A GESTÃO ESCOLAR E A SUPERVISÃO DAS ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS EM DUAS ESCOLAS DE MANAUS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8164820


¹Ederlandia De Oliveira Lima
²Juliana Ferreira Rocha
³Nilene Menezes Correa
4Luciana Oliveira do Valle Carminé


RESUMO

Esse artigo tem como interesse investigar sobre a forma como a gestão e supervisão agem a partir do seu pensar. Para tanto, definimos como objetivo geral analisar os princípios da Gestão escolar e a supervisão das estratégias pedagógicas na escola. A pesquisa é do tipo bibliográfica com uma abordagem qualitativa que nos possibilitou apontar que a gestão e supervisão contribuem para o desenvolvimento da aprendizagem e fazer fluir o conhecimento. Foi feita uma pesquisa em duas escolas de Manaus para verificar as diferenças feitas na gestão das duas escolas. Foi elaborado um questionário referente ao tema gestão escolar e a supervisão das estratégias pedagógicas onde se aplica várias questões relacionadas ao tema, o formulário foi aplicado de forma on-line com dois gestores de escolas distintas, para que fosse possível visualizar as diferenças entre as duas escolas.

Palavras-chave: Gestão, Escolas, Estratégias e Supervisão.

1. INTRODUÇÃO

Esse estudo tem por objetivo enfatizar a importância da Gestão Escolar através do olhar da supervisão das estratégias pedagógicas. O tema foi escolhido após a consulta de vários teóricos que tratam do assunto. A esse respeito tem-se verificado que os gestores e supervisores vivem em constante movimento com o mundo, devido as mudanças na sociedade causadas pelo acelerado crescimento tecnológico que, muitas vezes, o dinamismo e as avançadas formas de se comunicar acabam tirando o foco do conhecimento em detrimento das informações instantâneas. Diante dessa realidade, a questão da pesquisa pergunta: Como a Gestão Escolar pode supervisionar as estratégias pedagógicas nas escolas?

Neste sentido, o estudo dessa temática justifica-se por possibilitar a apreensão de um aporte teórico e refletir acerca da instrumentalização da prática pedagógica e reflexos da gestão no cotidiano escolar. O objetivo geral visa analisar os princípios da Gestão escolar e a supervisão das estratégias pedagógicas na escola. Com isso tem- se em vista os seguintes objetivos específicos: Conhecer os desafios da Gestão escolar; identificar as atribuições dos

gestores quanto a supervisão das estratégias pedagógicas; contribuir para o desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem dos alunos.

2. REVISAO DE LITERATURA.

Como a Gestão Escolar deve atuar nas Escolas.

De acordo com Heloísa Lück (2009) a gestão escolar compreende o sistema organizacional do âmbito escolar e sua atuação para as melhorias e progresso do processo educacional. A gestão escolar possui 6 pilares essenciais para o bom funcionamento de uma escola e estes são: Gestão Pedagógica, Gestão Administrativa, Gestão Financeira, Gestão de Recursos humanos, Gestão da Comunicação e Gestão de tempo e eficiência dos processos. A gestão escolar aborda questões concretas da rotina educacional e busca garantir que as instituições de ensino tenham as condições necessárias para cumprir seu papel principal: ensinar com qualidade e formar cidadãos com as competências e habilidades indispensáveis para sua vida pessoal e profissional

Segundo Luck (2009) buscando a excelência no ensino e a produtividade em todos os contextos do ambiente escolar, a Gestão deve priorizar a comunicação entre todos os envolvidos no processo Educacional, o planejamento e a tomada de decisões para atingir os objetivos. A gestão deve ter como foco a Educação, a evolução dos mecanismos de ensino e aprendizagem de forma que os alunos possam devolver todas as suas potencialidades em conjunto com o professor em sala de aula.

De acordo com Senge (2005),

[…] quando o dirigente escolar atua sobre o modo de ser e de fazer da organização Educacional, está efetivamente promovendo gestão escolar, isto é, está mobilizando esforços, canalizando energia e competências, articulando vontades e promovendo a integração de processos voltados para a efetivação de ações necessárias à realização dos objetivos educacionais, os quais demandam a atuação da escola como um todo de forma consistente, coerente e articulada.

Conforme Luck (2009), o Gestor escolar no uso de suas atribuições deve ser o principal mediador de todos os processos a serem realizados dentro da escola, visualizando ações necessárias com todo o corpo escolar e os demais funcionários para que haja não somente qualidade no ensino, mas também um ambiente acolhedor, democrático que traga excelentes resultados na vida dos alunos. Para que o ensino seja igualitário e de qualidade é necessário que o Gestor estimule o corpo docente a buscar melhores práticas de ensino buscando sempre a qualidade.

Luck (2009, p.12) enfatiza que,

Desenvolver continuamente a competência profissional constitui-se em desafio a ser assumido pelos profissionais, pelas escolas e pelos sistemas de ensino, pois essa se constitui em condição fundamental da qualidade de ensino. Nenhuma escola pode ser melhor do que os profissionais que nela atuam. Nem o ensino pode ser democrático, isto é, de qualidade para todos, caso não se assente sobre padrões de qualidade e competências profissionais básicas que sustentem essa qualidade. A busca permanente pela qualidade e melhoria contínua da educação passa, pois, pela definição de padrões de desempenho e competências de diretores escolares, dentre outros, de modo a nortear e orientar o seu desenvolvimento. Este é um desafio que os sistemas, redes de ensino, escolas e profissionais enfrentam e passam a se constituir na ordem do dia das discussões sobre melhoria da qualidade do ensino.

Conforme Moreira (2010) formar pessoas é um trabalho árduo e que exige dedicação e esforço para manter a qualidade nas práticas, para que haja um trabalho eficaz é necessário que se tenha o conhecimento da comunidade escolar, dificuldades e necessidades internas e externas para que se empregue as práticas adequadas alinhadas com a realidade dos alunos e comunidade escolar.

Dificuldades encontradas pela supervisão escolar.

Segundo Libâneo (2004), por muito tempo o supervisor foi aquela pessoa que supervisionava a escola, vigiava o professor e apontava os defeitos. Logo na atualidade uma das grandes dificuldades encontradas pelo supervisor é ganhar a confiança dos professores e da escola em geral para que se obtenha êxito nas decisões e objetivos decididos em conjunto. O supervisor é aquele que zela pela escola é ele que toma iniciativa sobre mudanças que devem ocorrer na escola buscando melhor desempenho educacional. O supervisor enfrenta grandes dificuldades para exercer seu cargo devido a falta de formação continuada, portanto é importante que ele conheça a legislação vigente para nortear o seu trabalho.

O trabalho do supervisor vai muito além de apontar e corrigir erros, ele tem que participar do desenvolvimento da prática pedagógica, investigar e buscar respostas para as problemáticas no contexto escolar. De acordo com Carlos e Lodi (2012 p.58), a partir de 1960 até os dias atuais, a “supervisão tem sido incorporada pela eficiência, cooperação e pesquisa, com vista ao desenvolvimento profissional do educador”, ou seja, o supervisor orienta os professores em relação as práticas pedagógicas. Essa função do supervisor em conjunto com os professores mostra-se uma tarefa desafiadora, visto que o supervisor se sente corresponsável pelos procedimentos de ensino utilizados pelos professores em sala de aula.

Alves e Duarte (2012, p.9) argumentam que:

A formação continuada (…) conduz momento de criação conjunta e, para isso, é preciso que o supervisor esteja conectado com suas práticas inovadoras, suas aspirações e anseios e o modo de agir e pensar do professor.

Segundo Alves e Duarte (2012) o supervisor precisa compreender o seu papel de mediador e facilitador das ações pedagógicas, pois apesar das diversas dificuldades encontradas no ambiente escolar é necessário realizar um trabalho de qualidade. O supervisor também enfrenta o desafio de lidar com alunos indisciplinados mediando às situações para que não saia de controle e prejudique a escola e seu processo de ensino e aprendizagem. E importante salientar que o professor precisa de tranquilidade de respeito e de parcerias de todo o corpo docente para que possa realizar um trabalho de qualidade que visa a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.

Para Alarcão (2007).

O processo de reflexão precisa acontecer em equipe e não de forma isolada, o supervisor pedagógico nesse sentido deve auxiliar e valorizar troca de experiência entre toda a equipe pedagógica, para que a instituição se torne crítica- reflexiva, tendo reflexão e o trabalho coletivo como o caminho para o alcance da aprendizagem qualitativa.

De acordo com Alarcão (2007) para enfrentar as dificuldades e ter sucesso no seu trabalho o supervisor não trabalha sozinho ele precisa que o corpo docente esteja alinhado e caminhando na mesma direção planejando suas ações em busca de um mesmo objetivo que é a melhoria do processo de ensino e aprendizagem e juntos encontrar métodos para sanar as dificuldades e aprimorar o conhecimento e tornar o ambiente escolar um lugar amistoso e um ensino de qualidade.

Como avaliar as estratégias pedagógicas nas escolas.

Baseado nas falas de Gatti (2006) as estratégias de avaliação, devemos destacar a auto avaliação. Ao solicitar aos alunos que eles avaliem seu próprio desempenho, os professores fazem com que eles reflitam sobre seu aprendizado, sua postura, suas dificuldades e seu desenvolvimento escolar. Por isso que depende de cada aluno e de seus ensinamentos para poder observar toda a sua trajetória dentro da escola, conversar com os alunos para descobrir o que eles estão achando dos métodos.

[…] um bom ensino só se processa em um ambiente em que a integração curricular é vivenciada coletivamente e um processo de avaliação de alunos adquire seu pleno sentido no âmbito desta totalidade e na especificidade do papel que cada atividade ou disciplina tem no concerto do conjunto a que pertence. (GATTI, 2003, p. 110).

Conforme Gatti (2006) os alunos têm mais facilidade de prender com a ajuda dos professores para a sua avaliação ser bastante favorável para ambas as partes do ensino. As estratégias pedagógicas correspondem aos diversos procedimentos planejados e implementados por educadores com a finalidade de atingir seus objetivos de ensino. Elas envolvem métodos, técnicas e práticas explorados como meios para acessar, produzir e expressar o conhecimento. As estratégias de avaliação correspondem a um conjunto de métodos utilizados para analisar o desempenho dos alunos, medindo seus conhecimentos sobre os assuntos ensinados.

Portanto na teoria de Gatti (2006) existem 8 métodos de avaliação: Avaliação diagnóstica, Avaliação formativa, Participação em sala de aula, Métodos alternativos de avaliação, Caixa de sugestões, Projetos extraclasse, Auto avaliação e Ferramentas tecnológicas. Baseado nisso, todos os profissionais de educação usam o método que é mais favorável para ajuda os alunos.

Hoffmann (2012, p. 13) destaca que,

“Avaliar não é julgar, mas acompanhar um percurso de vida da criança, durante o qual ocorrem mudanças em múltiplas dimensões, com intenção de favorecer o máximo possível seu desenvolvimento”.

De acordo com Gatti (2006) avaliar é a maneira de verificar o conhecimento da criança para o seu desenvolvimento no ciclo escolar, portanto o aluno deve seguir baseado no seu aprendizado para crescer durante a sua vida escolar. É preciso achar uma maneira adequada de defender o processo avaliativo na educação infantil, que sejam “coerentes com as concepções das crianças e infância e finalidades dessa etapa de educação básicas” atualmente defendidas pelas leis das diretrizes e bases da educação, expedida pelo governo federal do Brasil, que constitui em fator essencial de investigação.

Manter sempre alinhado os princípios da Gestão para ter um ótimo desempenho escolar.

O ensino de qualidade é constituído a partir de uma Gestão democrática e participativa, na qual existe uma relação família e escola para que haja diálogo e comprometimento na formação dos alunos. Para Libâneo (2001), a conquista da cidadania requer um esforço dos educadores em estimular instâncias e práticas de participação popular, a participação da comunidade possibilita o conhecimento, a avaliação dos serviços oferecidos e a intervenção organizada na vida da escola, podendo influenciar na democratização da gestão e na melhoria da qualidade de ensino. Para se obter um ensino de qualidade é necessário que a escola construa um PPP que tenha como foco as necessidades de aprendizagem dos alunos em conjunto com o corpo docente e comunidade escolar. A elaboração do Projeto Político Pedagógico – PPP se constitui como um processo democrático que deve ser feito em conjunto com todos e aplicado por todos para que a escola possa caminhar juntamente em um mesmo propósito.

Conforme Libâneo, (2004, p.143)

Esse princípio conjuga o exercício responsável e compartilhado da direção, a forma participativa da gestão e a responsabilidade individual de cada membro da equipe escolar. Sob a supervisão e responsabilidade do diretor, a equipe escolar formula o plano ou projeto político-pedagógico-curricular, toma as decisões por meio de discussão com a comunidade escolar mais ampla, aprova um documento orientador. A partir daí, entram em ação as funções do processo organizacional em que o diretor coordena, mobiliza, motiva, lidera, delega as responsabilidades decorrentes das decisões aos membros da equipe escolar conforme atribuições específicas, presta contas e submete à avaliação da equipe o desenvolvimento das decisões tomadas coletivamente.

Visto como uma ferramenta essencial e norteador de práticas a serem aplicadas no contexto escolar, Veiga (2002) enfatiza que o projeto Político Pedagógico, ao se constituir em um processo democrático de decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho Pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do mando impessoal e racionalizado da burocracia que permeia as relações no interior da escola, diminuindo os efeitos fragmentários da divisão do trabalho que reforça as diferenças e hierarquiza os poderes de decisão.

Saber lidar com as desavenças nas escolas.

Em todo ambiente de trabalho tem suas desavenças começando com uma pequena diferença podendo atingir um nível de hostilidade se não tiver uma intervenção. Por tanto o supervisor tem que ter liderança para intervir em determinadas situações no ambiente escolar. Alonso (2003, p.171) cita que “estar na forma como está relação se estabelece num ambiente próximo, de colaboração e respeito mútuo”. Neste espaço, o professor poderá receber a assistência e orientação para lidar com as dificuldades do cotidiano escolar.

Para GALLEGO: BECKER, (2008, p.128).

Estabelecer uma relação de amizade, troca afetiva e respeito mútuo com o aluno onde há espaço para expressão espontânea e livre, em um ambiente de cooperação, em que seja possível discutir questões teóricas e particulares. Ter domínio do conteúdo que vai trabalhar. Saber auxiliar o aluno em sua construção de conhecimento, sendo eficiente em tarefa.

A instituição escolar é um ambiente em que as pessoas se socializam, interagem e aprendem a enfrentar os problemas oriundos das velozes transformações que ocorrem na sociedade. A mediação do ambiente escolar vem sendo desenvolvida na prevenção e mediação de conflitos. Bordignon e Gracindo (2000) compreendem que gerenciar uma Escola é diferente de gerenciar outras organizações sociais, devido à sua Finalidade, estrutura pedagógica e às relações internas e externas.

A mediação pode melhorar o relacionamento dos alunos, diminuindo a violência e os atos de vandalismo. O supervisor pedagógico é o profissional apto a fazer o processo de mediação, nos vários conflitos pertinentes no dia a dia da comunidade escolar. O papel relevante da presença, atitudes e ações de adultos em situações de aprendizagens com crianças e jovens, e nas condições de socialização e desenvolvimento, já foi suficientemente destacado por teorias fortes do desenvolvimento humano e da neuropsicológica […]. (GATTI, 2020, p. 33-34).

Vale salientar que as desavenças não ocorrem apenas com os alunos, podem alcançar os professores, os pais, a direção ou qualquer outro indivíduo que faça parte do processo educacional. O supervisor institui um formato de atuação em equipe, devendo facilitar a comunicação, as atitudes cooperativas e o mecanismo de aprendizagem (CRISPINO, 2004). Diante de todos os fatos mencionados, percebe-se então que o supervisor, para ser um mediador de toda comunidade escolar, tem que ter a noção de que as pessoas têm muitas características em comum, mas ao mesmo tempo são diferentes em seus pensamentos e valores. O supervisor deverá ter a nobreza de diagnosticar a existência do conflito, colocar-se no ponto de vista dos indivíduos envolvidos e tentar achar uma solução rápida e eficaz, visando manter um ambiente harmônico dentro da escola (COVEY, 2006).

Gestão escolar: desafios encontrados.

Os desafios na gestão escolar brasileira são muitos, mas sob a responsabilidade de uma direção participativa, democrática e crítica nas instituições de ensino, poderemos vislumbrar avanços no âmbito escolar. O papel do gestor e seus obstáculos levam-nos à liderança pedagógica. Segundo Garay (2011), gestão é o processo de dirigir a organização e, a partir daí, tomar decisões levando em consideração as demandas do ambiente e os recursos disponíveis. Nesse sentido, o conceito inclui o que se espera do diretor, as ações que devem ser tomadas, as relações a serem mantidas com os colegas, os alunos, as autoridades de ensino e a comunidade, além das decisões a se tomar diante das necessidades da escola.

…a atual prática gestionário nas escolas acaba exigindo dos diretores uma dedicação maior, e às vezes plena, às questões administrativas, obrigando-os a tomar secundário o aspecto mais importante de sua atuação, ou seja, a sua responsabilidade em relação às questões pedagógicas e propriamente educativas, que se reportam à sociedade como um todo e, especificamente, à sua comunidade escolar. Gadotti e Romão (2004, p.92)

Nesse contexto, propõe que essa participação pode acontecer de forma individual, referente a receber orientações sobre o desempenho escolar. Fazendo com que a gestão possa valorizar todos os métodos aplicados para a melhoria de sua escola. Para Lück (2006), a Gestão da educação vem justamente para alertar que uma escola não é composta por somente um gestor. Todos os agentes diretos ou indiretos são autores e principalmente gestores da educação. Dessa constatação fica claro, portanto que uma administração pautada pelo autoritarismo em suas relações e pela ausência de participação de diversos setores da escola e de sua comunidade, não se enquadra numa concepção de sociedade democrática a que se pretende chegar através da transformação social.

Ao reconhecermos na escola seu papel fundamental na transformação social, se coloca um desafio para o desenvolvimento de uma nova administração, através de uma prática comprometida com os objetivos de cooperação entre todos envolvidos no processo. Fica bem claro, portanto, que a administração atual, gestão escolar, deve estar pautada na participação. Entende-se que o trabalho educacional, por sua natureza, demanda um esforço compartilhado, realizado a partir da participação coletiva e integrada dos membros e de todos os segmentos das unidades de trabalho envolvidos. (LÜCK, 2011, p. 22).

Como identificar os erros dos gestores nas estratégias pedagógicas na escola

Segundo Casartelli (2016) a gestão pedagógica compreende e desenvolve o planejamento e a organização da proposta pedagógica da escola e direcionam tanto gestor quanto professores nos caminhos a serem trilhados na instituição escolar. Quando a gestão pedagógica não é eficaz e não atinge seus objetivos, ela tende a apresentar falhas que irão afetar diretamente os processos do âmbito escolar.

Segundo Casartelli (2016, p. 216):

Observa-se atualmente uma competição elevada e uma necessidade de um posicionamento claro e diferenciado por parte das instituições educacionais. As transformações constantes do ambiente têm direcionado as organizações a buscar alternativas de gestão, e com o segmento educacional não é diferente. Reavaliar a gestão organizacional, ter ideias inovadoras e criativas passou a ser condição fundamental para continuar atendendo à missão e perseguindo a visão de futuro.

Conforme Luck (2009), uma gestão transparente visa trazer a família e comunidade para perto, trazendo esclarecimentos, incentivando a participação e solucionando possíveis problemas e insatisfações. A família é essencial no processo de aprendizagem do aluno, quando não existe uma boa relação família-escola o aluno apresenta falhas na aprendizagem por falta de acompanhamento, e se torna papel da escola solucionar os problemas que afetam a aprendizagem do aluno.

A gestão participativa se assenta, portanto, no entendimento de que o alcance dos objetivos educacionais, em seu sentido amplo, depende da canalização e do emprego adequado da energia dinâmica das relações interpessoais ocorrentes no contexto de sistemas de ensino e escolas, em torno de objetivos educacionais, concebidos e assumidos por seus membros, de modo a constituir um empenho coletivo em torno de sua realização. (LÜCK, 2011, pp. 22-23).

O planejamento é o que norteia todos os conteúdos que serão aplicados no decorrer do ano letivo, sendo de grande necessidade, este deve ser construído de modo democrático visando a realidade da escola e de seus alunos e os recursos necessários para ser colocado em prática. Planejamento é processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e objetivos, visando o melhor funcionamento das atividades humanas. O ato de planejar é sempre um processo de reflexão, de tomada de decisões sobre a ação; Processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis visando à concretização de objetivos em prazos determinado e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações” (PADILHA. 2001 p.30).

Quando uma escola não tem planejamento o trabalho dos professores não tem objetivos a serem atingidos, se tornam profissionais descompromissados com a Educação, os alunos não aprendem os conteúdos necessários causando assim atrasos no desenvolvimento e aprendizagem dos alunos. Outro ponto a ser destacado é a relação gestor e comunidade escolar, a comunicação deve ser a base desta relação para que os processos escolares possam caminhar juntos e em comum acordo. Quando professores e pedagogos, pedagogos e gestores, gestores e professores não conseguem trabalhar juntos, o âmbito escolar se torna um lugar de resistência a mudanças, a decisões e projetos que venham a beneficiar a escola e seus alunos. […]a participação de professores, pais e alunos, no processo de democratização da gestão da escola, só existe como resultado do exercício conjunto da partilha de poder. E mais, pressupomos que o papel social da escola somente se realizará, na medida em que nela atuam. (GENOVEZ, 2002, p. 130).

Baseado em Genovez (2002), o gestor como líder deve saber guiar com clareza e firmeza quanto aos objetivos educacionais a serem atingidos, deve ser flexível e comunicativo para sempre escutar a sua equipe e fazer adaptações necessárias que visem a melhoria do ambiente escolar. Um bom gestor deve investir na sua equipe através de formações e treinamentos que auxiliem o professor dentro da sala de aula quanto as suas práticas, o uso da tecnologia e o saber lidar com problemas enfrentados dentro da sala de aula.

Manter a coerência diante se todos na escola para que possam ter um bom relacionamento.

Baseado nas falas de Alarcão (2004) o supervisor escolar tem que estar apto a garantir o sucesso escolar dos educandos, pois fazer educação vai muito além de ministrar matérias referente as series especificas, exige participação de todos, dos professores, equipe pedagógica, equipe gestora, família e comunidade. É preciso que o supervisor interaja com a equipe para obter bons resultados. O supervisor escolar e sua equipe devem estar à frente das propostas educacionais de forma inovadora e coerente.

“O supervisor pedagógico é a pessoa central da formação da escola e tem como objetivo principal” criar condições de aprendizagem e desenvolvimento profissionais” (ALARCÃO, 2004, P .65).

Conforme Luck (2009) cabe ao supervisor escolar estimular sua equipe, buscar meios de enriquecer seus conhecimentos seja incentivando sua participação em palestras, jornadas educativas, ou até mesmo promovendo tais eventos no seu próprio ambiente escolar, pois sabemos que a equipe pedagógica, necessita estar em constante formação para o sucesso escolar acontecer. Quando o supervisor escolar entende que para se ter um bom relacionamento com toda comunidade escolar, é necessário manter o respeito e um bom diálogo, é possível chegar a um consenso entre todo corpo escolar. O supervisor é um cooperador, pois trabalha junto e não separado da equipe pedagógica.

“(…) A supervisão é uma atividade essencialmente cooperativa. (…) porque é divido tarefas por todos e somando esforços de cada um que se diminui o desperdício de energias e se multiplica o resultado final (…)” BOAS (2003, P.70).

Baseando em Boas (2003), ninguém faz tudo sozinho, para obter sucesso em equipe se faz necessário também, manter um bom relacionamento com todos. Se reportarmos tempos atrás o supervisor era meramente um fiscalizador da aprendizagem, ou seja, ficava perdido fiscalizando diários de classe e planejamento do professor. Não se preocupava em interagir com os alunos e docentes no processo de ensino, o que criava uma desarmonia no ambiente escolar e o fracasso na aprendizagem. Para manter a coerência diante de todos na escola, para que possa ter um bom relacionamento, o supervisor não tem que temer mudar de opinião e nem de ouvir a opinião dos seus colegas, em uma equipe em que todas as opiniões são ouvidas, todos se sentirão importantes no processo de ensino. Ouvir todas as opiniões não quer dizer que todas serão acatadas ou executadas, mas nos possibilita ver diversas situações por ângulos que muitas vezes não podemos enxergar por estar preso a nossas próprias opiniões.

Quais estratégias usar para desenvolver o aprendizado dos alunos.

Conforme José Carlos Libâneo (2003) entre as diferentes estratégias de ensino- aprendizagem podemos citar: Aula expositiva e dialogada: o professor explica seu conteúdo de modo a garantir a participação ativa dos alunos. Como a qualidade do ensino está relacionada com a aprendizagem do aluno, as técnicas de ensino-aprendizagem são importantes para conseguir atingir essa qualidade. Desse modo, essas estratégias devem ser muito bem pensadas pelo professor, o qual deve ter bastante cuidado não só no planejamento, mas também na execução dessas ideias.

Afirma que tais estratégias de aprendizagem, também chamadas métodos de aprendizagem, servem a propósitos variados. Alunos bem-sucedidos apresentam um amplo repertório delas, sabem onde, quando e como usá-las e tornam, dessa maneira, o trabalho escolar mais fácil Dembo (2001, p.23-35).

De acordo com as falas de José Carlos Libâneo (2003) melhorar o processo de aprendizagem é essencial para aperfeiçoar o desempenho escolar dos alunos. Quando falamos nesse assunto, precisamos destacar que o aprendizado vai muito além de transmitir um conteúdo. Esse processo revela como eles interpretaram e responderam ao que foi ensinado. A aprendizagem é amplo e envolve diversos fatores. A avaliação, por exemplo, permite identificar se é o aluno que está com problemas para entender o conteúdo passado ou se é preciso adotar novos métodos para tornar a matéria mais clara. Logo, percebemos que colocar essas estratégias em prática é fundamental para melhorar o processo de aprendizagem. Com isso, a escola pode obter os seguintes benefícios: maior interesse dos alunos pelo conteúdo; maior participação em sala de aula; estimular as habilidades cognitivas e sócio emocionais; desenvolver a autonomia e a confiança no aluno; melhorar a capacidade de trabalhar em equipe; estimular o desenvolvimento do senso crítico do aluno; melhorar a satisfação dos alunos com a escola e com seu aprendizado.

Diante de uma circunstância adversa podemos aprender com ela, mas, sobretudo, sem perder de vista a luta por uma escola pública de qualidade, onde esteja alicerçada no processo democrático, a qual toda comunidade escolar possa crescer e se desenvolver de forma sólida. (SILVA e WEINMAN, 2020, p. 165).

Segundo Silva e Weinman (2020), podemos aprender que é necessário que haja interversão para que o funcionamento estratégico possibilite adquirir conhecimentos que nos apresentam estratégias mediante a manifestação das decisões que tomam, quando aprendem e nos permitem praticá-las. Nesse sentido, encontram-se poucos alunos que possuem estratégias autênticas de aprendizagem; a maioria só domina algumas técnicas de estudo e outros simplesmente empregam procedimentos gerais, como repetição, imitação, ensaio-erro.

Como fazer com que os alunos possam ter sempre o amor pela educação.

Já dizia Paulo Freire (2003) a tarefa de ser professor pode ser definida como uma carreira de grandes desafios. Ter que ensinar, cobrar, compreender e seguir uma grade são os obstáculos mais frequentes, porém não são maiores do que manter os alunos interessados na aula principalmente quando estes são adolescentes. Há conteúdos que acabam desgastando o próprio docente, e com os educandos isso não seria diferente. Felizmente, existem maneiras de deixar essas aulas mais divertidas e os conteúdos interessantes, sendo necessário dedicação e paciência afinal, os resultados nem sempre são imediatos. A aprendizagem é importante demais para se deixar perder por conta do tédio ou do desinteresse.

Paulo Freire (2003, p.40) afirma que,

“A educação é sempre uma certa teoria do conhecimento posta em prática […]”. Numa primeira apreciação, podemos entender que, com essa afirmação, Freire está dizendo que a educação sempre é um determinado conjunto de ideias relativas ao conhecimento sendo praticadas.

Segundo Peres (2020), a educação deve ter como objetivo o encaminhamento do indivíduo, de forma que ele esteja preparado para viver em uma nova sociedade, enfrentando a realidade e utilizando sensatamente tanto a razão quanto o sentimento, sempre respeitando seu próximo. O professor é uma das figuras mais importantes da vida do indivíduo, pois é com ele que a criança tem suas primeiras noções de independência e autonomia, seria ele o principal agente desta transformação. O desenvolvimento da criança se constitui no encontro, no entrelaçamento de suas condições orgânicas e de suas condições de existência cotidiana, encravada numa dada sociedade, numa dada cultura, numa dada época. Como não há a separação entre o desenvolvimento afetivo e o cognitivo, o desenvolvimento social está intimamente relacionado ao desenvolvimento cognitivo e afetivo, formando um elo entre estes, na medida em que a criança interage com os adultos e com outras crianças.

De acordo com Souza (2021), por ser considerado o primeiro agente social fora do círculo familiar da criança, a escola representa o cerne da aprendizagem, por isso ela deve oferecer todas as condições necessárias para que a criança se sinta amada, segura e protegida. Assim, é necessário que haja relações interpessoais positivas, para que a criança se desenvolva de forma saudável, física e psicologicamente. Além disso, é necessário que haja por parte dos profissionais da escola atitudes positivas em relação aos educandos, como aceitação e apoio, de forma a garantir o sucesso dos objetivos educativos.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

Para carvalho (2014), a pesquisa quanto a natureza possui duas características diferentes, sendo uma qualitativa e a outra quantitativa, as duas são essenciais na elaboração da metodologia de um projeto científico, pois assim apontarão os rumos de uma pesquisa conquistará durante sua construção.

Segundo Perovano (2016, p.41) quanto a natureza a pesquisa cientifica pode ser desenvolvida em dois contextos com finalidades distintas. Pode ser classificada como básica ou aplicadas. Segundo José Filho (2006, p.64) “o ato de pesquisar traz em si a necessidade do diálogo com a realidade a qual se pretende investigar e com o diferente, um diálogo dotado de crítica, canalizador de momentos criativos”. A tentativa de conhecer qualquer fenômeno constituinte dessa realidade busca uma aproximação, visto sua complexidade e dinamicidade dialética.

Esta pesquisa é de caráter qualitativo e de campo, onde for feito um levantamento bibliográfico em várias fontes bibliográficas e também através de um formulário educacional, para coletar informações relevantes que estejam de acordo com que será na descrição desta investigação. O seguinte questionário foi aplicado no mês de julho de 2023, em duas escolas de nível fundamental, localizadas na cidade de Manaus, o questionário foi elaborado através da plataforma do Google Forms.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O levantamento feito durante a pesquisa observou-se a gestão escolar e a supervisão das estratégias pedagógicas em duas escolas de Manaus, no qual foi abordado algumas questões sobre como e feita a supervisão das estratégicas pedagógicas, quais os principais problemas encontrados na escola, quais os maiores desafios de um gestor, qual o papel do gestor no processo e aprendizagem dos alunos, dentre outras perguntas, no qual foi feito uma comparação entre essas duas escolas de Manaus.

Perguntado como é feita a supervisão das estratégias pedagógicas na escola, a escola I respondeu que é através de um acompanhamento dos planejamentos dos professores e acompanhamento dos alunos. A escola II respondeu que a supervisão das estratégias pedagógicas é feita por análise das diversas atividades pedagógicas.

Perguntado quais principais problemas enfrentados na escola, a escola I respondeu que a alta rotatividade é um dos principais problemas dos professores, insatisfação das famílias quanto a aprendizagem, ineficiências dos processos pedagógicos, baixo rendimento escolar e o clima organizacional ácido/toxico. A escola II respondeu que o principal problema é a relação ética do corpo docente.

Perguntado qual a melhoria que a escola conseguiu atingir, a escola I respondeu que conseguiu colocar em prática algumas ferramentas de gestão como: o clima organizacional, avaliação de desempenho dos colaboradores e um pequeno aumento no rendimento escolar. Já a escola II respondeu que obteve melhoria com o corpo docente trabalhando com profissionais responsáveis e experientes.

Perguntando em relação a sua experiência profissional e quais os maiores desafios ou dificuldades de um gestor educacional, a escola I respondeu que na sua opinião, o maior desafio é quando um gestor passa muito tempo na escola e a comunidade se acostuma com ele e mesmo que esse gestor não esteja mais atendendo as necessidades dessa escola, a comunidade ainda acredita que esse gestor é o melhor. A partir da entrada de um novo gestor cria-se uma certa resistência por parte da comunidade e acabam se gerando certas comparações entre a gestão anterior e a gestão atual. A escola II respondeu que o maior desafio de um gestor educacional é garantir a qualidade do ensino ofertado pela escola.

Perguntado qual o papel do gestor no processo de ensino e aprendizagem, a escola I respondeu que é garantir que os estudantes terão um ensino e aprendizagem de qualidade. A escola II respondeu que o papel do gestor no processo de ensino e aprendizagem é garantir um ambiente escolar que incentive e estimule o aluno a construir novos saberes de forma significativa.

Perguntado qual a linha pedagógica utilizada pela escola, a escola I respondeu que é a linha sócio construtiva. A escola II segue a linha crítico social dos conteúdos.

Perguntado sobre como lida com as pressões no trabalho, a escola I respondeu que quase sempre de maneira equilibrada e amena. A escola II disse que procura ser flexível e se colocar no lugar do outro.

Perguntado como você pode contribuir para o desenvolvimento e crescimento pedagógico da escola, a escola I respondeu que através da elaboração e implementação de projetos pedagógicos e parcerias de diversas áreas do conhecimento. A escola II respondeu que pode contribuir com novas ideias, estimulando e valorizando a equipe de trabalho.

Diante dessa pesquisa, percebe-se a importância da supervisão das estratégias nas escolas, a importância do planejamento pedagógico e acompanhamento dos alunos e todo corpo docente, e que os desafios existem para serem superados, sempre haverá desafios, problemas seja interno com alunos, professores ou externo pela comunidade. Cabe ao gestor e supervisor procurar estratégias para melhor solucioná-los, ter consciência da sua importância para a comunidade escolar e estar sempre se renovando através da educação continuada. Trabalhar seu psicológico para tomar as decisões corretas diante de cada situação, saber lidar com as críticas e entender que nem toda crítica é desconstruída. Saber o seu papel diante do desenvolvimento da escola é saber que você não trabalha sozinho, por isso a importância da valorização da sua equipe.

5. CONCLUSÃO

O presente trabalho buscou enfatizar acerca da gestão escolar na perspectiva da supervisão das estratégias pedagógicas em duas escolas de Manaus. A partir disso se analisou-se a visão de teóricos que falam sobre a gestão escolar como o campo que abrange a organização escolar, a relação família-escola, a processos escolares e corpo docente. Tendo em vista que a gestão abrange várias especificidades dentro do ambiente escolar, analisou-se as Estratégias Pedagógicas baseado em um formulário de perguntas sobre a gestão e experiência profissional de pessoas que trabalham no ambiente escolar. Sabendo que a gestão escolar possui muitos desafios, é necessário que haja um trabalho em equipe para que haja sucesso em todas as decisões e projetos aplicados dentro da escola.

A partir da pesquisa realizada através do formulário educacional, as duas escolas de Manaus foram bastante claras em descrever os resultados sobre como se trabalhar a supervisão, tendo em vista que existe diferença entre o modo de trabalho de cada escola com sua equipe pedagógica. Foi possível observar que as escolas seguem linhas Pedagógicas diferentes mas ambas visam investir em seus profissionais e projetos escolares, sempre visando avanços e melhorias que irão afetar toda a comunidade escolar.

Diante dos resultados obtidos, notamos a grande importância da Gestão acompanhar as estratégias pedagógicas para que haja melhor desenvolvimento e progresso na aprendizagem de seus alunos e que apesar dos diversos desafios do dia a dia, lidando com pais, professores e demais funcionários, ambas as escolas buscam manter um bom diálogo, relacionamento e sempre compreender todas as partes envolvidas no processo.

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1Graduanda de Pós-Graduação em Gestão, Supervisão e Orientação
Educacional pelo Centro Universitário Fametro
E-mail: ederlandialima.oliver@gmail.com
ORCID: https://orcid.org/0009-0000-1534-4349

2Graduanda de Pós-Graduação em Gestão, Supervisão e Orientação
Educacional pelo Centro Universitário Fametro
E-mail: julianarocha2201@gmail.com
ORCID: https://orcid.org/0009-0003-2146-4314

³Graduanda de Pós-Graduação em Gestão, Supervisão e Orientação
Educacional pelo Centro Universitário Fametro
E-mail: nileny.correa@gmail.com
ORCID: https://orcid.org/0009-0003-4782-8665

4Orientador: Professora do Centro Universitário Fametro e Mestre em Engenharia de
Produção
E-mail: lucianadovalle@hotmail.com
ORCID: https://orcid.org/0009-0008-3525-8278