REGISTRO DOI:10.69849/revistaft/th10248091559
Wesley Nogueira Santos
RESUMO: Objetivo geral da pesquisa é refletir a respeito do ensino de matemática na educação infantil e a dificuldade da aprendizagem dos alunos. os objetivos específicos ´são discutir sobre a importância do ensino de matemática na educação infantil. destacar a forma como tem sido tratado a matemática na Plano Curriculares Nacionais, e mostrar a importância da matemática para aprendizagem. A metodologia dessa pesquisa foi construída a partir de uma análise qualitativa realizado em meio ao levantamento realizado em teses, dissertações, artigos acadêmicos e sites sobre a temática proposta. Após, a leitura das informações foi instante voltado para análise descritiva, a qual será apresentada a seguir, onde buscou-se apresentar uma reflexão a respeito da matemática na educação infantil. Sendo assim, o ensino de matemática ele necessita ser pensado de forma contextualizado com as demais áreas do conhecimento, tendo em vista, que o conhecimento é único. Portanto, o ensino de matemática na educação infantil é de fundamental importância para processo do ensino e aprendizagem e no desenvolvimento cognitivo humano principalmente na educação infantil, mas precisa ser trabalhada com metodologias diversas para atender os alunos.
Palavras Chaves: Ensino de Matemática. Dificuldade na Aprendizagem. Educação infantil
ABSTRACT: The general objective of the research is to reflect on the teaching of mathematics in early childhood education and the difficulty of student learning. The specific objectives are to discuss the importance of teaching mathematics in early childhood education. highlight the way mathematics has been treated in the National Curriculum Plan, and show the importance of mathematics for learning. The methodology of this research was built from a qualitative analysis carried out in the midst of a survey carried out in theses, dissertations, academic articles and websites on the proposed theme. After reading the information, the information was immediately focused on descriptive analysis, which will be presented below, where we sought to present a reflection on mathematics in early childhood education. Therefore, the teaching of mathematics needs to be thought of in a contextualized way with the other areas of knowledge, considering that knowledge is unique. Therefore, the teaching of mathematics in early childhood education is of fundamental importance for the teaching and learning process and in human cognitive development, especially in early childhood education, but it needs to be worked with different methodologies to serve students.
Keywords: Mathematics Teaching. Learning Disability. Early Childhood Education
INTRODUÇÃO
A matemática é uma área do conhecimento essencial para identificação dos objetos em termos quantitativos, nesse sentido no âmbito escolar na educação infantil já é trabalhado pelos professores os números relacionados as situações diárias hipotéticas envolvendo os seus alunos.
Nesse sentido, será levantado vários questionamentos referentes ao ensino de matemática, tal como, como tem sido tratado ensino de matemática na educação infantil do ensino fundamental? Quais as dificuldades da aprendizagem encontrados nos estuantes na disciplina de matemática no ensino de educação infantil?
Objetivo geral da pesquisa é refletir a respeito do ensino de matemática na educação infantil e os objetivos específicos são destacar a dificuldade da aprendizagem dos alunos e discutir sobre a importância do ensino de matemática na educação infantil.
A metodologia dessa pesquisa foi construída a partir de uma análise qualitativa realizado em meio ao levantamento realizado em teses, dissertações, artigos acadêmicos e sites sobre a temática proposta. Após, a leitura das informações foi instante voltado para analise descritiva, a qual será apresentada a seguir, onde buscou-se apresentar uma reflexão a respeito da matemática na educação infantil.
A matemática é bastante importante para a educação infantil, pois proporciona o desenvolvimento de habilidades cognitivas fundamentais, como o raciocínio lógico, o pensamento crítico, a resolução de problemas e a capacidade de abstração.
Ao introduzir conceitos matemáticos desde cedo, as crianças aprendem a organizar e estruturar informações, a identificar padrões e relações entre objetos e a realizar comparações e classificações. Isso contribui para a formação do pensamento matemático, que será utilizado ao longo de toda a vida.
Através de atividades lúdicas e manipulativas, as crianças podem explorar o mundo dos números, das formas, das medidas e das quantidades de uma forma natural e prazerosa. Essas experiências sensoriais permitem que elas compreendam conceitos matemáticos de forma concreta, antes de passarem para a representação simbólica.
Além disso, a matemática também está presente em atividades do dia a dia, como contar objetos, identificar numerais, fazer sequências, resolver problemas simples e compreender noções de espaço e tempo. Essas interações com a matemática promovem o desenvolvimento da linguagem, da autonomia, do raciocínio e da concentração das crianças.
Portanto, a matemática desempenha um papel essencial na educação infantil, estimulando o gosto pelo aprendizado, favorecendo o desenvolvimento cognitivo e preparando as crianças para a compreensão de conceitos mais complexos no futuro.
UMA REFLEXÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DA MATEMATICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
O caminho percorrido pelo ensino da matemática vem mostrar que para entender a necessidade de adaptar a aprendizagem de matemática às atuais demandas da educação é imprescindível conhecer alguns caminhos já percorridos pela educação e que levam a uma redefinição dos objetivos, conteúdos e metodológicos. Até a década de 60, a aprendizagem e os métodos de ensino eram tratados com uma abordagem muito marcada pela psicologia e, dessa forma centrada no indivíduo, procurando avaliar suas possibilidades e dificuldades em relação ao conteúdo a ser estudado.(AVINCINI, et al, 2017).
Para o RCNEI, a Educação Infantil tem como principal objetivo criar condições para o desenvolvimento integral de todas as crianças, considerando, também, as possibilidades de aprendizagem que apresentam nas diferentes faixas etárias. Mas, para que isso ocorra, faz-se necessário uma atuação que propicia o desenvolvimento de capacidades, envolvendo aquelas de ordem física, afetiva, cognitiva, ética, estética, de relação interpessoal e inserção social.(TOMAZINI 2027)
Por isso a estrutura funcional do RCNEI organiza-se por idades, crianças de zero a três anos e crianças de quatro a seis anos, e se concretiza em dois âmbitos de experiências: Formação Pessoal e Social e Conhecimento de Mundo, que são constituídos pelos seguintes eixos de trabalho: Identidade e autonomia, Movimento, Artes visuais, Música, Linguagem oral e escrita, Natureza e sociedade, e Matemática. A matemática está para o Ministério da Educação (1998), situada na referência de Conhecimento de Mundo citado no Referencial Curricular, onde abrange outras áreas do conhecimento de extrema importância no processo de desenvolvimento e formação da criança.(TOMAZINI 2027)
Vale lembrar que de acordo com outros estudos, há dados que sugerem que há um adicional de aproximadamente 15% ou mais de alunos que poderiam ter dificuldades na aprendizagem, mas que não teriam sido avaliados. Essas dificuldades poderiam ou não estar ligadas a transtornos da atenção, linguagem ou do comportamento. Isso atinge a aprendizagem de diferentes formas em cada pessoa, dificultando uma avaliação inicial por parte do professor, consequentemente, não trabalhando o aluno de uma maneira mais adequada.(ASSUNÇÃO E FREITAS 2019). Sendo assim:
A divisão, também por eixos, uma organização interna do ensino de matemática, também conduz a distribuição dos temas nos cadernos deformação dos professores do PNAIC de Matemática, daí a importância de consultá-los e desenvolvê-los na prática didática. São eles: 1º eixo: Números e operações – Pensamento Algébrico; 2º eixo: Espaço e forma – Geometria; 3º eixo: Grandezas e Medidas e 4º eixo: Tratamento da Informação – Estatística e Probabilidade. É importante salientar que cada um desses eixos apresenta progressão no desenvolvimento cognitivo da criança e no seu preparo para a alfabetização e letramento. Ressaltamos, também, que embora o PNAIC seja um material voltado para formação de Professores de Ensino Fundamental, a todo tempo os estudos se voltam para a Educação Infantil que é considerada a base para as discussões com os alunos de 1º ano e de sua compreensão de alguns conteúdos ministrados no decorrer do 1º Ciclo.(TOMAZINI 2017 p.48)
Nessa perspectiva, a direção está na ação por parte do aluno. Essa metodologia não descarta o que de bom tiveram as outras orientações curriculares, “[…] mas busca-se, com ela, usar tudo o que havia de bom nas reformas anteriores: repetição, compreensão, a linguagem matemática da teoria dos conjuntos, técnicas de resolução de problemas e, às vezes, até a forma de ensino tradicional” (ONUCHIC, 2011, p. 96; AVINCINI, ET AL, 2017).
Assim, é importante destacar que o ensino da matemática, neste nível de escolarização, objetiva desenvolver o poder de construção e validação de conceitos, bem como a capacidade de argumentação necessária ao processo de generalização que envolve relação e interpretação de fenômenos e leitura de informações.(SANTOS et al, p.17). Assim;
o material concreto, assim como os jogos educativos digitais têm fundamental importância no processo de ensino e aprendizagem, pois possibilitam desenvolver essas habilidades e competências de forma prazerosa e colaborativa, com o apoio das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação. (TDIC). A partir de uma utilização adequada desses recursos e estratégias de ensino os alunos passam a ter uma nova visão do que seja a Matemática, vencendo os mitos e preconceitos negativos de que esta é uma disciplina difícil de ser apreentado. .(SANTOS et al, p.17)
Esse processo ensino-aprendizagem deve estar ligado à compreensão, à apreensão do significado, apreendendo o significado tanto de um objeto como de um acontecimento, pressupondo as relações dos fatos estudados com objetos e acontecimentos já de conhecimento do aluno. (SALOMÃO, 2011).
O tratamento dos conteúdos não pode ocorrer de maneira estanque ou estática, onde o ensino tradicional praticado em muitas escolas o apresenta em uma rígida sucessão linear; é necessário que se dê lugar a uma abordagem onde as conexões sejam favorecidas e destacadas, desde as séries iniciais do Ensino Fundamental, garantindo que o processo tenha significado e o indivíduo torne-se cidadão crítico no contexto que se encontra inserido, além de dominar os conhecimentos teóricos necessários para a sua formação.(SALOMÃO, 2011 P. 25-26). Para Macarini;,
A matemática tem sido uma disciplina que provoca descontentamentos dentro do contexto escolar. Ao invés de trabalhar numa perspectiva de problematização e desenvolvimento de pensamentos critico, tem sido muito mais prescritiva de que problematizou das situações cotidianas. Infelizmente, ainda persiste a ideia de que quem não sabe matemática tem raciocionio logico, uma cultura arraigada a preconceitos. Como isso, uma série de questões e motivos de vários debates e discussões entre vários autores.(MACARINI, 2007)
Sob esses olhares é oportuno frisar ainda que essa disciplina tem sido trabalhada em um contexto muito abstrato, fugindo as vezes do contexto social e temporal da vida do aluno. A matemática, precisa assim como as demais disciplinas serem trabalhadas de formas relacionadas, onde ambas se complementam e de maneira interdisciplinar, objetivando assim aprendizagem dos alunos a partir dos objetos e dos aspectos que envolvem o seu cotidiano.
Entretanto, sabemos que essa mesma criança não estará apenas sendo alfabetizada, mas uma vez inserida no universo educacional, todas as possibilidades de aprendizado serão inerentes ao seu comportamento, inclusive o conhecimento matemático, resultando no aceleramento do seu processo cognitivo e comportamental, possibilitando uma maior assimilação dos conteúdos sistematizados nos anos seguintes do ensino fundamental.(TOMAZINI 20147)
Dificuldades de aprendizagem são comumente expostas no ambiente escolar o que vem preocupando pesquisadores como e de que forma são feitos os diagnósticos nas crianças. Os professores ao depararem com crianças que não satisfazem aos planejamentos e a seus instrumentos de controle acabam rotulando, e até às vezes menosprezando essa criança sob o argumento de ser uma criança problemática ou hiperativa. Ao passar os seus conflitos para os gestores acabam recebendo orientações divergentes com a situação. Esse jogo de falta de conhecimento provoca nos professores e gestores um ambiente de incompetência e alienação. Ficando a cargo de psicólogos e psicopedagogos tomar devidas incumbências de solucionar as dificuldades de aprendizagem.(SANTOS e PEREIRA 2012) Assim:
As dificuldades de aprendizagem tem sido alvo de constantes debates entre estudiosos, psicólogos, psicopedagogos, professores, gestores e pais, já que, todos fazem parte do processo de desenvolvimento cognitivo das crianças. Entender o que são dificuldades de aprendizagem remete ao indivíduo uma gama de leitura sobre tal temática, evitando assim terminologias/rótulos nas crianças que vão de encontro com a real situação. O diagnóstico de dificuldade de aprendizagem tem que ser bem avaliado pelos profissionais competentes para que sejam direcionadas atividades que estimulem a criança superar os seus conflitos com a aprendizagem.(SANTOS e PEREIRA 2012 P.3).
A concepção de dificuldade de aprendizagem na prática pedagógica indica que o fracasso escolar não está ligado diretamente com o fracasso do aluno. Por muito tempo o discurso do fracasso escolar remetia-se aos baixos rendimentos dos alunos na execução das atividades planejadas pelos professores, isso caracterizava a escola como inocente de práticas desgastadas e desmotivadoras. Assim, o sucesso do aluno resumia-se apenas aos seus próprios esforços. Por não mais satisfazer esse discurso o processo de ensino e aprendizagem começa ser questionado o que provoca a busca de respostas para o fracasso do aluno e da escola.
A matemática não é uma ciência cristalizada e fixa; ela é afetada Continue expandindo e revisando seus conceitos. não deveria Apresentar a matemática como fechada, homogênea, abstrata ou Perdi o contato com a realidade. Com o tempo, tornou-se associado a diferentes áreas do mundo. conhecimento, respondendo a muitas das questões e necessidades da humanidade, Ajude-o a intervir no mundo ao seu redor.(SANTOS, 2007).
tanto os educadores matemáticos como a escola devem estar em constante evolução para atuarem no mundo moderno, o que será proveitoso não só para os alunos, futuros interessados, mas para todo conjunto da sociedade. Pois, não há dúvida que, diante dos avanços tecnológicos do século atual, o homem de hoje necessita de preparação para sobreviver em um mundo tão competitivo, e a aplicação da Matemática faz-se necessária, como por exemplo o relato de um marinheiro, que por ter o conhecimento de sua exata longitude, fato descoberto vinte séculos atrás, foi salvo de um possível naufrágio, exemplifica como o estudo do tema que a principio não apresentava utilidade prática, porém, hoje tem vastas aplicações vitais (TAHAN, 2006, SANTOS et al, 2007). Sendo assim:
O problema é selecionar os conteúdos matemáticos para aqueles que não têm interesse em aprender Matemática, os não matemáticos – alunos desinteressados e só a aceitam como uma necessidade que ajuda a desempenhar suas atividades. Para esses é fundamental que os professores como toda equipe se empenhe em projetar os planos de estudo de acordo com a clientela, levando em conta o valor formativo da Matemática e também as temáticas sobre as quais é necessário informar em cada um dos diferentes níveis da educação. SANTOS et al, 2007 p.16).
Os dois atores, professor e aluno, que estão envolvidos nos processos de ensino e de aprendizagem, e as dificuldades encontradas, respectivamente, tanto no ensinar quanto no aprender, pretende-se, nesta seção, refletir sobre o significado da palavra dificuldade. A dificuldade é a “qualidade ou caráter do que é difícil; o que é difícil de entender; obstáculo; coisa ou elemento complicado. Essas definições são parecidas com que se ouve de alunos. Entretanto, é preciso implementar um processo rizomático para melhor dinamizar os vínculos entre a subjetividade e a objetividade no desenvolvimento do saber escolar. (HOUAISS e VILLAR, 2009; MASOLA e ALLIVATTO, 2019). Sendo assim:
dificuldade contrasta com a facilidade, pois tudo aquilo que dominamos se torna mais fácil de realizar; então, a dificuldade está relacionada a algo que ainda não dominamos; um obstáculo que, vencido, se pode eliminar ou ao menos minimizar, ou seja, em princípio, envolve questões de superação pessoal.(MASOLA e ALLIVATO, 2019 p. 56)
As dificuldades de aprendizagem matemática como dificuldades significativas no desenvolvimento das habilidades relacionadas à Matemática, esclarecendo que tais dificuldades podem estar relacionadas à deficiência mental, à escolarização escassa ou inadequada, ou a déficits visuais ou auditivos. De acordo com o que discute esse autor, algumas questões terminológicas se apresentam na comunicação entre pesquisadores e profissionais das áreas da Educação e da Psicologia, e considera que termos como “problemas da aprendizagem na matemática”, “transtornos aritméticos”, “transtornos de matemática”, “problemas específicos de matemática”, podem estar se referindo ao mesmo campo; podem ser esclarecidos com o emprego de dois termos: acalculia e discalculia Garcia (GARCIA, 1998; MASOLA e ALLIVATO 2019).
As crianças por volta dos dois anos já podem, com ajuda do professor, contar quantos dias faltam para seu aniversário. Pode-se organizar um painel com pesos e medidas das crianças para que elas observem suas diferenças. O folclore brasileiro é fonte riquíssima de cantigas e rimas infantis envolvendo contagem e números, que podem ser utilizadas como forma de aproximação com a matemática oral.(TOMAZINI 2017)
Outro termo utilizado é discalculia, que se refere a um comprometimento estrutural no amadurecimento das habilidades matemáticas, manifestado por uma variedade de erros diferentes na compreensão de números, habilidades de contagem, habilidades de cálculo e resolução de problemas de linguagem. MASOLA e ALLIVATO 2019).Sendo assim:
o termo dificuldade de aprendizagem matemática está se configurando num campo de pesquisa fértil e abundante. Ao avaliar as dificuldades dos alunos, sempre se analisa a atitude desses alunos mediante a tarefa e se procura compreender quais são as estratégias que mobilizam para efetuá-las. Particularmente, em Matemática, é possível constatar com frequência que os alunos utilizam, muitas vezes de maneira não consciente, procedimentos que são pouco eficazes. Ou então, quando dominam uma determinada técnica, tendem a utilizá-la sem restrições, tendo dificuldade de considerar outras possibilidades e, na falha em escolher uma melhor estratégia, acometem os resultados em implicações danosas.(MASOLA e ALLIVATO 2019 p.60)
Os alunos também podem personalizar a forma como utilizam estratégias para aprender matemática e resolver problemas, mas nem sempre o fazem. Além disso, durante o estudo e a aprendizagem, os alunos recebem estratégias “preferidas” de processamento matemático que refletem os seus estilos individuais de aprendizagem matemática. .(MASOLA e ALLIVATO 2019)
As dificuldade na aprendizagem de matemática no ensino fundamental pode ocorrer por diversos fatores, tais como: Base fraca: Muitas vezes, os alunos têm dificuldades em matemática porque não possuem uma base sólida dos conceitos básicos, como as operações matemáticas (adição, subtração, multiplicação e divisão), o que dificulta o entendimento dos conteúdos mais avançados.
Falta de interesse: A matemática é uma disciplina que geralmente exige mais dedicação e esforço dos alunos. Se eles não têm interesse na matéria, podem acabar tendo dificuldades para aprender e assimilar os conceitos e habilidades matemáticas. Método de ensino inadequado: Alguns professores podem não utilizar métodos de ensino adequados para ajudar os alunos a compreender a matemática. É importante que os professores utilizem estratégias de ensino diversificadas, adaptadas às necessidades individuais dos alunos, para que estes possam aprender de forma mais eficaz.
Podemos dizer que os processos cognitivos descritos são fundamentais Impactar os alunos que têm bom desempenho em leitura e matemática pode ser prejudicial para os alunos que enfrentam problemas nessas áreas. pesquisas mostram, De um modo geral, os alunos com LD+DM coexistentes têm mais dificuldades Funcionamento severo e abrangente em comparação com alunos que têm dificuldade em apenas uma área desses campos.(CORSA E DORNELES, 2015). Sendo assim:
que as dificuldades na leitura e na matemática são problemas distintos, mas que se correlacionam em função de fatores de risco, genéticos ou ambientais, que levam a deficiências em certas habilidades cognitivas (memória de trabalho, velocidade de processamento, memória fonológica e consciência fonológica, no caso desta pesquisa) que são fundamentais para a aprendizagem tanto da leitura quanto da matemática. No entanto, considerando que as pesquisas nessa área são recentes e apresentam resultados bastante controversos, torna-se evidente a necessidade de mais investigação.(CORSA e DORNELES, 2015 p. 195)
Para a compreensão do conhecimento matemático, faz-se necessário buscar uma síntese entre os aspectos analíticos e dinâmicos das leis, envolvendo a estatística; retornar ao concreto que foi demasiadamente descuidado no pensamento matemático; retomar aspectos históricos dos conceitos para que assim não se firme a crença da gratuidade do descobrimento destes e tentar preencher as lacunas existentes entre teoria e prática. (MACHADO, 2001) DRIGO E VIEIRA, 2021)
Ao mencionar o ensino de cálculo, D’Ambrosio faz uma comparação entre os engenheiros e físicos formados com os matemáticos. Essa disciplina nas escolas de engenharia e física formam ótimos matemáticos, mesmo com uma defasagem curricular quando se compara ao currículo matemático (D’AMBROSIO, 1986; DRIGO E VIEIRA, 2021).
Ansiedade matemática: Muitos alunos desenvolvem ansiedade em relação à matemática, seja por causa de experiências negativas anteriores, seja por pressões externas ou internas para obter boas notas. Essa ansiedade pode afetar negativamente o desempenho e a capacidade de aprendizagem do aluno. Falta de prática: A matemática é uma disciplina que requer prática regular para ser compreendida e dominada. Se os alunos não praticam regularmente os exercícios e problemas matemáticos, podem ter dificuldades para aplicar os conceitos e resolver questões mais complexas.
Para a compreensão do conhecimento matemático, faz-se necessário buscar uma síntese entre os aspectos analíticos e dinâmicos das leis, envolvendo a estatística; retornar ao concreto que foi demasiadamente descuidado no pensamento matemático; retomar aspectos históricos dos conceitos para que assim não se firme a crença da gratuidade do descobrimento destes e tentar preencher as lacunas existentes entre teoria e prática. (MACHADO, 2001). Ao mencionar o ensino de cálculo, D’Ambrosio faz uma comparação entre os engenheiros e físicos formados com os matemáticos. Essa disciplina nas escolas de engenharia e física formam ótimos matemáticos, mesmo com uma defasagem curricular quando se compara ao currículo matemático (D’AMBROSIO, 1986; ; DRIGO E VIEIRA, 2021)
Falta de recursos e materiais adequados: A falta de acesso a recursos e materiais adequados, como livros didáticos, exercícios práticos e aulas de apoio, pode dificultar a aprendizagem de matemática no ensino fundamental. É importante que os professores e escolas estejam atentos a esses fatores e busquem estratégias e recursos para ajudar os alunos a superarem suas dificuldades. O apoio dos pais também é fundamental, incentivando a prática regular em casa e proporcionando um ambiente de apoio para o aprendizado da matemática.
O uso de calendários, marcando os dias ou escrevendo a data na lousa; fazer contagem para datas importantes como aniversário das crianças, a data de passeio, etc. Pesquisa das informações numéricas de cada membro do grupo, como idade, número de sapato e roupa, peso, altura, etc., fazendo uma tabela e criando problemas de comparação. Jogos de baralho, de adivinhação ou que utilizem dados, considerando o antecessor e o sucessor. (TOMAZINI 2017)
Nas operações pode ocorrer a realização de estimativas, propiciando que as crianças comparem, juntem, separem, combinem grandezas ou transformem dados numéricos. Com as grandezas e medidas, o professor pode propor situações-problemas em que a criança possa ampliar, aprofundar, e construir novos sentidos para seus conhecimentos. Atividades de culinária envolvem diferentes unidades de medida, como o tempo de cozimento e a quantidade dos ingredientes.(TOMAZINI 2017)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse estudo permitiu uma análise teórica a respeito do ensino de matemática na educação infantil, onde observou-se em que trata de uma disciplina fundamental presentes nos documentos oficiais educacionais. Mas as dificuldades encontradas no processo do ensino e a da aprendizagem pode ocorrer por diversos fatores.
Além disso, precisa também notou- se que aprendizagem parte de uma prerrogativa das formas como o conhecimento matemático tem sido trabalhado em sala de aula, e que os alunos do ensino fundamental têm muitas dificuldades no processo do ensino e da aprendizagem.
O ensino de matemática ele necessita ser pensado de forma contextualizado com as demais áreas do conhecimento, tendo em vista, que o conhecimento é único.
Portanto, o ensino de matemática nas series iniciais é de fundamental importância para processo do ensino e aprendizagem e no desenvolvimento cognitivo humano principalmente na educação infantil, mas precisa ser trabalhada com metodologias diversas para atender os alunos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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DRIGO, Maria Ogécia, VIEIRA, Daniela de Oliveira Lopes, Dificuldades de ensino e aprendizagem em matemática no ensino superior na perspectiva de docentes e discentes. Série-Estudos, Campo Grande, MS, v. 26, n. 58, p. 323-340, set./dez. 2021
CORSO, Luciana Vellinho, DORNELES, Beatriz Vargas, Perfil cognitivo dos alunos com dificuldades de aprendizagem na leitura e matemática. Revista Psicologia: Teoria e Prática, 17(2), 185-198. São Paulo, SP, maio-ago. 2015. ISSN 1516-3687 (impresso), ISSN 1980-6906 (on-line). http://dx.doi.org/10.15348/1980-6906/p
MASOLA, Wilson de Jesus, ALLEVATO, Norma Suely Gomes, Dificuldades de aprendizagem matemática: algumas reflexões. Educação Matemática Debate, Montes Claros, Brasilv. 3, n. 7, p. 52-67, jan./abr. 2019
MACARINI, Adriana Rodrigues Luz, A matemática nos anos iniciais do ensino fundamental: as estratégias de ensino como potencizadoras da aprendizagem. Itajaí, 2007, Dissertação apresentada ao colegiado PMAE, obtenção titulo de mestre em Educação, área de concentração: Educação.
SALOMÃO, Marlene, O Ensino aprendizagem de matemática nas series iniciais do ensino fundamental: os jogos como auxiliadores no processo. Monografia apresentada como requisito parcial à obtenção do título de Especialista na Pós Graduação em Ensino de Ciências, Modalidade de Ensino a Distância, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR – Campus Medianeira, 2011.
SANTOS, Josiel Almeida, SANTOS, Lúcia S.B. Dificuldade na aprendizagem de matemática. Trabalho de conclusão de curso apresentado para obtenção do título de licenciado em Matemática, pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo, campus São Paulo. 2007.
TOMAZINI, Alex Sandro, O ensino de matemática na educação infantil. Revista EDUC-Faculdade de Duque de Caxias/Vol. 04- Nº 2/Jul-Dez 2017