A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO  MOTOR DA CRIANÇA COM TEA (TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA)

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202504300643


Steve Mac Queen Martins Ferreira
Maria Eduarda Do Nascimento
Ivonaldo José dos Santos
Ruan De Andrade Targino
Orientador: Prof. Esp. Danilo Mendes de Figueiredo


RESUMO 

Este estudo investiga a importância da psicomotricidade no desenvolvimento motor de  crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), analisando seus impactos na  coordenação motora e na inclusão social. Crianças com TEA apresentam dificuldades  motoras que comprometem sua autonomia e interação, tornando essencial a implementação  de estratégias psicomotoras. A pesquisa foi realizada por meio de uma revisão bibliográfica  qualitativa, com análise de artigos científicos, dissertações e livros extraídos de bases  acadêmicas reconhecidas, como PubMed, Scielo e Periódicos Capes, garantindo um  embasamento teórico consistente. Os resultados indicam que a psicomotricidade contribui  para a melhoria do equilíbrio, da mobilidade e da adaptação social dessas crianças. A  aplicação de práticas psicomotoras estruturadas em ambientes educacionais e terapêuticos  favorece a independência funcional e a participação social. Além disso, observou-se que a  abordagem multidisciplinar envolvendo profissionais da educação e saúde potencializa os  benefícios dessas intervenções. Conclui-se que a psicomotricidade deve ser amplamente  integrada em programas pedagógicos e terapêuticos para otimizar o desenvolvimento infantil.  Estudos futuros devem investigar a eficácia dessas abordagens a longo prazo e sua  associação com outras estratégias terapêuticas. 

Palavras-chave: Psicimotricidade, Transtorno do Espectro Autista, Desenvolvimento motor. 

ABSTRACT 

This study investigates the importance of psychomotricity in the motor development of children  with Autism Spectrum Disorder (ASD), analyzing its impact on motor coordination and social  inclusion. Children with ASD present motor difficulties that affect their autonomy and  interaction, making the implementation of psychomotor strategies essential. The research was  conducted through a qualitative bibliographic review, analyzing scientific articles, dissertations,  and books from recognized academic databases such as PubMed, Scielo, and Periódicos  Capes, ensuring a solid theoretical foundation. The results indicate that psychomotricity  contributes to improving balance, mobility, and social adaptation in these children. The  application of structured psychomotor practices in educational and therapeutic environments  promotes functional independence and social participation. Furthermore, a multidisciplinary  approach involving education and healthcare professionals enhances the benefits of these  interventions. It is concluded that psychomotricity should be widely integrated into educational  and therapeutic programs to optimize child development. Future studies should investigate the  long-term effectiveness of these approaches and their association with other therapeutic  strategies. 

Keywords: Psychomotricity, Autism Spectrum Disorder, Motor Development. 

1 INTRODUÇÃO 

A psicomotricidade é essencial para o desenvolvimento infantil, pois integra os  aspectos motores, emocionais e cognitivos. Essa abordagem favorece a coordenação  motora e a adaptação ao meio, promovendo maior autonomia. No contexto terapêutico  e educacional, a psicomotricidade é utilizada para aprimorar o aprendizado e a  interação social, especialmente em crianças com dificuldades motoras (Gomes et al.,  2025). 

A psicomotricidade pode ser definida como a ciência que estuda a relação entre  movimento e desenvolvimento psíquico. Ela considera o corpo como meio de  expressão e comunicação, sendo fundamental para a aquisição de habilidades motoras e cognitivas. Seu uso é amplamente aplicado na educação e reabilitação,  principalmente em crianças que apresentam dificuldades no desenvolvimento  neuromotor (Macedo et al., 2023). 

Em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a psicomotricidade  auxilia no desenvolvimento da autonomia e da comunicação. O TEA é caracterizado  por déficits na comunicação social e comportamentos repetitivos, o que pode  comprometer a coordenação motora. Assim, intervenções psicomotoras são  fundamentais para estimular a independência e melhorar a interação com o ambiente  (Araújo et al., 2022). 

O TEA é uma condição neurodesenvolvimental que afeta diferentes áreas do  desenvolvimento humano, incluindo cognição, comunicação e motricidade. Crianças  com TEA podem apresentar dificuldades na coordenação de movimentos, na  percepção corporal e na organização espacial, o que impacta suas interações sociais  e sua participação em atividades diárias (Araújo et al., 2024). 

Pesquisas apontam que crianças com TEA frequentemente apresentam  dificuldades no planejamento motor e no equilíbrio. Essas limitações podem impactar  atividades diárias e o desempenho escolar, tornando necessária a adoção de práticas  estruturadas. O uso da psicomotricidade ajuda a reduzir essas dificuldades,  contribuindo para o bem-estar e a inclusão social (Macedo et al., 2023). 

Além dos benefícios motores, as intervenções psicomotoras também  favorecem a comunicação e a socialização. Crianças com TEA podem apresentar  dificuldades na expressão verbal e não verbal, prejudicando suas interações.  

Estratégias como o uso de sistemas alternativos de comunicação, combinadas com  atividades psicomotoras, podem facilitar esse desenvolvimento (Camilo et al., 2023). Compreender a relação entre a psicomotricidade e o TEA é essencial para  aprimorar abordagens terapêuticas. A ampliação das pesquisas nessa área possibilita  a criação de estratégias mais eficazes e adaptadas. Dessa forma, este estudo busca  analisar os benefícios da psicomotricidade no desenvolvimento motor de crianças com  TEA, enfatizando sua relevância na inclusão social (Araújo et al., 2024). A questão central que orienta este estudo é: como a psicomotricidade pode  influenciar o desenvolvimento motor de crianças com Transtorno do Espectro Autista  (TEA). A resposta a essa questão é essencial para compreender os benefícios dessa  abordagem e sua aplicabilidade no contexto terapêutico. 

A justificativa para a realização deste estudo está na necessidade de entender  melhor a contribuição da psicomotricidade no desenvolvimento das crianças com TEA,  uma vez que essas crianças frequentemente enfrentam dificuldades motoras que  afetam sua autonomia e interação social (Meireles et al., 2022). 

A pesquisa visa fornecer subsídios para profissionais da saúde e educação no  desenvolvimento de estratégias mais eficazes e inclusivas para crianças com TEA.  Além disso, o estudo busca contribuir para o avanço do conhecimento sobre o impacto  das abordagens psicomotoras no contexto do TEA, uma área que ainda carece de  mais evidências científicas (Spies; Gasparotto, 2023). 

O objetivo geral deste estudo é analisar como a psicomotricidade contribui para  o desenvolvimento motor de crianças com TEA, investigando seus benefícios e o  impacto positivo dessa abordagem terapêutica. Entre os objetivos específicos,  destaca-se a identificação dos principais benefícios que a psicomotricidade pode  proporcionar ao desenvolvimento motor das crianças com TEA.  

Em seguida, será investigado como a psicomotricidade pode atuar na melhoria  da coordenação motora, considerando as dificuldades típicas desse transtorno.  Também se pretende examinar os estudos existentes que relacionam a  psicomotricidade com o desenvolvimento motor dessas crianças, a fim de fornecer  uma visão abrangente sobre o impacto dessa prática. 

2 METODOLOGIA 

Este estudo adota uma abordagem qualitativa, fundamentada em pesquisa  bibliográfica, com o objetivo de investigar a relação entre a psicomotricidade e o  desenvolvimento motor em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A  pesquisa bibliográfica consiste na revisão e análise de materiais já publicados, como  artigos científicos, livros, dissertações e teses, que possibilitam a construção de uma  base teórica sólida sobre o tema. Esta metodologia permite coletar informações  relevantes sobre os impactos das práticas psicomotoras no aprimoramento da  coordenação motora e na inclusão social de crianças com TEA, contribuindo para a  compreensão dos avanços e desafios dessa abordagem. 

Para assegurar a qualidade das fontes utilizadas, foram definidos critérios de  inclusão e exclusão. Foram selecionados apenas artigos publicados em periódicos  revisados por pares, provenientes das bases de dados Scielo, PubMed e Periódicos  Capes, com publicações de 2018 a 2025. Além disso, priorizou-se estudos que tratam  da psicomotricidade e TEA sob a ótica do desenvolvimento motor e da inclusão social,  considerando publicações em português, inglês e espanhol. Foram excluídos artigos  de opinião, revisões não sistemáticas, publicações sem revisão por pares, estudos  sem acesso completo, e aqueles que tratam da psicomotricidade sem foco no TEA ou  que apareciam duplicados em diferentes bases de dados. 

A seleção dos materiais foi realizada por meio de uma busca sistemática nas  bases de dados mencionadas, utilizando descritores relacionados à psicomotricidade  e TEA. A análise dos dados seguiu uma abordagem interpretativa, com a finalidade de  identificar conceitos-chave, os principais achados de pesquisas anteriores e as  relações entre os aspectos investigados. Os estudos foram avaliados considerando a  importância da psicomotricidade, sua influência na socialização infantil e sua  aplicação nos contextos educacional e terapêutico. Com base nessa análise, foi  possível elaborar uma síntese crítica, destacando como a psicomotricidade contribui  para o desenvolvimento motor e a autonomia de crianças com TEA. 

A escolha pela pesquisa bibliográfica se justifica pela capacidade de integrar  diferentes perspectivas teóricas já consolidadas, enriquecendo a compreensão do  tema. Além disso, a revisão da literatura oferece contribuições para futuras  

investigações e a formulação de estratégias que podem ser aplicadas na promoção  das habilidades motoras e no processo de inclusão de crianças com TEA em contextos  educacionais e sociais diversos. A Tabela 1 resume os aspectos principais da  metodologia adotada para este estudo. 

Tabela 1 – Estrutura metodológica da pesquisa 

Fonte: Os autores (2025) 

A estrutura metodológica apresentada na tabela assegura a organização do  estudo e permite a seleção cuidadosa das fontes analisadas. Assim, a pesquisa  baseia-se em uma fundamentação teórica consistente, essencial para aprofundar a  compreensão da relação entre psicomotricidade e o desenvolvimento motor em  crianças com TEA. A tabela 2 detalha o número de artigos encontrados em cada base  de dados, especificando quantos foram incluídos e excluídos conforme os critérios  estabelecidos para a pesquisa. 

Tabela 2 – Distribuição dos artigos encontrados, incluídos e excluídos nas bases de dados 

Fonte: Os autores (2025) 

Após a análise dos artigos encontrados nas bases de dados selecionadas, foi  possível aplicar os critérios de inclusão e exclusão para garantir a qualidade e a  relevância das fontes. A tabela reflete a distribuição dos artigos, destacando os estudos que contribuíram significativamente para o desenvolvimento teórico e  empírico deste trabalho. O processo de seleção e análise detalhada permitiu a  construção de uma base sólida para compreender a psicomotricidade no contexto do  desenvolvimento motor em crianças com TEA, o que foi fundamental para a  elaboração das conclusões e sugestões para futuras pesquisas na área. 

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 

Os resultados indicam que intervenções psicomotoras bem estruturadas  contribuem significativamente para o aprimoramento da coordenação, da autonomia  e da inclusão social dessas crianças. Além disso, os estudos destacam a importância  de avaliações padronizadas para direcionar estratégias mais eficazes em contextos  educacionais e terapêuticos. 

A Tabela 3 apresenta um panorama dos estudos analisados que investigam a  relação entre a psicomotricidade e o desenvolvimento motor em crianças com  Transtorno do Espectro Autista (TEA). Os artigos listados abordam diferentes  abordagens, incluindo a estimulação psicomotora, a identificação precoce de déficits  motores, a influência do ambiente educacional e a relação entre habilidades motoras  e interação social. 

Tabela 3 – Estudos sobre a psicomotricidade e o desenvolvimento motor em crianças com TEA

Fonte: O Autor (2025)

A psicomotricidade desempenha um papel fundamental no desenvolvimento  infantil, sendo amplamente utilizada no contexto educacional para aprimorar  habilidades motoras e cognitivas. O estudo de Almeida (2020) enfatiza que o  movimento corporal é essencial para a aprendizagem, promovendo benefícios  significativos na socialização e no desempenho escolar. A inclusão de atividades  psicomotoras no ambiente educativo contribui para o desenvolvimento da  coordenação motora e da regulação emocional, tornando-se um recurso valioso para  crianças em fase de alfabetização. 

A análise do perfil psicomotor de escolares pré-adolescentes revelou diferenças  significativas no desenvolvimento motor entre aqueles que apresentam dificuldades  de aprendizado e os que possuem um desenvolvimento típico. A pesquisa conduzida  por Almeida, Queiroz e Faber (2022) destaca a importância da intervenção precoce,  demonstrando que a estimulação psicomotora contínua pode minimizar déficits  motores e melhorar a adaptação escolar. Essas descobertas reforçam a necessidade  de estratégias que integrem movimento e cognição para favorecer a aprendizagem. 

A relação entre psicomotricidade e aspectos emocionais também tem sido  explorada. O estudo realizado por Andrade et al. (2023) apresenta a psicomotricidade  relacional como uma abordagem eficaz para melhorar o comportamento e a interação  social de crianças. Os resultados apontam que atividades motoras estruturadas  contribuem para um maior controle emocional, promovendo um desenvolvimento  infantil mais equilibrado e fortalecendo a comunicação interpessoal. 

A psicomotricidade também está diretamente ligada a aspectos fisiológicos,  como a disfagia, que é uma dificuldade de deglutição presente em muitas crianças  com TEA. A pesquisa de Araújo et al. (2024) destaca que déficits na coordenação  motora orofacial impactam não apenas a alimentação, mas também a comunicação  verbal. A implementação de estratégias psicomotoras focadas no fortalecimento  muscular e nos estímulos sensoriais pode contribuir para a melhora dessas funções,  proporcionando mais qualidade de vida às crianças. 

A atuação multiprofissional tem sido amplamente defendida como uma  estratégia eficaz no manejo do TEA. A pesquisa realizada por Araújo, Júnior e Sousa  (2022) demonstra que a combinação de abordagens terapêuticas, incluindo  psicomotricidade, fisioterapia e terapia ocupacional, resulta em avanços significativos  na autonomia e na interação social das crianças. A integração entre profissionais de diferentes áreas possibilita um atendimento mais abrangente e adaptado às  necessidades individuais de cada criança. 

A presença da psicomotricidade no ambiente escolar é essencial para estimular  a consciência corporal e o desenvolvimento global das crianças. O estudo conduzido  por Araújo et al. (2024) aponta que a inclusão de atividades psicomotoras nas escolas  favorece a criatividade, a concentração e a socialização, tornando-se uma ferramenta  pedagógica indispensável para o aprimoramento motor e cognitivo na infância. 

O desempenho motor de crianças com TEA é frequentemente avaliado para  identificar dificuldades específicas e orientar intervenções adequadas. A pesquisa de  Assis et al. (2024) analisou a capacidade de equilíbrio e coordenação motora fina,  revelando que déficits nessas áreas são comuns nesse público. Os resultados  reforçam a necessidade de estímulos psicomotores frequentes, uma vez que essas  atividades podem minimizar as dificuldades motoras e contribuir para uma maior  independência funcional. 

O uso da fisioterapia como complemento à psicomotricidade tem demonstrado  benefícios expressivos no desenvolvimento motor de crianças com TEA. O estudo de  Barbosa e Raimundo (2024) ressalta que exercícios específicos auxiliam na melhora  da postura, na resistência muscular e na mobilidade. Quando associada às práticas  psicomotoras, a fisioterapia amplia a capacidade de locomoção e promove interações  sociais mais frequentes, favorecendo a inclusão dessas crianças em diferentes  contextos. 

A continuidade do acompanhamento terapêutico também se mostra essencial  para o progresso do desenvolvimento infantil. A pesquisa de Batista et al. (2023)  destaca que um suporte terapêutico constante contribui para a adaptação das  crianças ao meio social, além de favorecer sua autonomia. As evidências sugerem  que a integração entre a psicomotricidade e outras abordagens terapêuticas pode  acelerar o desenvolvimento motor e comportamental das crianças com TEA. 

A relação entre motricidade e comunicação também tem sido amplamente  investigada. O estudo de Camilo et al. (2023) analisa a implementação do Picture  Exchange Communication System (PECS) e demonstra que crianças que recebem  suporte psicomotor apresentam avanços significativos na comunicação não verbal e  na interação social. Esses achados reforçam a interdependência entre movimento e  cognição, destacando a importância de programas de estimulação motora para o  desenvolvimento da linguagem e da interação interpessoal. 

A psicomotricidade é um recurso essencial no desenvolvimento motor de  crianças com TEA, sendo amplamente estudada por seus impactos na coordenação  e equilíbrio. A pesquisa de Cao, Fan e Mao (2024) destaca que intervenções motoras  planejadas promovem melhorias significativas na execução de movimentos. Esses  resultados reforçam a importância de programas adaptados para garantir a evolução  das habilidades motoras e a inclusão em atividades sociais e escolares. 

A integração de elementos artísticos também favorece o desenvolvimento  psicomotor infantil, ampliando a expressividade e a criatividade. O estudo de Carvalho  (2023) demonstra que o uso da música e da dança melhora a coordenação motora e  os aspectos emocionais. A incorporação desses estímulos nas práticas psicomotoras  torna o aprendizado mais envolvente e favorece a interação social. 

As pesquisas sobre psicomotricidade têm acompanhado tendências científicas  que enfatizam sua importância no desenvolvimento infantil. O estudo de Denche Zamorano et al. (2022) analisa a evolução da área, evidenciando o impacto das  abordagens interdisciplinares. A integração entre tecnologia e práticas psicomotoras  tem potencializado os efeitos dessas intervenções na educação e na saúde. 

A continuidade das atividades psicomotoras é essencial para consolidar as  habilidades adquiridas ao longo do tempo. A pesquisa de Dias et al. (2020) mostra que  oito semanas de estimulação psicomotora resultam em avanços significativos na  coordenação e na motricidade fina. Esses achados reforçam a necessidade de  programas prolongados e adaptados para otimizar o desenvolvimento motor de  crianças com TEA. 

A relação entre desenvolvimento motor e socialização em crianças com TEA  tem sido amplamente estudada. O estudo de Dong et al. (2021) aponta que programas  motores estruturados melhoram a adaptação ao meio e reduzem dificuldades  comportamentais. Os resultados indicam que práticas psicomotoras bem planejadas  impactam positivamente a comunicação e a interação social. 

A ludicidade é uma ferramenta essencial para tornar as intervenções  psicomotoras mais acessíveis e eficazes. O estudo de Fernandes, Filho e Rezende  (2018) destaca que atividades lúdicas favorecem o equilíbrio, a lateralidade e a  percepção espacial. A pesquisa demonstra que o brincar estruturado facilita o  aprendizado motor e promove maior engajamento infantil. 

A participação de crianças com TEA em brincadeiras pode ser aprimorada com  o uso de estratégias psicomotoras. O estudo de Folha et al. (2023) compara a interação de crianças autistas e neurotípicas, evidenciando que a estimulação motora  melhora a socialização. A pesquisa reforça que essas atividades ampliam as  oportunidades de aprendizado e promovem maior integração. 

Abordagens alternativas como a equoterapia têm se mostrado eficazes no  aprimoramento psicomotor. O estudo de Fouraux, Santos e Oliveira (2022) demonstra  que a interação com o cavalo melhora a coordenação, o equilíbrio e a regulação  emocional. A inclusão dessa prática em programas psicomotores amplia as  possibilidades terapêuticas para crianças com TEA. 

A atuação profissional qualificada é determinante para o sucesso das práticas  psicomotoras voltadas ao TEA. A revisão de Frazão, Santos e Lebre (2021) evidencia  a importância da capacitação contínua dos profissionais para garantir a eficácia das  intervenções. O estudo aponta que abordagens baseadas em evidências são  fundamentais para maximizar os benefícios da estimulação psicomotora. 

A psicomotricidade também tem um papel essencial na primeira infância,  influenciando a evolução motora e a adaptação escolar. O estudo de Gomes et al.  (2024) analisa o desenvolvimento motor de crianças entre quatro e cinco anos,  destacando avanços na coordenação e lateralidade. Os achados reforçam que a  introdução precoce de práticas psicomotoras favorece o processo de alfabetização e  a autonomia infantil. 

A psicomotricidade tem se mostrado um recurso fundamental no  desenvolvimento motor de crianças com TEA, auxiliando na coordenação e na  autonomia. A pesquisa de Gomes et al. (2025) aponta que práticas psicomotoras bem  estruturadas contribuem para a adaptação escolar e social. Os resultados indicam que  a estimulação frequente melhora a estabilidade corporal e amplia as interações,  favorecendo um desenvolvimento mais equilibrado. 

A utilização de testes padronizados para avaliar a coordenação motora infantil  permite a identificação precoce de dificuldades motoras. O estudo de Gorla et al.  (2022) explora a aplicação do teste KTK na análise da motricidade, destacando sua  importância para a detecção de déficits motores. Os achados reforçam a necessidade  de estratégias direcionadas para estimular a mobilidade e minimizar barreiras no  desenvolvimento motor. 

A implementação de estratégias eficazes na educação infantil é essencial para  otimizar o aprendizado e a interação social. O estudo de Grilo (2024) investiga os  desafios enfrentados na aplicação de atividades psicomotoras e a necessidade de adaptação dos métodos pedagógicos. A pesquisa sugere que abordagens inovadoras  podem contribuir para uma maior inclusão e um ensino mais acessível. A abordagem da psicomotricidade relacional tem sido amplamente utilizada  como um meio de estimular a expressão corporal e a comunicação infantil. O estudo  conduzido por Guimarães, Brito e Barros (2022) indica que essa metodologia auxilia  na construção da identidade da criança, promovendo maior interação com o meio. A  pesquisa enfatiza que o movimento e o jogo são essenciais para o desenvolvimento  físico e emocional. 

Programas motores estruturados apresentam impactos positivos no  desenvolvimento funcional e físico de crianças com TEA. O estudo de Jankovskytė e  Aleknavičiūtė-Ablonskė (2024) analisa os efeitos do programa “Animal Fun”,  demonstrando avanços na mobilidade e na autonomia. A pesquisa reforça que  atividades motoras adaptadas favorecem o progresso infantil e ampliam as  oportunidades de socialização. 

A introdução da psicomotricidade em aulas de educação física tem sido uma  estratégia eficaz para aprimorar a coordenação motora de crianças com TEA. A  pesquisa realizada por Laureano e Fiorini (2021) sugere que práticas adaptadas  promovem maior engajamento dos alunos e melhoram suas habilidades motoras. O  estudo reforça a necessidade de abordagens inclusivas para garantir uma  participação efetiva no ambiente escolar. 

O reconhecimento precoce de dificuldades motoras em bebês com indícios de  TEA pode influenciar a adoção de estratégias terapêuticas mais eficientes. O estudo  de Licari et al. (2021) investiga a progressão das dificuldades motoras e sua relação  com o diagnóstico de TEA, destacando a importância de intervenções preventivas. Os  achados indicam que um diagnóstico antecipado permite a aplicação de métodos mais  eficazes para minimizar impactos no desenvolvimento motor. 

As dificuldades impostas pelo ensino remoto emergencial afetaram diretamente  a prática da psicomotricidade na educação infantil. O estudo de Lordani, Blanco e Neto  (2021) explora a percepção de pais e professores sobre a adaptação dessas  atividades no período pandêmico, destacando desafios na mediação pedagógica. Os  resultados indicam que a limitação das interações presenciais impactou  negativamente o aprendizado motor das crianças. 

A psicomotricidade tem sido amplamente utilizada para auxiliar crianças com  dificuldades de aprendizagem, promovendo avanços na coordenação motora e na atenção. O estudo de Macedo et al. (2023) analisa os efeitos das atividades  psicomotoras na superação de obstáculos cognitivos e motores, evidenciando que  abordagens bem planejadas favorecem o desenvolvimento infantil. Os achados  sugerem que práticas estruturadas facilitam o processo de alfabetização e contribuem  para uma evolução mais completa da criança. 

A estimulação psicomotora tem sido reconhecida como um elemento essencial  para o desenvolvimento motor e social de crianças com TEA. A pesquisa de Meireles  et al. (2022) aponta que atividades psicomotoras direcionadas favorecem a  coordenação e a autonomia infantil. Os resultados indicam que a prática contínua  dessas atividades pode contribuir para a adaptação e participação das crianças em  diferentes contextos. 

A identificação precoce do TEA permite intervenções mais eficazes, otimizando  o desenvolvimento infantil. O estudo de Nascimento et al. (2018) destaca a atuação  do enfermeiro na Estratégia Saúde da Família como fundamental para reconhecer  sinais precoces do transtorno. Os achados sugerem que a detecção antecipada  possibilita um planejamento mais adequado das estratégias terapêuticas. 

A relação entre habilidades motoras e competências sociais tem sido  amplamente estudada no TEA, demonstrando uma forte conexão entre ambos os  aspectos. O estudo de Ohara et al. (2019) apresenta uma revisão sistemática que  sugere que o aprimoramento da coordenação motora pode refletir diretamente na  interação social. Os resultados evidenciam a importância de abordagens que integrem  estímulos motores e sociais para o desenvolvimento da criança. 

A escolha adequada de instrumentos para avaliar o desenvolvimento  neuropsicomotor é fundamental para detectar dificuldades e direcionar intervenções.  A pesquisa de Oliveira, Verde e Alves (2023) analisa diferentes métodos de avaliação, destacando a importância de testes padronizados para identificar déficits motores. O  estudo reforça que diagnósticos precisos permitem adaptações mais eficazes nas  estratégias educacionais e terapêuticas. 

A percepção dos cuidadores sobre as dificuldades motoras e sociais de  crianças autistas fornece informações importantes para a formulação de estratégias  de intervenção. O estudo de Redquest, Bryden e Fletcher (2020) investiga como  responsáveis avaliam as habilidades motoras de seus filhos, destacando desafios na  mobilidade e na interação. Os resultados demonstram a necessidade de suporte  contínuo para facilitar a adaptação e o desenvolvimento dessas crianças. 

A introdução de atividades psicomotoras em ambientes escolares pode  contribuir significativamente para a aprendizagem infantil. O estudo de Rojo-Ramos et  al. (2022) examina a percepção de professores sobre a implementação dessas  práticas na educação infantil, revelando que a coordenação motora e o engajamento  das crianças são ampliados. Os achados sugerem que a psicomotricidade deve ser  incorporada de forma estruturada no ensino. 

A utilização de testes motores permite uma análise mais precisa do  desempenho físico de crianças com TEA. O estudo de Sá et al. (2023) investiga a  aplicação do teste TGMD-3 na avaliação da coordenação e da mobilidade,  demonstrando sua eficácia na detecção de dificuldades motoras. A pesquisa destaca  que esse tipo de avaliação facilita o direcionamento de intervenções específicas para  aprimorar o desenvolvimento motor. 

A criação de espaços educadores adaptados tem se mostrado uma estratégia  eficiente para estimular o aprendizado motor e cognitivo. O estudo de Santos e  Martello (2019) analisa uma iniciativa voltada para a construção de ambientes  escolares sustentáveis, favorecendo a psicomotricidade. Os achados apontam que a  organização do espaço físico pode influenciar positivamente a participação das  crianças em atividades pedagógicas. 

A coordenação motora é um aspecto essencial para o desenvolvimento infantil,  impactando diretamente na participação escolar. A pesquisa de Severino e Botelho  (2019) analisa o nível de coordenação motora em crianças da rede pública,  destacando diferenças significativas entre os alunos. Os resultados reforçam a  necessidade de programas de estimulação que reduzam desigualdades e promovam  um aprendizado mais inclusivo. 

O crescimento da produção acadêmica sobre psicomotricidade e TEA reflete o  interesse em aprofundar o conhecimento na área. A pesquisa de Spies e Gasparotto  (2023) realiza uma revisão bibliométrica das investigações sobre o tema, identificando  tendências e abordagens mais utilizadas. Os achados ressaltam a importância da  continuidade dos estudos para aprimorar estratégias psicomotoras. 

O uso de recursos assistivos tem se mostrado eficaz na promoção da interação  social e do desenvolvimento socioemocional. O estudo de Teixeira et al. (2022) avalia  a aplicação desses recursos na psicologia, destacando seu impacto positivo na  regulação emocional e na adaptação de crianças autistas. A pesquisa sugere que essas ferramentas podem complementar abordagens psicomotoras para fortalecer a  aprendizagem. 

A aquisição de habilidades motoras é um aspecto central no desenvolvimento  infantil, especialmente no caso do TEA. O estudo de Vito e Santos (2020) examina a relação entre desenvolvimento motor e aprendizado, sugerindo que estratégias  específicas podem melhorar a autonomia das crianças. Os achados indicam que  práticas psicomotoras bem planejadas contribuem para maior independência e  participação ativa no cotidiano. 

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 

A psicomotricidade demonstrou ser uma ferramenta essencial para o  desenvolvimento motor e social de crianças com Transtorno do Espectro Autista  (TEA), proporcionando avanços na coordenação, na interação e na autonomia. A  análise dos estudos revisados confirmou que intervenções psicomotoras estruturadas  são fundamentais para minimizar déficits motores e melhorar a qualidade de vida  dessas crianças. Além disso, a relação entre habilidades motoras e aspectos sociais  reforça a importância de práticas que integrem movimento e aprendizado, contribuindo  para uma adaptação mais eficaz ao meio escolar e familiar. 

Os objetivos estabelecidos ao longo da pesquisa foram contemplados, uma vez  que foi possível identificar os benefícios da psicomotricidade, compreender sua  influência na coordenação motora e analisar diversas abordagens terapêuticas  aplicadas ao TEA. A revisão da literatura evidenciou que estratégias bem planejadas  podem reduzir barreiras no desenvolvimento infantil, promovendo maior  independência funcional e facilitando a inclusão em atividades cotidianas. 

A partir das evidências discutidas, fica evidente a necessidade de expandir o  acesso a programas psicomotores em diferentes contextos, incluindo escolas, clínicas  e ambientes comunitários. O envolvimento de profissionais da educação, fisioterapia,  terapia ocupacional e psicologia tem se mostrado indispensável para o sucesso  dessas práticas, reforçando a importância de abordagens interdisciplinares que  atendam às necessidades individuais das crianças autistas. 

Diante disso, recomenda-se que futuras pesquisas explorem novas  metodologias de intervenção, considerando o impacto das práticas psicomotoras a  longo prazo e sua associação com outras abordagens terapêuticas, como a  equoterapia e o uso de tecnologias assistivas. Além disso, investigações que avaliem  a aplicação da psicomotricidade em diferentes realidades educacionais podem  contribuir para a formulação de diretrizes mais eficazes, ampliando as possibilidades  de inclusão e aprimoramento motor no contexto do TEA. 

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