimento e os 50% restantes permaneceram com valores inalterados. Como se pode visualizar abaixo no gráfico 04.

GRÁFICO 04: Valores das médias da pressão arterial sistólica pós-atendimento
PAS (mmHg)

    Fonte: Pesquisa direta.

Em relação à pressão arterial diastólica pôde-se visualizar no gráfico 05 encontrado abaixo que, 75% dos participantes que concluíram o tratamento apresentaram diminuição da pressão arterial diastólica pré-atendimento e os 25%) restantes não apresentaram alterações.

GRÁFICO 05: Valores das médias da pressão arterial diastólica pré-atendimento

                 Fonte: Pesquisa direta.

Já no gráfico 06, ainda se falando de pressão arterial diastólica, foi visto que, 75% dos participantes que concluíram o tratamento permaneceram sem alterações nos seus valores de pressão arterial diastólica pós-atendimento e os outros 25% apresentaram diminuição.

GRÁFICO 06: Valores das médias da pressão arterial diastólica pós-atendimento

               Fonte: Pesquisa direta.

Tendo em vista os resultados obtidos das pressões arteriais sistólica e diastólica encontrados nos gráficos 03, 04, 05 e 06, foi evidenciado que os participantes que concluíram o tratamento, permaneceram com os valores de pressão arterial inalterados, ou obtiveram uma pequena, mas não significativa diminuição dos seus valores.

Arca; Fiorelli; Rodrigues, (2004), afirmam que após a realização de um programa hidrocinesioterapêutico, pôde-se observar diminuições significativas dos valores de pressão arterial sistólica e também diastólica.

Complementado, de acordo com os estudos de Gleim & Nicholas (apud ARCA; FIORELLI; RODRIGUES, 2004, p. 282) utilizando exercícios aeróbios, incluindo caminhada, corrida e natação, mostrou-se redução na pressão arterial sistólica (de 5 mmHg a 15 mmHg) e na diastólica (de 5 mmHg a 10 mmHg) em repouso.

Gimenes; Farelli; Carvalho; Mello, (2008) dizem que, o exercício físico por si só proporciona a diminuição da pressão arterial. Além dos efeitos do exercício físico existem também os efeitos fisiológicos da imersão, que com a ação da pressão hidrostática levam a um maior tempo de enchimento cardíaco, alterações hemodinâmicas do volume sanguíneo e do tônus venoso, fazendo com que ocorra a redução da FC e PA.

A inalteração dos valores da pressão arterial observadas nesta pesquisa, pôde ser justificada pelo reduzido tempo de execução do tratamento proposto. Pois de acordo com McArdle; Katch; Katch, (1998) foi realizada uma pesquisa com um grupo de hipertensos aparentemente sadios, porém limítrofes, de 37 homens de meia-idade, apresentou redução dos valores da pressão arterial somente após 6 meses de exercício. Achados semelhantes foram mostrados, onde um grupo de homens e mulheres entre 60 e 70 anos de idade, hipertensos, que realizaram um programa de exercícios aeróbicos de baixa intensidade conseguiram reduzir a pressão sistólica em 20 mmHg e a pressão diastólica em 12mmHg somente após 9 meses de execução do mesmo.

5.3 Aceitação do programa

Ao término do programa de hidroterapia pode-se observar que 50% dos participantes concluíram o tratamento proposto e 50% desistiram, conforme mostrado abaixo no gráfico 07. Isso nos mostra que o nível de aceitação do programa foi abaixo do esperado.

GRÁFICO 07- Aceitação do Programa

               Fonte: Pesquisa direta.

A pesquisa mostrou ainda através do questionamento encontrado na ficha (APÊNDICE A) que a desistência de 50% dos participantes deveu-se a:

• Dificuldade de deslocamento dos participantes ao local da pesquisa, partindo de que os participantes dependiam de transporte coletivo;

• A situação financeira, pois os participantes pertenciam à classe de baixa renda, e possuíam outras prioridades impostas à frente da compra do vale transporte;

• Por ser um programa contínuo de 10 dias, apresentando somente um intervalo de 2 dias consecutivos, foi inconveniente para alguns participantes, estes desejavam que o programa fosse realizado somente em 2 ou 3 dias na semana;

• O horário proposto não se enquadrou com os horários disponíveis do participante.

7. CONCLUSÃO

Após um programa de hidrocinesioterapia com idosos, com duração de 10 atendimentos, a capacidade funcional pulmonar, avaliada através da Capacidade Vital Forçada (CVF) e Volume Expiratório forçado no 1º segundo (VEF1.0), não obtiveram mudanças significativas em relação à bibliografia pesquisada.

Em relação às pressões arteriais sistólica e diastólica, foi observado que as mesmas apresentaram diminuição nos seus valores ou permaneceram inalteradas. Isso nos faz pensar que o tratamento proposto não foi maléfico, pois em nenhum momento foi demonstrado aumento dos níveis pressóricos dos participantes.

Podendo afirmar também que a prática de exercícios físicos na água não são contra indicados para indivíduos idosos sedentários, no tocante aos níveis pressóricos.

Além disso, foi visto que há necessidade de um maior tempo de execução do tratamento para que se obtenha maiores benefícios na redução da pressão arterial.

Verificou-se ainda que o nível de aceitação dos participantes para com o programa de hidroterapia estabelecido, foi abaixo do esperado. Haja visto que o programa visava um atendimento completo, gratuito, composto de 10 atendimentos e com avaliações diárias’. Porém os motivos de desistência de 50% dos participantes deveram-se à baixa condição financeira, dificuldade de deslocamento ao local da pesquisa, demonstrando uma precária atenção aos idosos em nosso país. Somado a isso, a indisponibilidade de horários e o número de atendimentos durante a semana, também serviram de fatores desestimulantes às atividades.

Diante dos resultados obtidos, cabe enfatizar a necessidade de novas pesquisas que mostram a influência de programas de hidroterapia no condicionamento cardiopulmonar de idosos, principalmente as que buscam avaliar dados clínicos logo após as práticas terapêuticas, e não somente durante a imersão, como foram encontrados a grande maioria das literaturas. Podendo proporcionar assim um envelhecimento mais saudável a essa população.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AFFIUNE, Abrahão. Envelhecimento cardiovascular. In: FREITAS, Elizabete Viana de; et al. Tratado de geriatria e gerontologia, 2ed, Rio de Janeiro: Guarabara Koogan, 2002, p.228-232.

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