A ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA DOENÇA DE PARKINSON

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.11402432


Carla Daniela Figueiredo da Silva
Jéssica Francelino da Silva
Lilian Mercia Nogueira dos Santos
Orientador (a): Prof. Laura de Moura Rodrigues


RESUMO

A doença de Parkinson (DP) é caracterizada por distúrbios do movimento neurológico causado ​​​​pela degeneração dos neurônios da parte compacta da substância negra e pela diminuição da produção de dopamina. Embora a causa ainda seja desconhecida, distúrbios genéticos e fatores ambientais parecem estar envolvidos na doença de Parkinson. Embora a incidência seja maior em pessoas com mais de 60 anos, o número de jovens diagnosticados com a doença de Parkinson tem aumentado nos últimos anos. É uma doença evolutiva e degenerativa. À medida que a doença progride, torna-se cada vez mais incapacitante, dificultando a realização das atividades diárias das pessoas que desenvolvem a doença. Portanto, o objetivo deste estudo é descrever a atuação da fisioterapia no tratamento da doença de Parkinson. Neste sentindo, foi realizada uma busca em bases de dados, livros e plataformas digitais para determinar o que está disponível na literatura sobre fisioterapia para doença de Parkinson. Embora a etiologia ainda não seja clara e a evolução dos sinais e sintomas da doença não possa ser evitada, foram feitos avanços significativos no tratamento da doença. Neste contexto, pode ter como resultado que o apoio fisioterapêutico complementa as formas de tratamento desta doença, com o objetivo de melhorar a funcionalidade das pessoas e reduzir a incapacidade.

Palavras-Chave: Doença de Parkinson. Fisioterapia. Tratamento.

ABSTRACT

Parkinson’s disease (PD) is characterized by neurological movement disorders caused by the degeneration of neurons in the substantia nigra pars Compacta and decreased dopamine production. Although the cause is still unknown, genetic disorders and environmental factors appear to be involved in Parkinson’s disease. Although the incidence is higher in people over 60, the number of young people diagnosed with Parkinson’s disease has increased in recent years. It is an evolutionary and degenerative disease. As the disease progresses, it becomes increasingly disabling, making it difficult for people who develop the disease to carry out daily activities. Therefore, the objective of this study is to describe the role of physiotherapy in the treatment of Parkinson’s disease. In this sense, a search was carried out in databases, books and digital platforms to determine what is available in the literature on physiotherapy for Parkinson’s disease. Although the etiology is still unclear and the progression of the disease’s signs and symptoms cannot be prevented, significant advances have been made in the treatment of the disease. In this context, the result may be that physiotherapeutic support complements the forms of treatment for this disease, with the aim of improving people’s functionality and reducing disability.

Keywords: Parkinson’s disease. Physiotherapy. Treatment.

1.  INTRODUÇÃO

A doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa progressiva caracterizada pela perda contínua de neurônios dopaminérgicos na substância negra pars compacta (uma região na parte superior do tronco cerebral) do mesencéfalo, resultando em deficiência de dopamina na via de sinalização do estriado. É considerada uma síndrome extrapiramidal porque afeta neurônios subcorticais. É a segunda doença neurodegenerativa mais comum em humanos depois da doença de Alzheimer (PAIXÃO et al., 2013).

Embora a causa exacta ainda não seja conhecida, pensa-se que factores genéticos ou ambientais podem causar neurodegeneração apenas em neurónios que podem formar conexões corticais subcorticais, levando à doença de Parkinson. O córtex motor é incapaz de iniciar impulsos motores adequados para se aproximar do objetivo pretendido, resultando em sintomas como tremor, acinesia, rigidez, bradicinesia, lentidão e deformidades na postura e no equilíbrio (PIERUCCINI et al., 2006).

A DP é considerada uma das doenças mais comuns que danificam o sistema nervoso central (SNC) e afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Pode afetar jovens e idosos, mas é mais comum em idosos, geralmente após os 50 anos, e aumenta o crescimento com a idade ou envelhecimento (SOUZA et al., 2011). Os sintomas da doença de Parkinson só aparecem quando os níveis de dopamina no corpo caem para cerca de 80% do normal. Com a perda dos neurônios dopaminérgicos, o equilíbrio entre os neurotransmissores, dopamina e acetilcolina é perturbado e a influência dos neurônios colinérgicos torna-se mais forte. Desta forma, a hiperatividade neuronal associada à falta de dopamina causa sintomas da doença de Parkinson (BRAVO; NASSIF, 2006).

Pacientes com a doença de Parkinson apresentam melhora dos sintomas com terapia medicamentosa, utilizando-os com diferentes mecanismos de ação como monoterapia ou terapia combinada. Para melhorar o desempenho atlético, é importante praticar atividade física por meio de exercícios. Entre os agentes farmacológicos mais eficazes e que proporcionam benefício clínico significativo aos indivíduos está o medicamento levodopa. Porém, o tratamento a longo prazo promove o desenvolvimento de efeitos colaterais como flutuações motoras, discinesias e confusão neuropsiquiátrica (GONÇALVES, LEITE; PEREIRA, 2011).

A fisioterapia vem participando do tratamento de DP, onde procura aliviar as causas da doença, minimizando a possibilidade de distúrbios motores, ajudando os pacientes a manterem a independência na realização das atividades da vida diária e na qualidade de vida. Assim como os exercícios, os avanços na mobilização podem realmente mudar o curso da doença, prevenir contraturas e até ajudar a retardar a demência (VARA, MEDEIROS; STRIEBEL, 2012). Os programas de tratamento fisioterapêutico devem ser implementados de acordo com as dificuldades individuais de cada indivíduo (REICHERT et al., 2016).

Descoberta há mais de 200 anos, a doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum, afetando aproximadamente 1% da população mundial com mais de 65 anos. Ainda não há cura, apenas tratamentos dos sintomas para melhoria da qualidade de vida do paciente. A doença é progressiva e debilitante, pois o tratamento é apenas paliativo e nenhum tratamento modifica a deficiência.

Esta doença impõe elevados custos ao SUS (Sistema Único de Saúde) e é um problema de saúde pública associado aos idosos. A principal característica desta patologia é a neurodegeneração dos neurônios dopaminérgicos, e vários fatores estão envolvidos nisso.

Os AINEs são medicamentos clássicos utilizados para tratar inflamações, são amplamente utilizados e sua eficácia e segurança são bem conhecidas. Além disso, fazem parte da lista de medicamentos do SUS, estando facilmente disponíveis para as pessoas.  Estudos estão sendo realizados utilizando essa classe de medicamentos para testar sua eficácia na redução da neurodegeneração.

Desta forma, é necessária uma revisão da literatura sobre o reposicionamento dos AINEs para reduzir a neurodegeneração na doença de Parkinson para enumerar potenciais medicamentos que podem ser usados para tratar a doença de Parkinson.

Portanto, o objetivo geral deste estudo discorrer sobre a ação dos tratamentos da fisioterapia no tratamento da Doença de Parkinson. Trazendo uma descrição sobre a anatomia do sistema nervoso central; apresentar a doença de Parkinson e suas características e falar tecnicamente sobre as consequências funcionais impostas Parkinson.

Descoberta há mais de 200 anos, a doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum, afetando aproximadamente 1% da população mundial com mais de 65 anos. Ainda não há cura, apenas tratamentos dos sintomas para melhoria da qualidade de vida do paciente. A doença é progressiva e debilitante, pois o tratamento é apenas paliativo e nenhum tratamento modifica a deficiência.

Esta doença impõe elevados custos ao SUS (Sistema Único de Saúde) e é um problema de saúde pública associado aos idosos. A principal característica desta patologia é a neurodegeneração dos neurônios dopaminérgicos, e vários fatores estão envolvidos nisso.

Há evidências de que processos inflamatórios no cérebro, envolvidos nas defesas do organismo, podem levar à morte de neurônios dopaminérgicos. Portanto, é razoável pensar que os medicamentos utilizados para tratar a inflamação possam reduzir a morte das células neuronais. Por isso, utilizar medicamentos já registrados e cujo mecanismo de ação, segurança, posologia e efeitos colaterais já são conhecidos, oferece uma alternativa de pesquisa mais rápida, barata e segura.

Os AINEs são medicamentos clássicos utilizados para tratar inflamações, são amplamente utilizados e sua eficácia e segurança são bem conhecidas. Além disso, fazem parte da lista de medicamentos do SUS, estando facilmente disponíveis para as pessoas. Estudos estão sendo realizados utilizando essa classe de medicamentos para testar sua eficácia na redução da neurodegeneração.

Desta forma, é necessária uma revisão da literatura sobre o reposicionamento dos AINEs para reduzir a neurodegeneração na doença de Parkinson para enumerar potenciais medicamentos que podem ser usados para tratar a doença de Parkinson.

2.  MÉTODO

Este trabalho corresponde a uma revisão de literatura específica por meio de levantamento bibliográfico científico, com abordagem qualitativa, relativa e moderna sobre a atuação da fisioterapia no tratamento da doença de Parkinson.

Um trabalho desenvolvido com base em uma revisão de literatura resume o conhecimento atual e fornece pesquisas a todos os estudos importantes publicados sobre um tema, a fim de se chegar a conclusões sobre o conteúdo relevante a ser extraído. É caracterizado pela integração redundante de conhecimentos (MANCINI ); Sampaio, 2006).

Sob esse prisma, as pesquisas bibliográficas utilizaram o tema como estratégia de busca, nos referenciais teóricos de artigos disponíveis nas plataformas digitais de indexação, tais como Google Acadêmico e Scientific Electronic Library Online (SCIELO). As palavras indexadoras foram: Parkinson, Idoso, Fisioterapia e Tratamento de Parkinson.

Os critérios de inclusão para a revisão bibliográfica foram trabalhos acadêmicos em português e inglês publicados entre 2010 e 2022. Os critérios de exclusão foram trabalhos publicados antes da data especificada e que não abordassem o assunto do trabalho.

Este estudo foi desenvolvido em uma série de etapas iniciando com a seleção do material bibliográfico e navegação completa nas bases de dados. Após isso, organização dos materiais obtidos e análise e compreenção das pesquisas relacionadas de acordo com o objetivo proposto no trabalho.

A pesquisa preliminar realizada nos bancos de dados apresentou um total de 262 artigos. Destes foram descartados 218 artigos após a leitura do título e do resumo, por não se enquadrar em nos parâmetros que foram pré-estabelecidos. Feito a análise dos artigos 44 restantes, foi realizado a leitura na integra de cada um, chegando a um resultado de 10 artigos que se enquadramento das diretrizes para compor o desenvolvimento e objetivo do estudo.

3.  RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1 DOENÇA DE PARKINSON

A DP é definida pela degeneração progressiva das projeções da substância negra (ver Figura 1) em direção aos gânglios da base, que são capazes de produzir o neurotransmissor dopamina. Existem quatro sinais básicos da doença de Parkinson que são utilizados no diagnóstico clínico da doença. O tremor de repouso, mostrado na Figura 2, é o tremor mais comum e visível que pode ser reconhecido. Rigidez caracterizada pelo aumento da força muscular. Geralmente pode envolver dor no ombro e é diagnosticada como artrite e bursite. A bradicinesia que é um movimento lento.

Figura 1– Substância negra no Parkinson

Fonte: https://drpaulorodrigues.com.br (2022)

Figura 2 – Tremor mesmo em repouso

Fonte: https://drdiegodecastro.com (2022)

A Figura 3 mostra a marcha da doença de Parkinson causada por instabilidade postural ou falta de reflexos posturais. É um dos primeiros sintomas importantes nas fases tardias da doença e uma das causas mais comuns de quedas (JANKOVIC, 2007).

Figura 3 – Marcha Arrastada e dificultada

Fonte: https://www.mdsaude.com (2021)

A postura curvada é causada pela rigidez do pescoço e do tronco, levando a deformidades posturais nas quais o pescoço, os cotovelos, os joelhos e o tronco ficam flexionados, e essas condições são frequentemente associadas à rigidez. Porém, ocorre apenas nos estágios finais da doença, resultando eventualmente em bloqueio motor.

Embora seja uma característica da doença, ela não ocorre completamente, ocorre de forma mais persistente em homens e é menos comum em pacientes com tremor predominante (JANKOVIC, 2007).

Os fatores que podem estar envolvidos na patogênese da DP incluem neurotoxinas ambientais, envelhecimento cerebral, produção de espécies reativas de oxigênio, neuroinflamação, fosforilação oxidativa, apoptose, estresse oxidativo e radicais livres, anormalidades mitocondriais, excitotoxicidade, óxido nítrico e cálcio e neuropatia (PAIXÃO et al., 2013).

Outra razão amplamente discutida na comunidade científica é que, como resultado da diminuição da síntese de trifosfato de adenosina, os complexos da cadeia mitocondrial podem tornar-se disfuncionais e promover a degeneração neuronal. Mas cientistas de todo o mundo estão a considerar duas possibilidades principais: factores ambientais e genéticos (PAIXÃO et al., 2013).

3.2 CONHECENDO O SISTEMA NERVOSO CENTRAL

O sistema nervoso é anatomicamente dividido em sistema nervoso central e sistema nervoso periférico. O sistema nervoso central consiste no cérebro e na medula espinhal, que são protegidos pelo crânio e pelas vértebras, respectivamente, e são componentes do esqueleto axial. O sistema nervoso localizado fora do esqueleto axial corresponde ao sistema nervoso periférico (FATTINI, 2002).

Os nervos conectam o sistema nervoso central e os órgãos periféricos. Quando essa conexão ocorre com uma área do cérebro, o nervo é chamado de nervo craniano. Em relação à medula espinhal, eles são chamados de nervos espinhais. Os nervos cranianos formam 12 pares.

Os nervos espinhais são formados em 31 pares. Os nervos são constituídos por fibras sensoriais e motoras. As fibras sensoriais, ou fibras nervosas aferentes, transportam impulsos nervosos para o sistema nervoso central que se originam de receptores em órgãos e tecidos que respondem a vários estímulos.

As fibras nervosas motoras ou eferentes transportam impulsos do sistema nervoso central para órgãos e tecidos e os convertem em respostas eficazes (FATTINI, 2002).

O sistema nervoso também pode ser dividido em sistema nervoso segmentar e sistema nervoso suprasegmentar. O sistema nervoso segmentar é um sistema intimamente relacionado aos nervos. Desta forma, o sistema nervoso segmentar forma: (1) Sistema nervoso periférico. (2) Medula espinhal (onde se originam os nervos espinhais). (3) Tronco cerebral (onde se originam os nervos cranianos). Nesse caso, o sistema nervoso suprasegmentar é composto pelo cérebro e pelo cerebelo, órgãos que não estão diretamente relacionados aos nervos (com exceção dos nervos olfatório e óptico, que apresentam algumas peculiaridades e, portanto, são típicos (não é considerado um distúrbio psicológico). O sistema nervoso suprassegmental exerce funções de comando sobre o sistema nervoso segmentar (FATTINI, 2002). Abaixo é demonstrado sobre o Esqueleto Axial, Lobos e Cerebelo através das figuras de 4 a 6.

Figura 4 – O Esqueleto Axial

Fonte: www.pucpr.edu.br adaptado

Figura 5 – Os lobos cerebrais.

Fonte: http://www.unisinos.br. Adaptado

Figura 6 – O cerebelo

Fonte: http://www.cesdonbosco.com.

Os núcleos telencefálicos estão localizados na região subcortical do telencéfalo e são banhados por substância branca. O telencéfalo é a maior parte do cérebro, ocupando quase toda a bainha cerebral, e é responsável pelas funções mentais mais elevadas, como memória e pensamento lógico. É um importante centro de processamento de informações. A substância cinzenta telencefálica está localizada na parte superficial, por isso é chamada de córtex cerebral. Porém, por também estar presente no telencéfalo basal, é chamado de gânglios da base do telencéfalo. (TEIVE; MENEZES, 2003). Figura 7.

Figura 7 – Face Súperolateral do Telencéfalo

Fonte: https://www.auladeanatomia.com

3.3 CAUSAS DA DOENÇA DE PARKINSON

A principal suposição em relação à causa da doença de Parkinson é que indivíduos com predisposição genética para estarem próximos de substâncias tóxicas no ambiente possuem os pré-requisitos para o aumento da doença de Parkinson (WERNECK, 2010).

Embora as razões não sejam totalmente compreendidas, pensa-se que factores genéticos ou ambientais podem causar neurodegeneração selectiva de neurónios que fazem ligações subcorticais eficientes, levando à doença de Parkinson. A capacidade do córtex motor de gerar impulsos motores apropriados para atingir os objetivos programados é perdida, resultando em sintomas como lentidão de movimento e amplitude de movimento limitada (PIERUCCINI et al., 2006).

A identificação de famílias com doença de Parkinson hereditária e a presença de uma prevalência significativa desta condição em algumas famílias indica a presença de uma componente genética subjacente ao desenvolvimento da doença de Parkinson.

Estima-se que 20-25% dos indivíduos tenham um parente de primeiro grau com doença de Parkinson, e parentes de pessoas com a doença têm 2 a 3 vezes mais probabilidade de desenvolver a doença do que a população em geral (ALVES, 2012).

3.4 SINTOMAS CLÍNICOS

Normalmente os primeiros sintomas motores são tremor, marcha, acinesia, rigidez, bradicinesia, alterações posturais, equilíbrio e coordenação motora (GOULART; PEREIRA, 2005).

O tremor é caracterizado por um tremor do punho alternando entre supinação e pronação e um tremor dos dedos em flexão e extensão. A marcha dos indivíduos com DP, apresenta outras anormalidades além da festinação (CALIL et al., 2017).

 A acinesia é caracterizada pela falta de movimento no início da atividade motora voluntária e automática, o que leva à dificuldade de alterar os padrões de movimento (BARBOSA; SALLEM, 2005).

A rigidez articular é uma alteração de movimento que ocorre nas articulações, extremidades superiores, pulsos, cotovelos, ombros e extremidades inferiores, coxas e tornozelos na doença de Parkinson (BARBOSA; SALLEM, 2005).

A bradicinesia refere-se à ausência de movimentos lentos e automáticos, e a hipocinesia refere-se a uma diminuição na amplitude dos movimentos, especialmente movimentos repetitivos, que ocorrem imediatamente após uma concussão.

A instabilidade postural costuma ser o principal sintoma da DP, mas ocorre em estágios mais avançados da doença. Refere-se ao envolvimento dos reflexos posturais, o que provoca uma sensação de desequilíbrio (CABREIRA, MASSANO, 2019).

3.5 DIAGNÓSTICO CLÍNICO

O diagnóstico é feito principalmente clinicamente com base no conhecimento dos principais sinais motores da DP: tremor, rigidez, perda de reflexos posturais e bradicinesia. Porém, para fazer um diagnóstico, é importante compreender o diagnóstico diferencial e detalhes específicos.

A fisiopatologia também inclui sintomas não motores, como ansiedade, depressão, apatia, psicose, síndromes dolorosas, distúrbios do sono, etc. O diagnóstico pode levar anos e ter impacto significativo na qualidade de vida do paciente (SANTOS et al., 2021).

Como resultado, características patológicas aparecem e tornam-se sintomáticas, principalmente o tremor de repouso, e como a transmissão dos comandos elétricos para esses movimentos se torna incontrolável, essas alterações levam a disfunções motoras, posturais e cognitivas (GOUVEA et al., 2015).

O exame de imagem mais utilizado é a ressonância magnética (RM) porque, como outros exames, é mais simples, mais acessível e menos dispendioso. Atualmente existem vários estudos que fornecem métodos altamente sensíveis para detecção de lesões, boa resolução espacial e capacidades de avaliação multiplanar.

Outros exames de imagem utilizados para investigar a DP incluem a tomografia por emissão de pósitrons (PET) e a tomografia computadorizada por emissão de fóton único (SPECT). PET é um método para medir o metabolismo da dopamina no corpo estriado de um indivíduo. O SPECT utiliza um rastreador sensível ao transportador de dopamina (OLIVEIRA; PEREIRA, 2017).

3.6 TRATAMENTO DA DOENÇA

Até o momento, não existe nenhum tratamento para a doença de Parkinson que reverta de forma confiável a neurodegeneração. Conhecemos apenas tratamentos que proporcionam alívio sintomático por meio de terapia farmacológica, cirúrgica e fisioterapêutica (MASSANO, 2011).

No que diz respeito ao tratamento medicamentoso, atualmente não existem medicamentos que possam impedir a progressão da doença. O único método que existe visa controlar os sintomas e manter a autonomia, a independência funcional e o equilíbrio psicológico em pacientes com DP, o que é alcançado pela reposição de dopamina no corpo estriado (GONÇALVES; ALVAREZ; ARRUDA, 2007).

O uso de levodopa é o tratamento medicamentoso mais recomendado para controle satisfatório dos sintomas. No entanto, à medida que a doença progride, pode ser necessário aumentar a dose do medicamento ou diminuir o intervalo entre as doses.

O tratamento cirúrgico da doença de Parkinson tem sido utilizado para tratar os sintomas iniciais muito antes da introdução dos agonistas da dopamina, com vários graus de sucesso. O tratamento cirúrgico visa alcançar o equilíbrio funcional dos gânglios da base.

A talamotomia e a palidotomia são procedimentos cirúrgicos para lesões em áreas do cérebro que visam suprimir alguns sintomas da doença. A talamotomia é recomendada para aqueles com tremor predominantemente unilateral ou predominantemente assimétrico que não são apoiados pelos medicamentos disponíveis.

3.7 A FISIOTERAPIA X DOENÇA DE PARKINSON

A implementação da fisioterapia está associada ao treinamento físico, treinamento de marcha, treinamento em atividades de vida diária, relaxamento muscular, exercícios respiratórios, abordando as limitações físicas existentes, melhorando a mobilidade, resistência, postura e equilíbrio (REICHERT et al., 2016).

Como a doença de Parkinson é um processo evolutivo, as intervenções com exercícios não precisam ser de curto prazo, mas devem fazer parte do estilo de vida diário do indivíduo. Muitos médicos e pesquisadores acreditam que a fisioterapia deve começar precocemente, assim que o diagnóstico for confirmado, para evitar perda muscular, fraqueza e diminuição do desempenho físico (VARA; MEDEIROS; STRIEBEL, 2012).

As contribuições da fisioterapia incluem terapia escolar, terapia ocupacional e terapias de estimulação visual, auditiva e somatossensorial. Esta estimulação facilita o movimento, o início e a continuação da marcha, aumenta o comprimento da passada e reduz a frequência e a intensidade do congelamento. Você também pode realizar treinamento em esteira de alta intensidade, treinamento de equilíbrio, treinamento de força de alta intensidade e terapia muscular ativa. Todos os exercícios visam melhorar funções motoras como levantar, andar, sentar, atividade locomotora, bradicinesia e redução de quedas (SANTOS et al., 2010).

A musicoterapia sempre foi estudada e utilizada como forma de prevenção, paliação e tratamento. É um tratamento não verbal que aumenta a autoestima dos pacientes com doença de Parkinson, permite-lhes socializar em grupo, apoia o seu tratamento e, assim, melhora a sua qualidade de vida. (PEREIRA et al., 2019). A importância da música em diversos problemas neurológicos é hoje enfatizada por diversos autores.

Por exemplo, a estimulação auditiva rítmica pode ajudar a melhorar o ritmo da marcha, comprimento da passada, velocidade, controle motor, linguagem, cognição, qualidade de vida e sua eficácia usando ritmos externos como música, canções e metrônomo. A compreensão está progredindo. A música e seus elementos são então utilizados por profissionais qualificados e pacientes ou grupos para atingir os objetivos do tratamento físico, emocional, espiritual, social e cognitivo (YAMASHITA et al., 2012).

A fisioterapia aquática é uma terapia cada vez mais utilizada no tratamento conservador de pacientes com doença de Parkinson, visando melhorar a funcionalidade e a marcha. Debaixo d’água ocorrem efeitos fisiológicos e térmicos, como relaxamento muscular e redução de espasmos musculares, que proporcionam uma sensação agradável ao realizar movimentos corporais (COSTA, BÔAS; FONSECA, 2018).

O método Pilates, desenvolvido por Joseph Pilates, pode impactar positivamente a qualidade de vida e função de pacientes com DP e pode ser usado para reabilitar deficiências de marcha, equilíbrio, força e postura. Consiste na aplicação de princípios básicos que integram foco, controle, centralização, movimento fluido, precisão e respiração, proporcionando alongamento, relaxamento e equilíbrio, promovendo fortalecimento e tônus ​​muscular e fortalecimento dos músculos. É utilizado para realizar exercícios direcionados na redução de peso (ARAÚJO et al., 2020).

Quadro 1: Resultados Obtidos com Amostras

AUTORES E ANOTipo de estudoAmostraPRINCIPAIS RESULTADOS CONSIDERAÇÕES
Alvez, Luiz Antonio, Coelho, Ana Claudia, Brunetto, Antonio Fernando, 2005Revisão da literaturaartigo consistiu em uma revisão da literatura sobre o tratamento da doença de Parkinson com fisioterapia. As palavras-chave utilizadas foram “Parkinson”, “tratamento” e “fisioterapia”. A pesquisa foi conduzida utilizando fontes de dados como artigos científicos encontrados nas bases de dados do Bireme e livros do acervo das Faculdades São José. As fontes selecionadas para revisão abrangiam o período de 1993 a 2011.    No presente artigo, constatou-se que a fisioterapia é essencial para a melhora das funções motoras e cognitivas do paciente, proporcionando assim uma melhora significativa nas atividades de vida diária. Sabemos que o trata- mento medicamentoso não impede a progressão da doença, visa apenas controlar, ou até mesmo retardar os sintomas, por isso, se faz necessário o início imediato do tratamento fisioterapêutico. Através do estudo foi possível concluir que apesar de ser uma patologia progressiva, a fisioterapia retarda a evolução da mesma, sendo possível conseguir realizar bem os afazeres do dia a dia, caso haja busca de tratamento e disposição a seguir a conduta proposta.O artigo reforça a importância da intervenção fisioterapêutica no tratamento da Doença de Parkinson, destacando que, apesar de não curar a doença, a fisioterapia exerce um papel fundamental na melhoria da qualidade de vida dos pacientes, retardando a progressão dos sintomas e auxiliando na manutenção das atividades diárias.
Araújo L. K. B. de; Silva L. da F. de O. Mineshital L. N. H; Lopes M. B; Crisostomo B. E. de a; Rocha L. S. de O; Batista E. R. F; Brito A. J. C; Sá M. dos A. F. de; Silva D. D. de O. 2020.Estudo Piloto RandomizadoSubmetidos a um protocolo baseado no método Pilates e Grupo Controle (GC) submetidos a um protocolo de cinesioterapua, ambos trabalhavam nos mesmos grupos musculares e realizaram duas sessões semanais de 45 minutos, totalizando 10 sessões, amostras iniciais foi composta por 20 indivíduos com a DP, de ambos os sexos, com idade  média de 64,5 + 7,2 anos, subdivididos em Grupos Pilates.Apenas 12 psrticipantes findaram o protocolo, GP = 7 EGC = 5. Foram analisadas diferenças entre grupos nos aspectos clínicos gerais da DP (UPDRST) do GP (p=0.04 gente6), sem intervir de forma significativa sobre a funcionalidade (UPDRSII e UPDRSIII) e a qualidade de vida. 
Andressa Correa         Vara, Renata Medeiros, Vera Lúcia Widniczck Jul, 2011Revisão CientíficaComo segue no estudo foram realizados no periodo de março a julho de 2009 uma revisão sistemática das publicações indexadas nas bases de dados medline, Scielo,Scopus,Capes e Cochrane.No presente estudo, foi encontrado 39 estudos após grande busca desse total, 39, 11 foram excluídos. Em geral, a pesquisa atual sugere que os exercícios físicos são mais eficazes e que deve ser em curto prazo, se tornando parte do estilo de vida diária.A Fisioterapia tem um papel muito importante para que oriente na prática de atividade física, para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com DP. Já que estudos mostra algumas limitações é  importante fazer mais pesquisas com amostra maiores sejam realizadas.
B. C. Calil, L. B. Peres, A. A. Pereira, A. O. Andrade Jan, 2018Resumo ExpandidosParticiparam do experimento 27 sujeitos de pesquisa, 15 destes com tremor Parkinsoniano diagnosticado e até grau 3 na escala de Hoen e Yahr e 12 indivíduo saudável  para o grupo controle. Os dados foram coletados na faculdade de Engenharia Elétrica no Laboratório de Engenharia Biomédica (Biolan) da Universidade Federal  de Uberlândia (UFU/MG) na Associação de Parkinson do Triângulo Mineiro. Após a aprovação do comitê de ética em pesquisa da UFUAtravés de uma tabela que apresenta resultados de analise aplicadas aos sinais do giroscopio de três pessoas com DP, indicando uma relação entre os resultados e a progressão da doença. Esses dados podem ser importantes para entender a progressão e a gravidade da DPA um aumento significativo nos componentes randômico, como evidenciado pelo cálculo do SSE para cada pessoa, além disso, os dados RMSE também indicam valores que se desviam do modelo predatório, especialmente para pessoas com tremores em escalas diferentes. Esses resultados sugerem a presença de desestabilidade quando os pacientes estão parados e sem peso, o que pode ser uma característica comum em casos de Parkinson mais avançados.
Cabreira V, Massano J. 2019.Artigo de Revisão.A revisão bibliográfica resultou da pesquisa de artigos publicados na Pubmed/MedlineExistem evidências de que traumatismo craniano, a exposição a pesticidas agrícolas e há outras toxinas como o magnésio, aumentam o risco futuro de doença de Parkison e pelo menos 20% dos pacientes têm histórico familiar. 
Deividy Tabaczinski Dos Santo, Michele Minozzo Dos Anjos, Lilian Marin Lunelli, Aline Martinelli Piccinini, Dez, 2021Revisão IntegrativaAs buscas foram realizadas nas bases de dados Pubmed, Lilacs, Scopus, Science Direct e Web of Science no mês de junho de 2020.No presente estudo, Havia 3.790 artigos inicialmente, 701 foram exclusos. No final restaram 10 artigos utilizado método. Aí chi e três os exercícios aeróbicos para melhoras a capacidade física em geral, dois a hidroterapia com exercícios de força para melhora de equilíbrio e marcha.O estudo fala sobre a estratégia aquáticas no tratamento de DP. Para compressão do não medicamento e oferecer o suporte de tratamento prático. Importante para melhorar a qualidade de vida desses pacientes e juntamente com medicamentos para promover funcionalidade.
Josiane Reichert, Andreza Cristina Larentis Bielski, Jordana Nielsson, Magliani Reis Fiorin Martel, Set, 2016Revisão de literaturaAs Fonte de dados consideradas foram as seguintes bases eletrônicas Lilacs, Scielo, Pubmed e MedLine.Essa degeneração leva à redução na produção de dopamina, causando disfunção na via nigroestriatal e, eventualmente, perda de dopamina estriatal. A doença acomete pessoas de ambos os sexos, com maior prevalência no sexo masculino. Maior intensidade pessoas idosas, com início do quadro clínico geralmente surgindo a partir da quinta década de vida, com aumento exponencial entre 65 e 90 anosAbordagem terapêutica combinada de fisioterapia e medicamentos desempenha um papel crucial, visando não apenas aumentar, mas também manter a independência do paciente por mais tempo. Isso, por sua vez, contribui para melhorar a qualidade de vida do indivíduo afetado pela doença
Silva Costa P, Cartaxo Villas Bôas EC, Pedreira da Fonseca E., 2019.Revisão SistemáticaForam incluídos ensaios clínicos randomizados que verificaram efeitos de um protocolo de treino de marcha na água para pacientes com Doença de Parkinson.Foi evidenciado que o treino de marcha na água tem efeitos positivos na velocidade da marcha e na mobilidade destes indivíduos. 
Meneses Ms, Teive Hag, Rio De Janeiro; Guanabara – Koogan, 1996Estudo randomizadoOito idosos portadores de DP, integrantes do Grupo le Ajuda Mútua da Extensão da UFSC, se dispuseram a participar do estudo no primeiro semestre de 2005, após receber os devidos cuidados éticos de respeito humano, segundo a Resolução n.° 196/96 do CNS do Ministério la Saúde sobre pesquisa com seres humanos. O projeto deve a aprovação prévia do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos na UFSC, parecer consubstanciado sob o protocolo n. 153/2004.Os oito participantes do estudo representam idosos com idade entre 58 e 89 anos, sendo uma mulher e sete homens. Quanto à religião seis referiram ser católicos e dois disseram não professar qualquer religião. Sua procedência e naturalidade variaram, sendo cinco do Estado de Santa Catarina (dois de Florianópolis, um de São José, um de Canoinhas e um de Caçador), dois do Estado do Rio Grande do Sul (Sarandi e Santiago) e um do Estado de Minas Gerais (Dores do Indaiá·). Como profissionais, três eram engenheiros (civil, eletricista e rodoviário); um sociólogo, um gerente de marketing; um garçom; um caixa e uma dona-de-casa, todos aposentados. Entre eles, dois engenheiros e um sociólogo exerciam seu ofício como professores universitários. Quanto ao domicílio e convivência familial, todos informaram residir atualmente em Florianópolis e viver em família, com seus cônjuges e a maioria também com filhos adultos.Guardadas as limitais interpretativas próprias desta equipe de pesquisa, o empenho aprofundado possível de análise levou-nos a destacar quatro grandes temas sequenciados segundo a trajetória vivida pelos pacientes portadores de Doença de Parkinson, retratando o significado por eles atribuído: ouvir o diagnóstico de Parkinson É sempre um impacto Sempre É difícil, É uma surpresa; conviver com Parkinson?… tem que se esforçar; a doença deve ser assumida em família; conviver em grupo de pares ajuda, anima, socializar. O significado da vivência de ter e viver com a Doença de Parkinson revelado pelos portadores, no relato de suas histórias, fornece pistas relevantes para rever e expandir os programas de sa ̇de que sejam consentâneos com as reais necessidades de Atená “o do binômio: portador de Parkinson e família cuidadora (9, 12-14)
Sherwood, Neely, Jones, Londres,1817Artigo de revisãoFoi escrito por João Massano e publicado na Acta Médica Portuguesa em 2011. No entanto, não há menção específica à amostra utilizada neste trecho específico do resumo. Geralmente, revisões clínicas como esta não apresentam uma amostra específica, pois não são estudos primários com métodos de coleta de dados e análise de amostras.O principal resultado desse artigo seria a síntese de conhecimentos atuais sobre a DP, abordando sua etiologia, quadro clínico, diagnóstico e tratamento. Essa revisão provavelmente forneceria aos profissionais de saúde ideiasrelevantes e atualizadas para a prática clínica, contribuindo para uma abordagem mais eficiente e abrangente dessa condição neurológica debilitante.Destaca aimportância de abordagens integradas e atualizadas no diagnóstico e tratamento da doença de Parkinson (DP). Seria destacada a necessidade de reconhecer os sintomas típicos da DP, considerar os diagnósticos diferenciais e utilizar métodos baseados em evidências para oferecer tratamentos eficazes. Além disso, poderia ser realçada a importância do controle dos sintomas motores e não motores, visando melhorar a qualidade de vida dos pacientes. 
Sílvia Cristina Castro. Ano, 2012Artigo de RevisãoFoi elaborado uma pesquisa no modelo pirâmide 5S (5 níveis) de Haynes.A doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa causada pelo défict de Dopamina decorrente da neurodegeneração dos neurônios da doparminegicos susbtância negra. 
Alves, luiz  Antônio coelho, Ana Claudia, Brunetto, Antonio,Fernando, Ano, 2005Revisão de Literaturaartigo consistiu em uma revisão da literatura sobre o tratamento da doença de Parkinson com fisioterapia. As palavras-chave utilizadas foram “Parkinson”, “tratamento” e “fisioterapia”. A pesquisa foi conduzida utilizando fontes de dados como artigos científicos encontrados nas bases de dados do Bireme e livros do acervo das Faculdades São José. As fontes selecionadas para revisão abrangiam o período de 1993 a 2011.No presente artigo, constatou-se que a fisioterapia é essencial para a melhora das funções motoras e cognitivas do paciente, proporcionando assim uma melhora significativa nas atividades de vida diária. Sabemos que o trata- mento medicamentoso não impede a progressão da doença, visa apenas controlar, ou até mesmo retardar os sintomas, por isso, se faz necessário o início imediato do tratamento fisioterapêutico. Através do estudo foi possível concluir que apesar de ser uma patologia progressiva, a fisioterapia retarda a evolução damesma, sendo possível conseguir realizar bem os afazeres do dia a dia, caso haja busca de tratamento e disposição a seguir a conduta proposta.  O artigo reforça a importância da intervenção fisioterapêutica no tratamento da Doença de Parkinson, destacando que, apesar de não curar a doença, a fisioterapia exerce um papel fundamental na melhoria da qualidade de vida dos pacientes, retardando a progressão dos sintomas e auxiliando na manutenção das atividades diárias.
       

Fonte: Autoria Própria (2024).

4.   CONSIDERAÇÕES FINAIS

Acredita-se que a doença de Parkinson seja uma doença degenerativa do sistema nervoso que envolve a degeneração de células chamadas neurônios localizadas na parte compacta da substância negra. A doença afeta partes do sistema nervoso central nos núcleos pigmentados do tronco cerebral, resultando num enfraquecimento seletivo do neurotransmissor dopamina.

A fisioterapia aborda os efeitos funcionais e os atrasos da doença de Parkinson em geral e dos distúrbios do movimento, e inclui exercícios de alongamento e fortalecimento para melhorar a qualidade de vida diária.

REFERÊNCIAS

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A FISIOTERAPIA NA DOENÇA DE PARKINSON – REVISÃO DE LITERATURA1
Josiane Reichert2, Andreza Cristina Larentis Bielski3, Jordana Nielsson4, Magliani Reis Fiorin Martel5. https://www.publicacoeseventos.unijui.edu.br/index.php/salaoconhecimento/article/download/6474/5249-estudo

O Tratamento Fisioterapêutico na Doença de Parkinson https://periodicos.unifesp.br/index.php/neurociencias/article/view/8281

Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/84946

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Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/84946

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João MASSANO1,2
Acta Med Port 2019 Oct;32(10):661–670 ▪ https://doi.org/10.20344/amp.11978

O termo revisão da literatura foi definido por Cooper & Hedges (1994).
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