A CONTRIBUIÇÃO DA FISIOTERAPIA NO ALÍVIO DAS DORES DURANTE O TRABALHO DE PARTO: REVISÃO DE LITERATURA 

THE CONTRIBUTION OF PHYSIOTHERAPY IN PAIN RELIEF DURING LABOR: LITERATURE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11237678


Fernanda Cortez de Sena1; Isabelle dos Santos Carvalho1; Jhuly Teixeira de Matos1; Thaiana Bezerra Duarte2.


Resumo 

Introdução: O processo de parto é um evento complexo que abrange diversos aspectos psicológicos, emocionais, físicos, sociais, econômicos e culturais. Pode desencadear uma variedade de sentimentos nas mulheres, como ansiedade, medo, estresse, mas também alegria e expectativa. A humanização do parto busca alcançar padrões técnicos ao mesmo tempo em que respeita as preferências das gestantes, proporcionando uma experiência íntima e segura. Objetivos: Analisar a contribuição da fisioterapia no alivio das dores durante o trabalho de parto. Materias e métodos: Foi utilizado método de revisão de literatura, no qual a pesquisa foi realizada por meio da seleção de artigos nas bases de dados da PUBMED e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Resultados: Foram incluídos 7 estudos em que Verificouse que a fisioterapia proporciona vantagens durante o parto, tais como promover o maior relaxamento e diminuir a dor por meio de intervenções não farmacológicas. Conclusão: O apoio físico e emocional fornecido pelo fisioterapeuta à parturiente parece promover a humanização do parto. Os recursos disponíveis reduzem a sensação de dor, enquanto mantêm o nível de consciência da parturiente, permitindo-lhe participar ativamente do processo de parto e proporcionando uma experiência positiva. 

Palavras-chave: Fisioterapia obstétrica. Trabalho de parto. Dor. 

Abstract 

Introduction: The birth process is a complex event that encompasses several psychological, emotional, physical, social, economic and cultural aspects. It can trigger a variety of feelings in women, such as anxiety, fear, stress, but also joy and expectation. The humanization of childbirth seeks to achieve technical standards while respecting pregnant women’s preferences, providing an intimate and safe experience. Objectives: To analyze the contribution of physiotherapy in relieving pain during labor. Materials and methods: A literature review method was used, in which the research was carried out through the selection of artic Iiles in the PUBMED and Scientific Electronic Library Online (SciELO) databases. Results: 7 studies were included in which it was found that physiotherapy provides advantages during childbirth, such as promoting greater relaxation and reducing pain through non-pharmacological interventions. Conclusion: The physical and emotional support provided by the physiotherapist to the parturient seems to promote the humanization of childbirth. The available resources reduce the sensation of pain, while maintaining the birthing woman’s level of consciousness, allowing her to actively participate in the birth process and providing a positive experience. 

Keywords: Obstetric physiotherapy. Labor. Pain. 

1. INTRODUÇÃO 

O processo de parto, por sua própria natureza, não é apenas um momento de alegria para as mulheres; é um evento altamente complexo que envolve uma gama de aspectos psicológicos, psicoemocionais, físicos, sociais, econômicos e culturais. Este momento tem o potencial de desencadear uma variedade de sentimentos contraditórios, como ansiedade, insegurança, medo, estresse, alegria, excitação e expectativa. Pode ser um momento desafiador e desorganizador tanto para as parturientes, que se encontram em um estado de vulnerabilidade psicológica, quanto para aqueles que as acompanham (Silva; Luzes, 2015). 

A humanização do parto visa alcançar padrões técnicos enquanto respeita as preferências das gestantes. Portanto, a promoção do parto humanizado envolve a integração de técnicas que permitam atingir padrões técnicos, ao mesmo tempo em que respeitam a vontade das gestantes, proporcionando uma experiência íntima e segura durante o momento do parto (Costa; Figueiredo, 2022). A fisioterapia desempenha um papel crucial nesse processo, demonstrando um crescimento significativo na última década e estimulando reflexões compartilhadas por diversos profissionais (Angelo et al., 2016). 

A presença do fisioterapeuta no acompanhamento do trabalho de parto não é uma prática comum na sociedade, e não é obrigatória no sistema de saúde. No entanto, este profissional desempenha uma função crucial ao orientar e conscientizar a mulher, ajudando-a a desenvolver todo o seu potencial necessário para este momento, tornando-a segura e confiante. A dor durante o trabalho de parto é um desafio significativo que pode ser enfrentado e vivenciado de forma positiva pela mulher e seus familiares. Para isso, ela precisa estar preparada e consciente da importância de manter-se calma e relaxada durante todo o processo (Bavaresco et al., 2011). 

A utilização de métodos que permitam lidar de forma natural com a dor é recomendada por muitos pesquisadores, que concordam sobre os efeitos prejudiciais que os medicamentos analgésicos e anestésicos podem ter tanto para a mãe quanto para o feto durante o parto (Borba; Amarante; Lisboa, 2021). 

A fisioterapia para alívio da dor no trabalho de parto é essencial, pois promove que as técnicas para diminuição de sintomas álgicos não sejam a partir da utilização de drogas farmacológicas, que podem possuir efeitos colaterais e reversos durante o período de expulsamento do bebê. Além disso, exercícios, massagens e técnicas de respiração podem ser essenciais para a mulher trabalhar a dor intensa das contrações uterinas, assim como a sua ansiedade e estado mental, proporcionando um ambiente de nascimento mais saudável, leve, e empático, tanto para a gestante e seu acompanhante, quanto para a equipe na sala de parto (Mazzali; Nascimento, 2022). 

Sendo assim, surge um questionamento quais as contribuições do fisioterapeuta na promoção da humanização do parto, examinando os recursos terapêuticos empregados? 

No Brasil há um notável aumento de partos humanizados, destacando a relevância da participação do fisioterapeuta nesse contexto. Desta forma, propor uma revisão para compilar os principais estudos realizados nacional e internacionalmente é fundamental para elucidar a contribuição do fisioterapeuta durante o parto humanizado. 

Desta forma o presente estudo tem como objetivo analisar o papel da fisioterapia no alívio das dores durante o trabalho de parto. 

2 MATERIAIS E MÉTODO 

Este artigo constitui uma revisão da literatura, onde foram consultados artigos científicos em bases de dados eletrônicos SCIELO e PUBMED, com as palavras-chaves “fisioterapia obstétrica”, “dor durante o trabalho de parto” e “alívio da dor”, em inglês e português, dentre o período de tempo entre 2014 e 2024. O período de busca dos dados foi de fevereiro a março de 2024. 

Os critérios de inclusão adotados neste estudo abarcaram artigos que apresentavam ensaios clínicos randomizados, diretamente relacionados com o tema e os objetivos da pesquisa, e que foram completamente lidos. Em contraste, os critérios de exclusão englobaram artigos que foram publicados anteriormente ao ano de 2014, os duplicados e não disponíveis de forma íntegra. 

Os resultados foram dispostos e compilados em uma tabela produzida no programa Microsoft Word. Após a disposição dos resultados, foram elaborados parágrafos para a discussão entre os autores, possibilitando que dados científicos sobre o alívio da dor no trabalho de parto fossem relacionados com o papel do fisioterapeuta.  

3 RESULTADOS  

A pesquisa nas bases de dados SCIELO e PUBMED, resultou em um total de 34 obras encontradas, na qual foram submetidas aos filtros de critérios de inclusão, resultando então em 12 obras na base PUBMED e 9 na base SCIELO. Depois das 21 obras serem submetidas à leitura de títulos e resumos, restaram 8 obras na base PUBMED e 4 na base SCIELO, uma vez que estas obras não tinham metodologias compatíveis com os critérios de busca, sendo então 12 obras lidas de forma íntegra para conferir a integridade das informações e a similaridade com a temática deste estudo, restando por fim, 10 obras na amostra final (Figura 1). 

Figura 1 – Fluxograma de Coleta de dados.

Fonte: autoria própria (2024).

A síntese dos estudos encontrados, descrita no Quadro 1, foi a partir da caracterização das obras em: autor, ano, tipo de pesquisa, objetivo, metodologia e resultados. 

Quadro 1 – Caracterização das obras encontradas. 

Autor/ Ano Tipo de Estudo Objetivo Metodologia Resultados 
Branco 2023 Estudo Experimental Determinar os efeitos de uma sessão de fisioterapia no alívio da dor e na diminuição da ansiedade em mulheres em trabalho de parto 40 grávidas avaliadas com a utilização da TENS Uma sessão de estimulação elétrica transcutânea (TENS) no alívio da dor e na diminuição da ansiedade em grávidas em trabalho de parto, promove um trabalho de parto mais agradável. 
Dias et al. 2022 Ensaio Randomizado Avaliar os efeitos dos métodos não Foram incluídas 36 pacientes, A estimulação elétrica transcutânea (TENS), 
farmacológicos de alívio da dor, somados ou não à aplicação de estimulação elétrica transcutânea (TENS). que fizeram uso da TENS somada a outros métodos não farmacológicos para o manejo da dor durante o trabalho de parto foi benéfica para a qualidade de vida. 
Maghalian et al. 2022 Ensaio Randomizado Avaliar os efeitos da estimulação elétrica interferencial (IES) e massagem sueca (SM) na dor do parto e na experiência do parto. 90 primíparas foram incçuídas na pesquisa e utilizaram TENS e massagem sueca para alívio da dor.  Massagem sueca e estimulação elétrica interferencial são métodos seguros que podem reduzir significativamente a dor e a duração da fase ativa e melhorar a experiência e a satisfação do parto. 
Ulfa 2021 Estudo Experimental Avaliar o efeito do uso de uma bola de parto na redução da dor durante o primeiro estágio da fase ativa e na duração do estágio I e na duração do estágio II do trabalho de parto 12 pacientes utilizaram as bolas suíças. Recomenda-se que as bolas de parto sejam usadas como alternativa para reduzir a dor do parto nos serviços de obstetrícia. 
Gallo et al. 2018 Ensaio Randomizado Avaliar o encurtamento do trabalho de parto através da aplicação de técnicas não farmacológicas para alívio da dor. 34 parturientes utilizaram a bola suíça e massagens. Essa sequência de intervenções não farmacológicas reduziu significativamente a dor do parto. A dilatação foi observada, aumentando de 4 cm para 7 cm com a técnica de massagem sueca. 
Ghada, Engy e Ghareeb 2016 Ensaio Randomizado Avaliar o efeito da kinesio taping combinada com exercícios respiratórios na duração do parto e na dor do parto. 40 primigestas fizeram utilização de exercícios respiratórios e o kinesio taping. A kinesio taping combinada com exercícios respiratórios é um método eficaz na redução da dor do parto e na redução da duração da primeira fase do trabalho de parto. 
Santana et al. 2016 Ensaio Randomizado Avaliar os efeitos da Estimulação elétrica transcutânea (TENS) na diminuição da dor do trabalho de parto. 46 primigestas de alto risco utilizaram a TENS A Estimulação elétrica transcutânea (TENS) produz diminuição significativa da dor durante o trabalho de parto e adia a necessidade de analgesia farmacológica para alívio da dor. 
Fonte: autoria própria (2024).

Os estudos inseridos no Quadro 1, demonstraram as variadas metodologias de pesquisas utilizadas, principalmente os ensaios randomizados. O estudo de Ulfa (2021) teve a menor amostra, apenas 12 mulheres, e o estudo com maior amostra, foi de Maghalian et al. (2021), com 90 pacientes incluídas. A idade das pacientes variou entre 17 e 28 anos, assim como, as principais intervenções citadas foram: estimulação elétrica transcutânea (TENS), kinesio taping, massagem sueca e bolas de parto. Os resultados foram benéficos para as pacientes em todos os estudos, demonstrando que o desempenho dos fisioterapeutas foi fundamental para o alívio da dor. 

O gráfico 1, representa o percentual de vezes que as técnicas não farmacológicas para alívio da dor do parto são citadas nos estudos. A mais utilizada e recomendada pelos estudos, foi a massagem (38%), e a menos citada foram os exercícios respiratórios (8%) e o Kinesio taping (8%). 

Gráfico 1 – técnicas não farmacológicas para alívio da dor do parto mais utilizada

Fonte: autoria própria (2024).

Pode-se também fazer uma análise de onde os estudos são oriundos (Gráfico 2), por exemplo, quatro estudos foram realizados no Brasil (Dias, 2024; Branco, 2023; Gallo et al., 2017; Santana et al., 2015), um estudo foi realizado no Egito (Ghada; Engy; Ghareed, 2016), um estudo no Irã (Maghalian et al., 2022), e um estudo na Indonésia (Ulfa, 2021). 

Gráfico 2 – Percentual de países onde os estudos foram realizados.  qual o grupo B recebeu apenas exercícios respiratórios para o alívio das dores no parto, e o grupo A recebeu orientações do fisioterapeuta sobre os exercícios respiratórios em combinação com o kinesio taping aplicado.

Fonte: autoria própria (2024).

4 DISCUSSÃO 

No estudo de Ghada, Engy e Ghareed (2016), foi feito um comparativo entre dois grupos de 20 pacientes cada, na  na região lombar das pacientes. Houve uma diferença altamente significativa entre o grupo A e o grupo B na intensidade da dor pela escala visual da dor, na primeira fase do trabalho de parto (dilatação cervical: 7–8cm), favorecendo o grupo A. Além disso, houve uma diferença altamente significativa diferença entre o grupo A e o grupo B na duração da primeira fase do trabalho de parto, favorecendo o grupo A. 

Santana et al. (2015), utilizaram a Estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) em 46 parturientes com mais de 37 semanas de gestação. O desfecho primário foi a intensidade da dor após o período de intervenção, que foi avaliada pela escala visual analógica de 100 mm. Os desfechos secundários incluíram: localização da dor, duração da fase ativa do trabalho de parto, tempo para analgesia farmacológica do parto, modo de nascimento, resultados neonatais e satisfação do participante com os cuidados prestados, sendo assim, constatou-se que a TENS produz diminuição significativa da dor durante o trabalho de parto e adia a necessidade de analgesia farmacológica para alívio da dor. 

Gallo et al. (2018), por sua vez, envolveu o recrutamento de 80 mulheres admitidas em trabalho de parto após uma gravidez de baixo risco. As participantes foram divididas em dois grupos: o grupo experimental, que recebeu três intervenções específicas em estágios particulares do trabalho de parto, e o grupo de controle, que recebeu os cuidados habituais da unidade de maternidade. As intervenções do grupo experimental consistiram em exercícios em uma bola suíça quando a dilatação cervical atingia 4 a 5 cm, massagem lombossacral em 5 a 6 cm de dilatação e um banho quente em dilatação superior a 7 cm. Ambos os grupos foram encorajados a não evitar ou atrasar o uso de analgesia farmacológica.  

Os resultados revelaram que o grupo experimental apresentou uma redução significativa na intensidade da dor imediatamente após cada intervenção, em comparação com o grupo de controle. Além disso, houve uma diminuição na utilização de analgesia farmacológica, bem como uma redução no tempo de expulsão do bebê. Os dados também indicaram uma melhoria na saúde neonatal e uma maior satisfação materna com os cuidados recebidos (Gallo et al., 2018). 

Ulfa (2021), investigou o efeito do uso de uma bola de parto na redução da dor e na duração das fases do trabalho de parto. Com uma amostra de 26 mulheres, divididas igualmente entre grupo de tratamento e controle, o estudo mostrou que o uso da bola de parto resultou em uma redução significativa da dor durante a primeira fase ativa do trabalho de parto em primíparas, além de acelerar a duração dessa fase. Não houve diferença significativa na duração da segunda fase do trabalho de parto entre os grupos. Esses resultados sugerem que as bolas de parto podem ser uma alternativa eficaz para reduzir a dor e melhorar o progresso do trabalho de parto, especialmente para mulheres em sua primeira gravidez. 

Já Maghalian et al. (2022), investigaram os efeitos da estimulação elétrica interferencial (IEE) e da massagem sueca (MS) na dor do parto e na experiência do parto, bem como na satisfação com o parto, na duração da fase ativa e nos efeitos colaterais em primíparas. Realizado com 90 mulheres, divididas aleatoriamente em três grupos, o estudo demonstrou que tanto a MS quanto a IEE reduziram significativamente a dor do parto e a duração da fase ativa, além de melhorar a experiência e a satisfação com o parto. Não foram observados efeitos colaterais graves em nenhum dos grupos. Esses resultados sugerem que tanto a MS quanto a IEE são métodos seguros e eficazes para o manejo da dor do parto e para melhorar a experiência global do parto em mulheres primíparas. 

Na pesquisa atual de Dias (2024), os resultados mostraram que o grupo TENS experimentou uma redução significativa da dor imediatamente após a intervenção, enquanto o grupo placebo relatou aumento da dor. Não houve diferenças significativas entre os grupos após 30 minutos, 1 hora após a intervenção ou após o parto. A satisfação com o parto foi maior no grupo de massagem, especialmente na subescala de suporte. Os desfechos relacionados ao parto e ao recém-nascido foram semelhantes entre os grupos. Concluiu-se que o uso de TENS, combinado com outros métodos não farmacológicos de alívio da dor, na primeira fase do trabalho de parto, resulta em uma redução da dor sem impactar negativamente nos desfechos do parto ou na segurança do recém-nascido, mostrando-se superior aos outros métodos avaliados. 

Utilizando uma abordagem quantitativa e quasi-experimental, Branco (2023), selecionou 40 grávidas por conveniência em aulas de preparação para o parto em três instituições hospitalares específicas. A sessão de fisioterapia terá duração de 45 minutos, e foram aplicados dois instrumentos de avaliação: a Escala Visual Analógica e o Inventário da Ansiedade – Estado. A avaliação foi realizada antes da sessão de fisioterapia, 1 hora após o internamento para o parto e 1 hora e 30 minutos após o parto. O estudo visou contribuir para um trabalho de parto mais agradável, potencialmente reduzindo as taxas de cesarianas e partos instrumentados, promovendo uma experiência de parto natural e positiva. Concluiu-se que mais estudos são necessários nesse campo para uma intervenção bem-sucedida. 

5 CONCLUSÃO

Com base nas pesquisas revisadas, pode-se concluir que a fisioterapia desempenha um papel significativo no alívio da dor durante o trabalho de parto. Os estudos demonstraram que diferentes técnicas fisioterapêuticas, como kinesio taping, exercícios específicos, massagem e estimulação elétrica, foram eficazes na redução da intensidade da dor durante o parto, além de melhorar a experiência do parto e aumentar a satisfação das mulheres. Esses resultados são consistentes com o objetivo geral da pesquisa, que era analisar o papel da fisioterapia no alívio das dores durante o trabalho de parto. 

Além disso, notou-se que para a compreensão desse papel, mostrando os efeitos positivos de uma sessão de fisioterapia na redução da dor, trabalhar a ansiedade em grávidas durante o trabalho de parto é essencial para o sucesso das intervenções que são aplicadas. 

Portanto, conclui-se que a fisioterapia é importante como parte integrante da equipe obstétrica, proporcionando alternativas não farmacológicas para o alívio da dor durante o trabalho de parto. No entanto, mais pesquisas são necessárias para melhor entender os efeitos específicos de diferentes intervenções fisioterapêuticas e sua aplicação em diferentes contextos clínicos, a fim de promover melhores resultados para as mulheres durante o processo de parto. 

REFERÊNCIAS

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