A EFICÁCIA DOS PESSÁRIOS VAGINAIS NA QUALIDADE DE VIDA: REVISÃO DE LITERATURA

THE EFFICACY OF VAGINAL PESSARIES ON QUALITY OF LIFE: LITERATURE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11181391


Jandeson Bentes Moreira¹; Orleane Oliveira de Oliveira²; Rebeca de Lima Gomes³; Arenice Lucas Ramires; Thaiana Bezerra Duarte.


RESUMO

Introdução: Os pessários são dispositivos inseridos na vagina ou reto para suporte de órgãos prolapsados, controle da incontinência urinária ou até contracepção. São amplamente utilizados na ginecologia e urologia, oferecendo uma alternativa menos invasiva aos procedimentos cirúrgicos. Ao longo dos anos, esses dispositivos evoluíram tecnologicamente, proporcionando benefícios significativos na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Objetivo: Verificar a eficácia do uso do pessário no tratamento de prolapsos de órgão pélvicos. Materiais e Métodos: Este estudo é uma revisão de literatura que utilizou as bases de dados PUBMED e SCIELO, com busca realizada em março de 2024. Os critérios de inclusão abrangiam estudos de intervenção em mulheres que utilizaram pessários e que tiveram sua qualidade de vida verificada. Resultados: Os seis estudos revisados, predominantemente conduzidos fora do Brasil, empregaram diversas metodologias, como ensaios clínicos randomizados e estudos observacionais. Eles concluíram que o uso de pessários, independentemente do tipo (anelar, cubo ou ambos), é eficaz na melhoria dos sintomas e da qualidade de vida em pacientes com prolapsos de órgãos pélvicos. Comparativamente, tanto o pessário quanto a cirurgia apresentaram resultados favoráveis, com vantagens específicas para o pessário, como a prevenção de complicações cirúrgicas. Conclusão: os objetivos do estudo foram alcançados ao confirmar a eficácia do pessário no tratamento de prolapsos de órgãos pélvicos. Recomenda-se, no entanto, que futuras pesquisas brasileiras na área de fisioterapia abordem a eficácia do uso de pessário.

Palavras-chave: Prolapso; Pessário; Fisioterapia; Tratamento.

ABSTRACT

Introduction: Pessaries are devices inserted into the vagina or rectum to support prolapsed organs, control urinary incontinence or even contraception. They are widely used in gynecology and urology, offering a less invasive alternative to surgical procedures. Over the years, these devices have evolved technologically, providing significant benefits in improving patients’ quality of life. Objective: To verify the effectiveness of using pessaries in the treatment of pelvic organ prolapse. Materials and Methods: This study is a literature review that used the PUBMED and SCIELO databases, with a search carried out in March 2024. The inclusion criteria covered intervention studies in women who used pessaries and who had their quality of life checked. Results: The six studies reviewed, predominantly conducted outside Brazil, employed various methodologies, such as randomized clinical trials and observational studies. They concluded that the use of pessaries, regardless of the type (ring, cube or both), is effective in improving symptoms and quality of life in patients with pelvic organ prolapse. Comparatively, both the pessary and surgery showed favorable results, with specific advantages for the pessary, such as the prevention of surgical complications. Conclusion: the objectives of the study were achieved by confirming the effectiveness of the pessary in the treatment of pelvic organ prolapse. It is recommended, however, that future Brazilian research in the area of ​​physiotherapy addresses the effectiveness of using pessaries.

Keywords: Prolapse; Pessary; Physiotherapy; Treatment.

1. INTRODUÇÃO

Pessário é um dispositivo inserido na vagina ou reto para dar suporte a órgãos prolapsados, controlar incontinência urinária ou até mesmo para evitar a gravidez (Barros et al., 2019). Sua aplicação abrange desde o tratamento de condições ginecológicas comuns, como prolapso uterino, até casos mais complexos de incontinência urinária ou fecal (Bergman et al., 2021).

Nos últimos anos, esses dispositivos emergiram como uma solução importante para uma variedade de condições clínicas, especialmente no campo da ginecologia e urologia (Dua et al., 2018).

Esses dispositivos, que remontam a séculos atrás em sua forma mais rudimentar, evoluíram significativamente com avanços na tecnologia e na compreensão na área de saúde (Fernandes et al., 2020).

Os benefícios principais dos pessários em termos de melhoria da qualidade de vida dos pacientes, são a redução de sintomas, bem como evitar procedimentos cirúrgicos invasivos. Também é importante mencionar as limitações dos pessários, como possíveis efeitos colaterais, desconforto ou necessidade de manutenção regular (Albuquerque et al., 2016). 

Entre os benefícios do pessário, a melhora na qualidade de vida e nas atividades de vida diária são inúmeros. Uma revisão sistemática incluindo sete artigos relacionados ao pessário e à qualidade de vida concluiu que o pessário produziu um efeito positivo na saúde da mulher. No entanto os autores sugeriram que mais estudos fossem necessários devido à carência de pesquisas relacionada ao assunto abordado (Albuquerque et al., 2016). 

Nota-se que, diante dos diferentes tipos de pessários, suas aplicações clínicas e os desafios associados à sua utilização, ainda se faz necessário estudos de revisão que elucidem tais questões.  

Nesse sentido, o objetivo deste estudo é verificar a eficácia do uso do pessário no tratamento de prolapsos de órgão pélvicos. E os objetivos específicos são, verificar a qualidade de vida diária, identificar a possibilidade do adiamento das cirurgias invasivas, redução da incontinência urinaria, melhorar a função sexual, pressão pélvica, diminuir o quadro álgico.

2. MATERIAL E MÉTODOS

Este estudo é uma revisão de literatura. As bases de dados que foram utilizadas foram PUBMED e SCIELO. Foram usadas palavras chaves: Prolapso; Pessário; Fisioterapia; Tratamento; Mulher; Qualidade de Vida nos idiomas, inglês e espanhol. A busca na base de dados foi realizada em março de 2024.

Os critérios de Inclusão foram: estudos de intervenção em mulheres que utilizaram pessário e que foram verificadas a qualidade de vida com a utilização dos pessários. Os critérios de Exclusão foram: estudos duplicados, estudos que foram publicados anteriormente a 2011, mulheres grávidas e em idiomas diferentes a de inglês e espanho.

3. RESULTADOS

Foram encontrados 221 estudos, destes, 100 foram excluídos pois eram duplicados, 60 foram descartados na leitura de títulos e resumos, na leitura na integra foram descartados 10 pois foram publicados anteriormente a 2011, 45 foram descartados pois eram sobre pessários em mulheres gravidas. Dessa forma, essa revisão foi composta   de 06 artigos, que estão descritos na figura 1- fluxograma, no Quadro 1 – Síntese dos estudos encontrados e nos gráficos nas figuras 2,3 e 4 estão descritas as idades das mulheres que usaram os pessários, tipos de questionários utilizados nos estudos e os modelos de pessários.

Figura 1 – Fluxograma

Fonte: autoria própria (2024).

Quadro 1 – Síntese dos estudos encontrados.

Autor e anoTipo de estudoObjetivoInstrumento da coleta de dados/intervençãoResultado
Zeiger et al. 2022Estudo observacional, longitudinal prospectivoAvaliar o impacto e a eficácia do uso de péssario vaginal na qualidade de vida em mulheres com POP.Foram aplicados questionários ICIQ-VS e o SF-12 na primeira consulta e após 6 meses em um total de 88 mulheres com idade média de 71,5 anos.O uso do péssario vaginal apresentou eficácia de alto nível de satisfação e impacto positivo na melhora dos sintomas vaginais, sexuais e qualidades de vida.
Aimjirakul et al. 2022Estudo prospectivoComparar os efeitos do pessario vaginal associado à cirurgia na qualidade de vidaForam submetidas ao estudo 72 mulheres com idade média de 66,44 anos e aplicado questionários (ICIQ-VS) e P-QOL. Foram utilizados pessario do tipo anel em 36 pacientes e 36 optaram pela cirurgiaHouve melhora nos sintomas do Prolapso e na qualidade de vida quando tratadas com pessario ou cirurgia entre 1 e 6 meses após o tratamento.
Coelho et al. 2018Estudo prospectivo e observacionalAvaliar a qualidade de vida após a inserção do péssario para POP.Foram aplicados os questionários SF-36 e o ICIQ-VS. Foi introduzido o péssario de anel por 6 meses em 19 mulheres com idades média de 76 anos.O uso do péssario por 6 meses em mulheres com prolapso genital melhorou a qualidade de vida.
  Limbutara et al (2023)  Ensaio clínico randomizado  Avaliar o alcance de metas autodeterminadas em participantes com POP que receberam TMAP em comparação com uso de péssario vaginal.Foram randomizadas e alocadas 40 participantes com idade média de 68,8 anos para uso de pessario gellhorn ou TMAP. Foi preenchido questionarios P-QOL e PISQ-IR e usado pessario do tipo anelar com ou sem suporte no período de 0 a 6 semanas.Pacientes com POP que receberam tratamento com pessario apresentou maior cumprimento de metas e melhor qualidade de vida do que as mulheres que receberam o TMAP.
Nemeth et al. 2023Estudo de coorte prospectivoAvaliar a satisfarão do uso do pessario tipo cubo e qualidade de vida a longo prazo (5 anos) em mulheres com POP sintomático.Foram incluídas 185 mulheres com idade média de 61 anos pacientes sintomáticas com POP receberam um pessario tipo cubo e completou com um questionário (PGI-I) que foram respondidos de forma on-line (e-mail) ou por telefone.Pacientes relatam alta taxa de satisfação em relação aos sintomas e qualidade de vida 5 anos após a adaptação inicial.
Nebel et al 2022Observacional prospectivoAvaliar a satisfação, melhora dos sintomas de POP em 1 e 6 meses após a adaptação do pessario.Foram incluídas no estudo 190 mulheres com idade média de 66,7 anos tendo a disposição os tipos de pessario, anel, cubo, prato e dounot. Responderam a questionários PFDI-20, ICIQ-SF, PISQ-12, USP e PFIQ-7O resultado principal foi alcançado mostrando satisfação global dos pacientes com conforto e a sensação de bem-estar.
Fonte: autoria própria (2024).

Outro dado importante extraído dos resultados dos artigos, é a média de idade que as mulheres incluídas nos critérios de seleção, são elas: 66,7, 68,8, 61, 76, 66,44 e 71,5 anos de idade (Figura 2).

Figura 2 – Demonstrativo da idade das pacientes envolvidas nos estudos.

Fonte: autoria própria (2024).

A partir da análise feita nas obras encontradas, foi possível definir o percentual dos tipos de pessários que foram citados nos estudos, dentre eles: Cubo, Anel, Gelhorn. Os pessários tipo anelar e tipo Gelhorn foram os mais citados nas obras, cada um com 32%, citados nas obras de Nebel et al. (2022), Limbutara et al. (2023) e Coelho et al. (2018).

Figura 3 – Tipos de pessários delineados nos estudos.

Fonte: autoria própria (2024).

Com relação aos tipos de questionários que foram utilizados nos estudos, foram citados: PFDI-20, ICIQ-SF, PISQ-12, USP, PFIQ-7, PGI-I, PISQ-IR, P-QOL, SF-36 e ICQF-VS. O questionário mais utilizado nos estudos, foi o ICQF-VS com 23% dos resultados, citado nas obras dos autores: Zeiger et al. (2018), Coelho et al. (2018) e Aimjirakul et al. (2022).  Logo em seguida, o segundo mais utilizado foi o PQOL, citado nas obras de Limbutara et al. (2023) e Aimjirakul et al. (2022) (Figura 4).

Figura 4 – Tipos de questionários utilizados nos estudos.

Fonte: autoria própria (2024).

4. DISCUSSÃO

Dentre as seis obras incluídas na revisão, apenas duas foram realizadas no Brasil (Zeiger et al., 2022; Coelho et al., 2018), duas foram realizadas na Tailândia (Aimjirakul; Pumtako; Manonai, 2023; Limbutara et al., 2023), uma foi realizada na França (Nebel et al., 2022), e uma realizada na Hungria (Nemeth et al., 2022).

Ainda assim, todos os seis estudos foram realizados a partir de uma metodologia baseada na pesquisa aplicada, sendo quatro estudos observacionais prospectivos (Zeiger et al., 2022; Aimjirakul; Pumtako; Manonai, 2023; Coelho et al., 2018; e Nebel et al., 2022), um ensaio randomizado (Limbutara et al., 2023) e um estudo coorte prospectivo (Nemeth et al., 2022), possibilitando assim que a eficácia da utilização do pessário pelas pacientes com prolapsos de órgãos pélvicos, fosse verificada e avaliada neste estudo de revisão.

No estudo randomizado de Limbutara et al. (2023), os resultados demonstraram-se eficazes, pois as 40 pacientes envolvidas que possuíam diagnóstico de Prolapso de Órgãos Pélvicos (POP), e faziam uso do pessário tipo anelar ou Gelhorn, conseguiram fazer o cumprimento de metas de seis semanas de treinamento, através da aplicação da técnica de treinamento muscular do assoalho pélvico (TMAP).

Outro estudo de comparação entre tratamentos, foi o de Aimjirakul, Pumtako e Manonai (2023), onde observaram os efeitos que o pessário tipo anel causou em 36 pacientes, em paralelo à 36 pacientes que realizaram cirurgia pélvica para melhoria dos sintomas de POP. Apesar de os resultados serem benéficos tanto para as pacientes que utilizaram o pessário, quanto para pacientes que realizaram o procedimento cirúrgico, as pacientes que utilizaram pessário não foram submetidas ao tratamento cirúrgico, o que pode ser um ponto positivo, visto que a cirurgia pode interferir em eventos adversos, risco de infecção e demais problemas que podem advir dessa modalidade de tratamento.

Semelhante à Aimjirakul, Pumtako e Manonai (2023), Coelho et al. (2018) também realizaram uma pesquisa com 19 pacientes com POP, na qual faziam uso do pessário em anel, entretanto, a avaliação durou em torno de 6 meses de acompanhamento, o que também trouxe resultados positivos e benéficos para a qualidade de vida das pacientes.

Utilizando outro tipo de pessário, em cubo, Nemeth et al. (2023), entrevistaram de forma online ou por telefone, 185 mulheres com POP, para verificar a satisfação do uso no período mínimo de 5 anos. Depois da análise, foi possível concluir que o pessário tipo cubo é seguro e eficaz na reabilitação de mulheres com POP, pois tem custo-benefício, e tem efeito positivo para aumento da qualidade de vida.

E associando os dois tipos de pessário, cubo, e anelar, as 190 pacientes do estudo de Nebel et al. (2022), tinham diagnóstico de POP, mas o período de avaliação do estudo em um Hospital Público na França, foi de 1 a 6 meses. As pacientes demonstraram alto nível de satisfação com a utilização do pessário, principalmente por proporcionar conforto e a sensação de bem-estar.

O estudo de Zeiger et al. (2021), realizado em um hospital da rede pública no estado de São Paulo, objetivou avaliar da eficácia do pessário vaginal em 88 pacientes com POP, por um período de 6 meses. Destas, 97,7% das pacientes relataram que os pessários ajudaram a melhorar os sintomas vaginais, assim como melhora no ato sexual e saúde mental, entretanto, alguns pessários tiveram uso interrompido, principalmente por serem expulsos e pelo desejo de realização do procedimento cirúrgico, além disso, constatou-se que o uso inadequado do pessário interferiu para a taxa de 9,3% das pacientes que fizeram abandono do estudo.

Da mesma forma que o estudo de Zeiger et al. (2021) realizado no Brasil, constatou a melhora dos sintomas vaginais pelo uso de pessário por seis meses, Nebel et al. (2022) e Coelho et al. (2018) obtiveram resultados positivos pela utilização do pessário tipo anel e cubo pelo mesmo período de tempo.

Aimjirakul, Pumtako e Manonai (2023) e Zeiger et al. (2021), obtiveram comparativos em seus estudos onde a utilização de pessário foi relacionada com o tratamento cirúrgico para a diminuição dos sintomas vaginais. Nos dois estudos, foi possível ver a média maior para mulheres que se sentiram beneficiadas com a utilização do pessário, diferentemente das pacientes que foram submetidas ao tratamento cirúrgico.

Notou-se como uma das limitações do estudo, a variedade de nações onde foram realizados, e considerando que cada país possui um sistema de saúde único e característico, a forma de acesso das pacientes aos tratamentos com pessário foi diferente, uma vez que a amostra em países como França (Nebel et al., 2022), foi maior do que o estudo realizado na Tailândia com apenas 40 pacientes (Limbutara et al., 2023). Além disso, percebeu-se que os pessários tipo anel e cubo foram os mais aparentes nos estudos, o que pode demonstrar uma limitação das pacientes terem acesso aos variados tipos de pessário, deixando as pesquisas com uma menor variedade de pessários disponíveis para estudo.

CONCLUSÃO

Este estudo analisou seis estudos sobre o uso do pessário no tratamento de prolapsos de órgãos pélvicos. A maioria dos estudos foi conduzida fora do Brasil, com diferentes metodologias, incluindo ensaios clínicos randomizados e estudos observacionais. Os resultados indicam que o uso do pessário, seja ele tipo anelar, tipo cubo ou ambos, demonstrou eficácia na melhoria dos sintomas e na qualidade de vida das pacientes com prolapsos de órgãos pélvicos.

A comparação entre o uso do pessário e a cirurgia mostrou resultados favoráveis para ambas as abordagens, com vantagens particulares para o uso do pessário, como evitar complicações cirúrgicas. No entanto, foram observadas limitações nos estudos devido à diversidade de sistemas de saúde entre os países, bem como à predominância de certos tipos de pessários nos estudos, o que pode afetar a generalização dos resultados.

No geral, os objetivos do estudo foram alcançados ao verificar a eficácia do uso do pessário no tratamento de prolapsos de órgãos pélvicos. Entretanto, esse tipo de abordagem não foi muito abordado recentemente em pesquisas brasileiras, sendo assim, recomenda-se que pesquisas futuras na área da fisioterapia sejam realizadas, em território nacional, para abordar a eficácia do uso de pessários em pacientes com POP.

REFERÊNCIAS

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¹Discentes do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Norte – UNINORTE
2Biomédico(a) pelo Centro Universitário do Norte – UNINORTE
³Doutorado em Reabilitação e Desempenho Funcional, Docente do Curso de Fisioterapia e Fonoaudiologia do Centro Universitário do Norte – UNINORTE e do Curso de Medicina da Afya Faculdade de Ciências Médicas Itacoatiara.