THE SCIENTIFIC PHYSICAL EDUCATION AS A CURRICULAR COMPONENT IN THE PROCESS OF ENSEÑANZA-APRENDIZAJE EN LA ESCUELA PÚBLICA MARIA TEIXEIRA GOÉS
LA EDUCACIÓN FÍSICA CIENTÍFICA COMO COMPONENTE CURRICULAR EN EL PROCESO DE ENSEÑANZA-APRENDIZAJE EN LA ESCUELA PÚBLICA MARIA TEIXEIRA GOÉS
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/dt10202503202309
Irleson da Silva Ferreira1
Jhones Rodrigues Pereira2
RESUMO
A promoção da educação física nas escolas ajuda os alunos a estabelecer padrões de comportamento saudáveis ao longo da vida e impulsionar o sucesso escolar. Desse modo, objetivo geral da pesquisa é descrever como os fundamentos da ciência educação física podem ser potencializadores do ensino-aprendizagem na Escola Estadual Maria Teixeira Goés. Esta pesquisa possui uma natureza descritiva com uma abordagem quali-quantitativa do tipo mista e derivativa, a amostra usada na investigação compreende a 59 alunos do ensino médio matriculados na disciplina de educação física na Escola Estadual Maria Teixeira Goés, no qual o enfoque da investigação consiste em descrever como os fundamentos da ciência educação física podem ser potencializadores do ensino-aprendizagem na Escola. Os dados demostram que 61% dos entrevistados são do gênero feminino, 61% dos alunos são matriculados no do 2º ano do Ensino Médio, 54,2% afirmam possuir 16 anos de idade e 79,7% se declaram pardo. Além disso 29,3% dos alunos estão mais ou menos satisfeito com aulas de educação física e 50,8% responderam que a disciplina é muito útil ao currículo acadêmico. Conclui-se que a percepção de irrelevância da Educação Física Escolar chega em todos os níveis da educação porque a disciplina não é exigida nas avaliações educacionais, o que influência como as administrações pedagógica das escolas trabalham à matéria curricular e, consequentemente, como os alunos do ensino médio estudam-na.
PALAVRAS-CHAVES: Educação Física, Ensino-Aprendizagem, Ensino Médio, Componente Curricular.
ABSTRACT
Promoting physical education in schools helps students establish healthy behavior patterns throughout life and boost school success. Thus, thegeneral purpose of the research is to describe how the fundamentals of physical education science can be potentiating teaching-learning at the Maria Teixeira Goés State School. This research has a descriptive nature with a qualitative-quantitative embroidery of the mixed and derivative type, the sample used in the investigation comprises 59 high school students enrolled in the discipline of physical education at the Maria Teixeira Goés State School, in which the focus of the investigation consists of d write how the fundamentals of physical education science can be potentiating teaching-learning in School. The data show that 61% of the interviewees are female, 61% of the students are enrolled in the 2nd year of High School, 54.2% claim to be 16 years old and 79.7% declare themselves brown. In addition, 29.3% of the students are more or less satisfied with physical education classes and 50.8% answered that the discipline is very useful to the academic curriculum. It is concluded that the perception of irrelevance of School Physical Education reaches all levels of education because the discipline is not required in educational evaluations, which influences how the pedagogical administrations of schools work on the curricular matter and, consequently, how high school students study it.
KEYWORDS: Physical Education, Teaching-Learning, High School, Curricular Component.
RESUMEN
Promover la educación física en las escuelas ayuda a los estudiantes a establecer patrones de comportamiento saludables a lo largo de la vida y aumentar el éxito escolar. Por lo tanto, el objetivo general de la investigación es describir cómo los fundamentos de la ciencia de la educación física pueden potenciar la enseñanza-aprendizaje en la Escuela Estatal Maria Teixeira Goés. Esta investigación tiene un carácter descriptivo con un enfoque cualitativo-cuantitativo del tipo mixto y derivado, la muestra utilizada en la investigación comprende 59 estudiantes de secundaria matriculados en la disciplina de educación física en la Escuela Estatal Maria Teixeira Goés, en la que el foco de la investigación consiste en describir cómo los fundamentos de la ciencia de la educación física pueden estar potenciando la enseñanza-aprendizaje en la escuela. Los datos muestran que el 61% de los entrevistados son mujeres, el 61% de los estudiantes están matriculados en el 2º año de la escuela secundaria, el 54,2% afirma tener 16 años y el 79,7% se declara moreno. Además, el 29,3% de los estudiantes están más o menos satisfechos con las clases de educación física y el 50,8% respondió que la disciplina es muy útil para el currículo académico. Se concluye que la percepción de irrelevancia de la Educación Física Escolar alcanza todos los niveles de la educación porque la disciplina no es requerida en las evaluaciones educativas, lo que influye en cómo las administraciones pedagógicas de las escuelas trabajan en la materia curricular y, en consecuencia, cómo estudian los estudiantes de secundaria.
PALABRAS CLAVE: Educación Física, Enseñanza-Aprendizaje, Bachillerato, Componente Curricular.
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Segundo uma pesquisa americana realizada Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), mostrou que 57,3% das pessoas entre 15 e 17 anos que não praticaram esporte, não o fizeram porque não gostavam ou não queriam (MINISTÉRIO DA CIDADANIA, 2015).
Esse cenário é um alerta, pois na fase da infância e adolescência é quando adquirimos hábitos de movimento ao longo da vida. Além disso, esses dados comprovam a importância da obrigatoriedade curricular da Educação Física Escolar na Educação Básica que, tanto quanto os outros componentes curriculares, contribui de forma decisiva no desenvolvimento de competência como, confiança dos alunos para participar de uma série de atividades físicas que se tornam parte central de suas vidas, dentro e fora da escola (EDUCATION BUSINESS, 2015).
Além disso, os benefícios da educação física nas escolas são de longo alcance, incluindo tanto o aumento da saúde física do aluno quanto o melhor desempenho acadêmico. Por outro lado, sabe-se que a falta de atividade física entre os jovens aumenta o risco de obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e muito mais. Ao promover a educação física (EF) nas escolas, ajuda os alunos a estabelecer padrões de comportamento saudáveis ao longo da vida e impulsionar o sucesso escolar.
Apesar de compreender-se a importância da Educação Física Escolar, a disciplina não vem sendo encarada como a importância que deveria, pois os acadêmicos dos níveis fundamental e médio muitas vezes consideram a Educação Física uma matéria sem relevância por não agregar conhecimento acadêmico ou uma disciplina com fins recreativos.
Desse modo, a relevância da pesquisa está a demonstrar como a disciplina de Educação Física promove o desenvolvimento físico, moral, social, emocional, cultural e intelectual dos alunos. Além do que, a disciplina pode somar às demais matérias no currículo acadêmico para potencializar o aprendizado escolar.
A relevância social da pesquisa está em destacar como a disciplina de educação física é relevante na construção acadêmica e pessoal dos estudantes porque a educação física está associada à saúde e ao bem-estar, sendo um local primário para o envolvimento do aluno no desenvolvimento do conhecimento e compreensão de questões relacionadas à saúde.
Quanto à relevância para a comunidade científica este estudo está em contribuir com informações sobre a importância da educação física no currículo acadêmico com a finalidade de apresentar métodos e instrumentos relevantes, buscando a construção do conhecimento dos acadêmicos de forma a favorecer uma leitura e escrita mais eficiente, através da pesquisa e redação com embasamentos técnicos.
A relevância acadêmica desse estudo em está em realizar uma investigação e análise sobre como a Educação Física Escolar pode influenciar a qualidade de vida dos alunos, uma vez que a disciplina promove a saúde e incentiva a atividade física ao longo da vida, uma vez que, pode servir como potencializador na aprendizagem escolar quando utilizada em conjunto com outras disciplinas. As informações obtidas poderão servir como base para auxiliar novos estudos a respeito do tema, bem como colaborar no desenvolvimento e crescimento profissional.
Como a realização dessa pesquisa contribui com informações novas e relevantes a respeito da Ciência Educação Física e como esta disciplina pode influenciar o ensino-aprendizagem dos alunos do ensino médio. Além disso, após análise dos questionários, almeja-se trazer resultados de como os alunos compreendem a Educação Física Escolar a fim de contribuir na formação acadêmica e na ação do docente.
O objetivo geral da pesquisa é descrever como os fundamentos da ciência educação física podem ser potencializadores do ensino-aprendizagem na Escola Estadual Maria Teixeira Goés. Menciona-se que os objetivos específicos são: identificar a finalidade da ciência Educação física no Ensino Médio e a estrutura curricular da disciplina na Escola Estadual Maria Teixeira Goés; estabelecer as percepções acadêmicas da ciência Educação Física a partir da perspectiva de alunos da Escola Estadual Maria Teixeira Goés; e determinar como a disciplina de educação física pode potencializar o ensino-aprendizado escolar na Escola Estadual Maria Teixeira Goés.
2. METODOLOGIA
2.1. Contexto da investigação
Esta pesquisa possui uma abordagem descritiva porque pretende investigar por meio de questionário com perguntas objetivas direcionadas a estudantes do ensino médio da Escola Estadual Maria Teixeira Goés, e por intermédio desse trabalho pretende-se exportar o perfil dos alunos investigados e suas percepções a respeito da Educação Física Escolar.
Segundo Gerhardt e Silveira (2009), a pesquisa descritiva exige do investigador uma série de informações sobre o que deseja pesquisar, esse tipo de estudo pretende descrever os fatos e fenômenos de determinada realidade. Pesquisa descritiva é um tipo de pesquisa que descreve uma população, situação ou fenômeno que está sendo estudado. Ele se concentra em responder às perguntas como, o quê, quando e onde se for um problema de pesquisa, ao invés do porquê. Isso ocorre principalmente porque é importante ter uma compreensão adequada do que é um problema de pesquisa antes de investigar por que ele existe.
Segundo Gil (2002) as pesquisas descritivas têm como objetivo estudar e descrever as características de um grupo ou fenômeno, ou então, o estabelecimento de relações entre variáveis. Bem como Vergara (2004) que afirma que a pesquisa descritiva tem como objetivo expor as características de uma população ou fenômeno, bem como estabelecer correlações entre variáveis e definir sua natureza
2.2. Abordagem da investigação
Esta pesquisa é classificada como mista. Vom Brocke; Rosemann (2013, p.552) explicam que os métodos de pesquisa mista são a integração sistemática dos métodos quantitativo e qualitativo em um só estudo, cuja finalidade é obter uma fotografia mais completa do fenômeno. Eles podem ser unidos de tal forma que a abordagem quantitativa e a qualitativa conservem suas estruturas e procedimentos originais (forma pura dos métodos mistos). Esses métodos também podem ser adaptados, alterados ou sintetizados para realizar a pesquisa e driblar os custos do estudo (forma modificada dos métodos mistos).
A pesquisa de natureza quali-quantitativa é explicada por Figueiredo e Souza (2008, p. 100) do seguinte modo:
A necessidade de trabalhar com dados estatísticos e informações não mensuráveis dependem da questão-problema. Não existem regras rígidas, o mais importante é que haja flexibilidade nos procedimentos metodológicos, desde que, sejam adequados ao objeto que se pretende conhecer e ao problema que se pretende responder.
Além disso, pode-se dizer que a pesquisa é mista do tipo derivativa. Os mesmos autores afirmam que a pesquisa do tipo derivativa é aquela modalidade no qual realiza-se a coleta e análise dos dados quantitativos com base nos resultados qualitativos. A dupla mescla acontece quando unimos a análise qualitativa dos dados e a coleta dos dados qualitativos. A interpretação final é produto da integração e comparação de resultados qualitativos e quantitativos.
2.3. População e amostra
A população investigada são alunos do Ensino Médio que estão devidamente matriculados na Escola Estadual Maria Teixeira Goés que está localizada na Rua Dra. Didia S/N – Zumbi II – Zumbi dos Palmares, Manaus – AM. Contudo, dentro dessa população a amostra investigada são apenas 59 alunos do turno vespertino que cursam Educação Física e se mostram pré-dispostos a responder as perguntas.
2.4. Tamanho da amostra
A amostra usada na investigação compreende 59 alunos do ensino médio que estão devidamente matriculados na disciplina de educação física na Escola Estadual Maria Teixeira Goés.
2.5. Instrumento de coleta de dados
A coleta das informações bibliográfica ocorreu por meio pesquisas em plataformas acadêmicas, no qual buscou-se artigos, monografias, dissertações e ouros estudo de cunho científico, não esquecendo das pesquisas em livros especializados nas áreas de Educação Físicas, Docência, Pedagogia e demais áreas que abordam sobre o tema proposto.
Para coleta das informações em campo é necessário aplicação de questionário com perguntas objetivas, por isso é necessário a impressão desses documentos, contudo os análise ocorreram somente das respostas obtidas nesse questionário, por isso não será necessário a utilização de outras ferramentas como filmadora ou gravador.
De acordo com Lakatos e Marconi (2010, p. 166) “a pesquisa bibliográfica, ou de fontes secundárias, abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema do estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico etc.” e “pesquisa de campo é aquela utilizada com o objetivo de conseguir informações e/ou conhecimento acerca de um problema, para o qual se procura uma resposta, ou de uma hipótese, que se queira comprovar, ou, ainda, de descobrir novos fenômenos ou as relações entre eles” (LAKATOS, MARCONI, 2010, p. 169).
2.6. Procedimento de aplicação de instrumento
O procedimento quantitativo ocorrerá por meio de questionários elaborados que foram direcionados a 59 alunos matriculados no ensino médio do turno vespertino da Escola Estadual Maria Teixeira Goés localizada no município de Manaus. A entrevista ocorrerá em uma das aulas do segundo semestre de 2020 da disciplina, no qual, os alunos serão questionados se estão predispostos a responder as perguntas objetivas que analisam como a disciplina de educação física pode potencializar o ensino-aprendizagem escolar.
Para Lakatos e Marconi (2010, p. 184) “questionário é um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador”.
Após a finalização do preenchimento do questionário realizados com os alunos o pesquisador realizará a tabulação dos dados quantitativos através de correlações estatísticas e cálculos de porcentagem por meio do programa de planilha o Microsoft Excel e os resultados foram apresentados por meio de gráficos e análise dos dados obtidos foram confrontados com a literatura já publicada sobre o tema.
O procedimento qualitativo ocorrerá para analisar as informações levantadas, as pesquisas bibliográficas e outras informações pertinentes e não quantificáveis que tornará possível um entendimento da Ciência Educação Física.
2.7. Análise de dados
A análise de todos os dados e informações qualitativas e quantitativas obtidas na pesquisa possui uma abordagem descritiva. Para Vom Brocke, Rosemann (2013), os estudos descritivos realizam um estudo detalhado, com levantamento de informações através das técnicas de coleta.
Os resultados quantitativos adquiridos através dos questionários aplicados em alunos do ensino médio de uma escola pública serão tabulados para correlação estatísticas e cálculos de porcentagem para sua apresentação em gráficos elaborados com auxílio do programa Excel 2016.
Os resultados qualitativos ocorreram, primeiramente, com a análise dos dados quantitativos obtidos, em seguida essas informações foram confrontadas com a literatura publicada e existente sobre o tema, realizando, de tal modo, a descrição textual.
Portanto, ambas informações contribuíram para a formalização do trabalho.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A análise dos resultados consiste em descrever como os fundamentos da ciência educação física podem ser potencializadores do ensino-aprendizagem na Escola Estadual Maria Teixeira Goés. Para isso foi necessário realizar uma pesquisa com 59 alunos do ensino médio dessa instituição de ensino no qual o enfoque da investigação, realizada por questionário, foi a percepção dos acadêmicos sobre a disciplina de educação física.
O perfil educacional é sempre um dos principais investigados pelos estudos porque através desses dados os órgãos públicos e as instituições de ensino privada conseguem planejar as demandas educacionais para todos os anos. No Brasil existe o censo educacional que é responsável por quantificar diversos dados como número de alunos matriculados no ensino médio.
Segundo dados do Ministério da Educação, em 2020 o Brasil registrou 7,9 milhões de matrículas no ensino médio. As matrículas em escolas de tempo integral no ensino médio subiram 22% em 2017 nas escolas públicas de todo o país. O percentual de alunos matriculados nesse regime de ensino saltou, também na rede pública, de 6,7%, em 2016, para 8,4%, no ano passado.
Conforme o censo escolar de 2019, em Manaus, nesse ano, foram realizadas 90.852 matrículas no ensino médio do tempo parcial e 6.324 matrículas no ensino médio do tempo integral, ambas sendo nas redes municipais e estaduais (INEP MEC, 2021).
Devido a importância do perfil da população para os estudos e pesquisa iniciou com a tabulação do gênero dos entrevistados. Os resultados demostram que 61% são do gênero feminino e 39% se declaram do sexo masculino. Entre os anos escolares que realizaram-se a pesquisa 61% dos alunos são do 2º ano e 39% são do 3º ano do ensino médio.
A tabulação dos resultados demonstra que 15,3%, declaram ter 15 anos, 54,2% afirmam ter 16 anos, 22% responderam ter 17 anos, 6,8% responderam ter 18 anos, 1,7% declararam ter 19 e 15,3% afirmaram possuir idade acima de 19 anos. Sobre a declaração de cor e raça desses alunos a quantificação evidenciou que 8,5% se declaram branco, 10,2% se declaram preto, ninguém se declarou amarelo, 79,7% se declaram pardo e 1,7% se declarou indígena.
Com as informações expostas até o momento verifica-se que 61% dos entrevistados são do gênero feminino, 61% dos alunos são matriculados no do 2º ano do Ensino Médio, 54,2% afirmam possuir 16 anos de idade e 79,7% se declaram pardo. Sendo esta as principais respostas dos 59 alunos que se predispõem responderam ao questionário.
Nessa fase é quando ocorre a adolescência que é uma etapa que quando acontece diversas mudanças, segundo Kar, Choudhury e Singh (2015) nessa fase ocorrem mudanças físicas com início da adolescência, onde estão muito preocupados com a imagem corporal. Além do que, nessa fase da adolescência inicia-se também as responsabilidades.
Nesse mesmo sentido, Rafael e Do Nascimento Azevedo (2019) explica que a adolescência é uma fase de transformação física e emocional, porque nessa fase os adolescentes são preparados para assumir um novo papel diante da família e da sociedade, entre esses papeis destaca a iniciação no mercado de trabalho como aprendizagem ou primeiro emprego.
No ensino médio os alunos, muitas vezes, iniciam suas atividades no mercado de trabalho como aprendiz, e isso se deve a diferentes características sociais e econômicas, que não são alvo dessa pesquisa, mas que impactam as atividades diárias dos adolescentes. Assim, indagou-se aos alunos se eles possuíam emprego no qual evidenciou-se 87,9% não possui emprego e 12,1% responderam que sim, que possuíam emprego. Além disso, foi questionado a carga horária de trabalho e os resultados demonstram que 66,7% possui uma carga horária semanal de 20 horas, enquanto 20% trabalham 30 horas semanais e 13,3% possui uma carga horária semanal de 40 horas.
Diante desse cenário, Santos et al (2014) estudou diversos fatores que impedem os jovens de realizarem atividades físicas, entre esses o trabalho. Mas, em seus dados foi constatado que mesmo os adolescentes entrando precocemente no mercado de trabalho eles continuam frequentando academias e clubes esportivos, mas os autores destacam que esses jovens são na maioria homens e pessoas de classe socioeconômica privilegiada, portanto, disponibilidade de tempo para atividades direcionadas ao lazer ativo e à prática de esportes.
Contraponto do estudo de Santos et al (2014) o autor Fischer et al (2003) explicou que os adolescentes que trabalham possuem déficit de atenção o que influencia seu desempenho acadêmico em todas as matérias porque os adolescentes relatam mais sono, cansaço e menos motivação para realizar atividades escolares em casa e estudos para provas escolares.
Com as informações dos autores compreende-se que a introdução do adolescente no mercado de trabalho influencia sua vida acadêmica e também suas atividades físicas porque, muitas vezes, esses estudantes não possuem energia para praticar exercícios físicos levando-os ao sedentário e possivelmente à obesidade. Toda essa falta de disposição mais a explosão tecnológica desmotivou as pessoas na realização de qualquer atividade que envolva movimento humanos, o que aumenta os índices doenças derivadas da falta de realização de exercício físico.
Segundo um estudo realizado pelo Ministério da Saúde denominado como avaliação de efetividade de programas de educação física no Brasil é evidenciado que as crianças hoje em dia estão cada vez menos realizando exercício físico, e esse resultado se deve, principalmente, ao grande desenvolvimento tecnológicos dos últimos anos que fazer a crianças e adolescente fiquem mais tempo sentadas em suas casas (BRASIL, 2013).
Devido as essas mudanças do novo século questionou-se sobre a prática de atividade física fora do ambiente escolar aos alunos e foi analisado que 71,2% praticam algum tipo de atividade física, enquanto 28,8% afirmam que não praticam nenhum tipo de atividade física fora do ambiente escolar.
Sobre o resultado encontrados na pesquisa no qual evidencia que 71,2% dos alunos do nível praticam algum tipo de atividade física, Silva (2012) afirma em seu estudo que evidências consideráveis apoiam a relação da atividade física com a prevenção da obesidade infantil e outros resultados de saúde em crianças, como saúde óssea, depressão, ansiedade, fatores de risco para doenças cardiovasculares e diabetes. Além disso, segundo esse mesmo autor, a atividade física também foi associada a um maior desempenho acadêmico.
Como visto em alguns momentos desse estudo, alguns fatores vêm contribuindo para um estilo de vida menos ativo. A disponibilidade de tecnologia, o aumento da insegurança e a progressiva redução dos espaços livres nos centros urbanos (onde vive a maior parte das crianças brasileiras) reduzem as oportunidades de lazer e de uma vida fisicamente ativa, favorecendo atividades sedentárias, tais como: assistir televisão, jogar vídeo games e utilizar computadores (FREITAS et al, 2010).
Por isso, a atividade física deve ser motivada por familiares, amigos, sociedade e escola pelos seus diferentes benefícios aos adolescentes, pois de acordo com achados quando mais cedo inicia-se uma vida ativa a maior probabilidade de pessoa se manter ativa durantes os anos. O que é confirmado por Santos et al (2014) porque os estudiosos explicam que a prática regular de atividade física na infância e na adolescência resulta em melhora da aptidão física e existe uma influência positiva na idade adulta, uma vez que hábitos de prática de atividades físicas adquiridos neste período parecem persistir, os quais poderão adquirir uma importância vital para a prevenção dos fatores de risco das doenças cardiovasculares.
Com as afirmações acima expostas compreende-se que a adolescência é um período crítico em relação à atividade física por isso deve ser cuidadosamente trabalhada. Para Mendonça, Cheng e Farias Júnior (2018) os estudos sobre padrões de atividade física em adolescentes no geral investigam o tipo, a frequência e a duração das atividades, contudo na maioria dos achados verifica que os resultados são muito variáveis porque a diversos fatores que influenciam como sexo, faixa etária e condição socioeconômica.
Diante da prerrogativa acima exporta indaga-se para os alunos que responderam que praticavam atividade física fora do ambiente escolar questiona-se sobre qual atividade praticada. segundo respostas, 24,4% dos alunos praticam futebol, 37,8% dos alunos fazem caminhada, nenhum aluno respondeu praticar natação, 4,4% dos alunos fazem musculação, 6,7% dos alunos praticam esporte amador, 4,4% dos alunos praticam esporte profissional, enquanto 24,4% afirmaram realizar outros esportes não citados.
Diante de tal prerrogativa, dados do estudo de Mendonça, Cheng e Farias Júnior (2018) mostram que a frequência de participação dos adolescentes nas atividades físicas dos adolescentes é de 420 minutos por semana. As atividades e frequência de prática são esporte, exercício físico, deslocamento ativo e atividades recreativas.
Por outro lado, autores como Bedendo, Andrade e Noto (2015) destacam que escolha de esporte praticado depende muito do gênero porque homens praticam mais esportes de força e combate (lutas, levantamento de peso etc.), enquanto mulheres praticam mais esportes atléticos (ginástica, dança etc.).
Já Hallal et al (2010) afirmam que nem todos os alunos participam da aula práticas, pois conforme seus dados, os meninos demonstram mais interesse em participar do que as meninas. Por isso, o autor concluiu que as jovens do sexo feminino foram classificadas como inativas mais frequentemente do que seus pares do sexo masculino.
Contudo, por isso destaca-se a necessidade de realizar mais pesquisa nessa linha com a finalidade de compreender com mais profundidade porque os adolescentes têm preferências a alguns esportes do que a outros porque existem diversos fatores como psicológico e socioeconômico que podem ser pontuais nas escolas desse grupo.
Essas novas variáveis que podem ser estudadas dão mais abertura para novas pesquisas e isso é importante porque a identificação das atividades físicas mais realizadas pelos adolescentes é possível delimitar padrões de prática desse grupo populacional. Esses dados são relevantes para o desenvolvimento de programas de promoção da atividade física para adolescentes, e consequentemente, realizar métodos educacionais escolares específicos, abrindo possibilidade ao professor desenvolver ações motivacionais a disciplina de Educação Física.
Até esse momento na pesquisa foram analisadas as percepções pessoais dos alunos, mas a partir desse momento é estudado as opiniões dos alunos sobre a disciplina de Educação Física. Nesse novo momento avaliativo a primeiro foi questionado o nível o nível de satisfação ou insatisfação com as aulas de educação física, e conforme resultado 43,1% dos alunos estão muito satisfeitos, 29,3% dos alunos estão mais ou menos satisfeito, 19% dos alunos estão nem satisfeito, nem insatisfeito, 3,4% dos alunos estão mais ou menos insatisfeito e 5,2% dos alunos estão muito insatisfeitos.
Os resultados revelaram que 29,3% dos alunos estão mais ou menos satisfeitos, ou seja, os acadêmicos não estão satisfeitos com as aulas de educação física. Sobre motivação Folle, Pozzobon e Brum (2008) afirma que a falta de satisfação dos alunos na escola pode ser considerada um dos maiores problemas enfrentados pelos professores, levando-os a vivenciar junto a seus alunos experiências frustrantes, como desinteresse e indisposição para alcançar os objetivos educacionais.
Nesse sentido, Folle e Teixeira (2012), apresenta a satisfação como elemento motivador que impulsiona o aluno a estudar, a iniciar seus trabalhos ou a manter-se interessado neles. Contrariamente, a falta de motivação pode provocar queda de investimento pessoal de qualidade nas tarefas de aprendizagem, de modo que o aluno desmotivado não se dedica à realização das atividades do mesmo modo que o estudante motivado.
Partindo desse pressuposto Brandolin, Koslinski e Soares (2015) aponta que a satisfação com a aula de educação física pode variar de acordo com diversos fatores presentes nas aulas, tais como: características demográficas dos alunos, habilidade em esportes, infraestrutura para as aulas, tipo de planejamento, sexo e ambiente pedagógico.
Maldonado e Silva (2016) elucida infraestrutura é um problema acaba acarretando o esgotamento do educador de Educação Física Escolar, pois a falta de infraestrutura adequada para a prática de disciplina, a falta materiais, os espaços são na maioria das vezes descobertos, deixando o professor dependente do clima, além do espaço insuficiente para o número de alunos e das atitudes agressivas e incontroláveis por parte dos alunos, levando esses educadores a ficarem com medo, ansiedade e insegurança no ambiente de trabalho, com reflexos diretos na sua prática pedagógica.
Então, é necessário realizar ações diversas que pontuais para cada turma e Educação Física para manter os alunos satisfeitos e consequente motivados a estudarem. Contudo, é importante lembrar que atos motivacionais não devem ser exclusivos dos professores, apesar de ele ser o principal, mas também pode partir da escola e gestão pedagógica da escola porque às vezes é necessário espaços ou equipamento para realizar uma atividade diferente que motive os alunos.
A satisfação com as aulas de Educação Física pode influenciar a frequência dos alunos na disciplina. Nesse sentido, Tenório e Da Silva (2013) afirmam que ao longo da escolaridade os alunos geralmente vivenciam aulas de educação física com perspectivas diferentes porque alguns discentes vão às aulas com frequência, porém existem uma parcela de estudantes que consideram as aulas chatas, desnecessário e outros diferentes adjetivos.
Diante do conceito dado pelo autor Tenório e Da Silva (2013) a pesquisa avaliou o motivo das faltas dos alunos em aulas de educação física e os resultados demonstram que 54,2% já faltaram a aula de educação física enquanto 45,8% afirmaram nunca faltar a aula de educação física.
Sobre os dados da pesquisa, expõe que mais da dos alunos não foram a aulas de Educação Físicas, sendo estas teorias ou práticas, nesse sentido Tenório e Da Silva (2013) expõe que problemas relacionados a não participação dos alunos nas aulas sempre esteve presente contudo, na perspectiva dessa matéria as ausências podem ser nas aulas práticas ou nas atividades teóricas de Educação Física
Neto et al (2010) corrobora as interpretações de Tenório e Da Silva (2013) porque consideram o desinteresse dos alunos nas aulas de Educação Física ocorre em virtude ao método inapropriado que essa disciplina está inserida no componente curricular é interpretado porque atualmente as aulas de Educação Física não deveriam atingir extremos, como a prática descontextualizada ou somente a chamada teorização. Nesse sentido, é preciso que sua intervenção se realize com reflexões, mas sem perder suas características procedimentais.
Além da desmotivação em aulas ou pelo método inapropriado que são lecionados a aula de educação física, como explanados pelos autores acima, existem outras razões da ausência em aulas pelos quais levam os alunos a se apresentarem a aulas. Para trabalhar nesses alvos que influenciam os índices de frequência desses alunos, quantizou-se o motivo na pesquisa.
Os alunos que responderam que faltaram às aulas de educação física indagaram-se sobre a razão da ausência em aulas. As respostas evidenciaram que a doença foi razões para 24,3%, problemas familiares foram motivos para 10,8%, evitar propositalmente as aulas de educação física foram pretexto para 8,1%, ausência por motivo de trabalhos foram respostas para 2,7% e outros motivos não apontados no questionário foram respostas de 54,1%.
Os estudiosos Betti e Ushinohama (2014) fizeram a mesma análise, na qual analisava o motivo da falta, mas segundo o autor os alunos que mais faltam às aulas de educação física são os do Ensino Médio. Para os autores o que leva os estudantes a essa atitude são aulas com conteúdo repetitivos e inadequação das estratégias propostas pelos professores ao longo dos anos, o que leva ao desinteresse, à exclusão, e à evasão.
Contudo, não pode-se esquecer a responsabilidade do professor e diretoria pedagogia pois, de acordo com Tenório e Da Silva (2013) a não participação dos alunos pode ocorrer, às vezes, quando os professores não estão atentos às atitudes, comportamentos e anseios dos alunos, sendo necessário ao educador a busca de possibilidades de participação dos educandos nas aulas.
O que é corroborado por Fortes et al (2012), uma vez que, o autor afirma que ao analisarem a ação do professor durante as aulas mostram que estes se envolvem muito pouco com a administração/organização das atividades e destinam um excessivo período de tempo à observação e/ou à realização de outras tarefas não relacionadas ao contexto da aula.
Nesse ponto da pesquisa revela-se que é necessário do professor atuar como agente modificador capaz de fazer com que alunos se motivem a participar das aulas de Educação Física. O que pode ocorrer com a implementação de aulas diferenciadas incentivando a participação dos alunos, exercitando sempre as preferências da turma sem esquecer no cronograma didático.
Essa disciplina deve ser tratada com a devida importância, tanto para os professores quanto pelos alunos. Como é afirmado por Oliveira et al (2017), pois ele destaca que Educação Física nas escolas para crianças e adolescentes tem grande importância para o desenvolvimento de práticas saudáveis, incluindo a realização de atividades físicas e alimentação saudável, desde os momentos iniciais da vida escolar, uma vez que, a Educação Física sempre teve profunda relação com a saúde.
Devido a importância do conteúdo lecionado para o currículo acadêmico foi indagado sobre tal prerrogativa aos entrevistados, segundo respostas dos alunos 39% afirmam ser extremamente útil, 50,8% responderam ser muito útil, 8,5% asseguraram ser mais ou menos útil, 1,7% apontaram ser um pouco útil, e nenhum aluno responderam ser nem um pouco útil.
Com as respostas acima declaradas observa-se que os alunos acham que a disciplina de educação física é muito útil para o currículo acadêmico. Na pesquisa de Brandolin, Koslinski e Soares (2015), que também estudou a opinião dos alunos do ensino médio sobre a educação física, foi destacado pelo autor que a disciplina gera muita satisfação nos alunos do ensino médio. Contudo, quando comparado a outras disciplinas, como português e matemática, a Educação Física fica em terceiro lugar pelas respostas dos alunos.
O que é corroborado no estudo descritivo realizado por Betti e Ushinohama (2014) porque é destacado que os alunos declaram gostar da disciplina, em geral, considerada como a favorita, mas que, ao mesmo tempo, não é priorizada como importante, o que muito vezes levam a evasão da disciplina e baixo desempenho acadêmico,
A relevância das disciplinas português, matemática e até mesmo ciências ser maior para os alunos se deve a obrigatoriedade dessas matérias a exames como ENEM e vestibulares. Então, nas perspectivas dos alunos as disciplinas tradicionalmente mais valorizadas recebem mais atenção por parte dos alunos pela necessidade e exigência educacionais delas implantadas na estrutura acadêmica educacional.
Tenório e Da Silva (2013) confirmam a prerrogativa acima exposta porque o autor explica que a educação física, em comparação com as demais disciplinas é a matéria que a maioria dos alunos mais gostam, pois representa um espaço menos rígido que o da sala de aula. No entanto, outras disciplinas como português e matemática, são mais exigidas nos exames vestibulares e nas avaliações escolares, portanto, os discentes dedicam maior atenção e preocupação a elas.
Nesse sentido, enxerga a necessidade de os parâmetros curriculares nacionais trabalharem melhor essa disciplina para que a Educação Física ganhe a importância que deveria porque essa disciplina não é responsável apenas pelo trabalho com corpo e movimento, mas também por desenvolvem hábitos saudável, aprendizagem saúde do homem entre outros pontos que a disciplina está inserida.
Para captar a satisfação com as aulas práticas de Educação Física pelos alunos foi listado o nível de satisfação, entre concordo totalmente e discordo total, com a finalidade de verificar o quão está a satisfação desses alunos. As respostas evidenciaram que 20,3% discentes concordo totalmente, 62,7% apenas concorda, 13,6% não concordo nem discordo, 1,7% apenas discordo e 1,7% discordo totalmente com a satisfação com as aulas práticas de educação física.
O resultado da análise do questionamento sobre a satisfação dos alunos com as aulas práticas de Educação Física demonstrou que 62,7% dos apenas concorda que estão satisfeitos com a aula de educação física lecionada pelos professores.
Sobre a informação obtida pode-se compreender que os índices de satisfação dos alunos com as aulas práticas de Educação Física são acima de 50%, porém pode ser melhorado com aplicação de métodos diferenciados. Nesse contexto, Neto e Oliveira (2020) explica que jogos e brincadeiras populares são uma das possibilidades para motivar os estudantes para iniciarem a prática de atividades físicas. Assim sendo, na Educação Física escolar as manifestações corporais se completam para contribuir com a ética para proporcionar um desenvolvimento adequado que atue como suporte para futuras aprendizagens.
Já Oliveira (2017) propõe outras opções como fontes de atividade física durante a escola incluem transporte ativo de / para a escola (ou seja, caminhar ou andar de bicicleta), planos de aula ativos, atividades em sala de aula, intervalos para exercícios, programas antes e depois da escola (por exemplo, esportes), recreio e educação física.
Independentemente das atividades físicas usadas proposta pelos professores aos alunos como forma para motivá-los a praticá-las, o educador não pode esquecer que todos os alunos devem participar, independente de perfil, então o profissional precisa avaliar individual cada turma para traçar de forma correta como será realizado as aulas práticas.
Após a avaliação das aulas práticas, analisa-se a satisfação com as aulas teóricas de Educação Física pelos alunos, assim como a questão sobre satisfação com as aulas práticas, foi listado o nível de satisfação entre concordo totalmente e discordo total, com a finalidade de verificar o nível de satisfação desses alunos a disciplina analisada. A quantificação expõe que 25,4% acadêmicos concordo totalmente, 61% (apenas concorda, 11,9% não concordo nem discordo e 1,7% discordo totalmente com a satisfação com as aulas teóricas de educação física.
O resultado da indagação sobre satisfação com as aulas teóricas de Educação Física destacou que 25,4% acadêmicos concordaram totalmente com a satisfação com as aulas teóricas de educação física lecionadas pelos professores. Contudo, estudo como dos autores Darido et al (2010) é explicado que as disciplinas da estrutura curricular do ensino médio, como português e matemática, contam com um número elevado de livros didáticos, que apesar da ampliação das publicações de livros didáticos que incluem questões relacionadas à Educação Física, ainda não chegam a ser materiais curriculares possíveis de colaborar na construção da prática pedagógica da Educação Física.
Além do déficit de livros como instrumento de ensino facilitador no processo de aprendizagem e no desenvolvimento do aluno o ato de lecionar Educação Física nas salas de aulas ainda enfrentam outros problemas como que são corriqueiras também em outras disciplinas como falta de apoio pedagógico, currículos e métodos ultrapassados, estrutura física inadequada, escassez de recursos pedagógicos entre outros problemas que influenciam a qualidade da aula lecionada pelo educador (ZANELLA, 2013).
Devidos as dificuldades enfrentadas pelos professores de Educação Física torna-se necessário elaborar estratégias didáticas e pedagógicas que dê suporte aos professores para que assim eles possam trabalhar oferecer qualidade no ensino e consequentemente motivar os alunos da Escola Estadual Maria Teixeira Goés com o intuído de reduzir o índice de evasão e trabalhar a motivação desses estudantes.
Continuando no viés da qualidade do ensino indaga-se aos alunos sugestões de aperfeiçoamento nas aulas de educação física. Conforme os acadêmicos a quadra poderia ser melhorada para 27,1%, a sala deveria ser mais bem estruturada para 3,4%, o material de didático deveria ser modificado para 16,9%, o método de ensino poderia ser reavaliado para 11,9%, enquanto para 40,7% nada ou nenhuma modificação deveria ser feita.
Nesta linha de orientação, observa-se que os alunos do Ensino Médio da Escola Estadual Maria Teixeira Goés apontam que nenhuma modificação deveria ser feita nas aulas de Educação Física, porém quando verificamos dados de satisfação ver-se que eles estão apenas 60% satisfeitos com aulas dessa disciplina. Portanto existem algumas disparidades nas respostas dadas aos alunos.
No que diz respeito à infraestrutura das escolas, Brandolin, Koslinski e Soares (2015) a percepção dos alunos em relação à qualidade da quadra utilizada nas aulas de educação física tem um pequeno efeito positivo sobre a satisfação com as aulas, porém estatisticamente não significativa. Isso pode sugerir que a experiência com infraestrutura pauperizada da escola pública não permite provocar nos alunos a demanda por mais qualidade nas instalações esportivas.
Contudo sabe-se que aulas Educação Física acontecem em sala de aula e por isso é necessário de apoio como a utilização de livros didáticos, e sobre esse tema o estudo de Darido et al (2010) pode ser usado como embasamento por trata-se especificamente sobre o tema. Nas conclusões de sua pesquisa os autores afirmaram que o livro didático, como materiais curriculares de apoio, pode auxiliar os professores na prática pedagógica, pois servirá como referencial a ser transformado pelo docente de acordo com a realidade na qual atua e as necessidades dos alunos, dentro de uma proposta renovadora de Educação Física.
Devido às conclusões dos Brandolin, Koslinski e Soares (2015) e Darido et al (2010) sobre sugestões de aperfeiçoamento nas aulas de educação física é possível verificar que a complexidade do processo educativo exige que o professor tenha recursos e instrumentos que o auxiliem na tarefa de ensinar. Mas, nos atuais parâmetros que as escolas possuem, principalmente as instituições de ensino pública, os educadores não possuem instrumento para atingir tal objetivo.
Diante do exposto, compreende que o atual método de ensino poderia ser reavaliado no qual incluiria a utilização de materiais que estejam a serviço das propostas didáticas do professor, que incentivem sua criatividade e a diversificação de estratégias e não o contrário. Sem esquecer a necessidade de oferecer espaços e instrumentos para que os educadores de Educação Física consigam desenvolver aulas diferentes no qual incentivem a participação dos alunos.
Após a compreensão de possíveis aperfeiçoamento que poderiam ser realizados sugeridas pelos estudantes da escola pesquisada foi investigado a compreensão do significado das aulas de educação física para cada um desses estudantes. Os dados demonstram que para 8,5% dos alunos é um momento de lazer, enquanto para 27,1% é um momento para se exercitar, já para 55,9% dos estudantes é um momento para aprender sobre corpo e movimento e 8,5% não sabem responder.
Os resultados da indagação sobre significado das aulas de educação física para cada um desse estudantes possui o mesmo entendimento de Betti e Ushinohama (2014) porque comum são as declarações dos alunos de que as aulas de Educação Física contribuiriam para o desenvolvimento do corpo e da saúde, assim como para a aprendizagem de esportes.
Entretanto, para o Ministério da Educação a educação física é mais que uma prática esportiva, a disciplina deve incorporar as dimensões afetivas, cognitivas e socioculturais dos alunos. Ou seja, além de estimular a prática de uma determinada modalidade esportiva, a educação física tem a função de permitir que os alunos vivenciem outras culturas (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2009).
Em suma, a Educação Física é uma disciplina que trabalha o conforto e movimento, mas também atua em questões como qualidade de vida, saúde humana, cultura do movimento, entre outros assuntos que podem ser abordados com base no ano escolar, objetivos acadêmicos entre outros aspectos que deve ser cuidadosamente observado para obter o melhor processo de ensino e aprendizagem dos discentes.
Outra questão levantada na pesquisa foi sobre a percepção dos alunos sobre o que considera mais relevante nas aulas de educação física. Conforme resultado apresentados nos gráficos, 31% afirmam que a matéria despertou o interesse em envolver-me com atividades e exercícios corporais, no entanto para 1,7% estimulou a conviver de modo harmonioso e construtivo com outros alunos, mas 32,8% motivou em desenvolver hábitos de vida mais saudável e equilibrado, já para 15,5% despertou o interesse em estudar mais sobre corpo e movimento, entretanto 15,5% não sabem responder tal questionamento e 3,4% afirmam que não me acrescentou em nada.
Como apontado no resultado desse estudo os alunos evidenciaram que a Disciplina de Educação Física motivou em desenvolver hábitos de vida mais saudável e equilibrado, sobre isso Brandolin, Koslinski e Soares (2015) explica que as aulas de Educação Física é um espaço que oferecem reais oportunidades de aprendizado de habilidades (técnicas corporais) além de ser um local de socialização de técnicas corporais que oferece oportunidades iguais de satisfação e desenvolvimento para meninos e menina.
Além dessa perspectiva de gênero, Marzinek e Neto (2007), propõe algumas reflexões acerca do tema porque o autor aborda que deve existir um clima adequado entre professores e alunos, por isso o professor deve sempre está aberto ao diálogo para, quando necessário, ocorra mudanças que possam melhor a qualidade do ensino. Mas, vale lembrar que quaisquer mudanças que ocorram devem ser gradual para que os alunos não acabem se prejudicando com essas alterações.
Portanto, ao longo do trabalho reconhece o papel do professor e do corpo docente no melhor aproveitamento da Educação Física Escolar pelos alunos, uma vez que, todos podem ser agentes / educadores que podem melhorar o aproveitamento educacional. Assim, indaga-se, no final da investigação, se a interdisciplinaridade da educação física com as demais disciplinas do currículo acadêmico pode, ou não ser útil.
As respostas evidenciam que a ideia é 16,9% é extremamente útil na opinião dos alunos, entretanto para 37,3% é muito útil, mas para 28,8% dos alunos essa perspectiva é mais ou menos útil, no entanto para 10,2% é um pouco útil e para 6,8% interdisciplinaridade não é nem um pouco útil.
Sobre a interdisciplinaridade Bonatto et al (2012) conceitua com um elo entre o entendimento das disciplinas nas suas mais variadas áreas. Sendo importante, pois, abrangem temáticas e conteúdos permitindo dessa forma recursos inovadores e dinâmicos, onde as aprendizagens são ampliadas.
No processo de interdisciplinaridade Batista, Lavaqui e Salvi, (2016) salientam que é possível desintegrar áreas de conhecimentos específicas, viabilizando uma interação entre as ciências com uma nova abordagem de determinados conteúdos, promovendo um maior dinamismo no processo de ensino e de aprendizagem e, porque não dizer uma maior interação entre o estudante, o professor e o conhecimento.
Considerando as especificidades da Educação Física Ferreira (2019) autora valorizar ainda mais essa disciplina porque a Educação Física, que está dentro de um universo maior, que chamamos de Cultura Corporal de Movimento, e por trazer conteúdos que favorecem o aprendizado significativo, como, por exemplo, os conteúdos relacionados à qualidade de vida.
Portanto, a interdisciplinaridade por ser considerada como alternativa educacional do processo de ensino-aprendizagem da Educação Física porque promove a interconexão com outras disciplinas do currículo acadêmico do ensino médio.
Todas essas alternativas metodológicas educativas exploradas ao longo desta dissertação tem o objetivo de melhor a qualidade das aulas e instigar curiosidade e interesse dos alunos, não somente em Educação Físicas, mas em todo os contextos do processo de ensino-aprendizagem dos acadêmicos do ensino médio.
4. CONCLUSÃO
A pesquisa teve como intuito descrever como os fundamentos da ciência educação física podem ser potencializadores do ensino-aprendizagem na Escola Estadual Maria Teixeira Goés Para isso, a abordagem utilizada na pesquisa possui uma natureza descritiva com uma abordagem quali-quantitativa do tipo mista e derivativa, a amostra usada na investigação compreende a 59 alunos do ensino médio matriculados na disciplina de educação física na Escola Estadual Maria Teixeira Goés, no qual o enfoque da investigação consiste em descrever como os fundamentos da ciência educação física podem ser potencializadores do ensino-aprendizagem na Escola.
De maneira geral, as instituições de ensino desconhecem a importância que a Educação Física representa para o ensino, pois ela, como outras disciplinas do conhecimento, por meio do movimento, também contribui para o processo de formação integral do ser humano em benefício pessoal e social de sua própria cultura. Se a Educação Física se estruturar como um processo pedagógico e permanente, podem-se lançar bases sólidas que permitirão a integração e a socialização que garantam a continuidade do desenvolvimento e da especialização esportiva na vida futura.
Com a conclusão desse trabalho verifica-se que alcançou todos os objetivos específicos que responderam às questões/problemas. Para expor tais conclusões organizou-se, com os dados obtidos, o perfil dos acadêmicos que responderam ao questionário e em seguida verificou-se a percepção desses acadêmicos a respeito da educação física, bem como a contribuição da disciplina no processo de ensino-aprendizagem dos acadêmicos.
Diante da prerrogativa acima expostas pode-se, ainda, completar que a Educação Física Escola, apesar de ser uma disciplina obrigatória conforme a estrutura curricular, nas administrações pedagógicas das escolas do Ensino Médio, às vezes, não recebe a devida importância quando comparado a disciplinas como português e matemática.
Em suma, pode-se observar a percepção de relevância da Educação Física Escolar chega em todos os níveis da educação porque a disciplina não é exigida nas avaliações educacionais, o que influencia como as administrações pedagógicas das escolas trabalham com essa matéria curricular e, consequentemente, como os alunos do ensino médio estudam-na.
Além dessa análise de relevância a Educação Física Escolar no currículo acadêmico a pesquisa realizada revela a percepção dos acadêmicos sobre a disciplina e como verifica-se, em sua maioria, a matéria acadêmica é considerada importante e relevantes aos estudando, entretanto, a metodologia usada pode ser melhor desenvolvidas para manter os alunos motivados.
Nos estudos verificados os autores destacam que o professor, ao desenvolver a estrutura metodologia a ser lecionada para os alunos, deve-se considerar cada turma como elementos únicos, ou seja, não se pode-se aplicar os mesmos procedimentos acadêmicos em todos porque cada grupo possui características diferentes, uma vez que, algumas turmas demonstram serem mais propensas a realizarem aula prática da Educação Física, enquanto outras não. Quando essa distinção é conhecida o educador consegue trabalhar com mais qualidade e extrair melhores resultados de todos os alunos.
Nos achados literários foram encontradas algumas alternativas que podem potencializar a Educação Física Escola, entre elas o uso da interdisciplinaridade escolar que permite, não só a educação física, mas também outras disciplinas a integração desses acadêmicos ao ambiente de aprendizagem múltiplo e motivadores porque os educadores podem usar dinâmicas diferentes que fazem os alunos aprenderem conteúdos de mais de uma disciplina através de atividades dinâmicas e desenvolvidos seus professores.
Outro ponto destacado no estudo realizado foi que Educação Física Escola contribui de forma efetiva no conhecimento do corpo e movimento dos alunos porque incentiva os alunos a serem seres mais ativos e consequentemente mais saudáveis reduzindo problemas de saúde em sua vida adulta.
Para estudos futuros sugere-se pesquisa que investiguem como políticas públicas poderiam ser melhoradas ou como os estudiosos poderiam tratar a ciência educação física de modo que dê sempre mais destaque e relevância a disciplina no currículo acadêmico.
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1Graduação em Licenciatura em Educação Física pelo Centro Universitário do Norte (2010), Mestrado em Ciências Educação pela Universidade Del Sol, Paraguai(2022)
2Licenciatura Plena em Educação Física pela Faculdade de Educação Física e Fisioterapia – FEFF da Universidade Federal do Amazonas – UFAM (2002). Especialista em Esporte Escolar com ênfase em Comunidades Indígenas pela Universidade de Brasília – UNB (2006); Mestre em Educação – UFAM (2013)/ Bolsista da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Amazonas – FAPEAM/ 2011/2012; 2015; 2018. Doutorando em Ciências da Educação pela Universidade Del Sol – UNADES/ PARAGUAI, 2023. Atualmente professor de Educação Física – Secretaria Municipal de Educação de Manaus – SEMED/MANAUS. Professor da Secretaria de Estado da Educação e Desporto do Amazonas – SEDUC/AM. Pesquisador independente. Experiência docente no Curso de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física no Pólo de São Gabriel da Cachoeira da Universidade do Estado do Amazonas (2008 – 2009). Experiência na área de Educação Física, com ênfase em jogos tradicionais: planejamento e estratégias. Atuo nas seguintes áreas do conhecimento: Educação, Sociologia do Esporte, Políticas Públicas de Esporte e Lazer, Lúdico Indígena, Diversidade Cultural, Desenvolvimento Sustentável na Amazônia, Jogos Indígenas, Planejamento, Implementação e Gestão de Projetos e Formação de Professores (Pedagogia, Educação Física, Antropologia e Professores Indígenas).