REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202408200015
Felipe Tadeu Alves1
RESUMO
Estudar sobre a história da Administração e conhecer acerca dos pensadores que influenciaram os seus mais diversos movimentos é importante para compreender como ocorreu a evolução do pensamento na área gerencial. Também é uma forma de entender diferentes perspectivas e ideologias sobre as práticas administrativas. Diversas teorias filosóficas influenciaram a gestão, tanto de pessoas como também de negócios, e moldaram o formato administrativo ao longo dos anos. Este artigo se ocupa de discutir de maneira mais pormenorizada a história da administração clássica e moderna, elencando os principais nomes desses movimentos, seus contrastes, suas diferenças. O objetivo geral deste trabalho é apresentar uma linha evolutiva do período da administração clássica até o período da administração moderna. A justificativa para a realização da pesquisa reside na atualidade e relevância do tema, pois a gestão sempre esteve presente no mundo e nos dias atuais permanece como uma das temáticas de maior importância dentro do mundo corporativo, de modo que compreender o histórico do pensamento evolutivo é uma forma de também possibilitar o aprimoramento dos profissionais dessa área de atuação. A pergunta para a qual se busca resposta é “É possível encontrar, nos dias atuais, formas de administrar oriundas do modelo clássico?”. Para responder ao problema utilizou-se do método documental e bibliográfico. Sendo um tema de profundidade e com vasta literatura, o escopo deste trabalho limita-se a responder ao problema apresentado, de modo que outros trabalhos sobre o tema são necessários a fim de subsidiar outras discussões que sejam pertinentes.
Palavras-chave: Fayol. Drucker. Influenciadores. Gestão.
ABSTRACT
Studying the history of Administration and learning about the thinkers who influenced its most diverse movements is important to understand how the evolution of thought in the management area occurred. It is also a way of understanding different perspectives and ideologies about administrative practices. Several philosophical theories have influenced management, both of people and business, and have shaped the administrative format over the years. This article discusses in more detail the history of classical and modern administration, listing the main names of these movements, their contrasts, their differences. The general objective of this work is to present an evolutionary line from the period of classical administration to the period of modern administration. The justification for carrying out the research lies in the topicality and relevance of the topic, as management has always been present in the world and nowadays it remains one of the most important topics within the corporate world, so that understanding the history of evolutionary thinking is a way of also enabling the improvement of professionals in this area of activity. The question to which we seek an answer is “Is it possible to find, nowadays, ways of managing that come from the classical model?”. To answer the problem, the documentary and bibliographic method was used. Being a deep topic with vast literature, the scope of this work is limited to responding to the problem presented, so that other works on the topic are necessary in order to support other pertinent discussions.
Keywords: Fayol. Drucker. Influencers. Management.
INTRODUÇÃO
A história da administração ocorreu ao longo do tempo de maneira a moldar diversas correntes do pensamento gerencial e administrativo. Muitos pensadores influenciaram a gestão organizacional, os protocolos de atendimento, a gestão de pessoas, dentre outras questões direta ou indiretamente relacionadas à administração.
No modelo clássico de administração, corrente capitaneada pelo pensamento de Henry Fayol, a preocupação era com a eficiência a partir da estrutura das organizações. Sua teoria contrapõe-se à teoria de Winslow Taylor, para quem o mais importante seria a divisão do trabalho e a mão de obra do trabalhador.
Mas mesmo a teoria de Fayol não trouxe para a reflexão um importante quesito para medir o sucesso empresarial, a questão da gestão de pessoas e a qualidade. Essa lacuna vai ser preenchida a partir do pensamento difundido por Peter Drucker, considerado como o “pai da administração no seu viés moderno” e atual.
Se por um lado, Taylor defende a divisão de tarefas – na corrente científica – como o foco do sucesso das organizações, Fayol defende o foco na estrutura das empresas e Drucker adiciona como essencial a tarefa de gerir pessoas e a medição da qualidade dos processos gerenciais.
Apesar da linha histórica da administração possuir muitas correntes do pensamento filosófico, este estudo limita-se a debater e discutir a corrente da escola clássica de Fayol e da escola moderna de Drucker, mencionando outras escolásticas de maneira exemplificativa quando pertinentes ao objeto de pesquisa.
O objetivo geral deste trabalho é apresentar uma linha evolutiva do período da administração clássica até o período da administração moderna, traçando as principais diferenças entre as escolas. Como objetivos específicos podem ser mencionados: investigar os principais influenciadores de cada escola e analisar de que forma influenciaram no modo de gerir das empresas ao longo do tempo.
A justificativa para a realização da pesquisa reside na atualidade e relevância do tema, pois a administração organizacional está presente em praticamente todos os campos da atividade humana e seus pilares podem ser aplicados tanto na esfera pública quanto privada.
A metodologia da pesquisa utilizada na consecução do presente estudo ocorreu a partir do método de análise bibliográfico e aliado a ele a pesquisa documental a partir de imagens ilustrativas da história da administração e seus expoentes.
Conclui-se ao final do estudo que pela amplitude temática, outras pesquisas são necessárias a fim de oferecer respostas para outras questões que possam eventualmente surgir, além de serem apresentadas a compreensão e o entendimento dos autores desta pesquisa.
HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO CLÁSSICA
A administração clássica surge como uma corrente contraposta à administração científica, corrente capitaneada por Winslow Taylor (figura 1) – seguida por nomes como Henry Lawrence Gantt, pelo casal Frank Bunker Gilbreth e Lillian Gilbreth, Harrington Emerson e Henry Ford – entre o final do século XIX e início do século XX (MAIA, 2010).
Figura 1 – Winslow Taylor
Fonte: FARIA [s.d.]
A doutrina de Taylor ficou conhecida como “taylorismo” e sua principal meta era potencializar os níveis relacionados com a eficiência dos trabalhadores. No modelo taylorista há uma preocupação com a divisão do trabalho. É fundamental entender que os cargos e aqueles que os exercem devem ser adequados, além da existência de controle sobre o trabalho exercido pelos colaboradores no sentido de não possibilitar que haja atos de lentidão no trabalho por parte dos trabalhadores (RIBEIRO, 2015).
Daí a importância da gerência no sentido de planejar e calcular tempo- -movimento como, também, de expropriar o saber do trabalhador, porque a expropriação desse saber permitirá um maior controle sobre o processo de trabalho, evitando a vadiagem e o ato de fazer cera. Resta, então, ao trabalhador os atos mais simples de execução. Esta expropriação retira do trabalhador a característica mesma que o diferencia enquanto humano – a sua capacidade de concepção (RIBEIRO, 2015, p.67).
Em oposição ao movimento taylorista a corrente da administração clássica, capitaneada por Henry Fayol (figura 2) – seguida por nomes como James D. Mooney, Cel. Lyndall F. Urwick, Luther Gulick – surge na França no século XX, mais precisamente no ano de 1916 (MAIA, 2010).
A administração clássica era uma corrente originária dos Estados Unidos. Na administração de Fayol, o que se privilegia é o aumento dos níveis de eficiência empresarial não pela divisão do trabalho, mas através da organização estrutural da empresa (MAIA, 2010).
Figura 2 – Henry Fayol
Fonte: SOUSA [2016]
O século XX ficou conhecido como o século que originou as mais diversas teorias da administração, sendo denominado de “berço da administração”, reconhecendo-a como uma área do conhecimento, como uma ciência. O movimento de industrialização pelo qual os países passaram no século XX também foi um grande impulsionador do desenvolvimento das teorias da administração, dentre as quais a de Fayol (RIBEIRO, 2006).
A preocupação de Fayol é com a questão administrativa. A organização permite obter melhores resultados. A administração clássica tem raízes na Revolução Francesa. Os princípios defendidos pela administração de Fayol fundamentam-se no crescimento acelerado e desorganizado das organizações empresariais. O nascimento de empresas de grande porte também impulsiona a construção de novas teorias e a busca por respostas (CARVALHO, 2008).
A principal diferença entre a teoria administrativa científica de Taylor e a teoria administrativa clássica de Fayol reside no fato de que para Taylor o principal fator de sucesso das empresas deve ser atribuído à divisão de tarefas nas organizações e não pode o trabalhador possuir discernimento para decidir sobre seu trabalho, caso contrário, haverá risco para o sucesso empresarial. Já para Fayol, a principal métrica está diretamente relacionada com as questões administrativas e departamentalização organizacional dos grupos empresariais. Em seu modo de ver, é imprescindível a aplicação de determinados princípios – analisados adiante – na condução empresarial (CALDAS, s.d.).
Taylor acreditava que decisões baseadas na tradição deviam ser substituídas por procedimentos precisos após estudo criterioso de um indivíduo realizando o seu trabalho. Sua aplicação exige um alto grau de controle gerencial sobre as práticas de trabalho dos operários (CALDAS, s.d., p.03).
Maia (2010) em seus estudos observou que Fayol construiu sua teoria a partir da divisão da atividade empresarial em seis funções, sendo elas: funções de natureza técnica – a produção do bem ou serviço a ser negociado; funções comerciais – setor responsável pelas compras, vendas e outras conexas; funções financeiras – gerenciamento econômico e de capital; funções contábeis – envolvem os custos operacionais, lucro, faturamento e outros; funções de administração – gestão do negócio. O autor argumenta que na visão de Fayol uma educação administrativa se faz necessária desde os tempos de educação escolar.
Fayol então defende o ensino da capacidade administrativa também nas escolas. É uma primeira visão da Administração como Ciência, é uma ciência que carece de um lar acadêmico assim como de um lar no mundo prático. Outra grande preocupação de Fayol foi com a estrutura organizacional. As organizações saídas da recente revolução industrial estavam mergulhadas em um caos estrutural e uma ação neste sentido era necessária. Assim, a Teoria Clássica lançou mão das estruturas tradicionais de organização, como a organização militar e a eclesiástica para servir de base para a formulação de seus princípios (MAIA, 2010, p.94).
Em seu livro “Administração industrial e geral”, Fayol elenca de maneira enumerativa, isto é, não esgota a temática, quatorze fundamentos que devem nortear a administração empresarial. Os princípios elencados são: trabalho segmentado; autoridade e responsabilidade; disciplina; unidade de comando; unidade de direção; interesse privado subordinado ao interesse de caráter coletivo ou geral; trabalho remunerado; centralização; hierarquia; ordem; equidade; estabilidade; iniciativa e união (EGGERS, 2016).
Esses princípios ou fundamentos seriam, segundo a filosofia de Fayol, os principais elementos a serem observados na estrutura empresarial de forma a obter sucesso. Obviamente que não dissocia da noção de sucesso empresarial o trabalho remunerado, mas ao contrário do que previa a filosofia taylorista, Fayol não atribui o sucesso da organização à questão meramente exploratória da mão de obra, inclusive o que gerou amplas críticas ao pensamento taylorista, teoria que assenta as bases do capitalismo. Para Fayol, o sucesso organizacional está relacionado a múltiplos fatores, dentre os quais, deve-se observar o trabalho remunerado (EGGERS, 2016).
HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO MODERNA
A administração moderna é difundida pelos ideais defendidos pelo teórico Peter Drucker (figura 3). Escritor de origem austríaca, Drucker se dedicou aos estudos da administração em seu viés moderno. Em sua filosofia o foco das empresas deve ser as pessoas. Para elas, as práticas de gestão e de marketing devem estar direcionadas (CURI, 2019).
Figura 3 – Peter Drucker
Fonte: SAMPAIO [s.d.]
Em sua teoria, Drucker defende veementemente a privatização enquanto um meio de reduzir as burocracias existentes na máquina estatal. Para ele, o Estado não possui as qualidades necessárias para ser um bom gestor de empresas, de modo que o melhor seria a privatização, desinchando a máquina pública e tornando mais eficiente a administração empresarial. Seu modelo de negócio prevê objetivos de curto, médio e longo prazo, sendo eles os objetivos operacionais, táticos e estratégicos, respectivamente (CURI, 2019).
Drucker vai justamente contrapor o modelo ideal de negócio ao que previa Max Weber (figura 4), para quem a burocracia deveria ser uma marca a considerar em qualquer modelo empresarial. Para este autor, o modelo ideal de negócio deveria ser embasado em burocracia, divisão de tarefas e trabalho e uma lógica de comando. Weber também acreditava na técnica da impessoalidade como uma diretriz a ser seguida nos casos de seleção para cargos de gestão. O autor argumentava em sua teoria que donos não deveriam ocupar cargos gerenciais, mantendo-se assim a impessoalidade necessária ao negócio (ALPERSTEDT, 2018).
Figura 4 – Max Weber
Fonte: Editora UNESP [2017]
A teoria defendida por Weber era totalmente oposta à defendida por Drucker. Se para o primeiro a administração gerencial deve ser pautada por dificuldades impostas pela burocracia, para o segundo era justamente a burocracia que criava os entraves à boa qualidade gerencial (ALPERSTEDT, 2018).
O criador da Sociologia da Burocracia foi o sociólogo alemão Max Weber (1864- 1920). A teoria da burocracia tomou corpo com a tradução para a língua inglesa dos livros de Weber por Talcott Parsons. A obra de Weber é considerável e seu principal livro para a área de Administração é A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo […] (ALPERSTEDT, 2018, p.68).
Também são nomes importantes da era moderna da administração o de Edward Deming, este foi qualificado devido a suas teorias direcionadas às questões de qualidade, como sendo o “pai da qualidade”; Joseph Juran, que em sua abordagem definiu a regra de que 80% dos problemas relacionados com a qualidade são na verdade oriundos da má gestão; Daniel Wren, para quem a gestão deve ser estruturada de modo a possibilitar a evolução empresarial. Se a empresa não possuir uma qualificada gestão, ela não terá condições de evoluir (REACTION, 2021).
Nas palavras de Oliveira e Furtado Junior (2021), Peter Drucker foi o homem que revolucionou a gestão negocial:
Peter Drucker foi considerado um dos maiores especialistas em Administração Moderna e foi influência para líderes e organizações em todos os setores da sociedade, pois tornou a gestão uma disciplina respeitada e acessível. O autor foi aclamado pela Business Week como o homem que inventou a gestão. Para ele, a gestão é uma disciplina prática e humanista e é abastecida de ciências, como a Economia, Psicologia, História, Matemática, Teoria Política e Filosofia. Destacam-se, dentre as suas principais obras: Administrando em Tempos de Grandes Mudanças; Tecnologia, Administração e Sociedade; The Effective Executive (O Gestor Eficaz) e; Administrando para o futuro (n.p.).
Para Calçada (2013), a administração em seu viés moderno é questionadora. A administração não é estática e quem possui a responsabilidade de desenvolver o negócio deve se preocupar também com seu próprio desenvolvimento e o de seus subordinados. A organização empresária não pode ser dirigida sem um propósito, é necessário que haja transparência também em torno dos objetivos a serem atingidos pela empresa. A gestão somente pode desenvolver seus planos e suas estratégias a partir do correto delineamento do que objetiva alcançar (MIOTI, CORNELIUS, 2013).
Sendo assim, o modelo de administração pautado pela corrente moderna visa a debater aspectos do sucesso organizacional enquanto um complexo de múltiplos fatores, dentre os quais a desburocratização e a qualidade. É importante que as empresas trabalhem de modo a possibilitar a melhor experiência do cliente e do colaborador. A qualidade da organização é uma importante forma de aferir os níveis de satisfação internos e externos e consequentemente possibilitar melhorias e ajustes quando necessários.
CONCLUSÃO
A administração experimentou momentos de transformação ao longo do tempo. Na teoria clássica, o que de fato importava era a forma como se organizava a estrutura organizacional. Essa estrutura deveria então determinar se uma empresa seria ou não eficiente.
O expoente dessa teoria foi Henry Fayol. Seus ideais baseavam-se em princípios que deveriam ser seguidos a fim de que as organizações pudessem efetivamente obter sucesso na gestão e nos resultados. A partir dos estudos realizados e da literatura consultada fica evidente que para Fayol o sucesso empresarial ou organizacional está centrado na capacidade de gerência administrativa.
A literatura aponta Fayol como sendo um pensador que se preocupou com o comando empresarial. Em sua filosofia, seria impossível que uma organização obtivesse sucesso sem antes ter bem definida a unidade de comando. As funções administrativas relevantes segundo a filosofia de Fayol seriam divididas em quatro grupos distintos – mencionados ao longo do artigo – e imprescindíveis para o bom funcionamento da organização.
Por outro lado, a administração moderna cujo maior nome é o de Peter Drucker, intitulado pelos estudiosos, inclusive, como o “pai da administração moderna”, traz uma abordagem diferente, na qual o sucesso organizacional não depende única e exclusivamente da unidade de comando, mas de um conjunto de ferramentas e situações que oportunizem esse sucesso.
Drucker apresenta um conceito de administração baseado na capacidade do administrador ou gestor em conduzir o seu negócio de maneira a estimular os seus colaboradores. O gestor deve funcionar como um verdadeiro líder para o desenvolvimento de equipes. É ele quem deve gerir o sucesso organizacional a partir da simbiose entre a capacidade de gestão de negócios e de pessoas.
Tanto a filosofia de Fayol quanto a filosofia de Drucker parecem estar presentes no modelo gerencial da atualidade, pois tanto a unidade de comando como a gestão mais focada nas pessoas – vertente defendida por Drucker – podem ser vislumbradas nas organizações.
A administração clássica enquanto pensada na unidade de comando ainda é importante nos dias atuais, pois as empresas necessitam de gestores que tenham a capacidade de liderar com foco nos resultados almejados. Porém, somente pensar nos resultados e não construir um ambiente propício para que os colaboradores se sintam importantes na busca pelas metas e pelos objetivos empresariais não parece ser uma estratégia muito assertiva.
Sendo assim, a gestão organizacional deve conjugar de maneira conjunta os princípios da administração clássica e os princípios da administração moderna, visando ao sucesso da organização. A administração moderna trouxe um olhar mais humanista para a história da gestão de empresas. No entanto, é importante aliar os princípios sugeridos por Fayol ao que prevê Drucker, possibilitando assim uma equipe engajada, mas simultaneamente bem liderada.
Há bastante material sobre as filosofias administrativas, de modo que o estudo sobre as diferentes escolas torna-se fluido e passível de diversas verificações. Por se tratar de um tema de amplas possibilidades de análise, o escopo deste estudo limitou-se a responder à indagação levantada. Desse modo, sugere-se que trabalhos futuros sejam realizados a fim de possibilitar outras discussões envolvendo a história da administração, seus pensadores, influência e outras questões que sejam pertinentes para o mundo contemporâneo.
REFERÊNCIAS
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1Graduado em Administração pela Fadminas e Graduando em História e Licenciatura pela Unicesumar – Polo de Biguaçu.