A ENFERMAGEM E OS CUIDADOS PALIATIVOS EM PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM CÂNCER

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11116397


Nicoli Kettlin da Silva Gois¹;
Orientador Prof. Douglas José Angel2.


RESUMO

O trabalho em questão, abordando por meio de uma narrativa a importância das atribuições dos profissionais de enfermagem nos cuidados paliativos junto aos pacientes diagnosticados com câncer em fase terminal. Das doenças crônicas degenerativas, o câncer é uma das que mais trazem transtorno aos pacientes em fase terminal e seus familiares. Sofrimentos de diversas dimensões acometem tanto os portadores da doença como seus familiares. Assim o enfermeiro ao entender o impacto do câncer nos indivíduos em estado terminal é essencial para estabelecer cuidados paliativos. Objetivos: Investigar a importância das atribuições da enfermagem e os cuidados paliativos em pacientes diagnosticados com câncer em fase terminal com base em artigos publicados online; Verificar a importância da atribuição da enfermagem aos pacientes diagnosticados com câncer; Destacar através de um estudo teórico e bibliográfico o papel da enfermagem com cuidados paliativos em pacientes diagnosticados com câncer em fase terminal; e Narrar os resultados coletados em tabulação por meio de estudos bibliográficos das literaturas referente ao tema em questão.   Materiais e Método: Para alcançar o objetivo proposto, foram realizados um estudo teórico e bibliográfico por meio de uma investigação sobre o tema em questão, através da abordagem qualitativa e com procedimentos técnicos narrativos. As amostra dos dados coletados, se deu através da investigação online em periódicos acessadas as seguintes bases de dados: Biblioteca virtual em saúde (BVS), oncologia, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Biblioteca Eletrônica Científica online (SCIELO), Google acadêmico, Instituto Nacional do Câncer (INCA), Organização Mundial da Saúde (OMS), publicado nos períodos de janeiro de 2018 a março de 2024. Resultados Esperados: O cuidado paliativo prestado ao paciente oncológico exerce grande impacto não somente no paciente, mas também em sua família e até mesmo nos profissionais de saúde envolvidos no cuidado, que consiste em promover a melhoria da sua qualidade de vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, da identificação precoce, avaliação e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais e psicológicos que eventualmente ocorrem durante o tratamento. Conclui-se, por meio da pesquisa a fundamental importância da atribuição da enfermagem aos pacientes diagnosticados com câncer em fase terminal, pois o papel da enfermagem nos cuidados paliativos procura transmitir segurança e confiabilidade aos pacientes, criando elos através da comunicação, na busca do diálogo, utilizando a comunicação como estratégia primordial para o seu cuidar, objetivando assim, minimizar o sofrimento no período de finitude de vida, buscando assim, melhor qualidade de vida.

Palavras-chave: Enfermagem; Cuidados Paliativos; Pacientes; Câncer; oncologia.

ABSTRACT

The work in question, addressing through a narrative the importance of nursing professionals’ duties in palliative care for patients diagnosed with terminal cancer. Of the chronic degenerative diseases, cancer is one of the most disruptive to terminally ill patients and their families. Suffering of different dimensions affects both those with the disease and their families. Therefore, understanding the impact of cancer on terminally ill individuals is essential for nurses to establish palliative care. Objectives: Investigate the importance of nursing duties and palliative care in patients diagnosed with terminal cancer based on articles published online; Verify the importance of nursing attribution to patients diagnosed with cancer; Highlight through a theoretical and bibliographic study the role of nursing with palliative care in patients diagnosed with terminal cancer; and Narrate the results collected in tabulation through bibliographic studies of literature relating to the topic in question. Materials and Method: To achieve the proposed objective, a theoretical and bibliographic study was carried out through an investigation into the topic in question, through a qualitative approach and with technical narrative procedures. The data collected was sampled through online research in periodicals accessed from the following databases: Virtual Health Library (VHL), oncology, Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS), online Scientific Electronic Library (SCIELO), Google Scholar, National Cancer Institute (INCA), World Health Organization (WHO), published from January 2018 to March 2024. Expected Results: Palliative care provided to cancer patients has a great impact not only on the patient, but also on their family and even on the health professionals involved in the care, which consists of promoting the improvement of their quality of life, through prevention and relief of suffering, early identification, assessment and treatment of pain and other physical, social and psychological symptoms that may occur during treatment. It is concluded, through research, the fundamental importance of nursing attribution to patients diagnosed with terminal cancer, as the role of nursing in palliative care seeks to transmit safety and reliability to patients, creating links through communication, in the search for dialogue, using communication as a primary strategy for their care, thus aiming to minimize suffering during the finite period of life, thus seeking a better quality of life.

Keywords: Nursing; Palliative care; Patients; Cancer; oncology.

1. INTRODUÇÃO

O aumento de números de pacientes com diagnóstico de câncer no Brasil, patologias essa que é progressiva e incurável em estado avançado ou terminal, colocou o cuidados paliativos, como urgência no cuidado da coletividade, requerendo investimentos para que seja ofertado pelos Sistemas Único de Saúdes SUS, para atender as necessidades da população brasileira (ANDRES, et al. 2021).

O câncer no Brasil, dentre todas as patologias existente, segundo o Instituto Nacional do Câncer – INCA, tem a segunda maior causa de mortalidade, e novos casos diariamente tem subido progressivamente, de acordo com as estatísticas de pesquisa. Dessa forma, Nogueira et al. (2021) alertam sobre o grave problema de saúde pública e, a doença aumentou cerca de 20% nos últimos 10 anos.

O Instituto Nacional do Câncer (INCA, 2022) estima-se, que do total dos 704 mil novos casos de câncer a cada ano no Brasil, durante o triênio 2023-2025, 70% dos casos estão previstos para as regiões Sul e Sudeste. O câncer de mama em mulheres (Sul: 71,44/100 mil; Sudeste: 84,46/100 mil), o de próstata (Sul: 57,23/ 100 mil; Sudeste: 77,89/ 100 mil) e o de cólon e reto (Sul: 26,46/100 mil; Sudeste: 28,75/100 mil) são os três tipos mais incidentes nessas duas regiões (BRASIL – INCA, 2023).

Enquanto nas regiões Norte e Nordeste, o câncer de próstata (Norte: 28,40/100 mil; Nordeste: 73,28/100 mil) é o mais incidente, seguido do câncer de mama feminina (Norte: 24,99/100 mil; Nordeste: 52,20/100 mil) e câncer do colo do útero (Norte: 20,48/100 mil; Nordeste: 17,59/100 mil). De acordo com Gomes; Gomes (2019) a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima para o ano de 2030, cerca de 27 milhões de novos casos, 17 milhões de mortes e 75 milhões de pessoas vivas com câncer nos países em desenvolvimento como o Brasil (SILVA, et al. 2020).

Nesse contexto, surge a necessidade de incorporar novas maneiras de lidar com pacientes diagnosticado com câncer terminal, sendo uma dessas maneiras os cuidados paliativos pelos profissionais em enfermagem.  Os cuidados paliativos, segundo Fonseca et al.  (2022) são definidos como cuidado holístico, o qual visa atender às necessidades de paciente em sua variável, que ameacem sua vida, fornecendo alívio de sintomas e melhorando a qualidade de vida destes e dos seus familiares.

Os profissionais de enfermagem tendem a estabelecer uma relação em cuidados paliativos com os pacientes diagnosticado com Câncer (CA) e suas famílias, visando prevenção para aliviar o sofrimento, tendo como base os Cuidados Paliativos (PA). Santana; Costa (2019) destacaram que é necessário que o profissional em enfermagem, entenda a importância deste cuidado para promover o bem-estar do paciente em fase terminal, de forma que é essencial considerar a individualidade, atitude, singularidade, crença e valores culturais.

Assim, a relevância da escolha do tema em questão, surgiu da necessidade de verificar a importância da atuação do enfermeiro com cuidados paliativos para pacientes diagnosticado com câncer em fase terminal, uma vez que inserido na equipe em cuidados paliativo, trazendo conforto, segurança e dignidade para esses pacientes.

Conforme, dados investigados do Instituto Nacional do Câncer – INCA, sobre o aumento de números de pacientes diagnosticados com câncer, e da Organização Mundial de Saúde – OMS, reconhece a necessidade cada vez mais da importância do profissional em enfermagem e os cuidados paliativos em pacientes diagnostica com câncer em estado terminal. Dentro dessa perspectiva, levantou-se a questão problema: qual a importância das atribuições da enfermagem e os cuidados paliativos em pacientes diagnosticados com câncer em fase terminal?

Para responder a questão problema foram elencados os seguintes objetivos: Investigar a importância das atribuições da enfermagem e os cuidados paliativos em pacientes diagnosticados com câncer em fase terminal com base em artigos publicados online; verificar através de um estudo teórico e bibliográfico o número de pacientes diagnosticados com câncer em fase terminal; e narrar os resultados coletados em tabulação por meio de estudos bibliográficos das literaturas referente ao tema em questão.  

2. MATERIAIS E MÉTODO

Para alcançar os objetivos propostos e responder a questão problema, foram realizados estudo teórico e bibliográfico por meio de uma investigação sobre o tema em questão, através da abordagem qualitativa e com procedimentos técnicos narrativo. De acordo com Andrade (2015) a abordagem qualitativa em uma pesquisa que, procura compreender de maneira aprofundada, diferentes aspectos relacionados aos fenômenos sociais, também possuem a facilidade de poder descrever a complexidade de um determinado problema levantado.

Segundo Andres et al. (2021), a revisão narrativa das demais revisões, permite a inclusão de outras pesquisas de métodos diversos buscando um conhecimento mais amplo da literatura para conhecer e entender o fenômeno estudado.

Para a seleção dos artigos foi realizado busca online, em periódicos acessadas as seguintes bases de dados: Biblioteca virtual em saúde (BVS), oncologia, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Biblioteca Eletrônica Científica online (SCIELO), Instituto Nacional do Câncer Jose Alencar Gomes da Silva (INCA), Organização Mundial da Saúde (OMS) e Google Acadêmico.

A questão problema norteadora da pesquisa foi: Qual a importância das atribuições dos profissionais de enfermagem nos cuidados paliativos junto aos pacientes diagnosticados com câncer em fase terminal?

Os descritores aqui foram pesquisados na plataforma dos Descritores em Ciências da Saúde (http://decs.bvs.br/): Enfermagem; Cuidados Paliativos; Pacientes; Câncer; oncologia.

Dessa forma, a coleta dos dados se deu por meio de publicações atuais, dos últimos 7 (sete) anos, entre janeiro de 2018 à março de 2024, sobre o assunto, tendo como critérios de inclusão, artigos científicos publicados no idioma em português, artigos em sua versão na íntegra, artigos originais que englobassem os objetivos propostos e abordassem os descritores em consonância com tema em questão.

Quanto os critérios de exclusão, foram os artigos que não apresentam a temática, artigos que não se relacionam aos objetivos desta pesquisa, a inacessibilidade do texto completo por via eletrônica ou impressa; trabalhos escritos em outras línguas; e trabalhos que não contemplam a assistência de enfermagem e cuidados paliativos em pacientes diagnosticado com câncer em fase terminal.

Para revisão de literatura, as amostras dos dados coletados foram por meio dos estudos teóricos e bibliográficos que foram selecionados e tabulados contemplando os seguintes critérios:  nomes do autor ou autores; ano de publicação; título; periódicos ou fonte dos dados; objetivo do artigo.

Quanto aos aspectos éticos, conforme definido na Resolução CNS 466/2012, o presente estudo não será submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) uma vez que, por se tratar de uma revisão bibliográfica, não envolve seres humanos tampouco utiliza dados relativos aos sujeitos ou descrições sobre situações assistenciais, que coloca pessoas em situações de risco nem exposição.

Assim, após a investigação do tema obteve-se uma amostra final de 14 artigos, distribuídos nas bases de dados selecionadas, após a aplicação da questão norteadora e dos critérios de inclusão e exclusão previamente estabelecidos, que respondiam diretamente o objetivo do estudo.

3. REVISÃO DE LITERATURA

3.1 PACIENTE DIAGNOSTICADO COM CÂNCER

O câncer é uma doença de dimensão global com variações de incidência, mortalidade e sobrevida entre regiões, países e também entre áreas geográficas de um mesmo país. A incidência é crescente em todo Brasil e no mundo, especialmente nas nações de baixa e média renda. Na América do Sul, até 2040, as projeções indicam aumento nesta taxa acima de 65% em relação a 2020 (FERNANDES; WÜNSCH-FILHO, 2023).

Para Oliveira et al., (2022) o câncer é um termo que abrange vários tipos de doenças malignas, que têm em comum o crescimento desordenado de células, que podem invadir tecidos adjacentes ou órgãos a distância. As causas pelas quais a incidência e a mortalidade do câncer estão crescendo rapidamente são complexas, mas refletem o envelhecimento e o crescimento populacional, bem como as mudanças na distribuição e prevalência dos principais fatores de risco associados às sociedades desenvolvidas, como alimentação industrializada, tabagismo, obesidade e sedentarismo.

No Brasil, o câncer é considerado a segunda principal causa de morte, sendo o primeiro lugar ocupado pelas doenças cardiovasculares, e estima-se, a ocorrência de 450 mil casos novos, excluindo os de câncer de pele não melanoma. Os tipos de câncer mais incidentes, à exceção do câncer de pele não melanoma, entre os homens serão de próstata, cólon e reto, pulmão, estômago e cavidade oral, enquanto nas mulheres serão os cânceres de mama, cólon e reto, colo do útero, pulmão e tireoide (OLIVEIRA, et al., 2022).

A estimativa para o Brasil, d e acordo Silva et al. (2020) com dados do Instituto Nacional de Câncer – INCA, é que 420 mil casos novos de câncer sejam diagnosticados, com exceção o câncer de pele não melanoma, com incidência de 170 mil casos novos por 100 mil habitantes. Os tipos de câncer mais prevalentes em homens serão próstata (31,7%), pulmão (8,7%), intestino (8,1%), estômago (6,3%) e cavidade oral (5,2%) e nas mulheres, os cânceres de mama (29,5%), intestino (9,4%), colo do útero (8,1%), pulmão (6,2%) e tireoide (4,0%).

No Brasil, as estimativas para 2040 projetam aumentos de mais de 60% nos casos novos e mais de 70% nas mortes. O termo câncer inclui centenas de doenças, para as quais há inúmeros fatores de risco que requerem ações de prevenção pertinentes. A característica multifatorial da doença torna difícil a tarefa de investigar o papel de fatores causais específicos, pois múltiplos agentes estão simultaneamente envolvidos e agem de forma interativa no processo da carcinogênese (FERNANDES; WÜNSCH-FILHO, 2023).

Segundo Santos, et al., (2022) no Brasil, o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) estimou, para cada ano do triênio 2020-2022, 66.280 novos casos de câncer de mama. Excetuando-se os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama será o mais incidente nas mulheres das regiões Sul (71,16/100 mil), Sudeste (81,06/100 mil), Centro-Oeste (45,24/100 mil) e Nordeste (44,29/100 mil); apenas na região Norte será o segundo mais incidente (21,34/100 mil). As maiores taxas de incidência, portanto, serão observadas nas regiões de maior desenvolvimento socioeconômico do país.

No Brasil, Silva, et al. (2023) destacaram que, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), no ano de 2020, houve uma incidência de 309.750 casos de câncer na população masculina, sendo a primeira causa o câncer de próstata, com 65.840 novos casos (29,2% do total), havendo 121.686 mortes, e a primeira causa de morte foi o câncer de traqueia, brônquios e pulmão, que vitimou 16.733 (13,8%); já na população feminina houve a incidência de 316.280 casos e a primeira causa é o câncer de mama, havendo 66.280 novos casos, que também é a primeira causa de morte dessa população, com 18.068 (16,4%) mortes, de um total de 110.334 mortes em mulheres no Brasil.

De acordo com Sousa, et al., (2022) o câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores malignos que podem espalhar- se para outras regiões do corpo.

É uma doença caracterizada por altas taxas de prevalência entre pessoas de ambos os sexos, incluindo todas as faixas etárias e, por essa razão, tem representado uma das principais causas de mortalidade em todo o mundo. Aliado a isso, o fato de ser uma doença crônica com prognóstico muito desfavorável na maioria das vezes, o conhecimento a respeito do diagnóstico de câncer exacerba uma série de reações comportamentais, emocionais e psicológicas negativas, tanto nos pacientes como em seus familiares, principalmente quando vem à tona a ideia de finitude mediante a possibilidade da morte e da invalidez (SOUSA, et al., 2022).

Os pacientes diagnosticados com câncer enfrentam vários lutos, como: a perda da plenitude de sua saúde física, a sensação de vulnerabilidade e até mesmo a perda do domínio sobre a própria vida. Os estágios emocionais propostos, perante a doença terminal podem referenciar também as diversas fases dessa enfermidade e são importantes para compreender-se os dilemas aos quais estarão submetidos os pacientes oncológicos a partir do momento de enfrentamento da situação em questão (SOUSA, et al., 2022).

Das doenças crônicas degenerativas, segundo Xavier; Santos (2019) o câncer é uma das que mais trazem transtorno aos pacientes em fase terminal e seus familiares. Sofrimentos de diversas dimensões acometem tanto os portadores da doença como seus familiares. Assim o enfermeiro ao entender o impacto do câncer nos indivíduos em estado terminal é essencial para estabelecer cuidados paliativos. Dentro dessa perspectiva o próximo tópico será narrado sobre as atribuições dos profissionais de enfermagem e os cuidados paliativos aos pacientes em fase terminal diagnosticado com câncer.

3.2 AS ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

A Organização Mundial em Saúde e o Instituto Nacional do Câncer, dizem que caso pacientes portadores de doença crônica, evolutiva e progressiva, que não possuem terapêutica curativa e que supostamente terá um período de vida pré-determinado, é um paciente que pode receber os cuidados paliativos, este é encaminhado para uma equipe multiprofissional, composta por médicos, enfermeiros, nutricionistas, assistentes sociais, psicólogos, fonoaudiólogos e farmacêuticos, em prol do bem-estar de cada paciente ofertando as necessidades biopsicossociais de cada (NOGUEIRA, et al. (2021).

Em vista disso, o enfermeiro como membro da equipe multiprofissional paliativa, pode atuar das seguintes formas: plano terapêutico ou na gerência de cuidados, além de compreender as necessidades de cada paciente diagnosticado com CA em fase terminal, o enfermeiro pode estar fazendo um trabalho com a família, com uma visão holística e humanizada aplicando a sistematização da assistência de enfermagem, a fim de organizar, planejar e implementar toda a operacionalização dos processos de acordo com cada procedimento, permitindo ao indivíduo o controle sobre sua vida e doença (BRASIL, 2018).

No Brasil, a consulta de enfermagem surgiu na década de 1960, sendo legalizada em 25 de junho de 1986, por meio da Lei nº 7.4987, que regulamentou o exercício de enfermagem, estabelecendo essa atividade como de responsabilidade exclusiva do enfermeiro. O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), no ano de 1993, por meio da Resolução nº 159, estabeleceu a obrigatoriedade da realização da consulta de enfermagem em instituições públicas e privadas (BRASIL, 2022).

No atendimento de enfermagem, as atribuições são: realizações de planejamento e a implementação, elaborados conjuntamente com os pacientes de forma personalizada. Tais práticas garantem o atendimento das necessidades particulares dos indivíduos. Assim, o papel do enfermeiro em cuidados paliativos é baseado na promoção da maior autonomia possível do paciente, para que ele mantenha a dignidade até a morte, além de auxiliar o paciente na aceitação do diagnóstico, no convívio com a doença e no apoio à família nos períodos anteriores e posteriores à morte (BRASIL, 2022).

Assim, a enfermagem como membro integrante da equipe multiprofissional paliativa, em um serviço pode atuar tanto no plano técnico terapêutico, ou na gerência de cuidados quanto na compreensão da natureza humana, direcionando a atenção para as necessidades holísticas do paciente e da família, planejando e implementando ações que permitam ao indivíduo o máximo controle sobre sua vida e doença (Andrade et al., 2019).

Em relação à assistência que prestada ao paciente pelo profissional em enfermagem, Andres, et al. (2021) destacam-se, a conversa como um método importante, principalmente quando não há mais chances de cura. A comunicação age associada diretamente com a humanização, possibilitando ao enfermeiro e o paciente e até mesmo aos familiares, de maneira holística, uma positiva troca de conhecimentos e experiências na qual o objetivo principal também é preservar a saúde mental do paciente para que ele seja capaz de manter-se equilibrado e calmo, buscando tornar esse momento o mais leve possível (Pacheco, et al. 2020).

A consulta de enfermagem representa um marco histórico para a profissão, retratando a autonomia dos profissionais. No atendimento de enfermagem, são realizados o planejamento para a implementação de projetos terapêuticos singulares, elaborados conjuntamente com os pacientes e seus familiares de forma personalizada. Tais práticas garantem o atendimento das necessidades particulares dos indivíduos, conforme mostra os dados tabulados no quadro abaixo (BRASIL, 2022).

As amostras dos dados coletados se encontram, na base dos bancos de dados na Biblioteca virtual em saúde (BVS), oncologia, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Biblioteca Eletrônica Científica online (SCIELO), Instituto Nacional do Câncer (INCA), Organização Mundial da Saúde (OMS), responde a questão norteadora problema e os objetivos elencados. Os periódicos foram selecionados e tabulados conforme mostra o quadro abaixo, contemplando os seguintes critérios:  nomes dos autores ou autor; ano de publicação; título; periódicos ou fonte dos dados; objetivo do artigo.

Quadro 1: Artigos Científicos sobre os cuidados paliativos da enfermagem com pacientes em fase terminal diagnosticado com câncer.  

Nome dos autoresAnoTítuloPeriódicosObjetivo do Artigo
1 – ANDRADE, C.  G. de. et al.2022Cuidados paliativos e comunicação: uma reflexão à luz da teoria do final de vida pacífico.Scielo/ Cogitare Enfermagem  Analisar a contribuição do cuidado de enfermagem, com ênfase na comunicação, para o paciente sob cuidados paliativos na fase terminal e seus familiares.
2 – ANDRES, S.  C. et al.2021Assistência de enfermagem aos pacientes em cuidados paliativos.Rev. Pesquisa, Sociedade e DesenvolvimentoDescrever o conhecimento do profissional enfermeiro na assistência para melhoraria da qualidade de
vida, alivio da dor e sofrimento dos pacientes em cuidados paliativos.
3 – FERNANDES, G. A.; WÜNSCH-FILHO, V.2023Ocupação e câncer no Brasil: um desafio perene.Revista brasileira saúde ocupacionalIdentificar e sintetizar o conhecimento sobre exposição ocupacional e câncer, com ênfase na produção científica brasileira
 4 – FONSECA, L. dos S. et al.2022Atuação do Enfermeiro em Cuidados Paliativos na Atenção Primária à Saúde:Revista Brasileira de CancerologiaAnalisar e sintetizar a produção científica relacionada à assistência do enfermeiro ao indivíduo em CP nas APS.
5 – GOMES, M. I.; GOMES, I.  2019Cuidados paliativos: relação eficaz entre equipe de enfermagem, pacientes oncológicos e seus familiaresPortal Regional da BVS/ Revista Rede de Cuidados em Saúde.Destacar a importância da comunicação na relação entre família equipe de enfermagem e pacientes em finitude; ressaltar a relevância dos familiares na habilidade e presteza da assistência estabelecida ao doente oncológico em cuidados paliativos
6 – OLIVEIRA, J.C. de S. et al.2022Incidência e mortalidade pelos principais tipos de câncer no município de Cuiabá, Mato Grosso, entre os anos de 2008 e  Revista Brasileira de Epidemiologia     Analisar a tendência temporal das taxas de incidência e mortalidade por câncer de próstata, de mama, colorretal, de pulmão, do colo de útero, de estômago e de laringe entre residentes no município de Cuiabá, Mato Grosso, entre 2008 e 2016.
7 – PACHECO, Lilia da Silva Pinheiro. et al.2020O processo de comunicação eficaz do enfermeiro com o paciente em cuidados paliativos.Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimentoidentificar na literatura a importância da comunicação efetiva e afetiva no cuidado de enfermagem no paciente em cuidados paliativos.
8 – NOGUEIRA, C. M. C. et al.   2021Atuação do Enfermeiro nos Cuidados Paliativos de Pacientes Oncológicos.Investigação, Sociedade e DesenvolvimentoDestacar a importância da atuação do enfermeiro, junto aos pacientes oncológicos em cuidados paliativos.
 9 – SILVA, F. C. F. et al.2020Assistência de enfermagem a pacientes com câncer em cuidados paliativos: Revisão integrativa. Revista Enfermagem Atual.Identificar na literatura quais são as evidências científicas sobre os cuidados paliativos realizados pelos enfermeiros ao paciente com câncer.
10 – SILVA, S.  R. et al.2023O papel da Enfermagem em Cuidados Paliativos com Pacientes Oncológico em Estado Terminal:Portal Regional da BVS/ Revisão de Literatura. Revisa.Identificar o papel da enfermagem em Cuidados Paliativos aos pacientes oncológicos em estado terminal, com base na literatura recente
 11 – SANTANA, N.  de F.; COSTA, M.  F.2019A visão do enfermeiro em relação aos cuidados paliativos em oncologia.Revista Científica de Enfermagem.Conhecer com base na literatura cientifica, a visão do enfermeiro em relação ao desenvolvimento dos cuidados paliativos.
 12 – SANTOS, T. B. dos. et al.2022Prevalência e fatores associados ao diagnóstico de câncer de mama em estágio avançado.Ciência & Saúde Coletiva   Investigar a prevalência e os fatores associados ao diagnóstico de câncer de mama em estágio avançado entre mulheres assistidas em hospital especializado.
13 – SOUSA, W. C. dos S. et al.2022Câncer: impacto do diagnóstico na vida dos pacientesRevista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento Investigar o impacto do diagnóstico de câncer em pacientes adolescentes, adultos e idosos e sua repercussão no tratamento.
 14 – XAVIER, C. de L. F.; SANTOS, S. V. F.2019Atuação do enfermeiro nos cuidados paliativos ao paciente oncológico. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do ConhecimentoAvaliar a importância da atuação do Enfermeiro junto ao paciente oncológico, como integrante da equipe dos cuidados paliativos e humanizar o atendimento em conjunto com demais profissionais e familiares.
Fonte: autoria da acadêmica – GOIS, Nicoli Kettlin da Silva, 2024.

Após a investigação das literaturas selecionadas sobre o tema da pesquisa, observou-se que a enfermagem nos cuidados paliativos com pacientes diagnosticados com câncer em fase terminal, tem o papel fundamental em promover um cuidado humanizado para o alívio da dor e sofrimento, promovendo conforto e uma melhor qualidade de vida do paciente.

A investigação dos estudos possibilitou visualizar como se dão os cuidados de enfermagem a pacientes com câncer na fase terminal, em cuidados paliativos, tendo como maior prevalência o alívio da dor e dos sintomas, e promoção da qualidade melhor de vida dos pacientes.

3.3 CUIDADOS PALIATIVOS EM PACIENTE TERMINAL

Os estudos evidenciaram que os cuidados paliativos da enfermagem em pacientes em pacientes diagnosticado com câncer em fase terminal, estão centrados no paciente e na família, com o objetivo de controlar e aliviar o sofrimento físico, psicossocial e espiritual, a fim de produzir um cuidado ideal. Segundo Silva et al. (2020) o enfermeiro é o principal responsável pelo conforto e pela qualidade da assistência que é prestada, visto que a humanização é fundamental durante os cuidados paliativos.

O conceito de cuidados paliativos foi redefinido em 2002 pela Organização Mundial em Saúde – OMS, tem como objetivo melhorar a qualidade de vida dos pacientes e da sua rede de apoio, aliviar o sofrimento, tratar a sintomatologia física, social, psicológicos e espirituais, a partir da promoção do cuidado e identificação de forma precoce, avaliação e estabelecimento do tratamento (NOGUEIRA, et al. (2021).

Cuidados Paliativos, segundo Andres et al. (2021) é um termo recente, e é aplicado para o conceito de cuidados para designar a ação conjunta multiprofissional, a pacientes sem chances de sobreviver, ao tratamento convencional. O termo paliativo é originado do latim palliun que significa proteção, ou seja, proteger aqueles aos quais a medicina curativa não consegue curar.

De acordo com a Resolução 41 de outubro de 2018 “Dispõe sobre as diretrizes para a organização dos cuidados paliativos, à luz dos cuidados continuados integrados, no âmbito Sistema Único de Saúde (SUS)”. A resolução recomenda que seja identificada as prioridades da pessoa doente quanto ao cuidado e tratamento que receberá. A resolução define ainda, que os CP devam estar disponíveis em toda a rede de saúde: atenção básica, domiciliar, hospitalar incluindo a rede de urgência e emergência (BRASIL, 2018).

O âmbito dos cuidados paliativos, Andres et al. (2021) destacaram que, é uma esfera da assistência que está em constante construção, a enfermagem vem ofertando inúmeros cuidados primordiais para a população nessas condições. Através da padronização de linguagem o profissional de enfermagem precisa possuir um raciocínio clínico sagaz a fim de reconhecer as respostas humanas de grande complexidade que esse usuário possa requerer, com intuito de direcionar o cuidado prestado e as orientações oferecidas o mais próximo possível de suas necessidades.

Os Cuidados Paliativos, segundo Silva, et al. (2023) traduzem a assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, onde o profissional em enfermagem se destaca, por estar presente em tempo integral junto ao paciente. Assim, os CP têm como objetivo melhorar e dar qualidade de vida a pessoa e a seus familiares mediante a uma doença que ameace a vida, através da prevenção e alívio do sofrimento, por meio da identificação precoce, avaliação impecável e tratamento da dor e demais sintomas de características físicas, psicológicas, sociais e espirituais.

Segundo Andres et al. (2021) a enfermagem no processo de morte está acompanhada diariamente da aflição e angústia destes pacientes e de seus familiares, em alguns momentos, a enfermagem pode se sentir impotente, ou despreparada, pois muitas vezes, apenas aprendeu a cuidar para cura. Dessa forma, o enfermeiro é um dos profissionais de saúde que mais compõem a equipe de CP e tem como principal propósito garantir de maneira séria a qualidade de vida para os pacientes nessas condições, os quais são acometidos por doenças que ameacem sua vida e causem angústia aos seus familiares.

Entretanto Silva, et al. (2020) ressaltaram que, o enfermeiro, em sua atuação profissional, pode ofertar condições favoráveis ao bem-estar do paciente fora de possibilidade de cura, assim como prover conforto, cuidados básicos e fisiopatológicos e dar atenção aos anseios, desejos e vontades dos pacientes nos cuidados paliativos. O enfermeiro está diretamente ligado ao paciente em cuidados paliativos, tendo assim o dever de compreender as necessidades de cada paciente, dando apoio e assistência para o enfrentamento da doença.

Uma das atribuições apontam Pacheco, et al. (2020) do profissional em enfermagem com relação aos cuidados paliativos com pacientes diagnosticado câncer em fase terminal é a comunicação, pois esta é uma ferramenta extremamente relevante no processo de cuidar, principalmente quando se trata de paciente terminal, no sentido de fortalecer o vínculo entre paciente e profissional, estimular o paciente a verbalizar anseios, preocupações e dúvidas acerca da situação clínica, dar oportunidade ao paciente e ao familiar de verbalizar preferências no atendimento e ajudá-los na tomada de decisões.

A enfermagem vivencia e compartilha momentos de amor, compaixão, e junto com o paciente aprende que é possível ter uma morte digna, proporcionando a certeza de que não estará sozinho no momento da morte, oferecendo um cuidado holístico e humanizado, controlando a dor e outros sintomas, e assim possibilitar ao paciente que uma morte tranquila e digna por seu direito (SILVA, et al. 2020).

No entanto, Pacheco, et al. (2020) destacaram que, é possível perceber que a comunicação esclarecida de forma coerente ao paciente em cuidados paliativos, auxilia na sua autonomia e nas decisões que ele precisará tomar em relação a seu tratamento e no tempo que ainda terá de vida. É de fundamental importância que, o enfermeiro sabe como agir emocionalmente e direcionar. Podendo então vivenciar momentos de sua fase terminal e apenas cuidar e mostrar se tem sentimentos de carinho, mostrando competência e profissionalismo, tendo que enfrentar um grande desafio diante do paciente em fase terminal.

Segundo Andrade et al. (2022) a comunicação, verbal e não verbal entre o paciente e sua família é um componente essencial do cuidado no fim da vida, porque possibilita identificar as reais necessidades do paciente com agilidade e compreensão. Essa é uma forma de proporcionar uma assistência terapêutica especial, promovendo o conforto e a paz, que são necessários nessa fase para integralizar e humanizar o cuidado

Entretanto, Pacheco, et al. (2020) afirmam que nos cuidados paliativos, é de suma importância que o enfermeiro procura transmitir segurança e confiabilidade aos pacientes em cuidados paliativos, cria elos através da comunicação, busca o diálogo, utiliza a comunicação como estratégia primordial para o seu cuidar, objetivando assim, minimizar o sofrimento no período de finitude de vida, buscando assim, a sua qualidade de vida e de seus familiares.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base na pesquisa, investigou-se a importância da enfermagem nos cuidados paliativos em pacientes com câncer na fase terminal, pois o profissional enfermeiro é o responsável na aplicação dos cuidados e bem-estar do paciente oncológico sem possibilidades de cura.  Sua rotina de ofertar conforto ao paciente, além de favorecer o cliente, também proporciona aos familiares e cuidadores, fortalecendo todos os vínculos e a
qualidade de vida de todos.

Assim, o enfermeiro é primordial no cuidado paliativo, de modo que ele precisa ter um conhecimento elevado para assistir integralmente este paciente e ainda oferecer o suporte aos familiares, sobrecarga de trabalho, frustração e dificuldade de lidar com a morte. Este profissional, lidando diretamente com situações de sofrimento, além de todo desafio de sua carreira, pode ser atingido por conta do envolvimento emocional com o paciente.

Como sugestão para pesquisas futuras, torna-se necessário a adaptação da prática em saúde oferecida pela equipe de enfermagem envolvida no cuidado do paciente diagnosticado e em tratamento do câncer, observou-se a necessidade de pesquisas nesse tema, criação de novos protocolos, melhoria nos insumos e medicamentos para o tratamento, conscientização
da população e uma educação continuada para os profissionais de enfermagem no quesito de cuidados paliativos, com a finalidade de obter a melhor assistência qualificada e
eficaz ao paciente com câncer em cuidados paliativos na fase terminal.

Assim os objetivos elencados foram alcançados, por meio da pesquisa bibliográfica, pois verificou-se, a fundamental importância das atribuições da enfermagem e os cuidados paliativos em pacientes diagnosticados com câncer em fase terminal. O qual, uma das atribuições do enfermeiro é agir procurando prevenir e amenizar o sofrimento através da avaliação, identificação precoce, e controle da dor em todos os aspectos. O enfermeiro que atua nos cuidados paliativos, em relação a esta e demais atribuições que lhe pertencem, age como um solucionador, então, tem por papel avaliar toda necessidade não completada, e sugerir soluções para elas. As necessidades psicossociais e espirituais não deixem de ser uma delas, então devem ser propostos e executados suportes para estas.

O estudo mostrou que, entre o profissional em enfermagem e o paciente com câncer, é fundamental o ato de comunicação efetiva e afetiva, o diálogo exerce função fundamental para o relacionamento interpessoal entre enfermeiro e paciente já que não se tem como falar de comunicação sem citar acolhimento e humanização que são um dos pilares da assistência em enfermagem ao paciente em paliação instrumentalizando todo o processo de cuidados relacionado e direcionado ao paciente em fase terminal.

Verificou-se, por meio dos estudos a fundamental importância da atribuição da enfermagem aos pacientes diagnosticados com câncer em fase terminal, pois o papel da enfermagem nos cuidados paliativos procura transmitir segurança e confiabilidade aos pacientes, criando elos através da comunicação, na busca do diálogo, utilizando a comunicação como estratégia primordial para o seu cuidar, objetivando assim, minimizar o sofrimento no período de finitude de vida, buscando assim, a sua qualidade de vida e de seus familiares.

Espera-se que esta pesquisa contribua com informações para um cuidado assistencial correto e a prática do enfermeiro no que tange os cuidados paliativos, para que a partir disso, implementações de melhoria no tratamento seja ofertado ao paciente terminal e que o profissional consiga desenvolver o seu trabalho de forma segura e eficaz.

Conclui-se, que os cuidados paliativos e a enfermagem estão ligados diretamente, pois este é quem consagra a humanização e respeito ao paciente, que terá um final de vida um pouco mais confortável com melhor qualidade de vida. O enfermeiro tem um papel fundamental para a promoção do cuido paliativo como na aceitação do diagnóstico e auxilio para conviver com a doença, prestando assistência integral ao usuário e a todos envolvidos com o doente.

REFERÊNCIAS

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¹Acadêmico (a) do Curso de Graduação Bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário UNINORTE, Rio Branco – Acre.
2Docente do Curso de Graduação Bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário UNINORTE, Rio Branco – Acre.