A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NA VIDA DO TRABALHADOR INDUSTRIAL

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HELLEN BRUNNA SILVA SOARES

Trabalho de Conclusão do Curso de Fisioterapia, Uninassau, para obtenção do título de Fisioterapeuta.
Orientador: Prof. Francisco Carlos Santos Cerqueira.

DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a minha família pelo amor, apoio que me incentivou a realizá-los. OBRIGADO!

AGRADECIMENTO
Quero de agradecer ao Deus, primeiro de tudo, que me criou e me sustentou. Gostaria de agradecer meu professor e orientador Carlos Cerqueira, que com toda sua experiência, profissionalismo, dedicação, paciência, esteve sempre presente, ajudando a esclarecer todas as dúvidas. E não poderia deixar de agradecer aos meus pais pelo amor, preocupação, cuidado, por sempre estarem presente. Aos meus amigos, chefes, pela compreensão, força, incentivo.

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Francisco Carlos Cerqueira.

A caminha ainda não acabou, estou apenas finalizando uma etapa para iniciar outra. Mas tenho certeza de que a experiência obtida durante esses 5 anos na faculdade, foram essenciais para minha formação acadêmica.

EPÍGRAFE

“Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te esforço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.”

ISAIAS 41:10

RESUMO

A importância da fisioterapia na vida dos trabalhadores industriais é indispensável, pois é um dos problemas que mais afeta os trabalhadores industriais. Estes são casos de Lesão por Esforço Repetitivo (RE) caracterizados por atingir o sistema musculoesquelético devido ao uso inadequado ou excessivo. Embora o controle do RES possa ser alcançado, ainda há muita pouca exigência de fisioterapia no trabalho industrial, aumentando assim o número de indivíduos com a lesão (RE). O tema abortado da pesquisa é \” A importância da fisioterapia na vida do trabalhador industrial, e seus objetivos específicos são: definir qual lesão por esforço repetitivo – LE, apresentar os fatores de risco de atividades repetitivas que prejudicam o empregado, identificar as queixas de dor/desconforto musculoesqueléticos, a capacidade de trabalhar e o nível de estresse, desenvolver e propor ações preventivas específicas da fisioterapia do trabalho e avaliar o efeito da intervenção fisioterapêutica composta por exercícios de trabalho. METODOLOGIA: Estudo descritivo que é observar, registrar e analisar determinada população, fenômeno ou variáveis de relacionamento, utilizando o método científico qualitativo que emprega técnicas estatísticas e informações. Os dados coletados serão \”entrevista\” porque é uma das principais técnicas de coleta de dados no trabalho. CONCLUSÃO: No trabalho industrial, a grande maioria com índice de lesão por esforço repetitivo (RE) são indivíduos adultos (Homens e Mulheres).

Palavras-chaves: Prevenção (LER), Técnica inadequada, Esforço repetitivo.

ABSTRACT

The importance of physiotherapy in the life of industrial workers is indispensable, as it is one of the problems that most affects industrial employees. These are cases of Repetitive Strain Injury (RE) characterized by reaching the musculoskeletal system due to improper or excessive use. Although the control of RES can be achieved, there is still very little requirement of physiotherapy in industrial work, thus increasing the number of individuals with the lesion (RE). The aborted theme of the research is \” The importance of physiotherapy in the life of the industrial worker, and its specific objectives are: to define what repetitive strain injury – LE, to present the risk factors of repetitive activities that harm the employee, to identify the complaints of musculoskeletal pain/discomfort, the ability to work and the level of stress, to develop and propose specific preventive actions of the physical therapy of the work and to evaluate the effect of the physical therapy intervention consisting of work exercises. METHODOLOGY: Descriptive study that is to observe, record and analyze a certain population, phenomenon or relationship variables, using the qualitative scientific method that employs statistical techniques and information. The collected data will be \”interview\” because it is one of the main techniques of data collection at work. CONCLUSION: In industrial work, the vast majority with repetitive strain injury index (RE) are adult individuals (Men and Women).

Keywords: Prevention (RSI), Inadequate technique, Repetitive effort.

1. INTRODUÇÃO

A Lesão por Esforço Repetitivo (LER) é uma lesão que atinge as partes moles dos músculos esqueléticos causada pela atividade continua e repetitiva que sobrecarrega o organismo, resultante de fatores biológicos, sociais e/ou psicológicos, sendo uma doença misteriosa que tem desafiando a medicina e os profissionais de saúde. Este tipo de lesão inflamatória vai se instalando de forma lenta no organismo humano e muitas vezes só é percebida quando se encontra em estado mais avançado, onde a musculatura já está comprometida causando dor intensa, dormência e impotência, podendo chegar à dor crônica e até mesmo a depressão (RAGADALI, ALVORO.2015).

O artigo do perfil epidemiológico dos casos de LER/DORT entre trabalhadores da indústria no Brasil no período de 2007 a 2013. Diz que a saúde do trabalhador representa um importante agravo para a saúde dos trabalhadores industriais, tanto pelos números de casos das lesão por esforço repetitivo nas indústrias brasileira, de acordo com variáveis estudos foram notificados 17.537 casos de trabalhadores com LER/DORT na indústria. Nas últimas décadas como diz o estudo da escala de vulnerabilidade ao estresse (SÃO PAULO: VETOR, 207.; 2012) nos mostram que o Estresse ocupacional vem crescendo na zona trabalhista, sento isso o estímulo do trabalho que envia uma reposta ao organismo ocasionando um prejuízo a saúde. Mas hoje existem poucas impressas que tem a atuação do fisioterapeuta no seu âmbito laboral com isso gera doenças futuras e estresse. Diante deste estudo enfatiza-se a seguinte problemática: qual a importância da Fisioterapia na prevenção das LER e na diminuição do Estresse nos colaboradores industrial? Tendo em vista que os estudos mostram que o movimento contínuo e repetitivo no trabalho pode trazer complicações a saúde do trabalhador.

O objetivo desse trabalho é mostrar a importância da Fisioterapia na vida do trabalhador industrial. Por meio dos objetivos específicos buscou-se: definir o que é LER através de palestras, apresentar fatores de riscos das atividades repetitivas, identificar as queixas de dor/desconfortos osteomusculares a capacidade de trabalho e o nível de estresse, desenvolver ações preventivas especificas da Fisioterapia e avaliar o efeito da intervenção fisioterapêutica.

Como justificativa a esses problemas é possível que o estilo de trabalho auxilia no agravamento da saúde do trabalhador. Pode-se concluir que através de ações preventivas e exercícios laborais é possível diminuir as queixas de dor, os desconfortos osteomusculares e o estresse, promovendo o bem estar do trabalhador.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO

As Lesões por Esforço Repetitivo (LER) ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) são as designações que podem levar a ocorrência de afecções de músculos, tendões, sinoviais (revestimento das articulações), nervos, fáscias (envoltório dos músculos) ligamentos, isoladas ou combinadas, com ou sem degeneração de tecidos. Elas atingem principalmente – mas não somente – os membros superiores, região escapular (em torno do ombro) e região cervical. Têm origem ocupacional, e decorrem, de forma combinada ou não, do uso repetido ou forçado de grupos musculares e da manutenção de postura inadequada (FUNDACENTRO, 2007). Desenvolvendo assim, através de palestras, apresentações.

2.2 FATORES DE RISCOS DAS ATIVIDADES REPETITIVAS

Sendo hoje aplicável na indústria, comércio, setor de serviços e até mesmo na vida do cidadão comum. Detectamos os riscos ergonômicos, a partir da AET – Análise Ergonômica do Trabalho, prevista na Norma Regulamentadora n° 17 (NR 17) do Ministério do Trabalho e Emprego. Existem riscos ergonômicos que podemos dizer que são mais comuns nas empresas, principalmente no ambiente industrial. Dentre os quais citados logo abaixo:

Trabalho repetitivo: é um dos principais fatores de origem dos distúrbios dos membros superiores. Segundo o ergonomista (Hudson Couto), referência nacional no tema de ergonomia, quando o assunto é a análise individual do fator repetitividade, as pesquisas indicam que os ciclos curtos se tornam um risco muito significativo quando, em decorrência deles, há acima de 6 mil repetições por turno de trabalho. É esperado que trabalhadores submetidos a essa situação, sem pausas ou outros mecanismos de regulação e que estejam apresentando o problema, com o decorrer do tempo, na função, venham apresentar algum distúrbio ou lesão. Entre 3 e 6 mil repetições por turno, a incidência de distúrbios e lesões ocorre entre 12 e 20% dos expostos. Abaixo de 3 mil, ocorre alguma incidência, e, abaixo 1 mil, a exposição é considerada segura. O trabalho repetitivo é muito comum em fábricas com linhas de montagem, locais de inspeção de itens de produção (geralmente no setor de qualidade), trabalhos de lixamento e polimento de peças, atividades de costura e corte (principalmente na indústria de vestuário), entre outras.

Levantamento e transporte manual de cargas (principalmente superiores a 25kg): o transporte de pesos provoca uma sobrecarga fisiológica nos músculos da coluna e dos membros inferiores. O manuseio de cargas é responsável por grande parte dos traumas musculares entre os trabalhadores. De acordo com o ergonomista inglês (Robert Bridger), aproximadamente 60% dos problemas musculares são causados por levantamento de cargas e 20% puxando-as ou empurrando-as. Isso ocorre principalmente devido à grande variação individual das capacidades físicas, treinamentos insuficientes e frequentes substituições de trabalhadores. Esforços muito intensos feitos com os membros superiores são de alto potencial lesivo, principalmente porque, para eles, as pausas ou rodízios são mecanismos ineficazes de compensação. Esses riscos são muito comuns em trabalhadores das áreas de expedição, almoxarifados, carregadores de caminhões ou outros que precisam transportar materiais na produção, sem uso de equipamentos (carrinhos ou paleteiras).

Esforços estáticos e posturas estáticas (má postura): normalmente, os trabalhadores assumem posturas inadequadas devido ao projeto deficiente das máquinas, equipamentos, postos de trabalho e às exigências da tarefa. As situações principais em que a má postura pode produzir consequências danosas são: Trabalho estático que envolva uma postura parada por longos períodos; Trabalhos que exigem posturas desfavoráveis, como o tronco inclinado e torcido; Pescoço excessivamente flexionado; Braços elevados acima do nível dos ombros; Braços ou antebraços suspensos. Essas situações podem ocasionar falta de oxigênio nos tecidos, dor e tendência à lesão por acúmulo de ácido láctico nos tecidos. Podemos citar entre os expostos a estas situações: trabalhos com estoques de mercadorias elevadas, atividades dos mecânicos de manutenção, linhas de montagem de alta precisão, trabalhos administrativos com uso de computador ou notebook, eletricistas, soldadores e outros.

Fatores de organização do trabalho: as ocorrências mais frequentes são: carga de trabalho excessiva, insuficiência de pessoal, mão de obra insuficientemente preparada, prazos assumidos sem a devida consideração sobre a capacidade de mão de obra, urgências e emergências, retrabalho e retrocesso, falta de material para completar o trabalho, falta de manutenção, problemas com qualidade do material, exigindo esforço extra dos trabalhadores. Tudo isso gera sobrecarga no trabalho além de tensional, que se apresenta sob a forma de horas extras excessivas, dobras de turno, trabalhos aos sábados, domingos e feriados. Esses fatores eliminam os tempos de recuperação da fadiga. Conforme afirma o ergonomista (Hudson Couto), a pressão excessiva sobre os trabalhadores e outros fatores psicossociais fazem com que o trabalhador fique tenso, prejudicando a recuperação das estruturas. Quando uma pessoa está excessivamente tensa, a tensão interna dos músculos prejudica a circulação do sangue e um dos principais sintomas é a dor nos músculos do pescoço e dos ombros, também denominada “dor em cabide” explicada pelo acúmulo de ácido láctico. Os riscos psicossociais decorrem de deficiências na organização e gestão do trabalho bem como de um contexto social de trabalho problemático, podendo ter efeitos negativos a nível psicológico, físico e social, tais como estresse relacionado com o trabalho, esgotamento ou depressão. Quaisquer ambientes de trabalho podem apresentar estes fatores de riscos.

Fatores ambientais: Uma grande fonte de tensão no trabalho são as condições ambientais desfavoráveis, como excesso de calor ou frio, ruídos, vibrações, agentes químicos nocivos e iluminação. Esses fatores causam desconforto, aumentam o risco de acidentes e podem provocar danos consideráveis à saúde. Todos esses fatores de riscos são detectados, analisados e corrigidos a partir da AET – Análise Ergonômica do Trabalho. Esse documento é essencial para a avaliação (quantitativa e qualitativa) dos riscos ergonômicos presentes nas máquinas, postos de trabalho e na execução da atividade profissional.

2.3 QUEIXA DE DOR/DESCONFORTOS OSTEOMUSCULARES A

CAPACIDADE DE TRABALHO E O NÍVEL DE ESTRESSE

A primeira ferramenta a ser aplicado será um questionário que permitirá coletar informações, de saúde e de estilo de vida para o perfil dos trabalhadores. Será constituído pelos seguintes aspectos: dados pessoais, ocupacionais, relacionados à saúde e hábitos de vida.

O segundo questionário será o Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT) que é um instrumento público que foi validado por Martinez, Latorre e Fischer (2008) e permite avaliar a capacidade para o trabalho a partir da percepção do próprio trabalhador, possuindo 10 questões sintetizadas em sete dimensões. Este questionário é a versão traduzida para o português de um questionário elaborado na Finlândia.

O ICT possibilita a avaliação e detecção precoce de alterações importantes na qualidade de vida destes trabalhadores e a obtenção de informações que podem direcionar a medidas preventivas. A sua adaptação para uso no Brasil foi feita na década de 1990 e pode ser encontrada em Tuomi et al. (2005).

O terceiro questionário a ser aplicado será a Escala de Vulnerabilidade ao Estresse no Trabalho (EVENT) de Sisto e colaboradores (2007), constituída por 40 itens que representam situações de trabalho e são avaliadas por meio de uma escala do tipo likert de três pontos (nunca, às vezes e frequentemente), que se referem à frequência com que cada situação incomoda o trabalhador. Outro instrumento utilizado será o Diagrama de Corlett (DC), construído e validado por Corlett e Bishop (1976) e adaptado por Iida (1990) para sua utilização no Brasil. Este instrumento avalia a presença, localização e intensidade das queixas de dor/desconforto osteomuscular e é constituído por 27 questões de múltipla escolha.

Cada questão representa um segmento corporal no hemicorpo direito ou 4 esquerdo. O grau de avaliação de desconforto é avaliado de 1 a 5, sendo 1 para nenhum desconforto/dor, 2 para desconforto/dor, 3 dores/ desconforto moderado, 4 bastante desconforto/dor e 5 para dor/desconforto intolerável (IIDA, 1990). Após a aplicação dos instrumentos de avaliação, será realizado um programa de exercícios laborais duas vezes por semana, nos próprios postos de trabalho ou em local específico a ser definido.

2.4 DESENVOLVER AÇÕES PREVENTIVAS ESPECIFICAS DA FISIOTERAPIA E AVALIAR A INTERVENÇÃO FISIOTERAPEUTICA

A Fisioterapia preventivas nas empresas se mostra uma excelente solução para ajudar os colaboradores industriais. Para desenvolver as ações preventivas pelo fisioterapeuta do trabalho são utilizadas muitas técnicas em sua atuação, entre elas (PILATES GROUP/ jul. 6,2017):

Ginástica laboral: é uma atividade física de curta duração realizada no ambiente de trabalho. Nela são aplicados exercícios preventivos de preparação, compensação e relaxamento das estruturas musculares envolvidas das tarefas diárias. Ergonomia: estuda a relação entre o homem, o seu trabalho, equipamentos e o ambiente, e a solução dos problemas surgidos. Assim, são investigados os aspectos ambientais (qualidade do ar, temperatura, vibração, ruído, luminosidade), aspectos organizacionais (divisão do trabalho, ritmo de trabalho, número e duração de pausas, turnos de trabalho), e aspectos técnicos (layout, máquinas, mobiliário).

Prevenção de lesões ocupacionais: através de cinesioterapia preparatória e compensatória.

Tratamento das lesões ocupacionais: através de eletroterapia, cinesioterapia e reeducação postural. Laudos ergonômicos: através de ferramentas de análise de posto de trabalho, como fotogrametria computadorizada, check-list, RULA entre outros. Exames admissionais e demissionais: através de avaliações para o posto de trabalho e laudos. Exames periódicos: para avaliação, prevenção e controle.

Atuar no NR-17 (ergonomia), junto com outros profissionais: essa norma regulamentadora visa estabelecer parâmetros nas condições de trabalho para proporcionar o máximo de segurança, conforto e desempenho eficiente, inclusive em aspectos relacionados ao transporte, levantamento e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização.

Através da intervenção fisioterapêutica em nível de atenção primário através da conscientização da melhor postura a ser adotada durante o trabalho, assim como, das melhores formas de transferências durante suas atividades da vida diária (AVD´s), além da implementação de exercícios laborais compensatórios – Ginástica Laboral e de relaxamento muscular individual e em grupo. Esses exercícios podem ser realizados de forma preparatória (antes do início do trabalho como medida de aquecimento do sistema musculoesquelético), de pausa (no meio do expediente de trabalho com o objetivo de aliviar tensões e fortalecer os músculos dos trabalhadores) e compensatória (após o expediente de trabalho, para propiciar relaxamento muscular e mental dos trabalhadores) como uma das ferramentas para promover o bem estar de seus funcionários e garantir a imagem de compromisso social para a empresa que presta esse serviço a seus trabalhadores (NERY; RAMOS, 2006, P. 452).

2.5 ANÁLISE, DISCUSSÃO E RESULTADOS

2.5.1 ANALÍSE

Ao analisar os estudos de uma pesquisa descritiva qualitativa, utilizando análise de artigos científicos, buscando nas literaturas assuntos que abordam a importância da Fisioterapia na vida do trabalhador Industrial, podemos notar nessa pesquisa que segundo os autores citados que a intervenção fisioterapêutica no trabalho industrial é intervir através de programa de atuação da Fisioterapia preventiva do trabalho, no ambiente industrial, é possível a redução dos números de colaboradores com a lesão por atividades repetitivas e melhorar a qualidade de vida do trabalhador industrial.

2.5.2 DISCUSSÃO

Em termos de discussão, sabe-se que todos os trabalhadores da área industrial precisam da atenção, cuidado e orientação profissional. Analisou-se nos dados obtidos, que a atuação fisioterapêutica contribui para a redução da prevalência de doenças relacionadas ao trabalho.

Conclusões semelhantes podem ser obtida ao ler os artigos mencionados nesse trabalho, em que, em todos tiveram uma significância melhora, através de ações preventivas exercícios laborais, diminuindo as queixas de dor e os desconfortos osteomusculares e o estresse relacionadas ao trabalhador após a intervenção fisioterapêutica.

Portanto, pode- se considerar essencial a Fisioterapia na vida do trabalhador industrial, atuando dentro das empresas de acordo com o ambiente de trabalho.

2.5.3 RESULTADOS

Os artigos selecionados trataram da importância da Fisioterapia na vida do trabalhador industrial. O presente estudo buscou resultados de prevenção e diminuir a lesão por atividades repetitivas – LER.

A LER é atualmente uma doença que tem sido motivo de grandes discussões em debates em razão da terminologia, diagnóstico e tratamento. É uma síndrome genérica de causa multifatorial relacionada ao ambiente de trabalho que pode resultar em incapacidade laboral temporária ou até mesmo permanente e engloba diversas alterações no sistema muscular esquelético mais mole em razão do acumulo de sobrecarga gerada ao longo do tempo pelas atividades repetitivas ou postura inadequada, geralmente as regiões afetadas são as que desempenham maior sobrecarga durante a realização das atividades cotidianas (MORAES, 2000; RIBEIRO, 1997).

De acordo com dados do Ministério da Saúde (MS) segundo uma pesquisa realizada na cidade de São Paulo, tendo como projeção 508 mil trabalhadores que encontram-se em risco de desenvolver a lesão: 76% desenvolvem movimentos repetitivos, 62% atividades monótonas,62% ausência de pausas, 52% junção de tarefa repetitiva e esforço físico e 49% por atividade de esforço físico (SALIM, 2003; MS, 2001a), e “os mais atingidos são os jovens, os pouco qualificados, do sexo feminino” (HIRATA, 2001, p.111), geralmente a faixa etária entre 20 a 40 anos estão mais propensas ao desenvolvimento das lesões musculares por movimentos repetitivos, pois os tendões e ligamentos femininos são mais frágeis do que o dos homens, além do mais, a mulher une a jornada de trabalho a suas atividades domesticas, se sobrecarregando cotidianamente (SCHMITZ, 2002).

Um dos tratamentos que tem se demonstrado eficaz no tratamento da Lesão por Esforço Repetitivo é a fisioterapia, já que contribui para o alívio da dor, relaxa os músculos e previne a ocorrência de deformidades, elevando a capacidade funcional do trabalhador (BRASIL, 2006).

3. CONCLUSÃO

O artigo trata da importância da Fisioterapia na vida do trabalhador industrial, foi possível verificar e entender que homem vem sofrendo consequências no seu ritmo de trabalho e a intervenção fisioterapêutica no ambiente de trabalho possibilita minimizar as lesões por esforço repetitivo no individuo por meio das ações fisioterapêutica, palestras, dicas posturais, ginástica laboral e atividade física, proporcionando melhor qualidade de vida para o trabalhador industrial.

A LER é uma doença genérica de causa multifatorial (biológicos, sociais e/ou psicológicos) que afeta as partes mais moles do músculo esquelético dos membros superiores devido ao movimento continuo e repetitivo, atingindo principalmente as mãos, os braços e o ombro, gerando dor por causa da inflamação a qual pode tornar-se crônica se não for tratada imediata e adequadamente por profissionais especializados. Para tantos foram apresentados os seguintes pontos:

A. Definir o que é ler; B. Fatores de riscos das atividades repetitivas; C. Identificar queixa de dor/desconfortos osteomusculares a capacidade de trabalho e o nível de estresse; D. Desenvolver ações preventivas especificas da fisioterapia e avaliar a intervenção fisioterapêutica; E. Análise, discussão e resultados.

No curso da pesquisa da Fisioterapia verificou-se que os autores, mostram o quão é essencial a Fisioterapia na área industrial, devido muitos indivíduos com lesões músculo esqueléticas e estresse.

Não foi possível cumprir a “entrevista” para coleta de dados, devido ao afastamento ocorrido pela pandemia (COVID-19), e o pouco tempo disponível do trabalho que excesso.

Ao final desse trabalho pode concluir, é de respeito e de grande importância a reflexão da intervenção Fisioterapêutica na vida do trabalhador industrial.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

RAISSA, L. MARIA, M. Perfil epidemiológico dos casos de LER/DORT entre trabalhadores da indústria no Brasil no período de 2007 a 2013. 2015 Associação Brasileira da Rede Unida. Salvador – BA. 2016.

FERREIRA, B. et al. Atuação da Fisioterapeuta nos Cetros de Referência em saúde do trabalhador: indicadores das notificações de Dort. 2017 Comitê de Ética em pesquisa do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade da Bahia. Salvador – BA. 2020.

Brasil. Ministério da Saúde. Dor relacionada ao trabalho: lesões por esforços repetitivos (LER). Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT). Brasília, DF: Ministério da Saúde.

SISTO, F. F., BAPTISTA, M. N., NORONHA, A. P. P.; SANTOS, A. A. A. Escala de vulnerabilidade ao estresse no trabalho. São Paulo: Vetor, 2007.; 2012.