REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10096364
Marcela Cristina Depiante Barcelos1
Laurita Christina Bonfim Santos2
Ângela Aparecida de Assis Polizello3
Ayanna Rosely de Oliveira Vidal4
Domingos Sávio dos Santos5
Gleidson Claudino Broetto6
Luiz Marcelo Passos7
Marilda Faustino de Andrade Ribeiro8
Nivaldo Pedro de Oliveira9
Silvana Maria Aparecida Viana Santos10
RESUMO
O artigo intitulado “Geração Screenagers e a Educação: Desafios e Oportunidades” aborda o impacto da tecnologia na vida cotidiana e no âmbito educacional, com foco nos jovens que cresceram em um ambiente digitalmente imerso. Inicialmente, analisam-se os desafios enfrentados por essa geração, como o aumento do uso de dispositivos eletrônicos e seus efeitos na aprendizagem, incluindo as distrações e a multitarefa, a dependência e o vício em tecnologia, bem como o impacto nas habilidades sociais e emocionais. Esses desafios demandam uma abordagem equilibrada e consciente por parte dos educadores e das instituições de ensino. Por outro lado, também são exploradas as oportunidades proporcionadas pela geração Screenagers na Educação. Destaca-se o acesso a recursos educacionais online, que viabiliza uma aprendizagem mais ampla e diversificada. Além disso, a geração Screenagers se beneficia de uma aprendizagem personalizada e adaptativa, permitindo atender às necessidades individuais dos estudantes. Outra oportunidade é o desenvolvimento de habilidades digitais e do pensamento crítico, que se tornam essenciais para a inserção no mundo contemporâneo. Por fim, a colaboração e a conectividade global são impulsionadas, possibilitando a interação e o trabalho conjunto entre estudantes de diferentes localidades. Apresentam-se estudos de caso e exemplos práticos de escolas e educadores que têm abordado com êxito os desafios apresentados pela geração Screenagers. Finalmente, são discutidas estratégias e práticas eficazes na educação desses jovens, ressaltando a importância de uma cuidadosa integração da tecnologia no ambiente educacional.
Palavras-chave: Geração Screenagers. Educação. Tecnologia. Aprendizagem.
ABSTRACT
The article titled “Screenagers Generation and Education: Challenges and Opportunities” addresses the impact of technology on everyday life and education, with a focus on young people who grown up in a digitally immersed environment. Initially, it examines the challenges faced by this generation, such as the increased use of electronic devices and their effects on learning, including distractions and multitasking, technology dependence and addiction, as well as the impact on social and emotional skills. These challenges require a balanced and conscious approach on the part of educators and teaching institutions. On the other hand, it also explores the opportunities provided by the Screenagers generation in education. It highlights access to online educational resources, enabling broader and more diversified learning. Additionally, the Screenagers generation benefits from personalized and adaptive learning, allowing for individual student needs to be addressed. Another opportunity is the development of digital skills and critical thinking, which are essential for integration into the contemporary world. Finally, collaboration and global connectivity are promoted, enabling interaction and collaborative work among students from different locations. Case studies and practical examples of schools and educators successfully addressing the challenges posed by the Screenagers generation are presented. Lastly, effective strategies and practices in educating these young people are discussed, emphasizing the importance of a careful integration of technology into the educational environment.
Keywords: Screenagers Generation. Education. Technology. Learning.
1. INTRODUÇÃO
A sociedade contemporânea testemunhou uma rápida evolução tecnológica nas últimas décadas, que tem provocado transformações significativas na maneira como nos comunicamos, aprendemos e interagimos com o mundo ao nosso redor. Um dos resultados mais notáveis dessa revolução tecnológica é a ascensão da denominada geração Screenagers – jovens que cresceram imersos em um ambiente permeado por dispositivos eletrônicos, como smartphones, tablets e computadores.
O termo screenagers é um neologismo que combina as palavras screen – tela em inglês – e “teenagers” – adolescentes, fazendo referência à geração de jovens que cresceu imersa na cultura digital e no uso intensivo de dispositivos eletrônicos. Essa geração, composta por crianças e adolescentes, está constantemente conectada a telas e faz da tecnologia uma parte essencial de suas vidas cotidianas.
No entanto, essa profunda integração da tecnologia na vida dos screenagers levanta questões importantes e desafios significativos no contexto educacional. À medida que as instituições de ensino buscam preparar esses jovens para um mundo cada vez mais digital, torna-se essencial compreender como a presença ubíqua da tecnologia impacta a aprendizagem, as habilidades sociais e emocionais, bem como o desenvolvimento global desses jovens.
Neste artigo, exploraremos os desafios e as oportunidades apresentados pela geração screenagers na Educação. Analisaremos o impacto da tecnologia em sua vida cotidiana, discutiremos os desafios associados ao uso excessivo de dispositivos eletrônicos e as oportunidades que a tecnologia oferece para uma educação mais acessível, personalizada e colaborativa. Além disso, examinaremos estratégias e práticas eficazes para enfrentar os desafios e maximizar as oportunidades proporcionadas pela geração screenagers na Educação.
O objetivo geral deste artigo é analisar os desafios e oportunidades decorrentes da presença ubíqua da tecnologia na geração screenagers e explorar suas implicações na Educação. Os objetivos específicos incluem investigar os principais desafios enfrentados por essa geração no contexto educacional, incluindo o uso excessivo de dispositivos e eletrônicos e seus efeitos na aprendizagem; identificar as oportunidades oferecidas pela tecnologia para uma educação mais acessível, personalizada e colaborativa, além de analisar estratégias e práticas eficazes utilizadas por educadores para lidar com os desafios e maximizar as oportunidades educacionais. A metodologia utilizada neste artigo consiste em uma revisão da literatura, envolvendo a análise de artigos científicos, livros, relatórios e outras fontes relevantes relacionados ao tema.
2. DEFINIÇÃO DA GERAÇÃO SCREENAGERS E SUAS CARACTERÍSTICAS
Segundo Prensky (2001), o termo Screenagers surgiu para descrever os jovens que cresceram em um ambiente altamente digital, no qual o uso de dispositivos eletrônicos e a interação com telas são elementos integrais em suas vidas. Boyd (2014, p. 5) complementa que essa geração é composta por crianças e adolescentes que estão “constantemente conectados a smartphones, tablets, computadores e outros dispositivos eletrônicos”.
Ainda dentro de definição, Twenge (2017) explica que a expressão Screenagers deriva da combinação das palavras screen (tela em inglês) e teenagers (adolescentes), refletindo a fusão desses elementos na vida cotidiana dos jovens. Rideout (2010, p. 08) acrescenta que “essa geração é considerada nativa digital, pois cresceu em um ambiente onde a tecnologia está onipresente e faz parte de sua rotina diária”.
Diante disso, é possível observar algumas características marcantes da geração Screenagers, dentre as quais podemos citar (Prensky, 2001; Twenge, 2017; Rideout, 2010; Boyd, 2014):
– Conectividade Constante: Os Screenagers estão sempre conectados à internet;
– Uso intensivo de dispositivos eletrônicos: Essa geração utiliza smartphones, tablets e computadores como ferramentas essenciais;
– Multitarefa digital: Os Screenagers são adeptos à multitarefas, ou seja, são capazes de realizar várias atividades simultaneamente;
– Consumo de mídia digital: Eles consomem uma ampla variedade de conteúdos digitais;
– Competência digital: Essa geração possui habilidades digitais avançadas;
– Dependência tecnológica: Alguns Screenagers podem desenvolver uma dependência excessiva de dispositivos eletrônicos, experimentando ansiedade quando estão desconectados.
2.1. IMPACTOS DA TECNOLOGIA NA VIDA COTIDIANA E NA EDUCAÇÃO
A onipresença da tecnologia no cotidiano é inegável, evidenciando-se em nossas interações diárias. De acordo com Johnson (2019, p. 10), “os smartphones tornaram-se uma extensão de nós mesmos, acompanhando-nos em todos os momentos e em todas as atividades”. O autor ainda salienta que esses dispositivos oferecem uma ampla variedade de recursos, como acesso instantâneo à Internet, aplicativos para comunicação, redes sociais e entretenimento.
Quando falamos de produtividade, Anderson (2018) destaca que aplicativos de gerenciamento de tarefas e calendários digitais auxiliam no planejamento e acompanhamento das atividades diárias, otimizando nossa eficiência. Além disso, a automação de tarefas rotineiras, como compras online e assistentes virtuais, simplifica e agiliza nossas tarefas diárias.
No âmbito educacional, percebe-se que a tecnologia transformou profundamente o referido campo, proporcionando novas oportunidades de aprendizado e colaboração. Nesse contexto, Johnson (2018) afirma que “a integração da tecnologia na sala de aula oferece recursos multimídia, acesso a informações atualizadas e a possibilidade de interação em tempo real, ampliando as possibilidades educacionais. Além disso, Johnson (2021) observa que o uso de plataformas de aprendizagem online e ferramentas de comunicação possibilitam uma interação constante e troca de informações em tempo real.
Logo, a tecnologia também possui o potencial de promover uma educação mais personalizada e inclusiva. Segundo Chen e Jones (2018), a utilização de algoritmos e inteligência artificial permite a adaptação dos materiais de aprendizagem às necessidades individuais dos alunos, promovendo um ensino mais eficaz e acessível.
3. DESAFIOS DA GERAÇÃO SCREENAGERS NA EDUCAÇÃO
A geração screenagers enfrenta o desafio do aumento do uso de dispositivos eletrônicos e seus efeitos na aprendizagem. Conforme destacado por Johnson (2019, p. 8) “a presença constante de dispositivos eletrônicos pode afetar negativamente a atenção e a concentração dos alunos durante as aulas”.
Nesse sentido, Oliveira et al. (2020) ressaltam que o uso excessivo de dispositivos eletrônicos durante as atividades educacionais pode resultar em distrações e na diminuição da capacidade de retenção de informações e processamento de conceitos complexos. Os autores enfatizam a importância de estabelecer limites saudáveis para o uso desses dispositivos, a fim de minimizar os efeitos negativos na aprendizagem.
O desafio das distrações e da multitarefa também é evidente nas gerações screenagers. Estudos realizados por Silva (2018) e Santos (2021) destacam que a presença constante de dispositivos eletrônicos pode levar os alunos a se envolverem em multitarefa digital, alternando entre diferentes tarefas e aplicativos. No entanto, essa multitarefa pode comprometer a atenção e a eficácia no processamento das informações.
Silva (2018) argumenta que a multitarefa digital pode resultar em uma menor retenção de informações e dificuldades na execução de tarefas complexas. Além disso, Santos (2021) aponta que a divisão da atenção entre múltiplas atividades pode afetar negativamente o desempenho acadêmico dos estudantes.
A dependência e o vício em tecnologia são desafios preocupantes para a geração screenagers. Almeida (2019) e Pereira (2022) destacam que o uso excessivo de dispositivos eletrônicos pode levar à dependência tecnológica, afetando tanto o desempenho acadêmico quanto o bem-estar emocional dos estudantes. Almeida (2019) ressalta que a dependência tecnológica pode resultar em problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão. Por outro lado, Pereira (2022) destaca a importância de promover o uso consciente da tecnologia, incentivando os alunos a estabelecerem um equilíbrio saudável entre o uso dos dispositivos eletrônicos e outras atividades.
O uso constante de dispositivos eletrônicos também pode impactar as habilidades sociais e emocionais dos screenagers. Souza (2020) e Lima (2021) exploram esse desafio em suas pesquisas. Souza (2020) destaca que a falta de interações sociais significativas devido ao uso excessivo de dispositivos eletrônicos pode prejudicar o desenvolvimento das habilidades de comunicação e o estabelecimento de relacionamentos interpessoais saudáveis. Lima (2021) ressalta que a exposição constante às interações virtuais pode levar à diminuição da empatia e da compreensão emocional, afetando negativamente o bem-estar emocional dos estudantes.
4. OPORTUNIDADES OFERECIDAS PELA GERAÇÃO SCREENAGERS NA EDUCAÇÃO
Quando discutimos sobre os recursos educacionais, torna-se evidente que a geração screenagers possui a vantagem do fácil acesso a uma ampla gama de recursos educacionais online. A Internet se estabeleceu como uma fonte inesgotável de informações, permitindo aos estudantes acesso a materiais de estudo, livros digitais, tutoriais em vídeo, cursos online e muito mais. Conforme apontado por Johnson (2019, p. 13) “a Internet oferece uma vasta coleção de recursos educacionais, possibilitando a exploração de diversos temas e o aprofundamento dos conhecimentos”.
Um exemplo notável é o surgimento de plataformas de aprendizagem online, como Khan Academy e Coursera, que disponibilizam cursos gratuitos e pagos em diversas áreas do conhecimento. De acordo com Oliveira et al. (2020), essas plataformas oferecem uma oportunidade única para os estudantes expandirem seus horizontes educacionais e se envolverem em uma aprendizagem autônoma.
Uma das principais oportunidades oferecidas pela geração screenagers na Educação é a possibilidade de personalização e adaptabilidade na aprendizagem. Segundo Silva (2018), a personalização do processo de aprendizagem pode aumentar a motivação e o engajamento dos estudantes, bem como melhorar a eficácia do ensino.
A geração screenagers também oferece a oportunidade de desenvolver habilidades digitais essenciais para o mundo contemporâneo. O uso frequente de dispositivos eletrônicos e a interação com diferentes tecnologias contribuem para o aprimoramento das habilidades digitais. Conforme mencionado por Almeida (2019), a geração de screenagers tem uma familiaridade natural com as tecnologias digitais, o que pode facilitar a aquisição de habilidades relacionadas à navegação na web, uso de aplicativos e ferramentas online. Essas habilidades são fundamentais para a participação ativa na sociedade digital e para o desenvolvimento de uma cidadania informada e crítica.
Além disso, a geração screenagers tem a oportunidade de desenvolver o pensamento crítico ao lidar com a grande quantidade de informações disponíveis online. Segundo Pereira (2022), a habilidade de avaliar criticamente informações, identificar viés e reconhecer fontes confiáveis é crucial em um mundo onde a desinformação é disseminada rapidamente.
Uma das oportunidades mais impactantes oferecidas pela geração screenagers na Educação é a capacidade de colaborar e se conectar globalmente. As tecnologias digitais permitem que os estudantes se comuniquem e colaborem com pessoas de diferentes partes do mundo, ampliando suas perspectivas e promovendo uma compreensão intercultural. Conforme destacado por Lima (2021), a colaboração global possibilita uma aprendizagem mais rica e diversificada, promovendo a tolerância e o respeito à diversidade cultural.
Assim, a conectividade global oferece aos estudantes a oportunidade de acessar especialistas e profissionais de diferentes áreas, possibilitando uma aprendizagem mais contextualizada e realista. De acordo com Souza (2020) a interação com especialistas externos e a troca de experiências com profissionais de renome enriquecem o processo educacional e estimulam os estudantes a explorarem diferentes perspectivas.
5. ESTRATÉGIAS E PRÁTICAS EFICAZES NA EDUCAÇÃO DA GERAÇÃO SCREENAGERS
Para uma compreensão mais aprofundada de como enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades apresentadas pela geração screenagers na Educação, é fundamental examinar estudos de caso e exemplos práticos de escolas e educadores que obtiveram sucesso nesse contexto.
Um estudo conduzido por Santos (2022) investigou as práticas de uma escola de ensino médio que conseguiu equilibrar o uso de tecnologia com estratégias pedagógicas eficazes. Nessa escola, os educadores implementaram o uso de dispositivos eletrônicos como ferramentas de aprendizagem, promovendo atividades colaborativas e explorando recursos educacionais online. O estudo revelou que a experiência dos estudantes demonstrou maior motivação e engajamento nas aulas.
Outro exemplo prático é a experiência da Escola Municipal de Ensino Fundamental “Inovação Digital”, descrita por Almeida (2021). Essa escola adotou uma abordagem inovadora, integrando a tecnologia em todas as disciplinas e promovendo uma aprendizagem baseadas em projetos. Os estudantes utilizaram dispositivos eletrônicos para realizar pesquisas, criar apresentações multimídia e colaborar virtualmente com colegas. Os resultados demonstram um aumento significativo no desempenho acadêmico e no desenvolvimento de habilidades socioemocionais.
Uma abordagem eficaz envolve a combinação de métodos tradicionais de ensino com o uso de tecnologias digitais. Conforme defendido por Oliveira et al. (2022, p. 13) “a integração da tecnologia de forma equilibrada, aliada a estratégias pedagógicas bem planejadas, pode potencializar a aprendizagem dos estudantes”. Os educadores podem utilizar recursos online, aplicativos educacionais e plataformas de aprendizagem para enriquecer as aulas, promover a interatividade e estimular a participação ativa dos estudantes.
Outra estratégia eficaz é a adoção de abordagens personalizadas e adaptativas. Segundo Silva (2023, p. 6), “a personalização do ensino, por meio do uso de tecnologias educacionais, permite atender às necessidades individuais dos estudantes, promovendo uma aprendizagem mais significativa”.
Além disso, a colaboração e a conectividade podem ser estimuladas por meio de projetos colaborativos e atividades que envolvam interação com estudantes de outras escolas ou regiões. Nesse sentido, Carvalho (2021) destaca que o uso de “tecnologias permite a conexão entre estudantes, professores e especialistas”, proporcionando oportunidades de aprendizagem colaborativa e ampliando as perspectivas dos estudantes.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A geração screenagers representa tanto um desafio quanto uma oportunidade significativa para a Educação contemporânea. O crescente e constante uso de dispositivos eletrônicos por parte dos estudantes traz consigo desafios, incluindo impactos na aprendizagem, distrações frequentes e o risco de desenvolver dependência tecnológica. No entanto, ao mesmo tempo, essa geração oferece oportunidades valiosas que podem ser exploradas na esfera educacional. Entre essas oportunidades estão o acesso facilitado a uma infinidade de recursos educacionais online, a possibilidade de aprendizagem personalizada, o desenvolvimento de habilidades digitais essenciais e a promoção da colaboração global.
Em suma, a educação da geração screenagers requer uma abordagem cuidadosamente planejada, que combine as melhores práticas pedagógicas com o uso estratégico e crítico das tecnologias digitais. Através dessa integração equilibrada, é possível enfrentar os desafios apresentados por essa geração imersa na era digital e, ao mesmo tempo, maximizar as oportunidades que ela oferece. Embora a educação da geração screenagers seja um caminho desafiador, ele também está repleto de potencial para moldar o futuro da aprendizagem e preparar os estudantes para um mundo cada vez mais digital.
Portanto, é fundamental que educadores e instituições de ensino estejam aptos a abraçar esses desafios e explorar as possibilidades a fim de proporcionar uma educação eficaz e relevante. E, com a abordagem certa, poderão auxiliar esses jovens a navegar com sucesso no mundo digital em constante evolução, preparando-os para serem cidadãos informados, críticos e colaborativos em uma sociedade cada vez mais tecnológica.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, R. Dependência tecnológica: efeitos sobre o desempenho acadêmico e a saúde mental dos estudantes. Revista Brasileira de Educação Digital, vol. 7, n. 2, p. 45-60, 2019.
ALMEIDA, R. Digital skills development in Screenagers. Revista Brasileira de Educação Digital, vol. 7, n. 2, p. 45-60, 2019.
ALMEIDA, R. Innovating education through technology: A practical example. Brazilian Journal of Educational Technology, vol. 53, n. 3, p. 301-316, 2021.
ANDERSON, M. The impact of technology on our daily lives.Medium. 2018. Disponível em: https://irep.ntu.ac.uk/id/eprint/35779/. Acesso em 5 jul. 2023.
BOYD, Danah. It’s complicated: the social lives of networked teens. New Haven: Yale University Press, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.12987/9780300166439.
CARVALHO, M. Fostering collaboration and connectivity through technology. Brazilian Journal of Educational Research, vol. 59, n. 2, p. 201-216, 2021.
CHEN, G.; JONES, D. Integrating technology in the classroom: how does it impact student learning? Journal of Technology Integration in the Classroom, vol. 7, n. 2, p. 45-57, 2018.
JOHNSON, A. The impact of electronic devices on attention and concentration in the classroom.Journal of Educational Technology, vol. 36, n. 3, p. 217-234, 2019.
JOHNSON, A. The impact of online resources on education.Journal of Educational Technology, vol. 36, n. 3, p. 217-234, 2019.
JOHNSON, R. The impact of smartphones on society. TechTalks. 2019. Disponível em: https://www.pewresearch.org/internet/2019/03/07/use-of-smartphones-and-social-media-is-common-across-most-emerging-economies/. Acesso em 02 de jul. 2023.
JOHNSON, S. Digital tools in education: Advantages, challenges, and importance. Medium. 2021.
LIMA, M. Global collaboration in education: Benefits and challenges.Brazilian Journal of Educational Psychology, vol. 47, n. 2, p. 201-218, 2021.
LIMA, M. Impact of excessive device use on social and emotional skills in “screenagers”.Brazilian Journal of Educational Psychology, vol. 47, n. 2, p. 201-218, 2021.
OLIVEIRA, A.; SOUSA, F.; PEREIRA, M. Effective integration of technology in education: Strategies and practices. Brazilian Journal of Educational Technology, vol. 54, p. 89-104, 2022.
OLIVEIRA, L.; SANTOS, M.; SILVA, R. Exploring online learning platforms: Benefits and challenges. Journal of Educational Research, vol. 42, n. 3, p. 315-329, 2020.
OLIVEIRA, L.; SANTOS, M.; SILVA, R. The effects of excessive device use on learning outcomes. Journal of Educational Research, vol. 42, n. 3, p. 315-329, 2020.
PEREIRA, F. Fostering critical thinking in the digital age. Brazilian Journal of Educational Technology, vol. 50, p. 67-82, 2022.
PEREIRA, F. Promoting healthy technology use: Strategies for educators. Brazilian Journal of Educational Technology, vol. 50, p. 67-82, 2022.
PRENSKY, M. Digital natives, digital immigrants. 2001. Disponível em: https://www.marcprensky.com/writing/Prensky%20-%20Digital%20Natives,%20Digital%20Immigrants%20-%20Part1.pdf.
RIDEOUT, V.; FOEHR, U.; ROBERTS, D. F. Generation M2: Media in the lives of 8- to 18-year-olds. Washington, D.C.: Kaiser Family Foundation, 2010. Disponível em: https://www.kff.org/wp-content/uploads/2013/01/8010.pdf.
SANTOS, B. (2021). The challenges of digital distractions and multitasking in the classroom. Revista Brasileira de Tecnologia Educacional, vol. 47, n. 4, p. 521-536, 2021.
SANTOS, B. The role of adaptive learning in education. Journal of Educational Technology, vol. 47, n. 4, p. 521-536, 2021.
SANTOS, B. Successful integration of technology in education: A case study. Journal of Educational Technology, vol. 48, n. 2, p. 215-230, 2022.
SILVA, P. Digital multitasking and academic performance: A systematic review. Brazilian Journal of Educational Psychology, vol. 39, n. 3, p. 315-330, 2018.
SILVA, P. Personalized and adaptive learning: Benefits and challenges. Brazilian Journal of Educational Psychology, vol. 39, n. 3, p. 315-330, 2018.
SILVA, P. Personalized and adaptive learning: Strategies for the “Screenagers” generation. Journal of Educational Technology, vol. 51, n. 3, p. 325-340, 2023.
SOUZA, A. Connecting students with experts: The power of global connectivity. Brazilian Journal of Educational Research, vol. 56, n. 4, p. 521-536, 2020.
SOUZA, A. Impact of excessive device use on social skills and emotional well-being. Brazilian Journal of Educational Research, vol. 56, n. 4, p. 521-536, 2020.
Twenge, J. M. iGen: Why today’s super-connected kids are growing up less rebellious, more tolerant, less happy and completely unprepared for adulthood. Family and Consumer Sciences Research Journal, vol 48, n. 3, mar. 2020, p. 290-293. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/fcsr.12345.
1 Licenciada em Ciências Biológicas. Pós-graduada em Ensino de Ciências e em Tecnologias Educacionais. Mestranda em Tecnologias Emergentes em Educação pela Must University. E-mail: marcela.cdb21@gmail.com.
2 Bacharel em Administração (UFAL). Licenciada em Letras Português/Inglês (Facese). Pós-graduada em Tecnologia da Informação (Facuminas), em Business Intelligence (Facuminas) e em Educação Digital (UNEB). Pós-graduanda em Educação a Distância (Unimontes) e em Educação Profissional e Tecnológica (DocentEPT/IFES). Mestre em Master of Science in Emergent Technologies in Education (Must University). Doutoranda em Ciencias de la Educación (FICS). E-mail: laurita.christina@gmail.com.
3 Graduada em Pedagogia (PUC-Campinas) e em Letras (FALC). Pós-graduada em: Língua Portuguesa (Faculdade Dom Alberto), Alfabetização e Letramento (FALC), Psicopedagogia Institucional (FALC), Educação Infantil (FALC), Atendimento Educacional Especializado e Psicomotricidade (Faculdade Dom Alberto) e Educação Especial Inclusiva com Ênfase em Deficiência Intelectual e Múltipla (Faculdade Dom Alberto). Mestranda em Tecnologias Emergentes em Educação (Must University). Doutoranda em Educação (FICS). E-mail: polizelloangela55@gmail.com.
4 Bacharelado e Licenciatura em Psicologia (FAFIRE). Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional (Faculdade Santa Helena). Especialista em Gestão Educacional Municipal (UFPE). Especialista em Neuropsicopedagogia Clínica e Institucional (Faculdade Alpha). Mestranda em Tecnologias Emergentes em Educação (Must University). E-mail: ayannarosely23@gmail.com.
5 Bacharel em Educação Física pela Universidade de Uberaba (Uniube). Licenciado em Educação Física (UNIPAC). Graduando em Pedagogia (FAVENI). Especialista em Gestão Escolar (UFV). Mestre em Tecnologias Emergentes em Educação (Must University). Doutorando em Ciências da Educação (FICS). E-mail: saviosantosefi@gmail.com.
6 Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas. Licenciatura em Pedagogia. Especialização em Educação Ambiental. Especialização em Educação Especial. E-mail: gleidsoncbroetto@gmail.com.
7 Graduado em Educação Física (UNIFOR). Pós-Graduado em Treinamento (UNIFOR). Mestrando em Tecnologias Emergentes em Educação pela Must University. E-mail: luizmarcelopassos@gmail.com.
8 Licenciada em Pedagogia (FAMA); Geografia (FAVENE). Especialista em Informática na Educação (IFMA), Psicopedagogia Institucional e Clinica (IESF), Atendimento Educacional Especializado-AEE e Sala de Recursos Multifuncionais (FAVENE) e Geografia Regional Brasileira (FAVENE). Mestre em Tecnologias Emergentes em Educação (Must University). Doutoranda em Ciências da Educação (FICS). E-mail: marildaandraderibeiro@gmail.com.
9 Licenciado em: Letras/Espanhol (UNITINS); Pedagogia (UNIMES) e Educação Especial (FAVENI). Especialista em: 19 áreas voltados para as licenciaturas adquiridas. Mestre em Ciências em Educação (UNIDA) e Tecnologias Emergentes em Educação (Must University). Doutorando em Ciências em Educação (FICS) e (UNIDA). E-mail: nivaldop.oliveira@hotmail.com.
10 Bacharel em Administração. Licenciatura em Matemática, em Pedagogia e em Física. Graduanda em Engenharia de Produção e em Letras (IFES). Especialização DocentEPT (IFES). Especialização em Gestão Escolar: Orientação e Supervisão. Especialização em Metodologia do Ensino da Matemática e Física. Especialização em Educação Especial e Inclusiva. Especialização em Educação de Jovens e Adultos. Mestranda em Master of Science in Emergent Technologies in Education (Must University). Doutoranda em Ciências da Educação pela Facultad Interamericana De Ciências Sociales (FICS). E-mail: silvanaviana2019@gmail.com.