REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7660146
José Braulio da Silva Junior1
João Paulo de Oliveira2
Resumo:
O uso das tecnologias é, essencial para o desenvolvimento de um país, mas muitas comunidades rurais enfrentam desafios para ter uma educação de qualidade devido à falta de infraestrutura e recursos. A tecnologia pode ajudar a superar esses desafios, tornando a educação mais acessível, eficiente e personalizada. No entanto, a implementação da tecnologia na educação rural ainda enfrenta obstáculos, como a falta de infraestrutura adequada e treinamento para professores. As tecnologias podem fornecer aulas online, materiais educacionais, dispositivos móveis, programas baseados em inteligência artificial e oportunidades de educação à distância. Embora a tecnologia possa melhorar a qualidade da educação rural, ela não pode substituir completamente a interação pessoal entre alunos e professores. utilização de tecnologias na agricultura apresenta diversas vantagens e benefícios, tais como aumento da produtividade, redução de custos, melhor gestão dos recursos e redução do impacto ambiental. Esse artigo tem como papel, apontar a importância do ensino, nas zonas rurais e mostrar o quanto as tecnologias são importantes para as comunidades rurais na atualidade.
Introdução
A educação, é um direito humano básico e essencial para o desenvolvimento de um país. E, esta, garantido por lei no Brasil: no Art. 205 da constituição federal. onde diz “A educação, direito de todos”. entanto, a falta de infraestrutura, recursos e acesso limitado à educação tem si do um grande desafio para as comunidades rurais em todo o mundo. O uso das tecnologias na educação tem o potencial de superar muitas dessas barreiras e melhorar a qualidade da educação em áreas remotas e rurais. A educação digital tem sido cada vez mais utilizada em todo o mundo, inclusive em áreas rurais.
As tecnologias, possuem o potencial de transformar a educação, tornando-a mais acessível, eficiente e personalizada. No entanto, apesar das muitas vantagens que a tecnologia oferece, a implementação da tecnologia na educação rural ainda enfrenta muitos desafios. Um dos principais desafios enfrentados pelas comunidades rurais é a falta de infraestrutura adequada, como conexões de internet estáveis e equipamentos modernos. Além disso, a falta de recursos financeiros e treinamento adequados para os professores também pode ser um grande obstáculo para a implementação da tecnologia na educação rural.
Apesar desses desafios, existem várias maneiras pelas quais a tecnologia pode ser usada para melhorar a educação rural. Por exemplo, a tecnologia pode ser usada para fornecer aulas online, materiais educacionais e recursos digitais que podem ajudar os alunos a se conectar com os conteúdos de uma maneira mais interativa e eficiente. Além disso, a tecnologia pode ser usada para fornecer treinamento para professores e outros profissionais da educação, praticar sua capacidade de ensinar e fornecer suporte aos alunos. Outra maneira em que a tecnologia pode ajudar na educação móvel rural é através de dispositivos. O acesso a dispositivos, como smartphones e tablets, pode ajudar os alunos a acessar conteúdo educacional de maneira mais fácil e eficiente. Os dispositivos móveis também podem ser usados para comunicação e colaboração entre alunos e professores, além de oferecer oportunidades de aprendizado em tempo real.
As tecnologias, fornecem, oportunidades de aprendizado mais personalizadas, permitindo que os alunos aprendam em seu próprio ritmo e de acordo com suas necessidades individuais. Os programas educacionais baseados em inteligência artificial podem ajudar os alunos a identificar áreas em que precisam melhorar e fornecer recursos específicos para ajudá-los a atingir seus objetivos de aprendizado. Além disso, a tecnologia pode ajudar a melhorar a educação em áreas rurais ao fornecer oportunidades de educação à distância e colaboração entre escolas. Isso pode ser especialmente útil em áreas onde há poucas escolas ou onde é difícil para os alunos viajarem para frequentar aulas presenciais. E o que observamos na fala de Lévy:
(…)as práticas pedagógicas atualizadas com esses novos processos de transição de conhecimento? Não se trata aqui de usar as tecnologias a qualquer custo, mas sim de acompanhar consciente e deliberadamente uma mudança de civilização que questiona profundamente as formas institucionais, as mentalidades e a cultura dos sistemas educacionais tradicionais e, sobretudo, os papéis de professor e de aluno (LÉVY, 2008, p.172).
No entanto, é importante ressaltar que a tecnologia não pode substituir completamente a educação presencial. Embora a tecnologia possa fornecer acesso a recursos e oportunidades de aprendizado, a interação pessoal entre alunos e professores ainda é crucial para uma educação completa e bem-sucedida. Em conclusão, a tecnologia pode ser um grande aliado para melhorar a qualidade da educação em áreas rurais. No entanto, a implementação eficaz da tecnologia
Porque investir no ensino das tecnologias na zona rural
O uso das tecnologias, tem mostrado cada vez mais importante para o desenvolvimento e aprimoramento da agricultura, especialmente na zona rural. A utilização de novas tecnologias permite que os possam produzir de maneira mais eficiente, reduzir custos e aumentar a produtividade. Uma das principais vantagens da tecnologia na zona rural é a melhoria no monitoramento das condições climáticas. Com o auxílio de sensores e sistemas de previsão do tempo, os agricultores podem planejar melhor suas atividades, evitando perdas de produção em função de eventos climáticos inesperados.
Outro ponto importante, é o uso de drones para mapeamento de áreas de plantio. Isso permite que os agricultores possam visualizar a área em detalhes, identificando possíveis problemas e agindo de forma mais precisa no controle de pragas e doenças. Além disso, a utilização de máquinas agrícolas mais modernas e eficientes, como tratores domésticos com GPS e sistemas de automação, torna o trabalho mais rápido e preciso, atendendo o tempo de cultivo e aumentando a produtividade.
As tecnologias, são fundamentais para a gestão da propriedade rural, permitindo que os produtores possam controle mais efetivo do uso da terra, do estoque de insumos e do controle financeiro. Com o auxílio de softwares especializados, é possível fazer o planejamento das atividades, o controle de estoques e a emissão de relatórios gerenciais. Outra aplicação importante da tecnologia na zona rural é a automação de processos de irrigação. Com a utilização de sensores de umidade do solo, é possível determinar com precisão a quantidade de água necessária para as plantas, evitando desperdícios e dispensando os custos de produção.
Além disso, as tecnologias tem permitido o desenvolvimento de novas técnicas de cultivo, como a agricultura de precisão. Com o uso de GPS e drones, é possível identificar áreas de plantio com problemas, como falhas na germinação, e corrigi-las de forma mais precisa e eficiente.
Com o uso de sistemas integrados de gestão, é possível controlar toda a produção, desde o plantio até a venda dos produtos, o que permite uma gestão mais eficiente e reduzir o tempo de resposta para possíveis problemas. Além disso, a tecnologia também tem sido fundamental para o desenvolvimento de novos insumos e defensivos agrícolas mais eficientes e sustentáveis. Com o uso de técnicas avançadas de biotecnologia, é possível desenvolver plantas mais resistentes a bactérias e doenças, além de produtos mais eficientes e menos agressivos ao meio ambiente. A tecnologia também tem permitido a aproximação entre produtores rurais e consumidores, através da utilização de plataformas digitais de comércio
Educar para libertar
É, fundamental reconhecer a importância da educação no meio rural e investir em políticas que promovam o desenvolvimento dessas comunidades. A educação é um direito de todos e deve ser garantido independentemente do local onde se vive. Investir em educação no meio rural é investir em um futuro mais justo e equilibrado para todos. Outro aspecto importante é garantir que a educação oferecida no meio rural seja relevante e atenda às necessidades da população local. Outro ponto importe-te é pensar no espaço de ensono que segundo Saviani:
A escola existe, pois, para propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitam o acesso ao saber elaborado (ciência), bem como o próprio acesso aos rudimentos desse saber. As atividades da escola básica devem se organizar a partir dessa questão. Se chamarmos isso de currículo, poderemos então afirmar que é a partir do saber sistematizado que se estrutura o currículo da escola elementar. Ora, o saber sistematizado, a cultura erudita, é uma cultura letrada. Daí que a primeira exigência para o acesso a esse tipo de saber é aprender a ler e escrever. Além disso, é preciso também aprender a linguagem dos números, a linguagem da natureza e a linguagem da sociedade. Está aí o conteúdo fundamental da escola elementar: ler, escrever, contar, os rudimentos das ciências naturais e das ciências sociais (história e geografia humanas). (SAVIANI,1995, p. 19)
É preciso levar em consideração as características e desafios da região, como a falta de infraestrutura, a presença de comunidades indígenas e a agricultura como principal fonte de renda, e oferecer um ensino que contemple essas realidades. É preciso continuar trabalhando em políticas e iniciativas que promovam a educação no meio rural, para que todos tenham acesso a ela e possam desenvolver seu potencial.
Pensando nisso, é necessário refletir sobre a pedagogia da libertação, uma abordagem pedagógica que busca libertar os sujeitos, de opressões econômicas, políticas, sociais e culturais através da educação. Ela foi desenvolvida como uma resposta ao modelo tradicional de ensino, que é visto como autoritário e descontextualizado. A pedagogia da Libertação, concentra-se, em capacitar os estudantes para que eles possam compreender e lidar com as questões sociais, políticas e econômicas que afetam suas vidas. É uma abordagem participativa, que valoriza o conhecimento local e a experiência dos estudantes, e busca promover o diálogo, a reflexão e a ação coletiva.
Alguns dos objetivos da pedagogia da libertação, incluem ajudar os educandos a desenvolver uma compreensão crítica do mundo, aumentar a conscientização sobre questões sociais, políticas e econômicas, promover a justiça social e a igualdade, e capacitar os estudantes para participar ativamente na construção de uma sociedade mais justa e equitativa. Ela, tem sido aplicada com sucesso em muitas partes do mundo, especialmente em contextos em que há desigualdades sociais e econômicas e opressões políticas. Ela tem sido observada, como uma forma efetiva de fazer com que a educação tenha um impacto positivo na vida das pessoas e na sociedade como um todo.
Paulo Freire (1921-1997), desenvolveu teoria revolucionária da educação a conhecida como Pedagogia da Libertação. Ele acreditava que a educação deveria ser usada como uma ferramenta para libertar as pessoas de opressões sociais, políticas e econômicas. De acordo com a teoria de Freire, a educação deve ser vista como um processo de libertação, em que o estudante é visto como um sujeito ativo, e não como um objeto passivo. Segundo freire:
Não há outro caminho senão o da prática de uma pedagogia humanizadora, em que a liderança revolucionária, em lugar de se sobrepor aos oprimidos e continuar mantendo-os como quase ‘coisas’, com eles estabelece uma relação dialógica permanente. (FREIRE, 1972, p. 63)
Freire, argumenta que a educação deve ser baseada em diálogo, reflexão e ação coletiva, e não em uma transmissão mecânica de conhecimento. Ele, acreditava que a educação deve ser uma forma de conscientização, em que o estudante é levado a compreender sua realidade social, política e econômica, e a refletir sobre como ela pode ser transformada. Argumentava que a educação não deve ser usada como uma ferramenta para perpetuar as desigualdades sociais, mas sim para desafiá-las e lutar contra elas. A teoria de Freire tem sido amplamente influente em muitas partes do mundo, especialmente em contextos em que há desigualdades sociais e políticas.
A visão que se teve de Freire é a de defensor da liberdade, da democracia e da justiça social, e sua abordagem pedagógica tem sido usada com sucesso para capacitar as pessoas a compreender e lidar com questões sociais, políticas e econômicas.
As primeiras experiencias de Freire como educador no final da década de 1940, quando trabalhava como professor de alfabetização em uma escola de adultos no Recife, no Nordeste do Brasil. Ele se deparou com o fato de que muitos dos estudantes não estavam motivados a aprender, e sentiu a necessidade de encontrar uma maneira mais significativa e engajadora de ensinar. Freire começou a experimentar com novas abordagens pedagógicas que enfatizavam o diálogo, a reflexão e a ação coletiva. Ele acreditava que a educação deveria ser uma forma de conscientização, que permitisse aos estudantes compreender sua realidade social, política e econômica, e refletir sobre como ela poderia ser transformada.
Com o tempo, Freire tornou-se conhecido como um defensor da educação como ferramenta para a libertação, e suas ideias foram amplamente divulgadas e influentes em todo o Brasil. Ele também gerou grande influência em outros países da América Latina e em todo o mundo, onde suas ideias foram adaptadas e aplicadas em contextos diferentes. Suas primeiras experiências como educador foram cruciais para o desenvolvimento de sua teoria da Pedagogia da Libertação, e estabeleceram a base para sua carreira como um defensor da educação como ferramenta para a libertação e a justiça social.
Exilado Paulo Freire do Brasil em 1969 devido à sua atividade política e à sua defesa dos direitos humanos durante a ditadura militar no Brasil, muitos ativistas políticos e defensores dos direitos humanos foram perseguidos, presos ou exilados, e Freire não foi uma exceção. Ele passou os primeiros anos de exílio na América Latina, onde continuou suas atividades políticas e de defesa dos direitos humanos. Em 1979, ele se mudou para Genebra, na Suíça, onde trabalhou como consultor da Unesco para questões educacionais. Durante esse período, ele continuou a escrever e a ensinar, e suas ideias sobre a “Pedagogia da Libertação” continuaram a ser amplamente divulgadas e influentes em todo o mundo. Em uma de suas falas sobre o exilio ele afirma:
a tensão aguda entre o transplante de que é vítima e o necessário implante, que nem pode estar além nem aquém de certos limites. Se se enraíza demasiado na nova realidade, corre o risco de renunciar a suas raízes; se fica na pura superficialidade da realidade nova, corre o risco de se aniquilar numa nostalgia de que dificilmente se libertará. Experimentei a ambiguidade de estar e não estar […] mas cresci na dramaticidade da experiência. (FREIRE; FAUNDEZ, 1985, p. 13)
Em 1980, Freire retornou ao Brasil, após o fim da ditadura militar. Ele continuou sua atividade como educador e defensor dos direitos humanos, e suas ideias continuaram a ser influentes na luta pela justiça social e pela democracia no Brasil e em todo o mundo Enfim, Paulo Freire, foi uma consequência de sua atividade política e de sua defesa dos direitos humanos durante a ditadura militar no Brasil. No entanto, mesmo no exílio, ele continuou a trabalhar como educador e defensor dos direitos humanos, e suas idéias continuaram a ser influentes e relevantes até hoje.
A importância da capacitação dos professores para atuarem na zona rural
É importante oferecer capacitações para os professores do meio rural, para que eles possam desenvolver suas habilidades e conhecimentos, e oferecer um ensino de qualidade aos seus alunos. Aumentar o acesso à tecnologia investindo em programas de distribuição de computadores, internet e dispositivos móveis para escolas rurais, para garantir que os estudantes tenham acesso às tecnologias modernas e possam aproveitar todos os recursos disponíveis.
Fomentar a participação da comunidade envolvendo-os a participação das ações na comunidade rural na educação de seus filhos, para que eles possam compreender a importância da educação e se envolver na busca por soluções para os desafios que enfrentam. Implementar programas de incentivo à educação no meio rural, como bolsas de estudo, para incentivar os estudantes a continuar estudando e aproveitar todas as oportunidades disponíveis. Além disso, criar parcerias com universidades e outras instituições estabelecendo com as universidades e outras instituições o oferecimento de programas de estudo e treinamento para os estudantes e professores do meio rural já que as tecnologias são de suma importância nos:
sistemas educativos experiências “insurgentes” que apontam para outros paradigmas escolares: outras formas de organizar os currículos, os espaços e tempos, o trabalho docente, as relações com as famílias e comunidades, de conceber a gestão de modo participativo, enfatizando as práticas coletivas, a partir de um conceito amplo e plural de sala de aula, etc. (CANDAU, 2016, p.807)
Trabalhar no meio rural, requer ações integradas e investimentos significativos em diversas áreas. É fundamental garantir que as escolas tenham boas condições de funcionamento, capacitar os professores, aumentar o acesso à tecnologia, fomentar a participação da comunidade e oferecer programas de incentivo à educação. A educação é uma das principais ferramentas para o desenvolvimento de uma sociedade e um dos principais desafios é garantir que todos tenham acesso a ela, incluindo as comunidades rurais. Para melhorar a educação no meio rural, é necessário investir em infraestrutura escolar, capacitar os professores, aumentar o acesso à tecnologia, fomentar a participação da comunidade e oferecer programas de incentivo à educação. É importante trabalhar de forma integrada para garantir que todos tenham acesso à educação de qualidade e possam aproveitar todas as oportunidades disponíveis para o seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Conclusão
O uso das tecnologias, tem sido cada vez mais importante na agricultura, proporcionando diversos benefícios para os produtores rurais. Além dos benefícios que já mencionamos, as tecnologias também tem sido utilizada para aprimorar a logística e o transporte de produtos agrícolas, garantindo o tempo de entrega e aumentando a qualidade dos produtos. Também se utiliza, na análise de dados e na geração de informações para tomada de decisão, permitindo que os usuários possam identificar padrões de comportamento da produção e realizar previsões mais precisas. Com a adoção de sistemas de inteligência artificial, é possível obter informações mais precisas sobre a qualidade do solo, as condições climáticas e outros fatores que resultaram na produção agrícola. Além disso, as tecnologias tem sido importante para o desenvolvimento de sistemas de rastreabilidade, que permitem acompanhar a trajetória dos alimentos desde o campo até o consumidor final, garantindo a segurança alimentar e a qualidade dos produtos.
É importante destacar que, para que as tecnologias sejam utilizadas de forma eficiente na zona rural, é necessário que haja investimentos em infraestrutura, capacitação técnica e acesso a recursos financeiros para a aquisição de equipamentos e sistemas. Com isso, os produtores rurais poderão usufruir de todos os benefícios que a tecnologia pode oferecer para o desenvolvimento da agricultura e da produção de alimentos. Destacamos, que, para as tecnologias sejam utilizadas de forma eficiente na zona rural, é necessário que haja investimentos em infraestrutura, capacitação técnica e acesso a recursos financeiros para a aquisição de equipamentos e sistemas. Com isso, os produtores rurais poderão usufruir de todos os benefícios que a tecnologia pode oferecer para o desenvolvimento da agricultura e da produção de alimentos.
Todos aspectos sobre o uso das tecnologias nas zonas rurais, vem de encontro com a educação no meio rural. Essa, não deve ser vista apenas como uma questão de acesso a conteúdo educacionais. É fundamental considerar as particularidades e desafios específicos dessa população, como a distância geográfica, as condições climáticas, as diferenças culturais e alimentares, entre outros aspectos. Por isso, é importante que as políticas públicas e programas educacionais levem em conta essas especificidades, para que a educação no meio rural seja efetiva e inclusiva.
Além disso, é importante destacar que a educação no meio rural não deve se restringir apenas à formação acadêmica, mas também à formação de cidadãos críticos, conscientes e engajados em suas comunidades. Por isso, é fundamental incluir em sua formação valores e habilidades como cidadania, sustentabilidade, empreendedorismo, liderança, entre outros aspectos.
Por fim, é necessário que as políticas públicas e programas educacionais para o meio rural sejam implementadas de forma participativa, ouvindo as demandas e necessidades das comunidades locais e envolvendo-as no processo de construção e implementação dessas políticas. Dessa forma, será possível garantir uma educação de qualidade, inclusiva e contextualizada às necessidades e particularidades de cada comunidade rural e suas necessidades e quanto uso das tecnologias em suas práticas.
Referencias
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Porto: Afrontamento, 1972.
FREIRE, Paulo; FAUNDEZ, Antônio. Por uma pedagogia da pergunta. São Paulo: Paz e Terra, 1985.
CANDAU, V. M. F. Cotidiana escola e práticas interculturais. Cadernos de Pesquisa v.46 n.161 p.802-820 jul./set. 2016.
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 2008. 204 p.
SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico Critica: primeiras aproximações. 5ª ed. Campinas, SP: Autores Associados, 1995.
1Doutorando do Programa de Pós-Graduação Linguística pela Universidade Estadual do Estado do Mato Grosso Instituição: Universidade Estadual do Estado do Mato Grosso
Endereço: Av. Tancredo Neves, 1095, Cavalhada II, Cáceres – MT, CEP: 782.00-000
2Doutorando do Programa de Pós-graduação Linguística pela Universidade do Estado do Mato Grosso Instituição: Universidade Estadual do Estado do Mato Grosso
Endereço: Av. Tancredo Neves, 1095, Cavalhada II, Cáceres – MT, CEP: 78200-000