REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.7946787
Beatriz Ana Dos Santos1
Maria Eduarda Rodrigues Gasques Bertassini2
Lea Paz Da Silva3
RESUMO
A influência que a globalização teve durante a escravidão dos anos 2.000 é um tema que leva a várias complexidades e contradições, suas vantagens foram que ela expandiu as interações aos mercados internacionais e também ao acesso à tecnologia, isso possibilitou que os países que estão em desenvolvimento tivessem mais oportunidades de crescimento, porém por outro lado ela também globalizou-se em países subdesenvolvidos, porém ela acabou trazendo as desigualdades econômicas e socioeconômicas, a pobreza, a dependência de práticas ligadas a escravidão em prol a economia, a migração forçada junto com o tráfico de pessoas. O objetivo desse artigo científico é analisar esses entre outros impactos sociais, culturais e econômicos da Globalização que está interligada diretamente com a questão do trabalho escravo nos anos 2.000 no Brasil, o estudo científico tem como foco identificar suas vantagens e desvantagens e pontuar possíveis soluções para essas questões sociais. A metodologia seguida será a análise de artigos científicos, pesquisas aprofundadas com dados verídicos, será feita a revisão de bibliográficas de grandes pensadores sobre o assunto. Serão destacadas a verdadeira importância de abordar essa questão da globalização ligada com a globalização de forma abrangente, não será analisado apenas o lado de vantagens, mas considerando aspectos e contextos observados de vários pontos de vistas diferentes. Também serão abordados meios de alertar a sociedade sobre condições de trabalhos justas, conscientizar sobre a proteção dos direitos que todo trabalhador merece e expressar de todas as maneiras a erradicação da escravidão em todas suas maneiras, principalmente nas práticas econômicas.
PALAVRAS-CHAVE: globalização 1, escravidão 2, exploração econômica 3, proteção dos direitos trabalhistas 4, social 5.
A B S T R A C T
The influence that globalization had during the slavery of the 2000s is a subject that leads to various complexities and contradictions, its advantages were that it expanded the interactions to the international markets and also the access to technology, this allowed developing countries to have more growth opportunities, but on the other hand it also globalized in underdeveloped countries, but it ended up bringing the economic and socioeconomic inequalities, poverty, the dependence on practices linked to slavery for the economy, forced migration along with human trafficking. The objective of this scientific article is to analyze these and other social, cultural, and economic impacts of globalization that are directly linked to the issue of slave labor in the year 2000 in Brazil. The scientific study focuses on identifying the advantages and disadvantages of globalization and possible solutions to these social issues. The methodology followed will be the analysis of scientific articles, in-depth research with truthful data, and a bibliographic review of great thinkers on the subject. The true importance of addressing this issue of globalization linked with globalization in a comprehensive way will be highlighted, not only will be analyzed the side of advantages, but considering aspects and contexts observed from several different points of view. It will also address ways to alert society about fair working conditions, raise awareness about the protection of the rights that every worker deserves, and express in every way the eradication of slavery in all its forms, especially in economic practices.
Keywords: globalization 1, slavery 2, economic exploitation 3, labor rights protection 4, social 5.
1. INTRODUÇÃO
A Globalização ficou caracterizada pelo início do desenvolvimento da comunicação e transportes no mundo inteiro, segundo o site “Mundo da Educação- UOL”, foi o momento em que todos os países tinham a possibilidade de aumentar seus fluxos de produtos e consequentemente de vendas, pois conseguiriam ter visibilidade além do mercado interno, o que resultou no início de uma integração mundial.
Os países se conectaram por meio de comércio e principalmente pelo transporte, justamente porque o tempo foi algo que “encurtou”, produtos e serviços eram coisas móveis e em menor prazo com menos custos, isso aumentou a demanda por trabalho em várias regiões do mundo, segundo dados do site “Mundo da Educação- UOL”.
Então o comércio de escravos que havia existido por séculos antes da globalização, mais o rápido crescimento do comércio internacional a partir do século XIX, levaram a um aumento na demanda por trabalho escravo em muitas partes do mundo, isso incluiu a América do Sul, Ásia e África, foi aonde o problema se instalou e consequentemente algo ruim iria desenvolver-se.
Conhecer sobre a globalização vinculada com a escravidão é importante para que a nação se informe sobre as experiências passadas, sobre como foi o impacto na cultura e na política, fatores que influenciaram todo os países que passaram por isso, e atualmente é importante para que a sociedade não sofra isso novamente sem consequências severas aos praticantes. Discutir sobre esse assunto é uma das maneiras que o cidadão tem de tornar público tais fatos de maneira a não deixar impune aqueles que têm o poder tais como as grandes empresas.
O objetivo desse trabalho é alertar sobre o assunto escravidão por meio de dados científicos e pesquisas. É preciso que haja além da conscientização social, o Governo precisa solucionar esse problema, é preciso que a sociedade tenha noção que isso é um crime hediondo e que as punições são severas na mesma proporção, pois esse tema está presente até mesmo nas maiores empresas que fazem sucesso mundial.
2. EMBASAMENTO TEÓRICO
2.1 Globalização
Conceitua-se a globalização como um processo que integra simultaneamente a economia, política e a cultura mundial e interligam-se por conta de produtos, serviços, transportes e a comunicação. À vista disso há o comércio, que é gerado pelo capitalismo e principalmente pelas tecnologias que inovam sempre; então a globalização gerou o aceleramento do comercio que logo careciam de mão-de-obras, logo os grandes empregadores preferiam ter poucos custos e escolhiam trabalhadores que aceitariam as “piores” condições lhes dadas, e isso não é só nos dias atuais.
Existem diferentes teorias sobre a Globalização de acordo com o manual do Instituto Bento de Jesus Caraça (IBJC, 2007), baseiam-se no pensamento de Karl Marx (1818-1883) ele foi o primeiro a conceituar o sistema capitalista e passou a notar características novas na sociedade como um todo. Compreendeu que o capitalismo é a ferramenta da globalização no sentido económico, pois os meios que a justificam como globalização – sendo alguns deles o trabalho assalariado, as trocas de bens e serviços, entre outras coisas – facilitam o comercio nas “trocas”, não importa a distância dos negociadores.
Consoante a dados da pesquisa realizada pelos autores Luís Campos e Sara Canavezes (2007) a velocidade que a tecnologia avança ela abre espaço para que a Globalização continue expandindo para todos os lugares do Planeta Terra, isso atinge diretamente na sociedade em suas transformações socioeconômicas, isso causa impactos na realidade humana, principalmente nos que carecem de condições de vidas decente, essa massa é a que mais sofre os impactos da globalização.
2.1.1 Escravidão
A escravidão é a prática de forçar as pessoas a trabalhar sem remuneração, geralmente por meio de violência ou coerção. Historicamente, a escravidão tem sido usada para explorar empregos, especialmente na agricultura e na mineração. A escravidão foi abolida na maioria dos países, mas ainda existe na forma de trabalho forçado, servidão por dívida e tráfico humano. O legado da escravidão teve um efeito profundo na sociedade, especialmente em termos de relações raciais e diferenças econômicas.
O comércio foi uma prática comum durante séculos, particularmente na África e nas Américas. Autores como Eric Williams argumentam que a escravidão era um componente essencial do capitalismo e do desenvolvimento econômico europeu, pois o comércio de escravos fornecia mão de obra barata nas plantações de açúcar, tabaco e algodão das colônias. Outros autores, como Walter Rodney, apontam que a escravidão africana foi resultado do domínio europeu sobre o continente, que desestabilizou as economias locais e permitiu a captura e venda de escravos. Ainda há quem defenda que a escravidão era uma questão cultural que não pode ser explicada apenas por fatores econômicos ou políticos.
Independentemente da perspectiva adotada, é inegável que a escravidão no comércio deixou um legado duradouro de desigualdade e injustiça, que ainda afeta muitas sociedades ao redor do mundo. É importante continuar discutindo e refletindo sobre esse tema para garantir que a história não se repita.
O autor brasileiro Laurentino Gomes discute o tráfico de escravos e seu impacto no Brasil em seu livro Escravidão. Ele argumenta que o comércio transatlântico de escravos trouxe cerca de 5 milhões de africanos para o Brasil, tornando-o a maior sociedade escravagista das Américas. De acordo com Gomez, o Brasil precisa de uma segunda abolição da escravidão para lidar com seus efeitos duradouros no país, incluindo pobreza, falta de educação, saúde e empregos decentes para muitos negros brasileiros. Os autores sugerem que uma visão mais ampla do Brasil pode ser obtida por meio do estudo da escravidão, que desempenhou um papel fundamental na formação do tecido social do país. Gomez disse que o fracasso do Brasil em tentar “uma segunda abolição da pena de morte” foi uma das maiores tragédias do país, que está longe de ser uma democracia étnica.
A escravidão está nos indicadores sociais até hoje. Há um abismo entre números referentes ao Brasil branco e o Brasil negro, além do racismo, que é como uma ferida que fica abrindo a toda a hora. (GOMES, 2021, online)
2.2 Globalização interliga-se ao trabalho escravo
Segundo BECKERT (2014) não há como considerar que a globalização um fenômeno contemporâneo, ela é como uma raiz aprofundada na história da humanidade ligada a escravidão juntamente com a exploração econômica dos países que foram colonizados pelos estrangeiros europeus. Um dos mecanismos mais importante para o acúmulo primitivo de capitais que foi estopim para que a globalização alavancasse foi a escravidão, ela permitiu que houvesse a expansão e crescimento do comercio internacional e a formação desse sistema capitalista que atualmente está inserido na sociedade.
Os principais responsáveis que geraram as riquezas para as potências coloniais europeias foram os escravos africanos com as expansões do comércio transatlântico, e os mesmo foram privados logo depois de seus recursos humanos e materiais. Com isso a escravidão foi um fenômeno totalmente interconectado com a Globalização, e isso foi formulando a economia, que com certeza geraria conflitos futuros, até mesmo causaria impacto nas culturas da maioria dos países. (MINTZ,2015).
Com base nos dados da Folha de São Paulo (2004) “A Globalização ajuda a agravar o trabalho escravo”. Esta relevância também foi constatada por Roger Plant na Folha de São Paulo (2004) na afirmação de que:
Com a abolição de fronteiras, empresas investem em países onde o trabalho é mais barato, forçando produtores a reduzir custos. A primeira tentação do produtor é diminuir o preço da mão-de-obra, indo a regiões afastadas onde o uso de trabalho análogo à escravidão não é visto e muito menos punido. Enquanto isso, os países industrializados estão impondo mais barreiras para a migração legal, mesmo sabendo que há grande demanda por serviços para os potenciais migrantes. Quando há um desequilíbrio entre a oferta e a demanda de mão-de-obra nos subempregos é que o tráfico entra com força e explora o fato de que milhares de pessoas querem deixar seus países em busca de trabalho (PLANT, 2004, n.p)
Logo quando se remete a Globalização é de suma importância relacioná-la com o trabalho escravo, pois as grandes empresas ainda o praticam de modo que se anulam de punições, por conta de seu capital é possível subornar até mesmo o alto escalão para fazerem vista grossa de suas ações.
2.4 Exploração econômica
Sobre o tráfico de pessoas é importante ressaltar que esta relevância também foi constatada no site de Leonardo Sakamoto (2008) através da opinião da professora de economia política da Universidade de Manchester Nicola Phillips na afirmação de que acredita que tanto o tráfico de pessoas para exploração econômica e o sexual estão diretamente ligados aos modelos de globalização e modelos capitalistas que o próprio mundo respaldou.
De acordo com ela, esse modelo baseia-se no entendimento da competitividade empresarial que leva sempre a custos de mão de obra baixos. Os empregadores acabam lucrando ao flexibilizar ao máximo as leis e as relações trabalhistas com os prestadores de serviços, para simultaneamente atender à demanda dos consumidores produzindo produtos cada vez mais baratos e acessíveis.
A globalização da economia teve início na exploração colonial, junto da escravidão pontos cruciais que desenvolveram um impacto nas sociedades futuras, as desigualdades econômicas e sociais perseveram até os dias atuais de maneira abrangente do Norte ao Sul, então é fato que a forma dependente e subordinação política que os países do Sul têm com os países do Norte é explicita, porque os países do Norte são desenvolvidos e os do Sul são subdesenvolvidos (CHAKRABARTY, 2007).
De acordo com a própria Organização da Nações Unidas (ONU) a pobreza também foi globalizada, e isso vai além da falta de recursos na vida das pessoas e/ou falta de rendimentos que garantem meios de subsistências, porém a pobreza e a riqueza não estão afastadas uma da outra, elas existem simultaneamente no mesmo espaço tempo, em qualquer país, bairro e cidade (MUNDO CONECTADO,2022).
Entende-se então que quem leva a população para a desvantagem social é justamente a pobreza, ela garante assim a oferta de mão de obra para o tráfico de pessoas – e a demanda por mão de obra legitima esse tráfico de pessoas. Em suma, de acordo com Phillips, “a desregulamentação e falha sistêmica do mercado de trabalho contribui para o surgimento do trabalho forçado”. Para ela a possível solução seria combater diretamente contra a pobreza e contra a desregulamentação sistêmica.
2.5 GLOBALIZAÇÃO: A DIVISÃO DOS CONTINENTES ENTRE NORTE E SUL
A figura 1 (Millôr Fernandes, 2012) apresenta que o mundo foi dividido assim que a Globalização começou a criar força, os países do norte foram rotulados como os desenvolvidos que geralmente em sua maioria possuem economias avançadas, a industrialização é de outro nível, além da tecnologia que nem se compara a qualquer outra, é de ponta.
Porém o outro lado já é o oposto, são considerados países subdesenvolvidos, o famoso lado do Sul, esse é o território que enfrenta mais condições precárias, como desafios econômicos, socioeconômicos, seu desenvolvimento econômico não cresce, então acaba gerando mais conflitos como a exploração econômica, e aí os cidadãos ficam tão preocupadas com a falta de emprego.
Conforme mostra a figura 1 há críticas notáveis, a globalização teve em algumas partes do mundo muitos avanços e funcionou muito bem, mas isso em países desenvolvidos, da parte superior como mostra imagem, porém na parte inferior sul não foi tão vantajoso.
FIGURA 1 – GLOBLIZAÇÃO
A figura 2 é uma charge que relata sobre a DIT – Divisão Internacional do Trabalho que é a principal característica do capitalismo e que se intensifica no processo de globalização.
Na DIT os países do norte são desenvolvidos e os países do sul são subdesenvolvidos.
FIGURA 2 – GLOBALIZAÇÃO: DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO
Na figura 3 abaixo há um quadro que representa as características da DIT ao longo dos séculos de capitalismo:
FIGURA 3 – CAPITALISMO COMERCIAL (SÉCULO XV E XVI)
FIGURA 4 – PERFIL DO TRABALHADOR SUBMETIDO À ESCRAVIDÃO CONTEMPORÂNEA NO BRASIL.
1. DESENVOLVIMENTOS DA TEMÁTICA
A Globalização transformou o mundo durante várias décadas, mas o que ninguém esperava é que ela afetaria muitas áreas da sociedade, inclusive a política, cultura, economia, e as relações internacionais comerciais. Como o Brasil tem em seu histórico a escravidão presente, ele não ficou imune a esses impactos que a globalização ocasionou.
Esse estudo teve como objetivo analisar a influência da globalização durante a escravidão no Brasil, nos anos 2000. A metodologia aplicada para realizar esse estudo baseou-se em revisões bibliográficas, com o auxílio de fontes de sites, artigos científicos e livros virtuais como PDF relacionados ao tema, foram buscadas informações com base em dados acadêmicos, em sites de organizações confiáveis, que abordavam as questões sobre a influência da globalização na escravidão no Brasil.
Foi identificado através desses meios de pesquisa e análise que a Globalização realmente impactou a questão da escravidão no Brasil, já que a globalização intensificou o comercio internacional, o que resultou na exploração de mão de obra escrava, em setores como construção civil, campo / agricultura, trabalho doméstico entre outros, então essa busca por mão e obra barata mais a pressão por redução de custos é o que tem agravado o trabalho escravo nas cadeias de produção de mercados. Embora a globalização tenha esses pontos negativos, por outro lado também há a pressão internacional por melhores práticas ao combate ao trabalho escravo, o que tem feito o Brasil adotar medidas legislativas, exemplo: criação de leis, programas ao combate a escravidão.
A globalização também tem impulsionado acordos e parcerias internacionais para o combate da escravidão. Entretanto esse estudo revelou que a crescente demanda por produtos e serviços baratos continua explorando trabalhadores, que se submetem a condições vulneráveis bem próximas a da escravidão no Brasil. Isso afeta principalmente as populações marginalizadas e vulneráveis, ocasionando na desigualdade socioeconômicas. Conclui-se que essa influência da globalização durante a escravidão é um tema totalmente abrangente, cheio de conteúdos complexos, que abre espaço para mais impactos futuros na sociedade, então esse estudo servirá para orientar pessoas que a escravidão ainda existe, sua presença é invisível para alguns, mas bem vivida para os que estão à mercê disso.
2. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A globalização tem sido apontada como um fator que contribui para a existência da escravidão moderna. Isso ocorre porque a globalização aumentou a demanda por produtos baratos e acessíveis, o que pode levar as empresas a buscar mão de obra barata em países em desenvolvimento. Nesses países, a globalização também pode aumentar a desigualdade e a pobreza, o que pode deixar as pessoas vulneráveis à escravidão moderna.
Além disso, a globalização facilitou o comércio internacional, o que torna mais difícil rastrear as cadeias de suprimentos e identificar a escravidão em algumas indústrias. Por exemplo, muitos produtos eletrônicos contêm minerais que são extraídos em condições de trabalho forçado na África.
No entanto, a globalização também pode desempenhar um papel na luta contra a escravidão moderna. As leis e os acordos internacionais podem ser usados para pressionar os governos e as empresas a tomar medidas contra a escravidão. Além disso, a conscientização sobre a escravidão moderna tem aumentado graças à globalização e à facilidade de compartilhamento de informações. Isso pode levar a mais pressão sobre as empresas para garantir que suas práticas sejam éticas e não envolvam trabalho forçado ou escravidão.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os estudos constados nesse artigo científico investigaram que a influência da Globalização durante a escravidão dos anos 2000 no Brasil realmente foi um fato que ainda tem influenciado muito, mesmo na atualidade tão tecnológica desse século XXI, Através de muitas pesquisas foi constatado que a globalização sendo um fenômeno cultural, social e econômico impactou de maneira significativa nas ações hediondas de algumas empresas / empregadores, deixando clara a escravidão moderna no Brasil.
Uma das principais conclusões desse estudo científico é que a globalização contribuiu par ao aumento no tráfico de pessoas com fins de exploração de seu trabalho e serviços, a abertura econômica do Brasil se aliou à incansável busca por mão de obra barata, já que a regulamentação adequada nunca foi eficiente no Brasil, isso se alastrou de maneira gradativa.
A globalização pode ter efeitos mistos na escravidão. Por um lado, ela pode perpetuar a desigualdade econômica que pode levar à exploração de trabalhadores vulneráveis. Por outro lado, a globalização também pode aumentar a conscientização sobre a escravidão e pressionar governos e empresas a agir contra ela. Além disso, a globalização pode permitir que organizações internacionais trabalhem juntas para combater a escravidão em todo o mundo. Em última análise, a chave para acabar com a escravidão é a cooperação global e a promoção da igualdade econômica.
Porém a causa da escravidão moderna no Brasil não é apenas a Globalização, mas também devem ser considerados outras vertentes como: desigualdades sociais, falta de regulamentação eficaz, corrução e principalmente a impunidade contra os praticantes desse ato hediondo, esse entre outros soa fatores internos que também contribuem para que esse fenômeno perpetue por muitos séculos.
Conclui-se então diante dessas considerações acima que é imprescindível deixa de implementar ações, sanções, punições adequadas contra essa prática de escravidão, leis mais rígidas devem proteger os direitos trabalhistas, é importante que a sociedade esteja ciente que a escravidão moderna existe, a fiscalização das condições de trabalho dos trabalhadores do Brasil e do mundo todo devem estar sempre ocorrendo mesmo que mensalmente, e deve haver a responsabilização dos infratores. Até que o problema seja solucionado o mundo deve estar sempre em alerta, promovendo a justiça social.
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