REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202409111426
Rosicler Beltrame Caleffi
RESUMO
A liderança é imprescindível para o bom desenvolvimento das atividades das empresas. O presente artigo tem como objetivo analisar a importância da liderança motivacional nas empresas com foco no alcance de resultados, de modo específico analisar as bases conceituais sobre motivação e seu uso pelo Líder. A pesquisa busca saber se pessoas lideradas de maneira motivacional trabalham com mais prazer e rendem melhor no seu dia a dia, particularmente quando seus líderes oferecem uma avaliação detalhada sobre o seu desempenho no trabalho, recompensando-os pelo esforço, seja através de bonificações ou do reconhecimento perante os demais? A liderança é a chave essencial para que a empresa possa, com o auxílio do líder, alavancar significativamente a organização perante o mercado, utilizando as ferramentas de motivação apropriadas para alcançar resultados planejados.
Palavras-Chave: Líder. Motivação. Resultados.
ABSTRACT
Leadership is essential for the good development of business activities. This article aims to analyze the importance of motivational leadership in companies focused on achieving results, specifically analyzing the conceptual bases of motivation and its use by the Leader. The research seeks to know whether motivational way led people work with more pleasure and render best in their day to day, particularly when their leaders provide a detailed assessment of their performance at work, rewarding them for the effort, either through subsidies or recognition before the others? Leadership is the essential key to the company may, with the help of the leader, significantly leverage the organization to the market, using the appropriate motivation tools to achieve planned results.
Keywords: Leader. Motivation. Results.
1 INTRODUÇÃO
As organizações empresariais do Século XXI, que são destaque em suas áreas de atuação, possuem novas formas de pensar e agir em relação ao mercado. São corporações que enxergam a realidade com base em novos paradigmas. No entanto, o esforço necessário para criar e manter esses novos valores, não é simples. Nos meios administrativos, muitas tentativas têm sido feitas para dotar as organizações com técnicas e métodos de trabalho que possam garantir a eficiência desejada.
Esse fato tem remetido os estudiosos a uma série de questionamentos, que vão desde os modelos de atuação empregados, até a natureza do trabalho propriamente dita. Não obstante, ao que se constata, a resposta situa-se não apenas na dimensão técnico-administrativa, mas principalmente no âmbito pessoal. O que nos motiva nesta pesquisa é saber: Pessoas lideradas de maneira motivacional trabalham com mais prazer e rendem melhor no seu dia a dia, especialmente quando seus líderes oferecem uma avaliação detalhada sobre o seu desempenho laboral?
Tal pesquisa visa analisar o papel da liderança sobre a motivação humana na busca por resultados. Os objetivos específicos buscam desenvolver um estudo teórico sobre a motivação humana, analisando as bases conceituais sobre motivação e sua aplicação prática pelo Líder.
Para que a inovação seja uma constante em todos os processos técnicos e das organizações, faz-se necessário trabalhar com pessoas altamente qualificadas e comprometidas motivacionalmente com as atividades que executam, o que determina um ponto de merecida reflexão e análise.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
O desenvolvimento da motivação nas organizações tem grande importância, mas requer uma gama de conhecimento sobre o Ser Humano, até porque não se tem indivíduos motivados, caso não se conheça as causas de tal sentimento.
Segundo Chiavenato (1994, p. 65) é difícil definir exatamente o conceito de motivação, uma vez que tem sido utilizado com diferentes sentidos. Para ele, de um modo geral, “motivo é tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma ou não, pelo menos que dá origem a uma propensão a um comportamento específico”.
Daí a importância que o líder tem sobre o desenvolvimento e o despertar do indivíduo no processo motivacional. Cada indivíduo tem suas necessidades e valores, essas necessidades e valores divergem de indivíduo para indivíduo, e em cada um se processa de modo diferente. Chiavenato (1994, p. 66) enfoca que “as necessidades, valores sociais e capacidades variam no mesmo indivíduo, conforme o tempo de conhecimentos, experiências e, pode-se mencionar ainda segundo a maturidade”.
2.2 A LIDERANÇA
A liderança faz-se necessária em todo e qualquer tipo de organização. Até meados da década de 60, o chefe tinha a função apenas de se sentar na cadeira e exercer controles mecânicos, organizar, planejar, corrigir e controlar. O bom chefe era aquele que tinha a organização na palma da mão, isto é, total controle de seus colaboradores. A partir da década de 70, fizeram-se necessárias mais contribuições intelectuais dos trabalhadores, já no final da década de 80, com o crescimento da competitividade, notou-se a carência de colaboradores mais comprometidos.
O chefe, hoje denominado de líder, trata-se de pessoa capaz de estimular e incentivar os colaboradores, transmitir os objetivos da empresa à equipe, sempre favorecendo um bom clima organizacional. O papel de um líder e seu modus operandi de liderança são essenciais para desenvolver e influenciar a motivação das pessoas, colaborando para a motivação da equipe, assim como o comprometimento e a confiança dos colaboradores, sua segurança e valorização alcançados com respeito e credibilidade.
Segundo Kelley (1999, p.177), a liderança está centrada na capacidade do líder de ser eficaz:
Para ser um líder eficaz […], um membro de equipe deve garantir o respeito dos colegas de trabalho em pelo menos uma das três áreas cobertas por essa habilidade crítica:1. Quociente de conhecimento – respeitada qualificação e comprovado bom-senso em áreas relevantes para as metas do grupo. 2. Quociente de pessoas-habilidade – indica que você tem consideração pelos colegas e que as metas deles têm tanto valor quanto as suas; assim eles são levados a trabalhar de forma voluntária com você para alcançar o objetivo. 3. Quociente de iniciativa – indica que você desempenhará as atividades que ajudam o grupo a alcançar, de fato, a meta (KELLEY, 1999, p.177).
O líder precisa ser um gestor de pessoas, agindo de acordo com sua política, uma vez que é exemplo para as pessoas sob sua subordinação. É certo que a liderança é um instrumento de ampla complexidade, no entanto, a Administração de Recursos Humanos busca evidenciar às organizações que um líder que sabe comandar seus liderados com respeito e serenidade é um verdadeiro estrategista e, por isso, peça fundamental na empresa. Sobre o papel do líder é importante observar que:
O líder é aquele que consegue obter a cooperação e o comprometimento de seus subordinados na consecução daquilo que foi planejado. Antigamente, acreditava-se que a liderança era inata e, portanto, restrita a um seleto grupo de indivíduos agraciados pelo destino. Hoje, a liderança é vista como um conjunto de habilidades e conhecimentos que podem ser aprendidos, desenvolvidos e aperfeiçoados. A influência que a liderança exerce sobre o desempenho organizacional estimula dirigentes e gerentes a buscarem as qualificações que otimizem o cumprimento desta incumbência (TENÓRIO, 1998, p. 85).
O líder da contemporaneidade precisa de conhecimentos, habilidades e atitudes que lhe proporcionem meios para lidar com os indivíduos, tornando-se imprescindível para cuidar dos fatores motivacionais objetivando agregar condições favoráveis de trabalho. Todavia, verifica-se que na atualidade que o salário e os benefícios são importantes, mas os temas que mais motivam e engajam as pessoas têm a ver com o comportamento apresentado pelo próprio líder (RIVETTI, 2023).
De acordo com o ponto de vista de Chiavenato (2020) e outros, há três modelos de liderança, autocrática, democrática e liberal (laissez-faire), na primeira são fixadas as diretrizes, sem a participação de grupos; na segunda as diretrizes são discutidas e acatadas pelos liderados, motivado e assistido pelo líder e na última há liberdade total para as decisões grupais ou individuais, e mínima participação do líder.
2.2 TRABALHANDO A MOTIVAÇÃO DOS LIDERADOS
Existem alguns aspectos internos dos liderados que os animam a desenvolver suas tarefas, outros precisam ser impulsionados pelo líder para que possam atingir seus objetivos e os resultados esperados pela empresa.
2.2.1 Frustração
A ideia de frustração tem conotação negativa para o senso comum, pois quando o indivíduo atinge o objetivo primeiro e vê sua necessidade satisfeita ele, na sequência, se frustra (ALMEIDA, 2014, p. 14). Mas esse sentimento pode também “provocar uma reação positiva no indivíduo, estimulando a necessidade de superação e despertando a capacidade criativa”.
Em relação à aprendizagem, a frustração mostra-se como um fator que aumenta a receptividade do indivíduo aos estímulos e o ajuda a obter respostas que lhe permitam sair do estado de insatisfação. Do ponto de vista social, a frustração pode ser também construtiva, ao fazer com que o indivíduo recorra a sua criatividade como meio de encontrar soluções para novos problemas.
2.2.2 Atitude
Grande parte da conduta do ser humano, particularmente a social, se torna de difícil explicação sem a definição de “atitude”. Esta pode ser entendida como uma “disposição nervosa e mental”, oriunda da experiência que exerce uma influência ativa e direcionadora sobre todos os objetos e casos com que se relaciona (MARINS FILHO, 1994).
De modo diferente, cabe compreender as atitudes como uma forma diferenciada das tendências estando aproximadas das convicções, que orientam a ação perante o reforço da orientação para um objetivo específico. Nessa perspectiva, uma atitude é menos peculiar que um motivo, tendo em vista que não se refere a uma tendência existente, mas apenas à probabilidade de que possa ocorrer em determinadas situações.
Além dos processos motivacionais, é possível encontrar na atitude elementos cognitivos e afetivos. De fato, tem-se conjecturado sobre a interconexão entre as variáveis de caráter emotivo da personalidade, isto é, a relação entre os traços do caráter e as atitudes individuais, destacando que o resultado negativo é da equipe, mesmo que uma única pessoa não atinja o esperado (ANTUNES, 2023).
2.2.3 Aptidão
O sucesso em uma determinada tarefa é estabelecido mediante uma aptidão geral, ou seja, uma inteligência que esteja sempre presente, ou ainda, uma aptidão única para tal atividade. Hoje em dia acredita-se diferenciar-se a inteligência geral de fatores diversos, tais como o raciocínio espacial, as habilidades mecânicas e a destreza individual. Ademais, diferem ainda os fatores verbais relacionados a educação e cultura (MARINS FILHO, 1994).
No tocante a motivação e a aptidão, diz-se que ela está relacionada à produção na empresa, porque o colaborador está apto a assumir novos desafios para conquistar o objetivo a que está motivado. Da aptidão surgem as oportunidades.
2.2.4 Criatividade
Criatividade é a capacidade humana de encontrar novas soluções para os problemas, novos métodos ou procedimentos científicos e novas formas de expressão artística. Desenvolver a criatividade é praticar a motivação. A criatividade desempenha papel de destaque na empresa.
A observação de pessoas criativas revela que são, normalmente, muito inteligentes, mas confiam principalmente na própria intuição e valorizam os aspectos não racionais da personalidade própria e alheia. Muitas pessoas criativas se inclinam por uma relativa desordem, atitudes contraditórias e desequilíbrio. Para elas, a assimetria e o não-convencional representam um desafio.
Experimentos no campo da aprendizagem revelam o poder da criatividade como força motriz da ação. Em se tratando de “uma habilidade intrínseca ao ser humano, a criatividade pode ser desenvolvida em todos os agentes em maior ou menor grau de necessidade” (TANNOUS, 2024)
2.2.5 Ética
Em filosofia, a ética é a área que estuda os valores morais. Para compreender a ética de modo simplista, nos referenciamos a um fragmento de Heráclito que resume o sentido do termo ética como “o carácter de um homem – seu éthos – é seu daimon” (SANTOS, 2021, p. 3). É por meio do caráter do indivíduo que observamos um comportamento amistoso ou maléfico, bem como as suas consequências. A justiça, a amizade e os valores morais derivam dos costumes e servem para promover a ordem.
A sabedoria e a prudência estão vinculadas à ética, a inteligência e/ou à razão. A ética é a obrigação de agir segundo regras universais, comuns a todos os seres humanos por ser derivadas da razão e, o fundamento da moral, é dado pela própria razão humana por meio da noção de dever.
Em entrevista à revista Forbs, Goldie Chan destaca cinco tendências para a liderança em 2024. Complementando o que já foi mencionado, Chan (2024) destaca que o líder deve praticar a empatia digital, desenvolver a arte da presença (mesmo não estando presente) e tomar decisões baseadas em dados, não em achismos, além de atualizar constantemente o seu estilo de liderar.
3 METODOLOGIA DE PESQUISA
A metodologia científica define a linha que o estudo foi desenvolvido, ou seja, apresenta os parâmetros que foram seguidos de acordo com o tema e as propostas apresentadas, para que se alcançassem os resultados. Diante disso, pode-se afirmar que o presente artigo científico foi construído a partir do método indutivo de procedimento comparativo, uma vez que “o objetivo dos argumentos indutivos é levar a conclusão cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais se basearam” Lakatos e Marconi (2003, p. 86), obtidos na pesquisa do tipo exploratória, em referencial bibliográfico.
No que se refere à pesquisa bibliográfica Amaral (2023, p. 1) destaca que “[…] é uma etapa fundamental em todo trabalho científico que influenciará todas as etapas de uma pesquisa, na medida em que der o embasamento teórico em que se baseará o trabalho”. O autor revela ainda que:
[…] Consistem no levantamento, seleção, fichamento e arquivamento de informações relacionadas à pesquisa. É imprescindível, portanto, antes de todo e qualquer trabalho científico fazer uma pesquisa bibliográfica exaustiva sobre o tema em questão, e não começar a coletar dados e depois fazer a revisão de leitura, como algumas vezes se observa em alguns profissionais de saúde e acadêmicos no início da formação científica.
Para maior entendimento acerca do assunto Almeida (2023) destaca que a pesquisa bibliográfica constitui na utilização de material já publicado, formado basicamente de livros, artigos de periódicos e informações disponibilizadas na internet. A grande maioria dos estudos fazem uso deste tipo de pesquisa, sendo que algumas pesquisas são desenvolvidas exclusivamente por fontes bibliográficas.
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
A compreensão da motivação e das necessidades internas das pessoas é uma tarefa complexa, porque o que motiva um, pode não motivar outro. Entretanto, os fatores que servem como atenuadores da tensão gerada por essas necessidades, podem e merecem ser alvo de estudos. Através da pesquisa e compreensão de tais fatores, é possível entender melhor o comportamento motivacional das pessoas dentro das organizações.
Nesta perspectiva e para maior entendimento acerca da abordagem do tema, visualizou-se a necessidade de adotar o método comparativo quanto ao conceito de motivação na visão de cinco autores renomados, pelo qual são demonstrados por meio de uma tabela realizada pelo aluno.
Quadro 1: Bases conceituais sobre motivação e seu uso pelo Líder
AUTOR E OBRA | DEFINIÇÃO DE MOTIVAÇÃO | O LIDER APLICANDO ESTRATÉGIAS MOTIVACIONAIS PARA OBTER RESULTADOS |
1. BROXADO, Silvio Livro: A verdadeira motivação na empresa. Capítulo: I Abordagem psicológica da motivação humana | […] motivação é um impulso quem vem de dentro, isto é, que tem suas fontes de energia no interior de cada pessoa. E os impulsos externos do ambiente são apenas condicionantes. | A motivação como tópico deixa de ser um conceito científico para ajudar a entender o homem na sua constituição individual, sendo assim, é uma ferramenta prática para que o Líder a utilize de forma a influenciar o comportamento do indivíduo dentro das organizações. |
2.BERGAMINI, Cecília Whitaker Livro: Motivação nas organizações. Capítulo: I Motivação nas organizações | Motivação deriva originalmente da palavra latina movere, que significa mover. Essa origem da palavra encerra a noção de dinâmica ou de alça que é a principal tônica dessa função particular da vida psíquica. | A motivação cobre grande variedade de formas comportamentais. A diversidade de interesses percebida entre os indivíduos permite aceitar, de forma razoavelmente clara, que as pessoas não fazem as mesmas coisas pelas mesmas razões. É dentro dessa diversidade que o Líder deve encontrar a principal fonte de informações a respeito do comportamento motivacional de cada indivíduo. |
3. MARRAS, Jean Pierre Livro: Administração de Recursos Humanos Capítulo: 3 O Processo Motivacional. | Segundo Maslow, a motivação dos indivíduos objetiva satisfazer certas necessidades que vão desde as primárias (fisiológicas) – as mais simples – até as mais complexas ou psicológicas (autorrealização). | Após exaustivas pesquisas nesse campo emitiu o conceito do reforço no comportamento, ou seja, o trabalhador que experimenta o sucesso após assumir uma atitude tende a repetir aquela atitude, na espera de um novo sucesso. Resumindo, um comportamento recompensado tende a ser repetitivo. |
4. VERGARA, Sylvia Constant Livro: Gestão de Pessoas Capítulo: 2 Processos Motivacionais | […] motivação é uma força, uma energia que nos impulsiona na direção de alguma coisa […] ela nos é absolutamente, intrínseca, isto é, está dentro de nós, nasce de nossas necessidades interiores, sua formulação foi mais completa. | Como somos diferentes uns dos outros, nossas motivações também o são. Alguém pode sentir-se predominantemente motivado por fatores econômico-financeiros e todas as suas possibilidades em termos de aquisição de bens e serviços. Se o trabalho lhe proporciona benefícios dessa ordem, é possível que nele encontre significado. Outro pode sentirse predominantemente motivado pelo desejo de ser saudável, de ser amado, de sentir-se competente, de ser reconhecido, de participar de decisões, de realizar tarefas intrinsecamente desafiadoras ou outra coisa qualquer. |
CHIAVENATO, Idalberto Livro: Recursos Humanos: o capital humano das organizações Capítulo: 2 As pessoas | […]. É difícil definir exatamente o conceito de motivação, uma vez que tem sido utilizado com diferentes. De um modo geral, motivo é tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma, ou, pelo menos, que dá origem a uma propensão a um comportamento específico. | O ciclo motivacional começa com o surgimento de uma necessidade. A necessidade é uma força dinâmica e persistente que provoca comportamento. Toda vez que surge uma necessidade, esta rompe o estado de equilíbrio do organismo, causando um estado de tensão, insatisfação, desconforto e desequilíbrio. |
Diante do apresentado pode-se constatar que o homem pode ser influenciado por mais de um tipo de motivação, todavia, não são as necessidades satisfeitas que realmente motivam um indivíduo, mas as necessidades não satisfeitas, estas sim, têm um poder de maior influência no comportamento dos seres humanos.
Com a realização de pesquisa nos autores citados, pode-se constatar que as necessidades podem ser divididas em dois grupos: no primeiro grupo encontram-se as necessidades fisiológicas e biológicas as quais compreendem a alimentação, o sexo, a respiração e a água; no segundo grupo encontram-se as necessidades de segurança e previdência que compreendem a proteção e a estabilidade; logo após, já no terceiro grupo de necessidades, surgem as de origem sociais e de participação, que abrangem a aceitação, o amor, a amizade e o sentimento.
Por fim, surge a questão da estima, onde a atuação do Líder impacta nos resultados, tendo em vista que abraça em seu contexto o status, a autoconfiança, o pagamento, o apreço e reconhecimento e, os estudiosos fecham com chave de ouro a classificação quando põe a autoestima no rol das necessidades que o homem busca satisfazer, estão aí inseridos o autodesenvolvimento e o crescimento pessoal.
Existe certa diversidade entre as teorias que relatam acerca das necessidades do indivíduo, bem como, é de relevante saber até onde vão tais necessidades e, se, é possível atendê-las e, principalmente, que mudanças, no ambiente de trabalho e na vida profissional de cada um, são permitidas pelas condições que a vida lhes oferece.
Ao conhecer as necessidades do ser humano de forma generalizada e, as empresas tentar motivar seus funcionários para a busca e posterior solução de seus anseios, será trilhado um longo caminho, com muitas dificuldades e contratempos, mas, com certeza, um caminho de vitórias e grandes realizações.
Em uma outra concepção, observa-se que na maioria das vezes quando se busca estudar acerca da motivação dos empregados, leva-se em consideração somente ambiente de trabalho e as circunstâncias que o envolvem no contexto da empresa, isto é, acreditam muitos que apenas o que acontece no ambiente de trabalho deve ser levado em conta para desenvolver-se tal estudo.
É indiscutível que muitas são as formas de motivar um funcionário, o qual venha a trabalhar com maior eficiência e motivação, mas, há que se observar que o enriquecimento das tarefas, que ampliam a responsabilidade destes indivíduos, dando-lhes novos desafios e melhorando suas condições de trabalho, tornam-se grandes aliadas da empresa.
CONCLUSÃO
As pessoas podem obter satisfação para as suas necessidades em qualquer lugar, situação ou no desenvolvimento de qualquer atividade. Entretanto, é no trabalho que está a maior fonte de satisfação disponível para o ser humano. É o trabalho que, de fato, situa o indivíduo na sociedade, sendo, através das experiências da vida ativa, construídas as realizações pessoais.
Portanto, se dizemos que as pessoas estão desmotivadas para o trabalho, estamos dizendo que essas mesmas pessoas não conseguem mais enxergar, no trabalho que realizam, a fonte da satisfação de suas necessidades. Certamente, continuam motivadas, já que isto faz parte da natureza humana, mais estão buscando a satisfação e a realização pessoal fora do trabalho.
Através do desenvolvimento do estudo foi possível obter uma série de entendimentos a respeito da motivação humana nas empresas, pelo qual observou-se que os inimigos e aliados são compostos pela frustração, atitude, aptidão, criatividade, ética e o desenvolvimento de dinâmicas de grupo.
Foi possível identificar também a importância da motivação humana nas empresas, pois é preciso desenvolver e despertar nos colaboradores os processos motivacionais baseados de acordo com as necessidades e valores que podem variar de pessoa para pessoa. Destaca-se ainda que as necessidades, valores e capacidades podem variar no indivíduo de acordo com tempo e sua maturidade.
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