REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11136851
Maria Clara Oliveira Da Silva,
Samira Pereira De Moraes,
Orientadora: Prof. Me. Luciane Marta Neiva de Oliveira
RESUMO
A hiperidrose palmar é um dos tipos mais comuns de hiperidrose. Ela se caracteriza pelo suor intenso e excessivo na palma das mãos. Essa sudorese excessiva acontece devido uma disfunção do hipotálamo, que é o grande responsável pela termorregulação do corpo, juntamente com as glândulas sudoríparas. A sudorese excessiva pode levar a uma má qualidade de vida, principalmente quando na palma das mãos, dificultando atividades diárias. A hiperidrose palmar possui vários tratamentos, sendo um deles a toxina botulínica tipo A, que vem ganhando notoriedade. A toxina, produzida pela bactéria anaeróbica Clostridium Botulinum, tem sua aplicabilidade através de injeções por via intradérmica que promove a inibição da sudorese palmar excessiva. Os estudos sobre a toxina botulínica na hiperidrose palmar têm uma importância significativa na prática clínica, fornecendo aos profissionais de saúde uma opção terapêutica eficaz, segura e personalizável para o tratamento dessa condição, melhorando assim a qualidade de vida dos pacientes. Esse estudo trata-se de uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados analisados por dois revisores independentes, realizado por meio das bases de dados Medline, PubMed, Scielo e PEDro. Neste artigo foram incluídos três estudos originais com indivíduos com hiperidrose palmar que foi submetido ao tratamento com toxina botulínica tipo A. Estes estudos foram avaliados através da escala PEDro, para analisar sua qualidade metodológica.Conclui-se que a toxina botulinica tipo A possui eficácia no tratamento de hiperidrose palmar.
Palavras-chave: Hiperidrose palmar, toxina botulínica tipo A.
INTRODUÇÃO
A hiperidrose primária é um distúrbio patológico caracterizado pela transpiração intensa e exacerbada, que ultrapassam as necessidades fisiológicas da termorregulação e isso pode estar relacionada com questões emocionais e temperatura ambiente (Aubignat, 2021). Quando o corpo está superaquecido, há estimulação das glândulas sudoríparas, causando sudorese. Esta pode se manifestar em regiões palmar, plantar, craniofacial, axilar, região interna das coxas ou dorso (Lima et al., 2019). As principais responsáveis pelo suor do corpo humano são as glândulas sudoríparas, glândulas écrinas e apócrinas (Lenefsky et al., 2018).
A fisiopatologia da hiperidrose palmar (HP) está relacionada à hiperatividade da rede neural subjacente que modula a liberação de suor (Solish et al., 2022). Dentre os possíveis tratamentos, está a toxina botulínica tipo A (Vannucci et al., 2017). A toxina botulínica tipo A vem sendo de grande utilidade em ciências médicas. É considerada como tratamento de primeira ou segunda linha para hiperidrose axilar, palmar, plantar ou craniofacial (Mcconaghy et al., 2018). A toxina botulínica tipo A (BoNT/A) bloqueia a liberação de acetilcolina e outros neurotransmissores das vesículas pré-sinápticas na junção neuromuscular e subsequentemente, inibe a atividade muscular involuntária por um período prolongado, sem neurodegeneração (Shim et al., 2019).
Nos Estados Unidos, cerca de 2% da população é acometida pela hiperidrose, tanto homens como mulheres são afetados igualmente, no sexo masculino os sintomas tendem a se intensificar. Os homens estão mais propensos a desenvolver hiperidrose craniofacial, de dorso, tórax e abdômen, enquanto as mulheres estão mais propensas para a hiperidrose axilar, tendo o início dos sintomas entre 14 e 25 anos de idade (Doolittle et al., 2016). Aproximadamente 90% das pessoas com hiperidrose apresentam sudorese intensa nas palmas das mãos, axilas, áreas craniofaciais e planta dos pés, sendo 25%, sudorese na palma das mãos e planta dos pés (Moraites et al., 2014).
A pesquisa tem como objetivo contribuir com informações importantes sobre a efetividade da toxina botulínica tipo A na hiperidrose palmar, ajudando o leitor a entender a patologia, como ela funciona e age no corpo humano, e ajudará o hiperidrótico a procurar o melhor tratamento para hiperidrose palmar. Contribuirá com novos dados da patologia, suas complicações e outros tipos de tratamento, mas, com ênfase na toxina botulínica tipo A e sua efetividade.
METODOLOGIA
A presente pesquisa corresponde a uma revisão sistemática qualitativa de caráter observacional. No estudo utilizou-se a Estratégia PICO que se constitui em quatro itens P: paciente com hiperidrose palmar; I: toxina botulínica tipo A; C: Não apresenta comparação com nenhuma intervenção, O:redução da hiperidrose.
Esta revisão sistemática, foi submetida no Registro Prospectivo Internacional de Revisões Sistemáticas (PROSPERO) segundo os padrões exigidos. O registro foi realizado no dia 09 de dezembro de 2023 contendo o número CRD42023486996. E foi estruturado por meio do checklist PRISMA, este checklist é composto por 27 itens, e, tem a finalidade de dar suporte aos autores na produção de Revisões Sistemáticas e Meta-Análises.
O levantamento de dados aconteceu no mês de fevereiro a junho de 2024, por meio das bases de dados National Library of Medicine (PUBMED), Physiotherapy EvidenceDatabase (PEDro), MEDline e Scielo. Foram utilizados os descritores “hyperhidrosis” “palmar hyperhidrosis” “botulinumtoxintype A” “qualityoflifehyperhidrosis” “hyperhidrosistreatment”, utilizando o operador booleano AND, que significa “E”, usado para combinação ou conceitos distintos.
Foram incluídos ensaios clínicos controlados e randomizados que abordem pacientes diagnosticados com hiperidrose palmar e estudos que utilizam a toxina botulínica tipo A no tratamento da hiperidrose palmar. Serão excluídos da pesquisa estudos com amostra muito reduzida e pesquisa que utilizem outros tratamentos simultaneamente.
A escala de qualidade PEDro foi utilizada para avaliar a qualidade metodológica dos ensaios clínicos randomizados, identificando os estudos que apresentaram validade interna e quantidade de material estatístico suficiente para interpretação dos resultados. Dos onze critérios presentes na escala, dez são usados para calcular a pontuação dos estudos, que pode resultar em até dez pontos.
A seleção dos artigos aconteceu por dois revisores de maneira independente, a princípio por meio da leitura do título e resumo, e em seguida pela analise aos critérios de inclusão e exclusão. Os dados alcançados após a extração, foram apresentados por meio de tabelas que continham as principais características pertencentes a cada estudo para que fossem comparados e discutidos, restando aqueles que atendiam aos critérios de elegibilidade da escala PEDro.
Fluxograma 1. Pesquisa e triagem dos estudos relacionados nos bancos de dados, conforme a plataforma PRISMA. Teresina-PI, 2023.
RESULTADOS
Foram identificadas três publicações nas bases de dados Pubmed, Cochrane e Pedro.
A tabela 1 refere-se à avaliação metodológica dos artigos por meio da escala de qualidade PEDro organizada em critérios de 1 a 11, autor e ano de publicação.
Tabela 1. Análise da qualidade metodológica dos estudos por meio da escala PEDro. Teresina-PI, 2024.
Critérios/ Artigos | SAADIA 2001 | LOWE 2002 | AGHAEI 2007 |
1. Os critérios de elegibilidade foram especificados | SIM | SIM | SIM |
2. Os sujeitos foram aleatoriamente distribuídos por grupos (num estudo cruzado, os sujeitos foram colocados em grupos de forma aleatória de acordo com o tratamento recebido) | SIM | SIM | SIM |
3. A alocação dos sujeitos foi secreta | SIM | SIM | SIM |
4. Inicialmente, os grupos eram semelhantes no que diz respeito aos indicadores de prognóstico mais importantes | SIM | SIM | SIM |
5. Todos os sujeitos participaram de forma cega no estudo | SIM | SIM | SIM |
6. Todos os terapeutas que administraram a terapia fizeram-no de forma cega | NÃO | SIM | NÃO |
7. Todos os avaliadores que mediram pelo menos um resultado-chave, fizeram-no de forma cega | SIM | NÃO | NÃO |
8. Mensurações de pelo menos um resultado-chave foram obtidas em mais de 85% dos sujeitos inicialmente distribuídos pelos grupos | SIM | SIM | SIM |
9. Todos os sujeitos a partir dos quais se apresentaram mensurações de resultados receberam o tratamento ou a condição de controle conforme a alocação ou, quando não foi esse o caso, fez-se a análise dos dados para pelo menos um dos resultadoschave por “intenção de tratamento” | SIM | NÃO | SIM |
10. Os resultados das comparações estatísticas inter-grupos foram descritos para pelo menos um resultado-chave | SIM | SIM | SIM |
11. O estudo apresenta tanto medidas de precisão como medidas de variabilidade para pelo menos um resultado-chave | NÃO | NÃO | SIM |
TOTAL | 8/10 | 7/10 | 8/10 |
A tabela 2 corresponde as principais características referentes aos estudos, a fim de facilitar a organização e comparação das informações, separadas por autor, amostra, objetivos, intervenção e resultados.
Tabela 2. Dados gerais sobre os artigos selecionados para obtenção dos resultados. Teresina-PI, 2023.
Autor | Amostra | Objetivos | Intervenção | Resultados |
SAADIA, 2001 | 24 | Estabelecer a eficácia da toxina botulínica intradérmica na redução da hiperidrose, para determinar a dose mais eficaz da toxina, e para examinar seu efeito na força muscular. | Antes da aplicação, foi realizado o teste de amido e iodo para identificar o local da aplicação nos pacientes com hiperidrose palmar recebendo dose baixa (50 U) ou dose alta (100 U) da toxina botulínica tipo A injetado por via intradérmica em 20 locais em cada palma. | Após a injeção em ambas doses, o teste de amido de iodo revelou diminuição significativa da transpiração no primeiro mês. Seis meses após a injeção, o efeito anidrótico ainda era evidente em dois terços dos pacientes em ambos os grupos. |
LOWE et al., 2002 | 19 | Avaliar a eficácia e segurança da toxina botulínica tipo A para hiperidrose palmar. | Os pacientes receberam injeções de placebo em uma mão e toxina botulínica tipo A na outra com dosagem 100U. Sendo aplicada o teste de iodo e amido e usada uma escala com cinco itens de pontualidade em cada visita para avaliar a redução de suor. | A diminuição percentual média na medição gravimétrica no dia 28 foi significativamente maior com toxina botulínica versus placebo. 100% dos 17 pacientes classificaram o tratamento como bem sucedido, enquanto apenas 12% (2/17) avaliaram a injeção de placebo bem sucedido. |
AGHAEI et al., 2007 | 14 | Avaliar a eficácia, segurança e reações adversas da toxina botulínica tipo Anos pacientes com hiperidrose palmar recalcitrante. | Os pacientes foram alocados aleatoriamente em dois grupos. Todos fizeram o teste de iodo e amido antes e durante o tratamento. O grupo 1 foi composto por sete pacientes que receberam bloqueio locorregional dos nervos mediano e ulnar pela técnica convencional (anestesia). O Grupo 2, composto por sete pacientes, teve as palmas das mãos resfriadas com uma bolsa de gelo embrulhada por 10 minutos imediatamente antes das injeções da toxina. | Em todos os 14 pacientes com hiperidrose palmar inscritos no estudo, a anidrose durou de 4 a 8 meses, e a hipoidrose durou 9 a 12 meses. |
DISCUSSÃO
Após realizar uma busca sistemática nas bases de dados (PEDro, PubMed e Cochrane), identificamos três estudos que investigaram o uso da toxina botulínica tipo A no tratamento da hiperidrose palmar. Todos os estudos revelaram resultados positivos consistentes quanto à eficácia desse tratamento para a condição em questão.
No estudo de Saadia (2001), os participantes foram distribuídos em dois grupos, dos quais um recebeu uma dose de 100U e o outro, 50U. Por sua vez, no estudo de Lowe (2002), 19 participantes foram divididos em dois grupos, sendo que um recebeu uma dose de 100U, enquanto o outro grupo recebeu placebo, composto por solução salina estéril a 0,9% sem conservantes. No estudo de Aghaei (2007), uma dose de 165U por mão foi administrada em 20 indivíduos.
Embora todos os estudos acima tenham demonstrado resultados positivos na utilização da toxina botulínica para tratar a hiperidrose palmar, é importante considerar a metodologia utilizada em cada pesquisa. A variação nas doses administradas, como observado nos estudos de Saadia (2001), Lowe (2002) e Aghaei (2007), pode impactar na eficácia do tratamento e na interpretação dos resultados.
Durante o período de condução do estudo, Saadia (2001) realizou o acompanhamento dos participantes por um total de seis meses após a administração inicial da toxina, com avaliações quinzenais no primeiro mês e subsequentemente em intervalos mensais. Por outro lado, Aghaei (2007) adotou o período mais longo de monitoramento, acompanhando os participantes por doze meses. Em contraste, Lowe (2002) limitou seu acompanhamento aos participantes a um período de apenas 28 dias. Observa-se que o tempo de acompanhamento dos participantes variou significativamente. A duração do acompanhamento é um aspecto crucial a ser considerado na interpretação dos resultados, pois pode influenciar a compreensão da eficácia e da durabilidade do tratamento com toxina botulínica para a hiperidrose palmar.
No estudo feito por Saadia (2001) aplicação da injeção foi distribuída igualmente em 20 locais, seguindo uma marcação na mão, com aproximadamente 2 cm de distância entre cada local de aplicação, e aplicada por via intradérmica, assim como Lowe (2002). Enquanto em Aghaei (2007) a injeção de toxina foi inserida perpendicularmente na pele. Para a aplicação da toxina, Lowe (2002) utilizou uma agulha calibre 31, e Aghaei (2007) utilizou agulha calibre 25. Já Saadia (2001) não especificou o calibre da agulha utilizada nas aplicações da toxina. As diferenças observadas nos procedimentos de aplicação da toxina botulínica observada podem influenciar na dispersão da toxina, na profundidade da injeção e, consequentemente, nos resultados do tratamento da hiperidrose palmar.
Em relação ao tempo de duração dos efeitos da toxina botulínica, o estudo da Saadia (2001) houve a diminuição drástica da sudorese excessiva, tendo diminuição de 22-29% no grupo que recebeu a dosagem de 50U, e 11-14% em pacientes que receberam 100U, tendo seu efeito anidrótico da dosagem de 50U com duração por até seis meses após a aplicação, enquanto a dosagem a de 100U teve duração de cinco meses. No estudo de Lowe (2002), os pacientes que receberam 100U de toxina botulínica experimentaram uma redução significativa no suor em comparação com aqueles que receberam placebo. Em contraste, em Aghaei (2007), a anidrose persistiu por até oito meses, enquanto a hipoidrose durou de nove a doze meses.
Os achados dos estudos de Lowe (2002) e Aghaei (2007) evidenciam resultados promissores no tratamento da hiperidrose palmar com toxina botulínica. No estudo de Lowe, a significativa redução do suor nos pacientes que receberam a dose de 100U em comparação com o grupo placebo ressalta a eficácia desse tratamento. No entanto, a ressalva sobre a duração significativa da anidrose e hipoidrose em Aghaei sugere que embora o tratamento possa ser eficaz, sua durabilidade pode variar entre os pacientes. Essa variação na eficácia e na duração do tratamento pode refletir na necessidade de avaliações mais aprofundadas sobre os fatores que influenciam a resposta individual à toxina botulínica.
Vale salientar que os três artigos estudados utilizaram o teste de minor (teste do iodo e amido) para avaliar a intensidade da sudorese antes e depois da aplicação da toxina botulínica. Isso destaca a consistência metodológica entre os três estudos analisados. O uso do teste de minor (teste do iodo e amido) para avaliar a intensidade da sudorese antes e depois da aplicação da toxina botulínica sugere uma abordagem padronizada na medição dos resultados entre os estudos. Isso fortalece a comparabilidade dos achados e a confiabilidade das conclusões, uma vez que a utilização de métodos consistentes de avaliação permite uma análise mais precisa e confiável da eficácia do tratamento ao longo dos diferentes estudos.
Outros estudos como o de Ambrogi (2009) quanto o de Mostafa (2019) realizaram uma análise comparativa entre os resultados da simpatectomia e a utilização da BTX-A, indicando que a simpatectomia bilateral foi mais eficaz do que a BTX-A no controle da hiperidrose palmar. Além disso, ambos os estudos destacaram que a simpatectomia apresentou um tempo de efetividade mais prolongado em comparação com a BTX-A.
Os resultados obtidos nas pesquisas citadas acima, quando comparados com a presente pesquisa, sugerem que, embora a toxina botulínica seja uma opção de tratamento viável para a hiperidrose palmar, a simpatectomia bilateral pode oferecer benefícios superiores em termos de eficácia e duração do efeito. Essa comparação entre os tratamentos é importante para orientar a escolha terapêutica e para fornecer informações relevantes aos profissionais de saúde e pacientes que lidam com essa condição.
A importância dos estudos sobre o efeito da toxina botulínica na hiperidrose palmar para a prática clínica é significativa por várias razões, como por exemplo por ser uma opção terapêutico eficaz, onde resultados consistentes desses estudos demonstram que a toxina botulínica é uma opção terapêutica eficaz para pacientes com hiperidrose palmar, proporcionando alívio dos sintomas associados a essa condição. O alivio desses sintomas pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes, permitindo-lhes realizar atividades cotidianas com mais conforto e confiança por um longo período de tempo, pois a duração do efeito anidrótico após uma única aplicação é significativa, variando de meses a mais de um ano em alguns casos, o que reduz a necessidade de intervenções frequentes. Além disso, A capacidade de ajustar a dosagem da toxina botulínica de acordo com as necessidades individuais do paciente permite uma abordagem mais personalizada e adaptável ao tratamento da hiperidrose palmar.
Além disso, por ser um tratamento minimamente invasivo, se comparado a outras opções de tratamento, como cirurgia, a aplicação de toxina botulínica no tratamento da hiperidrose palmar se torna uma opção atrativa para pacientes e profissionais de saúde.
CONCLUSÃO
Os estudos indicaram a eficácia da toxina botulínica tipo A no tratamento da hiperidrose palmar. No entanto, são necessárias mais pesquisas envolvendo uma amostra maior para resultados mais conclusivos. Além disso, é crucial investigar a técnica e a quantidade adequadas de aplicação, considerando a duração dos efeitos observados. Esses achados sugerem que a toxina botulínica é uma opção terapêutica segura e eficaz para pacientes com hiperidrose palmar, oferecendo um alívio significativo dos sintomas. Entretanto, estudos adicionais são essenciais para aprimorar os protocolos de tratamento, incluindo a determinação da dosagem ideal e da frequência das aplicações, bem como para avaliar os efeitos a longo prazo do tratamento.
REFERÊNCIAS
AGHAEI, S. Botulinumtoxintherapy For Palmar Hyperhidrosis: Experience In Aniranianpopulation. Internationaljournalofdermatology, [S.L.], V. 46, N. 2, P. 212-214, Fev. 2007. Wiley. Http://Dx.Doi.Org/10.1111/J.1365-4632.2007.02928.X.
AUBIGNAT, M. Hyperhidrose : Du Diagnostic À La Prise En Charge [Hyperhidrosis From Diagnosis To Management]. Rev Med Interne. 2021 May;42(5):338-345. French. Doi: 10.1016/J.Revmed.2020.11.002. Epub 2020 Nov 28. Pmid: 33261887. Doi: 10.1016/J.Revmed.2020.11.002
SHIM, D. H. et al. Development of Botulinum Toxin A-Coated Microneedles for Treating Palmar Hyperhidrosis. Mol Pharm. 2019 Dec 2;16(12):4913-4919. doi: 10.1021/acs.molpharmaceut.9b00794. Epub 2019 Oct 29. PMID: 31613636.
DOOLITTLE, J. et al. Hyperhidrosis: An Update On Prevalence And Severity In The United States. Arch Dermatol Res. 2016 Dec;308(10):743-749. Doi: 10.1007/S00403-016-1697-9. Epub 2016 Oct 15. Pmid: 27744497; Pmcid: Pmc5099353.
MCCONAGHY, J.R.; FOSSELMAN, D. Hyperhidrosis: Management Options. Am Fam Physician. 2018 Jun 1;97(11):729-734. PMID: 30215934.Lenefsky M, Rice Zp. Hyperhidrosis And Its Impact On Those Living With It. Am J Manag Care. 2018 Dec;24(23 Suppl):S491-S495. Pmid: 30589248.
LIMA, S. O. et al. Perfil Epidemiológico E Qualidade De Vida Dos Estudantes De Medicina Portadores De Hiperidrose Primária. Revista Brasileira De Educação Médica, [S.L.], V. 43, N. 11, P. 386-394, 2019. Fapunifesp (Scielo). Http://Dx.Doi.Org/10.1590/1981-5271v43suplemento1-20190025.
LOWE, N. J. et al. Efficacyandsafetyofbotulinumtoxintype A In Thetreatmentof Palmar Hyperhidrosis: A Double-Blind, Randomized, Placebo-Controlledstudy. Dermatologicsurgery, [S.L.], V. 28, N. 9, P. 822-827, Set. 2002. Ovid Technologies (Wolterskluwer Health). Http://Dx.Doi.Org/10.1046/J.1524-4725.2002.02039.X.
MAX, J. S.; SAVINOVA, I.; WEINBERG, M. J. A Practical Approach To The Diagnosis And Treatment Of Palmar Hyperhidrosis. Plast Reconstr Surg Glob Open. 2022 Mar 7;10(3):E4172 Doi: 10.1097/Gox.0000000000004172
MORAITES, E.; VAUGHN, O.; HILL, S. Incidence And Prevalence Of Hyperhidrosis. Dermatol Clin. 2014 Oct;32(4):457-65. Doi: 10.1016/J.Det.2014.06.006. Epub 2014 Jul 19. Pmid: 25152338. Doi: 10.1016/J.Det.2014.06.006
SAADIA, D. et al. Botulinumtoxintype A In Primary Palmar Hyperhidrosis. Neurology, [S.L.], V. 57, N. 11, P. 2095-2099, Dez. 2001. Ovid Technologies (Wolterskluwer Health). Http://Dx.Doi.Org/10.1212/Wnl.57.11.2095.
VANNUCCI, F.; ARAÚJO, J. Thoracic Sympathectomy For Hyperhidrosis: From Surgical Indications To Clinical Results. J Thorac Dis. 2017 Apr;9(Suppl 3):S178-S192. Doi: 10.21037/Jtd.2017.04.04. Pmid: 28446983; Pmcid: Pmc5392541.