REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.12735131
Elieonai Serra Sousa [1]
Orientador(a): Prof.(a) Esp. Dayane de Sousa Vasconcelos de França[2]
RESUMO
Observou-se pelo estudo que, de uma forma geral, os docentes no seu curso superior não são preparados o suficiente para incluir e lidar com os alunos autistas, pois há inúmeros desafios neste aspecto. Assim, esta pesquisa tem como objetivo conhecer o aspecto histórico da síndrome do espectro autista e apontar os desafios enfrentados, bem como as perspectivas por parte das escolas no processo de inclusão. Como metodologia utilizou-se a revisão bibliográfica. Com o levantamento da literatura foi possível verificar que o assunto do autismo, na educação infantil está sendo muito discutido e pesquisado nos últimos anos. Quanto a educação inclusiva, verificou-se falta de preparo da equipe profissional das escolas para lidar com estes alunos; no emprego da metodologia pedagógica de aprendizado, os professores de um modo geral ainda utilizam metodologias ultrapassadas, falta de recursos, etc. Contudo é possível verificar na literatura perspectivas como emprego de recursos lúdicos, técnicas especializadas, formação continuada para os professores para que haja desenvolvimento eficaz destes alunos.
Palavras-chave: Autismo. Inclusão. Educação Infantil.
ABSTRACT
It was observed by the study that, in general, teachers in their higher education are not prepared enough to include and deal with autistic students, as there are numerous challenges in this regard. Thus, this research aims to get to know the historical aspect of the autism spectrum syndrome and to point out the challenges faced and the perspectives by schools in the inclusion process. As a methodology, the bibliographic review was used. With a survey of the literature, it was possible to verify that the subject of autism in early childhood education has been much discussed and researched in recent years. As for inclusive education, there was a lack of preparation by the schools’ professional team to deal with these students; when using the pedagogical learning methodology, teachers in general still use outdated methodologies, lack of resources, etc. However, it is possible to verify in the literature perspectives such as the use of recreational resources, specialized techniques, continuing education for teachers so that there is an effective development of these students.
Keywords: Autism. Inclusion. Child education.
1 INTRODUÇAO
São inúmeras as dificuldades das escolas na inclusão de alunos autistas na educação
básica. O transtorno do espectro autista requer um ensino diferenciado, especializado, além disso ainda faltam recursos, espaços apropriados, materiais que facilitem sua aprendizagem, preparo da equipe profissional da escola para saber ensinar e acompanhar estes alunos (SILVA; NUNES; SOBRAL, 2019). Os sintomas mais frequentes estão relacionados à comunicação, interação social e comportamento, que podem ser observados desde os três anos de idade.
Além disso, quando o aluno ingressa em uma escola entende-se que deverá ser incluído com dignidade, para que tenha a aprendizagem e acompanhamento condizente com a faixa etária e grau do transtorno que apresenta, a escola terá que estar preparada com recursos e profissionais capacitados para receber e acompanhar os alunos e assim oferecer o ensino e aprendizagem conforme previsto na Lei.
Este trabalho tem como objetivo geral analisar os principais desafios que estão sendo enfrentados e perspectivas no processo de inclusão dos alunos da educação infantil com autismo. E se desdobra nos seguintes objetivos específicos: conhecer os métodos e recursos de aprendizagem utilizada pelos professores no processo de inclusão dos discentes em sala de aula; descrever os desafios que os docentes vêm enfrentando na inclusão dos alunos; verificar as práticas realizadas pelas instituições escolares para melhorar a inclusão dos estudantes autistas.
Para ilustrar este tema, adotou-se a pesquisa de natureza descritiva, na qual se preocupa em observar, analisar, interpretar e registrar os fatos, sem neles interferir, utilizando da metodologia de revisão bibliográfica, baseado em autores como (CÂNDIDO, 2015), (BORGES, 2020), (ARAGÃO; JÚNIOR; ZAQUEU, 2019) entre outros que falam da inclusão do aluno autista na educação infantil.
Como forma de melhor sistematizar este trabalho de pesquisa, foi dividido da forma que segue. Na primeira seção fez –se um breve histórico desde os primeiros estudos do autismo até os momentos atuais, colocando alguns teóricos e suas pesquisas. Na segunda seção tratou – se do papel do docente da educação infantil na inclusão escolar de estudantes autistas. E na terceira seção foi feito um relato sobre os desafios que os professores enfrentam para incluir um aluno com autismo em sala de aula verificando as possibilidades para um melhor ensino e aprendizagem destes alunos.
2 BREVE HISTÓRICO SOBRE O AUTISMO
Diversos estudos têm sido realizados na tentativa de tornar mais claro o autismo, pois ainda não há etiologia determinada, apresenta formas diferentes em sua sintomatologia, e uma grande parte possui dificuldade de interação. Assim, entende-se que o momento do diagnóstico do autismo torna-se complexo, e desafiador para a família, bem como para as pessoas da sua convivência diária.
Segundo Rodrigues (2012, p. 1):
No século XIX, por volta de 1820, o único quadro com que se apresentava a criança, era sobre a deficiência intelectual, chamado de idiotia e que havia sido denominado pelo psiquiatra francês Esquirol. Esse quadro continuou com Pinel, por algum tempo, pois nesta época se acreditava que as crianças por causa do processo de desenvolvimento, não poderiam apresentar determinadas patologias. O termo autismo apareceu em 1908 e foi criado por Bleuler, psiquiatra suíço, que designou esse termo.
Como descrito anteriormente, percebe-se que o século XIX discute a noção de retardamento mental, como se observa por Esquirol já antes de 1820. Nesse período não havia a concepção pelos autores de uma loucura na criança, que estava restrita a expressão idiotia. Bleuler em 1908, criou a palavra autismo para fazer referência a um sintoma da esquizofrenia que apresentava um alto grau de retraimento.
Ainda de acordo com o pensamento de Rodrigues (2012, p. 1):
Só em 1943, que Léo Kanner, psiquiatra austríaco, retomou esse termo e não mais utilizou para pacientes adultos mas para descrever as onze crianças que observava e eram diferentes dos quadros de demência precoce, esquizofrenia infantil e oligofrenia. Nesta observação constatou que essas crianças, tinham inteligência normal, possuíam uma boa capacidade de memorização, mas havia uma incapacidade inata para estabelecer contato e se comunicar. Assim, inicialmente classificou essas crianças com distúrbio do contato afetivo autístico e em seguida, apenas autismo. Tal classificação foi utilizada erroneamente por muito tempo, decorrendo disso, uma confusão com o atraso mental e a psicose infantil.
Então Kanner deu grande contribuição ao fornecer estudos decorrentes de suas observações. Ele deu ênfase à predominância dos déficits de relacionamento social, bem como dos comportamentos diferentes na definição da condição. A partir dos estudos de Kanner, outros pesquisadores tentaram encontrar a etiologia do autismo, passando a registrar suas pesquisas sobre a origem do Autismo e a partir de suas experiências formando seus conceitos no cuidado destas pessoas.
De acordo com Santos (2020, p. 1):
Em 1944, um médico chamado Hans Asperger realizou um trabalho que descrevia crianças bastante semelhantes às descritas no trabalho de Kanner, entretanto sua pesquisa demorou muito para ser conhecida, principalmente pelo fato de ter sido escrita em alemão. Atualmente, consideram-se Kanner e Asperger como os primeiros a identificar o autismo.
Dessa forma, ambas as pesquisas deram valiosas contribuições na literatura mundial, mas em momentos distintos. Com isso, a pesquisa de Kanner na época tornou-se mais propícia por ser de língua inglesa, e a de Asperger igualmente importante ficou menos conhecida, pois o seu trabalho foi realizado em alemão no tempo da guerra, na época o seu estudo recebeu reduzida aceitação, sendo mais tarde reconhecida sua contribuição no segmento.
Segundo Klin (2006) o autismo é caracterizado por um transtorno do desenvolvimento intelectual, criando um marco na compreensão do transtorno. Propondo uma definição com base em 4 critérios: 1. atraso e desvio sociais não só como deficiência intelectual; 2. problemas de comunicação não só em função de deficiência intelectual associada; 3. comportamentos incomuns, tais como movimentos estereotipados e maneirismos; e 4. início antes dos 30 meses de idade.
Percebe-se que o transtorno do espectro autista (TEA) é um transtorno que tem início precoce, e as dificuldades levam ao atraso do desenvolvimento do indivíduo no decorrer de sua vida, com a limitação na intensidade e forma de apresentação da sintomatologia, no seu diagnóstico. Hoje, o TEA é entendido como um transtorno comportamental complexo com etiologias variadas, incluindo fatores genéticos e ambientais.
Klin (2006, p.2) ainda defende que:
A definição de Rutter e o crescente corpo de trabalhos sobre o autismo influenciaram a definição desta condição no DSM-III, em 1980, quando o autismo pela primeira vez foi reconhecido e colocado em uma nova classe de transtornos, a saber: os transtornos invasivos do desenvolvimento (TIDs). O termqo TID foi escolhido para refletir o fato de que múltiplas áreas de funcionamento são afetadas no autismo e nas condições a ele relacionados.
Assim, quanto a etiologia do transtorno ainda não há um consenso teórico entre os pesquisadores, segue uma compreensão multifatorial de suas causas. Tendendo a afetar de maneira diferenciada e enigmática a cada pessoa acometida por suas diferenças em suas características comportamentais, cognitivas, médicas e psiquiátricas, dificultando o seu crescimento escolar.
Os alunos autistas possuem leis vigentes e documentos oficiais que tratam sobre a inclusão do autista na escola regular. A Política Nacional de Educação Especial na Educação Inclusiva, é um documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial nº 555, de 5 de junho de 2007, prorrogada pela Portaria nº 948, de 09 de outubro de 2007, que prevê:
Os alunos com transtornos globais do desenvolvimento são aqueles que apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Incluem-se nesse grupo alunos com autismo, síndromes do espectro do autismo e psicose infantil. (BRASIL, 2007, p. 9).
Assim, entende-se que as crianças autistas com transtornos de desenvolvimento apresentam diferenças, limitações, e precisam ser devidamente diagnosticadas, para que seu acompanhamento e tratamento comecem o mais cedo possível, pois estas crianças precisam de atenção nas áreas de interação social, comunicação e comportamento. A escola deverá estar preparada com os recursos necessários para acolhê-los.
É garantido o direito de Atendimento Educacional Especializado (AEE), e também o acesso desde a educação infantil. As atividades desenvolvidas na sala do atendimento educacional especializado são diferentes da sala de aula comum. Esse atendimento é importante pois complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. (BRASIL, 2008).
Esta sala de atendimento vem fazer a diferença tanto no desenvolvimento dos alunos autistas quanto em relação às habilidades, e consequentemente no ensino – aprendizagem dos alunos autistas, pois há o atendimento educacional especializado, um ambiente mais preparado para que o aluno com autismo, aprenda e participe da rotina diária propiciando experiências para seu próprio universo, melhorando a sua aprendizagem.
A inclusão do autista na Educação Básica é obrigatória, de acordo com a Lei nº 12.764/12, que institui a Política Nacional da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, artigo 1º. Segundo este artigo, no § 1º diz:
A pessoa com transtorno do espectro autista é a que possui síndrome clínica caracterizada na forma dos incisos I ou II, quais sejam: I – deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da interação sociais, manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e não verbal usada para interação social; ausência de reciprocidade social; falência em desenvolver e manter relações apropriadas ao seu nível de desenvolvimento; II – padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades, manifestados por comportamentos motores ou verbais estereotipados ou por comportamentos sensoriais incomuns; excessiva aderência a rotinas e padrões de comportamento ritualizados; interesses restritos e fixos. § 2o A pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais. (BRASIL, 2012, p.1).
Observa-se nos incisos, que, se trata de um transtorno atípico da sociedade, o §1º da Lei nº 12.764/12 mostra que os autistas não possuem uma reciprocidade socioemocional se forem comparados ao restante da população, pois não interagem com facilidade, e apresentam dificuldades comunicativas dificultando o relacionamento social. Importante que os profissionais da educação saibam reconhecer a sintomatologia que a criança autista apresenta para aplicar a metodologia mais adequada.
Atualmente o termo transtorno do espectro autista está inserido no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), na categoria Transtornos do Neurodesenvolvimento (TND) (APA, 2014). Dessa forma, no ano de 2014, com o DSM-V, ocorreu uma união do transtorno autista, do transtorno de Asperger e do transtorno global do desenvolvimento no Transtorno do Espectro Autista. A união ocorreu motivada pela American Psychiatric Association, que por meio de pesquisas verificou que os sintomas dos transtornos representavam uma continuação de distúrbios com intensidades variáveis incluindo comunicação social e comportamentos.
De acordo com César (2015) a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que existam 70 milhões de pessoas com autismo no mundo. Já no Brasil, a estimativa é de que 2 milhões de pessoas possuam algum grau do transtorno. Há várias teorias que tentam explicar a causa do autismo, porém ainda sem comprovações definitivas.
Vê-se que os números estão aumentando e as pesquisas evoluindo antes acreditavam que o autismo fosse causado pela ausência de contato da mãe com o bebê, a rejeição, frieza da mãe seria a causa do transtorno. Mas, atualmente os pesquisadores afirmam que não é verdade sendo a etiologia do autismo multifatorial. Dentre eles, fatores genéticos, o uso de certos medicamentos e infecções durante a gestação.
3 O PAPEL DO DOCENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL NA INCLUSÃO ESCOLAR DE ESTUDANTES AUTISTAS
A inclusão das crianças com Transtorno do Espectro Autista nas escolas tem sido muito discutida na área educacional principalmente devido às características e limitações apresentadas pelos alunos quando inseridos na escola. Em se tratando do processo de inclusão escolar de alunos autistas, a ênfase é quanto ao papel do professor, pois ele é o responsável pela aprendizagem dos alunos.
O acesso à educação tem início na educação infantil, na qual se desenvolvem as bases necessárias para a construção do conhecimento e desenvolvimento global do aluno. Nessa etapa, o lúdico, o acesso às formas diferenciadas de comunicação, a riqueza de estímulos nos aspectos físicos, emocionais, cognitivos, psicomotores e sociais e a convivência com as diferenças favorecem as relações interpessoais, o respeito e a valorização da criança. (BRASIL, 2007, p.10).
Observa-se que quando o aluno autista passa a frequentar uma escola, seja regular ou instituição especial, há necessidade da equipe profissional da escola estar preparada, no sentido de melhor adequação do ambiente escolar, para melhor adaptação do aluno, bem como a estrutura e conhecimento didático – pedagógico e ainda quanto ao maior conhecimento sobre as relações estabelecidas entre os alunos com seus pares.
De acordo com (ADAMS et. al, 2012, p. 234):
Os sinais do autismo ocorrem de forma variável, sendo que geralmente iniciam-se antes dos três anos de idade. A criança com TEA apresenta uma tríade singular, a qual se caracteriza pela dificuldade da comunicação verbal e não verbal, na interatividade social e na restrição do seu ciclo de atividades e interesses. No autismo, podem também fazer parte da sintomatologia movimentos estereotipados e maneirismos, assim como padrão de inteligência variável e temperamento lábil.
Além dessas sintomatologias, as inúmeras dificuldades que a criança autista apresenta, tais como seguir a rotina todos os dias, manter os objetos nos mesmos lugares, não ter contato visual direto com os olhos, não utilizar o dedo para apontar um objeto, e não reagir as chamadas pelo seu nome, são dificuldades que vem prejudicar na inclusão e aprendizagem do aluno. A equipe escolar terá que atentar para estas sintomatologias.
De acordo com Lima e Brito (2018), o ato da inclusão do autista vai além de colocar o aluno no ambiente escolar, adequando este ambiente de acordo com as necessidades do aluno, para construir um conhecimento no tempo da criança. A troca de conhecimento será enriquecedora tanto para o professor quanto para o aluno.
Assim, é muito importante que o profissional de educação intensifique o empenho no sentido de atender os alunos levando em consideração suas individualidades com a finalidade de promover a autonomia e independência para desenvolvimento cognitivo bem como suas habilidades do cotidiano, pois como é sabido o objetivo do autista na escola é também para aprender, e não somente para socializar.
Para (SILVA, 2015, p. 9) Embora o professor não seja o único responsável pela inclusão do aluno com deficiência, o papel do professor é um dos pilares centrais no processo de inclusão do aluno. Caso contrário, é preocupante a discrepância que aflora entre a proposta da educação inclusiva e o processo de inclusão do aluno.
Então, entende-se que a inclusão vai além de garantir o acesso dos alunos às salas de aula nas instituições de ensino. Haverá a necessidade de eliminar todos os obstáculos que limitam e impedem a aprendizagem destes alunos, pois na educação inclusiva há a necessidade de uma inclusão com eficiência, garantindo a aprendizagem e interação de todos os alunos autistas pois elas possuem o direito de uma educação que possibilite seu desenvolvimento.
Segundo Mantoan (2003, p.81):
Ensinar na perspectiva inclusiva, significa ressignificar o papel do professor, da escola, da educação e de práticas pedagógicas que são usuais no contexto excludente do nosso ensino, em todos os níveis”. Observa-se que a inclusão referese à educação de todos e não apenas às pessoas com deficiência, a autora ressalta que cabe aos docentes uma reflexão quanto ao seu real papel no ensino dos seus alunos, quanto ao que estão levando aos seus alunos se realmente estão incluindo ou excluindo-os.
Nesse cenário de educação atual, há necessidade de uma escola que proporcione ao aluno um olhar mais humano e libertador, para que possa conviver de forma harmônica na sociedade. Os educadores estão diante de uma responsabilidade no sentido de organizar práticas pedagógicas que melhorem a aprendizagem dos alunos. Com esse contexto os professores devem refletir sobre qual está sendo o seu real papel em sala de aula, pois um ensino de qualidade, e em especial aos que apresentam alguma deficiência requer muito esforço e dedicação.
Para Paula e Peixoto (2019) cabe ao professor estar atento à necessidade do aluno autista, adotando meios para que o aluno autista possa se desenvolver de forma bastante significativa dentro de suas possíveis habilidades. Pois mesmo os alunos que não apresentam deficiência, possuem um ritmo de aprendizagem individualizado.
Diante das dificuldades dos indivíduos com autismo, é possível perceber a dificuldade que uma criança com autismo possui de entender o que está acontecendo ao seu redor, e cabe ao docente preparar metodologias para empregar com aquela criança. Pois o aluno especial requer atenção individualizada, devido a suas limitações, então cabe a equipe educacional, em especial o professor, estar atenta a essa questão. De acordo com (SILVA, 2019, p.155):
Sabe-se que a relação família e escola é fundamental para o desenvolvimento pleno das aprendizagens das crianças em fase aos anos iniciais do Ensino, sobretudo nas escolas regulares, tendo em vista a formação e desempenho nas habilidades para uma aprendizagem significativa. E no que se refere às crianças com deficiência elas devem acontecer com maior veemência e interação, para efeitos de suas fragilidades.
A inclusão escolar ocorre quando o aluno com necessidades especiais, é inserido na escola regular de ensino, onde terá convívio e interação com outros alunos. Com isto o aluno passa a ter melhor participação na sociedade, e desenvolverá seu potencial cognitivo de aprendizagem, e habilidades que às vezes fica limitada, até mesmo pela desinformação dos pais, que acabam privando seus filhos dos seus direitos sociais.
De acordo com (PAULA & PEIXOTO, 2019, p. 1289), levando em consideração as dificuldades apresentadas por indivíduos com autismo, é possível mensurar a dificuldade para uma criança com autismo compreender o que está acontecendo ao seu redor, e compreender de forma instantânea tudo que lhe é proposto.
Assim, para haver uma qualidade na aprendizagem do aluno é necessário que as pessoas envolvidas como a equipe pedagógica, docentes, coordenadores, pais, alunos e demais profissionais da área estejam no mesmo propósito, que é oferecer um ensino de qualidade em todas as escolas para os alunos autistas, levando em consideração a individualidade de cada criança.
4 DESAFIOS E PERSPECTIVAS
A educação de uma criança com autismo tem sido um desafio para os profissionais da educação, pois a falta de conhecimento e informação sobre a síndrome leva a muitas dúvidas em saber a melhor forma de promover um ensino de qualidade para essas crianças e como podem ser empregadas as metodologias pedagógicas no seu processo educativo. De acordo com Paula e Peixoto (2019), na inclusão dos alunos autistas, além do ato de matricular é preciso realmente inseri-la no processo de aprendizagem, pois é neste ambiente que o aluno necessita ser estimulado e preparado para viver em sociedade. Observa-se que, o ato da inclusão vai além de inserir os estudantes dentro da sala de aula, abrangendo incluí-lo em todas as atividades, propiciando condições para que eles possam interagir, tendo desenvolvimento cognitivo no tempo certo, e a aprendizagem será acompanhada pela escola, professor, pela família, pois eles vão se relacionar e contribuir no desenvolvimento dos conhecimentos adquiridos pelo aluno.
Para Alves (2018) quando uma criança com autismo é incluída na Educação Infantil há necessidade da equipe escolar ressignificar a trajetória histórica de exclusão no campo educacional, onde as crianças eram estratificadas, criavam entre elas hierarquias a partir das suas diferentes condições humanas.
Entende-se que vivemos num momento em que há necessidade dos profissionais da educação melhorarem sua atuação, se atualizarem, capacitarem, deverão ressignificar sua trajetória escolar para que não mais ocorra a exclusão ao diferente. Pois uma grande parte da sociedade tenta “camuflar” o preconceito do convívio. Mas, com a divulgação da inclusão escolar, alertando a sociedade frente a mesma, o olhar da discriminação e o pensamento de incapacidade será diminuído.
No pensamento de Orrú (2016, p. 54):
A frase “não estamos preparados” não cabe como justificativa para que a comunidade escolar não se debruce em estudos e pesquisas para a construção de estratégias e metodologias que alcancem seus alunos, cuja diferença é mais saliente do que nos demais colegas. É fato que nunca estaremos totalmente preparados e por isso devemos sempre buscar alternativas, dentro de uma perspectiva de educação não excludente, para a construção de práticas pedagógicas que tanto no plano individual como no coletivo favoreçam a aprendizagem significativa e o desenvolvimento do aprendiz, sem contudo, desconsiderar suas particularidades.
Então, nota-se que é preciso que a equipe escolar entenda que as crianças autistas precisam se sociabilizar com as crianças não autistas, em suas rotinas, sendo necessário uma metodologia que prepare o aluno para que ele se seja um indivíduo ativo de sua aprendizagem, participando das atividades propostas pelos professores e ao mesmo tempo seja respeitado nas suas limitações e possibilidades.
Em revisão integrativa de 22 estudos sobre práticas pedagógicas desenvolvidas com esse alunado na escola regular, Azevedo (2017) observou que menos de 20% dos agentes educacionais possuíam formação na área de educação especial, não sendo relatada qualquer capacitação específica em autismo.
Então, entende-se que um dos grandes desafios nas escolas é quanto a formação dos professores, pois uma grande parte não está preparada para saber lidar com alunos autistas. É importante que os docentes estejam buscando cursos de formações para aprender métodos para colocar em prática em sala de aula, assim as crianças autistas estarão se desenvolvendo cada vez mais.
Em estudo realizado por Sanini e Bosa (2015, p. 1):
Em que foram investigadas as crenças de uma educadora sobre o desenvolvimento de seu aluno com autismo, na educação infantil para verificar a confiança no seu trabalho como educadora e que aspectos da relação professor-aluno repercutiram na prática pedagógica utilizada utilizaram uma entrevista, que foi gravada, transcrita e submetida à análise de conteúdo. Os resultados mostraram que a aceitação e o reconhecimento do potencial do aluno (crenças), por parte da educadora, tenderam a ser determinantes para a sua prática. Os resultados apontaram para a necessidade da formação continuada dos professores de educação infantil, sobretudo daqueles que atuam na área do autismo.
A criança autista tem dificuldade quanto à interação social, mostrando um comportamento muitas das vezes agressivo, e inibição da comunicação verbal. Pelo estudo observa-se a confiança que os alunos autistas depositam nos seus professores, então daí a necessidade do preparo, para saber lidar com as limitações que estes alunos apresentam e proporcionarem um ensino de qualidade.
Lemos et. al (2020, p. 1) :
Observou episódios interacionais de crianças com autismo nos contextos de sala de aula e pátio, considerando seus pares e professores, no sentido de analisar a inclusão escolar e as interações sociais específicas que ocorrem nesses contextos a partir das características neurodesenvolvimentais, sociocomunicativas e comportamentais das crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista foram realizadas oito filmagens em duas escolas particulares, com quatro professoras, quatro crianças com autismo e 42 crianças com desenvolvimento típico. Os resultados foram apresentados em termos quantitativos, a partir das frequências de episódios interacionais; e qualitativos, a partir da descrição de quatro estudos de caso contendo trechos dos episódios interacionais. Apesar das variações entre os contextos, os episódios interacionais completos caracterizaramse pelo uso de objetos e mediações didáticas dirigidas pelas professoras às crianças autistas. Sobre as interações entre os pares, o resultado mostrou que as trocas foram mais frequentes durante as atividades livres no contexto de sala de aula.
Este estudo ressalta a importância da interação social para a aquisição de habilidades referentes ao desenvolvimento do aluno, e entende-se os benefícios da inclusão escolar tanto em termos da criança atípica, como das outras crianças, quanto ao desenvolvimento das habilidades relativas à tolerância, respeito e empatia nas vivências escolares. Com este estudo entende-se que o emprego de recursos educacionais possibilita desenvolvimento destes alunos.
Chicon; Oliveira; Garozzi (2019) com o objetivo de compreender os aspectos relacionais de uma criança com autismo na relação com outras crianças em situações de brincadeiras realizaram uma pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso. Os indivíduos oram 17 alunos, de três a seis anos, dez de um Centro de Educação Infantil, seis com autismo e uma com síndrome de Down. A coleta de dados foi feita por meio da observação participante, videogravação dos atendimentos e registros em diário de campo. Os autores da pesquisa constataram que o trabalho desenvolvido em ambiente social inclusivo, potencializado pela ação mediadora dos adultos e colegas mais experientes, favorece que as crianças com autismo apresentem atitudes que apontam sua predisposição para compartilhar brincadeiras com os colegas.
Com esta pesquisa foi possível observar que o aluno com autismo pode brincar, interagir e compartilhar interesses, objetos e brincadeiras com os outros alunos, desde que haja uma intervenção pedagógica. Nesse cenário, importante que o professor tenha uma atenção voltada para essa criança, e esteja sensível aos mínimos detalhes das ações e interações com os outros para que possa potencializa-los.
Em estudo realizado por (ARAGÃO; JÚNIOR; ZAQUEU, 2019, p. 1):
Para mostrar as ferramentas tecnológicas que podem ser utilizadas a favor de crianças autistas como facilitadoras no desenvolvimento de diversas habilidades analisaram quatro aplicativos disponíveis no mercado tecnológico destacando o funcionamento, os objetivos, as possibilidades e sua disponibilidade, ao final da pesquisa realizaram um quadro comparativo dos aplicativos onde concluíram que o aplicativo “ABC Autismo” possui maior abrangência comercial, com mais de cem mil downloads e apresenta-se em diferentes versões: inglês, português e espanhol. O aplicativo “AUTApp” contempla melhor as necessidades específicas relacionada às emoções. O aplicativo “TEO” diferencia-se por apresentar além das habilidades básicas, atividades de desenvolvimento cognitivo. O aplicativo “As Descobertas de Albert” possui menor capacidade memorial e é o único que pode ser encontrado em Android e IOS.
Percebe-se que os aplicativos utilizados nesta pesquisa vêm muito contribuir para o desenvolvimento das crianças autistas no sentido do desenvolvimento de suas habilidades específicas como comportamento, comunicação, emoções, expressões e atenção compartilhada. Então é necessário a priorização de investimentos na educação destes alunos capacitando os profissionais para a utilização da tecnologia no desenvolvimento das crianças autistas.
Em seu estudo realizou um levantamento bibliográfico feito a partir de pesquisas a – respeito de uma Tecnologia Assistiva baseada em realidade aumentada para o desenvolvimento no tratamento de crianças autistas. A pesquisados artigos foram feitas a partir de uma busca com strings no acervo do IEEE contendo limitações quanto a data de publicação e coerência com o tema proposto. Os resultados coletados mostram que a realidade aumentada, e outras ferramentas tecnológicas, corroboram de forma conveniente para o desenvolvimento da criança. (BORGES et al. 2020, p.1)
As tecnologias assistivas são recursos e serviços para o desenvolvimento de atividades de pessoas com deficiência, no sentido de aumentar capacidades funcionais e assim promover a autonomia e independência de quem as utiliza, propiciando diferentes meios de aprendizagem, e também qualidade de vida às crianças com autismo. Este estudo apresentado veio corroborar esta afirmação.
Na pesquisa realizada por Cândido (2015, p. 1) sobre tecnologias assistivas e inclusão escolar, observou-se que:
O uso do software GRID2 no Atendimento Educacional Especializado de estudante com autismo em escola pública do Distrito Federal utilizando a metodologia pesquisa-ação. O estudo apontou para a necessidade de se investir na formação do professor que atua em SRM para o uso de Tecnologias Assistivas, em especial, para o uso específico do software GRID 2 e sinalizou para a necessidade de formação de professores das salas comuns (regulares) para utilização de Sistemas de Comunicação Alternativa na sua prática pedagógica com estudantes com autismo.
Compreende-se pela pesquisa realizada que saber lidar com alunos autistas é um desafio dos professores e diretores pedagógicos, pois o processo de ensino-aprendizagem deve ser estruturado a fim de abarcar as diferenças que essas crianças trazem para a escola. Então, é importante que a escola proporcione um ambiente acolhedor, com recursos e técnicas especializadas, com professores preparados para identificar e saber lidar com as limitações que apresentam e assim oferecer um ensino de qualidade.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante da Revisão da Literatura pode-se perceber que o ensino e aprendizagem dos alunos autistas na educação infantil apresentam muitos desafios. O comprometimento da família dos alunos, escolas e professores, deve ser intenso, pois estas crianças apresentam diversas limitações, tornando o convívio com outras pessoas muito difícil, sendo necessário o diagnóstico precoce para que o acompanhamento educacional especializado seja realizado o mais cedo possível.
Para os professores, inserir um aluno autista em sala de aula é um desafio, apesar de todos os esforços que os docentes já vêm empenhando com materiais didáticos e pesquisas com outros colegas, existem possibilidades dos desafios serem diminuídos. Para melhorar a qualidade do ensino há necessidade de recursos didáticos, um espaço adequado, docentes especializados e auxiliares nos ambientes escolares treinados, sem estes recursos, a aprendizagem dos alunos pode apresentar falhas, pois há necessidade da criação e elaboração de tarefas específicas para eles, e sem os recursos citados, pode haver o comprometimento do desenvolvimento cognitivo e social da criança autista.
Incluir uma criança autista em sala de aula, seja na regular ou especial, vai além de colocar um aluno em sala de aula, pois deverá ser incluído em todas as tarefas e atividades e ainda oferecer condições para o seu desenvolvimento na aprendizagem educacional, dando condições para que possa interagir com outros alunos, e possibilitar o desenvolvimento no tempo certo da criança. É Importante que as pessoas com que convivem estejam comprometidas com o seu crescimento, pois o desenvolvimento educacional da criança deve ser acompanhada pelo docente, e pela família, devendo haver um bom relacionamento entre estes, pois ambos irão cooperar para o desenvolvimento cognitivo da criança autista.
É importante que a escola, junto aos professores, possuam interesse no sentido de buscar, aplicar novas metodologias de ensino, para que assim a criança tenha um melhor desenvolvimento, e possa ter um melhor desempenho educacional e social. Com isto, professores e equipe educacional devem estar preparados para saber lidar com estes alunos, pois há a necessidade dos educadores transmitirem os conteúdos de forma compatível com a síndrome e com que está determinado nas garantias da legislação vigente.
REFERÊNCIAS
ADAMS C. et al. The social communication intervention project: a randomized controlled trial of the effectiveness of speech and language therapy for school-age children who have pragmatic and social communication problems with or without autism spectrum disorder. J Lang Commun Disord. 2012;47(3):233-44. Disponível em:< https://onlinelibrary.wiley.com/ doi/pdf/10.1111/j.1460-6984.2011.00146>. Acesso em: 06 Jun. 2020.
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[1] Bacharel em Teologia pela FATEH, Licenciado em História pelo Centro Universitário Claretiano, e Bacharel em Ciências Contábeis pela UNIP – Universidade Paulista.
[2] Graduada em Pedagogia pela Faculdade do Maranhão-FACAM (2015), Especialista em Supervisão, Gestão e Planejamento Educacional pelo Instituto de Ensino Superior Franciscano (2016). Especialista em Educação Infantil e Séries Iniciais pela Faculdade de Teologia Hokemãn (2016). Graduanda em Letras pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci. Especialista em Educação no Município de Paço do Lumiar-MA. Email: dayane.s.vasconcelos.franca@gmail.com
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